SERÁ QUE TODOS OS PECADOS SÃO REALMENTE IGUAIS??
Será que realmente não existe diferença entre aquele que comete um assassinato e aquele que profere uma mentira?? Será que realmente não existe uma diferença entre uma prostituta e aquela pessoa que não perdoa uma ofensa do seu próximo??
Analisemos
uma das “palavras” faladas por Jesus para acharmos uma
resposta para estas perguntas acima. As “palavras”
faladas por Jesus deviam ser aceitas como uma diretriz, como uma
norma de procedimento, como um mandamento a ser obedecido, por todo
aquele que afirma ser um discípulo dele.
Que
credibilidade tem a palavra falada por Jesus?? Jesus afirmou: (João
14:6) 6 Jesus
disse-lhe: “Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida.
Ninguém
vem ao Pai senão por mim.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(João
14:6) 6
Respondeu-lhe
Jesus: Eu
sou o caminho, e a verdade, e a vida;
ninguém vem ao Pai, senão por mim.
O
que afirmou o Pai Celestial para alguns homens que estavam seguindo
Jesus?? (Mateus
17:5) 5
Enquanto
ele ainda falava, eis que uma nuvem luminosa os encobriu, e eis uma
voz vinda da nuvem, dizendo: “Este
é meu Filho,
o amado, a quem tenho aprovado; escutai-o.”
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Mateus
17:5) 5
Estando
ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu
uma voz que dizia: Este
é o meu Filho
amado,
em quem me comprazo; a
ele ouvi.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Mateus
17:5) 5
Falava
ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e da nuvem saiu uma
voz, dizendo: Este
é o meu Filho
dileto,
em quem me agrado; ouvi-o.
Será
que alguém ainda deseja contestar a palavra falada por Jesus??
Eu não contesto, e quanto a você?? Se ainda contesta,
pelo menos procure entender as palavras faladas por ele.
PIORES
PECADORES
(Lucas
13:1-5) 13
Naquela
mesma época, estavam ali presentes certos que lhe relataram o
caso dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios
deles. 2
Ele
lhes disse, assim, em resposta: “Imaginais que esses galileus
se mostraram piores
pecadores do
que TODOS
OS
OUTROS galileus,
porque sofreram tais coisas? 3
Deveras,
eu vos digo que NÃO;
mas, a
menos que vos arrependais,
sereis todos igualmente destruídos. 4
Ou
aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé,
matando-os, imaginais que eles se mostraram maiores
devedores do
que TODOS
OS
OUTROS homens
que habitam em Jerusalém? 5
Deveras,
eu vos digo que NÃO;
mas, a
menos que vos arrependais,
sereis todos destruídos da mesma maneira.”
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Lucas
13:1-5) 1 Ora,
naquele mesmo tempo estavam presentes alguns que lhe falavam dos
galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios
deles. 2
Respondeu-lhes
Jesus: Pensais vós que esses foram maiores
pecadores do que TODOS
os
galileus,
por terem padecido tais coisas? 3
Não,
eu vos digo;
antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo
perecereis. 4
Ou
pensais que aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé
e os matou, foram
mais culpados do que TODOS
os
outros habitantes
de Jerusalém? 5
Não,
eu vos digo;
antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo
perecereis.
A
quem falava Jesus tais palavras?? Falava com homens que se achavam
melhores, que se achavam menos devedores, que se achavam menos
pecadores do que aqueles que eles viam como iníquos, isto é,
pessoas que haviam praticado determinados tipos de iniquidade. Os
ouvintes de Jesus realmente não haviam praticado aqueles
mesmos pecados daqueles homens que haviam sido executados, logo, não
se consideravam iguais.
A
iniquidade cometida por aqueles homens foi considerada hedionda em
face da punição que Pilatos mandara dar a eles. Decerto
tratava-se de uma iniquidade que havia causado uma forte impressão
negativa, gerando aqueles comentários de indignação
ouvidos por Jesus. Revelando sua total indignação
contra aqueles pecadores, Pilatos mandou praticar contra eles uma
grande violência, a seu ver compensatória, como
retaliação em face da iniquidade praticada. Contra a
iniquidade praticada somente uma iniquidade ainda maior, que
certamente serviria de exemplo. Em contra partida, Jesus afirmou que
todos os galileus eram igualmente iníquos. Todos os habitantes
de Jerusalém eram igualmente iníquos. No entanto, eles
não admitiam serem igualados com aqueles homens iníquos.
