PARA
TODO E QUALQUER PECADO, JEOVÁ AFIRMA: POSITIVAMENTE MORREREIS.
AGORA
QUE O PECADO FOI COMETIDO, O QUE FAZER COM O PECADOR??
O
QUE FAZ JEOVÁ DEPOIS QUE O HUMANO COMETE UM PECADO??
POSITIVAMENTE
MORREREIS – ESTA É A
SENTENÇA, ESTA É A CONSEQUÊNCIA.
TRATA-SE
APENAS DE UM AVISO??
FOI
EXATAMENTE ISTO O QUE JEOVÁ FALOU PARA ADÃO.
E
AGORA, QUEM ESTÁ AUTORIZADO A MATAR ADÃO??
TRATA-SE
DE UMA COISA DEFINITIVA??
MATAR
OU PERDOAR
O PECADOR – O QUE DETERMINOU O LEGISLADOR?
O
QUE FEZ O LEGISLADOR??
“APEDREJAMENTO
DE PECADORES” É
UMA CERIMÔNIA PROJETADA PELO LEGISLADOR??
TRATA-SE DO PENSAMENTO DE JEOVÁ OU DO PENSAMENTO HUMANO??
JEOVÁ
É UM DEUS SANTO E TEM COMO OBJETIVO CONDUZIR OS HUMANOS À
SANTIDADE.
MANDAR
HUMANO APEDREJAR HUMANO É CONDUZÍ-LOS À
SANTIDADE??
TRATA-SE
DE UM MANDAMENTO DE JEOVÁ OU UMA INICIATIVA HUMANA??
SEJA
FEITA A TUA VONTADE NA TERRA – Será que matar pecadores
é uma das vontades originais do nosso Pai, que os filhos
deviam satisfazer.
Matar
um pecador passou a ser um direito da vítima?? Era esta a
vontade de Deus para uma vítima??
“MATAR”
UM PECADOR É UM PECADO??
QUE
CERIMÔNIA FOI CRIADA PELO LEGISLADOR,
PERDOAR OU
APEDREJAR??
O que é a
“cerimônia do perdão”??Que opção única deu o Legislador ao humano que vê seu irmão praticar um pecado??
Que sentimento “eu” devo ter por qualquer um que cometa um pecado??
Antes do humano
cometer um pecado, que “Valor” ele tem para você??
Agora, ele
cometeu um pecado. Depois disto, que “Valor” ele passa a
ter para você??
Depois do
cometimento do pecado, o humano passa a ser algo a ser eliminado,
algo sem “Valor”??
Ao cometer um
pecado, o humano deve receber o mesmo tratamento, INDEPENDENTE
de quem seja o humano?? Deve
receber o mesmo tratamento, INDEPENDENTE
de qual seja o pecado??
Existem
coisas que SÓ O CRIADOR PODE FAZER
e que se eu as fizer, mostra ser um pecado meu??
A gravidade
de um pecado SE
MEDE pela penalidade
que o Legislador
determinou DAR para tal pecado. Legislador
é aquele que CRIA
as regras. Legislador
é aquele que CRIA
as leis. Legislador
é aquele que CRIA
e determina o tipo de punição a
ser aplicada no caso de existência do pecado, ou seja, aquilo
que o
Legislador determina como
sendo um ERRO. Legislador
é aquele que CRIA
os rituais.
Legislador
é aquele que CRIA
as decisões judiciais. A
lei é fruto dos SENTIMENTOS do legislador.
É
a Lei que estabelece o que deve acontecer com aquele que cometer um
pecado.
Para nosso amado irmão
Tiago, o meio irmão de Jesus, escritor do livro que leva seu
nome, só
existe um único Legislador e só existe um ÚNICO
Juiz. Assim ele afirmou para
seus contemporâneos que estavam AFRONTANDO
a lei e CRIANDO
novas regras, regras diferentes das regras
estipuladas na lei intermediada por Jesus, isto é, o Sermão
do Monte, alguns anos antes, e que iam de encontro aos sentimentos
daquele que havia criado esta lei: (Tiago
4:11-12) 11 Cessai
de falar uns contra os outros, irmãos. Quem
falar contra um irmão
ou
julgar seu irmão fala
contra a lei e
julga a lei. Ora, se tu julgas a lei, não és cumpridor
da lei, mas juiz. 12
Há
UM que é LEGISLADOR e juiz, AQUELE que é capaz de
salvar e de destruir. Mas
tu, quem és tu para julgares o [teu] próximo?
Dentro
do “reino dos céus”, quem fala
contra um irmão fala contra a lei do reino; quem julga um
irmão julga a lei do reino. Sendo um pecador, o humano que
cria formas
de punições, rituais de punições para
os pecadores, está agindo como um legislador. O Legislador
já havia definido o que devia ser feito; independente de quem
fosse o humano, a ele cabia unicamente cumprir o que já havia
sido estipulado pelo Legislador. Sendo um pecador, aquele que
deveria ser um cumpridor da lei, passa a
CRIAR novos costumes?? Quem o
mandou fazer isto?? Quem o fizer está revelando que DISCORDA
daquele que deveria ser o
ÚNICO Legislador.
Na verdade, além de
estar afirmando que O Legislador
ESTÁ ERRADO,
está apresentando
uma lei MELHOR,
que irá substituir o
que foi previsto pelo Legislador.
Não é isto
uma FRANCA REVOLTA CONTRA JEOVÁ?? Não
deveria ele ser apenas um súdito neste reino dos céus??
A legislação
criada por Jeová revela o SENTIMENTO de Jeová em
relação àquele assunto, revelando também
AQUILO QUE JEOVÁ FARÁ ao encontrar-se naquela situação.
Sendo assim, O
Legislador
espera que os súditos façam exatamente aquilo que foi
estipulado por Ele na legislação, afinal, o Legislador
é muito mais SÁBIO
que qualquer um dos súditos. O
“LEGISLADOR” sabe quais são os frutos que serão
produzidos através da sua lei, através dos seus
mandamentos.
Aquele humano que
apedrejava outro humano, por este ter cometido determinados tipos de
pecados, estava fazendo a “vontade” do Legislador??
Era a “vontade” do Legislador,
o apedrejamento daquele que cometesse determinados tipos de pecados??
O que O Legislador
havia determinado na Sua lei, lei que era válida no Seu
reino??
Em relação à
gravidade de pecados, assim falou Moisés para a nação
da qual ele recebeu o cargo
de Pastor: (Deuteronômio
21:22-23) 22 “E
caso venha a haver num homem UM
PECADO QUE MEREÇA
a
sentença de morte,
e ele
tenha sido morto e tu o tenhas pendurado num madeiro, 23
seu
cadáver não deve ficar toda a noite no madeiro; mas
deves terminantemente enterrá-lo naquele dia, pois o pendurado
é algo amaldiçoado por Deus; e não deves aviltar
teu solo que Jeová, teu Deus, te dá por herança.
Jesus, quando
estava pendurado num madeiro, julgado e sentenciado pelos discípulos
de Moisés, revelou ser algo amaldiçoado por Deus ou um
grave erro
do ser humano adorador deste mesmo Deus??
Depois
de expor um pecado que merece a sentença de morte, Moisés
passa a revelar um pecado que para o qual não existe sentença
de morte. (Deuteronômio
22:25-27) 25 “Se,
porém, foi no campo que o homem achou a moça que era
noiva, e o homem a agarrou e se deitou com ela, então só
o homem que se deitou com ela tem de morrer 26
e
não deves fazer nada à moça. A
moça NÃO
TEM PECADO QUE MEREÇA a
morte, pois,
assim como um homem se levanta contra seu próximo e deveras o
assassina, sim, uma alma, assim é neste caso. 27
Porque
foi no campo que a achou. A moça que era noiva gritou, mas não
houve quem a socorresse.
Moisés deixa
bem claro que existem determinados pecados para os quais se
merece a sentença de morte e outros pecados para os
quais não se merece
sentença de morte. Assim ficou bem claro que, dentro daquele
reino, existiam pecados mais graves do que outros pecados.
Tempos mais tarde,
o Pai informou para Ezequiel qual era a Sua visão sobre os
pecados...
O Pai informou que
“a alma que pecar, esta alma morrerá”.. De
forma bem simples e bem reduzida, o Pai não deixa dúvida
alguma. Para todos os pecados a consequência é a mesma
morte.
QUEM
DETERMINAVA a
gravidade do pecado? No caso acima, foi o próprio Moisés
quem determinou que este pecado não merecia a morte. Neste
reino, o homem que humilhou a esposa de seu próximo merece
sentença de morte. A mulher, a vítima, que não
gritou na cidade, também merece a sentença de morte. Se
o pecado fosse praticado no campo, a mulher que foi vítima não
merece sentença de morte, embora o homem continue merecendo a
sentença de morte por ter praticado a ação
pecaminosa. (Deuteronômio
22:23-24) 23 “Caso
haja uma virgem, noiva dum homem, e um homem realmente a achou na
cidade e se deitou com ela, 24
então
tendes de levar ambos para fora ao portão daquela cidade E
TENDES DE MATÁ-LOS
a
pedradas, e
eles têm de morrer, a moça, por não ter gritado
na cidade, e o homem, por ter humilhado a esposa de seu próximo.
Assim tens de eliminar o mal do teu meio.
Neste outro caso assim
determinou Moisés: “Neste reino, se o abuso sexual se
der com uma virgem, não prometida a um homem, não
merece sentença de morte”. O mau é feito contra
ela, isto é, ela é vítima do abuso sexual, e ela
ainda tem de se casar com aquele que a humilhou e é o seu pai
quem recebe a compensação financeira de cinquenta
siclos de prata?? Obviamente, assim como Moisés afirmou, eles
teriam de ser achados. Bem interessante esta decisão judicial,
não é verdade?? Será que Jeová concordava
com isto?? (Deuteronômio
22:28-29) 28 “Caso
um homem ache uma moça, uma virgem que não é
noiva, e ele realmente a pegue e se deite com ela, e forem achados,
29 então
o homem que se deitou com ela TEM
DE DAR cinqüenta siclos de prata ao pai da moça
e ela
se tornará sua esposa devido ao fato de que a humilhou. Não
se lhe permitirá divorciar-se dela em todos os seus dias.
Neste reino, outro pecado que
segundo Moisés merecia a sentença de morte e que tinha
de ser aplicada pelos homens:
(Deuteronômio
21:18-21) 18 “Caso
um homem tenha um
filho obstinado e rebelde, que não escuta a voz de seu pai nem
a voz de sua mãe, e eles o tenham corrigido, porém, ele
não os queira escutar, 19
então
seu pai e sua mãe têm de pegar nele e trazê-lo
para fora aos anciãos da cidade dele e ao portão do seu
lugar, 20 e
têm de dizer aos anciãos da sua cidade: ‘Este
filho nosso é obstinado e rebelde; não escuta a nossa
voz, sendo glutão e beberrão.’ 21
Então
todos os homens da sua cidade TÊM
de
atirar nele pedras e ele
TEM
de
morrer. Assim
tens
de eliminar o mal do teu meio,
e todo
o Israel ouvirá e deveras ficará com medo.
Como
se eliminava o mal neste reino??
Qual o papel desempenhado pelo “medo”?? Qual era a
motivação para se deixar de praticar o pecado?? Será
que era um reino do terror??
Desta forma,
através da aplicação da
sentença de morte, tens
de eliminar o mal do teu meio. A
ordem que determinava o ritual, ou seja, a forma da punição,
foi: “Todos os homens da cidade têm de se
levantar contra o sangue deste
pecador”. Através deste ritual
de violência, tens de
eliminar o mal do teu meio. Elimine
o mal do teu meio por MATAR
aquele que pratica o mal. Dentro
deste reino, todos os homens da cidade têm de participar deste
ritual de violência. O ritual era: o apedrejamento até a
morte. A população em geral estava sendo incitada a ter
este espírito violento contra o pecador. A população
estava recebendo o papel de fiscal e denunciante dos infratores da
lei, além de participarem na execução dos
infratores como carrascos.
