SE
NÃO TRABALHOU TAMPOUCO COMA – É UM ATO DE
MISERICÓRDIA?
DÊ
O QUE ELE MERECE – Ação de um justo retribuidor.
As
ordens emanam apenas de pessoas que se sentem como autoridade.
A ordem só é emitida por uma autoridade. Ela também
só é obedecida por quem se sente debaixo de tal
autoridade. Neste caso, você permite que tal pessoa seja uma
autoridade para você.
A
ordem de nosso amado irmão Paulo foi: Se alguém não
quiser trabalhar, tampouco coma.
Assim
lemos sua ordem que foi dada provavelmente no ano 51 EC: (2
Tessalonicenses
3:6-12) 6 Ora,
NÓS
VOS ORDENAMOS,
irmãos,
no
nome do Senhor Jesus
Cristo, que
vos retireis de
todo irmão que andar desordeiramente e não segundo a
TRADIÇÃO
QUE
RECEBESTES DE NÓS.
7 Porque
vós mesmos sabeis o modo em que DEVEIS
IMITAR-NOS,
porque
nós não nos comportamos desordeiramente entre vós,
8 NEM
COMEMOS DE GRAÇA O ALIMENTO DE OUTRO.
Ao
contrário, por labor e labuta, noite e dia, trabalhávamos
para não impor a nenhum de vós UM
FARDO DISPENDIOSO. 9
Não
é que não tenhamos autoridade, mas a fim de que nos
oferecêssemos a vós como exemplo, para
nos imitardes. 10
De
fato, também, quando estávamos convosco, COSTUMÁVAMOS
DAR-VOS ESTA ORDEM:
“SE
ALGUÉM NÃO QUISER TRABALHAR, TAMPOUCO COMA.”
11 Pois
ouvimos que certos estão andando desordeiramente entre vós,
não trabalhando nada, mas intrometendo-se no que não
lhes diz respeito.12
A
tais pessoas DAMOS
A ORDEM e
a exortação, no
Senhor Jesus
Cristo, que,
POR
TRABALHAREM
com
sossego, comam o alimento que eles mesmos ganham.
OS
QUE NÃO TRABALHAVAM ERAM UM FARDO DISPENDIOSO??
Assim
verte a Tradução Brasileira: (2
Tessalonicenses 3:6-12) 6
Nós
vos mandamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo,
que vos aparteis de qualquer irmão que anda desordenadamente e
não segundo a tradição que de nós
recebestes. 7
Pois
vós mesmos sabeis como deveis imitar-nos,
porque não andamos desordenadamente entre vós, 8
nem
comemos de graça o pão de homem algum, antes em
trabalho e fadiga, trabalhando de noite e de dia para não
sermos pesados a nenhum de vós; 9
não
porque não tivéssemos o direito, mas para vos oferecer
em nós um modelo que imitásseis.
10
Pois
ainda quando estávamos convosco, isto vos mandamos, que, SE
ALGUÉM NÃO QUER TRABALHAR, NÃO COMA.
11
Temos
ouvido que alguns andam entre vós desordenadamente, que nada
fazem, antes se intrometem nos negócios alheios; 12
a
estes tais ordenamos
e rogamos no Senhor Jesus Cristo
que,
trabalhando sossegadamente, comam o seu pão.
PARECE
QUE ESTAVA HAVENDO UM GRAVE ERRO E QUE PRECISAVA SER IMEDIATAMENTE
CORRIGIDO.
Trata-se
de uma ordem simples dada por Paulo à congregação
de alunos COPIADORES
de Jesus na cidade de Tessalônica. "Siga
meu exemplo e não se torne um fardo dispendioso para outro;
não coma de graça o alimento de outro, ANTES, trabalhe
pelo seu sustento; quem não quiser trabalhar, tampouco coma;
se afastem daqueles que não obedecem a estas nossas ordens".
“Que a obediência de vocês a estas ordens, seja em
nome do Senhor Jesus”. Outras pessoas que não
trabalhavam, estavam comendo de graça o alimento, nas casas de
outros que trabalhavam para ter tal alimento. OS
QUE NÃO TRABALHAVAM ESTAVAM “VITIMANDO” AQUELES
QUE TRABALHAVAM?? Segundo
nosso amado irmão Paulo, esta situação estava
errada. Depois, Paulo adicionou que esta atitude destes homens estava
gerando comentários negativos das “pessoas de fora”.
Paulo afirmou que ele fazia o que era certo e que devia ser imitado
em nome do Senhor Jesus. “Nós estamos estabelecendo um
modelo para ser imitado por vós”.
Afinal
de contas, porque estes homens estavam comendo de graça o
alimento dado por outros?? Porque não pagavam pelo alimento??
Porque estes homens se encontravam nesta condição de
necessitado?? Porque estes homens não estavam trabalhando??
A
quem estes homens estavam obedecendo?? O exemplo de quem estavam
estes homens seguindo??
ETERNOS RESIDENTES FORASTEIROS
Alguns
homens escolheram não enriquecer. Eles decidiram manterem-se
pobres. Eles escolheram a pobreza.
Quem
eram estes homens?? Como eram vistos estes homens??
Como
será conviver com alguém que não trabalha? Como
será conviver com alguém que se nega a semear semente,
alguém que se nega a plantar sua própria lavoura para
colher dos seus próprios frutos?? Se ele não planta
enquanto outros plantam, como ele é visto por aqueles que
plantam?? Será que eles eram vistos como um fardo
dispendioso??
(Jeremias
35:6-10) 6 Mas
eles disseram: “Não beberemos vinho, porque Jonadabe,
filho de Recabe, nosso antepassado, foi quem nos deu a ordem,
dizendo: ‘Não deveis beber vinho, nem vós nem os
vossos filhos, por tempo indefinido. 7
E
não deveis construir casa e
não deveis semear semente; e não deveis plantar
vinhedo, nem
deve tornar-se vosso. Mas em tendas é que deveis morar todos
os vossos dias, para que continueis
vivendo por
muitos dias na superfície do solo onde residis COMO
FORASTEIRO.’ 8
De
modo que continuamos a obedecer à voz de Jonadabe, filho de
Recabe, nosso antepassado, em tudo o que nos ordenou, não
bebendo absolutamente nenhum vinho, todos os nossos dias, nós,
nossas esposas, nossos filhos e nossas filhas, 9
e
não construindo casas para morarmos nelas, para que nenhum
vinhedo, nem campo, nem semente se tornem nossos. 10
E
continuamos a morar em tendas
e a
obedecer e a fazer segundo tudo o que Jonadabe, nosso antepassado,
nos ordenou”.
A
nação israelita, costumeiramente agrícola,
"dona" de vasta área territorial, vivendo em uma
terra abençoadamente fértil, amando O ARMAZENAR,
o COMERCIALIZAR e o LUCRAR com suas safras, também
teve de conviver com uma pequena nação residindo em
suas terras, que não plantavam semente alguma. Esta pequena
nação habitava sempre em tendas, não construindo
casas, não fixando residência em nenhum lugar, não
semeando semente, não produzindo sua própria comida.
Estes homens se negavam a serem proprietários de terras, de
cultivarem solos e de semearem sementes. Uma opção de
Jonadabe, filho de Recabe, e obedecida fielmente por seus
descendentes. Estes homens estavam obedecendo a Jonadabe.
Eles
adotaram perpetuamente a condição de “residentes
forasteiros”. Eles adotaram perpetuamente a condição
de pobres.
Enquanto
o desejo dos demais povos era a prosperidade através posse de
terras, através do suor do seu rosto, trabalhando arduamente
em uma lavoura, esta pequena nação não tinha
este mesmo espírito. Tratava-se de uma nação que
não tinha um território para trabalhar e defender.
Fica
claro que se tratava de um povo de pouca ou nenhuma prosperidade,
face ao modo de vida escolhido por seu antepassado. Sendo extremista,
podemos afirmar que enquanto Israel acumulava muitos bens, os
recabitas viviam sem acumular bens, ou seja, viviam da misericórdia
alheia. Os
recabitas não se envergonhavam de sua escolhida condição
de “pobre”.
De
forma oposta, mesmo ainda no deserto, mesmo nos dias de Moisés,
o povo revelava ter um objetivo. Estas são as palavras que
revelavam o almejo do povo escolhido: (Deuteronômio
15:3-6) . . .. 4 No
entanto, NINGUÉM
DEVE FICAR POBRE NO TEU MEIO,
porque
Jeová, sem falta, te abençoará na terra que
Jeová, teu Deus, te dá por herança, para tomares
posse dela, 5
contanto
que impreterivelmente escutes a voz de Jeová, teu Deus, de
modo a cuidar em cumprir todo este mandamento que hoje te ordeno. 6
Pois,
Jeová, teu Deus, DEVERAS
TE ABENÇOARÁ assim como te prometeu, e CERTAMENTE
EMPRESTARÁS SOB CAUÇÃO A MUITAS NAÇÕES,
ao
passo que tu mesmo não tomarás empréstimo; E
TENS DE DOMINAR sobre muitas nações,
ao
passo que elas não dominarão sobre ti.
Ficar
pobre revelaria não ter a bênção de
Jeová e ficar rico ter a benção de Jeová.
Através da riqueza acumulada eles chegariam a dominar
sobre as outras nações. Este era o objetivo final.
Como
uma pessoa se torna rica?? Acumulando muitos bens, obviamente.
Para
ficarem ricos eles teriam de praticar a lavoura, estocar
safras, negociar e comercializar suas safras. Isto
também envolvia usar outros humanos como sendo seus braços
e pernas, isto é, envolvia até mesmo escravizar outros
seres humanos. Aquela sociedade era uma sociedade escravocrata. Bem,
isto era o que todo mundo fazia, não é verdade??? Eles
queriam ficar acima das outras pessoas, queriam ser mais ricos do que
as outras pessoas. Segundo Moisés, era a bênção
de Jeová que iria proporcionar a eles o “estarem por
cima” das demais nações. Segundo Moisés,
eles tinham o que as outras nações não tinham,
isto é, a bênção de Jeová. Qual a
consequência disso?? Em face de terem a Jeová como Deus,
eles receberiam as coisas boas de Deus. O que fazer com a abundância
de coisas boas?? Enriquecer e dominar os demais.
Tudo
isto soava natural e lógico.
Suponhamos
uma situação de escassez de alimentos por uma contínua
seca. Nesta condição de carência para todos, os
que viviam de plantar e colher safras cada vez maiores e enriquecendo
por causa de suas safras armazenadas em seus depósitos, agora,
estando em plena carência, vêm se aproximar e acampar em
suas terras, pessoas que não trabalham como semeadores,
pessoas que se negavam a trabalhar como semeadores. Obviamente, não
possuíam depósitos, certamente, viviam o dia a dia de
acordo com o local onde acampassem, colhendo o que outros haviam
plantado ou dos frutos naturais da terra não cultivada por
mãos humanas. Nem mesmo como escravos ou outra mão de
obra barata na lavoura ou na construção estes podem ser
usados!! E agora, o que fazer se eles não tivessem nada para
trocar pelo alimento?
Aquele
que trabalhou de sol a sol semeando semente e tendo uma safra
minúscula que mal dá para ele, como deve reagir num
caso como este?
Por
não termos presenciado o que realmente ocorreu, não
sabemos que espécie de trabalho realizavam estes homens.
Por
viverem em tendas, certamente eram hábeis construtores e
montadores de tendas. Talvez vendessem tendas ou trocassem por
comida. No entanto, havendo pouca comida e não havendo a
“paga” pela supervalorizada comida existente e não
tendo estes, participado no plantio dela, o que fazer?
Deve-se
aplicar a tais homens a regra: Não trabalhou tampouco coma?
Neste caso, seriam eles um “fardo dispendioso” e de forma
adicional, sem a perspectiva de lucro ou de pelo menos da devida
“paga” por tal comida? Será que deviam vender-se
como escravos para poder pagar a comida??
Será
que aquele que tinha comida (israelita), deveria oferecer para os
recabitas a opção de “ser escravo” em troca
do alimento estocado?? Eu salvo sua vida desde que você se
transforme em meu escravo, afinal, você não tem como
pagar pelo alimento, ou será que tens??
Certamente,
era um grupo de pobres famintos que se
aproximava dos judeus.
Naquela
condição de grande carência, com que olho, os
judeus olhavam para os recabitas?? O que dizer para tais homens: Vá
plantar para poder colher sua própria colheita??? A história
da cigarra e da formiga PARECE aplicar-se muito bem neste caso. Neste
caso, não cultivar e não semear semente era uma escolha
pessoal.
JEOVÁ ENSINA SEU POVO
Jeová
é um professor?? Decerto que sim, pois Ele afirmou a respeito
de si mesmo: (Deuteronômio
32:1-2) 32 “Dai ouvidos, ó céus, e fale eu; E
ouça a terra as declarações da minha boca. 2 Meu
ensinamento gotejará
como a chuva, Minha
declaração
pingará
como o orvalho, Como
chuvas suaves sobre
a relva, E como
chuvas copiosas sobre
a vegetação. . .
Um
ensino suave e constante.
Que
ensino havia dado Jeová a seu amado povo?
Como
tratar o "residente forasteiro"?
Como
tratar o "faminto"?
O
tratar outros
está intimamente ligado ao tipo de sentimento
que se tem por este. O tratamento dado ao
"residente forasteiro" e ao "faminto" é
uma consequência do sentimento
que se tem para com estes. Depende de como
seu olho vê o faminto e o
residente forasteiro.
Ordem
de Jeová: Como tratar o “FAMINTO”? Como tratar a
“ALMA ATRIBULADA”?? O
QUE JEOVÁ ESPERAVA QUE O POVO ISRAELITA FIZESSE??
(Isaías
58:3-12) 3 “‘Por
que razão jejuamos e tu não [o] viste, e atribulamos a
nossa alma e tu não [o] notavas?’ “Deveras, vós
vos agradastes do próprio dia de vosso jejum, quando havia
todos os VOSSOS
LABUTADORES que
vós impelíeis a trabalhar.
4 Deveras,
jejuáveis para altercação e para rixa, e para
socar com o punho da iniquidade Não continuastes a jejuar como
no dia para se fazer ouvir a vossa voz na altura? 5
Acaso
deve o jejum que eu escolho tornar-se assim, como um dia em que o
homem terreno atribula a sua alma? Para encurvar a sua cabeça
como o junco e para que estenda apenas serapilheira e cinzas como o
seu leito? É isto o que chamais de jejum e de dia aceitável
para Jeová? 6
“Não
é este o jejum que escolhi? Soltar
os
grilhões da iniquidade, desatar
as
brochas da canga e deixar
ir livres
os
esmagados, e que rompais
toda canga? 7
Não
é PARTILHARES
o
teu pão ao faminto
e
introduzires na tua] casa pessoas atribuladas[, sem lar? Que,
caso vejas alguém nu, tu o tenhas de cobrir
, e
que não te ocultes da tua própria carne? 8
“Neste
caso romperia a tua luz como a alva; e rapidamente surgiria para ti o
restabelecimento. E certamente andaria diante de ti a tua justiça;
a própria glória de Jeová seria a tua
retaguarda. 9 Neste
caso chamarias e o próprio Jeová te responderia;
clamarias por ajuda e ele diria: ‘Eis-me aqui!’ “Se
removeres do teu meio a canga, o apontar com o dedo e falar o que é
prejudicial, 10 e
CONCEDERES
ao
faminto o teu próprio [desejo da] alma e FARTARES
a
alma atribulada
, então
certamente raiará a tua luz mesmo na escuridão e as
tuas trevas serão como o meio-dia. 11
E
Jeová forçosamente te guiará constantemente e
fartará a tua alma mesmo numa terra abrasada e revigorará
os próprios ossos teus; e terás de tornar-te igual a um
jardim bem regado e como nascente de água, cujas águas
não mentem. 12
E
às tuas instâncias, homens certamente edificarão
os lugares há muito devastados; erigirás até
mesmo os alicerces de gerações contínuas. E
serás realmente chamado consertador da brecha, restaurador de
sendas junto às quais [se pode] morar.
No entanto, o partilhar, o conceder
e o fartar outra pessoa, não foi condicionado ao: POR
QUE você está pobre?? Não se pergunta: POR QUE
você está faminto??
O egoísta vê o
partilhar de uma forma, enquanto o altruísta vê de
outra..
Partilhar
o teu próprio pão ao faminto;
conceder ao
faminto o teu próprio desejo de alma – se coloque no
lugar dele; dê ao faminto aquilo que você deseja quando
você está faminto.
Fartar
a alma atribulada – O
altruísta não se pergunta o
motivo de a alma se encontrar no estado de faminto. O
altruísta não se pergunta,
não se questiona e não se julga e se decide se o
faminto MERECE ou não merece receber comida grátis.
“Faminto”
não tem religião, nacionalidade,
cor de pele, sexo, idade, posição social, estado civil,
grau de iniquidade, etc.. Ele é apenas um FAMINTO.
Partilhar
o teu próprio pão é igual a
dividir o
teu próprio pão com o faminto. Dividir aquilo que você
tem, seja pouco, ou seja muito. Um caso bem conhecido de alguém
que dividiu o
seu próprio pão com um faminto ocorreu nos dias do
profeta Elias. Elias era um faminto
desconhecido e de outra nação,
um forasteiro . A
viúva altruísta dividiu
o pouco que tinha; o que ela tinha era suficiente apenas
para ela e seu filho e apenas
para aquele dia. Era seu último prato de
comida; era comer e esperar a morte. Era um período de extrema
carência.
Somente
uma pessoa altruísta praticaria aquela ação
praticada por aquela viúva.
POVO ENSINADO É ENVERGONHADO
Comprovando
que faminto não tem religião, assim agiu a viúva
incircuncisa:
(1 Reis
17:8-16) 8 Veio
então a ele a palavra de Jeová, dizendo: 9
“Levanta-te,
vai a Sarefá, que pertence a Sídon, e lá tens de
morar. Eis que lá hei de mandar a uma mulher, uma viúva,
que te supra de alimento.” 10
Por
conseguinte, ele se levantou e foi a Sarefá, e chegou à
entrada da cidade; e eis que uma mulher, viúva, ajuntava ali
gravetos. Chamou-a, pois, e disse: “Por favor, dá-me um
gole de água num vaso para que eu beba.” 11
Quando
ela começou a ir para buscá-la, foi chamá-la e
disse: “Por favor, traze-me um pedaço de pão na
tua mão.” 12
A
isto
ela disse: “Assim como vive Jeová, teu Deus, não
tenho bolo redondo, mas tenho um punhado de farinha num jarro grande
e um pouco de azeite numa bilha pequena; e eis que estou ajuntando
uns gravetos, e
tenho de ir e fazer algo para mim e para meu filho, e vamos ter de
comê-lo e morrer.”
13 Então
lhe disse Elias: “Não tenhas medo. Entra, segundo a tua
palavra. Apenas faze-me primeiro daquilo que houver um pequeno bolo
redondo e tens de trazer-mo para fora, e depois podes fazer alguma
coisa para ti e para teu filho. 14
Pois
assim disse Jeová, o Deus de Israel: ‘O próprio
jarro grande de farinha não se esgotará e a própria
bilha pequena de azeite não ficará carente até o
dia em que Jeová der um aguaceiro sobre a superfície do
solo.’” 15
Portanto,
ela foi e fez segundo a palavra de Elias; e continuou a comer, ela
junto com ele e os da sua casa, por dias. 16
O
próprio jarro grande de farinha não se esgotou e a
própria bilha pequena de azeite não ficou carente,
segundo a palavra de Jeová, que ele havia falado por
intermédio de Elias.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (1
Reis 17:8-16) 8 Veio-lhe
a palavra de Jeová, dizendo: 9
Levanta-te,
vai para Sarepta, que pertence a Sidom, e ali habita. Eis que ordenei
ali a uma mulher viúva que te sustente. 10
Levantou-se
e foi para Sarepta. Quando chegou à porta da cidade, estava
ali uma mulher viúva apanhando lenha; ele a chamou e lhe
disse: Traze-me num vaso um pouco de água para eu beber. 11
Indo
ela a trazê-la, ele a chamou e lhe disse: Traze-me também
um bocado de pão na tua mão. 12
Ela
respondeu: Pela vida de Jeová teu Deus não tenho pão,
senão somente um punhado de farinha no vaso e um pouco de
azeite na almotolia. Eis que ando apanhando uns gravetos para ir
prepará-lo para mim e para meu filho, a fim de que o comamos,
e morramos. 13
Elias
disse-lhe: Não temas, vai e faze como disseste; mas primeiro
faze dele para mim um pãozinho, e traze-mo cá fora;
para ti e para teu filho o farás depois. 14
Porque
assim diz Jeová, Deus de Israel: A farinha que está no
vaso não se acabará, nem o azeite da almotolia faltará,
até o dia em que Jeová faça cair chuva sobre a
terra. 15
Ela
foi e fez conforme a palavra de Elias; comeram ele, e ela e sua casa
muitos dias. 16
A
farinha não se acabou no vaso, nem o azeite faltou na
almotolia, conforme a palavra que Jeová falou por meio de
Elias.
