segunda-feira, 20 de abril de 2020

JEOVÁ – UM DEUS DE JUSTIÇA

 O QUE É JUSTIÇA PARA JEOVÁ??


(jus.ti.ça)
sf.
  1  Situação em que cada um recebe o que lhe cabe, como resultado de seus atos ou de acordo com os princípios e a lei da sociedade em que vive [ Antôn.: injustiça.]
  2  Capacidade ou virtude de ser imparcial ao julgar e de ser conforme à lei e à ética; ISENÇÃO. [ Antôn.: injustiça.]
  3  Funcionamento harmonioso de uma sociedade, com direitos e deveres iguais para todos os cidadãos; EQUIDADE. [ Antôn.: injustiça.]


jus.ti.ça ( Datação: século XIII; )
  1. justeza ou retidão no tratamento de outras pessoas
e.qui.da.de feminino
1.                 Igualdade;
2.                 Retidão;
3.                 Imparcialidade;
4.                 Justiça.
PARA JEOVÁ, o que é praticar a justiça?? Ele mesmo responde: (Ezequiel 18:5-9) 5 “‘E no que se refere ao homem, se ele veio a ser justo e tem PRATICADO o juízo e A JUSTIÇA; 6 se não comeu nos montes e não elevou seus olhos para os ídolos sórdidos da casa de Israel, e não aviltou a esposa de seu companheiro, e não se chegou a uma mulher na sua impureza; 7 e se não maltratou a nenhum homem; se restituiu o penhor tomado pela dívida; se não arrebatou nada em roubo; se deu o seu próprio pão ao faminto e cobriu com roupa ao que estava nu; 8 se não deu nada em troca de juros e não tomou usura; se retirou sua mão da injustiça; SE PRATICOU A VERDADEIRA JUSTIÇA ENTRE HOMEM E HOMEM; 9 se tem andado nos meus estatutos e tem guardado as minhas decisões judiciais para praticar a verdade, ele é justo. Ele positivamente continuará a viver’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.
Praticar a justiça significa fazer determinadas coisas e não fazer determinadas coisas. Coisas estas que para Jeová são classificadas como iniquidades. Estas coisas estão diretamente relacionadas com o dia a dia do homem, pois trata-se de coisas do relacionamento entre homem e homem.
Praticar a verdadeira justiça entre homem e homem. Isso significa praticar a igualdade, a retidão, a imparcialidade. Isto é equidade.
PARA JEOVÁ, o que é praticar a injustiça?? Ele mesmo responde: É fazer o oposto daquilo que é praticar a justiça - (Ezequiel 18:10-13) 10 “‘E [se] alguém se tornou pai de um filho que é salteador, derramador de sangue, que fez coisas semelhantes a uma destas; 11 (mas ele mesmo não fez nenhuma destas coisas;) se também comeu sobre os montes e aviltou a esposa de seu companheiro; 12 se maltratou o atribulado e pobre; se arrebatou coisas em roubo, não restituindo a coisa tomada em penhor; e se elevou seus olhos para os ídolos sórdidos, fez uma coisa detestável. 13 Deu em troca de usura e cobrou juros, e ele positivamente não continuará a viver. Fez todas estas COISAS DETESTÁVEIS. Positivamente será morto. Sobre ele é que virá a haver seu próprio sangue.
Praticar a injustiça é deixar de fazer qualquer das coisas identificadas com a justiça, ou seja, é praticar a “não justiça”, a negação da justiça, é praticar o contrário da justiça. Jeová chamou de “coisa detestável”, toda e qualquer “coisa” contrária à justiça.
As coisas detestáveis” revelam ser as AÇÕES e REAÇÕES do ser humano, independente de quem ele seja, de que grupo ele faça parte ou a situação social, política, econômica, religiosa, ou qualquer outra que ele se encontre. Toda ação e toda reação é consequência de um SENTIMENTO. Os animais agem por INSTINTO; os humanos agem por SENTIMENTO. Assim, sentimentos iníquos antecedem e comandam ações iníquas, assim como, sentimentos justos antecedem e comandam ações justas. Primeiro vem o sentimento iníquo e só depois é que vem a ação iníqua.
Todo e qualquer ato de injustiça é chamado de “pecado”. Todo e qualquer ato de injustiça é chamado de “iniquidade”. Todo e qualquer ato de injustiça é chamado de “coisa detestável”. O que determina a lei para aquele ser humano que cometa qualquer ato de injustiça, qualquer pecado, qualquer coisa detestável, qualquer iniquidade?? A lei é clara e bem simples: A alma que pecar, ela é que morrerá. (Ezequiel 18:4) 4 Eis que todas as almas — a mim me pertencem. Como a alma do pai, assim também a alma do filho — a mim me pertencem. A ALMA QUE PECAR — ELA É QUE MORRERÁ.
Todo e qualquer humano que cometer um pecado condena-se a uma penalidade de morte. Quem é aquele que julga e determina o cumprimento da penalidade?? O próprio Jeová, obviamente. Não é ele o Legislador?? Não é Ele aquele que determina o que é pecado?? Neste caso, Ele e somente Ele pode agir como Juiz, pois somente Ele tem as qualificações necessárias para tal cargo.