Será que
estes súditos estavam caminhando para a santidade que pertence
ao Pai Jeová??
O “medo”
desempenharia o papel de motivação para impedir a
prática do pecado. Neste reino, o medo era o elemento
motivador. Podemos afirmar que se tratava do reino do medo??
Ou
obedece aos mandamentos ou morre –
Tratava-se do império do medo não é verdade??
Será
que aos olhos destes homens isto era satisfazer plenamente a
“justiça”??
Dentro deste reino, segundo
Moisés, este outro pecado merecia a sentença de morte,
que deveria ser aplicada pelos homens àqueles que eles
julgassem merecedores. Decerto alguém defenderá a
Moisés e questionará? Não recebeu Moisés
esta ordem diretamente de Jeová? Afinal, não falava O
Legislador face a face com
Moisés?? Sim, falava. Bem, vejamos a ordem: (Deuteronômio
13:5) 5 E
aquele profeta ou
aquele sonhador do sonho DEVE
SER MORTO, porque
falou
em revolta contra Jeová,
vosso
Deus, que vos fez sair da terra do Egito e que te remiu da casa dos
escravos, para te desviar do caminho em que Jeová, teu Deus,
te mandou andar; e
tens de eliminar o mal do teu meio.
Foi
Jeová quem autorizou humanos a tomarem a iniciativa de matarem
profetas?? Dentro do reino, esta era a forma de se eliminar o mal??
Eram estas as ações de pessoas santas??
Não
mataram eles muitos profetas?? Sim, mataram. Achavam-se cheios de
autoridade. No entanto, COMO
PODIAM SABER
se o profeta tinha ou não
recebido “palavras de Jeová” para retransmitir??
COMO
PODIAM SABER??
Como poderiam saber se o profeta
repetia exatamente o que havia sido falado por Jeová?? Como
poderiam saber?? Acaso
tinham sido testemunhas do SONHO
ou da VISÃO
que Jeová teria dado a este
humano escolhido e chamado exclusivamente por Ele?? Pode alguém
ser testemunha do que acontece no sonho de outra pessoa?? Acaso
pertenciam ao grupo íntimo de Jeová?? O
QUE SERIA “FALAR
EM FRANCA REVOLTA CONTRA JEOVÁ”??
PRESUMIR
é um pecado.
Assim
falou Jeová: O profeta que presumir
falar
em meu nome positivamente morrerá. (Deuteronômio
18:20) 20
“‘No
entanto, o profeta que presumir
de
falar em MEU
nome
alguma palavra que não lhe mandei falar ou que falar em nome
de outros deuses, tal profeta terá de morrer.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Deuteronômio
18:20) 20
Mas
o profeta que se houver com presunção,
falando
em MEU
nome
uma palavra que não lhe ordenei falar, ou que falar em nome de
outros deuses, esse
profeta morrerá.
PRESUMIR
– Esta
é a definição dada por certo dicionário
(Houaiss):
presumir
v.
(sXIII)
1
t.d.
tirar
uma conclusão
antecipada,
baseada em indícios e suposições, e não
em fatos comprovados; conjecturar, supor <p.
o melhor para todos>
2
t.d.
supor
antecipadamente; prever, pressupor, achar 3
t.d.
m.q.
pressupor
('fazer
supor') 4
t.d.
desconfiar
de; suspeitar <presumiu
que seria traído>
5
t.d.
formar
ideia sem base real; imaginar, pensar, supor <não
presuma que sairá desta ileso>
6
t.i.
e pron.
ter
presunção ou vaidade; vangloriar(-se) <p.(-se)
de
intelectual>
etim
lat.
praesúmo,is,praesumpsi,praesumptum,ère
'tomar
antes do tempo, fazer juízo antecipado, conjecturar,
suspeitar, julgar, presumir'
sin/var
ver
sinonímia de achar
Presumir
é uma ação baseada no livre-arbítrio.
Presumir
que alguém não era um profeta enviado ou presumir
que a mensagem não fosse de Jeová também era
pecado. Como poderiam saber??
Que
humano teria a “CAPACIDADE”
para
julgar um profeta??
CAPACIDADE
>
Esta é a definição dada por certo dicionário
(Koogan//Houaiss): Qualidade
de
quem está apto
para
fazer algo.
CAPACIDADE
s.f.
Volume contido num recipiente: capacidade
de um vaso. /
Quantidade
de eletricidade que um acumulador pode restituir em descarga. /
Quociente de carga de um condensador pela diferença de
potencial entre suas armaduras. / Fig.
QUALIDADE
de quem é apto
a
fazer determinada coisa, a compreendê-la; competência.
Sin.:
aptidão,
faculdade, habilidade; inteligência, talento, valor.
// Capacidade
civil, aptidão
para exercer um direito. // Capacidade
vital, a
maior quantidade de ar que se possa fazer penetrar nos pulmões,
partindo do estado de expiração forçada, para
atingir o de inspiração também forçada.
(É de 3,5 litros, em média, no adulto.) // Medida
de capacidade,
recipiente
utilizado para medir líquidos e matérias secas.
Toda
uma geração havia SE
RECUSADO a
ouvir os regulamentos DIRETAMENTE
da
boca de
Jeová, O
Legislador, e
elegeram Moisés como o INTERMEDIÁRIO.
Depositaram
sua inteira confiança em Moisés. Teria sido esta uma
escolha sábia?? Bem, eles REJEITARAM
a
forma como O
Legislador havia
decidido dar a eles esta importantíssima
informação,
isto é, a Lei, para dar lugar a uma outra forma decidida por
eles. A lei seria a base de comparação para todas as
suas decisões futuras. Afinal, tratava-se da lei do Reino de
Deus e eles eram os súditos. (Deuteronômio
5:24-31) 24
Então
dissestes: ‘Eis que Jeová, nosso Deus, nos mostrou a sua
glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo.
Neste dia vimos que Deus pode falar com o homem e que este realmente
pode continuar vivendo. 25
E
agora, por que devíamos morrer, visto que este grande fogo nos
pode consumir? Se novamente ouvirmos ainda mais a voz de Jeová,
nosso Deus, então certamente morreremos. 26
Pois,
quem há de toda a carne, que tenha ouvido a voz do Deus
vivente falar do meio do fogo, assim como nós, e ainda
continue vivendo? 27
Chega-te
tu e ouve tudo o que Jeová, nosso Deus, disser; e
serás tu quem nos falará tudo o que Jeová, nosso
Deus, te falar, e certamente escutaremos e [o] faremos.’
28
“Assim,
Jeová ouviu a voz das vossas palavras quando me falastes e
Jeová prosseguiu, dizendo-me: ‘Ouvi a voz das palavras
deste povo, as quais te falaram. Fizeram
bem em tudo o que falaram. 29
Se
somente desenvolvessem este coração seu para me temerem
e para guardarem sempre todos os meus mandamentos,
para
que lhes fosse bem a eles e a seus filhos, por tempo indefinido! 30
Vai
dizer-lhes: “Voltai às vossas tendas.”
31
E
fica aqui comigo e deixa-me falar-te todo o mandamento, e os
regulamentos, e as decisões judiciais que lhes deves ensinar e
que eles têm de cumprir na terra que lhes dou para tomarem
posse dela.. . .
O
mesmo trecho das “Escrituras” vertido segundo a versão
Brasileira, assim reza: Deuteronômio
5:28-31 28
Ouviu Jeová a voz das vossas palavras, quando me faláveis
a mim, e disse-me Jeová: Eu ouvi a voz das palavras deste
povo, que eles falaram: falaram bem em tudo quanto disseram. 29 Quem
dera que eles tivessem tal coração,
que
me temessem, e guardassem em todo o tempo todos os meus mandamentos,
para que lhes fosse bem a eles, e a seus filhos para sempre. 30 Vai
dizer-lhes: Voltai para as vossas tendas. 31 Tu, porém,
fica-te aqui comigo, e te direi o mandamento todo, e os estatutos e
os juízos, que lhes ensinarás, para que os cumpram na
terra que lhes estou dando a fim de a possuírem.
Mostrava
ser um caso de ensinamento?? O que falou Jeová para Moisés??
“Eu vou te dar os mandamentos e tu lhes ensinarás”.
Não
há dúvida, tratava-se de um caso de ensinamento.
Sendo
uma lei de amor, lhes seria ensinado o amor; sendo uma lei de ódio,
lhes seria ensinado o ódio e a violência.
Eles
revelaram a sua plena confiança em Moisés. No
entanto, teria sido SÁBIA
esta decisão??
Somente o tempo
poderia revelar.
O
Legislador fez
este interessante comentário: “Quem
dera se
eles DESENVOLVESSEM
este 'coração
seu' para me obedecerem sempre”!!! Respeitando o
livre-arbítrio, O
Legislador revelou
aceitar
esta escolha de seus
filhos, para
que ela
produzisse o seu FRUTO,
revelando assim
o tamanho da sabedoria do filho.
Neste
interessante comentário, Jeová deixou claro que,
obedecê-lo era algo que envolvia o coração. Será
que O Legislador sabia que tipo de frutos seriam produzidos em face
desta decisão do povo?? Sim, ele sabia.
A
sabedoria é provada justa através de seus frutos, ou
seja, daquilo que é produzido por ela. Da mesma forma, O
TEMPO iria
revelar de
forma prática que
tipo de sabedoria existe nesta ordem de matar profetas. Se Jeová
já sabia que frutos seriam produzidos, quem é que não
sabia e precisava saber?? Nada como o “tempo”
para
provar se existe ou não sabedoria em determinada afirmação.
É necessário tempo para que aquela afirmação
seja colocada em prática no dia a dia.
Com
o tempo, o que esta ordem produziu?? Que sorte de obras
foram
produzidas a partir desta ordem?? Um pé de manga não
produz uvas. Analisemos uma situação real na qual havia
um profeta com uma mensagem de Jeová para todo o povo, os
investidos de autoridade e o povo. Vejamos principalmente a reação
destes homens investidos de autoridade à mensagem
retransmitida
pelo
profeta.
(Jeremias
2:29-30) 29
“‘Por
que é que continuais a contender
comigo?
Por que é que todos vós transgredistes contra mim?’
é a pronunciação de Jeová. 30
Em
vão golpeei os vossos filhos. Não aceitaram a
disciplina. Vossa
espada devorou os vossos profetas,
qual
leão que causa ruína.
(Jeremias
26:10-12) 10
Finalmente,
os príncipes de Judá chegaram a ouvir estas palavras e
passaram a subir da casa do rei à casa de Jeová e a
sentar-se na entrada do portão novo de Jeová. 11
E
OS SACERDOTES E OS PROFETAS COMEÇARAM A DIZER
aos
príncipes e a todo o povo: “A
este homem cabe o julgamento
de
morte, PORQUE
profetizou
a respeito desta cidade
assim
como ouvistes com os vossos próprios ouvidos.” 12
Então
disse Jeremias a todos os príncipes e a todo o povo: “Foi
Jeová quem me enviou para profetizar concernente a esta casa e
concernente a esta cidade todas as palavras que ouvistes.
