O QUE É FAZER "JUSTIÇA"??
A definição
dada por certo dicionário para a expressão justiça:
(jus.ti.ça)
sf.
1 Situação em que cada um
recebe o que lhe cabe, como resultado de seus atos ou de acordo com
os princípios e a lei da sociedade em que vive [ Antôn.:
injustiça.]
2 Capacidade ou virtude de ser
imparcial ao julgar e de ser conforme à lei e à ética;
ISENÇÃO. [ Antôn.: injustiça.]
3 Funcionamento harmonioso de uma
sociedade, com direitos e deveres iguais para todos os cidadãos;
EQUIDADE. [ Antôn.: injustiça.]
jus.ti.ça
( Datação:
século XIII; )
- justeza ou retidão no tratamento de outras pessoas
e.qui.da.de
feminino
1.
Igualdade;
2.
Retidão;
3.
Imparcialidade;
4.
Justiça.
DEFINIÇÃO
HUMANA. X
DEFINIÇÃO
DIVINA.
Justiça humana ou
justiça divina, a qual
delas eu amo??
Sempre dar
às pessoas aquilo que elas precisam.
Sempre
retribuir às pessoas aquilo
que elas merecem
em face daquilo que elas fizeram??
Sempre cumprir aquilo que está
determinado em lei como retribuição pelo erro??
Sempre cumprir a punição
previamente estabelecida pelo erro??
Sempre cumprir aquilo que foi
prometido em face do cometimento do erro??
Jeová
afirma: Eu amo a justiça. (Isaías
61:8) 8 Pois
eu, Jeová, AMO a justiça,
odiando o roubo junto com a injustiça. E vou dar-lhes o seu
salário em veracidade e concluirei para com eles um pacto de
duração indefinida.
Vamos
observar Jeová em ação e tentar visualizar o
ponto de vista Dele em relação a este assunto tão
polêmico. Que espécie de
“justiça” usa Jeová?? Que espécie de
“justiça” Jeová ama?? O
próprio Jeová, usando a 1ª pessoa do singular (Eu)
descreve o seu persistente relacionamento com humanos pactuados com
Ele, ou seja, com a nação de Israel. Sucessivas
gerações de rebeldes as quais não foi dado o
“tratamento meritório”, ou seja, a “justiça”
do ponto de vista humano. Assim falou o próprio Jeová:
(Ezequiel
20:1-44) 20
Sucedeu
então, no sétimo ano, no quinto [mês], no décimo
[dia] do mês, [que] entraram homens dos idosos de Israel para
consultar a Jeová, e eles passaram a assentar-se na minha
frente. 2 Então
veio a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo: 3 “Filho
do homem, fala com os idosos de Israel, e tens de dizer-lhes: ‘Assim
disse o Soberano Senhor Jeová: “É para consultar
a mim que estais chegando? ‘Assim como vivo, não serei
consultado por vós’, é a pronunciação
do Soberano Senhor Jeová.”’ 4 “Julgá-los-ás
tu? Julgá-los-ás tu, ó filho do homem? Faze-os
saber as coisas detestáveis dos seus antepassados. 5 E
tens de dizer-lhes: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová:
“No dia em que escolhi Israel, passei também a levantar
a minha mão [em juramento] à descendência da casa
de Jacó e a dar-me a conhecer a eles na terra do Egito. Sim,
passei a levantar a minha mão [em juramento] a eles, dizendo:
‘Eu sou Jeová, vosso Deus.’ 6 Naquele
dia levantei a minha mão [em juramento] a eles de fazê-los
sair da terra do Egito para uma terra que espiei para eles, uma
[terra] que manava leite e mel. Era o ornato de todas as terras.
7 E
prossegui, dizendo-lhes: ‘Lançai fora, cada um de vós,
as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com
os ídolos sórdidos do Egito.
Eu sou
Jeová, vosso Deus.’ 8 “‘“E
eles começaram a rebelar-se contra mim e não quiseram
escutar-me. As
coisas repugnantes dos seus olhos eles não lançaram
fora, individualmente, e não abandonaram os ídolos
sórdidos do Egito,
de
modo que prometi
derramar
sobre eles o meu furor,
a fim de levar a cabo a minha ira contra eles no meio da terra do
Egito. 9 E
eu prossegui, agindo em prol do meu próprio nome, para que não
fosse profanado perante
os olhos das nações entre as quais estavam, porque eu
me dera a conhecer a eles perante os seus olhos, fazendo-os sair da
terra do Egito. 10 Por
isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo.
11 “‘“E
passei a dar-lhes os meus estatutos; e dei-lhes a conhecer as minhas
decisões judiciais, para que o homem que continuar a
cumpri-las também continue a viver por meio delas. 12 E
também lhes dei os meus sábados, para se tornarem um
sinal entre mim e eles, para que soubessem que sou eu, Jeová,
quem os santifica. 13 “‘“Mas
eles, [os] da casa de Israel, rebelaram-se contra mim no ermo. Não
andaram nos meus estatutos e rejeitaram as minhas decisões
judiciais, por
meio das quais, continuando a cumpri-las o homem, também
continuará a viver. E profanaram muitíssimo os meus
sábados, de
modo que prometi
derramar
sobre eles meu furor no ermo, a fim de exterminá-los.
14 Mas
agi em prol do meu próprio nome, para que não fosse
profanado perante
os olhos das nações, diante de cujos olhos eu os fizera
sair. 15 E
eu mesmo também levantei a minha mão [em juramento] a
eles no ermo, de não levá-los à terra que eu
[lhes] dera, uma [terra] que manava leite e mel, (ela é o
ornato de todas as terras,) 16 visto
que rejeitaram as minhas próprias decisões judiciais; e
quanto aos meus estatutos, não andaram neles, e profanaram
meus sábados, porque seu coração ia atrás
dos seus ídolos sórdidos. 17 “‘“E
meu olho começou a ter dó deles
[para
me impedir] de arruiná-los, e
não os exterminei no ermo.