Tratava-se
de uma viúva com um filho pequeno. A viúva amava o seu
pequeno filho. O que se considera como uma ação normal
e natural em uma situação como esta?? A mãe
defende o alimento para seu filho, principalmente, em se tratando de
um filho pequeno. E não podemos esquecer que ela era uma
viúva.
Esta
viúva dividiu o seu próprio pão até mesmo
no seu estado de extrema carência. Fez tal ato para com
um "forasteiro desconhecido". Jeová quis chamar
atenção para esta viúva, para a personalidade
desta viúva e sua disposição de partilhar o seu
próprio pão ao FAMINTO. Elias era um "faminto"
de outra nação, que não era da mesma religião,
que não adorava o mesmo deus que ela adorava e,
no entanto, ela repartiu seu próprio pão mesmo assim.
Será
que Elias entrava normalmente na casa de um incircunciso?? Não,
Elias não entrava na casa de alguém incircunciso. E por
que Elias não entrava em nenhuma casa de um incircunciso??
Porque ele era um adorador de Jeová.
Por
qual motivo Elias teve de viajar para
tão longe?? Não poderia Jeová providenciar
comida para Elias dentro do território de Israel?? Porque
viajar muitos quilômetros para encontrar uma incircuncisa viúva
pobre, que tinha apenas o mínimo de comida para si e seu
filho? Talvez,
não fosse esta a situação de muitos ali onde
Elias já estava, pessoas da mesma religião que Elias?
Não havia ali nenhuma pessoa
altruísta?? Que
lição queria o
professor Jeová ensinar? Elias era um porta-voz, um mensageiro
que Jeová usava para transmitir Seus pensamentos, Seus
ensinamentos, Suas lições, naquele momento específico
do Seu amado povo escolhido. O povo escolhido considerava Elias como
um irmão e vice versa. Elias não via e não
considerava a viúva como sendo uma irmã, assim como o
restante do povo amado por Jeová também não a
via e não a considerava como uma irmã. Ela era uma
incircuncisa, uma iníqua. Obviamente, ela não era
considerada como membro da irmandade. Elias não entrava na
casa de um incircunciso. Elias se sentiria um homem indigno, caso ele
entrasse na casa de um incircunciso.
Será
que o povo ensinado e amado por Jeová estava agindo
para com os seus "residentes forasteiros"
e para com os seus "famintos estrangeiros", adoradores de
outros deuses, pessoas de outra religião, assim
como agiu aquela viúva?? Será
que escolhiam a quem repartir o pão? Será que
procuravam e achavam "motivos" para não repartir o
pão?? Condenavam os famintos de outra religião à
morte, por não lhes repartir o pão, afinal, tratava-se
de iníquos incircuncisos, não se tratava??
Será
que o povo de Deus era composto de pessoas altruístas??
Jesus
também chamou a atenção para esta viúva
ao dizer: (Lucas
4:22-26) 22 E
todos começaram a dar-lhe testemunho favorável e a
maravilhar-se das palavras cativantes que saíam de sua boca, e
diziam: “Não é este um filho de José?”
23 A
isto lhes disse: “Sem dúvida aplicareis a mim a seguinte
ilustração: ‘Médico, cura-te a ti mesmo;
as coisas que ouvimos acontecer em Cafarnaum faze também aqui
no teu próprio território.’” 24
Mas
ele disse: “Deveras,
eu vos digo que nenhum profeta é aceito no seu próprio
território.
25 Por
exemplo, em verdade vos digo: HAVIA
MUITAS VIÚVAS
em
Israel nos dias de Elias, quando o céu ficou fechado por três
anos e seis meses, de modo que sobreveio grande fome a toda a terra,
26
CONTUDO,
Elias
não foi enviado a nenhuma destas [mulheres], mas apenas a
Sarefá, na
terra de Sídon,
a uma
viúva”.
Alguém
que não era adorador de Jeová e que não era
considerado como irmão, foi
usado por Jeová para mostrar
ao povo escolhido, amado e ensinado, o que é repartir o seu
próprio pão ao faminto. Uma lição e
tanto! Uma vergonha, uma
grande vergonha para o povo ensinado, uma
grande humilhação. Quando
foram relembrados destes fatos por Jesus, como reagiu aquela outra
geração do povo ensinado? (Lucas
4:28-30) 28 Ora,
todos os que ouviam estas coisas na sinagoga
ficaram
cheios de ira;
29 e
levantaram-se e o conduziram às pressas para fora da cidade, e
o levaram à beirada do monte em que se situava a sua cidade, a
fim de o lançarem de cabeça para baixo. 30
Mas
ele passou pelo seu meio e seguiu caminho.
Em
lugar da vergonha e humilhação por tal verdade exposta,
os descendentes deste mesmo povo amado e ensinado, ficaram cheios de
ira (ranger de dentes) e decidiram matar Jesus, pois sentiram-se
ofendidos.
Como
podia Jesus exaltar um iníquo incircunciso acima de um judeu
circunciso e adorador de Jeová??
JEOVÁ "ENSINA" SEU POVO
Como
tratar o faminto? A palavra saída
da boca de Jeová revela o que está na mente de Jeová:
(Ezequiel
18:5-13) 5 “‘E
no que se refere ao homem, se ele veio a ser justo e tem praticado o
juízo e a justiça; 6
se
não comeu nos montes e não elevou seus olhos para os
ídolos sórdidos da casa de Israel, e não aviltou
a esposa de seu companheiro, e não se chegou a uma mulher na
sua impureza; 7 e
se não maltratou a nenhum homem; se restituiu o penhor tomado
pela dívida; se não arrebatou nada em roubo;
SE
DEU o seu próprio pão ao faminto e cobriu com roupa ao
que estava nu; 8
se
não deu nada em troca de juros e não tomou usura; se
retirou sua mão da injustiça; se praticou a verdadeira
justiça entre homem e homem; 9
se
tem andado nos meus estatutos e tem guardado as minhas decisões
judiciais para praticar a verdade, ele
é justo.
Ele
positivamente continuará
a viver’,
é
a pronunciação do Soberano Senhor Jeová. 10
“‘E
[se] alguém se tornou pai de um filho que é salteador,
derramador de sangue, que fez coisas semelhantes a uma destas; 11
(mas
ele mesmo não fez nenhuma destas coisas;) se também
comeu sobre os montes e aviltou a esposa de seu companheiro; 12
se
maltratou o atribulado e pobre;
se
arrebatou coisas em roubo, não restituindo a coisa tomada em
penhor; e se elevou seus olhos para os ídolos sórdidos,
fez uma coisa detestável. 13
Deu
em troca de usura e cobrou juros, e ele positivamente não
continuará a viver. Fez todas estas coisas detestáveis.
Positivamente
será morto.
Sobre
ele é que virá a haver seu próprio sangue.
Deu
seu próprio pão ao “faminto”
e cobriu com roupa o que estava nu – são 2 (dois) dos
muitos atos de justiça. Não se trata de dar o pão
que está sobrando, antes, trata-se de dar do próprio
pão. Não
dar o seu próprio pão ao
faminto e não cobrir com roupa o que está nu é
maltratar o atribulado e o pobre. Não
existe meio termo. Deixar de dar o
pão, quando se tem o pão, é se omitir;
se omitir também é pecado,
um pecado contra o faminto necessitado.
Despreocupar-se na sua fartura
é condenar o faminto à morte; é
se omitir. A passividade do rico também é maltratar o
atribulado e o pobre. A inércia do rico condena o faminto à
morte.
Trata-se
de um pecado, e todo pecado é grave, pois todos os pecados têm
a mesmíssima penalidade, ou seja, a morte. Trata-se de um ato
de iniquidade contra o próximo no seu estado atribulado.
Trata-se de uma covardia. Trata-se de um coração de
pedra.
O
conceito de IGUALDADE, onde se encaixa??
Novamente,
não interessa o motivo do homem, seja lá quem
for o homem, se encontrar na condição de FAMINTO, ou na
condição de NU. É obrigação dar a
ele o que ele precisa naquele momento. É dividir o pão,
mesmo que seja o único para aquele dia. Colocando-se na
condição de faminto e na condição de nu,
certamente não se fará qualquer questionamento quanto a
se aquele que se encontra nesta condição merece
ou não merece ter a sua alma saciada desta necessidade vital.
ISTO
É O QUE JEOVÁ ESPERAVA QUE O POVO ENSINADO FIZESSE.
Para
dividir o seu próprio pão com o faminto,
este faminto tem de ser alguém considerado como muito valioso.
Quando
alguém questiona se o faminto MERECE receber alimento,
este está julgando o faminto, está se colocando
na posição de juiz do faminto, está procurando
uma justificativa para não dar. Caso decida não
dar em face de não encontrar mérito no faminto, isto
não representa uma condenação à morte
através da fome?? Sim, é isto mesmo. É o mesmo
que afirmar: “Este faminto merece morrer de fome por não
possuir o valor necessário para continuar a viver”.
Condicionar
dar o pão, estabelecer uma condição antes de
fartar a alma faminta é maltratar o atribulado, é
tirar proveito, obter vantagem sobre o necessitado. Tomaria esta
mesma decisão se fosse um filho querido, um pai querido, um
amigo querido ou um rei querido?? Isto
é uma afronta ao conceito de igualdade, não é??
Jó
foi acusado de não dar seu pão ao faminto: (Jó
22:5-10) 5 Não
é já demais a tua própria maldade, E não
haverá fim dos teus erros? 6
Pois,
sem causa TOMAS
UM PENHOR dos
teus irmãos, E despes de roupa até mesmo gente nua. 7
Não
dás de beber água ao cansado, E NEGAS
o pão
ao faminto. 8 Quanto
ao homem de força, a terra é dele, E quem é
tratado com parcialidade é que mora nela. 9
AS
VIÚVAS MANDASTE EMBORA DE MÃOS VAZIAS, E os braços
de meninos órfãos de pai estão esmigalhados. 10
Por
isso há armadilhas de pássaros em volta de ti, E te
perturba o pavor repentino;
Isto
seria iniquidade Mesmo sem uma lei
escrita. Tanto
Jó como seus companheiros consideravam ser uma iniquidade se
comportar desta maneira para com o faminto e o homem nu, ou seja, o
atribulado.
Embora
Jó não tivesse uma lei escrita que lhe determinasse
agir assim, observemos os sentimentos
de Jó em relação a este
assunto: (Jó
31:17-23) 17 E
costumava comer meu bocado sozinho, Não comendo dele o menino
órfão de pai; 18
(Pois
desde a minha mocidade cresceu comigo como que com um pai, E desde o
ventre de minha mãe eu a guiava;) 19
Se
eu costumava ver alguém perecer por não ter vestimenta
Ou que o pobre não tinha cobertura; 20
Se
os seus lombos não me abençoaram, Nem ele se aquecia
com a lã tosquiada dos meus carneirinhos; 21
Se
sacudi a mão para lá e para cá contra o menino
órfão de pai, Quando via [a necessidade do] meu auxílio
no portão, 22
Que
caia a minha própria omoplata do seu ombro E se quebre o meu
próprio braço desde o seu osso superior.
23 Porque
o desastre da parte de Deus era para mim um pavor,
E contra
a sua dignidade eu nada podia.
JEOVÁ "ENSINA" SEU POVO
Que
falou Jeová sobre como tratar o residente forasteiro? Que
ensino específico Jeová passou a dar ao povo
escolhido?? Envolvia ter que tipo de sentimento pelo residente
forasteiro?
Eu
fiz vocês experimentarem a
condição de "residente forasteiro atribulado"
e os sentimentos de
um "residente forasteiro atribulado": (Gênesis
15:13-14) . . .E ele começou a dizer a Abrão: “Sabe
com certeza que
o teu descendente se
tornará residente forasteiro
numa
terra que não é sua; e eles terão de
servir-lhes, e
estes certamente
os
atribularão
por
quatrocentos anos. 14
Mas
eu estou julgando a nação à qual servirão,
e depois sairão com muitos bens.
Decerto,
vocês não gostaram, vocês clamaram a mim por ajuda
por estarem sendo oprimidos e
maltratados: (Êxodo
2:23-25) 23 E
durante esses muitos dias sucedeu que finalmente morreu o rei do
Egito, mas os filhos de Israel continuaram
a suspirar
por
causa da escravidão e a clamar
em queixa, e
seu clamor
por ajuda, por
causa da escravidão, ascendia ao [verdadeiro] Deus.
24 Então,
Deus ouviu seu GEMIDO
e Deus
lembrou-se do seu pacto com Abraão, Isaque e Jacó. 25
Assim,
Deus olhou para os filhos de Israel e Deus reparou [neles].
Lembrem-se
do que vocês
passaram. Lembrem-se do que vocês sentiram. Vocês
chegaram lá como residentes forasteiros e depois passaram a
ser usados como escravos. Vocês foram maltratados e oprimidos;
vocês não foram amados. Não
te tornes a causa do
clamor do residente forasteiro. Lembrem-se que Eu ouvi o clamor de
queixa feito por vocês ao estarem sendo oprimidos.
Eu
ouvi o som do vosso gemido.
(Êxodo
22:21) 21 “E
não
deves maltratar nem oprimir
o
residente forasteiro, PORQUE
vós
vos tornastes residentes forasteiros na terra do Egito.
Lembrem-se
do que vocês
foram. Lembrem-se do que vocês sentiram. Eu ouvi o clamor por
ajuda emitido pelo atribulado. (Êxodo
23:9) 9 ”E
não deves oprimir o residente forasteiro, VISTO
QUE vós
mesmos conhecestes a alma do residente forasteiro, PORQUE
vos
tornastes residentes forasteiros na terra do Egito”.
Preocupe-se
com residente forasteiro e com o atribulado; não
se esqueça dele. Lembre-se
sempre que ele existe e que ele
NECESSITA de algo que você tem. Ele
não precisa vir a ti para lhe pedir algo. Providencie algo
para ele antes
que ele te peça. Trabalhe a terra, semeie
a semente e deixe para o atribulado e para o residente forasteiro.
Você trabalha para ele poder
comer. (Levítico
19:9-10) 9 “‘E
quando ceifardes a colheita da vossa terra, não deves ceifar
completamente o canto do teu campo e não deves apanhar a
respiga da tua colheita. 10
Tampouco
deves rebuscar as sobras do teu vinhedo e não deves apanhar as
uvas espalhadas do teu vinhedo. Deves
deixá-los
para
o atribulado e para o residente forasteiro.
Eu sou
Jeová, vosso Deus.
Ame
o residente forasteiro. (Levítico
19:33-34) 33 “‘E
caso um residente forasteiro resida contigo no vosso país, não
deveis maltratá-lo.
34 O
residente forasteiro que reside convosco deve tornar-se para vós
como o vosso natural; e tens
de amá-lo
como
a ti mesmo, pois
vos tornastes residentes forasteiros na terra do Egito. Eu sou Jeová,
vosso Deus.
O
QUE O PAI DA IGUALDADE ESTAVA ENSINANDO, ERA A IGUALDADE.
O
ESTRANGEIRO É IGUAL AO NATURAL; SEUS OLHOS DEVEM VÊ-LO
COMO UM IGUAL.
Preocupe-se
com o residente forasteiro e com o
atribulado, antes
que ele te peça comida.
(Levítico
23:22) 22 “‘E
quando ceifardes a colheita da vossa terra, não deves acabar
completamente o canto do teu campo quando estás ceifando e não
deves apanhar a respiga da tua colheita. DEVES
DEIXÁ-LOS
para
o atribulado e para o residente forasteiro.
Eu sou
Jeová, vosso Deus.’”
Será
que eu deveria escolher o atribulado que merecia entrar no meu campo
para pegar a comida?? Somente o atribulado da tribo "A" e
da tribo "B" é que podem entrar no meu campo. O
atribulado filisteu não pode entrar no meu campo para pegar
comida. Será que Jeová ficaria satisfeito comigo??
Estaria eu satisfazendo o desejo de Jeová?? Estaria eu
respeitando os sentimentos de Jeová pelo carente??
Se
eu escolher a quem dar comida, como o Pai da IGUALDADE veria esta
minha ação??
Trate
o seu irmão que ficar pobre, que ficar carente, COMO VOCÊ
TRATARIA um residente forasteiro. (Levítico
25:35-38) 35
“‘E
caso
teu irmão fique pobre
e
assim esteja financeiramente fraco ao teu lado, então tens de
ampará-lo. Como
residente forasteiro e colono tem de ficar vivo contigo.
36
Não
cobres dele juros e usura, mas tens de ter temor de teu Deus; e teu
irmão tem de ficar vivo contigo. 37
Não
deves dar-lhe teu dinheiro [cobrando] juros e não deves dar
teu alimento por usura. 38
Eu
sou Jeová, vosso Deus, que vos fiz sair da terra do Egito para
dar-vos a terra de Canaã, para mostrar-me vosso Deus.
Meu
povo amado, o residente forasteiro é para ser tratado assim:
"Não cobre dele juros e usura". Tenha dó do
estado dele. Não o maltrate, não o oprima, não
faça dele um escravo. Não tire proveito dele
por seu estado de carência. Teu olho
tem de vê-lo como um irmão. Ele precisa ser amparado.
Você tem de AMPARÁ-LO.
Não
se esqueça do teu passado como
atribulado, falou Jeová diversas vezes. O "residente
forasteiro" tinha de ser tratado com amor. Ame-o como tu amas a
ti mesmo, foi a ordem de Jeová, foi o ensino
de Jeová ao povo
escolhido. Trate-o exatamente assim como você gostaria de ser
tratado na condição de atribulado. Preocupe-se,
importe-se com ele. Seja sensível, não tenha um coração
de pedra. Providencie algo para
ele muito
antes que
ele te peça. Plante
para ele comer. Esteja
com ele sempre em mente, planejando sempre
(a todo tempo) lhe fazer o bem,
em lhe saciar a fome. Quanto ao sem lar, introduza-o na sua casa. No
entanto, se você o maltratar, ele emitirá um gemido, e
Eu sempre ouço o gemido. Não
seja você A
CAUSA do
gemido do atribulado.
Agora,
se você armazena tua safra enquanto o atribulado e o faminto
(residente forasteiro) morre de fome perto de você, só
porque ele adora um ídolo de madeira, o mais iníquo é
o faminto ou é você??
Jeová
fazia questão que o povo não esquecesse seu passado,
havia um motivo para que a festividade fosse celebrada:
(Levítico
23:41-43) 41 E tendes de celebrá-la como festividade para
Jeová, por sete dias no ano. Deveis celebrá-la no
sétimo mês, como estatuto por tempo indefinido nas
vossas gerações. 42 É nas barracas que deveis
morar por sete dias. Todos os naturais de Israel devem morar nas
barracas, 43 para
que
as
vossas gerações saibam
que
foi nas barracas que fiz os filhos de Israel morar quando os fiz sair
da terra do Egito. Eu
sou Jeová, vosso Deus.’”
“Eu
os fiz morar em tendas; Eu morei em tendas junto com eles; Eu não
os ensinei a morar em cidades; Eu não os ensinei a construir
palácios e templos”. Eles deviam lembar-se disto. Estas
festividades eram testemunhas silenciosas contra suas ações
na corrente do tempo.
O
PAI DA IGUALDADE FORNECE O EXEMPLO.
Moisés,
despedindo-se do povo, fez seu resumo das declarações
de Jeová. Moisés passou a descrever o sentimento de
Jeová para com o "residente forasteiro". Assim falou
Moisés: (Deuteronômio
10:17-19) 17 Pois, Jeová, vosso Deus, é o Deus dos
deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e
atemorizante, que não trata a ninguém com parcialidade,
nem aceita suborno, 18 executando julgamento pelo menino órfão
de pai e pela viúva, e AMANDO
O RESIDENTE FORASTEIRO,
de modo
a dar-lhe pão e uma capa. 19 Também
vós tendes de amar o residente forasteiro,
pois
vos
tornastes residentes forasteiros na terra do Egito.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Deuteronômio
10:17-19) 17 Porque Jeová
vosso Deus é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus
grande, poderoso e terrível, que não se deixa levar de
respeitos humanos, nem recebe peitas; 18
que executa o julgamento do órfão e da viúva, e
ama ao estrangeiro,
dando-lhe pão e vestido.
19
Amai, portanto, ao estrangeiro; porque fostes estrangeiros na terra
do Egito.
Deveriam dar indiferença e
ódio ao estrangeiro?? Não. Deviam dar amor.