Um
homem que pratica um estupro de crianças pode ser igualado a
um homem que profere uma mentira?? Para estes homens apenas um deles
devia ser morto em face do pecado praticado; para estes homens,
aquele que profere uma mentira não merece ser punido com a
morte. Desta forma, revela-se um diferença entre os pecados
praticados. A mentira passa a ser vista e tratada como um pecado
leve, enquanto que o estupro passa a ser considerado e tratado como
um crime hediondo.
Hoje,
os discípulos de Jesus não admitem ser tão
iníquos quanto um pedófilo, não admitem serem
igualados a um traficante de drogas, não admitem ser igualados
a uma prostituta, não admitem ser igualados a um ladrão
de bancos, não admitem ser igualados a um terrorista, não
admitem ser igualados a um sequestrador, não admitem ser
igualados a um poluidor da terra, um destruidor da terra. Assim, os
discípulos de Jesus vêm tais pessoas, como iníquos
que merecem ser destruídos, exterminados, para que finalmente
o mundo se torne limpo para eles. Para os discípulos de Jesus
existem pecados leves e pecados hediondos. Nas suas mentes, os
praticantes de pecados leves não são iníquos,
não são ímpios. Os discípulos de Jesus
desejam ansiosamente o dia em que os iníquos serão
exterminados. Obviamente, nas suas mentes, os iníquos são
somente aqueles que cometem pecados hediondos.
Se
você estivesse ouvindo estas palavras faladas por Jesus, se
sentiria ofendido OU admitiria ser igualado àqueles galileus
sobre os quais Pilatos derramou seu implacável julgamento???
Alguém perguntaria: Jesus, você está afirmando
que eu mereço receber o mesmo tratamento dado àqueles
ímpios??
Para
sentir-se melhor que outro humano qualquer, você tem de vê-lo
como inferior a você. Para que você tenha este sentimento
em relação a outro humano você precisa de uma
base, um ponto de apoio. O humano procura e encontra MÉRITOS
para si, e de forma oposta, procura e encontra DEMÉRITOS para
os outros. Eu não mereço receber aquele tratamento,
afirmaria qualquer outro galileu.
“Valores
diferentes para cada pecado”, esta é a base para muitos.
Esta é a base necessária para que um pecador possa
sentir-se melhor do que outro pecador. Ele valoriza o pecado de
outros e desvaloriza o seu próprio pecado. Inexistindo esta
base, todos os pecadores passariam a ser iguais, podendo receber o
mesmo tratamento.
“Tenho
um bom coração”, esta é outra base para
muitos. Ele pode praticar o mesmíssimo pecado daquele outro,
no entanto, ele teve uma boa
motivação enquanto o
outro teve uma má motivação. Assim, uma pessoa
boa, pode cometer os
mesmos pecados que uma pessoa
má, e, no
entanto, continuar sendo melhor do que ela. Nosso irmão Davi é
um exemplo disto. Ele matou duzentos filisteus somente para lhes
tirar o prepúcio e entregar a Saul como paga por sua união
com a filha de Saul, no entanto, ele não via iniquidade em seu
ato.
“Eu
me arrependi”, esta é outra base para muitos. Eu cometi
o pecado, no entanto, eu me arrependi enquanto aquele outro lá
não se arrependeu.
No
entanto, se o sentimento
SEMPRE
precede
às palavras e precede às ações, como é
que uma pessoa que tem um bom coração consegue ter as
mesmas reações de uma pessoa que tem um mau coração??
Jesus falou: (Marcos
7:20-23) 20
Outrossim,
ele disse: “O que sai do homem é o que avilta o homem;
21
POIS,
DE DENTRO, DOS CORAÇÕES DOS HOMENS, SAEM
raciocínios
prejudiciais: fornicações, ladroagens, assassínios,
22
adultérios,
cobiças, atos de iniqüidade, fraude, conduta desenfreada
e um olho invejoso, blasfêmia, soberba, irracionalidade. 23
TODAS
ESTAS COISAS INÍQUAS SAEM
DE
DENTRO e
aviltam o homem.”