(Jeremias
26:17-19) 17
Além
disso, levantaram-se CERTOS
DOS ANCIÃOS DO PAÍS E COMEÇARAM A DIZER
a
toda a congregação do povo: 18
“O
próprio Miquéias, de Moresete, veio a estar
profetizando nos dias de Ezequias, rei de Judá, e prosseguiu
dizendo a todo o povo de Judá: ‘Assim disse Jeová
dos exércitos: “A própria Sião será
lavrada como mero campo e a própria Jerusalém se
tornará meramente montões de ruínas, e o monte
da Casa será para altos de floresta.”’ 19
Acaso
Ezequias, rei de Judá, e todos os de Judá o entregaram
de qualquer modo à morte? Não temeu ele a Jeová
e passou a abrandar a face de Jeová, de modo que Jeová
passou a deplorar a calamidade que falara contra eles? Portanto,
estamos produzindo uma grande calamidade para as nossas almas.
Estes
homens presumiram.
Em que
BASE
eles fizeram o
julgamento
de Jeremias?? Em que
BASE
fizeram eles esta
afirmação, na realidade, uma sentença
condenatória: “A este homem cabe o julgamento de morte”?
Sacerdotes, príncipes, reis e até mesmo “profetas
profissionais”, aqueles que achavam que ser profeta era um
cargo
vitalício passado
de pai para filho e não uma função
temporária,
ocupada exclusivamente por aquele que foi escolhido
pelo Legislador,
decidiam
se alguém era ou
não merecedor de morte, baseados
nos seus SENTIMENTOS
pela “palavra”
saída da boca do profeta. Se a “palavra”
agradasse, se a “palavra” fosse do interesse deles, era a
“palavra” de Jeová. No entanto, se a “palavra”
fosse contra
a cidade, contra
o templo, contra
eles ou contra os
costumes novos ou antigos, costumes estes criados pelos sacerdotes ou
profetas anteriores, costumes que eles gostassem, contra
aquela forma de vida
que eles consideravam boa e normal, não era a “palavra”
de Jeová. Seria esta uma boa base para se condenar alguém
à morte??? A condenação é fruto do
julgamento. Eles se comportavam como juízes. O que Jeová
havia falado?? Porque é que continuais a contender
comigo??? Não
estavam todos eles contendendo
com Jeová?? Não
tinham pensamentos diferentes dos pensamentos de Jeová??
Algum deles tinha
condição de COMPARAR
as palavras faladas por
Jeremias com as palavras saídas da boca de Jeová e
assim saber se
havia alguma adulteração na mensagem falada por
Jeremias?? Que
humano tinha esta CAPACIDADE??
Quem
estava apto?? No
entanto, embora estivessem propensos a matar Jeremias, havia certa
dúvida, afinal, quem dentre eles se apresentaria como
TESTEMUNHA
do sonho ou da visão
dada por Jeová para Jeremias??
Todo
profeta se apresentava ao
povo com a
seguinte afirmação inicial: “Esta é a
“palavra” de Jeová”. Bem, e agora??? O
Legislador testemunhou
este triste fato e o revelou a seu povo que condenava e matava
profetas:
(Ezequiel
13:1-7) 13 E
continuou a vir a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo:
2
“Filho
do homem, profetiza a respeito dos profetas de Israel, que estão
profetizando, e tens de dizer aos que profetizam do seu próprio
coração: ‘Ouvi a palavra de Jeová. 3
Assim
disse o Soberano Senhor Jeová: “Ai dos profetas
estúpidos
que
estão andando atrás do seu próprio espírito,
quando não
viram coisa alguma! 4
Como
raposas em lugares devastados é que se tornaram os teus
próprios profetas, ó Israel. 5
Vós
certamente não subireis às brechas, nem construireis um
muro de pedras para a casa de Israel, para ficar de pé na
batalha no dia de Jeová.” 6
“Visionaram
o que é inverídico e uma adivinhação
mentirosa, os
que estão dizendo: ‘A
PRONUNCIAÇÃO DE JEOVÁ É’,
quando
o
próprio Jeová não os enviou,
e
eles esperavam que se cumprisse a palavra. 7
Acaso
não é uma visão inverídica a que
visionastes e uma adivinhação mentirosa a que
dissestes, dizendo: ‘A
PRONUNCIAÇÃO DE JEOVÁ É’,
quando
eu mesmo não falei nada?”’
Jeová
afirmou que não os havia enviado e que não lhes havia
falado nada, muito embora tais profetas afirmassem o contrário.
Jeová afirmou que aqueles profetas eram mentirosos.
Estes
profetas presumiam. No entanto, estes eram
os profetas que o povo amava, pois falavam em defesa da cidade, do
templo e da nação santa e dos costumes da nação
santa. Eles acreditavam em alguém estúpido. Eles amavam
os mentirosos. De
forma prática, o povo revelou a sua TOTAL
INCAPACIDADE
para julgar
profetas. Que situação calamitosa!!!
A escolha feita
pelo povo em não receber a lei diretamente do Legislador
revelou-se nada sábia. Revelou-se
totalmente desastrosa. Como saberiam diferenciar
entre a visão inverídica e a visão verdadeira??
Como aquele que estava contendendo
com Jeová poderia saber qual era a palavra falada por Jeová??
Eles revelaram não saber, pois foi o próprio Legislador
quem lhes informou que eles estavam sendo enganados
por profetas que afirmavam terem sido enviados pelo Legislador e que
repetiam palavras do Legislador. No entanto, O
Legislador
estava fazendo cobranças àquela geração
com BASE
nos mandamentos dados por Ele a Moisés. Para o Legislador
aquele era um tempo de colheita. Ele buscava colher os frutos que
seriam dados pelos Seus mandamentos. Que frutos buscava colher o
Legislador???? O amor e a misericórdia. Os sentimentos se
alojam no coração. Que comentário havia feito
Jeová?? Assim havia falado Jeová: Se
somente desenvolvessem este coração seu para me temerem
e para guardarem sempre todos os meus mandamentos,...
Jesus
falou daquilo que ele foi testemunha: (Lucas
13:31-34) 31 Naquela
mesma hora chegaram-se certos fariseus, dizendo-lhe: “Sai
e vai embora daqui, porque Herodes quer matar-te.”
32 E
ele lhes disse: “Ide e dizei àquela raposa: ‘Eis
que estou expulsando demônios e efetuando curas hoje e amanhã,
e no terceiro dia terei terminado.’ 33 Não
obstante, preciso estar em caminho hoje e amanhã, e no dia
seguinte, porque não é admissível que um profeta
seja destruído fora de Jerusalém. 34
Jerusalém,
Jerusalém, MATADORA
DOS
PROFETAS E APEDREJADORA
DOS
QUE LHE SÃO ENVIADOS
— quantas
vezes quis eu ajuntar os teus filhos, da maneira em que a galinha
ajunta a sua ninhada de pintinhos debaixo de suas asas, mas vós
não quisestes [isso]. . .
Os
que condenavam e matavam profetas também “presumiam”.
Dentro
deste reino, este era um dos frutos condenáveis, produzidos
por todas as gerações. Para Jeová e para Jesus,
as diversas gerações daquela cidade não passavam
de matadoras e apedrejadoras de
profetas, dos profetas enviados por Jeová. Mostrou
ser um povo que NÃO
ACEITAVA a disciplina. Não mostrava ser uma prova de
que estavam contendendo
com Jeová?? Revelavam não admitir que O
Legislador interferisse na forma em como eles
viviam a vida. Os profetas que falavam aquilo que o povo queria ouvir
eram amados pelo povo, obviamente. As palavras faladas por tais
profetas estavam em sintonia com os desejos existentes no
coração do povo. Por outro lado, eles matavam àqueles
cujas palavras não lhes agradassem.
Jesus
afirmou que as reações dentro do reino continuariam as
mesmas: (Lucas
6:22-23) 22 “Felizes
sois sempre que os homens vos odiarem, e sempre que vos excluírem,
e
vos vituperarem, e lançarem fora o vosso nome, como iníquo,
por
causa do
Filho do homem. 23
Alegrai-vos
naquele dia e pulai, pois, eis que a vossa recompensa é grande
no céu, porque estas
são as mesmas coisas que os antepassados deles costumavam
fazer aos
profetas. (Lucas
6:26) 26
“Ai,
sempre que todos os homens falarem bem de vós, porque coisas
como essas
são as que os antepassados deles fizeram
aos
falsos profetas.
Assim
reza a Tradução Brasileira: (Lucas
6:22-23) 22
Bem-aventurados
sois, quando os homens vos odiarem, e quando vos expulsarem da sua
companhia, vos ultrajarem
e rejeitarem o vosso nome como indigno, por causa do Filho do homem.
23
Regozijai-vos naquele dia e exultai, porque grande é o vosso
galardão no céu; pois
assim seus pais trataram aos profetas.
Somente
o tempo poderia determinar se a ordem dada por Moisés era
realmente sábia. Na corrente do tempo, obedecer a ordem de
“julgar, condenar e matar profetas” já revelou um
resultado (fruto) que
mostra-se inteiramente trágico
para aquele que a obedece. “A sabedoria é provada justa
pelos seus frutos”, foi o que afirmou Jesus. Para todos os
casos há a necessidade de tempo, tempo para que a árvore
possa dar o seu devido fruto.
Uma
das chaves que podem ajudar a identificar se certo mandamento foi
projetado pelo Pai é esta informação dada por
Jesus em relação a lei de Deus:
(Mateus
7:12) 12 Portanto tudo o que quiserdes que os homens vos façam,
fazei-o assim também vós a eles; porque esta é a
lei e os profetas.
Jesus
resumiu a lei de Deus em uma frase, ou seja, em uma regra de
comportamento.
O que
podemos perceber em relação aos mandamentos acima sobre
apedrejar e apedrejar. O que cada um dos apedrejavam deviam perguntar
a si mesmos?? Aquilo que estou fazendo é o mesmo que eu desejo
que ele faça comigo??
Existe
uma maneira prática de saber isso... Basta que o apedrejado e
o apedrejador sejam ressuscitados juntos, só que agora o
apedrejador será aquele a ser apedrejado, invertendo os
papéis.
Será
que ele gostará disso??
Voltando a questão
da diferença entre pecado que merece sentença de morte
e pecado que não merece sentença de morte, A VERDADE
estabelecida pelo próprio Legislador
Jeová é que todo e qualquer pecado tem a mesmíssima
sentença de morte. TODOS
OS PECADOS TÊM O MESMO PESO. Ignorar
esta afirmação divina, estipulando sentença de
morte apenas para alguns pecados revela ser REBELDIA
contra Jeová, O
Legislador. Desta forma, o humano prova que está
contendendo com Jeová. Assim, o humano, independente de quem
seja, que dá seus próprios valores diferenciados à
cada pecado, revela estar DISCORDANDO do
Legislador.
Onde pode chegar o humano que adota a teoria de valores diferenciados
para os pecados?? Que sentimentos podem ser produzidos no humano que
acredita nesta teoria de Moisés??
No entanto, este outro pecado,
segundo o Legislador Moisés, não merecia qualquer tipo
de sentença: “Não havia sentença de morte
por cobrar juros do irmão”. “Cobrar
juros de um estrangeiro
foi determinado por Moisés como
não sendo nem mesmo
um pecado”. Estrangeiro é
qualquer humano que não seja considerado como irmão;
estrangeiro é todo aquele que não é natural do
país. Assim, revelou-se que, naquela nação,
NAQUELE REINO, o estrangeiro não tinha o mesmo Alto valor que
tinha o natural. Assim,
a “desigualdade” estava estabelecida em lei.
Desvalorizou-se assim o estrangeiro, que deixou
de ser um igual, para tornar-se um “meio para se conseguir um
fim”. (Deuteronômio
23:19-20) 19 “Não
deves fazer teu irmão pagar juros, juros sobre dinheiro, juros
sobre mantimentos, juros sobre qualquer coisa pela qual se possam
cobrar juros. 20
PODES
FAZER O ESTRANGEIRO PAGAR JUROS,
mas
não deves fazer teu irmão pagar juros, para que Jeová,
teu Deus, te abençoe em todo empreendimento teu na terra à
qual vais para tomar posse dela.. . .