Não
maltrate aquele a quem Jeová ama; JEOVÁ
AMA o “residente forasteiro”, Ele ama o estrangeiro;
Jeová não trata a ninguém com parcialidade,
afinal, Ele é o Pai da IGUALDADE.
O
estrangeiro não é um incircunciso?? Devo amar um
incircunciso?? Jeová ama o incircunciso?? Quem era o
“estrangeiro”??
O
ponto de referência quanto a como ver, sentir e tratar o
residente forasteiro era Jeová. Assim como Jeová
via, sentia e tratava o residente forasteiro, o estrangeiro,
exatamente assim tinha de ser copiado pelos alunos. Era para
copiar o professor.
ISTO É MUITO IMPORTANTE PARA JEOVÁ
Será
que este “detalhe” era assim tão importante para
Jeová? Examinemos outro fato
ocorrido e deixemos que Jeová responda. Jeová disse que
ouviu um clamor, e que Ele desceu para ver: (Gênesis
18:20-21) 20 Por
conseguinte, Jeová disse: “O
CLAMOR de
queixa a respeito de Sodoma e Gomorra, sim, é alto, e seu
pecado, sim, É
MUITO GRAVE. 21
Estou
de todo resolvido a descer para ver se de fato agem segundo o clamor
sobre isso, que tem chegado a mim, e se não for assim, ficarei
sabendo disso.”...
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Gênesis
18:20-21) 20 Disse
mais Jeová: Em verdade o clamor
de
Sodoma e Gomorra tem-se multiplicado, e o seu pecado tem-se agravado
muito; 21
descerei
e verei se em tudo têm praticado segundo o seu clamor, que é
chegado a mim; e se assim não é, sabêlo-ei.
Naquele
momento, o momento da punição, Jeová não
disse o motivo do clamor de queixa contra Sodoma e Gomorra.
Havia um "ALTO clamor de queixa" contra Sodoma.
Jeová disse apenas que o pecado de Sodoma era
"MUITO GRAVE". Seria promiscuidade sexual??
Assim
falou o anjo para Ló, horas antes da destruição
de Sodoma: (Gênesis
19:12-13) 12 Os
homens disseram então a Ló: “Tens mais alguém
aqui? Genro, e teus filhos, e tuas filhas, e todos os que são
teus na cidade, leva-os para fora do lugar! 13
Pois
vamos arruinar este lugar, porque
O
CLAMOR contra
eles TORNOU-SE
ALTO perante
Jeová, de
modo que Jeová nos enviou para arruinar a cidade....
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Gênesis
19:12-13) 12 Então
perguntaram os homens a Ló: Tens tu mais alguém aqui?
genro, e teus filhos e tuas filhas, todos quantos tens na cidade,
tira-os para fora deste lugar: 13
pois nós vamos destruir este lugar, porque o clamor
deles se tem tornado grande diante de Jeová; e Jeová
nos enviou a destruí-lo.
Novamente,
foi dito “apenas” que o clamor contra Sodoma tornou-se
alto perante Jeová. JEOVÁ OUVIU O GEMIDO.
Afinal,
qual era o pecado "muito
grave" de Sodoma?
Seria promiscuidade sexual?? Deixemos que o
próprio Jeová responda. Tempos depois, cerca de 1000
(mil) anos depois, Ele mesmo
revelou qual tinha sido o pecado
de Sodoma. Estas foram as palavras que brotaram da mente e boca de
Jeová: (Ezequiel
16:48-50) .... 49 Eis
que este
é o que mostrou ser o erro
de
Sodoma, tua
irmã: Orgulho, FARTURA
de pão e
a DESPREOCUPAÇÃO
do sossego
foram
[as coisas] que vieram a ser dela e das suas aldeias dependentes, e
ela não
fortaleceu a mão do atribulado e do pobre.
50 E
elas continuaram a ser soberbas e a praticar uma coisa detestável
diante de mim, e eu finalmente as removi, assim como vi [ser
conveniente].
A
Tradução Brasileira de 1917 assim verte: (Ezequiel
16:18-20) 49
Eis que esta era a iniqüidade de Sodoma, tua irmã: a
soberba, a fartura de pão e a próspera tranqüilidade
achavam-se nela e em suas filhas, porém
não segurava ela a mão do pobre e do necessitado.
50
Eram arrogantes, e cometeram abominações diante de mim;
portanto, ao ver isto, as removi do seu lugar.
Foi
o próprio Jeová quem listou os erros de Sodoma. Entre
outras coisas, Jeová ouvia o "clamor de queixa" de
que os habitantes de Sodoma, Gomorra, Admá e Zeboim não
fortaleciam a mão do atribulado e do
pobre, não se
importavam com o faminto, não
davam seu próprio pão ao faminto,
não se
preocupavam se havia ou não gente com fome nas suas cidades,
nos portões da cidade ou em volta dela. E havia fartura de
pão!
Neste
caso, que espécie de pessoas eram??
Eram
pessoas egoístas ou eram pessoas altruístas??
Ora,
o egoísta pensa em seu bem-estar, não é
verdade??
O
egoísta não se preocupa com o bem-estar dos outros, e
principalmente dos não conhecidos, não é
verdade??
Havia
também um sentimento de SOBERBA, ou seja, consideravam-se
superiores àqueles com quem não repartiam o pão.
Certamente este era um conjunto
de atitudes dos humanos ali, que causava muitas
vítimas, vitimas que clamavam. Certamente havia muito gemido
de gente atribulada e faminta. Como
poderia existir famintos nas cidades onde havia fartura de pão??
Onde há fartura, há sobra. Eles
eram responsáveis pelos GEMIDOS ouvidos por Jeová. Foi
motivo suficiente para Jeová revelar o seu total desagrado
desta situação, removendo-as assim como
Ele viu ser conveniente. O
egoísmo era abundante. Eles
não se preocupavam com os necessitados.
Então,
isto é algo muito sério, muito sério mesmo.
Jeová considera o não dar teu próprio pão
ao faminto com algo muito grave.
Jesus
afirmou que aquele que armazena e armazena só pensa em si
mesmo e é desarrazoado. Assim falou Jesus: (Lucas
12:13-20) 13 Disse-lhe então um dos da multidão:
“Instrutor, dize a meu irmão que divida comigo a
herança.” 14 Ele lhe disse: “Homem, quem me
designou juiz ou partidor sobre vós?” 15 Então
lhes disse: “Mantende os olhos abertos e guardai-vos de toda
sorte de cobiça, porque mesmo quando alguém tem
abundância, sua vida não vem das coisas que possui.”
16 Com isso contou-lhes uma ilustração, dizendo: “A
terra de certo HOMEM RICO produziu bem.
17 Consequentemente, ele
começou a raciocinar no seu íntimo, dizendo: ‘Que
farei, agora que não tenho onde ajuntar as minhas safras?’
18 De modo que ele disse: ‘Farei o seguinte: Derrubarei
os meus celeiros e construirei maiores,
e ali ajuntarei todos os
meus cereais e todas as minhas coisas boas; 19 e direi à minha
alma: “Alma, tens muitas coisas boas acumuladas para muitos
anos; folga, come, bebe, regala-te.”’ 20 Mas Deus
disse-lhe: ‘DESARRAZOADO,
esta noite te reclamarão
a tua alma. Quem terá então as coisas que armazenaste?’
Ele já era rico, já tinha fartura de pão e despreocupação do sossego gerado pelo seu grande estoque. E agora que aumentou a sua sobra, o que fará?? Como todo homem rico, ele acumulará mais coisas boas, visando aumentar a sua despreocupação do sossego. Não agir assim é que é ser desarrazoado, pensavam os demais.
O
homem rico não admite perder sua riqueza, no entanto, ele
sempre almeja aumentar a sua riqueza. Ele não se importa se os
humanos em sua volta passem a ter cada vez menos a ponto de se
tornarem escravos para ele ou ao ponto de mendigarem e finalmente
morrerem de fome, ao não terem trabalho, por exemplo, não
tendo como pagar a este rico uma troca qualquer pelo pão
acumulado com ele.
Jesus
descreve este homem de forma bem real: "Desarrazoado".
Quando
certo homem rico que afirmava amar ao próximo como a si mesmo
teve de provar este seu amor ao próximo, como reagiu? Assim
está registrada a sua reação: (Mateus
19:16-24) 16 E eis que alguém, aproximando-se, disse-lhe:
“Instrutor, que preciso fazer de bom, a fim de obter a vida
eterna?” 17 Ele lhe disse: “Por que me perguntas sobre o
que é bom? Há um que é bom. Se queres, porém,
entrar na vida, observa continuamente os mandamentos.” 18
Disse-lhe ele: “Quais?” Jesus disse: “Ora, não
deves assassinar, não deves cometer adultério, não
deves furtar, não deves dar falso testemunho, 19 honra [teu]
pai e [tua] mãe, e, tens
de amar o teu próximo como a ti mesmo.”
20 O jovem disse-lhe:
“Tenho
guardado a TODOS estes;
que me falta ainda?”
21 Jesus disse-lhe: “Se queres ser perfeito, vai vender teus
bens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu,
e vem, sê meu seguidor.” 22 Quando o jovem ouviu estas
palavras, afastou-se
contristado,
porque
tinha
muitas propriedades. 23
Jesus, porém, disse
aos seus discípulos: “Deveras, eu vos digo que será
difícil para um rico entrar no reino dos céus. 24
Novamente, eu vos digo: É mais fácil um camelo passar
pelo orifício duma agulha, do que um rico entrar no reino de
Deus.”
Ele
revelou onde estava o seu amor. Pelas palavras finais de Jesus, esta
é a reação normal de quem é rico.
Em
uma terra onde há fartura de pão, não devia
existir famintos. Nota-se
claramente que aquele que muito tem, recebeu
o privilégio de poder ajudar mais famintos, de cuidar dos
famintos. São muitos os
famintos que sofrendo, olham para aquilo que está acumulado em
suas mãos. O desejo de alma dos famintos está
acumulado, armazenado, protegido, trancado e sobrando nas mãos
daquele que tem muito, daquele que acumulou muito nos seus armazéns.
Se ele não repartir o pão com o faminto, isto vai gerar
gemidos e clamores contra aquele que tem tais coisas acumuladas.
Ao
ver um iníquo incircunciso passando fome, o que deve fazer o
supostamente justo circunciso?? O que o olho do suposto justo deve
ver?? Deve ver alguém que está sendo corretamente
punido por sua iniquidade??
O
povo ensinado havia se afastado tanto daquilo que havia saído
da mente de Jeová, seu professor, que em torno de 200
(duzentos) anos antes da destruição e desolação
de Jerusalém no provável ano de 607 antes de Jesus,
assim falou Jeová para toda a nação (Samaria e
Jerusalém): (Amós
5:12) 12 Porque sei quantas são as vossas revoltas e quão
fortes são os vossos pecados, vós os que sois hostis ao
justo, vós os que aceitais peita e que tendes
afastado os pobres
até
mesmo
no
portão.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Amós
5:12) 12 Pois
sei quão numerosas são as vossas transgressões e
quão grandes os vossos pecados, vós que afligis o
justo, que aceitais peitas, e
que NA PORTA rejeitais o necessitado.
Mas,
e se o necessitado for um iníquo incircunciso?? Aquele que foi
ensinado a se preocupar com o pobre muito antes que este lhe pedisse
comida, mesmo quando este ainda estava longe de seus olhos, estava
agora afastando
aquele pobre que
ele via no seu portão?? Sim,
era isto mesmo. Rejeitavam necessitado até mesmo quando este
vinha até a sua porta??
Que
valor este humano atribuía àquele que era rejeitado por
ele dos seus portões??
Faria
o mesmo com o seu filho queridinho??
Sim,
isto mesmo. Bastava encontrar motivos, bastava rotular o necessitado.
Bastava
procurar um mérito no necessitado; bastava encontrar uma
iniquidade no necessitado. Bastava
atribuir um baixo valor para aquele necessitado. Esta
atitude que caracterizava aquela geração, certamente
produzia muitos clamores de queixa contra ela. Sem qualquer dúvida,
produziam fortes clamores, e Jeová
ouvia estes fortes clamores; Jeová
ouvia os gemidos. Apesar
de tudo isto, os rituais no templo
continuavam, os lindos cânticos continuavam. Chamavam a Jeová
por nome.
UMA "ORDEM" E UM "ENSINO" DE JESUS
Qual
foi a ordem dada pelo perfeito e sábio Jesus, o Único
Instrutor e Modelo, ao qual seus alunos
(apóstolos) tinham de obedecer, pelo menos 18 anos antes desta
ordem de nosso amado irmão Paulo?
(Mateus
10:8-10) 8 Curai
doentes, ressuscitai mortos, tornai limpos os leprosos, expulsai
demônios. De graça recebestes, de graça dai. 9
Não
adquirais
nem ouro, nem prata, nem
cobre, para os bolsos dos vossos cintos, 10
nem alforje para a viagem, nem
duas peças de roupa interior, nem sandálias, nem
bastão; pois o trabalhador merece
o seu alimento.
(Marcos
6:7-10) 7 Convocou
então os doze e principiou a enviá-los de dois em dois,
e começou a dar-lhes autoridade sobre os espíritos
impuros. 8 Deu-lhes
também ordens de não
levarem nada para
a viagem, a não ser apenas um bastão, nem pão,
nem alforje, nem
dinheiro de cobre nos
bolsos dos seus cintos, 9 mas
de amarrarem sandálias, e de não usarem duas peças
de roupa interior. 10 Outrossim,
disse-lhes: “Onde quer que entrardes numa casa,
ficai
ali até
sairdes daquele lugar.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Mateus
10:8-10) 8
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, limpai os leprosos,
expulsai os demônios; de graça recebestes, de graça
dai. 9
Não vos provereis de ouro, nem de prata, nem de cobre, em
vossos cintos; 10
nem de alforje para o caminho, nem de duas túnicas, nem de
alparcas, nem de bordão; porque
digno é o trabalhador do seu alimento.
(Marcos
6:7-10) 7 E chamou a si os doze, e começou
a enviá-los a dois e dois, e dava-lhes poder sobre os
espíritos imundos; 8 ordenou-lhes que nada levassem
para o caminho, senão apenas um bordão; nem pão,
nem alforje, nem dinheiro no cinto; 9 mas que fossem calçados
de sandálias, e que não vestissem duas túnicas.
10 Dizia-lhes mais: Onde
quer que entrardes numa casa, ficai nela até
sairdes daquele lugar.
Não
leve nada e não receba nada, não receba nada, exceto o
alimento.
Não
leve dinheiro, logo, não pague pelo alimento. Não
adquirais, não pegais, não tenhais, não
apanhais, não embolsais nada; recebais APENAS o alimento. Esta
foi a ordem. Ao serdes recebidos em um lar, ficai nele e comei ali.
Uma ordem parecida com aquela dada por Jonadabe filho de Recabe a
seus descendentes e obedecida por estes, sejais pobres.
Pelo
menos 18 anos antes desta ordem de Paulo, qual foi a ordem dada pelo
perfeito e sábio Jesus, até então, o Único
líder ao qual seus outros setenta alunos (discípulos)
tinham de obedecer??
(Lucas
10:1-8) 10 Depois
destas coisas, o Senhor indicou outros setenta e os enviou, aos dois,
na sua frente, a cada cidade e lugar aonde ele mesmo estava para ir.
2 Começou
então a dizer-lhes: “A colheita, deveras, é
grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, rogai ao
Senhor da colheita que mande trabalhadores para a sua colheita. 3
Ide. Eis que eu vos
envio como cordeiros no
meio de lobos. 4 Não
leveis bolsa,
nem alforje, nem sandálias, e não abraceis a ninguém
em cumprimento ao longo da estrada. 5 Onde
quer que entrardes numa casa, dizei primeiro: ‘Haja paz nesta
casa.’ 6 E,
se ali houver um amigo da paz, descansará sobre ele a vossa
paz. Mas, se não houver, ela voltará para vós. 7
Assim, ficai
naquela casa, comendo e bebendo
as
coisas que provêem,
porque o trabalhador é digno
de seu salário. Não vos estejais transferindo de casa
em casa. 8 “Também,
onde quer que entrardes numa cidade e eles vos receberem, comei
as coisas postas diante de vós,
A
ordem de Jesus foi de cuidarem de seus próprios negócios
e trabalhar para ter seu próprio sustento; plantar a sua
própria safra?? “Seja dependente do sustento de outro”,
não foi esta a ordem de Jesus?? Jesus não os mandou
produzir o seu próprio sustento. Não leve nada, nem
bolsa, nem alforje, nem dinheiro, nem sandálias, nem caixinhas
de contribuições; ficai e comei na casa em que
fordes acolhidos; coma de graça
as coisas postas diante de vós; esta foi a ordem que saiu da
boca do Instrutor, Líder e Modelo. Nunca é demais
relembrar que Jesus só repetia aquilo que Jeová lhe
mandara dizer. Durante três anos e meio, os discípulos
de Jesus não o viram trabalhando, acumulando coisas, antes, o
viram fazendo aquilo que ele os mandara fazer, fazer igual.
♥>
Eles viram Jesus comendo de graça as coisas postas diante
dele.
Alguém
poderia objetar: Jesus, o que as pessoas vão falar? Ou ainda
mais: Ser pobre é uma vergonha. Ser pobre revela que a pessoa
não tem a bênção de Jeová. Ser
pobre e não produzir o próprio alimento é ainda
pior; eles vão falar mal de mim.
Para
aqueles discípulos que dispunham de coisas, que ordem havia
dado o Mestre?? (Lucas
6:38) 38
Praticai
o dar, e
dar-vos-ão. Derramarão em vosso regaço uma
medida excelente, recalcada, sacudida e transbordante. Pois, com a
medida com que medis, medirão a vós em troca.”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Lucas
6:38) 38 DAI,
e
dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, trasbordando,
vos porão no regaço; porque a medida de que usais,
dessa tornarão a usar convosco.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Lucas
6:38) 38 DAI,
e
ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e
transbordando vos deitarão no regaço; porque com a
mesma medida com que medis, vos medirão a vós.
Em
lugar de praticar o verbo “ARMAZENAR”, o discípulo
devia praticar o verbo “DAR”.
Todos
deviam sentirem-se felizes por praticarem o verbo “DAR”.
Cada discípulo que tivesse algo para DAR, devia sentir prazer
em praticar o verbo “DAR”.
Desta
forma, os discípulos de Jesus caminhavam em direção
à pobreza, caminhavam na direção de não
ter nada armazenado. Fazendo assim, copiavam o Mestre.
Pelo
menos por 18 anos, esta era a única ordem obedecida
pelos alunos (discípulos) de Jesus, a ordem dada pelo próprio
Jesus, até então, o único modelo humano a ser
copiado pelos alunos. Além disso, para deixar bem claro que
seria uma tarefa extremamente difícil, assim falou Jesus: "vos
envio como cordeiros no
meio de lobos".
Bem,
durante aqueles dezoito anos, os discípulos de Jesus estavam
obedecendo à forma de vida altruísta vivida e ensinada
por Jesus.
Aquela
obediência e forma de vida altruísta estava produzindo
certos efeitos colaterais.
Bem,
estes efeitos colaterais eram esperados, obviamente.
Como
se comportar diante dos efeitos colaterais produzidos por uma forma
de vida baseada no altruísmo??
<♥>
☺♥VOU
TRABALHAR E TRABALHAR PARA QUE OUTRO USUFRUA DO FRUTO DO MEU
TRABALHO??
_______
☻
COMO
DEVO ME SENTIR EM FACE DESTA REALIDADE???
FELIZ
OU TRISTE??
_________
♥
Bem,
isto vai depender...
Vai
depender de que exatamente???
Vai
depender do VALOR que eu atribuo àqueles que se beneficiarão
do fruto do meu trabalho..
Se
eu tiver o beneficiado em ALTA ESTIMA e em alta consideração,
será um prazer para mim ver tal próximo se beneficiando
do fruto do meu trabalho...
___
Se
for um filho amado e queridinho, eu ficarei muito FELIZ em ver tal
próximo se beneficiando com o fruto do meu trabalho.
Dependendo
da quantidade de amor que sinto por este próximo, a minha
alegria será maior ou menor..
Neste
caso, a minha alegria estará CONDICIONADA ao amor que eu sinto
por este próximo que se beneficia com o fruto do meu trabalho.
_________
Lembra
do que Jesus nos informou sobre isso??
Vejam
só o motivo da alegria....
(Lucas
14:13-14) 13 Mas, quando ofereceres uma festa, convida os pobres, os
aleijados, os coxos, os cegos; 14 E
SERÁS FELIZ, PORQUE eles não
têm nada com que te pagar de volta. Porque se te pagará
de volta na ressurreição dos justos.”
_____
♥
Notaram
o motivo da alegria??