Com
estas afirmações, Jesus traz a atenção do
humano que ANTES da palavra e antes da ação, já
houve o pecado. O pecado já aconteceu no coração.
O sentimento que antecede às palavras e às ações,
já é um pecado. A palavra
revela, ou seja, expõe
a iniquidade do coração. A ação
revela, ou seja, expõe
a iniquidade do coração. O coração está
iníquo e em consequência disso aparecem as palavras e as
ações iníquas.
Todos
os pecadores são apenas pecadores, independente do pecado,
independente das circunstâncias. Neste caso, o que devo fazer??
“A MENOS QUE VOS ARREPENDAIS”, falou Jesus. Primeiro você
admite que está errado, depois você se retrata. Primeiro
você admite que é igualmente culpado de pecado e somente
depois você se arrepende. Se você não admitir ser
culpado de pecado, jamais irá se arrepender. Não se
preocupe com o pecado de outros, admita o teu.
Jesus
trouxe a atenção um outro caso real. Depois faz o mesmo
questionamento: “Pensais vós que estes se mostraram mais
iníquos que todos os demais galileus”?? Depois Jesus
forneceu a resposta: “Eu vos digo que não”.
Pensais vós que estes se mostraram mais iníquos do que
todos os outros habitantes de Jerusalém?? Eu vos digo que não.
Obviamente,
tratava-se da diferença entre o pensamento humano e o
pensamento de Jeová. Tratava-se da diferença entre o
pensamento do Pai e o pensamento dos filhos. Jesus só
transmitia o pensamento de Deus.
Ora,
estes praticaram os pecados hediondos enquanto os outros não
cometeram estes pecados hediondos, logo, como os outros se mostraram
tão iníquos quanto aqueles que haviam sido executados??
Os que cometeram os crimes hediondos não são maiores
pecadores do que todos os demais que não praticaram o mesmo
crime?? A afirmação de Jesus foi: “Eu vos digo
que não”.
Após
ouvir aquela afirmação de Jesus, o que diria um chefe
de uma sinagoga da Galileia?? Não ficaria ele indignado com
Jesus por tal afirmação em relação a ele
e seus familiares??
Alguém
poderia afirmar para Jesus: “Jesus, você quer me igualar
àquele monstro que foi executado por Pilatos”??
Diria
mais: “Jesus, eu sou um cidadão de bem, um cumpridor das
leis. Jesus, você está me igualando a um bandido??
Jesus, você está me chamando de bandido”??
A
resposta dada por Jesus foi bem clara: Eles não se mostraram
maiores pecadores do que todos os outros galileus, pois se
vocês não se arrependerem, sereis igualmente destruídos.
O
que precisavam fazer aqueles homens?? O primeiro passo seria aceitar
como verdade esta afirmação de Jesus. Depois,
convencer-se de que era um igual. Depois, admitir que era um igual,
sentir a dor moral que isto causa, envergonhar-se por ser um culpado
de pecado e depois arrepender-se diante do Pai.
Jesus
os via como igualmente culpados de iniquidade.
Aqueles
humanos precisavam acreditar nestas afirmações de Jesus
em relação a si mesmos, não precisavam??
Neste
caso, aquelas afirmações de Jesus não passavam
de uma informação sobre a real condição
de cada um deles perante o Pai Celestial. Eles não se viam
como iníquos; eles não viam do que arrepender-se. O que
isto significava?? Significava que eles se viam como praticantes da
justiça, viam-se trilhando um caminho aprovado por Deus, logo,
viam-se como aprovados, viam-se como reprovadores dos iníquos
e até mesmo como executores de iníquos.
O
que os levava a ter este conceito tão positivo em relação
a si mesmos?? Uma das bases era o de terem como “verdade”,
a existência de valores diferentes para os pecados. Revelavam
ter aprendido, acreditado, gostado e serem convictos praticantes e
defensores desta teoria e a tinham como a pura “verdade”.
Por
centenas de anos os humanos praticavam este conceito. Jesus lhe
transmite um outro conceito. Bem, com quem está a “verdade”??
Jesus
afirmou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Isto
significa que toda palavra saída da sua boca é a mais
pura “verdade”. Bem, isto quer dizer que aqueles humanos
estavam equivocados quanto as suas “verdades”. O
pensamento do homem é bem inferior ao pensamento de Deus.
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