18 E
passei a dizer aos filhos deles no ermo: ‘Não andeis nos
regulamentos dos vossos antepassados, e não guardeis os seus
julgamentos, e não vos avilteis com os seus ídolos
sórdidos. 19 Eu
sou Jeová, vosso Deus. Andai nos meus próprios
estatutos e guardai as minhas próprias decisões
judiciais e cumpri-as. 20 E
santificai os meus próprios sábados, e eles terão
de servir como sinal entre mim e vós, [para] saberdes que eu
sou Jeová, vosso Deus.’ 21 “‘“E
os filhos começaram a rebelar-se contra mim. Não
andaram nos meus estatutos,
e não
guardaram as minhas decisões judiciais por cumpri-las, por
meio das quais, continuando a cumpri-las o homem, também
continuará a viver. Profanaram meus sábados.
De
modo que prometi
derramar
sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira contra eles
no ermo. 22 E
retirei a minha mão e fui agir em prol do meu próprio
nome, para que não fosse profanado
perante
os olhos das nações, diante de cujos olhos eu os fizera
sair. 23 Também,
eu mesmo levantei a minha mão [em juramento] a eles no ermo,
de espalhá-los entre as nações e de dispersá-los
entre as terras, 24 visto
que não cumpriram as minhas próprias decisões
judiciais, e rejeitaram os meus próprios estatutos, e
profanaram os meus próprios sábados, e seus olhos
mostraram estar atrás dos ídolos sórdidos dos
seus antepassados. 25 E
eu mesmo também os deixei ter regulamentos que não eram
bons e decisões judiciais pelas quais não podiam
manter-se vivos. 26 E
fui deixá-los ficar aviltados pelas suas dádivas,
quando fizeram cada criança que abria a madre passar pelo
[fogo], a fim de fazê-los desolados, para que soubessem que eu
sou Jeová.”’ 27 “Portanto,
fala à casa de Israel, ó filho do homem, e tens de
dizer-lhes: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová:
“Ainda
neste respeito vossos antepassados falaram de mim de modo ultrajante,
agindo contra mim com infidelidade.
28 E
passei a fazê-los entrar na terra a respeito da qual eu
levantara a minha mão [em juramento] de dá-la a eles.
Quando chegaram a ver todo morro alto e toda árvore ramosa,
então começaram a sacrificar ali os seus sacrifícios,
e a dar ali as suas ofertas ofensivas, e a apresentar ali os seus
cheiros repousantes, e a derramar ali as suas ofertas de bebida.
29 Por
isso eu lhes disse: ‘Que significa o alto ao qual estais
chegando, que deva ser chamado pelo nome de Alto até o dia de
hoje?’”’ 30 “Portanto,
dize à casa de Israel: ‘Assim disse o Soberano Senhor
Jeová: “Vós vos aviltais segundo o procedimento
dos vossos antepassados, e estais indo atrás das suas coisas
repugnantes em relações imorais? 31 E
ao elevardes as vossas dádivas, fazendo os vossos filhos
passar pelo fogo, estais aviltando a vós mesmos por todos os
vossos ídolos sórdidos até o dia de hoje? Ao
mesmo tempo, hei de ser consultado por vós, ó casa de
Israel?”’ “‘Assim como vivo’, é
a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, ‘não
vou ser consultado por vós. 32 E
aquilo que está subindo no vosso espírito positivamente
não acontecerá, visto que dizeis: “Tornemo-nos
iguais às nações, iguais às famílias
das terras, ministrando à madeira e à pedra.”’”
33 “‘Assim
como vivo’, é a pronunciação do Soberano
Senhor Jeová, ‘será com mão forte, e com
braço estendido, e com furor derramado que vou reinar sobre
vós. 34 E
vou fazer-vos sair dentre os povos e vou reunir-vos das terras às
quais fostes espalhados com mão forte, e com braço
estendido, e com furor derramado. 35 E
vou fazer-vos entrar no ermo dos povos e pôr-me em julgamento
convosco ali, face a face. 36 “‘Assim
como me pus em julgamento com os vossos antepassados no ermo da terra
do Egito, assim me porei em julgamento convosco’, é a
pronunciação do Soberano Senhor Jeová. 37 ‘E
vou fazer-vos passar sob a vara e vou fazer-vos entrar no compromisso
do pacto. 38 E
vou eliminar de vós os revoltosos e os transgressores contra
mim, porque os farei sair da terra da sua residência como
forasteiros, mas não chegarão ao solo de Israel; e
tereis de saber que eu sou Jeová.’ 39 “E
vós, ó casa de Israel, assim disse o Soberano Senhor
Jeová: ‘Ide servir, cada um de vós aos seus
próprios ídolos sórdidos. E depois, se não
me escutardes, não mais profanareis então o meu santo
nome com as vossas dádivas e com os vossos ídolos
sórdidos.’
40 “‘Pois,
no meu santo monte, no monte da altura de Israel’, é a
pronunciação do Soberano Senhor Jeová,
‘ali
é que me servirá toda a casa de Israel, na sua
inteireza,
no
país. Ali é que terei prazer neles, e ali é que
exigirei as vossas contribuições e as primícias
das vossas apresentações em todas as coisas sagradas.
41 Terei
prazer em vós por causa do cheiro repousante, quando eu vos
fizer sair dentre os povos e realmente vos reunir das terras às
quais fostes espalhados, e eu vou ser santificado em vós
perante os olhos das nações.’ 42 “‘E
tereis de saber que eu sou Jeová, quando eu vos fizer chegar
ao solo de Israel, à terra a respeito da qual levantei a minha
mão [em juramento] de dá-la aos vossos antepassados.