Eles
não têm nada com que te pagar de volta...
_____________
♥
Será
que em algum momento, estes pobres se tornariam um fardo
dispendioso??
Eles
poderiam se tornar um fardo dispendioso, SE E SOMENTE SE, o meu amor
por eles fosse reduzido...
Se o
meu amor pelo beneficiado permanecer o mesmo, minha alegria será
a mesma em toda a linha do tempo.
_________
Quando
é mesmo que um discípulo de Jesus veria como um fardo
dispendioso alimentar um outro próximo qualquer??
Ora,
somente quando este discípulo passasse a atribuir um baixo
valor àquele beneficiado, sentindo por este uma baixa estima.
_______
♥
Bem,
e aquela alegria em dar àquele que não tem como pagar
de volta??
Aquela
alegria só existiria, SE E SOMENTE SE, o beneficiado estivesse
em alto valor e alta estima para aquele que dá....
Parece
que o nosso irmão Paulo de Tarso dava muito mais valor ao bem
gasto e ao trabalho realizado do que à alegria de dar
altruistamente e se sentir alegre por dar altruistamente....
Somente
um egoísta veria o dar continuamente o seu pão ao
faminto como um fardo dispendioso.....
Estando
louco para se ver livre de tal fardo, que poderia levar a pessoa à
pobreza, Tal pessoa aceitaria a ordem dada por Paulo, considerando o
recebedor como tendo BAIXO VALOR e sentindo por este uma BAIXA
ESTIMA...
_______________
♥♥
O
altruísta Jesus estava ensinado as pessoas a se sentirem
felizes por serem altruístas...
Em
torno de dezoito anos depois desta ordem de Jesus, Paulo estava
escrevendo para uma congregação de aprendizes, de
alunos (discípulos) de Jesus e lhes disse: Não comemos
de graça o alimento de outro, ao contrário, por labor e
labuta, dia e noite trabalhávamos para não impor a vós
nenhum fardo dispendioso.
Nós pagamos pelo nosso alimento, enquanto outros comem de
graça. Nós estamos produzindo o nosso próprio
alimento enquanto outros vivem nas casas dos outros sem produzir
nada, tornando-se assim um fardo dispendioso.
Quem
eram estes que ficavam nas casas dos outros comendo o que era
colocado à mesa para eles comerem?? Quem eram estes que
necessitavam de tudo o que os outros dessem para eles?? Quem
eram estes pobres necessitados??
Assim
confirmou Paulo a sua ordem: (1 Tessalonicenses
4:9-12) 9 No
entanto, com referência ao amor fraternal, não
necessitais de que vos escrevamos, porque vós mesmos sois
ensinados por Deus a vos amardes uns aos outros; 10
e, de fato, vós
o estais fazendo para com todos os irmãos, em toda a
Macedônia. Exortamo-vos, porém, irmãos, a que
prossigais fazendo isso em medida mais plena, 11 e
que tomeis por vosso alvo viver sossegadamente, E
QUE CUIDEIS DE VOSSOS PRÓPRIOS NEGÓCIOS E TRABALHEIS
COM AS VOSSAS MÃOS, ASSIM COMO
VOS
ORDENAMOS, 12 a
fim de que andeis
decentemente
para
com os de fora E
NÃO NECESSITEIS DE NADA.
Estes
pobres necessitados estavam andando de forma indecente diante dos de
fora?? Quem eram os de fora??
Os
pobres necessitados eram aqueles que haviam abandonado todas as
coisas para seguir a Jesus.
Em
certa ocasião Pedro perguntou a Jesus:
(Mateus
19:27) 27 Pedro
disse-lhe então, em resposta: “Eis
que abandonamos todas as coisas e te seguimos;
o que haverá realmente para nós?”...
E
assim, aquele que necessitasse de todas as coisas, passava a ser um
fardo dispendioso para aquele que tendo, passasse a COMPARTILHAR de
suas coisas com este discípulo pobre. Vá trabalhar para
ter seu próprio sustento e não seja um fardo para
outros. Isto representava uma vergonha para Paulo. Representava andar
indecentemente para com os de fora, se tornar um fardo para os de
fora e para os de dentro.
Os
que valorizam o seu trabalho, os que
valorizam o seu esforço, os que
valorizam a sua busca e conquista de
coisas, encaram o verbo “dar” com tristeza. Os que se
empenham em conseguir coisas encaram o “dar” como um
fardo, pois o DAR não lhes traz felicidade. Eles amam o LUCRO.
Estes encaram o necessitado como um fardo dispendioso e sentem
tristeza em praticar o verbo DAR.
No
entanto, que ordens havia dado Jesus, o Mestre, aos aprendizes, aos
alunos (discípulos) pelo menos 18 anos antes? Ninguém
conhece o Pai tão bem quanto Jesus, além de Jesus ter
sido o humano mais sábio que existiu até hoje, além
do que, somente a respeito de Jesus foram proferidas as seguintes
palavras desde os céus: “escutai-o”. Todas as
palavras de Jesus são sábias, muito mais sábias
do que as de quaisquer outros humanos.
Jesus
disse: Ficai naquela casa, comendo e bebendo as coisas que
provêm, porque o trabalhador é digno de seu salário.
Não vos estejais transferindo de casa em casa. Também
onde quer que entrares numa cidade
e eles vos receberem, comei as coisas postas diante de vós...
Será
que Jesus pediu a seus discípulos para vender todas as coisas
e guardar para dar aos discípulos pobres?? Pediu Jesus que o
fruto da venda dos bens fosse trazido a ele para que ele destinasse
tais coisas aos pobres escolhidos por ele?? Algum apóstolo foi
designado para ficar com um depósito de contribuições
com o objetivo de “comandar e controlar” a distribuição
dos bens aos pobres??
Os
discípulos de Jesus estavam obedecendo alegremente esta ordem
de Jesus?? Vejamos o relato histórico: (Atos
4:32-35) 32
Ainda
mais, a multidão dos que haviam crido era de um só
coração e alma, e nem mesmo um só dizia que
qualquer das coisas que possuía fosse a sua própria;
mas
eles tinham todas as coisas em comum.
33
Também
os apóstolos continuavam com grande poder a dar testemunho a
respeito da ressurreição do Senhor Jesus; e sobre todos
eles havia benignidade imerecida em grande medida. 34
De
fato, não havia nem mesmo um só necessitado entre eles;
porque
todos os que eram proprietários de campos ou de casas
vendiam-nos,
e traziam os valores das coisas vendidas 35
e
os depositavam aos pés dos apóstolos. Por sua vez,
fazia-se distribuição a cada um, conforme tivesse
necessidade.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Atos
4:32-35) 32
Da
multidão dos que criam, era um só o coração
e uma só a alma, e ninguém dizia que coisa alguma das
que possuía era sua própria, mas
todas as coisas lhes eram comuns.
33
Com
grande poder os apóstolos davam testemunho da ressurreição
do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça. 34
Pois
não havia entre eles necessitado algum; porque
todos os que possuíam terras ou casas, vendendo-as,
traziam o preço do que vendiam e o depositavam aos pés
dos apóstolos. 35
E
se repartia a qualquer
um que
tivesse necessidade.
Será
que era para repartir entre os “pobres” ou apenas entre
os discípulos de Jesus que fossem pobres??
Embora
de forma inicial tais ofertas estivessem sendo dadas a qualquer um
que tivesse necessidade, o que ocorreria com o passar do tempo?? O
que ocorreria quando houvesse um aumento dos necessitados?? Seria
estabelecida uma ordem de prioridade??
Em
face disto, qual tinha sido a ordem de Jesus?? (Lucas
12:32-34) 32
“Não
temas, pequeno rebanho, porque vosso Pai aprovou dar-vos o reino. 33
Vendei
as coisas que vos pertencem e FAZEI DÁDIVAS de misericórdia.
Fazei
para vós mesmos bolsas que não se gastem, um tesouro
que nunca falhe, nos céus, onde o ladrão não
chega perto nem a traça consome. 34
Pois
onde estiver o vosso tesouro, ali estará também o vosso
coração.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Lucas
12:32-34) 32
Não
temas, ó pequeno rebanho! porque a vosso Pai agradou dar-vos o
reino. 33
Vendei
o que possuís, e dai esmolas.
Fazei
para vós bolsas que não envelheçam; tesouro nos
céus que jamais acabe, aonde não chega ladrão e
a traça não rói. 34
Porque,
onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o
vosso coração.
Era
para vender todas as coisas que possuísse e dar esmolas. Quem
devia vender?? O proprietário, não é verdade?? O
fruto da venda continua sendo do proprietário, não
continua?? Sim, continua. Ele deve dar aos pobres, não deve??
Dar para quem?? Que pobres?? Pobres judeus?? Pobres discípulos
de Jesus?? Será que pobre passaria a ter nacionalidade, sexo,
idade, religião, grau de iniquidade ou outra característica
qualquer?? Deveria ser um pobre merecedor??
Deveria
ser criado um centro de recolhimento de doações??
Deveria ser criado um grupo para comandar e administrar a
distribuição das doações aos pobres??
Deveriam ser criadas regras para definir se o pobre merecia a
doação??
O
egoísta daria para aqueles que ele tivesse em alta estima e
consideração, ou seja, pessoas do grupo dele. Desta
forma, ele estava revelando a sua desvalorização de uns
e valorização de outros. Desta forma, ele revelava o
que realmente existia em seu coração.
Devia
praticar a inclusão de todos??
Devia
praticar a exclusão de alguns??
Devia
haver mais importantes e menos importantes??
Afinal,
quem deveria comandar e controlar tal distribuição de
dádivas aos pobres??
O
que o histórico revelou??
Bem,
o histórico revelou que eles estavam alegremente vendendo
todas as coisas que possuíam. Quem vende todas as coisas que
possui, fica sem nada e dependente da esmola de outros que ainda têm,
não é verdade??
Será
que Jesus retificou esta ordem e passou a dar outra ordem??
Nosso
amado irmão Paulo também
era um aluno (discípulo; copiador) de Cristo e
esta ordem também era para ser obedecida por ele.
Paulo
disse que como aluno (apóstolo; copiador) de Cristo ele podia
ser um fardo dispendioso, afinal, tinham recebido a ordem,
mas,...
Estava
o perfeito e Sábio Jesus ordenando que seus doze apóstolos
e demais setenta discípulos se tornassem um fardo
dispendioso para aquele que
acolhesse um apóstolo ou um discípulo? Obedecendo a
ordem do Mestre, o aluno (discípulo) devia ficar naquela casa,
comendo e bebendo por vários
dias.
Este
que acolhesse um apóstolo no seu lar passava assim a estar
carregando um fardo dispendioso?
Bem, este era o pensamento e o SENTIMENTO de
nosso amado irmão Paulo, pois na sua 1ª carta à
mesma congregação dos tessalonicenses ele afirmou: (1
Tessalonicenses
2:6) 6 Nem
estivemos buscando glória dos homens, não, nem de vós,
nem de outros, EMBORA,
COMO APÓSTOLOS DE CRISTO, PUDÉSSEMOS
SER UM
FARDO DISPENDIOSO.
Eu,
por ser apóstolo, podia ser um fardo dispendioso, em face da
ordem de Jesus?
Estou
ciente da ordem de Jesus, no entanto, eu não a cumpro
porque... :
(1 Coríntios
9:14-15) 14 Deste modo, também,
O
SENHOR ORDENOU
QUE
os
que proclamam as boas novas vivam por meio das boas novas. 15
MAS,
EU
NÃO
TENHO
FEITO USO DE NEM UMA ÚNICA DESTAS
[provisões].
Deveras, não escrevi estas coisas para que se tornasse assim
no meu caso, pois, para
mim seria melhor morrer,
do
que — NINGUÉM
ME VAI INVALIDAR A MINHA
RAZÃO PARA JACTÂNCIA!
Paulo
se orgulhava em não cumprir esta ordem de Jesus.
Ninguém
poderá me chamar de "fardo dispendioso". Eu prefiro
a morte a ser chamado de "fardo dispendioso". Eu nunca
fiquei na casa de ninguém comendo e bebendo de graça.
Disto
você nunca poderão me acusar.
Parece
que a ordem dada por Jesus estava causando um problema. O que fazer
para resolver este problema??
Neste
caso, Paulo concordava que o homem encontrar-se na condição
de ser alimentado por outro, se constitui em um fardo.
Neste
caso, nosso amado irmão Paulo revelava discordar do seu
Mestre, Jesus.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (1
Coríntios 9:14-15) 14
Assim também ordenou o Senhor aos que proclamam o Evangelho,
que vivam do Evangelho; 15
mas nenhuma destas coisas tenho eu usado. Nem escrevo isto, para que
se faça assim comigo; pois
melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã a minha
glória.
Assim
verte a Tradução Almeida: (1
Coríntios 9:14-15) 14
Assim ordenou também o Senhor aos que anunciam o evangelho,
que vivam do evangelho. 15
Mas eu de nenhuma destas coisas tenho usado. Nem escrevo isto para
que assim se faça comigo; porque
melhor me fora morrer, do que alguém fazer vã esta
minha glória.
Afinal,
o que é ser um fardo dispendioso?? É ser algo
pesado e oneroso (caro) para alguém, algo que além de
ser pesado para carregar, também causa prejuízo
financeiro, por causar redução no estoque de outro,
causar empobrecimento. Neste
caso, o fardo ou peso está diretamente relacionado com aquilo
que não gostamos de fazer. Ver o valioso estoque, conseguido
com muito trabalho, ser reduzido por ser consumido por este homem
hospedado em sua casa causava muita dor. Em lugar deste homem estar
me ajudando a aumentar o meu estoque, ele está contribuindo
para que ele diminua??
No
lugar de sentir a alegria de dar, a pessoa estava sentindo o pesar
por dar...
Obedecer
a ordem dada por Jesus estava
sendo encarado como tornar-se um fardo dispendioso para
alguém. O aluno de Jesus (discípulo) também a
estava encarando assim. Onde estava o erro??
Certamente,
nosso amado irmão Paulo se orgulhava de não ter sido um
“fardo dispendioso”, pois reafirmou na mesma carta: (1
Tessalonicenses
2:9-10) 9 Certamente
vos lembrais, irmãos, de nosso labor e labuta. FOI
TRABALHANDO NOITE E DIA,
para
não impormos a nenhum de vós qualquer fardo
dispendioso, que vos pregamos as boas novas de Deus.
10 Vós
sois testemunhas, Deus também o é, de quão
leais, e justos, e inculpáveis
nos
mostramos a vós, crentes.
Trabalhei
dia e noite para não receber alimento gratuito de vós,
afirmou alegremente nosso amado irmão Paulo. Vós sois
testemunhas de que eu trabalhei muito para produzir meu próprio
sustento e que também preguei as boas novas de Deus.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (1
Tessalonicenses 2:9-10) 9
Pois
vos lembrais, irmãos, de nosso trabalho e fadiga; trabalhando
noite e dia para não sermos pesados a nenhum de vós,
vos pregamos o Evangelho de Deus. 10
Vós
sois testemunhas, e também Deus, de quão santa, justa e
irrepreensivelmente
nos
comportamos para convosco que credes,
Assim
verte a Tradução Almeida: (1
Tessalonicenses 2:9-10) 9
Porque vos lembrais, irmãos, do nosso labor e fadiga; pois,
trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de
vós, vos pregamos o evangelho de Deus. 10
Vós e Deus sois testemunhas de quão santa e
irrepreensivelmente nos portamos para convosco que credes;
Paulo
e outros discípulos encontraram uma forma de descumprir
o que Jesus pediu e continuar a pregar as boas novas. Eles passaram a
pregar as boas novas sem permanecerem nos lares das pessoas, assim
como Jesus havia pedido. Alguns passaram a ver o discípulo
como um fardo dispendioso e o discípulo começou a
sentir-se como um fardo dispendioso.
Não
concordavam com a forma altruísta de viver o dia a dia.
♥>Onde
estava o erro??
Estava
naquele egoísta que sentia pesar por estar dando o que tinha
sobrando..
Dar
seu próprio pão ao faminto e cobrir com roupa ao que
está nu é um fardo dispendioso??? É um
motivo de pesar?? Deve ser encarado como um fardo dispendioso??
Quem
é que sente o repartir como um pesar?? É o altruísta
ou é o egoísta??
Cuidar
do "residente forasteiro", do atribulado e do pobre deve
ser encarado como um fardo dispendioso??
Deve
o discípulo envergonhar-se de ser pobre e de ser acusado de
ser um fardo dispendioso?? Quem é que acusa o pobre de ser um
fardo dispendioso?? Não é aquele que ama profundamente
o seu tesouro e que não sente a alegria de repartir o seu pão
com o faminto??
O
sentimento de pesar só existirá naquele egoísta
que se vê diante do dar ao pobre aquilo que ele armazenou para
ele, egoísta.
Jesus
apresentou o “dar teu próprio
pão ao faminto” como UMA
ALEGRIA a ser sentida
por quem faz. Assim falou o perfeito e sábio Jesus: (Lucas
14:12-14) 12 A
seguir passou a dizer também ao homem que o convidara: “Quando
ofereceres um almoço ou uma refeição noturna,
não chames os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus
parentes, nem teus ricos vizinhos. Talvez eles por sua vez te
convidem também e isso se torne para ti uma restituição.
13 Mas,
quando ofereceres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os
coxos, os cegos; 14
E
SERÁS FELIZ,
porque
ELES NÃO TÊM NADA COM QUE TE PAGAR DE VOLTA.
Porque
se te pagará de volta na ressurreição dos
justos.”
Dar
comida ao necessitado é uma CONTÍNUA fonte de alegria.
Atender ao necessitado é uma CONTÍNUA fonte de alegria
e nunca um fardo. Este era o ponto de vista de Jesus.
Será
que Jesus era desarrazoado??
Dar
para quem poderia restituir seria apenas um empréstimo, e
o egoísta ama emprestar. Dê
àquele que não tem como te pagar (doação).
Serás feliz, porque
ele não tem nada com que te pagar de
volta. O faminto não fica lhe devendo absolutamente nada.
Porque se te pagará de volta na ressurreição dos
justos. Certamente, Jeová
continua considerando tal ato como um importante ato de justiça,
um ato a ser recompensado com a ressurreição “dos
justos”. É um
mandamento muito importante.
TRATA-SE
DE UM MANDAMENTO COM PROMESSA.
ESTE
ERA O OLHAR DE JESUS. ESTE ERA O OLHAR DE JEOVÁ. ESTE É
O PONTO DE VISTA DELES.
Neste
caso, que valor dá Jeová para aquele que profere o
GEMIDO, para o faminto, para o atribulado e o pobre?? Certamente,
este tem um grande valor, independente do suposto "MÉRITO"
que o humano possa vir a procurar no faminto.
Experimente
a alegria de dar seu próprio pão ao faminto; seja
feliz por dar àquele
que não te pagará nada de volta. Serás
feliz por fartar a alma
atribulada; serás
feliz por fartar a alma do
pobre. Experimente este vinho, disse Jesus. Experimente este
sentimento. Não encare o pobre, o faminto e aquele que não
tem nada, como um "fardo dispendioso" a ser carregado. Seja
feliz por satisfazer a necessidade dele. Seja
feliz por praticardes o verbo “dar”.
♥>O
altruísta sentiria a alegria de “dar”. O egoísta
sentiria o pesar pelo mesmo “dar”.
Se
ele ainda não saiu da condição de pobre e
faminto, se ele permanece pobre e faminto, a alegria de quem dá
também permanecerá. A continuidade
em dar, em repartir o próprio pão
com o faminto, com o atribulado, não
se transformará em “fardo dispendioso”. Esta
continuidade comprovará
que a “alegria” em repartir o pão
é verdadeira, é autentica, pois a
“alegria” quando verdadeira nunca se transforma em
“fardo”. O “tempo”
não transforma a “alegria de dar altruistamente”,
em um “fardo dispendioso”.
Se
este pobre for visto (encarado) e sentido como um fardo, isto
significa que a pessoa que dá,
estará ansiosa para se livrar do pobre, atribulado
e faminto. Dar comida ao faminto um dia ou dois, uma semana ou duas,
um mês ou dois e depois mandá-lo embora, porque este
passou a ser um “fardo dispendioso”, revela o tipo de
sensibilidade que há no coração de quem tem
alimento. Certamente raciocinará: que vá trabalhar para
continuar a comer senão poderá
me levar à pobreza. Assim este
homem revela onde realmente está o seu amor. Seu amor está
no seu estoque de coisas, no seu dinheiro guardado, no seu tesouro
acumulado. Seu amor não está
no faminto, naquele que geme.
No
entanto, o que Jesus pediu ao homem rico?? Ele pediu: “Alcance
a condição de pobre para beneficiar aquele que já
é pobre”.