Na primeira definição de justiça feita acima, definição dada por um dicionário, agir Jeová com justiça, fazer justiça, representa dar a cada humano O QUE LHE CABE de acordo com os seus atos, ASSIM COMO FICOU DEFINIDO NA LEI. O que ficou definido na Lei?? Pecou, recebeu a sentença de morte. Não está previsto em lei nada mais, além disto?? Não, não está.
Suportaria o humano um relacionamento em que Jeová passe a agir com plena justiça, como definido na lei, isto é, pecou, morreu?? Não, não suportaria. Seria o fim do ser humano.
Será que este é o desejo de Jeová?? Ele mesmo responde: Não me agrado da morte do iníquo. Iníquo é qualquer ser que pratique uma coisa detestável. Não existe desculpa ou atenuante para se praticar uma coisa detestável, qualquer coisa detestável.
O que o humano DESEJA que aconteça com o iníquo?? (Salmos 92:7)  7 Quando os iníquos florescem como a vegetação E estão florindo todos os que praticam o que é prejudicial, É para que sejam aniquilados para todo o sempre.  (Salmos 58:10) 10 O justo se alegrará por ter observado a vingança. Banhará os seus passos no sangue do iníquo.
Os humanos têm revelado seus sentimentos pelos iníquos. São fortes sentimentos CONTRA os iníquos. O desejo é de DESTRUIR o iníquo, uma destruição ETERNA. Os humanos desejam o fim do iníquo através da destruição. Os sentimentos antecedem e comandam as palavras e as ações.
O que deseja Jeová que aconteça com o iníquo?? Uma das afirmações de Jeová é esta: (Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: ‘“Assim como vivo”, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, “NÃO ME AGRADO NA MORTE DO INÍQUO, mas em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue vivendo. Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois, por que devíeis morrer, ó casa de Israel?”’
Bem, enquanto o humano deseja e tem prazer na morte do iníquo, Jeová tem um sentimento totalmente oposto ao sentimento humano, pois Ele deseja e tem prazer em que o iníquo recue de seu caminho. Um alegra-se com a destruição e outro alegra-se com a recuperação. Sentimentos opostos geram reações opostas. Jeová sempre deseja ENDIREITAR o opressor e sempre se alegra com a RECUPERAÇÃO do iníquo.
PALAVRAS DE IMPARCIALIDADE vindas do Legislador. Tanto o justo quanto o iníquo são tratados por Jeová com imparcialidade.
Atos justos não serão lembrados, não serão levados em conta, não serão usados para negociação favorável – não existe GRATIDÃO por praticar atos de justiça, não existe compensação. O humano não acumula CRÉDITOS a serem recebidos”, ao praticar atos de justiça. (Ezequiel 33:12-13) . . .. 13 QUANDO EU DISSER AO JUSTO: “Positivamente continuarás vivendo”, e ele mesmo realmente confiar na sua própria justiça e fizer injustiça, todos os seus próprios atos justos não serão lembrados, mas, pela sua injustiça que fez — por esta é que morrerá.
O humano não trocará atos de justiça por atos de injustiça. O humano não trocará atos de justiça por uma vida eterna. O humano não compra um direito de ter vida eterna. A vida do humano continuará condicionada a ele não praticar nenhum ato de injustiça.
Nenhum dos pecados serão lembrados, não serão levados em conta, não serão usados para uma acusação – não existe nem MÁGOA e nem RESSENTIMENTO pelos pecados cometidos. Ao praticar pecados, o humano não acumula DÉBITOS a serem obrigatoriamente pagos”. (Ezequiel 33:14-16) 14 “E QUANDO EU DISSER AO INÍQUO:Positivamente morrerás”, e ele realmente recuar do seu pecado e praticar o juízo e a justiça, 15 [e] o iníquo restituir a própria coisa penhorada e devolver as próprias coisas roubadas, andando realmente nos próprios estatutos da vida por não fazer injustiça, positivamente continuará vivendo. Não morrerá. 16 Nenhum dos seus pecados com que pecou será lembrado contra ele. Juízo e justiça é o que praticou. Ele positivamente continuará vivendo.’
Havendo um registro dos atos justos, de forma imparcial, também teria de haver um registro de atos iníquos e, também de formai imparcial, ambos teriam o mesmíssimo peso. Atos justos e atos iníquos não são moedas de compensação.
O povo revelou não gostar do que ouviu. Assim falou o povo: (Ezequiel 33:17) 17 “E os filhos do teu povo disseram: O caminho de Jeová não é acertado’, mas, no que se refere a eles, é o caminho deles que não é acertado.
Um povo que tinha um relacionamento com o próprio Jeová, considerava-se um povo especial em relação aos demais povos. Eles se viam como um povo justo e viam os demais como povos iníquos. Os que tinham um relacionamento com Deus tinham seus próprios raciocínios sobre os sentimentos de Deus em relação aos demais povos, que eram realmente povos iníquos.