43 E
certamente vos lembrareis
ali
dos vossos caminhos e de todas as vossas ações com que
vos aviltastes, e tereis realmente aversão às vossas
próprias faces por causa de todas as vossas coisas más
que fizestes. 44 “E
tereis de saber que eu sou Jeová,
quando eu tomar ação
contra vós por causa do meu nome, não
segundo os vossos caminhos maus ou
as vossas ações corruptas,
ó
casa de Israel’, é a pronunciação do
Soberano Senhor Jeová.”
Neste histórico
apresentado pelo próprio Jeová, na 1ª pessoa do
singular, o que notamos?? Foi para uma parte da geração
do povo, que agora já se encontrava em Babilônia, como
escravos, que Jeová estava falando estas palavras. Eles
estavam recebendo uma punição do próprio Jeová.
Jeová nos fala de um relacionamento bilateral, ou seja, um
relacionamento entre Ele e o povo que Ele
mesmo escolheu para ter este
relacionamento. Neste relacionamento foram estabelecidas regras de
conduta. Quando as regras de conduta foram quebradas pelo povo
escolhido, como agiu Jeová?? Agiu Jeová de acordo com a
justiça, “justiça” do ponto de vista
humano?? Que tipo de ação tomou Jeová?? Agiu
Jeová de acordo com
o comportamento natural dos humanos para casos como este?? Notamos o
cumprimento da prometida
ação a ser tomada em relação
ao cometimento do erro, ou seja, a “justiça” do
ponto de vista humano??
Jeová afirma: “Os
antepassados não quiseram escutar-me; eles se rebelaram contra
mim por rebelarem-se contra as minhas palavras. Não fiz a
eles o que Eu prometi que faria em caso de rebeldia contra as
minhas palavras”.
Jeová reafirma: “Os
filhos dos antepassados também se rebelaram contra minhas
palavras. Também não fiz a eles o que Eu prometi
em caso de rebeldia contra as minhas palavras”.
Neste caso, ficou bem claro que
aqueles a quem Jeová falava, na verdade eram descendentes de
rebeldes.
Seria um caso para extermínio
total do povo, de cada uma das gerações que se
rebelaram contra as palavras faladas por Jeová?? Sim, seria um
caso para extermínio. O próprio Jeová afirmou
que era um caso para extermínio. Jeová afirmou: “Não
os exterminei”.
Cada geração
revelou merecer o extermínio. Se exterminados deixariam de
existir como povo, pois não haveria sobreviventes. Não
produziriam a geração seguinte.
Uma coisa interessante e que
chama a atenção, são as afirmações
de Jeová de que Ele agir segundo a forma humana, isto é,
a forma do mérito, de trazer sobre o culpado aquilo que ele
realmente merece, seria profanar o Seu nome perante os olhos
das nações. Jeová não queria ser visto
como um Deus que age com este tipo de justiça, pois para Ele,
isto seria profanar o Seu nome.
Jeová
afirmou que agiu todo o tempo com Misericórdia.
“Eu tive dó deles e por isso não
os exterminei”.
Não havia uma punição
preestabelecida pelo erro?? Sim, havia. A punição
prevista não indicava exatamente aquilo que o errante
merecia?? Sim, indicava. Então, por que não cumprir o
preestabelecido??
Não se rebele contra as
minhas palavras. Quem se rebelar contra as minhas palavras merece o
extermínio e quem obedecer merece as bênçãos.
Estamos pactuados?? O povo respondeu que sim. Era uma questão
de se cumprir o pacto.
A primeira geração
se rebelou contra as palavras faladas por Jeová, muito embora
quisessem usar Jeová como um Deus poderoso para satisfazer
vontades de humanos pactuados. Eles gostavam das coisas boas que
Jeová fazia por eles e amavam a Jeová por isto, no
entanto, eles não gostavam das palavras faladas por Jeová.
Eles gostavam de ver Jeová punir os iníquos povos ao
redor deles e desejavam isto.
As diversas promessas de
punições pelo erro não mostraram ser uma
motivação suficientemente forte para impedir as
diversas gerações de se rebelarem contra as palavras
faladas por Jeová.
Jeová estava falando
para esta geração: “Assim como as gerações
passadas, vocês também estão sendo punidos, e
também, não segundo o que vocês merecem. Vou
continuar a punir vocês, e também não será
segundo o que vocês merecerem. Vou continuar a tomando
ações contra vós por causa do meu nome e não
segundo as vossas más e corruptas ações.
Outra afirmação
de Jeová: “Eu quero é que vocês se lembrem
das vossas más ações com que vos aviltastes e se
envergonhem de terem sido rebeldes contra as minhas palavras”.
Outra afirmação
de Jeová: “Podem ir servir a outros deuses, mas não
se esqueçam que haverá o depois da punição.
O depois da punição trará vergonha e humilhação
pelas ações rebeldes”.
Outra afirmação
de Jeová: “Não vou desistir de vocês, vou
fazer-vos entrar no compromisso do pacto”.
O Criador continua
falando na 1ª pessoa do singular (Eu). Vejam o que Eu fiz com o
amorreu por fazerem as mesmas coisas que vocês fizeram. Vejam,
Eu aniquilei o amorreu. Aliás, vocês agiram de forma
ainda pior que os amorreus, no entanto, como é que Eu estou
agindo com vocês?? (Amós
2:6-11) 6 “Assim
disse Jeová: ‘Por causa de três revoltas de Israel
e por causa de quatro não o farei voltar atrás, por
venderem o justo pela mera prata e o pobre pelo [preço de] um
par de sandálias. 7 Estão
suspirando pelo pó da terra na cabeça das pessoas de
condição humilde; e mudam o rumo do caminho dos mansos;
e um homem e seu próprio pai foram ter com a [mesma] moça
para profanar meu santo nome. 8 E
estenderam-se sobre vestes tomadas em penhor, ao lado de todo altar;
e na casa de seus deuses bebem o vinho dos que foram multados.’