O
que Jesus havia pedido também a seus discípulos?? Ele
pediu: “Alcance
a condição de pobre para beneficiar aquele que já
é pobre”.
Será
que o objetivo de Jesus era empobrecer os ricos??
ELE
VALORIZA MUITO MAIS “ÀQUILO QUE FAZ” DO QUE O
NECESSITADO.
Obviamente,
o erro não está no pobre, no faminto, no atribulado ou
no homem nu, pois ele é vítima de uma situação
qualquer que o colocou nesta condição. Até
ele sair desta condição, ele
continuará sendo alguém que DEPENDE
da misericórdia daquele que ainda tem
alimento e/ou roupa. Vê-lo como fardo dispendioso é o
sentimento do homem com um coração de pedra, que encara
o “continuar
a dar” a
quem necessita, como um fardo dispendioso, ou
algo que além de não gostar de fazer, lhe traz prejuízo
financeiro, reduzindo o seu estoque de riquezas acumuladas, um
verdadeiro pesar. “Onde estiver o
teu tesouro, ali estará o teu coração”,
falou Jesus. Este
homem fica preocupado com o estado do seu estoque.
Este homem insensível, certamente prefere
manter bem guardado e protegido o seu
estoque, do que “dar
altruistamente” àqueles que dele necessitam, sem se
importar com o MOTIVO deste homem se encontrar na condição
de necessitado. Ele é um homem ganancioso.
Se este homem age assim com suas sobras, com o
seu estoque, com o seu excedente, como reagirá quando houver
grande carência, quando não mais houver sobras??
Não
há dúvida, que se trata de um humano egoísta,
não é mesmo??
Certamente,
protegerá mais e mais o seu reduzido estoque, e mais ainda se
não houver nenhuma sobra e encontrará diversas
desculpas para não fartar a alma do faminto. Ele acusará
o homem faminto de o estar empobrecendo, produzindo a
causa do seu pesar. Não foi exatamente este o motivo de Jeová
mandar Elias viajar para um povo vizinho, quando havia grande
carência de pão para todos??
As
pessoas nos dias de Elias, os irmãos de Elias, o povo ensinado
por Jeová, certamente considerava o repartir o pão com
o faminto naquela situação de fome, como um fardo
dispendioso.
Dar do seu próprio pão ao faminto e vestir aquele que está nu são atos de Misericórdia.
Atos de Misericórdia sempre são atos altruístas. São atos que visam o “exclusivo” bem estar daquele a quem é dirigido. Misericórdia é um ato abnegado. O que se ganha?? Ganha-se a alegria de usar de misericórdia.
Dar do seu próprio pão ao faminto e vestir aquele que está nu são atos de Misericórdia.
Atos de Misericórdia sempre são atos altruístas. São atos que visam o “exclusivo” bem estar daquele a quem é dirigido. Misericórdia é um ato abnegado. O que se ganha?? Ganha-se a alegria de usar de misericórdia.
Ora,
se alguns discípulos, muitos discípulos ou todos os
discípulos de Jesus não encontrassem alegria em dar,
onde será que estava o erro?? Será que o erro estava
nas palavras de Jesus??
NÃO
TER NADA ARMAZENADO É MOTIVO DE VERGONHA?? SER UM NECESSITADO
É MOTIVO DE VERGONHA?? RECEBER ALIMENTO DE GRAÇA É
MOTIVO DE VERGONHA??
JESUS
NÃO TINHA VERGONHA EM RECEBER ALIMENTO DE GRAÇA.
A
Misericórdia é um ato que vem do coração,
sempre. Dependendo do valor
que você atribui a alguém, você
terá ou não misericórdia dele. A
Misericórdia é sempre precedida do Amor. O
beneficiado tem de ser alguém importante para aquele que usa
de Misericórdia.
A Abnegação sempre está em rota de colisão com o Egoísmo. O egoísta prefere armazenar, estocar o alimento, do que dá-lo àquele que necessita deste alimento para continuar a viver. O que Jeová havia afirmado?? Não foi “tendes de amar o residente forasteiro”??
A Abnegação sempre está em rota de colisão com o Egoísmo. O egoísta prefere armazenar, estocar o alimento, do que dá-lo àquele que necessita deste alimento para continuar a viver. O que Jeová havia afirmado?? Não foi “tendes de amar o residente forasteiro”??
A
sábia ordem dada por Jeová através de Jesus no
Sermão do Monte, também estava acompanhada do motivo da
ordem. A sábia ordem é: (Mateus
6:19-21) 19 “PARAI
DE ARMAZENAR para
vós tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem
consomem, e onde ladrões arrombam e furtam. 20 Antes,
armazenai para vós tesouros no céu, onde nem a traça
nem a ferrugem consomem, e onde ladrões não arrombam
nem furtam. 21 POIS,
ONDE ESTIVER O TEU TESOURO, ALI ESTARÁ TAMBÉM O TEU
CORAÇÃO.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Mateus
6:19-21) 19 Não
ajunteis para
vós tesouros na terra,
onde a traça e a ferrugem os consomem, e onde os ladrões
penetram e roubam; 20
mas ajuntai para vós tesouros no céu, onde nem a traça
nem a ferrugem os consomem, e onde os ladrões não
penetram nem roubam; 21
PORQUE
onde
está o teu tesouro, aí estará também o
teu coração.
Será que o dar alimento aos pobre deveria ser uma coisa esporádica e desde que não ocasionasse o empobrecimento daquele que dava?? O ganancioso sente grande dor ao ver uma simples redução em seu estoque. Lembremo-nos do homem rico que gostava de dar aos pobres apenas parte de suas sobras e que ficou muito triste quando Jesus lhe disse: venda "tudo" o que tens e "dê aos pobres". No caso do rico não haveria a alegria de dar, antes, haveria a dor da perda, haveria um total empobrecimento. Sua reação foi de grande pesar por amar as suas coisas armazenadas mais do que aos pobres, àqueles que gemiam. Assim foi contado por Mateus: (Mateus 19:16-24) 16 E eis que alguém, aproximando-se, disse-lhe: "Instrutor, que preciso fazer de bom, a fim de obter a vida eterna?" 17 Ele lhe disse: "Por que me perguntas sobre o que é bom? Há um que é bom. Se queres, porém, entrar na vida, observa continuamente os mandamentos." 18 Disse-lhe ele: "Quais?" Jesus disse: "Ora, não deves assassinar, não deves cometer adultério, não deves furtar, não deves dar falso testemunho, 19 honra [teu] pai e [tua] mãe, e, tens de amar o teu próximo como a ti mesmo." 20 O jovem disse-lhe: "TENHO GUARDADO A TODOS ESTES; que me falta ainda?" 21 Jesus disse-lhe: "Se queres ser perfeito, vai vender teus bens e DÁ AOS POBRES, e terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor." 22 Quando o jovem ouviu estas palavras, afastou-se contristado, porque tinha muitas propriedades. 23 Jesus, porém, disse aos seus discípulos: "Deveras, eu vos digo que será difícil para um rico entrar no reino dos céus. 24 Novamente, eu vos digo: É mais fácil um camelo passar pelo orifício duma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus."
Jesus
pediu: Substitua a "ganância" pelo "altruísmo".
Substitua a dor da perda pela alegria de "dar". São
sentimentos 100% opostos. Esta
“alegria de dar”, o “amparar” o pobre, é
um tesouro que ninguém pode roubar.
Esta
alegria só é sentida pelo altruísta, pois o
egoísta sente pesar por fazer a mesma coisa.
O
que Jesus via como uma FONTE de alegria, o homem rico via como uma
FONTE de dor.
Definição de altruísmo
dada por certo dicionário - ALTRUÍSMO
s.m. Amor
desinteressado ao próximo; abnegação;
filantropia. (O contr. de
egoísmo.)
Decerto, este homem que afirmava amar o próximo como a si mesmo, amava mais as suas propriedades acumuladas do que aos pobres e famintos, e o destino destes. Quem trabalhou muito e acumulou muitas propriedades, ou seja, é rico, tendo fartura de pão e não se preocupando com o atribulado e o pobre (despreocupação do sossego), não fortalece a mão do atribulado e do pobre, e certamente será responsável por muitos clamores de queixa contra ele; é responsável por muitos gemidos. Como pode existir alguém que persista em manter guardado toneladas de comida enquanto muitos ao seu lado passam dias e dias sem comer e finalmente morrem de fome?? Esta era a condição de Sodoma. Jeová sempre está ouvindo todos os clamores, todos os gemidos. Todos são seus filhos e Ele ama a todos. Decerto, no Reino de Deus não existirá pessoas que sejam responsáveis pelos clamores de queixa, pelos gemidos de outros humanos. Os filhos não terão este sentimento de ganância. A ganância de uns sempre causa a existência de gemidos de outros e Jeová SEMPRE ouve os gemidos.
O
Sábio Jesus deixou claro que a recompensa por usar de
Misericórdia para com o atribulado é a Alegria.
Quem
ama “AJUNTAR” não sente alegria em “REPARTIR”.
No
caso do discípulo de Jesus, estar
nesta condição de "residente forasteiro", sem
ter bens, sem ter outra muda de roupa e sem produzir comida para si
mesmo, era uma ordem direta do
próprio Jesus. Uma ordem
para aquele que quisesse ser um “discípulo” de
Jesus. Este foi um “copo” que Jesus ordenou que fosse
bebido por aquele que quisesse ser um discípulo seu. Era uma
ordem de Jeová, pois Jesus só falou aquilo que saiu da
boca de Jeová. Assim como Jeová fez seu povo escolhido
experimentar a condição de residente forasteiro
atribulado, assim também Jesus ordenou que seus alunos, seus
discípulos, experimentassem esta condição.
Este
homem rico não se considerava como um “igual” aos
demais humanos.
IGUAL
– Vejamos a definição dada
por certo dicionário (Houaiss):
igual
adj.2g.
(sXIII)
1
que,
numa comparação, não apresenta diferença
quantitativa <dividir
em partes i.>
2
que,
numa comparação, não apresenta diferença
qualitativa <combater
com armas i.>
3
diz-se
do que apresenta a mesma proporção, natureza,
aparência, valor, intensidade; equivalente <os
quartos eram todos i.>
<os
dias transcorriam i.>
4
cujos
direitos e deveres não diferem
<os
homens são i. perante a lei>
5
que
não apresenta desnível; plano, liso <uma
superfície i.>
6
B
diz-se
de pessoa que, no trato com outras, não faz distinções
de caráter social, econômico ou intelectual <ele
é i. com todos>
n
s.2g.
7
pessoa
que, em relação a outra, não apresenta diferença
de qualidade ou valor <eles
só se associam com os seus i.>
n
conj.
8
conj.cp.
como,
tal como, tal qual <andava
de lá para cá, i. estivesse numa jaula>
n
adv.
9
igualmente,
sem distinção
<ele
trata todo mundo i.>
de
i. a i.
m.q
de
igual para igual
• de
i. para i.
1
como
se fosse do mesmo nível social; de igual a igual <fala
com os figurões de i. para i.>
2
em
pé de igualdade <brigou
com o garoto grande de i. para i.>
• por
i.
com
igualdade, de maneira igual • sem
i.
único
em seu gênero; ímpar <um
amor sem i.>
etim
lat.
aequális,e
'igual,
nivelado, de mesma duração, de mesma idade, camarada,
companheiro'
sin/var
como
adj.: ver sinonímia de concordante
ant
desigual,
diferente; como adj.: ver antonímia de concordante
Se
eu estou com o estômago cheio, ele também tem o direito
de estar com com o estômago cheio, independente se eu o conheço
ou não. Ei, você, venha aqui matar a tua fome. Isto é
que é se achar igual.
Assim
falou Jesus ainda mais, deixando bem claro que aquele que não
se despedir de TODOS os seus bens, não pode ser seu discípulo:
(Lucas
14:25-33) 25 Grandes
multidões viajavam então com ele, e ele se voltou e
lhes disse: 26 “Quem
se chegar a mim e não odiar seu pai,
e
mãe, e esposa, e filhos, e irmãos, e irmãs, sim,
e até mesmo a sua própria alma, não
pode ser meu discípulo.
27 Quem
não levar a sua estaca de tortura
e
não vier após mim, não
pode ser meu discípulo.
28 Por
exemplo, quem de vós, querendo construir uma torre, não
se assenta primeiro e calcula a despesa, para ver se tem bastante
para completá-la? 29
Senão,
ele talvez lance o alicerce dela, mas não a possa completar, e
todos os espectadores comecem a ridicularizá-lo, 30
dizendo:
‘Este homem principiou a construir, mas não pôde
terminar.’ 31
Ou
que rei, marchando ao encontro de outro rei numa guerra, não
se assenta primeiro e toma conselho para ver se pode com dez mil
soldados lidar com o que vem contra ele com vinte mil? 32
Se,
de fato, não o puder fazer, então, enquanto aquele
ainda está longe, envia um corpo de embaixadores e pede termos
de paz. 33 PODEIS
ESTAR CERTOS, assim,
de que NENHUM
de
vós que
não se despedir de TODOS
os
seus bens pode
ser meu discípulo.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Lucas
14:33) 33
Assim, pois, todo
aquele que dentre vós não renuncia a
tudo o que possui,
não pode ser meu discípulo.
Que
espécie de bens tinha Jesus?? De forma compacta, o que eu
falei é que: "Nenhum de vós que não se
despedir de todos os seus bens pode ser meu discípulo".
Não
foi somente aos "alunos" de Jesus em Tessalônica que
Paulo afirmou não ter sido um "fardo dispendioso".
Para os discípulos de Jesus em Corinto, orgulhosamente
assim falou nosso amado irmão Paulo: (2
Coríntios
11:7-10) 7 Ou
cometi um pecado por me humilhar, para que vós fôsseis
enaltecidos, porque de bom grado, sem
custo, vos
declarei as boas novas de Deus?
8 A
outras congregações roubei, por aceitar provisões,
a fim de ministrar a vós; 9
contudo,
quando estive presente entre vós e padeci necessidade,
NÃO
ME TORNEI FARDO
nem
mesmo para um único,
pois os
irmãos que vieram da Macedônia supriram abundantemente a
minha deficiência. Sim,
guardei-me de todos os modos PARA
NÃO ME TORNAR ONEROSO
para
vós, e
guardar-me-ei assim. .
10 É
verdade de Cristo, no meu caso, que não se fará parar
esta
jactância minha
nas
regiões da Acaia. .
Assim
verte a Tradução Brasileira: (2
Coríntios 11:7-10) 7
Porventura
cometi eu pecado, humilhando-me, para que vós fôsseis
exaltados, por que vos evangelizei as boas novas de Deus
gratuitamente? 8
Despojei
outras igrejas, recebendo delas salário para vos poder servir,
9
e
quando estava convosco e tinha necessidades, não me fiz pesado
a ninguém; pois os irmãos, quando vieram da Macedônia,
supriram o que me faltava; e em tudo me guardei e guardarei de vos
ser pesado. 10
a
verdade de Cristo está em mim, não
me será tirada esta glória nas
regiões da Acaia.
Parece
que este assunto foi de grande discussão nos dias dos
apóstolos, pois nosso amado irmão Paulo continuou
falando aos "alunos" de Jesus em Corinto: (2
Coríntios
12:13-16) 13 Pois,
em que sentido é que vos tornastes menos que o resto das
congregações, exceto que eu
mesmo NÃO
ME TORNEI FARDO para
vós? Perdoai-me
bondosamente este erro. 14
Eis
que esta é a terceira vez que estou pronto para ir ter
convosco, contudo,
NÃO
ME TORNAREI
FARDO.
Pois
estou buscando, não as vossas posses,
mas a
vós; porque os filhos é que não deviam acumular
para os [seus] pais, mas os pais para os [seus] filhos. 15
Pois
eu, da minha parte, de muito bom grado gastarei e serei completamente
gasto em prol das vossas almas. Se eu vos amo mais abundantemente,
hei de ser amado menos? 16
Mas,
seja como for, NÃO
VOS SOBRECARREGUEI.
Não
obstante, dizeis que fui “ardiloso” e que vos apanhei
“com velhacaria”.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (
2 Coríntios 12:13-16) 13
Pois
em que fostes inferiores às demais igrejas, senão que
eu mesmo não vos fui pesado? Perdoai-me esta injustiça.
14
Eis
que pela terceira vez estou pronto a ir ter convosco, e
não vos serei pesado;
pois não busco os vossos bens, mas a vós. Os filhos não
devem entesourar para os pais, mas os pais para os filhos. 15
Eu
de boa vontade gastarei tudo e serei inteiramente gasto por amor das
vossas almas. Se mais abundantemente vos amo, serei menos amado? 16
Mas
seja assim, eu
não vos fui pesado;
porém sendo astuto, vos apanhei com dolo.
Percebemos
que os discípulos ali em Corinto queriam sentir a alegria de
dar, enquanto Paulo negava-se terminantemente a ser um necessitado.
Se o
povo de forma geral se comportava assim como nos dias de Elias, tendo
os mesmos sentimentos para com o residente forasteiro, o atribulado e
pobre e o faminto, podem ter induzido muitos cristãos a levar
e/ou produzir seu próprio alimento, enquanto anunciavam a
vinda do reino dos céus, por estes sentirem-se envergonhados
de serem acusados de ser um "fardo dispendioso". Estes
homens não trabalham, não produzem seu próprio
sustento, certamente afirmavam. Não nos esqueçamos que
os recabitas NÃO passaram a desobedecer Jonadabe, só
por causa do que outros sentiam e falavam acerca do modo de vida
deles.
Se a
geração de Paulo "afastava os pobres até
mesmo dos portões", ou mesmo de diante de suas portas,
simplesmente repetia o mesmo erro de seus antepassados.
No
entanto, a
ordem do Cristo não havia mudado. A reação
das pessoas era exatamente a esperada. Ser um pobre passou a ser
sinônimo de ser um fardo dispendioso, que passou a ser um
crime, uma iniquidade. O pecado grave agora estava em ser pobre.
Obedecer a ordem de Jesus, viver como Jesus havia vivido, passou a
ser um pecado. Assim, vender todas as coisas e dar aos pobres o
levavam a tornar-se um fardo dispendioso para outra pessoa. Tornar-se
um necessitado passou a ser um pecado?? Causar a redução
do estoque de outrem passou a ser um grave pecado. Não ser um
fardo dispendioso embora tivesse autoridade para isso, passou a ser
motivo de orgulho. Fazer o que Jesus mandou, cumprir o
mandamento de Jesus estava trazendo muita vergonha para o
discípulo.
No
entanto, para aquele "aluno" de Jesus que tivesse pão,
continuava a ser uma alegria repartir o pão com o faminto
durante o tempo que fosse
necessário e mais ainda,
até acabar o pão,
pois o sentimento de igualdade assim o determinava.
Para o aluno (discípulo) de Jesus,
repartir o pão NUNCA seria um “fardo dispendioso”.
Cuidar de famintos NUNCA deveria ser um fardo na primitiva
congregação. Segundo
Jesus, seria uma alegria.
Uma
mãe divide dois pães em seis pedaços iguais para
seus seis filhos, pois ama a todos igualmente, e não se
importa quem seja o mais peralta. Ela ficaria muito decepcionada
se um dos filhos comesse um pão inteiro sem dividir com os
demais. Ficaria muito mais decepcionada se este comesse um pão
e ainda guardasse o outro pão, enquanto seus cinco irmãos
estão com fome. Um egoísmo profundo deste filho que não
se importa com o gemido de seus irmãos.
Foi
previsto em relação a Jesus: (Deuteronômio
18:18-19) 18 Suscitar-lhes-ei do meio dos seus irmãos um
profeta semelhante a ti; e deveras porei as minhas palavras na sua
boca e
ele certamente lhes falará TUDO o que eu lhe mandar.
19 E tem
de dar-se que o homem que não escutar as minhas palavras que
ele falar em meu nome, deste eu mesmo exigirei uma prestação
de contas.
Assim
falou Jesus a respeito de si mesmo: (João
12:48-50) 48 Quem me desconsiderar e não receber as
minhas declarações, tem quem o julgue. A palavra que eu
tenho falado é que o julgará no último dia;
49 porque não falei de meu próprio impulso, mas o
próprio Pai que me enviou tem-me dado um mandamento quanto a
que dizer e que falar.
50 Sei
também que o seu mandamento significa vida eterna. Portanto,
as
coisas que eu falo, ASSIM COMO o Pai mas disse, assim [as] falo.”
(João
7:16) 16 Jesus, por sua vez, respondeu-lhes e disse:
“O
que eu ensino não é meu, mas pertence àquele que
me enviou.