Um povo acostumado ao ressentimento e que usava a vingança para apagar o ressentimento acumulado no coração, um povo que amava a vingança, decerto, não gostaria de ouvir estas palavras faladas por Jeová. Decerto, eram palavras estranhas aos seus ouvidos. Seus corações rejeitavam esta palavra. Além do que, no momento em que estas palavras foram faladas, ainda havia o agravante de estarem sofrendo punição da parte do Criador, que usava outras nações iníquas para efetuarem tal punição. Assim, estes iníquos punidos, além de tentarem usar atos justos para granjear gratidão de Jeová, também estavam alimentando ressentimento e sonhando com a vingança contra as nações iníquas. Viviam pedindo a Jeová esta vingança contra as nações, pediam a destruição destas nações. Neste caso, eles se achavam “inocentes vítimas” dos iníquos?? Sim. No entanto, estas “inocentes vítimas” estavam recebendo o próprio procedimento sobre suas próprias cabeças, uma condição induzida pelo próprio Jeová.
Jeová estava dando o exemplo em não guardar ressentimento. Aliás, Jeová não podia agir de forma diferente ao que Ele havia ordenado aos antepassados deste povo: (Levítico 19:18) 18 “‘Não deves tomar vingança NEM TER RESSENTIMENTO contra os filhos do teu povo; e tens de amar o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou Jeová.
Ressentimento é assim definido por certo dicionário: RESSENTIMENTO s.m. Mágoa que se guarda de uma ofensa; rancor.
Vingar é assim definido por certo dicionário: VINGAR v.t. Tirar desforço ou desforra de (ofensa recebida), ou por (pessoa afrontada): vingar uma afronta; vingar o irmão. (Sin.: desforrar, desagravar, desafrontar, retaliar.) / Conseguir, alcançar, lograr: vingou tornar-se presidente aos 40 anos. / Subir, galgar: vingar uma elevação. / — V.i. Ter bom êxito; ser bem-sucedido; dar certo: o plano vingou. / Desenvolver-se, crescer, medrar: vingaram as plantas. / Sobreviver: dos três filhotes, vingou apenas um. / — V.pr. Tirar desforra ou vingança de ofensa recebida; desforrar-se.
A vingança é o fruto de se guardar ressentimento. Todo humano que guarda ressentimento da ofensa recebida deseja praticar ou deseja que seja praticado um mal contra o ofensor. A vítima inocente não deve se vingar, tampouco deve guardar ressentimento, desejando que ocorra um mal contra aquele que o vitimou. É exatamente assim que o Pai deseja que você se torne. O Pai afirmou que isto era uma questão de amar ao próximo com a ti mesmo.


TRAREI O TEU PROCEDIMENTO SOBRE TUA PRÓPRIA CABEÇA – Quando é usado por Jeová?? O que representa isso??
Promessa de Jeová: (Ezequiel 9:9-10) 9 De modo que ele me disse: “O erro da casa de Israel e de Judá é muito, muito grande, e o país está cheio de derramamento de sangue e a cidade está cheia de deturpação; pois disseram: ‘Jeová deixou o país e Jeová não vê.’ 10 E também, no que se refere a mim, meu olho não terá dó, nem terei compaixão. Hei de trazer o procedimento deles sobre a sua própria cabeça.”
Promessa de Jeová: (Ezequiel 11:21) 21 “‘“Mas quanto àqueles cujo coração está andando nas suas coisas repugnantes e nas suas coisas detestáveis, hei de trazer seu próprio procedimento sobre a sua cabeça, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.’”
Promessa de Jeová: (Ezequiel 16:43) 43 “‘Visto que não te lembraste dos dias da tua mocidade e me causavas agitação por causa de todas estas coisas, eis que também eu, da minha parte, porei teu próprio procedimento sobre a [tua] própria cabeça’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, ‘e certamente não praticarás mais nenhuma conduta desenfreada junto com todas as tuas coisas detestáveis.
Um exemplo de Jeová trazer teu o procedimento sobre a tua própria cabeça: (Ezequiel 17:19-21) 19 “‘Portanto, assim disse o Soberano Senhor Jeová: “Assim como vivo, seguramente, meu juramento que ele desprezou e meu pacto que ele violouisso é que vou trazer sobre a sua cabeça. 20 E vou estender sobre ele a minha rede e certamente será apanhado na minha rede de caça; e vou levá-lo a Babilônia e pôr-me ali em julgamento com ele quanto à sua infidelidade com que agiu contra mim. 21 E no que se refere a todos os seus fugitivos, em todas as suas tropas, cairão à espada, e os remanescentes serão dispersados para todo vento. E tereis de saber que eu, Jeová, é que falei [isso].”’
Promessa de Jeová: (Ezequiel 22:30-31) 30 “‘E eu estava procurando um homem dentre eles que reparasse o muro de pedras e que se pusesse de pé na brecha perante mim, a favor da terra, para que [eu] não a arruinasse; e não achei nenhum. 31 Por isso derramarei sobre eles a minha verberação. Vou exterminá-los com o fogo da minha fúria. Vou trazer seu procedimento sobre a própria cabeça deles, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.”