9 “‘Mas
eu, por causa deles, tinha aniquilado o amorreu,
cuja
altura era como a altura dos cedros e que era vigoroso como as
árvores maciças; e
fui aniquilar seus frutos em cima e suas raízes embaixo.
10 E
eu mesmo vos fiz subir da terra do Egito e vos fiz andar através
do ermo por quarenta anos, para que tomásseis posse da terra
do amorreu. 11 E
continuei a suscitar alguns dos vossos filhos como profetas e alguns
dos vossos jovens como nazireus. Não deve realmente ser assim,
ó filhos de Israel?’ é a pronunciação
de Jeová.
Um historiador nos
conta: (2
Reis 21:9-11) 9 E
eles não escutaram, porém, Manassés
continuou a seduzi-los para fazerem o que era mau, mais do que as
nações que Jeová aniquilara de diante dos filhos
de Israel. 10 E
Jeová continuou a falar por meio dos seus servos, os profetas,
dizendo: 11 “Visto
que Manassés, rei de Judá, fez estas coisas
detestáveis, ele
agiu de modo mais iníquo do que todos os amorreus antes dele,
e passou a fazer até mesmo Judá pecar com os seus
ídolos sórdidos.
Que
justiça era esta que Jeová estava usando para com o
povo escolhido?? Certamente, para o povo escolhido, tratava-se de uma
estranha justiça.
ESTA NÃO É A
JUSTIÇA USADA PELO HUMANO. ESTA NÃO É A JUSTIÇA
HUMANA.
Que
espécie de conceito tinha o povo amado quanto a ser um
tratamento com justiça?? Os remanescentes do povo pactuado,
que haviam retornado da escravidão punitiva em Babilônia
para reconstruir o templo de Jerusalém, afirmaram
que Jeová não era um Deus de justiça.
Onde está o Deus da justiça?? Esta foi a pergunta que
fizeram no seu desabafo contra Jeová. Afinal, que espécie
de justiça divina desejavam estes remanescentes?? Jeová
ouviu estas afirmações do seu amado povo escolhido.
Assim se expressou o próprio Jeová: (Malaquias
2:17) 17 “Fatigastes
a Jeová com as vossas palavras e dissestes: ‘De que modo
[o] fatigamos?’ Por dizerdes: ‘Todo
aquele que faz o mal é bom aos olhos de Jeová e de tais
é que ele mesmo se agrada’;
ou: ‘Onde
está o Deus da justiça?’. . .
Bem,
vamos ver o que mais falava o povo escolhido contra Jeová:
(Malaquias
3:13-15) 13 “Fortes
foram as vossas palavras contra mim”, disse Jeová. E
dissestes: “Que falamos entre nós contra ti?”
14 “Dissestes:
‘De nada vale servir a Deus. E que lucro há em termos
cumprido a obrigação para com ele e em termos andado
acabrunhados por causa de Jeová dos exércitos? 15 E
atualmente declaramos felizes os presunçosos. Também os
praticantes da iniquidade
foram
edificados. Eles também
têm experimentado a Deus e conseguem
safar-se.’”
Os praticantes de iniquidade
não foram exterminados. Ali estão eles bem diante de
nós, os que temos andado acabrunhados por causa de Jeová.
Verdadeiramente,
os iníquos
não receberam a merecida destruição.
Neste caso, que diferença existe entre nós, os que
temos cumprido a obrigação para com Ele e aqueles
iníquos presunçosos??
O Pai Celestial já havia
avisado a Seu mensageiro Jeremias que Ele iria tratar aqueles povos
iníquos com misericórdia: (Jeremias
12:14-16) 14 Assim
disse Jeová contra todos os meus maus vizinhos que tocam na
propriedade hereditária que fiz que meu povo, sim, Israel,
possuísse: “Eis que os desarraígo do seu solo; e
desarraigarei a casa de Judá do meio deles. 15 E
terá de acontecer que, depois de eu os desarraigar, hei
de ter de novo misericórdia com eles e vou trazê-los de
volta, cada um à sua propriedade hereditária
e
cada um à sua terra.” 16 “E
terá de acontecer que, se sem falta aprenderem os caminhos do
meu povo, jurando pelo meu nome: ‘Por Jeová que vive!’
assim como ensinaram ao meu povo a jurar por Baal, serão
também edificados no meio do meu povo.
Assim verte a Tradução
Almeida: (Jeremias
12:14-16) 14
Assim diz o Senhor acerca de todos os meus maus vizinhos, que tocam a
minha herança que fiz herdar ao meu povo Israel: Eis que os
arrancarei da sua terra, e a casa de Judá arrancarei do meio
deles. 15
E depois de os haver eu arrancado, tornarei, e me
compadecerei deles, e os farei voltar cada um à sua herança,
e cada um à sua terra. 16
E será que, se diligentemente aprenderem os caminhos do meu
povo, jurando pelo meu nome: Vive o Senhor; como ensinaram o meu povo
a jurar por Baal; então edificar-se-ão no meio do meu
povo.
O povo escolhido expressou o
seu depoimento em relação a esta ação
misericordiosa de Jeová.
Bem, aí está um
depoimento bem sincero!! Este depoimento foi dado por um povo que não
se achava “iníquo”, que não se achava
“rebelde”, que não se achava “presunçoso”.
Jeová não vê a enorme diferença que existe
entre nós, seu povo, e eles, os iníquos presunçosos.
Felizes são os presunçosos!!! Pelo menos, os
presunçosos não precisaram cumprir a obrigação
para com Ele.
O
que esperavam e desejavam estes humanos adoradores de Jeová??
(Salmos
58:10) 10 O
JUSTO SE ALEGRARÁ POR TER OBSERVADO A VINGANÇA. BANHARÁ
OS SEUS PASSOS NO SANGUE DO INÍQUO.