Depois de sua morte, foi dito em relação a Jesus: (Revelação 19:11-13) 11 E eu vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. E o sentado nele chama-se Fiel e Verdadeiro, e ele julga e guerreia em justiça. 12 Seus olhos são chama ardente e na sua cabeça há muitos diademas. Ele tem um nome escrito que ninguém conhece, exceto ele mesmo, 13 e está vestido duma roupa exterior manchada de sangue, e o nome pelo qual é chamado é A PALAVRA DE DEUS.
Depois de sua morte, foi dito em relação a Jesus: (Revelação 19:11-13) 11 E eu vi o céu aberto, e eis um cavalo branco. E o sentado nele chama-se Fiel e Verdadeiro, e ele julga e guerreia em justiça. 12 Seus olhos são chama ardente e na sua cabeça há muitos diademas. Ele tem um nome escrito que ninguém conhece, exceto ele mesmo, 13 e está vestido duma roupa exterior manchada de sangue, e o nome pelo qual é chamado é A PALAVRA DE DEUS.
Ser
chamado de "A palavra de Deus" significa que Jesus foi
aquele que repetiu com exatidão TUDO aquilo que Jeová
falou, significa que Jesus foi o "verdadeiro profeta", o
porta-voz verdadeiro, não modificando nem mesmo uma vírgula
em tudo aquilo que foi falado por Jeová.
Logo,
não
obedecer àquilo que foi ordenado por Jesus, significa estar
desobedecendo ao próprio Jeová, pois
aquilo que Jesus falou, foi aquilo que havia saído da mente e
boca de Jeová. Um ato de rebeldia contra o próprio
Jeová. Seria um ato maior de rebeldia para aquele que ouviu
esta ordem diretamente da boca de Jesus, antes ou depois de ouvir a
voz desde os céus lhe dizer: "escutai-o".
"Dar
do próprio pão ao faminto" tem tanto valor para
Jeová, que Jesus afirmou àquele que cuidasse do
atribulado e do pobre, do necessitado, do doente, do aleijado, do
coxo, do cego: "se te pagará de volta na ressurreição
dos justos". Para nenhum outro "ato de justiça"
foi feita esta promessa. Para nenhum outro ato de justiça,
afirmou Jesus que: "se te pagará de volta na ressurreição
dos justos".
QUEM
ERAM ESTES que se fossem cuidados, se te pagará na
ressurreição dos justos?? Eram pessoas sem
nacionalidade, cor, sexo, grau de iniquidade, idade, religião;
eram apenas pessoas carentes,
pessoas que gemiam, pois
a “igualdade” assim o determinava.
Jesus não disse: Chame os meus discípulos carentes.
Jesus não disse: Se cuidares dos meus discípulos
carentes, se te pagará de volta na ressurreição
dos justos. Jesus também não disse: Verifique o
currículo do meu discípulo. Se ele tiver um bom
currículo e você cuidar dele, se te pagará de
volta na ressurreição dos justos. Não, Jesus não
disse nada disto.
IGUALDADE
– Necessitado é necessitado, seja ele quem for.
Se
importar com necessitado e cuidar dos carentes que suspiram e gemem,
DO MESMO MODO como Jesus fez, SEGUNDO O MODELO deixado por Jesus, NÃO
POR OUTRO, são importantes atos de justiça que
continuam sendo observados pelo Filho do homem. Jesus não fez
o bem "apenas" para seus discípulos obedientes.
Jesus não fez o bem "principalmente" para seus
discípulos, deixando outros em segundo plano. "Todos"
os carentes eram e continuam a ser importantes para Jesus, pois
a “igualdade” assim o determinava.
Moisés
afirmou: Jeová ama o incircunciso, Jeová ama o
estrangeiro e também lhe dá alimento e roupa. Isto é
uma coisa óbvia, pois Jeová é o pai da
“igualdade”.
Embora
Jesus estivesse obedecendo a ordem de cuidar das ovelhas perdidas da
casa de Israel, não deixou de usar de Misericórdia para
com a mulher fenícia, apesar dos apóstolos revelarem
sua motivação: (Mateus
15:21-28) 21 Partindo dali, Jesus retirou-se então para os
lados de Tiro e Sídon. 22 E eis que uma mulher fenícia,
daquelas regiões, saiu e gritou alto, dizendo: “TEM
MISERICÓRDIA de mim, Senhor,
Filho
de Davi. Minha filha está muito endemoninhada.” 23 Mas
ele não lhe respondeu nenhuma palavra. De
modo que seus discípulos se aproximaram e começaram a
solicitar-lhe: “MANDA-A
EMBORA;
porque
persiste em clamar atrás de nós.” 24 Em resposta,
ele disse: “Não fui enviado a ninguém senão
às ovelhas perdidas da casa de Israel.” 25 Chegando a
mulher, começou a prestar-lhe homenagem, dizendo: “Senhor,
ajuda-me!” 26 Em resposta, ele disse: “Não é
direito tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos
cachorrinhos.” 27 Ela disse: “Sim, Senhor; mas,
realmente, os cachorrinhos comem as migalhas que caem da mesa dos
seus amos.” 28 Jesus disse-lhe então, em resposta: “Ó
mulher, grande é a tua fé; aconteça-te
conforme desejas.”
E
a filha dela ficou curada daquela hora em diante.
A OMISSÃO TAMBÉM É UM PECADO.
A OMISSÃO TAMBÉM É UM PECADO.
Afirmou
ainda mais Jesus revelando a importância de cuidar dos
carentes, e que também HAVERIA
DÚVIDA em
se saber QUEM
ERAM OS "MÍNIMOS":
(Mateus
25:31-46) 31"Quando
o Filho do homem chegar na sua glória, e com ele todos os
anjos, então se assentará no seu trono glorioso. 32
E
diante dele serão ajuntadas todas as nações, e
ele separará uns dos outros assim como o pastor separa as
ovelhas dos cabritos. 33
E
porá as ovelhas à sua direita, mas os cabritos à
sua esquerda. 34 "O
rei dirá então aos à sua direita: ‘Vinde,
vós os que tendes sido abençoados por meu Pai, herdai o
reino preparado para vós desde a fundação do
mundo. 35 Pois
fiquei
com fome, e
vós me destes algo para comer; fiquei
com sede, e
vós me destes algo para beber. Eu
era estranho, e
vós me recebestes hospitaleiramente; 36
[estava]
nu, e
vós me vestistes. Fiquei
doente, e
vós cuidastes de mim. Eu
estava na prisão,
e vós
me visitastes.’ 37
Então,
os justos lhe responderão com as palavras: ‘SENHOR,
QUANDO TE VIMOS
com
fome, e
te alimentamos, ou com sede, e te demos algo para beber? 38
QUANDO
TE VIMOS
como
estranho, e
te recebemos hospitaleiramente, ou nu, e te vestimos? 39
QUANDO
TE VIMOS
doente,
ou na
prisão, e te fomos visitar?’ 40
E
o rei lhes dirá, em resposta: ‘Deveras, eu vos digo: Ao
ponto que o fizestes a um dos mínimos destes meus irmãos,
a mim o fizestes.’
41 "Então
dirá, por sua vez, aos à sua esquerda: ‘Afastai-vos
de mim, vós os que tendes sido amaldiçoados, para o
fogo eterno, preparado para o Diabo e seus anjos. 42
Pois
fiquei com fome, mas vós não me destes nada para comer,
e fiquei com sede, mas vós não me destes nada para
beber. 43 Eu
era estranho, mas vós não me recebestes
hospitaleiramente; [estava] nu, mas vós não me
vestistes; doente e na prisão, mas vós não
cuidastes de mim.’ 44
Então
responderão também estes com as palavras: ‘Senhor,
QUANDO
TE VIMOS
com
fome, ou com sede, ou estranho, ou nu, ou doente, ou na prisão,
e não te ministramos?’ 45
Então
lhes responderá com as palavras: ‘Deveras, eu vos digo:
Ao
ponto que não o fizestes a um destes mínimos, a mim não
o fizestes.’
46 E
estes partirão para o decepamento eterno, mas os justos, para
a vida eterna."
Jesus
deixou bem claro que esta dúvida persistiria ATÉ o
último dia. Jesus deixou bem claro que os seus discípulos
ficariam na dúvida em relação a quem eram os
“mínimos destes meus irmãos”. Para
muitos, esta dúvida só será esclarecida no
último dia, quando finalmente ouvirão as palavras
reprovadoras do próprio Jesus.
Não
podemos esquecer que é o Pai da Igualdade quem dará a
nota final nesta questão de igualdade.
Certamente,
trata-se de uma prova para o meu conceito de “igualdade”.
Aquele
criminoso que está na cadeia é um dos “mínimos”??
Aquele morador de rua é um dos mínimos?? Aquele mendigo
faminto é um dos mínimos??? Aquele macumbeiro doente é
um dos mínimos?? Será que todos estes também são
irmãos de Jesus?? Apresentando diversas justificativas, muitos
têm afirmado que não. Desta forma, não revelam
ter o mesmíssimo conceito que tinha toda a nação
dos circuncisos (israelitas), em relação aos
estrangeiros (incircuncisos)?? Revelava
ser este conceito praticado pelos circuncisos, o mesmo conceito do
Pai em relação a “igualdade”??
Não
há dúvida de que TODOS os pequenos que JÁ
têm fé em Jesus são de grande importância
para o Pai e para Jesus. Estes não devem ser considerados e
tratados como fardo dispendioso, quer por aqueles que ainda não
têm fé, quer por aquele que já têm fé.
Atos de Misericórdia são destinados a quem deles
NECESSITA,
sem haver qualquer CONDICIONAMENTO quanto ao recebedor. Quem é
o faminto, o nu, o doente e o homem na prisão? Quem são
estes que devem ser tratados com misericórdia por aquele
que se diz discípulo de Jesus?? Os discípulos de
Jesus devem cuidar bem dos carentes discípulos de Jesus e
ignorar os demais carentes?? Onde
ficaria a igualdade?? Devem os discípulos
de Jesus discriminar os necessitados que não sejam
discípulos?? Devem os discípulos de Jesus atribuir Alto
valor (exaltar) àqueles que já
fazem parte do seu grupo e atribuir Baixo
valor (rebaixar) aos demais?? Deve dizer:
Para ser um "necessitado" você primeiro tem de ser
discípulo de Jesus (cristão) e ter um bom currículo?
Deve dizer ainda mais: Ele é um faminto, mas não é
meu irmão?? Ou ainda mais: Primeiro você prova que é
meu irmão, pois esta comida, esta roupa, esta ajuda é
para meu irmão; está reservada para um irmão de
Jesus, o que você não é?? Se for este o caso,
então voltamos para a ilustração de Jesus sobre
quem é realmente meu próximo, não voltamos??
Ali,
o adorador de Jeová ESCOLHIA
quem era seu próximo. Assim, este adorador se OMITIA
quanto a usar Misericórdia, usando como DESCULPA a afirmação
de que aquele outro não era seu próximo, ATRIBUINDO-LHE
assim um Baixo
valor.
O adorador de Jeová (circunciso) não via aquele homem
como um próximo (incircunciso). Deixava o outro morrer (crime
de omissão), quando estava em suas mãos o poder de
impedir sua morte. O poder de AMPARAR o próximo estava nas
mãos, mas ele não via aquele outro como MERECEDOR
de receber seu amparo. Na ilustração, Jesus
deixou claro que o defeito estava no olho do adorador de Jeová.
Afinal de contas, quem é que estava sendo ensinado, o
circunciso ou o incircunciso??
O
que ficou bem claro?? Ficou bem claro que o incircunciso, embora não
ensinado, revelava ter um conceito bem mais próximo do
conceito de Deus sobre quem é o próximo.
Ainda
em relação a este assunto, Jesus pergunta: Por outro
lado, se amardes aos que vos amam, que mérito há?? Se
fizerdes o bem para aquele que você vê como teu irmão,
que mérito há nisso?? Discípulos de Jesus
fazendo o bem para outros discípulos de Jesus, que mérito
há nisto?? (Lucas
6:32-33) 32 “E, se amardes aos que vos amam, de que mérito
é isso para vós? Pois até mesmo os pecadores
amam aos que os amam. 33 E, se
fizerdes o bem aos que vos fazem o bem, realmente, DE QUE MÉRITO
É ISSO PARA VÓS?
Até
os pecadores fazem o mesmo.
Jesus
espera que os seus ensinados sejam melhores do que as pessoas das
nações no aspecto de FAZER
o
bem, que se destaquem das outras pessoas exatamente por FAZEREM
o
bem.
Os discípulos de Jesus se caracterizam por fazerem o
bem aos seus inimigos e NUNCA fazer o mau para eles, exatamente
como feito pelo MODELO Jesus.
A
quem todos os discípulos de Jesus devem imitar?? A Jesus,
obviamente.
Jeová
já havia revelado que tal homem (carente) não tem
nacionalidade, nível de iniquidade, nem cor, nem estado civil,
nem condição moral, nem sexo, nem idade, nem religião.
É uma condição digna de se sentir misericórdia,
que QUALQUER humano pode se encontrar. Certamente é o homem
que geme e clama a Deus por estar passando por aquele infortúnio.
Aos olhos do Pai, é apenas um filho que clama por causa da sua
dor. Não deve haver qualquer CONDICIONAMENTO para se conceder
tais atos de Misericórdia. O
discípulo de Jesus não pode ser o CAUSADOR do clamor,
do gemido daquele homem carente, que, caído no chão,
não recebe ajuda por não ser um discípulo de
Jesus. Jeová ouve o clamor do
"carente" e irá investigar para saber se é
realmente assim. Os que clamaram contra Sodoma, NÃO ERAM "os
do povo escolhido de Deus", ou eram??. Eram apenas vítimas.
As ovelhas adoentadas, magras e famintas que são menosprezadas
pelas ovelhas gordas, as ovelhas que não são tratadas
com misericórdia pelas ovelhas gordas, as ovelhas que são
impedidas de ter acesso ao pasto e a água, as ovelhas que são
expulsas do rebanho - estas são as que gemem por tais coisas
detestáveis praticadas contra elas; estas se tornam vítimas
das ovelhas gordas e até mesmo de algumas "magras",
logo, estas são a prioridade de Jeová.
Relembremos
as palavras de Jeová: (Ezequiel
34:17-22) 17 “‘E quanto a vós, minhas ovelhas,
assim
disse o Soberano Senhor Jeová: “Eis que julgo entre
ovídeo e ovídeo, entre os carneiros e os cabritos. 18 É
algo de somenos importância para vós apascentardes a vós
mesmos no melhor dos pastos, mas pisardes o resto dos vossos pastos
com os vossos pés, e beberdes água pura, mas sujardes a
que sobra, batendo com os vossos próprios pés? 19 E
quanto às minhas ovelhas,
devem
elas pastar no pasto pisado pelos vossos pés e devem elas
beber a água tornada suja pelo bater de vossos pés?”
20 “‘Portanto, assim lhes disse o Soberano Senhor Jeová:
“Eis aqui estou, eu mesmo, e hei de julgar entre o ovídeo
gordo e o ovídeo magro, 21 visto que continuastes a empurrar
com o lado e com o ombro, e visto que continuastes a marrar com os
vossos chifres a todas as adoentadas até que as tínheis
espalhado para fora. 22 E eu vou salvar as minhas ovelhas
e
elas não mais se tornarão algo a ser saqueado; e vou
julgar entre ovídeo e ovídeo.
Quem
praticava tais iniquidades contra as ovelhas?? Jeová estava
falando com ovelhas que tratavam mal outras ovelhas e ambas eram
ovelhas de Jeová. Decerto, até ovelhas magras
menosprezavam outras ovelhas magras. Jeová afirmou que sua
prioridade era buscar e salvar as ovelhas expulsas do pasto, as
ovelhas vitimadas por outras ovelhas, as ovelhas doentes que
foram espalhadas para fora, as que foram abandonadas por serem
rotuladas de "um caso perdido". Ovelhas autênticas
não cometem atos agressivos, nunca. Ovelhas autênticas
não produzem vítimas com seus atos, nunca. A ovelha
autêntica não provoca o gemido de outra ovelha, e, todos
os humanos são ovelhas de Jeová.
O
PAI DA IGUALDADE DEVERIA AGIR DE FORMA DIFERENTE??
Muitos
alunos de Jesus afirmam que para ser um irmão de Jesus, para
Jesus considerar um pobre ou aleijado ou coxo ou cego como sendo seu
irmão, o pobre precisa primeiro ser um discípulo, e um
discípulo obediente, mais que isto, um verdadeiro discípulo.
Bem, do ponto destes alunos, isto significa que aquele que não
satisfizer tal exigência, não é um irmão
de Jesus, não tendo prioridade
pera receber atos de misericórdia. Consequentemente, Jesus não
teria a estes como irmãos. Foi esta a atitude demonstrada por
Jesus para com os pobres dos seus dias?? No tempo apropriado, Jesus
dará satisfatória resposta.
Jesus
deixou bem claro que necessitado não tem nacionalidade, quando
apresentou a ilustração do próximo atribulado e
o samaritano. Leiamos em Lucas 10:29-37. (Lucas
10:29-37) 29 Mas,
querendo mostrar-se justo, o homem disse a Jesus: "Quem é
realmente o meu próximo?" 30
Em
resposta, Jesus disse: "CERTO
HOMEM descia
de Jerusalém para Jericó e caiu entre salteadores, que
tanto o despojaram como lhe infligiram golpes, e foram embora,
deixando-o semimorto. 31
Ora,
por coincidência, certo
sacerdote descia
por aquela estrada, mas, quando o
viu, passou
pelo lado oposto. 32
Do
mesmo modo também um levita,
quando,
descendo, chegou ao lugar e o
viu, passou
pelo lado oposto. 33
Mas,
certo samaritano,
viajando
pela estrada, veio encontrá-lo, e, vendo-o, teve pena. 34
De
modo que se aproximou dele e lhe atou as feridas, derramando nelas
azeite e vinho. Depois o pôs no seu próprio animal e o
trouxe a uma hospedaria, e tomou conta dele. 35
E
no dia seguinte tirou dois denários, deu-os ao hospedeiro e
disse: ‘Toma conta dele, e tudo o que gastares além
disso, eu te pagarei de volta ao retornar para cá.’ 36
Qual
destes três te parece ter-se feito próximo do homem que
caiu entre os salteadores?" 37
Ele
disse: "Aquele que agiu
misericordiosamente para com ele."
Jesus
disse-lhe então: "Vai e faze tu o mesmo."
Aquele
carente, qualquer carente que teu olho ver, este é teu
próximo. Aja misericordiosamente com ele.
Comparemos
agora a ação do "ensinado" (sacerdote e
levita), com o ensino previamente recebido por estes:
(Isaías
58:7) 7 Não é partilhares o teu pão ao faminto e
introduzires na [tua] casa pessoas atribuladas, sem lar? Que,
CASO VEJAS alguém nu, tu o tenhas de cobrir, e que não
te ocultes da tua própria carne?
De
novo, o ALUNO "ensinado" era mais insensível
do que o "não ensinado". Houve grande
vergonha e humilhação tanto para o sacerdote quanto
para o levita, que chamavam a Jeová por nome e prestavam
serviço sagrado no templo, ambos vestidos com uma suntuosa
fantasia de adoradores de Jeová, quando a ação
do samaritano, menosprezado e desdenhado por eles como alguém
sem nenhum valor, mostrou ser a ação de um homem justo.
Não foi exatamente igual à viúva de Sarefá
e Elias, exatamente igual à Sodoma e Jerusalém,
exatamente igual ao fariseu e o cobrador de impostos? O
ensinado ACHAVA que com sua ação discriminatória
ele estava agradando a Jeová.
Comparando
Sodoma com Jerusalém, assim afirmou Jeová: (Ezequiel
16:46-47) 46 "‘E
tua irmã mais velha é a própria Samaria com as
suas aldeias dependentes, que mora à tua esquerda, e tua irmã
mais moça do que tu, que mora à tua direita, é
Sodoma com as suas aldeias dependentes. 47 E
não andaste nos seus caminhos, nem fizeste segundo as suas
coisas detestáveis. Em
pouco tempo começaste a agir ainda
mais ruinosamente do que elas,
em
todos os teus caminhos.
(Ezequiel
16:51-52) 51 "‘E
quanto a Samaria, ela não cometeu nem a metade dos teus
pecados, mas tu continuaste a fazer abundar as tuas coisas
detestáveis mais do que elas, de
modo que fizeste
as tuas irmãs parecer justas
por
causa de todas as tuas coisas detestáveis que praticaste.
52 Também
tu, carrega a tua humilhação ao teres de argumentar a
favor de tuas irmãs. Em vista dos teus pecados, nos quais
agiste de modo mais detestável do que elas [agiram], ELAS
SÃO MAIS JUSTAS DO QUE TU.
E também
tu, envergonha-te e carrega a tua humilhação por
fazeres as tuas irmãs parecer justas.’