Promessa de Jeová para Edom (descendência de Esaú, irmão de Jacó), por ações iníquas contra Jacó (descendência de Jacó): (Obadias 14-16) 14 E não devias ter ficado de pé na bifurcação dos caminhos para decepar-lhe os fugitivos; e não devias ter entregue os seus sobreviventes no dia da aflição. 15 Pois está próximo o dia de Jeová contra todas as nações. Assim como fizeste, será feito a ti. Tua espécie de tratamento retornará sobre a tua própria cabeça. 16 Pois assim como vós bebestes sobre o meu santo monte, estarão bebendo continuamente todas as nações. E certamente beberão, e engolirão, e ficarão como se nunca tivessem existido.


ASSIM COMO FIZESTE, SERÁ FEITO A TI. Trazer o teu procedimento sobre a tua própria cabeça representava uma punição. Se Jeová não guarda ressentimento, qual o motivo desta punição?? Estava Jeová fazendo justiça??
Para que fiquem envergonhados: (Isaías 45:22-25) 22 “Virai-vos para mim e sede salvos, todos vós [nos] confins da terra; pois eu sou Deus, e não há outro. 23 Jurei por mim mesmo — da minha própria boca saiu a palavra em justiça, de modo que não retornará — que diante de mim se dobrará todo joelho, jurará toda língua, 24 dizendo: ‘Seguramente há plena justiça e força em Jeová. TODOS os que se acaloram contra ele virão diretamente a ele e ficarão envergonhados. 25 Toda a descendência de Israel mostrar-se-á direita em Jeová e jactar-se-á.’”
E agora que já estavam sendo punidos?? Representava isto o fim?? Tenho de corrigir-te através de punição: (Jeremias 30:11) 11 “Pois eu estou contigo”, é a pronunciação de Jeová, “para te salvar; mas farei uma exterminação entre todas as nações às quais te espalhei. Entretanto, no que se refere a ti, não farei nenhuma exterminação. E terei de CORRIGIR-TE no grau correto, visto que de modo algum te deixarei impune.”


POR QUE ERA NECESSÁRIO o “trazer o teu procedimento sobre a tua própria cabeça”?? Porque simplesmente falar com o iníquo sobre o seu erro não havia produzido o resultado desejado pelo Criador. A promessa de punição com morte não impediu o humano de praticar o pecado mesmo assim. Apesar da promessa de punição, o iníquo continuou a praticar maldade contra seu semelhante. Depois de ouvirem a palavra falada por Jeová, eles matavam os profetas enviados por Jeová. Porque o coração do iníquo era um coração de pedra, insensível qual pedra. Era necessário fazê-lo sentir na própria pele, que seu procedimento ocasionava sofrimento em outras pessoas, que para o Criador, eram tão importantes quanto elas próprias que estavam provocando sofrimento. Estes insensíveis precisavam sentir na própria pele o sofrimento que eles haviam ocasionado a outras pessoas. No entanto, estando neste sofrimento punitivo, guardavam ressentimento e desejavam a vingança. Sentiam-se inocentes vítimas. Quanto maior era o sofrimento, maior era o ressentimento e maior era o desejo de vingança. Até aquele momento, não haviam percebido que eles é que eram “iníquos” que estavam sendo punidos pelo Criador. Mesmo assim, não perceberam que estavam recebendo como retribuição, o mesmo mal que haviam causado a outros. Conseqüentemente, também era maior a desobediência do iníquo sofredor a este artigo da lei, pois alimentavam o ressentimento e desejavam a vingança. Mesmo assim, Jeová não desistia do iníquo. O iníquo revelou que continuava precisando de correção. Se o iníquo permitir, a casa da dor lhe será uma casa de aprendizado.


DEPOIS DA CONTESTAÇÃO DO POVO, JEOVÁ REAFIRMA: Continuar a viver está condicionado à contínua pratica da justiça e não à conquista de um título de “justo”. (Ezequiel 33:18-19) 18 “Quando o justo recuar da sua justiça e realmente fizer injustiça, então terá de morrer por tais [atos]. 19 E quando o iníquo recuar da sua iniqüidade e realmente praticar o juízo e a justiça, será por causa deles que ele mesmo continuará vivendo.
Praticar a justiça deveria ser encarado como algo natural, normal e necessário como o “respirar” ou mesmo como “beber água”, afinal, se a pessoa deixar de praticar a justiça, ela morrerá. No entanto, praticar a justiça não é algo automático. Trata-se de algo que é escolhido pelo humano. Trata-se de diversas situações diárias em que o humano tem de tomar sua decisão. Eles estavam sendo punidos por não estarem praticando a justiça, ou seja, por estarem praticando a iniqüidade, no entanto, isto não representava o fim destes humanos. O Criador não estava dando ao iníquo aquilo que o iníquo merecia, ou seja, não estava dando ao iníquo aquilo que estava prometido, a morte. O objetivo de Jeová continuava o mesmo: recuai dos vossos caminhos iníquos. O objetivo de Jeová é que o iníquo deixe de ser iníquo. O Criador persistia no Seu objetivo.