O
que desejavam estes humanos adoradores de Jeová que
acontecesse com os iníquos vizinhos?? (Salmos
79:1-13) 79
Ó
Deus, as nações entraram na tua herança;
Aviltaram teu santo templo; Fizeram de Jerusalém um montão
de ruínas. 2 Os
cadáveres dos teus servos eles deram por alimento às
aves dos céus, A carne dos que te eram leais, às feras
da terra. 3 Derramaram
seu sangue como água Ao redor de Jerusalém, e não
há quem faça o enterro. 4 Tornamo-nos
um vitupério aos nossos vizinhos, Caçoada e troça
para os que estão ao nosso redor. 5 Até
quando ficarás irado, ó Jeová? Para sempre? Até
quando arderá o teu fervor como fogo? 6 Derrama
teu furor sobre as nações que não te conheceram
E sobre os reinos que não invocaram teu próprio nome.
7 Pois
consumiram a Jacó E causaram a desolação do
próprio lugar de permanência dele. 8 Não
te lembres contra nós dos erros dos antecessores. Apressa-te!
Confrontem-nos as tuas misericórdias, Pois empobrecemos
muitíssimo. 9 Ajuda-nos,
ó Deus de nossa salvação, Por causa da glória
do teu nome; E livra-nos e cobre os nossos pecados por causa do teu
nome. 10 Por
que deviam as nações dizer: “Onde está o
Deus deles?” Saiba-se entre as nações, diante de
nossos olhos, A
vingança do
sangue dos teus servos que se derramou. 11 Chegue
diante de ti mesmo o suspiro do prisioneiro. Segundo a grandeza do
teu braço, preserva os destinados à morte. 12 E
paga de volta aos nossos vizinhos, sete
vezes ao
seu seio, Seu vitupério com que te vituperaram, ó
Jeová. 13 Quanto
a nós, teu povo e o rebanho do teu pasto, Agradeceremos a ti
por tempo indefinido; Declararemos o teu louvor de geração
em geração.
O
que revelam tais sinceras expressões?? Revelam
o conceito que o povo escolhido tinha sobre a justiça que
deveria ser usada por Jeová. Eles esperavam e desejavam uma
justiça, no entanto, não a estavam vendo ser praticada
por Jeová contra os seus iníquos vizinhos. Eles
esperavam ansiosamente e desejavam a destruição dos
presunçosos praticantes de iniqüidade, como isto não
aconteceu veio a pergunta: onde está o Deus da justiça??
Do ponto de vista do povo
escolhido, segundo o conceito deles de “justiça”,
estava havendo uma enorme injustiça contra eles.
Jesus
também trouxe a atenção sobre o conceito
humano de justiça que estava
entrando em confronto com o conceito
de Jeová sobre justiça.
Assim falou Jesus, usando uma ilustração: (Mateus
20:1-16) 20
“Porque
o reino dos céus é semelhante a um homem, um dono de
casa, que saiu cedo de manhã para contratar trabalhadores para
o seu vinhedo. 2 Tendo
concordado com os trabalhadores em um denário por dia,
mandou-os ao seu vinhedo. 3 Saindo
também por volta da terceira hora, viu outros parados, sem
emprego, na feira; 4 e
ele disse a estes: ‘Vós também, ide ao vinhedo, e
eu vos darei o que for justo.’ 5 De
modo que eles foram. Ele saiu novamente por volta da sexta hora e da
nona hora, e fez o mesmo. 6 Finalmente,
por volta da décima primeira hora, saiu e encontrou outros
parados, e disse-lhes: ‘Por que ficastes parados aqui o dia
todo sem emprego?’ 7 Eles
lhe disseram: ‘Porque ninguém nos contratou.’
Disse-lhes: ‘Ide vós também ao vinhedo.’
8 “Quando
anoiteceu, o dono do vinhedo disse ao seu encarregado: ‘Chama
os trabalhadores e paga-lhes o seu salário, passando dos
últimos para os primeiros.’ 9 Ao
chegarem os homens da décima primeira hora, cada um deles
recebeu um denário. 10 Portanto,
ao chegarem os primeiros, concluíram que receberiam mais; mas
eles também receberam o pagamento à razão de um
denário. 11 Tendo-o
recebido, começaram a murmurar contra o dono de casa 12 e
disseram: ‘Estes
últimos fizeram uma só hora de trabalho; ainda assim os
fizestes iguais a nós, os que levamos o fardo do dia e o calor
abrasador!’ 13 Mas
ele disse, em resposta, a um deles: ‘Amigo,
não te faço nenhuma injustiça.
Não concordaste comigo em um denário? 14 Toma
o que é teu e vai. Eu quero dar a este último o mesmo
que a ti. 15 Não
me é lícito fazer o que quero com as minhas próprias
coisas? Ou
é o teu olho iníquo porque sou bom?’ 16 Deste
modo, os últimos serão primeiros e os primeiros,
últimos.”
Na visão do humano,
alguém estava recebendo algo que não merecia,
exatamente por não ter feito a mesma quantidade de coisas que
ele havia feito. Ele passou a desejar receber algo que fosse
correspondentemente maior do que o recebido por aquele que produziu
muito menos. Novamente a questão do mérito, ou seja,
dar a cada um segundo o mérito de suas ações. Eu
fiz muito mais do que aquele outro; eu sou muito melhor do que aquele
outro, logo, mereço receber mais que aquele outro.
Na visão deste humano,
dentro do seu conceito de “justiça”, estava
acontecendo uma injustiça contra ele.
Eu
quero dar a este último o mesmo que dei a ti.
Nos dois casos, o conceito de
Jeová sobre fazer justiça estava sendo questionado
pelos humanos. Nos dois casos, os humanos sentiam-se injustiçados
por Jeová, o Deus que AMA a “justiça”.
Chegamos então em uma
incógnita. Precisamos unificar o conceito de justiça.