Novamente,
o "ensinado" revelou-se
pior do que o "não
ensinado". Jeová
é um Pai imparcial, é
um Deus imparcial; não importa quem você seja, ensinado
ou não ensinado, se você é mais iníquo, é
mais iníquo e pronto.
Falando
ainda mais sobre o assunto de não cuidar dos atribulados e dos
pobres, assim afirmou Jesus, chamando a atenção
daqueles que também vestiam uma fantasia de adoradores de
Jeová: (Lucas
16:19-31) 19 "Mas,
certo homem era rico e costumava cobrir-se de púrpura e de
linho, regalando-se de dia a dia com magnificência.
20 Mas,
certo mendigo, de nome Lázaro, costumava ser colocado junto ao
seu portão, [estando] cheio de úlceras 21
e
desejoso de saciar-se com as coisas que caíam da mesa do rico.
Sim, também os cães vinham e lambiam as suas úlceras.
22 Ora,
no decorrer do tempo, morreu o mendigo e foi carregado pelos anjos
para [a posição junto ao] seio de Abraão.
"Também o rico morreu e foi enterrado. 23
E
no Hades, ele ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu Abraão
de longe, e Lázaro com ele [na posição junto] ao
seio. 24 Por
isso chamou e disse: ‘Pai Abraão, tem misericórdia
de mim e manda que Lázaro mergulhe a ponta do seu dedo em água
e refresque a minha língua, porque eu estou em angústia
neste fogo intenso.’ 25
Mas
Abraão disse: ‘Filho, lembra-te de que recebeste
plenamente as tuas boas coisas no curso da tua vida, mas Lázaro,
correspondentemente, as coisas prejudiciais. Agora, porém, ele
está tendo consolo aqui, mas tu estás em angústia.
26 E,
além de todas essas coisas, estabeleceu-se um grande
precipício entre nós e vós, de modo que os que
querem passar daqui para vós não o podem, nem podem
pessoas passar de lá para nós.’ 27
Ele
disse então: ‘Neste caso, peço-te, pai, que o
envies à casa de meu pai, 28
pois
eu tenho cinco irmãos, a fim de que lhes dê um
testemunho cabal, para que não cheguem a entrar neste lugar de
tormento.’ 29
Mas
Abraão disse: ‘Eles têm Moisés e os
Profetas; que escutem a estes.’ 30 Ele
disse então: ‘Não assim, pai Abraão, mas,
se alguém dentre os mortos for ter com eles,
arrepender-se-ão.’ 31
Mas
ele lhe disse: ‘Se não escutam Moisés e os
Profetas, tampouco serão persuadidos se alguém se
levantar dentre os mortos.’"
"Pai
Abraão"; "Não escutaram Moisés e os
profetas" - certamente se
tratava do mesmo povo ensinado, que
havia sido envergonhado com a atitude da viúva de Sarefá.
Também haviam se revelado ser uma nação mais
iníqua que Sodoma. Novamente podemos ouvir a voz de Jeová
dizer: (Amós
5:12) 12 Porque sei quantas são as vossas revoltas e quão
fortes são os vossos pecados, vós os que sois hostis ao
justo, vós
os
que aceitais peita e que
tendes afastado os pobres até mesmo no portão.
Certamente
o homem rico era um adorador de Jeová da nação
de Israel, e é provável que Lázaro também
fosse um adorador de Jeová. A vergonha é do homem rico.
O seu tratamento dado ao pobre adorador de Jeová é que
foi vergonhoso. No entanto, e se aquele mendigo não fosse um
adorador de Jeová?? E se ele fosse um incircunciso?? Decerto,
a vergonha seria muito maior, não é verdade???
Vestir
a suntuosa fantasia de adorador de Jeová não quer dizer
nada. Ouçamos o que o próprio
Jeová disse: (Isaías
48:1-2) 48 Ouvi isto, ó casa de Jacó, vós os que
vos chamais pelo nome de Israel e que procedestes das próprias
águas de Judá, vós
os que jurais pelo nome de Jeová e que fazeis menção
até mesmo do Deus de Israel, NÃO
EM VERDADE E NÃO EM JUSTIÇA.
2 Pois
chamaram-se
como
sendo da cidade santa e firmaram-se
no
Deus de Israel, cujo nome é Jeová dos exércitos.
Este
aluno, o rico ensinado adorador de Jeová, não se
importava com a condição do mendigo que vivia em sua
porta, no seu portão. O ensino dado através Moisés,
de forma clara, já determinava que a preocupação
com o faminto começava no plantio e continuava na colheita. O
rico ensinado adorador de Jeová, certamente o via, mas, mesmo
vendo Lázaro, o faminto, não se importava com sua fome
nem com sua doença; não se importava com o seu
sofrimento. Quanta insensibilidade!! Certamente raciocinava: Nunca vi
um "servo" de Deus mendigando o pão. Se está
nestas condições é porque é um iníquo
que está sendo castigado por Deus, e certamente trata-se de um
amaldiçoado. Decerto, sou abençoado por Deus. Minha
fartura revela e determina o quanto sou abençoado. (Salmos
37:25-26) 25 Eu
era moço, também fiquei velho, E, no entanto, não
vi nenhum justo completamente abandonado, Nem a sua descendência
procurando pão. 26
O
dia inteiro ele mostra favor e empresta, E por isso a sua
descendência está para receber uma bênção.
. .
Certamente
o mendigo Lázaro havia feito muitos clamores por ajuda. Jeová
havia ensinado ao rico, que este devia se importar com o pobre e
faminto mesmo sem vê-lo,
por trabalhar para ele, semeando e não
colhendo a parte destinada a estes desafortunados. Quanto mais
vendo-o na sua própria porta, no seu portão!! Como
podia não se importar com este? (Isaías
58:7) 7 Não é partilhares o teu pão ao faminto e
introduzires na [tua] casa pessoas atribuladas, sem lar? Que, caso
vejas alguém
nu, tu o tenhas de cobrir, e que não te ocultes da tua própria
carne?
Não
foi ensinado a inventar desculpas, antes, foi
ensinado a se importar. Não
foi ensinado a CONDICIONAR sua Misericórdia. Jeová
removeu Sodoma e Gomorra quando revelaram tamanha insensibilidade. No
entanto, o povo ensinado, aquele que vestia uma suntuosa fantasia de
adorador de Jeová, demonstrou uma insensibilidade ainda maior.
Um coração de pedra.
O
faminto Lázaro suportou
dia após dia a sua carência, indo
até a morte e não se rebelando contra sua angustiante
situação, por exemplo, roubando o homem rico ou dando
outro desonesto jeitinho qualquer. Morreu praticando esta justiça.
O rico adorador de Jeová, por sua fartura de pão, por
não ter tido a sensibilidade de notar a angústia, o
desgosto, a aflição e a dor do pobre atribulado,
sofrendo no seu portão, na sua porta, por não ter
fortalecido a mão do atribulado e do pobre, morreu na sua
iniquidade, cometendo grave pecado contra
o pobre, dia após dia.
Provavelmente ele encontrava um bom motivo para discriminar tal pobre
e doente homem. Provavelmente
se tratasse de um incircunciso. Vivia
na despreocupação do sossego. Sua omissão
era consequência de sua insensibilidade.
Percebendo sua real condição desaprovada, agora o rico
também clamava por ajuda. O pobre estava na posição
junto ao seio - proximidade, aconchego, intimidade, aprovação.
Aquele que achava que sua prosperidade
representava a aprovação divina viu-se em situação
reprovada. Agora que descobriu a verdade, que o pobre não era
um amaldiçoado, antes, que o pobre era um pobre servo de Deus
e que Deus amava aquele pobre, descobriu também que sua
condição era desaprovada em face de seus anteriores
atos egoístas. No entanto, foi-lhe dito que suportasse sua
vergonha e humilhação consequente de não ter
ouvido Moisés e os profetas - por
isso sentiu-se estando sob "angústia" em fogo
intenso. Agora, o aluno, o rico
adorador de Jeová experimentava a dor, a ansiedade, a aflição,
a agonia, a amargura e o desgosto, todos os sentimentos causados por
ele na sua omissão, sentimentos que foram experimentados pelo
pobre e faminto Lázaro, além da grande vergonha e
humilhação por ter descoberto que aquele pobre
desprezado por ele, na verdade era muito amado pelo Pai. Embora
quisesse alguém levantado dentre os mortos para incitar seus
irmãos ao arrependimento, foi-lhe informado que, se não
escutaram a Moisés e aos profetas, também não
escutariam a alguém levantado dentre os mortos. A informação
seria a mesma, o ensino seria o mesmo. O erro estava na
insensibilidade de seus corações egoístas. Seus
irmãos insensíveis também receberiam de volta
sobre suas cabeças o mal praticado aos pobres e famintos dia
após dia. Certamente, agora aprenderiam esta lição
prática. O calor do fogo intenso estava sendo usado para
amolecer, sensibilizar o coração do rico. Rico é
aquele que tem mais de um prato de comida. Pobre é aquele que
não tem nenhum. O que faltava a este homem rico?? Jesus disse
as seguintes palavras para aqueles que se consideravam justos, que se
consideravam amigos de Jeová, que se consideravam "alunos"
aprovados, que se consideravam abençoados por Jeová:
(Mateus
9:10-13) 10 Mais tarde, enquanto estava recostado à mesa,
na casa, eis que vieram muitos cobradores de impostos e pecadores, e
começaram a recostar-se com Jesus e seus discípulos.
11 Vendo isso, porém, os fariseus começaram a
dizer aos discípulos dele: “Por que é que o vosso
instrutor come com os cobradores de impostos e os pecadores?”
12 Ouvindo-os, ele disse: “As pessoas com saúde não
precisam de médico, mas sim os enfermos. 13
Ide,
pois, e
aprendei
o que significa:
‘Misericórdia
quero, e não sacrifício.’
Pois
eu não vim chamar os que são justos, mas pecadores.”
(Mateus
12:1-8) 12
Naquela
época, Jesus passou pelas searas, no sábado. Seus
discípulos ficaram com fome e principiaram a arrancar espigas
e a comer. 2 Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Eis
que teus discípulos estão fazendo o que não é
lícito fazer no sábado.” 3 Ele lhes disse:
“Não lestes o que Davi fez quando ele e seus homens
ficaram com fome? 4 Como entrou na casa de Deus, e comeram os
pães da apresentação, algo que não lhe
era lícito comer, nem aos que estavam com ele, mas apenas aos
sacerdotes? 5 Ou, não lestes na Lei que os sacerdotes no
templo, nos sábados, não tratam o sábado como
sagrado e permanecem sem culpa? 6 Mas eu vos digo que algo maior
do que o templo está aqui. 7 No
entanto, se
tivésseis entendido o que significa:
‘Misericórdia quero, e não sacrifício’,
não teríeis condenado os inocentes.
8
Porque
Senhor do sábado é o que é o Filho do homem.”
O
que respondeu o "rico adorador de Jeová", quando
Jesus lhe perguntou se ele como "rico adorador de Jeová"
estava obedecendo aos mandamentos, os mandamentos dados através
de Moisés?? Assim respondeu o "aluno", o rico
adorador de Jeová: (Mateus
19:16-24) 16 E eis que alguém, aproximando-se, disse-lhe:
“Instrutor, que preciso fazer de bom, a fim de obter a vida
eterna?” 17 Ele lhe disse: “Por que me perguntas
sobre o que é bom? Há um que é bom. Se queres,
porém, entrar na vida, observa continuamente os mandamentos.”
18 Disse-lhe ele: “Quais?” Jesus disse: “Ora,
não deves assassinar, não deves cometer adultério,
não deves furtar, não deves dar falso testemunho,
19 honra [teu] pai e [tua] mãe, e, tens
de amar o teu próximo como a ti mesmo.”
20 O
jovem disse-lhe: “Tenho
guardado a todos estes;
que
me falta ainda?” 21 Jesus disse-lhe: “Se queres ser
perfeito, vai vender teus bens E
DÁ AOS POBRES,
e
terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.”
22 Quando o jovem ouviu estas palavras, afastou-se contristado,
porque tinha muitas propriedades. 23 Jesus, porém, disse
aos seus discípulos: “Deveras, eu vos digo que será
difícil para um rico entrar no reino dos céus.
24 Novamente, eu vos digo: É mais fácil um camelo
passar pelo orifício duma agulha, do que um rico entrar no
reino de Deus.”
"Tenho
guardado a todos estes",
respondeu
o rico adorador de Jeová. Neste
caso, então pratique o verbo DAR, foi o que Jesus lhe falou.
Ele
ACHAVA que obedecia aos mandamentos. Ele ACHAVA. Ele amava o próximo
como a si mesmo, mas
deixava o próximo morrer de fome com sua omissão.
Não
admitia empobrecer. Quando Jesus lhe mandou repartir o pão que
estava estocado
em
suas mãos foi que ele percebeu que não amava o próximo
e que não obedecia a lei. Vender suas coisas para DAR AOS
POBRES, no lugar da alegria prevista por Jesus, causaria uma dor
insuportável neste aluno rico. Se ele agia assim para com
aquele que ele considerava irmão e dizia amar, imaginemos o
que ele faria com os demais gentios incircuncisos!!
Era para o rico doar sua riqueza acumulada para OS NA CONDIÇÃO DE POBRES; não era para dar para os "irmãos", não era para dar para os que já fossem "discípulos". Jesus não disse: "e dê aos meus discípulos pobres". Jesus disse: "dê aos pobres". Sabemos exatamente a que pobres se referia Jesus, pois ele disse para outro rico: (Lucas 14:13-14) 13 Mas, quando ofereceres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos; 14 e serás feliz, porque eles não têm nada com que te pagar de volta. Porque se te pagará de volta na ressurreição dos justos.. . .
Não
podemos esquecer que tanto os pobres quanto os aleijados, os coxos e
os cegos eram tidos como “pecadores”. Os que apresentavam
deficiência física eram tidos como “pecadores”
e tratados como “pecadores”. Existia um preconceito
contra tais pessoas.
Nascestes
inteiramente em pecados, foi afirmado para alguém que havia
nascido cego e a a quem Jesus curou a cegueira: (João
9:32-34) 32 Desde
a antiguidade, nunca se ouviu [falar] que alguém abrisse os
olhos de alguém que nasceu cego. 33 Se
este [homem] não fosse de Deus, não poderia fazer
nada.” 34 Em
resposta, disseram-lhe: “Nasceste
inteiramente em pecados,
e, contudo, ensinas tu a nós?” E lançaram-no
fora!
Ora,
se eles tinham este sentimento para com seus irmãos judeus,
imaginemos qual o sentimento que tinham por um cego incircunciso!!!!!
O
homem rico retrataria com muita propriedade, toda a nação
de Israel, ou seja, os circuncisos, aqueles que se achavam ricos em
obras excelentes, e obviamente, mais próximos de Jeová,
e que viam no incircunciso alguém repugnante em face do seu
real estado faminto e cheio de úlceras, isto é, pobre
de obras excelentes e “nascido inteiramente em pecado”.
Os sentimentos, as palavras e as ações dos circuncisos
em relação aos incircuncisos são “fatos”
históricos.
Era
a condição de
pobre, condição
de faminto, condição
de necessitado, condição
de dependente de misericórdia,
independente de sua formação religiosa, formação
moral, nacionalidade, sexo, cor de pele, etc. A
Misericórdia não deveria estar condicionada a
absolutamente nada.
O
homem rico não sabia o que era Misericórdia, os
fariseus não sabiam o que era Misericórdia, o sacerdote
e o levita não sabiam o que era Misericórdia e o povo
em geral não sabia o que era Misericórdia. O resultado
era o péssimo tratamento dispensado por todos estes ao
forasteiro, ao estranho, ao atribulado, ao pobre, ao faminto, ao
doente, ao nu, àquele que se encontrava na prisão, ao
condenado. Precisavam ser ensinados e Jesus os estava ensinando.
O "ALEGRE" SÁBADO DE JEOVÁ
Voltemos
ao ensino dado por Jeová.
O
sábado de Jeová era o dia em que Ele mais usava
de Misericórdia. Era o dia em que o Professor Jeová
ensinava a seu povo amado a também serem Misericordiosos.
Um
sábado diário (24 horas)
de descanso para todos; um sábado
anual (365 dias) de sete em sete
anos para perdão de dívidas; um
sábado anual (365 dias)
de setenta em setenta anos - o Jubileu - para perdão de todas
as dívidas e retorno livre para as propriedades hereditárias;
um sábado diário
(24 horas) especial no ano para o perdão
de todos os pecados do povo – realmente, o sábado é
um dia muito especial para Jeová. É o dia da
Misericórdia, um dia de felicidade, um dia de deleite. Nestes
sábados havia o “cancelamento” de todas as
dívidas; “cancelamento”. Não se manda
julgar, fazer
uma análise para ver se há merecimento; não está
previsto qualquer “condicionamento” para o cancelamento
da dívida. Deveria ser um dia de plena felicidade. Felicidade
de quem cancelava a dívida e a felicidade do devedor. Muito
valor ou pouco valor, a dívida tinha de ser cancelada,
simplesmente cancelada. Realmente, era o Dia da Misericórdia.
Assim
falou Jeová quanto ao sentimento que Ele esperava de seus
"alunos" em relação ao sábado:
(Isaías
58:13-14) 13 “Se
em vista do sábado fizeres teu pé retornar de fazer os
teus próprios agrados no meu dia santo e
realmente
chamares o sábado de deleite,
[dia] santo de Jeová, um
que se glorifica,
e tu realmente o glorificares em vez de seguires os teus próprios
caminhos, em vez de achares o que te agrada e
falares uma palavra,
14 neste
caso te deleitarás em Jeová e eu vou fazer-te cavalgar
sobre os altos da terra; e eu vou fazer-te comer da propriedade
hereditária de Jacó, teu antepassado, porque a própria
boca de Jeová falou [isso].”
Jeová
esperava que seu "aluno" amasse o sábado, que o
glorificasse e que o chamasse de dia de deleite, afinal, a alma
atribulada dependia deste sábado para sair desta
condição e recomeçar, sempre como
consequência da misericórdia de outros a quem deviam, de
que eram devedores, nunca por seus méritos
próprios. Ele não pagava a dívida, antes, a
dívida era cancelada.
Os
objetivos do sábado.
Sábado
diário na semana> um
dia de completo descanso para todos:
Êxodo
20:8-11 8 “Lembrando
o dia de sábado para o manteres sagrado, 9 deves
prestar serviço e tens de fazer toda a tua obra por seis dias.
10 Mas
o sétimo dia é um sábado para Jeová, teu
Deus. Não
deves fazer nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem
teu escravo, nem tua escrava, nem teu animal doméstico, nem
teu residente forasteiro que está dentro dos teus portões.
11 Pois
em seis dias fez Jeová os céus e a terra, o mar e tudo
o que neles há, e no sétimo dia passou a descansar. É
por isso que Jeová abençoou o dia de sábado e
passou a fazê-lo sagrado.
Sábado
anual de sete em sete anos> Descanso
para a terra durante um ano, terra sem cultivo; descanso para o
touro, para o jumento, para o escravo e para o residente forasteiro:
(Êxodo
23:10-12) 10 “E
por seis anos deves semear a tua terra e tens de recolher os seus
produtos. 11 Mas
no sétimo ano deves deixá-la sem cultivo e tens de
deixá-la de pousio, e os pobres do teu povo têm de comer
dela; e
o que for deixado por eles deve ser comido pelos animais selváticos
do campo. É assim que deves fazer com o teu vinhedo e com o
teu olival. 12 “Seis
dias deves fazer teu trabalho; mas no sétimo dia deves
desistir, para que teu touro e teu jumento descansem, e o filho da
tua escrava e o residente forasteiro tomem fôlego.
Jubileu>
sábado anual de cinquenta em cinquenta
anos deveis proclamar liberdade – duração de 365
dias: (Levítico
25:8-13) 8 “‘E
tens de contar para ti sete sábados de anos, sete vezes sete
anos, e os dias dos sete sábados de anos têm de somar
para ti quarenta e nove anos. 9 E
no sétimo mês, no décimo [dia] do mês, tens
de fazer soar a buzina sonora; no dia da expiação
deveis fazer soar a buzina em toda a vossa terra. 10 E
tendes de santificar o quinquagésimo ano e proclamar liberdade
no país, A
TODOS OS SEUS HABITANTES.
Tornar-se-á
para vós um jubileu, e tendes de retornar cada um à sua
propriedade e deveis retornar cada um à sua família.