Será
que este mandamento revela o como satisfazer plenamente a “justiça”??
Será que esta era a
mesma opinião do
Legislador??
Será que este era o mesmo sentimento
do Legislador??
O Legislador
daria Sua resposta no tempo apropriado, o tempo
da colheita.
Dentro do reino, este outro
pecado, segundo Moisés, também não merecia
sentença de morte: Para a desonestidade comercial, que na
verdade é roubo, não havia sentença de morte.
Moisés não mandou apedrejar tal pecador. (Deuteronômio
25:13-16) 13 “Não
deves vir a ter na tua bolsa dois tipos de pesos, um grande e um
pequeno. 14 Não
deves vir a ter na tua casa dois tipos de efas, um grande e um
pequeno. 15 Deves
continuar a ter um peso exato e justo. Deves continuar a ter um efa
exato e justo, para que os teus dias se prolonguem no solo que Jeová,
teu Deus, te dá. 16
Pois
todo aquele que faz tais coisas, todo praticante da injustiça,
é algo detestável para Jeová, teu Deus.
Todo aquele que cometer uma
coisa detestável se torna impuro e as nações em
sua volta se tornaram impuras por praticarem estas coisas
detestáveis, já havia falado Jeová para Moisés.
O Legislador Moisés
concedeu aos homens tanto a condição de juízes
que determinavam a gravidade dos pecados através
de suas sentenças diferenciadas, como a de carrascos
que executavam as sentenças em seus
irmãos pecadores: (Deuteronômio
25:1-3) 25 “Caso
surja uma disputa entre homens, e tenham comparecido ao julgamento,
então
eles TÊM
DE JULGÁ-LOS, e
ao justo têm de declarar justo e ao iníquo têm de
pronunciar iníquo. 2
E
tem de dar-se que, se o iníquo merece ser espancado, então
o juiz tem de fazer que seja deitado de bruços e que diante
dele se lhe dêem golpes correspondentes em número à
sua ação iníqua. 3
Pode
golpeá-lo com quarenta golpes. Não deve acrescentar
mais, para que não continue a espancá-lo com muitos
golpes, além destes, e teu irmão fique realmente
degradado aos teus olhos.
Retribuir a ofensa, estipular
punições e punir por causa da ofensa – será
que isto é que é satisfazer plenamente a justiça??
O que Jeová pensa sobre isto??
São estas as ações
de pessoas santas??
Neste mesmo reino, quando Jesus
foi requisitado para ser juiz de uma relação comercial
entre humanos, uma disputa entre humanos, como foi que ele reagiu??
Arvorou-se Jesus em juiz, passando a declarar este justo e aquele
iníquo, passando a estabelecer punição para o
iníquo e compensação para o justo?? Não
devia Jesus ficar do lado da vítima?? Ele se negou a ser juiz
de causas comerciais, negou-se a julgá-los. A inédita
reação de Jesus está assim
registrada: (Lucas
12:13-15) 13
Disse-lhe
então um dos da multidão: “Instrutor, dize a meu
irmão que divida comigo a herança.” 14
Ele
lhe disse: “Homem,
quem me designou juiz ou partidor sobre vós?”
15 Então
lhes disse: “Mantende os olhos abertos e guardai-vos de toda
sorte de cobiça, porque mesmo quando alguém tem
abundância, sua vida não vem das coisas que possui.”
Teria sido esta a reação
de um discípulo de Moisés?? Não. Dentro daquele
reino, a reação de Jesus foi inédita. Afinal de
contas, o discípulo de Moisés, orgulhosamente, obedecia
às palavras de Moisés. As palavras de Moisés
estavam registradas nas “Escrituras”.
Ou
obedece ao sacerdote ou morre.
Moisés também
determinou: “Dentro deste reino, não obedecer à
ordem, a determinação de um dos que ocupavam cargos
“elevados”, também era um pecado a ser punido com
a morte”. (Deuteronômio
17:12-13) 12 E
o homem que se comportar presunçosamente, não escutando
o
sacerdote que
ali está de pé para ministrar a Jeová, teu Deus,
ou
o juiz, tal
homem tem de morrer; e
tens de eliminar o mal de Israel.
13 E
todo o povo
ouvirá e ficará com medo,
e não mais agirão presunçosamente.
Reino
do medo??
Não
eram exatamente estes homens que mandavam matar os profetas enviados
por Jeová??
Tratava-se
de um mandamento que satisfazia plenamente a “justiça”??
No ensinamento de Moisés, a plena punição
representava satisfazer a justiça, isto é, para haver
justiça tem de haver punição.
SEJA
INTOLERANTE?? Sim,
tratava-se da “semente” da intolerância. Neste
reino havia pena de morte por não se escutar ao sacerdote ou
ao juiz, já que eram ministros de Jeová.
Embora Moisés
tenha determinado a ação de entregar a morte àquele
que ouvisse e não obedecesse ao sacerdote ou ao juiz, o que
afirmou Jesus em relação àquele que o ouvisse e
não obedecesse à sua palavra, já que ele estava
ministrando a Jeová??? (João
12:47-50) 47 Mas,
se alguém OUVIR as minhas declarações e não
as guardar, EU
NÃO O JULGO;
pois
não vim julgar o mundo, mas salvar o mundo. 48
Quem
me desconsiderar e não receber as minhas declarações,
tem quem o julgue. A
PALAVRA QUE
EU TENHO FALADO É
QUE O JULGARÁ
NO
ÚLTIMO DIA; 49
porque
não falei de meu próprio impulso, mas o próprio
Pai que me enviou tem-me dado um mandamento quanto a que dizer e que
falar. 50 Sei
também que o seu mandamento significa vida eterna. Portanto,
as
coisas que eu falo, ASSIM COMO o Pai mas disse, assim [as] falo.”.
. .
Não fica no
ar uma sensação de impunidade?? Para os discípulos
de Moisés, sim.
Outra reação
100% OPOSTA às determinações
de Moisés. Dentro do mesmo reino, Jesus estava DESOBEDECENDO
as ordens de Moisés, não estava?? Sim, estava. No
entanto, as palavras de quem estava Jesus repetindo de forma exata??
As palavras do Legislador.
Em outra ocasião,
os alunos Tiago e João expressaram o desejo de aniquilar uma
aldeia de samaritanos, simplesmente por estes não darem a
devida atenção a eles, ministros de Deus e a Jesus.
Para eles esta intolerância
contra um
pecado (erro) dos samaritanos revelou ser uma coisa muito normal e
natural, pois esta era a forma como a lei dada por Moisés
tratava um caso como este dentro do reino. Assim,
estes alunos de Jesus, passaram a revelar o que havia em seus
corações, eles revelaram estar armados com INTOLERÂNCIA
até os dentes. Revelaram
o desejo de praticar a violência determinada em lei.
Como Moisés havia falado,
tratava de se comportar presunçosamente. Uma INSOLÊNCIA
contra um ministro de Jeová,
um atrevimento. Na verdade, tratava-se de uma grande valorização
dada e sentida por aquele que falava e uma consequente grande
desvalorização dada e sentida por este em relação
àquele que não o obedecesse, já que ele era um
ministro de Deus. Sendo um ministro de Deus, como reagiu Jesus ao
ouvir este desejo violento?? Jesus os censurou. Assim está
registrado: (Lucas
9:52-55) 52 De
modo que enviou mensageiros na sua frente. E eles foram e entraram
numa aldeia de samaritanos, a fim de fazerem os preparativos para
ele; 53 mas
não o receberam, porque o seu rosto estava endurecido [na
determinação] de ir a Jerusalém. 54
Vendo
isso os
discípulos Tiago e João, disseram: “Senhor,
queres que mandemos que desça fogo do céu e os
aniquile?” 55
MAS
ELE SE VOLTOU E OS CENSUROU.
Não ficou
uma sensação de impunidade?? Para Jesus, não.
Dentro do mesmo
reino, uma outra reação 100% OPOSTA
às determinações
de Moisés e que os súditos achavam normal. No
entanto, Jesus estava obedecendo ao
Legislador
que afirmou para Moisés:
(Levítico
19:17) 17 “‘NÃO
DEVES ODIAR teu
irmão no teu coração. Decerto DEVES
REPREENDER o
teu colega, para que não leves o pecado junto com ele.
O ódio se
manifesta tanto em palavras como em ações. Onde será
que as regras dadas por Moisés levaria os humanos que
passassem a viver segundo estas decisões judiciais?? Estas
decisões judiciais formavam uma BASE
para o comportamento diário
destes homens. Estabeleciam-se como BASE
PARA A FORMAÇÃO DE SENTIMENTOS. Estes
homens revelam ser violentos ou pacíficos?? Que espécie
de sentimento
estes homens desenvolveriam pelos
pecadores aos seus olhos?? O que passariam a fazer os homens
investidos de tamanha autoridade, JULGANDO
AQUILO QUE DESCONHECIAM?? Algo
MUITO,
MUITO
grave realmente ocorreu:
(Mateus
26:59-68) 59
Entrementes,
os
principais sacerdotes e todo o Sinédrio estavam procurando
falso testemunho contra Jesus, para o entregarem à morte,
60 mas
não encontraram nenhum, embora se apresentassem muitas
testemunhas falsas. Mais tarde, apresentaram-se dois 61
e
disseram: “Este homem disse: ‘Eu posso derrubar o templo
de Deus e reconstruí-lo em três dias.’” 62
Em
vista disso, o sumo sacerdote levantou-se e disse-lhe: “Não
tens nenhuma resposta? O que é que estes testificam contra
ti?” 63 Mas
Jesus ficou calado. O sumo sacerdote disse-lhe, por isso: “Pelo
Deus vivente, eu te ponho sob juramento para nos dizeres se tu és
o Cristo, o Filho de Deus!” 64
Jesus
disse-lhe: “Tu mesmo [o] disseste. Contudo, eu vos digo:
Doravante vereis o Filho do homem sentado à destra de poder e
vindo nas nuvens do céu.” 65
O
sumo sacerdote rasgou então a sua roupagem exterior, dizendo:
“ELE
BLASFEMOU! Que
necessidade temos ainda de testemunhas? Vede! Agora ouvistes a
blasfêmia. 66
Qual
é a vossa opinião?” Eles deram a resposta: “ESTÁ
SUJEITO À MORTE.”
67 Cuspiram-lhe
então no rosto e o esmurraram. Outros o esbofetearam, 68
dizendo:
“Profetiza-nos, ó Cristo. Quem te golpeou?”
Estes
homens também “presumiram”.
Tinham
eles a “CAPACIDADE” para
saber o que era “blasfêmia” contra Jeová??
Teria sido
esta afirmação de Jesus uma blasfêmia ou se
tratava apenas de uma profecia?? Não se tratava de informar o
que aconteceria no futuro segundo a vontade do Pai??
Bem, eles JULGARAM
e MATARAM a
Jesus por não gostarem das palavras faladas por Jesus,
tampouco das ações praticadas por Jesus. As palavras de
Jesus eram uma REPETIÇÃO EXATA das palavras faladas
pelo Pai. As ações de Jesus eram a plena satisfação
da vontade do Pai, o cumprimento daquilo que foi estipulado pelo
Legislador e
repassado para Moisés. As ações de
Jesus eram ações de um homem santo. As palavras de
Jesus eram palavras de um homem santo. No entanto, as “palavras”
faladas por Jesus eram OPOSTAS
às “palavras” faladas por Moisés. Assim,
dentro deste reino, obedecer às palavras faladas pelo
LEGISLADOR Jeová trazia a punição de morte.
O que Jeová pensava sobre tudo isto?? Não estavam estes
homens contendendo com Jeová??