Foi exatamente assim que Jeová reiniciou este diálogo com seu iníquo povo que estava recebendo punição por parte Dele: (Ezequiel 33:10-11) 10 “E no que se refere a ti, ó filho do homem, dize à casa de Israel: ‘ASSIM É QUE DISSESTES: “Visto que as nossas revoltas e os nossos pecados estão sobre nós e estamos apodrecendo neles, então, como é que continuaremos a viver?”11 DIZE-LHES: ‘“Assim como vivo”, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, NÃO ME AGRADO NA MORTE DO INÍQUO, mas em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue vivendo. Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois, por que devíeis morrer, ó casa de Israel?”’
Há qualquer momento, mesmo durante a punição, se o iníquo recuar de sua maldade, será suspensa a punição. Neste caso, a punição cumpriu a sua função, apresentando o resultado esperado pelo Criador.
CONSEQUENTEMENTE VEM A SEGUINTE PERGUNTA: Por que o humano não suportaria um relacionamento de plena justiça com o seu Criador??
Um dos motivos é que o humano pode estar praticando pecado sem o saber. Foi o próprio Criador quem chamou a atenção do humano para esta situação. Assim falou o Criador: (Levítico 5:17-19) 17 “E se uma alma pecar por fazer uma de todas as coisas que Jeová manda que não se façam, EMBORA NÃO O SOUBESSE, ainda assim ELE FICOU CULPADO e terá de responder pelo seu erro. 18 E ele tem de trazer ao sacerdote um carneiro sadio do rebanho, segundo o valor calculado, como oferta pela culpa; e o sacerdote tem de fazer expiação por ele, pelo engano que cometeu sem querer, embora ele mesmo não o soubesse, e assim lhe tem de ser perdoado. 19 É uma oferta pela culpa. Tornou-se positivamente culpado para com Jeová.”
Muito tempo depois, Jesus também chamou a atenção para este mesmo problema do ser humano, agora com o agravante de que o humano achava, que o humano imaginava estar agradando a Deus. Assim falou Jesus: (João 16:1-3) 16Tenho falado estas coisas para que não tropeceis. 2 [Os] homens vos expulsarão da sinagoga. De fato, vem a hora em que todo aquele que vos matar IMAGINARÁ que tem prestado um serviço sagrado a Deus. 3 Mas, farão estas coisas porque não vieram a conhecer nem o Pai nem a mim.
Ora, um homem que chega a fazer tais obras é um homem bem convicto do que está fazendo, não é verdade?? Trata-se de um sincero adorador de Jeová?? Sim, é isto mesmo. A história já relatou estes exemplos. Nosso amado irmão Paulo é um destes exemplos. Jesus afirmou que o motivo destas ações agressivas era por não conhecerem nem o Pai nem a ele.
Falou ainda mais Jesus: (Mateus 7:21-23) 21 “Nem todo o que me disser: ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos céus, senão aquele que fizer a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 MUITOS me dirão naquele dia:Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teu nome?’ 23 Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca vos conheci! Afastai-vos de mim, vós obreiros do que é contra a lei.
Aquele humano que já goza de um relacionamento com Deus pode se enganar nas suas decisões, no seu objetivo de agradar a Deus. Na mesma situação se encontrará aquele humano que já goza de um relacionamento com Jesus. Jesus afirmou que muitos dos que afirmam ter Jesus como seu Senhor, só saberão de seus equívocos, lá no último dia. Mesmo que algum humano lhes fale que seus sentimentos estão equivocados, estes não admitem. Ofendidos, até mesmo tomam ações agressivas contra quem lhes fale tal heresia, como consequência do ressentimento em seus corações.
Em uma situação assim, como ficaria um relacionamento de plena “justiça” contra este pecador, que sequer percebe que está cometendo pecados?? O que representaria para este pecador receber aquilo que ele merece por suas ações?? Não representaria a morte?? Sim, representaria. Assim, um humano que deseja que Deus haja com justiça, entregando tal iníquo a uma morte eterna, não sabe o que está pedindo contra si próprio.
Vamos agora verificar o exemplo de um servo de Jeová, um servo escolhido, um servo que tinha um relacionamento com Jeová, que apesar de saber do pecado, decidiu cometer o pecado. Nosso amado irmão Davi é o servo escolhido de Jeová. Trata-se do caso que envolvia Davi, Bate-Seba e Urias. Urias era descendente de cananeus. Houve apropriação da esposa de Urias, tentativa de enganar Urias, plano e execução da morte de Urias. O que o “pleno tratamento de justiça” exigia para este caso?? Bem, deixemos que o próprio Davi responda: (2 Samuel 12:1-6) 12 E Jeová passou a enviar Natã a Davi. Portanto, entrou até ele e disse-lhe: “Sucedeu que havia dois homens numa cidade, um deles rico e o outro de poucos meios. 2 Acontece que o rico tinha muitíssimas ovelhas e gado vacum; 3 mas o homem de poucos meios não tinha senão uma só cordeira, uma pequena, que havia comprado. E conservava-a viva, e ela crescia com ele e com seus filhos, todos juntos. Comia do seu bocado e bebia do seu copo, e deitava-se no seu regaço, e veio a ser para ele como uma filha. 4 Depois de algum tempo chegou um visitante ao homem rico, mas este evitou tomar de suas próprias ovelhas e do seu próprio gado para aprontá-los para o viajante que chegara a ele. Tomou, portanto, a cordeira do homem de poucos meios e a aprontou para o homem que chegara a ele.” 5 Nisso se acendeu grandemente a ira de Davi contra o homem, de modo que ele disse a Natã: POR JEOVÁ QUE VIVE, O HOMEM QUE FEZ ISSO MERECE MORRER! 6 E quanto à cordeira, deve compensá-la com quatro, em conseqüência do fato de ter feito tal coisa e por não ter tido compaixão.”