11 Um
jubileu é que se tornará para vós este
quinquagésimo ano. Não deveis semear, nem deveis ceifar
o que na terra crescer de grãos caídos, nem colher as
uvas de suas videiras não podadas. 12 Pois
é um jubileu. Deve tornar-se algo sagrado para vós. Do
campo podeis comer o que a terra produzir. 13 “‘Neste
ano do jubileu deveis retornar cada um à sua propriedade.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
25: 9-10) 9 Fareis soar a trombeta
sonora aos dez dias do sétimo mês; no dia da expiação
farei soar a trombeta em toda a vossa terra. 10
Santificarei o ano qüinquagésimo, e
proclamareis liberdade por toda a terra A
TODOS OS SEUS HABITANTES:
ano de jubileu será
para vós. Voltareis, cada um à sua possessão, e
voltareis, cada um para a sua família
O
Pai da IGUALDADE definiu: TODOS os habitantes do reino usufruirão
da mesma liberdade.
Não
importa o tamanho da dívida de seu irmão, cancele-a e
conceda-lhe a liberdade se este for teu escravo. Todos os habitantes
do reino deviam usufruir a liberdade. Se
eram todos, então todos os estrangeiros também deviam
usufruir a mesmíssima liberdade.
De
sete em sete anos há um sábado de remissão,
ou seja, perdão das dívidas; não
se pergunta o motivo da dívida, simplesmente se cancela a
dívida – duração de 365 dias>
(Deuteronômio
15:8-14) 8 Pois
deves abrir generosamente tua mão para com ele e deves
terminantemente emprestar-lhe sob caução tanto quanto
ele necessita, de que carece. 9 Guarda-te
de que não venha a haver alguma palavra vil no teu coração,
dizendo: ‘O
sétimo ano, o ano da remissão
está
perto’, e teu olho fique deveras sovina para com teu irmão
pobre e não lhe dês nada, e ele tenha de clamar a Jeová
contra ti e isso se tenha tornado um pecado da tua parte. 10 Deves
terminantemente dar-lhe e teu coração não deve
ser mesquinho ao lhe dares,
porque
é por esta razão que Jeová, teu Deus, te
abençoará em todo ato teu e em todo empreendimento teu.
11 Pois,
nunca deixará de haver pobre no meio do país. É
por isso que te ordeno, dizendo: ‘Deves abrir generosamente tua
mão para com teu irmão atribulado e pobre no teu país.’
12 “Caso
te seja vendido teu irmão, um hebreu ou uma hebreia, e ele te
tenha servido por seis anos, então no sétimo ano deves
mandá-lo embora como alguém liberto.
13 E
quando o mandares embora como alguém liberto, não o
deves mandar embora de mãos vazias. 14 Deves
realmente provê-lo de alguma coisa do teu rebanho e da tua
eira, e do teu lagar de azeite e vinho. Assim como Jeová, teu
Deus, te tem abençoado, assim é que lhe deves dar.
Não
importa o tamanho da dívida, cancele-a, e se ele for teu
escravo, liberte-o.
Dia
da Expiação – perdão
para todos – duração de 24 horas> Uma vez por
ano Jeová perdoava todos os pecados do povo; Jeová
CANCELAVA todos os pecados de todos; Jeová os declarava limpos
de todos os pecados: (Levítico
16:29-31) 29 “E
isso vos tem de servir de estatuto por tempo indefinido: No sétimo
mês, no décimo [dia] do mês, deveis atribular as
vossas almas, e não deveis fazer obra alguma, quer o natural
quer o residente forasteiro que reside no vosso meio.
30
Pois
neste dia se fará expiação por vós, para
declarar-vos limpos. Sereis limpos de todos
os
vossos pecados perante Jeová.
31 É
um sábado de completo repouso para vós, e tendes de
atribular as vossas almas. É um estatuto por tempo indefinido.
Isto
é que é um dia especial!! Isto é que é um
dia especial!! Um dia de completa alegria.
Todas
as dívidas do pecador para com Jeová eram perdoadas
neste dia. Ninguém podia pagar esta dívida a Jeová,
no entanto, Jeová de forma liberal, altruísta e
misericordiosa, CANCELAVA “todas” as dívidas
de “todos” os alunos. Jeová não
perdoava aos merecedores; Jeová perdoava todos os pecados de
todos os pecadores, independente dos motivos individuais das dívidas,
independente de ser ou não reincidente, independente de este
estar ou não estar consciente de seu pecado, independente do
pecador estar agindo como um inimigo Dele. Jeová não
estipulava condições para Ele perdoar aos pecadores,
Jeová não condicionava o seu perdão a
qualquer atitude do pecador, do devedor. Jeová SIMPLESMENTE
cancelava todas as dívidas, independente do valor delas. Jeová
estava dando o exemplo. Jeová pedia que os humanos copiassem
aquilo que ele já fazia. Jeová se sentia alegre por
usar de “Misericórdia incondicionada”.
Jeová estava mostrando como devia ser feito; como devia ser
sentido. “Mostrarei Ser” estava em plena atividade de
ensino.
Novamente
o Pai da IGUALDADE deixa bem claro que todos os habitantes daquele
reino recebiam Dele o mesmíssimo tratamento. Da parte Dele,
todos recebiam o mesmíssimo perdão.
Notamos
assim, que o sábado se caracterizava pelo amplo uso da
“Misericórdia incondicionada” para todos.
Jeová usava Misericórdia incondicionada para com todos
e todos os humanos, imitando ao Criador, também deviam usar de
misericórdia incondicionada entre si (naturais e/ou
estrangeiros), usar de misericórdia para com a terra e usar de
misericórdia para com os animais.
O
que havia de comum?? Misericórdia, Misericórdia,
Misericórdia; Incondicionada.
Sem
sombra de dúvida, era um dia de alegria para quem recebia os
benefícios. Os endividados se alegravam. Os que haviam perdido
suas terras se alegravam. Os que tinham se vendido como escravos se
alegravam. Os pobre se alegravam. A terra se alegrava com o descanso.
No entanto, como se sentiam aqueles que haviam acumulado riquezas,
neste dia em que tinham de devolver as riquezas?? Deveria ser um dia
de completa alegria para todos.
Jeová
exalta o seu sábado nas seguintes palavras: (Isaías
58:6-7) 6
“Não
é este o jejum que escolhi?
Soltar
os grilhões da iniquidade, desatar as brochas da canga e
deixar
ir livres os esmagados,
e
que rompais toda canga? 7
Não
é partilhares
o teu pão ao faminto
e
introduzires na [tua] casa pessoas atribuladas, sem lar? Que, caso
vejas alguém nu, tu o tenhas de cobrir,
e
que não te ocultes da tua própria carne?
O
que Jeová exaltava? Misericórdia, Misericórdia e
Misericórdia; atos de misericórdia.
No
dia de hoje, que vivemos em um constante sábado, no
qual, todas as nossas dívidas conscientes ou não, são
incondicionalmente CANCELADAS (perdoadas) por Jeová a
cada dia, sem que haja qualquer mérito de nossa parte,
será que ainda temos coragem de não perdoar a dívida
de qualquer humano??
Jeová
não considera um fardo dispendioso, estar continuamente
perdoando (cancelando) as nossas dívidas para com Ele, pois a
cada pecado nosso, estamos aumentando a nossa dívida para com
Ele, dívida esta que não temos como pagar.
Se
não cancelarmos toda e qualquer dívida que o próximo
tenha conosco, como poderemos fazer a oração do Pai
Nosso e dizer: Cancele a minha dívida ASSIM COMO eu tenho
cancelado a dívida daquele que me deve?? (Mateus
6:9-13) 9 "Portanto,
tendes de orar do seguinte modo: "‘Nosso Pai nos céus,
santificado seja o teu nome. 10 Venha
o teu reino. Realize-se a tua vontade, como no céu, assim
também na terra. 11 Dá-nos
hoje o nosso pão para este dia; 12 e
perdoa-nos as nossas dívidas,
ASSIM
COMO
nós
também temos perdoado aos nossos devedores.
13 E
não nos leves à tentação, mas livra-nos
do iníquo.’
Falou
ainda mais Jesus sobre o perdoar: (Mateus
6:14-15) 14 "Pois,
SE
perdoardes
aos
homens as suas falhas, TAMBÉM
o
vosso Pai celestial vos
perdoará;
15 ao
passo que, SE
NÃO
perdoardes
aos
homens as suas falhas, TAMPOUCO
o
vosso Pai vos
perdoará
as
vossas falhas.
Não
há outra opção ao humano em relação
as dívidas de outros humanos. O humano tem de perdoar.
Dá
um nó na garganta quando temos de perdoar alguém? Está
na hora de começar a desatar este nó, até que
desça suavemente pela nossa garganta e até que o
perdoar se torne um prazer.
Ser
misericordioso não é um fardo para Jeová, logo,
ser misericordioso não deve ser um fardo para nós
humanos.
Temos
de ser perfeitos, assim como o nosso Pai celestial é
perfeito, nos informou e orientou Jesus.
Usar
misericórdia produz sentimentos; receber misericórdia
produz sentimentos. O sentimento comum é a alegria.
Quem
usa de misericórdia incondicionada não julga se
a pessoa merece ou não merece receber a misericórdia
dada.
Quem
sentir a alegria de usar misericórdia incondicionada
nunca considerará ou encarará o mostrar misericórdia
como um fardo dispendioso.
Você
faz, mas, não era isso o que você gostaria de estar
fazendo – isto produz uma
alegria que não provêm do fundo do coração;
é uma ação superficial, uma ação
pró-forma. A continuidade de tal ação se
revelará um fardo. Na verdade, você atura, carrega e
suporta esta carga. Carregar os famintos, alimentar os famintos e
cobrir com roupa o homem nu, ao final se revelará uma "carga
dispendiosa" para tal pessoa. O tempo transformará a
alegria do dar, em um "fardo dispendioso", quando houver um
decréscimo no nível do estoque, quando houver um
empobrecimento.
O
povo encarava as palavras de Jeová como uma carga. O profeta
também o encarava. Assim falou o próprio Jeová:
(Jeremias
23:33-40) 33 “E
quando este povo, ou o profeta, ou o sacerdote te perguntar, dizendo:
‘Qual é a carga
de Jeová?’
então
terás de dizer-lhes: ‘“Vós sois — ó
que carga! E eu certamente vos abandonarei”, é a
pronunciação de Jeová.’ 34 Quanto
ao profeta, ou ao sacerdote, ou ao povo que disser: ‘A carga
de Jeová!’
eu
também vou voltar a minha atenção para tal homem
e para os da sua casa. 35 Assim
é que estais dizendo, cada um ao seu próximo e cada um
ao seu irmão: ‘Que respondeu Jeová? E que falou
Jeová?’ 36 Mas
não mais mencioneis a carga de Jeová,
porque
a própria carga torna-se para cada um a sua própria
palavra, e
mudastes as palavras do Deus vivente,
Jeová
dos exércitos, nosso Deus. 37 “Assim
dirás ao profeta: ‘Que resposta te deu Jeová? E
que falou Jeová? 38 E
se o que continuais a dizer é: “A
carga de Jeová!”
então
é assim que disse Jeová: “Visto que dizeis: ‘Esta
palavra é a própria carga de Jeová’,
quando
eu vos mandava dizer: ‘Não
deveis dizer: “A carga de Jeová!”’,
39 portanto,
eis-me aqui! E eu vou negligenciar-vos terminantemente, e vou
abandonar a vós e a cidade que dei a vós e aos vossos
antepassados — de diante de mim. 40 E
vou pôr sobre vós vitupério por tempo indefinido
e humilhação por tempo indefinido, que não será
esquecida.”’”
Uma
carga, um sacrifício é estar fazendo o que Jeová
pede. Assim pensava e agia o povo.
Jesus
também nos chamou a atenção sobre tal sentimento
de humanos quanto às palavras de Jeová, ou seja,
encarar os ensinamentos de Jeová como um fardo, como uma
carga. Assim falou Jesus, chamando atenção a uma
situação já existente: (Revelação
2:24-29) 24 “‘No
entanto, digo aos demais de vós, os que estais em Tiatira, a
todos os que não têm este ensino, aos mesmos que não
chegaram a conhecer as “coisas
profundas de Satanás”,
conforme
eles dizem: Não
ponho sobre vós nenhum outro
fardo.
25 Assim
mesmo, apegai-vos ao que tendes até que eu venha. 26 E
àquele que vencer e observar as minhas ações até
o fim, eu darei autoridade sobre as nações, 27 e
ele pastoreará as pessoas com vara de ferro, de modo que serão
despedaçadas como vasos de barro, assim como recebi de meu
Pai, 28 e
eu lhe darei a estrela da manhã. 29 Quem
tem ouvido ouça o que o espírito diz às
congregações.’
Jesus
chamou tais sentimentos de “coisas profundas de Satanás”,
ou seja, um ensino ou uma filosofia profunda de Satanás. Esta
filosofia é revelada sempre que colocamos em cheque a
verdadeira motivação de se estar fazendo algo, ou seja,
revela a verdadeira motivação de se estar fazendo o que
Jeová pede. A pessoa pensa e se expressa: só mesmo por
Jeová é que eu faço tal "sacrifício".
Do
ponto de vista do egoísmo, ou seja, quando se coloca o “eu”
em primeiro lugar, importar-se e cuidar de outro é um fardo, é
algo pesado a ser carregado, pois a pessoa está com vontade de
cuidar de si mesma, de cuidar de seus interesses, cuidar de suas
coisas, seus prazeres, de voltar a acumular coisas. Logo em seguida
vem a pergunta: o que “eu” ganho em fazer isso? O
que ganho por deixar de cuidar de minhas coisas? Me
“sacrifico” para ganhar o que? Qual é o meu
lucro?? “Deixar de estar cuidando das suas coisas ou de
si mesmo para cuidar de outro é um sacrifício que se
admite fazer, de forma temporária, e desde que haja uma
recompensa” para ele. Assim pensa o egoísta.
Novamente
ouçamos a voz de Jeová: (Isaías
58:13-14) 13 “Se
em vista do sábado fizeres
teu pé retornar de fazer os teus
próprios agrados
no
meu dia santo e realmente
chamares o sábado de deleite,
[dia]
santo de Jeová, um
que se glorifica,
e
tu realmente o glorificares em
vez de seguires os teus
próprios caminhos,
em
vez de achares o
que te agrada e
falares uma palavra,
14 neste
caso te deleitarás em Jeová e eu vou fazer-te cavalgar
sobre os altos da terra; e eu vou fazer-te comer da propriedade
hereditária de Jacó, teu antepassado, porque a própria
boca de Jeová falou [isso].”
Se
você se agradar de retornar o pé de fazer teus próprios
agrados (satisfação pessoal, satisfação
do “eu”); se você glorificar o sábado e o
que se faz nele, em vez de seguir os teus próprios caminhos,
em vez de procurar e achar o que te agrada (satisfação
do “eu”), neste caso te deleitarás em Jeová.
Acharás prazer, acharás a verdadeira alegria. Deleitar
é o mesmo que agradar, aprazer e deliciar. Sentirás
isto como algo delicioso. Não será um fardo, não
será um sacrifício. Acharás o sábado e o
que se faz nele como algo delicioso e dirás a palavra: Há,
que delícia!! Que delícia!!
Certamente
se desejará que o sábado nunca acabe. Isto
só ocorrerá quando a pessoa amar o que se faz no
sábado.
O
que se faz quando não é sábado?? Não
voltamos a acumular coisas, escravizar pessoas, cobrar dívidas
e ganhar, ganhar e ganhar?? É disso que realmente gostamos?
O
que caracterizava e ainda caracteriza o sábado de Jeová
é a Misericórdia, o perdão, a liberdade de todos
para com todos; um recomeço, livre de todas as dívidas
passadas. No sábado ninguém trabalhava para você,
nem mesmo os animais. No sábado se reparte o lucro (algo além
do que você precisa) com aquele que só teve prejuízo;
se reparte o lucro com aquele que te deve (que passa a não te
dever), aquele que nada tem. No sábado se devolve o que é
de outro, que porventura veio parar na sua mão. Será
que usar de Misericórdia todo o tempo, perdoar todo o tempo e
repartir o que se tem todo o tempo é um fardo para nós?
Será que fazer isto dói?? Mas, deveria ser um prazer!!
Será
que fazemos, mas, não é exatamente isto que gostaríamos
de fazer? Será que perdoamos, mas somente por obrigação
e não esquecemos a dívida? Se for, então é
um fardo.
Se
não trabalhou, tampouco coma - Certamente,
passando a observar Jeová, nosso Todo Sábio Professor
com mais atenção, podemos afirmar que Jeová
jamais trataria seus filhos desta forma e tampouco daria esta ordem
para que os filhos tratassem seus irmãos desta forma, quando
nem mesmo o inimigo deve ser tratado desta forma.
No
mesmo caso se encontra Jesus o nosso único Modelo humano e
nosso único Instrutor. Jamais uma ordem como esta sairia da
boca de Jesus. Em nenhuma das palavras que saíram da boca de
Jesus é encontrada uma ordem como esta. “Se não
trabalhou, tampouco coma” é uma ordem que não tem
a Misericórdia como base.
Se
ele for inimigo, como tratá-lo? Jesus ordena a seus
discípulos: (Mateus
5:43-48) 43 “Ouvistes
que se disse: ‘Tens de amar o teu próximo e odiar o teu
inimigo.’ 44 No
entanto, eu vos digo: Continuai
a AMAR os vossos inimigos
e
a orar pelos que vos perseguem; 45 para
que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus,
visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre
bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos.
46 Pois,
se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem
também a mesma coisa os cobradores de impostos? 47 E,
se cumprimentardes somente os vossos irmãos, que fazeis de
extraordinário? Não fazem também a mesma coisa
as pessoas das nações? 48 Concordemente,
tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é
perfeito.
Nem
mesmo ao inimigo se pode deixar de repartir o pão e cobrir com
roupa por este estar nu. Isto significa que, em se tratando de ter
misericórdia, todos têm o mesmo direito de ser tratado
com a mesma misericórdia por mim, durante todo o tempo, pois
a igualdade assim o pede.
A
Misericórdia e o perdão estão relacionados com a
abnegação, ou seja, negar, abrir mão
definitivamente
de seus direitos, negar seus sentimentos, negar
seus interesses e sempre
tomar a iniciativa de ajudar àquele que
sofre, àquele que necessita. Por exemplo, Jeová ao
perdoar uma nação adúltera, abriu mão de
Seu direito ao divórcio. Divórcio é uma coisa
definitiva. Jeová perdoou definitivamente
a sua adúltera nação
ensinada e reiniciou um relacionamento com ela, cancelando esta já
contraída dívida impagável. Não se
parcelou, não se adiou o pagamento. E para provar que houve o
cancelamento da dívida, iniciou-se um novo relacionamento sob
as mesmas condições anteriores.
Como
no caso da remissão (no sábado), que além de se
perdoar a dívida incondicionalmente, aquele que perdoava a
dívida ainda dava alimento, roupa, semente e outras coisas
essenciais para o recomeço do devedor, assim é o perdão
de Jeová para a dívida do humano. O devedor era assim
plenamente dependente da misericórdia do seu credor. O devedor
nada tinha de fazer para merecer tal tratamento misericordioso.
Logo,
o Criador estava ensinando o humano a ser Misericordioso. O Criador
deu-lhes um copo para ser bebido. Experimentem fazer deste jeito. O
que acharam??
Não
se pode discriminar o pobre, não se pode discriminar o
faminto, não se pode classificar o pobre, não se pode
classificar o faminto, pois todos gemem. Jeová ouve o gemido,
independente da fonte do gemido.
Faminto
"A" > é aquele que merece.
Faminto
"B" > é aquele que não merece.
Faminto
"C" > é aquele que se esforça.
Faminto
"D" > é aquele que não se esforça.
Faminto
"E" > é aquele que tem bons antecedentes.
Faminto
"F" > é aquele que não tem bons
antecedentes.
Faminto
"G" > é aquele que trabalha.
Faminto
"H" > é aquele que não trabalha.
Faminto
"I" > é aquele que é reincidente.
Faminto
"J" > é aquele que é primário.
Faminto "K"
> é aquele que é muito iníquo.
Todos os famintos
emitem gemido.
MERECE COMER
NÃO MERECE RECEBER COMIDA
NÃO MERECE RECEBER PERDÃO
NÃO CLASSIFIQUE O FAMINTO
NÃO DISCRIMINE O FAMINTO
NÃO CLASSIFIQUE O FAMINTO
Discriminar,
classificar o faminto e ao final não lhe dar comida é
praticar uma iniquidade contra ele. Na verdade, estaremos procurando
uma desculpa para matar alguém de fome. Estaremos tentando
transferir a responsabilidade pela morte do faminto para ele mesmo.
Por certo, ele clamará a Jeová, que verá o nosso
grandioso egoísmo.
Está
na hora de experimentar este copo dado por Jeová. Ser
misericordioso ASSIM COMO, do mesmo modo como Jeová é
Misericordioso.
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