O que pensavam
sobre isto os discípulos de Moisés?? Para os discípulos
de Moisés, as palavras faladas por Jesus, sendo opostas as
palavras faladas por Moisés, certamente eram declarações
blasfemas contra Moisés e contra Deus, visto que Deus havia
falado face a face com Moisés. Para eles era inadmissível
haver erro em Moisés. Era inadmissível haver
infidelidade em Moisés. (Atos
6:9-14) 9 Mas,
levantaram-se certos homens da chamada Sinagoga dos Libertos, e dos
cireneus e alexandrinos, e dos de Cilícia e Ásia, para
discutirem com Estêvão; 10
contudo,
não podiam fazer face à sabedoria e ao espírito
com que ele falava. 11
Induziram
então secretamente uns homens a dizer: “Nós o
ouvimos falar DECLARAÇÕES
BLASFEMAS CONTRA MOISÉS E DEUS.”
12 E
atiçaram o povo, e os anciãos, e os escribas, e, vindo
contra ele repentinamente, tomaram-no à força e o
conduziram ao Sinédrio. 13
E
apresentaram testemunhas falsas, que diziam: “ESTE
HOMEM NÃO PÁRA DE FALAR COISAS
contra
este santo lugar e CONTRA
A LEI. 14
Por
exemplo, nós o ouvimos
dizer que esse Jesus, o
nazareno, derrubará este lugar e MUDARÁ
OS COSTUMES QUE MOISÉS NOS TRANSMITIU.”
Repetir as palavras
de Jesus era o mesmo que falar declarações blasfemas
contra Moisés?? Sim, era isto mesmo.
“Este homem
não para de falar coisas CONTRA a lei. Este homem quer mudar
os costumes que Moisés nos transmitiu”. Para estes
homens, na visão daqueles homens, no entendimento daqueles
homens, o que Jesus falava e fazia ofendiam ao Legislador,
e àquele a quem o Legislador
havia dado as ordens por eles obedecidas até então, ou
seja, Moisés. Bem,
estes homens perceberam que Jesus DESMENTIA
as palavras faladas
por Moisés, palavras registradas nas “Escrituras”.
Jesus
falava palavras contra a lei dada por Moisés?? Ora, isto é
uma coisa óbvia. É claro que Jesus falava contra
mandamentos de plena intolerância contra pecadores dados por
Moisés.
Dentro do reino, em
outra ocasião afirmaram a respeito de Jesus: Sabemos que Deus
falou com Moisés, mas e este Jesus?? (João
9:28-29) 28 Em
vista disso, injuriaram-no e disseram: “Tu és discípulo
daquele [homem], mas NÓS
SOMOS DISCÍPULOS DE MOISÉS.
29 Sabemos
que Deus falou a Moisés; mas, quanto a este [homem], não
sabemos donde é.”
Os súditos
deste reino, orgulhosamente afirmavam ser discípulos
de Moisés e
desdenhosamente afirmavam que somente os pecadores desconhecedores
da lei é
que se tornavam discípulos de Jesus. Neste caso, não
fica plenamente configurado que Jesus falava contra a lei dada por
Moisés. Afinal, Jesus não falava coisas contra a lei
dada por Moisés?? Sim, isto era uma verdade, pois Jesus
realmente falava coisas contra a lei dada por Moisés. Os que
afirmavam ser discípulos de Moisés, queriam que Jesus
apresentasse um sinal dos céus. (Mateus
16:1-4) 16 Ali
se aproximaram dele os fariseus e saduceus, e, tentando-o,
PEDIRAM-LHE
QUE LHES MOSTRASSE UM
SINAL DO
CÉU. 2
Em
resposta, disse-lhes: “[[Ao cair a noite, costumais dizer:
‘Haverá tempo bom, pois o céu está
vermelho’; 3 e,
de manhã: ‘Hoje haverá tempo frio e chuvoso, pois
o céu está vermelho, mas de aspecto sombrio.’ Vós
sabeis interpretar a aparência do céu, mas os sinais dos
tempos não podeis interpretar.]] 4
UMA
GERAÇÃO INÍQUA E ADÚLTERA PERSISTE
EM BUSCAR UM SINAL, MAS
NENHUM SINAL LHE SERÁ DADO, EXCETO O SINAL DE JONAS.”
Com
isto se afastou, deixando-os atrás.
O que estava
escrito a respeito de Jesus?? (Deuteronômio
18:18) 18
Suscitar-lhes-ei
do meio dos seus irmãos um
profeta semelhante
a ti; e deveras POREI
AS MINHAS PALAVRAS NA SUA BOCA E ELE CERTAMENTE LHES FALARÁ
TUDO
O
QUE EU LHE MANDAR.
Estava previsto que
Jesus falaria TUDO
o que O
Legislador
o MANDASSE
falar. Jesus era um profeta.
Não falava
Jesus contra os costumes que Moisés transmitiu?? Sim, falava.
Não fazia
Jesus exatamente o oposto dos costumes transmitidos por Moisés??
Sim, fazia. ELES REVELARAM CONFIAR NA PESSOA DE MOISÉS, pois
para eles, TODAS as coisas
faladas por Moisés eram uma exata repetição
daquilo que saíra da boca de Jeová. Eles certamente
afirmavam: “Isto
está nas “Escrituras”; está escrito”.
E realmente, estava escrito. Assim, se Jesus falava contra tais
palavras faladas por Moisés e registradas nas “Escrituras”,
segundo os discípulos de Moisés, ele estava afrontando
a Moisés e a Jeová. Este era o raciocínio que
eles viam como o mais lógico. Logo, todos os discípulos
de Moisés não admitiam que Moisés fosse
desmentido por ninguém. NO
ENTANTO, COMO
PODIAM SABER
SE
AS PALAVRAS FALADAS POR MOISÉS ERAM A EXATA REPETIÇÃO
DA PALAVRA SAÍDA DA BOCA DE JEOVÁ???
Teria algum humano esta
CAPACIDADE??
Será que eles ouviram as palavras saídas da boca de
Jeová para Moisés?? Foram testemunhas?? Ouviram eles as
palavras faladas por Jeová para Jesus?? Foram testemunhas??
Mesmo que Jesus lhes apresentasse um
sinal do céu, PROVARIA
ESTE SINAL que as
palavras faladas por Jesus eram uma exata
repetição das
palavras faladas por Jeová?? Assim como seus
antepassados, estes da geração de Jesus também
matavam profetas, mesmo
sem ter a
CAPACIDADE de saber se a palavra falada pelo profeta
era uma EXATA
repetição da palavra saída da boca de
Jeová ou não.
Não
há nenhuma dúvida: Eles “presumiram”.
Tratava-se
de uma questão de ACREDITAR em Jesus ou ACREDITAR em Moisés.
Não havia outra opção.
O que Jeová
havia falado para Moisés em relação a Seus
súditos?? 29 Quem
dera que eles tivessem tal coração,
que
ME
temessem,
e guardassem em todo o tempo todos os MEUS
mandamentos,
para que lhes fosse bem a eles, e a seus filhos para sempre.
Jesus afirmou ainda
mais: “Vós depositastes
a
vossa esperança
em Moisés”. (João
5:45) 45 Não
penseis que vos hei de acusar perante o Pai; há um que vos
acusa, Moisés,
em quem DEPOSITASTES a vossa esperança.
A Tradução
Brasileira assim verte esta passagem: (João
5:44-45) 44 Como
podeis crer,
vós que recebeis glória uns dos outros, e não
buscais a glória que vem do único Deus? 45
Não
penseis que eu vos hei de acusar perante o Pai; quem vos acusa é
Moisés, no
qual confiais.
Estes homens
revelavam confiar em certas palavras faladas por Moisés, e no
entanto, rejeitavam outras palavras também faladas por Moisés.
No entanto, quem
lhes afirmou que podiam julgar e matar “profetas”??
Certamente esta ação dos “discípulos de
Moisés” contra Jesus revelou ser um dos frutos
da ordem dada por Moisés.
Quanta sabedoria REVELOU HAVER em
uma ordem como esta?? O humano precisa ADMITIR
não possuir a CAPACIDADE
necessária para julgar profetas, entre outras coisas.
Certamente, a ordem de matar profetas não saiu da boca de
Jeová.
Dentro do reino,
que valor os súditos atribuíam àquele que aos
seus olhos estava ofendendo a Jeová ou a um servo de Jeová??
Um baixo valor. Dentro do reino, que sentimento nutriam por aquele
que cometessem pecados?? O ódio, a consequente inimizade que
culminavam em violência.
Será que
para Jeová os pecados são classificados por nível
de gravidade, alguns MERECENDO a morte enquanto outros não??
Será que realmente, para alguns pecados havia sentença
de morte enquanto que para outros não havia sentença de
morte??
Após Moisés,
durante algumas centenas de anos, os humanos continuaram acreditando
na existência de uma ordem de classificação para
os pecados. Acreditavam na existência de pecados graves que
para os quais havia uma sentença de morte e de pecados mais
leves, cuja sentença não fosse a morte. Sendo assim, os
mandamentos mais importantes eram aqueles que geravam uma penalidade
mais forte. Viviam esta realidade, que para eles, seria também
a realidade de Jeová, O
Legislador.
Sendo assim, seus sentimentos, suas
palavras e suas ações no dia a dia se baseavam nesta
realidade. Buscando agradar a Jeová, cada um deles revelava a
“intolerância” existente nos seus corações.
Assim, dentro deste reino, aquele que era desonesto no peso tinha
ódio da adúltera
e queria matá-la, pois pesava sobre ela a sentença de
morte; aquele que cobrava juros de seus irmãos sentia
ódio por médiuns
espíritas; aquele que tomava coisas em penhor sentia
ódio por aquele que
desobedecia a palavra do sacerdote; aquele que maltratava o
atribulado e o pobre odiava
o ladrão. De forma espantosa,
aquele que adorava bezerros de ouro
odiava aquele
que adorava Baal. Todos estes homens se mostravam
“justiceiros”, não
se mostravam?? Não lhes havia afirmado Moisés que as
coisas eram assim?? O sentimento de inimizade,
de ódio
no coração destes
homens, certamente produzia seus frutos próprios tanto em
palavras como em ações contra pecadores. Tratava-se de
inimizade e de ódio em nome de Jeová. O que aconteceria
se esta realidade fosse
desmentida pelo
próprio Jeová desde os céus?? Será que
aceitariam?? O que aconteceria se esta realidade fosse
desmentida por
um dos profetas escolhidos e enviados por Jeová?? Será
que aceitariam, já que não tinham condições
de testemunharem a visão ou o sonho dado diretamente ao
profeta??
Nos dias de Ezequiel, um dos
mensageiros escolhidos pelo próprio Jeová, este assunto
foi trazido a atenção pelo próprio Jeová.
Para acabar com qualquer dúvida em relação a
este assunto, assim definiu e repetiu Jeová, O
Legislador: Todo e
qualquer pecado tem a MESMÍSSIMA
PENALIDADE, ou seja, a morte. (Ezequiel
18:4) 4
Eis
que todas as almas — a mim me pertencem. Como a alma do pai,
assim também a alma do filho — a mim me pertencem. A
ALMA QUE
PECAR — ELA
É QUE MORRERÁ.
A alma
que PECAR está sentenciada de
morte. Todo e qualquer pecado tem a morte como penalidade.
Independente da “alma” e independente do
“pecado”, a sentença era a mesma morte. O
Legislador simplesmente está ratificando Sua
posição já informada a Moisés, para ser
repassada aos humanos pactuados.
