terça-feira, 21 de abril de 2020

TODOS OS PECADORES SÃO IGUAIS??

SERÁ QUE TODOS OS PECADOS SÃO REALMENTE IGUAIS?? 


Será que realmente não existe diferença entre aquele que comete um assassinato e aquele que profere uma mentira?? Será que realmente não existe uma diferença entre uma prostituta e aquela pessoa que não perdoa uma ofensa do seu próximo??

Analisemos uma das “palavras” faladas por Jesus para acharmos uma resposta para estas perguntas acima. As “palavras” faladas por Jesus deviam ser aceitas como uma diretriz, como uma norma de procedimento, como um mandamento a ser obedecido, por todo aquele que afirma ser um discípulo dele.
Que credibilidade tem a palavra falada por Jesus?? Jesus afirmou: (João 14:6) 6 Jesus disse-lhe: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Assim verte a Tradução Almeida: (João 14:6) 6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
O que afirmou o Pai Celestial para alguns homens que estavam seguindo Jesus?? (Mateus 17:5) 5 Enquanto ele ainda falava, eis que uma nuvem luminosa os encobriu, e eis uma voz vinda da nuvem, dizendo: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado; escutai-o.
Assim verte a Tradução Almeida: (Mateus 17:5) 5 Estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu; e dela saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; a ele ouvi.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Mateus 17:5) 5 Falava ele ainda, quando uma nuvem luminosa os envolveu; e da nuvem saiu uma voz, dizendo: Este é o meu Filho dileto, em quem me agrado; ouvi-o.
Será que alguém ainda deseja contestar a palavra falada por Jesus?? Eu não contesto, e quanto a você?? Se ainda contesta, pelo menos procure entender as palavras faladas por ele.
PIORES PECADORES