O fato de Davi ser um servo escolhido por Jeová, um rei escolhido por Jeová e Urias ser um hitita, alguém que sequer fazia parte da nação escolhida, mudava alguma coisa em relação ao cometimento do pecado e da devida “justiça” a ser dada neste caso?? Uma das ordens de Jeová para seu povo escolhido era esta: (Levítico 19:15) 15 “‘Não deveis fazer injustiça no julgamento. Não deves tratar com PARCIALIDADE ao de condição humilde e NÃO DEVES DAR PREFERÊNCIA À PESSOA DO GRANDE. Com justiça deves julgar o teu colega.
Favorecer, dar preferência à pessoa do grande é cometer um ato de injustiça, uma iniquidade. Do mesmo modo também o seria, se houvesse favorecimento ao de condição humilde. Neste caso, o que representaria um relacionamento de “plena justiça” (pecou, morreu) entre Jeová e seu servo escolhido Davi?? O próprio Davi respondeu corretamente, valorizando o de condição humilde e não dando preferência à pessoa do homem rico, o “grande”: O homem que fez isto, independente de quem seja e da sua condição de rico, merece morrer.
No entanto, o que Jeová decidiu fazer neste caso?? Que decisão tomou o Juiz?? Assim está registrado: (2 Samuel 12:7-12) 7 Então disse Natã a Davi: “Tu mesmo és o homem! Assim disse Jeová, o Deus de Israel:Eu mesmo te ungi rei sobre Israel e eu mesmo te livrei da mão de Saul. 8 E eu estava disposto a dar-te a casa do teu senhor e as esposas do teu senhor no teu regaço, e a dar-te a casa de Israel e de Judá. E se não bastasse, eu estava disposto a acrescentar-te coisas tais como estas, bem como outras coisas. 9 Por que desprezaste a palavra de Jeová, fazendo o que é mau aos seus olhos? A Urias, o hitita, golpeaste com a espada e tomaste-lhe a esposa para ser tua esposa, e a ele mataste pela espada dos filhos de Amom. 10 E agora, por tempo indefinido, não se afastará a espada da tua própria casa, em conseqüência do fato de que me desprezaste, tomando a esposa de Urias, o hitita, para se tornar tua esposa.’ 11 ASSIM DISSE JEOVÁ:Eis que suscito contra ti uma calamidade provinda da tua própria casa; e hei de tomar as tuas esposas debaixo dos teus próprios olhos e dá-las ao teu próximo, e ele se há de deitar com as tuas esposas sob os olhares deste sol. 12 Ao passo que tu mesmo agiste às escondidas, eu, da minha parte, farei esta coisa perante todo o Israel e diante do sol.’”
As ações do rei contra Urias revelaram sua Baixa estima por este hitita, pois se fosse contra Saul, um ungido de Jeová, por quem Davi tinha uma Alta estima, ele não teria feito tais coisas. Suas ações em relação a Saul já estavam registradas na história. Suas ações eram frutos do Alto valor que ele havia atribuído a Saul, um ungido de Jeová. Para Davi, Saul era realmente alguém muito importante.
Assim como fizeste, será feito a ti. Tua espécie de tratamento retornará sobre a tua própria cabeça. Esta foi a decisão de Jeová, uma decisão imparcial, sem favorecer a pessoa do grande. Um homem que havia praticado iniquidade, logo, um homem iníquo, recebendo de volta o mesmo tratamento que ele deu a outro humano. Realmente, o Criador não tem prazer na morte do iníquo, seja lá quem for o iníquo. De forma oposta ao humano, o prazer do Criador é outro.
Como se sentiu Davi ao estar recebendo a espécie de tratamento que ele deu a outro humano?? Assim ele se expressou: (Salmos 35:4-8) 4 Sejam envergonhados e humilhados os que caçam a minha alma. Faça-se que tornem atrás e fiquem encabulados os que maquinam calamidade para mim.  5 tornem-se eles como a pragana diante do vento, E empurre-os o anjo de Jeová.  6 torne-se o caminho deles em escuridão e em lugares escorregadios, e persiga-os o anjo de jeová.  7 Pois, sem causa encobriram de mim a sua cova de redes; Sem causa a cavaram para a minha alma.  8 venha sobre ele a ruína sem que o saiba E apanhe-o a sua própria rede que encobriu; Caia nela com ruína.
(Salmos 28:3-4) 3 Não me arrastes junto com os iníquos e com os que praticam o que é prejudicial, Os que falam de paz com os seus companheiros, mas em cujos corações há o que é mau.  4 Dá-lhes segundo a sua atuação E segundo a ruindade das suas práticas. Dá-lhes segundo o trabalho das suas mãos. paga-lhes de volta o seu próprio ato.