Para aquele que não
houvesse entendido, Jeová, O
Legislador, passou a
explicar: (Ezequiel
18:10-13) 10 “‘E
[se] alguém se tornou pai de um filho que é salteador,
derramador de sangue, que fez coisas semelhantes a uma destas; 11
(mas
ele mesmo não fez nenhuma destas coisas;) se também
comeu sobre os montes e aviltou a esposa de seu companheiro; 12
se
maltratou o atribulado e pobre; se arrebatou coisas em roubo, não
restituindo a coisa tomada em penhor; e se elevou seus olhos para os
ídolos sórdidos, fez uma coisa detestável. 13
Deu
em troca de usura e cobrou juros, e
ele positivamente não continuará a viver.
Fez
todas estas coisas detestáveis. POSITIVAMENTE
SERÁ MORTO. Sobre
ele é que virá a haver seu próprio sangue.
Certamente, aquela
geração perguntaria indignada: “Cobrar
juros” é um pecado que merece a morte, independente
de quem sofra a ação?? Sim. No
entanto, esta palavra não desmentia a informação
dada por Moisés?? Sim, desmentia. Maltratar o atribulado e o
pobre também é pecado que mereça a sentença
de morte, independente de
quem seja a vítima?? Sim. Será que para Jeová
havia diferença entre um pobre israelita e um pobre cananeu??
Não. Será que para Jeová havia diferença
entre um rei da tribo de Judá e um hitita (cananeu)?? Não.
Favoreceria Jeová um rei de Judá em detrimento de um
escravo cananeu?? Não. Favoreceria Jeová algum
circunciso em detrimento do incircunciso?? Não. JEOVÁ
É IMPARCIAL. Isto é o que é ser imparcial.
A coisa tomada em penhor é roubo,
independente de
quem seja a vítima?? Sim. Tomar coisas em penhor é
pecado com sentença de morte, independente
de contra quem seja praticada tal ação,
isto é, mesmo que seja contra um incircunciso?? Sim. Arrebatar
as coisas de um incircunciso em quaisquer circunstâncias é
roubo?? Decerto, que sim. E se for depois de uma batalha, continua
sendo roubo?? Certamente que sim. Comer sobre os montes também
é pecado que mereça a sentença de morte?? Sim.
A
pergunta lógica seria: E agora, quem é que matará
tais pecadores??
E agora,
acredito nestas palavras ou não?? Bem,
estas palavras desmascaram as palavras anteriores e as ações
anteriores?? Não se pode negar isto. As ações
anteriores analisadas segundo estas novas palavras revelam ser um
grande equívoco. Toda a nação praticava tais
ações, aqui chamadas por Jeová de “coisas
detestáveis”, trazendo
sobre si o seu próprio sangue. Tomar coisas em penhor era
considerado algo normal. Arrebatar as coisas de um incircunciso após
sitiar sua cidade era algo normal e natural. Saquear o incircunciso é
arrebatar deles
coisas em roubo. (2 Samuel
8:5-8) 5 Quando
a Síria de Damasco veio em ajuda de Hadadezer, rei de Zobá,
então Davi golpeou dentre os sírios vinte e dois mil
homens. 6 Ademais,
Davi pôs guarnições na Síria de Damasco; e
os sírios tornaram-se servos de Davi para carregar tributo. E
Jeová continuou a salvar Davi aonde quer que fosse. 7
Além
disso, Davi
tomou
os
ESCUDOS
REDONDOS DE OURO que
tinham ficado nos servos de Hadadezer e trouxe-os a Jerusalém.
8 E
de Betá e de Berotai, cidades de Hadadezer, o Rei Davi tomou
COBRE
em
quantidade muito grande.
Se alguém invade uma
cidade, mata os homens, escraviza os sobreviventes e depois saqueia
(arrebata para si) todas as riquezas da cidade,
INDEPENDENTE
de quem ele seja, o
que ele revelou
ser aos
olhos de quem sofre esta ação e de outros observadores
imparciais, neutros?? (Números
31:9-12) 9 Mas
os filhos de Israel levaram cativas as mulheres de Midiã e
seus pequeninos; E
SAQUEARAM
TODOS
OS SEUS ANIMAIS DOMÉSTICOS, E TODO O SEU GADO, E TODOS OS SEUS
MEIOS DE SUBSISTÊNCIA.
10 E
queimaram com fogo todas as suas cidades em que haviam fixado morada
e todos os seus acampamentos murados. 11
E
FORAM TOMAR
TODO
O DESPOJO e
toda a presa no que tocava a humanos e a animais domésticos.
12 E
vieram trazer os cativos e a presa, e o despojo, a Moisés e a
Eleazar, o sacerdote, e à assembléia dos filhos de
Israel, ao acampamento, às planícies desérticas
de Moabe, que estão junto ao Jordão, [na altura] de
Jericó.
Como
este reino tratava os reinos ao redor?? Eles
estavam pegando para si; usando a força, estavam tomando as
riquezas, tomando os tesouros. Usando a força, usando
a violência, também estavam
escravizando mulheres e crianças. Que sentimentos geravam nos
sobreviventes?? Que sentimentos gerariam nos observadores
imparciais??
Ademais, toda a nação
cobrava juros; podiam até não cobrar juros de seus
“irmãos”, mas, cobravam juros dos “estrangeiros”,
afinal, quem não é natural é estrangeiro. No
entanto, em relação ao
estrangeiro, O
Legislador Jeová
havia falado para
Moisés: “Dentro
do Meu reino, todas as pessoas são iguais e devem receber o
mesmo tratamento amoroso”:
(Êxodo
12:49) 49 DEVE
HAVER UMA SÓ LEI
para
o natural e para o residente forasteiro que reside no vosso meio.”
(Levítico
19:33-34) 33 “‘E
caso um residente forasteiro resida contigo no vosso país, NÃO
DEVEIS MALTRATÁ-LO.
34 O
residente forasteiro que reside convosco deve
tornar-se para vós como o vosso natural;
e
TENS
DE AMÁ-LO COMO A TI MESMO,
pois
vos tornastes residentes forasteiros na terra do Egito. Eu sou Jeová,
vosso Deus.
Na
versão Brasileira assim reza: (Levítico
19: 33-34) 33
Se um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não lhe
fareis mal. 34 Como
o natural entre vós será o estrangeiro que peregrina
convosco, e
amá-lo-ás como a ti mesmo;
porque fostes estrangeiros na terra do Egito: eu sou Jeová
vosso Deus.
Tratar
um cananeu como se ele fosse um israelita?? Amar um “pobre”
que fosse cananeu?? A nação diria: “Ele é
um iníquo inimigo e não é para ser amado. Ele é
alguém a ser usado no serviço forçado de
escravo, que pode ser espezinhado, cujas riquezas devem ser
saqueadas; ele é um incircunciso”. Bem, isto é ou
não é maltratá-lo?? No entanto, Jeová
responderia: “Ele é teu irmão”; mesmo
assim, ame teu “inimigo”. Lembre-se de teu passado lá
no Egito.
Decerto,
o israelita perguntaria: “Vou pagar o mal com o bem?? Quem é
que faz uma coisa como esta”??
Quem seria um “residente
forasteiro”?? Seria qualquer ser humano incircunciso, de
qualquer nação que se comportasse como amiga ou
inimiga?? Certamente, que sim. Tratá-lo como se ele fosse um
circunciso, como um natural?? Amá-los?? Vocês mesmos se
tornaram residentes forasteiros na terra do Egito, lembram-se disso??
Em relação a este assunto, O
Legislador
foi bem claro, não foi???
“Não
o deves maltratar; Deve tornar-se como o vosso natural”.
Trate-o exatamente como você trataria um
israelita. “Tens de
amá-lo como a ti mesmo”. Amar
o residente forasteiro era uma obrigação, amar o
estrangeiro era uma obrigação, amar o incircunciso era
uma obrigação. É,
não restou nenhuma dúvida, O Legislador foi bem claro.
Após esta afirmação
do Legislador
para Ezequiel, quem
dentre o povo tomaria a iniciativa
de agir como executor daqueles que Jeová
afirmou serem “merecedores de morte” por praticarem “uma”
das coisas detestáveis?? Em relação a tais
pecadores, não afirmou Jeová que “positivamente
não continuará a viver” e que “positivamente
será morto”?? Bem, estavam sentenciados de morte, não
estavam?? Quem poderia se
arvorar em executor destes pecadores
JÁ
SENTENCIADOS a uma
“pena de morte”, e assim “eliminar o mal” do
meio da nação santa?? Quem tomaria a iniciativa
em executar pecadores?? Jeová afirmou em
relação aos pecadores: “seu próprio sangue
virá a estar sobre sua própria cabeça”. Em
face disto, alguém podia tomar a iniciativa em matá-los???
Estaria livre da “culpa de sangue”??
A
ALMA QUE PECAR, POSITIVAMENTE MORRERÁ.
AGORA
QUE ELE COMETEU O PECADO, O QUE FAZER COM O PECADOR??
Quem se apresentaria para
julgar?? Naquele momento de punição, Jeová
perguntou para Seu profeta Ezequiel, que também estava em
Babilônia, como escravo: “Julgá-los-ás tu,
filho do homem??” . (Ezequiel
20:4) 4 “Julgá-los-ás
tu? Julgá-los-ás tu, ó filho do homem?
Faze-os
saber
as coisas detestáveis dos seus antepassados.
(Ezequiel
22:1-2) 22 E
continuou a vir a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo:
2 “E
quanto a ti, ó filho do homem, julgarás, julgarás
a cidade culpada de sangue
e
certamente a farás saber todas as suas coisas detestáveis?.
. .
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Ezequiel
20:4) 4 Acaso
os julgarás,
filho
do homem, acaso os julgarás? faze-os
conhecer as
abominações de seus pais; (EZEQUIEL
22:1-2) 1 Demais
veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: 2
Tu,
filho do homem, acaso
julgarás, sim
julgarás a cidade sanguinolenta? faze-lhe,
pois, conhecer todas
as suas abominações.
Tu que estás
em cativeiro exatamente como eles, terás condições
de julgá-los, ó filho do homem, terás condições
de julgá-los?? Estás tu em condições de
julgá-los, ó filho do homem?? Estás tu em
condições de acusá-los e condená-los, ó
filho do homem??
Jeová
deixou claro que TODO pecado tem como sentença a MESMÍSSIMA
morte.
Passaram-se mais
algumas centenas de anos depois de Ezequiel, e Jeová, O
Legislador, passou a revelar ao humano ou
chamar-lhe a atenção, algo adicional em relação
ao pecado. Ainda existiam outras coisas, coisas estas, que O HUMANO
DESCONHECIA SER PECADO e que eram amplamente praticadas por eles. O
portador destas informações adicionais foi Jesus. Eram
“coisas novas” que se juntavam e explicavam “coisas
velhas”.
Por exemplo, continuar
furioso com seu irmão,
mesmo sem lhe fazer nada é tão pecado quanto assassinar
o irmão. Como?? Assassinar é um
pecado que tinha sentença de morte, não era?? Sim.
Embora a ação pecaminosa ainda não tenha sido
praticada, o sentimento
que a antecede já
é pecado?? Sim. Assim
foi definido pelo Legislador.
Foi dito ainda mais pelo
Legislador:
“Falar uma palavra de desprezo (rebaixar) também é
pecado”. Aquele que rebaixa sente-se acima daquele que ele
rebaixou. O circunciso é igual ao incircunciso?? Decerto que
sim. Sou condenado a morte apenas por uma palavra
minha contra um incircunciso?? Decerto que sim.
Foi dito ainda mais pelo
Legislador:
“Chamar tal pessoa de “tolo desprezível”
também é pecado”. Apenas uma palavra?? Esta é
uma ação daquele que se sente acima daquele a
quem ele está rebaixando.