(Lucas 13:1-5) 13 Naquela mesma época, estavam ali presentes certos que lhe relataram o caso dos galileus, cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios deles. 2 Ele lhes disse, assim, em resposta: “Imaginais que esses galileus se mostraram piores pecadores do que TODOS OS OUTROS galileus, porque sofreram tais coisas? 3 Deveras, eu vos digo que NÃO; mas, a menos que vos arrependais, sereis todos igualmente destruídos. 4 Ou aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé, matando-os, imaginais que eles se mostraram maiores devedores do que TODOS OS OUTROS homens que habitam em Jerusalém? 5 Deveras, eu vos digo que NÃO; mas, a menos que vos arrependais, sereis todos destruídos da mesma maneira.”
Assim verte a Tradução Almeida: (Lucas 13:1-5) 1 Ora, naquele mesmo tempo estavam presentes alguns que lhe falavam dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios deles. 2 Respondeu-lhes Jesus: Pensais vós que esses foram maiores pecadores do que TODOS os galileus, por terem padecido tais coisas? 3 Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis. 4 Ou pensais que aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de Siloé e os matou, foram mais culpados do que TODOS os outros habitantes de Jerusalém? 5 Não, eu vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
A quem falava Jesus tais palavras?? Falava com homens que se achavam melhores, que se achavam menos devedores, que se achavam menos pecadores do que aqueles que eles viam como iníquos, isto é, pessoas que haviam praticado determinados tipos de iniquidade. Os ouvintes de Jesus realmente não haviam praticado aqueles mesmos pecados daqueles homens que haviam sido executados, logo, não se consideravam iguais.
A iniquidade cometida por aqueles homens foi considerada hedionda em face da punição que Pilatos mandara dar a eles. Decerto tratava-se de uma iniquidade que havia causado uma forte impressão negativa, gerando aqueles comentários de indignação ouvidos por Jesus. Revelando sua total indignação contra aqueles pecadores, Pilatos mandou praticar contra eles uma grande violência, a seu ver compensatória, como retaliação em face da iniquidade praticada. Contra a iniquidade praticada somente uma iniquidade ainda maior, que certamente serviria de exemplo. Em contra partida, Jesus afirmou que todos os galileus eram igualmente iníquos. Todos os habitantes de Jerusalém eram igualmente iníquos. No entanto, eles não admitiam serem igualados com aqueles homens iníquos.
Um homem que pratica um estupro de crianças pode ser igualado a um homem que profere uma mentira?? Para estes homens apenas um deles devia ser morto em face do pecado praticado; para estes homens, aquele que profere uma mentira não merece ser punido com a morte. Desta forma, revela-se um diferença entre os pecados praticados. A mentira passa a ser vista e tratada como um pecado leve, enquanto que o estupro passa a ser considerado e tratado como um crime hediondo.
Hoje, os discípulos de Jesus não admitem ser tão iníquos quanto um pedófilo, não admitem serem igualados a um traficante de drogas, não admitem ser igualados a uma prostituta, não admitem ser igualados a um ladrão de bancos, não admitem ser igualados a um terrorista, não admitem ser igualados a um sequestrador, não admitem ser igualados a um poluidor da terra, um destruidor da terra. Assim, os discípulos de Jesus vêm tais pessoas, como iníquos que merecem ser destruídos, exterminados, para que finalmente o mundo se torne limpo para eles. Para os discípulos de Jesus existem pecados leves e pecados hediondos. Nas suas mentes, os praticantes de pecados leves não são iníquos, não são ímpios. Os discípulos de Jesus desejam ansiosamente o dia em que os iníquos serão exterminados. Obviamente, nas suas mentes, os iníquos são somente aqueles que cometem pecados hediondos.
Se você estivesse ouvindo estas palavras faladas por Jesus, se sentiria ofendido OU admitiria ser igualado àqueles galileus sobre os quais Pilatos derramou seu implacável julgamento??? Alguém perguntaria: Jesus, você está afirmando que eu mereço receber o mesmo tratamento dado àqueles ímpios??
Para sentir-se melhor que outro humano qualquer, você tem de vê-lo como inferior a você. Para que você tenha este sentimento em relação a outro humano você precisa de uma base, um ponto de apoio. O humano procura e encontra MÉRITOS para si, e de forma oposta, procura e encontra DEMÉRITOS para os outros. Eu não mereço receber aquele tratamento, afirmaria qualquer outro galileu.
Valores diferentes para cada pecado”, esta é a base para muitos. Esta é a base necessária para que um pecador possa sentir-se melhor do que outro pecador. Ele valoriza o pecado de outros e desvaloriza o seu próprio pecado. Inexistindo esta base, todos os pecadores passariam a ser iguais, podendo receber o mesmo tratamento.