Precisamos saber e entender o conceito de Jeová sobre
“justiça”. Como Jeová é o nosso
Professor, é Ele quem tem de nos ensinar o conceito correto
sobre todos os assuntos.
Agora,
vamos analisar uma outra situação real, um outro
diálogo entre o Professor e os alunos. Neste diálogo, a
questão da justiça é colocada em debate e os
alunos afirmam que os caminhos de Jeová estão errados.
Os alunos revelam ter um conceito diferente do conceito do Professor.
Assim
iniciou o Professor este diálogo: (Ezequiel
18:1-2) 18
E
continuou a vir a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo:
2 “Que
significa para vós que proferis esta expressão
proverbial sobre o solo de Israel, dizendo: ‘Os
pais é que comem as uvas verdes, mas são os dentes dos
filhos que ficam embotados’?
Tratava-se de um suposto caso
de injustiça.
Depois
de explicar certos detalhes, O Professor Jeová revela qual
seria a reação dos alunos: (Ezequiel
18:25) 25 “‘E
certamente direis: “O
caminho de Jeová não é acertado.”
Ouvi,
por favor, ó casa de Israel. Não é acertado o
meu próprio caminho? Não são os vossos caminhos
que não são acertados?
Depois
de confirmar os detalhes anteriores e explicar novos detalhes, O
Professor Jeová revela novamente qual seria a reação
dos alunos: (Ezequiel
18:29) 29 “‘E
a casa de Israel certamente
dirá: “O
caminho de Jeová não é acertado.”
Quanto
aos meus caminhos, acaso não são acertados, ó
casa de Israel? Não são os vossos caminhos que não
são acertados?’
Depois
de um tempo, esta mesma questão da “justiça”
voltou a ser trazida a atenção pelo Professor Jeová.
Agora, assim como o Professor Jeová havia previsto, os alunos
realmente expressaram sua opinião, que era fruto do conceito
que tinham sobre “justiça”.
Jeová
confirmou que ouviu a opinião do povo escolhido em relação
às suas palavras proferidas anteriormente: (Ezequiel
33:17) 17 “E
os filhos do teu povo disseram: ‘O
caminho de Jeová não é acertado’,
mas, no que se refere a eles, é o caminho deles que não
é acertado.
Para
não deixar dúvida, Jeová revelou ter ouvido a
opinião do povo em relação às suas sábias
palavras, anteriormente proferidas: (Ezequiel
33:20) 20 “E
vós dissestes: ‘O
caminho de Jeová não é acertado.’
Será
segundo o caminho de cada um de vós que vos julgarei, ó
casa de Israel.”
AFINAL,
POR QUE O POVO ESCOLHIDO AFIRMOU QUE O CAMINHO DE JEOVÁ NÃO
ERA ACERTADO??
Havia
uma discórdia quanto ao que era justiça, quanto ao que
era praticar a justiça.
Também,
praticar todas as coisas determinadas não produz qualquer tipo
de crédito e nem mesmo gratidão. Mesmo
tendo um excelente currículo por um longo período de
tempo, se praticar qualquer pecado, receberá a mesma sentença
de morte que é atribuída àquele que mantém
um péssimo currículo pelo mesmo período de tempo
ou tempo maior. Quem pratica um pecado é igual àquele
que pratica cem pecados, pois ambos recebem a mesmíssima
sentença de morte. Segundo o conceito humano, isto não
é usar de justiça. Novamente a política do
mérito é
chamada a atenção pelo humano.
PARA
JEOVÁ, o que é praticar a justiça??
Ele mesmo responde: (Ezequiel
18:5-9) 5 “‘E
no que se refere ao homem, se ele veio a ser
justo e
tem PRATICADO
o juízo e A JUSTIÇA;
6 se
não comeu nos montes e não elevou seus olhos para os
ídolos sórdidos da casa de Israel, e não aviltou
a esposa de seu companheiro, e não se chegou a uma mulher na
sua impureza; 7 e
se não maltratou a nenhum homem; se restituiu o penhor tomado
pela dívida; se não arrebatou nada em roubo; se deu o
seu próprio pão ao faminto e cobriu com roupa ao que
estava nu; 8 se
não deu nada em troca de juros e não tomou usura; se
retirou sua mão da injustiça; SE
PRATICOU A VERDADEIRA JUSTIÇA ENTRE HOMEM E HOMEM;
9 se
tem andado nos meus estatutos e tem guardado as minhas decisões
judiciais para praticar a verdade, ele
é justo. Ele
positivamente continuará a viver’, é a
pronunciação do Soberano Senhor Jeová.
Praticar a justiça
significa fazer determinadas coisas e não fazer determinadas
coisas. Fazer e se abster de fazer. Ação e omissão.
Praticar a verdadeira justiça
entre homem e homem. Isso significa praticar a igualdade, a retidão,
a imparcialidade. Isto é equidade.
Assim havia falado Jeová
para Moisés, revelando o Seu conceito sobre o que é
justiça: (Levítico
19:15) 15 “‘Não
deveis fazer injustiça no julgamento. Não deves tratar
com parcialidade ao de condição humilde e não
deves dar preferência à pessoa do grande. Com justiça
deves julgar o teu colega.
Assim verte a Tradução
Almeida de 1967: (Levítico
19:15) 15
Não farás injustiça no juízo; não
farás acepção da pessoa do pobre, nem honrarás
o poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo.
Assim verte a Tradução
Brasileira de 1917: (Levítico
19:15) 15 Não
farás injustiça no juízo; não terás
respeito à pessoa do pobre, nem honrarás a pessoa do
poderoso; mas com justiça julgarás o teu próximo.
“Não
exalte o rico e tampouco exalte o pobre; deveis tratá-los com
igualdade”. Esta é a verdadeira justiça entre
homem e homem.
O que notamos nestas palavras??
Notamos que justiça e injustiça estão
relacionados com igualdade.