Foi dito mais pelo Legislador:
“Se você persistiu em olhar para uma mulher a ponto de
sentir paixão por ela, já cometeu adultério com
ela, no coração”. É apenas um sentimento,
e a penalidade é a mesma daquele que comete a ação,
isto é, a morte?? Sim.
Foi dito ainda mais pelo
Legislador:
“Todo aquele (a) que SE CASAR
com um (a) divorciado (a), comete adultério, logo, o divórcio
não anula o casamento. Os discípulos de Moisés
afirmaram: “Não foi isto o que Moisés nos
transmitiu”.
Foi dito ainda mais pelo
Legislador:
“Àquele que te bater na face direita, oferece-lhe
a face esquerda”. Isto significa que “deixar de
perdoar” também é pecado. Deixar de perdoar
qualquer pecado de qualquer pecador?? Os discípulos de Moisés
afirmaram: “Não foi isto o que Moisés nos
transmitiu”. A sentença por deixar de perdoar também
é a morte. O discípulo de Moisés afirmaria: “Não
foi isto o que Moisés mandou fazer; não foi isto o que
Moisés ensinou”.
OFERECER
a outra face?? Isto é
o mesmo que não guardar ressentimento daquele que me ofendeu,
não é?? Sim, é isto mesmo. Mas, isto é em
relação a qualquer ofensa?? Decerto, que sim. O
discípulo de Moisés afirmaria: “Não foi
isto o que Moisés mandou fazer”.
Exatamente assim como nos dias
de Ezequiel, deveria o povo afirmar que “o caminho de Jeová
não é acertado”?? No lugar de tamanha rebeldia,
não deviam afirmar: “somos culpados de muitos pecados”??
Deviam contender com o Legislador?? No lugar de questionarem as
palavras do Legislador,
não deveriam aceitá-las e procurar entendê-las,
mesmo que fossem coisas praticadas por eles e aceitas até
então como coisas normais?? Decerto, que sim. O
sentimento oposto à rebeldia é a mansidão.
Alguém poderá
questionar: Mas se eu ainda não pratiquei a ação,
como estar condenado?? Quem vai saber o que eu sinto?? Neste caso,
somente aquele que tem a CAPACIDADE
para ser Juiz.
Este é o ponto a ser
destacado ao humano. Não
são os SENTIMENTOS
que SEMPRE
antecedem
e levam às
palavras e às ações?? As ações são
FRUTOS dos sentimentos, não são?? Sim. Esta
outra afirmação de Jeová repetida algumas vezes
por Jesus é que revela para
onde o Criador está dirigindo
o nosso olhar: “É da abundância do coração
que a boca fala”. (Mateus
12:34) 34
Descendência
de víboras, como podeis falar coisas boas quando sois iníquos?
POIS
É DA ABUNDÂNCIA DO CORAÇÃO QUE A BOCA
FALA.
(Lucas
6:43-45) 43
“Pois
não há árvore excelente que produza fruto podre;
novamente, não há árvore podre que produza fruto
excelente. 44
Pois
cada árvore é conhecida pelo seu próprio fruto.
Por exemplo, não se colhem figos de espinhos, nem se cortam
uvas dum espinheiro. 45
O
homem bom, do bom tesouro do seu coração, traz para
fora o bom, mas o homem iníquo, do seu [tesouro] iníquo,
traz para fora o que é iníquo; POIS
É DA ABUNDÂNCIA DO CORAÇÃO QUE A SUA BOCA
FALA.
Isto quer dizer que TODAS
as nossas palavras e TODOS
os nossos atos SÃO
FRUTOS do que tem no
nosso coração?? Sim, foi exatamente isto o que Jesus
quis que seus ouvintes entendessem.
Jesus passou a esclarecer quais
são as coisas que saem de dentro do homem. Estas são as
coisas que saem do coração dos homens. Os sentimentos
ANTECEDEM
às palavras e às ações.
Os sentimentos
dentro dos
humanos ANTECEDEM
e PRODUZEM
palavras e ações
iníquas. Assim falou Jesus:
(Marcos
7:20-23) 20
Outrossim,
ele disse: “O que sai do homem é o que avilta o homem;
21 POIS,
DE DENTRO, DOS
CORAÇÕES DOS
HOMENS, SAEM
raciocínios
prejudiciais: fornicações, ladroagens, assassínios,
22 adultérios,
cobiças, atos de iniqüidade, fraude, conduta desenfreada
e um olho invejoso, blasfêmia, SOBERBA,
irracionalidade.
23 Todas
estas coisas iníquas
SAEM
DE DENTRO e
aviltam o homem.”
Para todos estes pecados bem
como para todos os demais pecados, a sentença é a
mesmíssima morte. As afirmações de Jesus são
claras: Qualquer sentimento iníquo, qualquer palavra iníqua
e qualquer ação iníqua, PROCEDEM
de um coração iníquo. O coração se
torna iníquo muito antes de produzir seus frutos iníquos.
Um
dos FRUTOS gerados POR
NÃO SE CONSIDERAR todos
os pecados como tendo o mesmo valor é a SOBERBA. “Não
considerar todos pecados como tendo o mesmo valor” é a
imprescindível BASE
para a Soberba. Tem de haver um
MOTIVO
para a pessoa se sentir melhor do
que outra. Na mente do soberbo, trata-se de um motivo plenamente
válido.
A SOBERBA
é um sentimento, não é
uma ação. Ele também se aloja no coração.
É um sentimento que necessita de uma BASE para poder existir.
Um humano sente-se
superior às demais pessoas ao seu redor.
Ele sente-se melhor
do que aqueles pecadores que ele está vendo, como também,
sente-se melhor do que os antepassados, aqueles cujos atos iníquos
foram registrados na história, inclusive na bíblia. Ele
sente-se mais
limpo que os demais pecadores. Ele sente-se
mais limpo do que um adúltero, mais limpo
do que um ladrão, mais limpo do que um idólatra, mais
limpo do que um apóstata, mais limpo do que um estuprador,
mais limpo do que um adorador de bezerros. Ele sente-se
mais valioso. Ele acha que vale muito mais que
outros humanos, principalmente dos humanos que não fazem parte
do grupo dele. Por ser circunciso, ele desvaloriza aquele que é
incircunciso. Por ser cristão ele
desvaloriza aquele que é
pagão. Ele DESVALORIZA
os demais pecadores, por ele não estar
fazendo aquelas mesmas coisas que outros pecadores estão
fazendo, pecados TIDOS POR
ELE como mais graves. Daí, ele
afirma: “Pai, eu não sou igual àquele iníquo”.
Sentimentos geram
palavras e ações. Sentimentos SOBERBOS
geram palavras e ações soberbas.
Vamos a um exemplo clássico
de alguém altivo,
soberbo, exemplo este que foi dado pelo próprio
Jesus. Era um homem que se enaltecia acima dos pecadores. Ele se auto
valorizava por
não praticar determinados tipos de pecados. Logo, ele
rebaixava os
demais a uma condição de descartáveis,
algo próprio para ser jogado
fora, um vaso próprio
para a destruição. Jesus
deixou bem claro de que se tratava de um sentimento,
pois este humano que orava a Jeová,
no templo de Jeová, afirmava tais coisas no seu íntimo.
Não estava externando isto para outros humanos. Decerto,
era um humano que praticava certa medida de justiça. Ele era
um membro da nação santa e era um conhecedor das leis.
Infelizmente, este humano enaltecido não percebia sua
altivez, sua
arrogância, seu enaltecimento. Este humano era um discípulo
de Moisés, um resultado prático do ensino de Moisés,
um fruto: (Lucas
18:9-14) 9 Mas,
ele contou a seguinte ilustração também a alguns
que confiavam em si mesmos como sendo justos e que CONSIDERAVAM
OS
DEMAIS COMO
NADA: 10
“Dois
homens subiram ao templo para orar, um sendo fariseu e o outro
cobrador de impostos. 11
O
fariseu estava em pé e começou a orar as seguintes
coisas NO
SEU ÍNTIMO: ‘Ó
Deus, agradeço-te que NÃO
SOU COMO O RESTO DOS HOMENS,
extorsores,
injustos, adúlteros, ou mesmo como este cobrador de impostos.
12 Jejuo
duas vezes por semana, dou o décimo de todas as coisas que
adquiro.’ 13 O
cobrador de impostos, porém, estando em pé à
distância, não estava nem disposto a levantar os olhos
para o céu, mas batia no peito, dizendo: ‘Ó Deus,
sê clemente para comigo pecador.’ 14
Digo-vos:
Este homem desceu para sua casa provado mais justo do que aquele
homem; porque
todo o que SE
ENALTECER será
humilhado, mas quem se humilhar será enaltecido.”
Ele era um “servo”
do Deus Altíssimo, enquanto o incircunciso não era.
Servo é alguém que presta um serviço para outra
pessoa. Ele fazia parte da nação “escolhida”
por Jeová, enquanto que os demais não. Não se
pode negar, ele realmente encontrava-se em uma condição
“diferente”, condição
diferente. Ele encontrava-se pactuado, enquanto os demais não
estavam. Realmente, ele encontrava-se em uma condição
diferente, condição
diferente.
Quem auto
valoriza-se, AUTOMATICAMENTE
desvaloriza os demais à sua volta. Ele se AUTOAPROVA e
automaticamente reprova outros. O fariseu considerava o resto dos
homens como “vasos próprios para a destruição”.
Não era este um caso de enaltecimento pessoal?? Infelizmente,
sim. Ele não se via como um igual, pois aos seus olhos, as
outras pessoas se encontravam SENTENCIADAS
de morte, enquanto ele não. Ele
apresentava a Jeová, os reais motivos destes humanos se
encontrarem sentenciados de morte, ou seja, apresentava os reais
pecados praticados por estes.
Palavras do altivo:
“Obrigado Pai por eu estar do Seu lado enquanto aqueles outros
ali fazem estas e aquelas coisas contra o Senhor”. Além
de “altivo”, ele é um
“acusador”.
Ouvindo isto em
relação ao fariseu, deveria um dos apóstolos de
Jesus, SENTIR-SE superior a este fariseu e orar para Jeová
dizendo no íntimo: Ó Deus, agradeço-te por não
ser igual a este fariseu??
Com que olho Jeová
vê o homem altivo, soberbo, arrogante, que se sente
enaltecido sobre os demais?? Jesus também nos concedeu esta
inédita
informação: (Lucas
16:14-15) 14 Ora,
os fariseus, que eram amantes do dinheiro, estavam escutando todas
estas coisas, e começaram a escarnecer dele. 15
Conseqüentemente,
ele lhes disse: “Vós sois os que vos declarais justos
perante os homens, mas Deus conhece os vossos corações;
PORQUE
AQUILO QUE É ALTIVO
ENTRE
OS HOMENS É UMA COISA REPUGNANTE
À
VISTA DE DEUS.
Os que se sentem justos e assim
se declaram justos perante os homens, revelando a repugnância
que sentem por pecadores, como são vistos por Deus??
Como uma coisa repugnante.
Ah, então nenhum cristão
deve sentir-se superior a um pagão, não é isto??
Isto mesmo. Ah, então nenhum grupo de cristãos deve
sentir-se superior a outro grupo de cristãos, não é
mesmo?? Isto mesmo.
Jesus deixou bem claro que a
soberba também é pecado e como todo pecado, é
grave. A sentença é a mesmíssima morte.
Estes homens que viviam
questionando e disputando sobre qual era o maior
mandamento,
revelavam acreditar em pecados mais graves e pecados menos graves,
pois, quanto maior for o mandamento mais grave será infringir
tal mandamento, ou seja, maior o pecado. A resposta de Jesus
revelou que todo e qualquer pecado revela ser uma consequência
da falta de amor. Assim falou
Jesus: (Mateus
22:34-40) 34 Tendo
os fariseus ouvido que ele silenciara os saduceus, ajuntaram-se num
só grupo. 35 E
um deles, versado na Lei, perguntou para prová-lo: 36
“Instrutor,
qual
é o MAIOR
mandamento
na Lei?” 37
Disse-lhe:
“‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu
coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.’