Tenho um bom coração”, esta é outra base para muitos. Ele pode praticar o mesmíssimo pecado daquele outro, no entanto, ele teve uma boa motivação enquanto o outro teve uma má motivação. Assim, uma pessoa boa, pode cometer os mesmos pecados que uma pessoa má, e, no entanto, continuar sendo melhor do que ela. Nosso irmão Davi é um exemplo disto. Ele matou duzentos filisteus somente para lhes tirar o prepúcio e entregar a Saul como paga por sua união com a filha de Saul, no entanto, ele não via iniquidade em seu ato.
Eu me arrependi”, esta é outra base para muitos. Eu cometi o pecado, no entanto, eu me arrependi enquanto aquele outro lá não se arrependeu.
No entanto, se o sentimento SEMPRE precede às palavras e precede às ações, como é que uma pessoa que tem um bom coração consegue ter as mesmas reações de uma pessoa que tem um mau coração?? Jesus falou: (Marcos 7:20-23) 20 Outrossim, ele disse: “O que sai do homem é o que avilta o homem; 21 POIS, DE DENTRO, DOS CORAÇÕES DOS HOMENS, SAEM raciocínios prejudiciais: fornicações, ladroagens, assassínios, 22 adultérios, cobiças, atos de iniqüidade, fraude, conduta desenfreada e um olho invejoso, blasfêmia, soberba, irracionalidade. 23 TODAS ESTAS COISAS INÍQUAS SAEM DE DENTRO e aviltam o homem.”
Com estas afirmações, Jesus traz a atenção do humano que ANTES da palavra e antes da ação, já houve o pecado. O pecado já aconteceu no coração. O sentimento que antecede às palavras e às ações, já é um pecado. A palavra revela, ou seja, expõe a iniquidade do coração. A ação revela, ou seja, expõe a iniquidade do coração. O coração está iníquo e em consequência disso aparecem as palavras e as ações iníquas.
Todos os pecadores são apenas pecadores, independente do pecado, independente das circunstâncias. Neste caso, o que devo fazer?? “A MENOS QUE VOS ARREPENDAIS”, falou Jesus. Primeiro você admite que está errado, depois você se retrata. Primeiro você admite que é igualmente culpado de pecado e somente depois você se arrepende. Se você não admitir ser culpado de pecado, jamais irá se arrepender. Não se preocupe com o pecado de outros, admita o teu.
Jesus trouxe a atenção um outro caso real. Depois faz o mesmo questionamento: “Pensais vós que estes se mostraram mais iníquos que todos os demais galileus”?? Depois Jesus forneceu a resposta: “Eu vos digo que não”. Pensais vós que estes se mostraram mais iníquos do que todos os outros habitantes de Jerusalém?? Eu vos digo que não.
Obviamente, tratava-se da diferença entre o pensamento humano e o pensamento de Jeová. Tratava-se da diferença entre o pensamento do Pai e o pensamento dos filhos. Jesus só transmitia o pensamento de Deus.
Ora, estes praticaram os pecados hediondos enquanto os outros não cometeram estes pecados hediondos, logo, como os outros se mostraram tão iníquos quanto aqueles que haviam sido executados?? Os que cometeram os crimes hediondos não são maiores pecadores do que todos os demais que não praticaram o mesmo crime?? A afirmação de Jesus foi: “Eu vos digo que não”.
Após ouvir aquela afirmação de Jesus, o que diria um chefe de uma sinagoga da Galileia?? Não ficaria ele indignado com Jesus por tal afirmação em relação a ele e seus familiares??
Alguém poderia afirmar para Jesus: “Jesus, você quer me igualar àquele monstro que foi executado por Pilatos”??
Diria mais: “Jesus, eu sou um cidadão de bem, um cumpridor das leis. Jesus, você está me igualando a um bandido?? Jesus, você está me chamando de bandido”??
A resposta dada por Jesus foi bem clara: Eles não se mostraram maiores pecadores do que todos os outros galileus, pois se vocês não se arrependerem, sereis igualmente destruídos.
O que precisavam fazer aqueles homens?? O primeiro passo seria aceitar como verdade esta afirmação de Jesus. Depois, convencer-se de que era um igual. Depois, admitir que era um igual, sentir a dor moral que isto causa, envergonhar-se por ser um culpado de pecado e depois arrepender-se diante do Pai.
Jesus os via como igualmente culpados de iniquidade.
Aqueles humanos precisavam acreditar nestas afirmações de Jesus em relação a si mesmos, não precisavam??
Neste caso, aquelas afirmações de Jesus não passavam de uma informação sobre a real condição de cada um deles perante o Pai Celestial. Eles não se viam como iníquos; eles não viam do que arrepender-se. O que isto significava?? Significava que eles se viam como praticantes da justiça, viam-se trilhando um caminho aprovado por Deus, logo, viam-se como aprovados, viam-se como reprovadores dos iníquos e até mesmo como executores de iníquos.
O que os levava a ter este conceito tão positivo em relação a si mesmos?? Uma das bases era o de terem como “verdade”, a existência de valores diferentes para os pecados. Revelavam ter aprendido, acreditado, gostado e serem convictos praticantes e defensores desta teoria e a tinham como a pura “verdade”.
Por centenas de anos os humanos praticavam este conceito. Jesus lhe transmite um outro conceito. Bem, com quem está a “verdade”??
Jesus afirmou: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Isto significa que toda palavra saída da sua boca é a mais pura “verdade”. Bem, isto quer dizer que aqueles humanos estavam equivocados quanto as suas “verdades”. O pensamento do homem é bem inferior ao pensamento de Deus.


Nenhum comentário:

Postar um comentário