(Salmos 143:12) 12 E na tua benevolência, que tu silencies os meus inimigos; E tens de DESTRUIR todos os que são hostis à minha alma, Porque sou teu servo.
Bem, Davi não gostou de receber tal tratamento. Suas expressões revelaram exatamente isto. Tornando-se vítima de suas próprias ações anteriores, Davi pediu vingança. Neste momento aflitivo, lembrou-se Davi daqueles que foram vitimados por suas ações iníquas?? Não. Não houve o reconhecimento do erro e o natural lamento por ter feito outras pessoas passarem por aquele mesmo mal. Bem, o sentimento revelado foi o desejo de vingança pelo mal que estava sofrendo. Davi queria que Jeová destruísse todos os que lhe eram hostis, afinal ele era um “servo” de Jeová, um escolhido. Ele se via como uma inocente vítima, apesar de Jeová ter falado exatamente o que lhe aconteceria e o motivo.
De forma paralela, o sentimento do povo quando também estava experimentando o mesmo mal que haviam causado a outros, revelou ser o desejo de vingança pelo mal sofrido. Não houve o reconhecimento do erro e o natural lamento de terem feito outras pessoas passarem por aquele mesmo mal que ele estavam passando naquele momento. Quais foram as expressões do povo?? Assim está registrado: (Salmos 79:1-13) 79 Ó Deus, as nações entraram na tua herança; Aviltaram teu santo templo; Fizeram de Jerusalém um montão de ruínas.  2 Os cadáveres dos teus servos eles deram por alimento às aves dos céus, A carne dos que te eram leais, às feras da terra.  3 Derramaram seu sangue como água Ao redor de Jerusalém, e não há quem faça o enterro.  4 Tornamo-nos um vitupério aos nossos vizinhos, Caçoada e troça para os que estão ao nosso redor.  5 Até quando ficarás irado, ó Jeová? Para sempre? Até quando arderá o teu fervor como fogo?  6 Derrama teu furor sobre as nações que não te conheceram E sobre os reinos que não invocaram teu próprio nome.  7 Pois consumiram a Jacó E causaram a desolação do próprio lugar de permanência dele.  8 Não te lembres contra nós dos erros dos antecessores. Apressa-te! Confrontem-nos as tuas misericórdias, Pois empobrecemos muitíssimo.  9 Ajuda-nos, ó Deus de nossa salvação, Por causa da glória do teu nome; E livra-nos e cobre os nossos pecados por causa do teu nome. 10 Por que deviam as nações dizer: “Onde está o Deus deles?” Saiba-se entre as nações, diante de nossos olhos, A VINGANÇA do sangue dos teus servos que se derramou. 11 Chegue diante de ti mesmo o suspiro do prisioneiro. Segundo a grandeza do teu braço, preserva os destinados à morte. 12 E PAGA DE VOLTA aos nossos vizinhos, SETE VEZES ao seu seio, Seu vitupério com que te vituperaram, ó Jeová. 13 Quanto a nós, teu povo e o rebanho do teu pasto, Agradeceremos a ti por tempo indefinido; Declararemos o teu louvor de geração em geração.
Atos iníquos sempre causam sofrimento em alguém. Atos iníquos sempre causam vítimas e as vítimas SEMPRE sofrem.
As reações de Davi e do povo ao estarem sendo punidos foram idênticas. Embora não tenham se lembrado do mal que causaram a outros, apesar de avisados, não gostaram de receber aquele tratamento que deram a outros. Embora tenham feito vítimas, não gostaram de ser as vítimas. Afinal, eles eram o povo escolhido por Jeová e Jeová afirmou e já havia provado que os amava. “Prove que nos ama e mate-os”, pedia o povo escolhido.
Bem, já que não gostaram de receber tal tratamento iníquo, “façam aos outros apenas aquilo que gostarias que os outros fizessem com você”. Não é esta a moral da história?? Sim, é.
Para tal, é necessário atribuir aos outros o mesmíssimo valor que você atribui a si mesmo. Na verdade, trata-se de reconhecer o valor que as outras pessoas têm. Na verdade, trata-se de algo ainda maior. Na verdade, trata-se de dar-se conta do Alto valor que o Criador atribui a cada pessoa.
Sendo imparcial, o Criador atribui e mantém o mesmíssimo Alto valor a todos os seus filhos, independente do grau de iniquidade que este tenha naquele momento.
No entanto, Jeová também determina que o humano pratique a verdadeira “justiça” entre homem e homem. Jeová definiu que justo é o homem que pratica a “justiça”. Que espécie de justiça é esta??
Pela descrição prática acima dada pelo próprio Jeová, praticar a justiça também é igual a praticar a equidade, cujos sinônimos são: “Igualdade, Imparcialidade, retidão”. Assim, ficou bem claro que Jeová deseja que o humano trate todos os demais humanos com igualdade, imparcialidade e com retidão. Direitos e deveres iguais para todos os humanos. Todos os humanos são iguais, nenhum está acima ou abaixo de outro.