PARA
JEOVÁ, o que é praticar a injustiça??
Ele mesmo responde: É fazer o oposto
daquilo que é praticar a justiça - (Ezequiel
18:10-13) 10 “‘E
[se] alguém se tornou pai de um filho que é salteador,
derramador de sangue, que fez coisas semelhantes a uma destas;
11 (mas
ele mesmo não fez nenhuma destas coisas;) se também
comeu sobre os montes e aviltou a esposa de seu companheiro; 12 se
maltratou o atribulado e pobre; se arrebatou coisas em roubo, não
restituindo a coisa tomada em penhor; e se elevou seus olhos para os
ídolos sórdidos, fez uma coisa
detestável. 13 Deu
em troca de usura e cobrou juros, e ele positivamente não
continuará a viver. Fez todas estas COISAS
DETESTÁVEIS.
Positivamente será morto. Sobre ele é que virá a
haver seu próprio sangue.
Praticar
a injustiça é deixar
de fazer qualquer das coisas identificadas com a justiça, ou
seja, é praticar a “não justiça”, a
negação da justiça, é praticar o
contrário da justiça. Fazer e se abster de fazer, ação
e omissão. Jeová chamou de “coisa detestável”,
toda e qualquer “coisa” contrária à
justiça.
Isto
significa tratar a outra pessoa como inferior a você, com menos
valor do que você. Vendo-a como um igual, não a
escravizará, não a maltratará, não a
roubará, não receberá dela mais do que lhe
emprestou, não desejará a sua morte.
“As coisas detestáveis”
revelam ser as ações e reações do ser
humano, independente de quem ele seja, de que grupo ele faça
parte ou a situação social, política, econômica,
religiosa, ou qualquer outra que ele se encontre.
Todo
e qualquer ato de injustiça é chamado de pecado. O que
determina a lei para aquele ser humano que cometa qualquer
ato de injustiça, qualquer
pecado, qualquer
coisa detestável?? A lei é clara e
bem simples: A alma que pecar, ela é que morrerá.
(Ezequiel
18:4) 4 Eis
que todas as almas — a mim me pertencem. Como a alma do pai,
assim também a alma do filho — a mim me pertencem. A
ALMA QUE PECAR — ELA É QUE MORRERÁ.
Na primeira definição
de justiça feita acima, definição dada por um
dicionário, agir Jeová com justiça, fazer
justiça, representa dar a cada humano o que lhe cabe de
acordo com os seus atos, assim como ficou definido na lei. O que
ficou definido na Lei?? Pecou, recebeu a sentença de morte.
Não está previsto em lei nada mais, além disto??
Não, não está.
Suportaria o humano um
relacionamento em que Jeová passe a agir com plena justiça
(retribuição), como definido na lei?? Não, não
suportaria. Receber
aquilo que merece – quão
benéfica é esta regra para o ser humano?? Seria o fim
do ser humano.
Morte
para o iníquo - será
que este é o desejo
de Jeová?? Ele mesmo responde: Não
me agrado da morte do iníquo. Iníquo é qualquer
ser que pratique uma coisa detestável. Não existe
desculpa ou atenuante para se praticar uma coisa detestável,
qualquer coisa
detestável. (Ezequiel
18:23) 23 “‘Acaso
me agrado de algum modo na morte do iníquo’,
é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová,
‘[e] não em que ele recue dos seus caminhos e realmente
continue a viver?’ (Ezequiel
33:11)
11 Dize-lhes:
‘“Assim como vivo”, é a pronunciação
do Soberano Senhor Jeová, “não
me agrado na morte do iníquo,
mas
em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue
vivendo. Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois, por que
devíeis morrer, ó casa de Israel?”’
Praticar
a verdadeira justiça é algo que envolve os sentimentos.
No entanto, Jeová também
determina que o humano pratique a verdadeira “justiça”
entre homem e homem. Jeová definiu que justo é o homem
que pratica a “justiça”. Que
espécie de justiça é esta??
Pela
descrição prática acima dada pelo próprio
Jeová, praticar a justiça é igual a praticar a
equidade, cujos sinônimos são: “Igualdade,
Imparcialidade, retidão”. Assim, ficou bem claro que
Jeová deseja que o humano trate todos os demais humanos com
igualdade, imparcialidade e com retidão. Direitos e deveres
iguais para todos os humanos. Todos os humanos são iguais,
nenhum está acima ou abaixo de outro.
Não se trata de fazer
parte de um grupo, de fazer parte de uma religião. Não
se trata de competição entre grupos. Individualmente,
se você fizer 100% certo, você é justo, no
entanto, se você fizer 99% certo, você é um
iníquo. “Será
segundo o caminho de cada
um de
vós que vos julgarei, ó casa de Israel.” Na
verdade, trata-se de regras de comportamento a serem praticadas
pelo indivíduo, para uma vida
em grupo. Trata-se de regras que também levam em conta a
existência de um Pai, um Pai superior não só em
força, mais principalmente, superior em sabedoria. Significa
aceitá-lo como o único Professor, como Aquele de quem
sai o ensinamento correto.
Resumindo, do ponto de vista de
Jeová, praticar a justiça
é fazer ao semelhante (outro humano)
aquilo que você gostaria que fosse feito a você, isto é,
tratá-lo como um igual. Uma forma ativa de agir. Uma forma
conscientemente ativa de viver, dando ao semelhante a mesma
importância e prioridade que você dá a você
mesmo. É
uma questão de sentimento. Não
se trata de uma forma passiva de viver. Assim foi definido por Jeová
(o Professor) e retransmitido por Jesus: (Mateus
7:12) 12 “Todas
as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós
também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de
fato, é o que a Lei e os Profetas querem dizer.