Não se trata de fazer parte de um grupo, de fazer parte de uma religião. Não se trata de competição entre grupos. Na verdade, trata-se de regras de comportamento para uma vida em grupo. Trata-se de regras que também levam em conta a existência de um Pai, um Pai superior não só em força, mas principalmente, superior em sabedoria. Significa aceitá-lo como o único Professor, como Aquele de quem sai o ensinamento.
Resumindo, praticar a justiça é fazer ao semelhante, outro humano qualquer, independente de que nação ele pertença, aquilo que você gostaria que fosse feito a você. Uma forma ativa de agir. Uma forma conscientemente ativa de viver, dando ao semelhante, independente de quem seja, a mesma importância e prioridade que você dá a você mesmo. Não se trata de uma forma passiva de viver. Assim foi definido por Jeová (o Professor) e retransmitido por Jesus: (Mateus 7:12) 12 “Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de fato, é o que a Lei e os Profetas querem dizer.
E quando alguém recebe um tratamento iníquo, mesmo sem ter praticado qualquer iniquidade, qual deve ser a sua reação?? Neste caso ele deverá pedir vingança?? A vingança não é fruto do ressentimento?? Sim, é. Então...
Que exemplo prático tem o humano para poder saber e visualizar o que é praticar a justiça?? Foi previsto em relação a sua atuação, atuação daquele que foi escolhido para ser o exemplo prático: (Isaías 42:1-4) 42 Eis meu servo a quem estou segurando! Meu escolhido, [a quem] a minha alma tem aprovado! Pus nele o meu espírito. Justiça para as nações é o que ele produzirá. 2 Não clamará nem levantará [a sua voz], e não deixará ouvir a sua voz na rua. 3 Não quebrará nenhuma cana esmagada; e quanto à fraca mecha de linho, não a apagará. Produzirá justiça em veracidade. 4 Não se turvará nem será esmagado até estabelecer justiça na própria terra; e por sua lei estarão esperando as próprias ilhas.
(Mateus 12:14-21) 14 Mas os fariseus saíram e realizaram uma consulta contra ele, para que o pudessem destruir. 15 Jesus, vindo a saber [disso], retirou-se dali. Muitos o seguiram, também, e ele os curou a todos, 16 mas advertiu-os estritamente que não o tornassem manifesto; 17 para que se cumprisse o que fora dito por intermédio de Isaías, o profeta, que disse: 18 “Eis o meu servo a quem tenho escolhido, meu amado, a quem a minha alma tem aprovado! Porei sobre ele o meu espírito e ele esclarecerá às nações o que é justiça. 19 Não altercará, nem gritará, nem ouvirá alguém a sua voz nas ruas largas. 20 Não esmagará nenhuma cana machucada, tampouco extinguirá qualquer mecha fumegante, até enviar a justiça com bom êxito. 21 Deveras, em seu nome esperarão as nações.”
Jesus é o exemplo prático para todos os seres humanos. Ele é o modelo humano. Justiça, a verdadeira justiça foi praticada por Jesus, revelando e esclarecendo aos homens de todas as nações o que é “justiça”. Foi o conjunto das ações de Jesus, incluindo sua reação diante dos humanos que lhe impunham uma morte dolorosa e humilhante, que revelou aos humanos o que é “justiça”. Ações sempre são frutos de sentimentos. Jesus não esmagou nenhuma cana machucada. Jesus tratou todos os humanos com igualdade, não se colocou acima de nenhum humano. Mesmo tendo muitos poderes, em nenhum momento Jesus usou tais poderes contra outros humanos, independente da situação em que Jesus se encontrasse. Isto é praticar a “justiça”.
Jesus não discriminou as crianças, não discriminou as mulheres, não discriminou os pobres, não discriminou os leprosos e outros doentes graves, não discriminou os ricos, não discriminou os hipócritas, não discriminou os imundos pecadores, não discriminou os “não judeus”, antes, valorizou a todos estes, dando-lhes a mesma atenção, quando a situação lhe permitia.
O mal que Jesus recebeu não era fruto de uma “retribuição sobre sua cabeça, por qualquer mal praticado por ele”. Mesmo assim, ele não guardou nenhum ressentimento e não desejou nenhuma vingança. Não pediu ao Pai qualquer tipo de vingança pelo seu sofrimento. De forma oposta, ele pediu: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo”. Isto também é praticar a “justiça”.
(Lucas 23:33-34) 33 E quando chegaram ao lugar chamado Caveira, pregaram-no numa estaca, e assim também os malfeitores, um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 [[Mas Jesus estava dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.”]] Outrossim, para distribuírem as roupas dele, lançaram sortes.
Embora tivesse recebido autoridade para agir como Juiz, Jesus não julgou, não condenou. Jesus não guardou ressentimento, por isso não pediu vingança. Ele simplesmente perdoou. Suas ações revelaram ser fruto de um sentimento: o AMOR.
JUSTO é aquele que não produz nenhuma vítima, INDEPENDENTE dos sentimentos, das palavras ou das ações daqueles com quem se relacione.




Outros detalhes deste assunto estão em análise nesta outra página deste site: justiça, visão divina

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