Que
exemplo prático tem o humano para poder saber e visualizar o
que é praticar a justiça?? (Isaías
42:1-4) 42
Eis
meu servo a quem estou segurando! Meu escolhido, [a quem] a minha
alma tem aprovado! Pus nele o meu espírito. Justiça
para as nações é o que ele produzirá.
2 Não
clamará nem levantará [a sua voz], e não deixará
ouvir a sua voz na rua. 3 Não
quebrará nenhuma cana esmagada; e quanto à fraca mecha
de linho, não a apagará. Produzirá
justiça em veracidade.
4 Não
se turvará nem será esmagado até estabelecer
justiça na própria terra; e por sua lei estarão
esperando as próprias ilhas.
(Mateus
12:14-21) 14 Mas
os fariseus saíram e realizaram uma consulta contra ele, para
que o pudessem destruir. 15 Jesus,
vindo a saber [disso], retirou-se dali. Muitos o seguiram, também,
e ele os curou a todos, 16 mas
advertiu-os estritamente que não o tornassem manifesto;
17 para
que se cumprisse o que fora dito por intermédio de Isaías,
o profeta, que disse: 18 “Eis
o meu servo a quem tenho escolhido, meu amado, a quem a minha alma
tem aprovado! Porei sobre ele o meu espírito e
ele esclarecerá às nações o que é
justiça. 19 Não
altercará, nem gritará, nem ouvirá alguém
a sua voz nas ruas largas. 20 Não
esmagará nenhuma cana machucada, tampouco extinguirá
qualquer mecha fumegante, até enviar a justiça com bom
êxito. 21 Deveras,
em seu nome esperarão as nações.”
Até
Jesus ter vivido e ter morrido como humano, ninguém sabia o
que era um homem justo. A partir deste ponto não se pode mais
ter dúvida sobre o que é praticar justiça. Isto
sim é que é praticar a justiça em veracidade.
Jesus
é o exemplo prático para todos os seres humanos.
Ele é o modelo humano.
Jesus nos mostrou que é
possível ser justo. Justiça,
a verdadeira justiça foi praticada por Jesus, revelando e
esclarecendo aos homens de todas as nações o que é
justiça. Foi o conjunto das ações de Jesus,
incluindo sua reação diante dos humanos que lhe
impunham uma morte dolorosa e humilhante, que revelou aos humanos o
que é justiça. Jesus não esmagou nenhuma cana
machucada. Revelando ser mesmo uma
questão de sentimentos,
Jesus tratou todos os humanos com igualdade, não se colocou
acima de nenhum humano. Mesmo tendo muitos poderes, em nenhum momento
Jesus usou tais poderes contra outros humanos, independente da
situação em que se encontrasse. Jesus também não
pediu ao Pai uma vingança pelo seu sofrimento, nem pela sua
morte. De forma oposta, ainda pediu para que o Pai perdoasse os seus
ofensores. Isto
é praticar a justiça. Isto é o que o Pai espera
que cada filho faça.
Jesus não discriminou as
crianças, não discriminou os pobres, não
discriminou os leprosos e outros doentes graves, não
discriminou os ricos, não discriminou os apóstatas, não
discriminou os hipócritas, não discriminou os imundos
pecadores, não discriminou os “não judeus”,
não discriminou samaritanos, não discriminou gentios,
antes, valorizou a todos estes, dando-lhes a mesma atenção,
quando a situação lhe permitia. Realmente,
era uma questão de sentimentos.
Em
relação a seus discípulos, como se sentia
Jesus?? Sentia-se Jesus um superior?? Jesus sentia-se como um irmão.
Assim afirmou Jesus: (João
20:17-18) 17 Jesus
disse-lhe: “Pára de agarrar-te a mim. Porque ainda não
ascendi para junto do Pai. Mas, vai aos meus irmãos e
dize-lhes: ‘Eu ascendo para junto de meu
Pai e vosso Pai,
e para meu Deus e vosso Deus.’” 18 Maria
Madalena veio e trouxe a notícia aos discípulos: “Tenho
visto o Senhor!” e que ele lhe dissera essas coisas.
Assim
verte a Tradução Almeida: (João
20:17-18) 17 Disse-lhe
Jesus: Deixa de me tocar, porque ainda não subi ao Pai; mas
vai a meus irmãos e dize-lhes que eu subo para meu
Pai e vosso Pai,
meu Deus e vosso Deus. 18
E
foi Maria Madalena anunciar aos discípulos: Vi o Senhor!-e que
ele lhe dissera estas coisas.
Assim
verte a Tradição Brasileira: (João
20:17-18) 17 Disse-lhe
Jesus: Não me toques; porque ainda não subi ao Pai, mas
vai a meus irmãos e dize-lhes que subo para meu
Pai e vosso Pai, para
meu Deus e vosso Deus. 18
Maria
Madalena foi contar aos discípulos: Vi ao Senhor, e ele
disse-me estas coisas.
Em
relação ao Pai todos os filhos são iguais, não
são?? Pelo menos para Jeová, O Pai de Jesus, todos os
demais filhos são iguais em valor e em importância.
Outros
humanos também conseguiriam seguir o modelo estabelecido por
Jesus: (Isaías
32:1-2) 32
Eis
que um rei reinará para a própria justiça; e
quanto a príncipes, governarão como príncipes
para o próprio juízo. 2 E
cada um [deles] terá de mostrar
ser como
abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como
correntes de água numa terra árida, como a sombra dum
pesado rochedo numa terra esgotada..
Imparcialidade é o que
mostrará haver com estes príncipes, pois não
escolherão os beneficiados. Todos os necessitados serão
ajudados e beneficiados, independente de grau de iniquidade que
tenham. Quanto maior a necessidade, maior será a ajuda a ser
altruistamente dada. Decerto, estes príncipes estarão
copiando o modelo de justiça fornecido por Jesus que foram
revelados tanto nos sentimentos como nas palavras e nas ações.
Não copiarão o modelo fornecido por outros servos do
Deus Altíssimo.
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