38 Este
é o maior e primeiro mandamento. 39
O
segundo, semelhante a este, é: ‘Tens de amar o teu
próximo como a ti mesmo.’ 40
DESTES
DOIS MANDAMENTOS DEPENDEM TODA
A
LEI E OS PROFETAS.”
Jesus
afirmou que Toda a Lei
tinha por BASE
dois mandamentos dados pelo Legislador a Moisés: “AMAR
a Jeová acima de todas as coisas e AMAR
ao próximo como a si mesmo”. Assim, todos os demais
artigos da Lei, descreviam para o humano, uma ou outra ação
que se praticada, revelaria o descumprimento de um dos dois primeiros
mandamentos; o infrator revelava ter uma deficiência em AMAR a
Jeová e/ou o próximo. O
Legislador estava usando a Lei para ENSINAR
ao humano o real significado da
expressão “AMAR”.
Segundo
Jesus, a lei dada por Jeová ensinava o humano a amar.
Tratava-se da lei do Amor. Jeová não estava ensinando o
humano a odiar o próximo.
AME
AO PRÓXIMO, DESDE QUE ELE NÃO SEJA UM PECADOR??
MATAR
O PECADOR É UMA EXPRESSÃO DE AMOR PARA COM O PECADOR??
MATAR
UM OFENSOR É UMA PROVA DE AMOR À VÍTIMA OU UMA
PROVA DE ÓDIO PELO OFENSOR??
Ficou bem claro que
descumprir QUALQUER dos mandamentos,
qualquer um dos artigos da lei, revela ser um problema de coração;
revela ser DEFICIÊNCIA DE
AMOR. A outra
afirmação de Jesus foi:
“Todas as coisas
iníquas saem do coração”. Os
sentimentos iníquos alojados nos corações geram
a iniquidade como fruto, logo, SE
NÃO HOUVER SENTIMENTOS INÍQUOS, NÃO HAVERÁ
AÇÕES INÍQUAS.
Logo, somos movidos, somos impulsionados, pelos nossos sentimentos.
O
QUE PODEMOS ENTENDER DESTA AFIRMAÇÃO DE JESUS??
Não afirmou Jesus que todos os artigos da lei dada por Jeová
para Moisés tinham como BASE
o AMOR?? Sim, afirmou. Neste caso, poderia haver algum mandamento
dado por Jeová que afrontasse
a própria BASE
da Lei?? Não, não poderia.
Assim, somos obrigados a
concluir que somente o
Criador é quem pode Legislar sobre o que é pecado.
Somente o Criador é quem tem o direito de punir pecadores.
Aqueles que avançaram
presunçosamente em legislar sobre pecado e legislar sobre como
punir pecadores de certos pecados, criando rituais de punições,
certamente terão sua vergonha e humilhação no
tempo próprio de Jeová, isto é, no último
dia, o
dia da verdade. Por um acaso,
estariam praticando o amor ao próximo?? A promessa foi:
“Aquele que se enaltecer será humilhado”. A
“humilhação” mostrará ser o remédio
para a cura do soberbo. Certamente esta é uma grande sala de
aula. A história de um humano incircunciso que foi curado de
sua arrogância está sendo analisada
aqui nesta
outra página, veja, veja, veja,
veja.
AGORA
QUE FOI COMETIDO O PECADO, O QUE FAZER COM O PECADOR??
Enquanto o humano deseja
ardentemente
remover o “mal” através da destruição
daquele que pratica o mal, Jeová revela o
seu glorioso objetivo: “NÃO
ME AGRADO na
morte do iníquo, mas em que o iníquo RECUE
do seu mau caminho”. Daí,
Jeová se esforça
CONTINUAMENTE
para que o iníquo recue do seu mau
caminho. RECUAR
é uma ação que
somente o iníquo pode tomar; é
uma ação consciente e individual, logo o iníquo
tem de reconhecer, admitir
para si mesmo que o que está fazendo é
um pecado, logo, trata-se de algo inteiramente pessoal. JEOVÁ
REVELA não estar interessado no que o iníquo merece e
sim naquilo que o iníquo PRECISA,
o que o iníquo NECESSITA.
O iníquo precisa se
retratar. O
iníquo precisa ser
convencido. Ele
precisa ouvir
e entender. Depois de estar convencido ele confessa
seu pecado. Primeiro ele admite
para si mesmo que cometeu pecado. Usando o seu
livre-arbítrio, seu recuo deve ser de vontade própria.
Ninguém pode recuar pelo iníquo. Aqueles israelitas que
desejavam ardentemente a morte do iníquo, que estavam sempre
prontos para “praticar” a
violência contra o iníquo, eliminando o mal do seu meio,
quando confrontados com sua própria iniquidade, o que
peguntaram?? Que resposta deu Jeová para os que finalmente
reconheciam ser iníquos, em face de estarem recebendo o
tratamento que Jeová prometeu dar a eles por praticarem coisas
detestáveis?? Já não haviam sido sentenciados
de morte pelo Legislador?? Não era
este o ponto final para o iníquo?? (Ezequiel
33:10-11) 10
“E
no que se refere a ti, ó filho do homem, dize à casa de
Israel: ‘Assim é que dissestes: “Visto
que as nossas revoltas e os nossos pecados estão sobre nós
e estamos apodrecendo neles, então, COMO
É que
continuaremos a viver?”’
11
Dize-lhes:
‘“Assim como vivo”, é a pronunciação
do Soberano Senhor Jeová, “não me agrado na morte
do iníquo, mas em que o iníquo recue do seu caminho e
realmente continue vivendo. RECUAI,
RECUAI dos
vossos maus caminhos, pois, por que devíeis morrer, ó
casa de Israel?”’
Enquanto
os israelitas corriam para matar o iníquo, Jeová pedia
ao iníquo: Por favor, recue da sua iniquidade.
“Serem
vomitados da terra” (Canaã) era uma das punições
que o Legislador afirmou que faria àqueles que cometessem
coisas detestáveis, tornando-se assim merecedores da morte.
Bem, estes a quem o Legislador falava através de Ezequiel,
tendo sido vomitados da terra de Canaã, já estavam em
Babilônia, na situação de escravos.
“Apesar de
vocês serem merecedores da morte, por estarem por séculos
praticando tais coisas detestáveis, meu objetivo não é
matar o iníquo. Meu objetivo é que o iníquo
recue do seu mau caminho. FICO
FELIZ quando
o iníquo finalmente PERCEBE
sua iniquidade, ADMITE
sua iniquidade, CONFESSA
sua iniquidade e RECUA
de seu mau caminho”. Como
chegaram a conclusão que eram iníquos?? Não foi
somente durante
uma punição?? Sim, foi
somente durante
a punição. E se
tivessem sido imediatamente eliminados, como poderiam chegar a esta
conclusão??
Quando Jeová,
através de Ezequiel, falou para seu povo que o iníquo
podia recuar de sua iniquidade e continuar a viver, qual foi a
previsão de Jeová quanto à reação
do povo?? Ele mesmo nos revela: (Ezequiel
18:27-29) 27 “‘E
quando o iníquo recuar de sua iniqüidade que praticou e
passar a praticar o juízo e a justiça, é ele
quem preservará viva a sua própria alma. 28
Quando
vir todas as suas transgressões que praticou e recuar delas,
positivamente continuará a viver. Não morrerá.
29 “‘E
a casa de Israel CERTAMENTE DIRÁ:
“O
caminho de Jeová não é acertado.” Quanto
aos meus caminhos, acaso não são acertados, ó
casa de Israel? Não são os vossos caminhos que não
são acertados?’
Exatamente assim
como o previsto pelo Legislador,
o povo, revelando
discordar do
Legislador, contendendo com o Legislador, realmente afirmou que “o
caminho de Jeová não era acertado”: (Ezequiel
33:17) 17 “E
OS FILHOS DO TEU POVO DISSERAM:
‘O
caminho de Jeová não é acertado’,
mas,
no que se refere a eles, é o caminho deles que não é
acertado.
Não
admitindo serem os iníquos punidos, nos momentos de punição,
a casa de Israel falava para Jeová: “Não traga
sobre nós o erro de nossos antepassados”. Assim, como
podiam recuar?? (Salmos
79:8) 8 NÃO
TE LEMBRES CONTRA NÓS DOS ERROS DOS ANTECESSORES.
Apressa-te!
Confrontem-nos as tuas misericórdias, Pois empobrecemos
muitíssimo.
Acusavam
seus antepassados de praticantes de
pecados, mas não admitiam os seus próprios pecados.
Neste caso, ainda afirmavam que eram vítimas do erro dos
antepassados. Os antepassados haviam comido as uvas verdes e eles
estavam com os destes embotados. O antepassado comete o pecado e eu é
que sou punido. Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel
18:1-2) 1
De novo veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: 2
Que quereis vós dizer, usando na terra de Israel deste
provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos
estão embotados?
Jeová também
falou para Isaías a respeito de Sua
insistente
“vontade” em relação
ao iníquo: Depois que você descobrir que és um
iníquo, podes retornar a mim, porque perdoarei amplamente.
(Isaías
55:7) 7 Deixe
o iníquo o seu caminho e o homem prejudicial os seus
pensamentos; e retorne ele a Jeová, que terá
misericórdia com ele, e ao nosso Deus, PORQUE
PERDOARÁ AMPLAMENTE.
Não
há dúvida de que o SENTIMENTO de Jeová pelo
iníquo era bem diferente do SENTIMENTO de todo o povo, pois o
povo sempre queria MATAR o iníquo enquanto Jeová queria
PERDOAR o iníquo; Jeová sentia MISERICÓRDIA pelo
iníquo. Enquanto o povo desejava a plena punição
para o iníquo, Jeová desejava o pleno perdão
para o iníquo, pois depois do perdão, o iníquo
se retrataria.
VOU
TRATAR O INÍQUO COM MISERICÓRDIA.
Após ouvir
Jeová fazer tal afirmação, o que se passaria na
mente de um discípulo de Moisés, ou seja, daquele que
obedecia a ordem de matar o iníquo sem dó e sem
piedade?? O que sentiria aquele adepto da plena punição
para o iníquo como forma de satisfazer plenamente a “justiça”.
O que dirá aquele que se torna vítima de um agressor,
de um iníquo?? Será que dirá: Pai, o Senhor tem
misericórdia de alguém que me fez um mal?? Pai, o
Senhor ainda fica do lado do meu agressor, fica do lado do meu
inimigo??? Porque o Senhor ainda me pede para perdoar o agressor??
“Depois de
praticar a iniquidade, podes voltar a Mim; não fique com medo.
Vou tratá-lo com Misericórdia; vou perdoar-te
amplamente”. Jeová revelou Seu insistente
objetivo para com o iníquo: “Deixe o iníquo o seu
caminho e retorne ele a Jeová”. ADMITA
QUE ESTÁS PRATICANDO UMA INIQUIDADE E DEPOIS DÊ MEIA
VOLTA.
Certamente,
alguém dirá: Pai, o Senhor quer que o opressor recue do
seu mau caminho, mas, e a vítima?? O que fará a pobre
vítima??
ENDIREITAR
o opressor, este
é o objetivo de Jeová: (Isaías
1:15-17) 15 E
quando estendeis as palmas das vossas mãos, oculto de vós
os meus olhos. Embora façais muitas orações, não
escuto; as vossas próprias mãos se encheram de
derramamento de sangue. 16
Lavai-vos;
limpai-vos; removei a RUINDADE
das
vossas ações de diante dos meus olhos; cessai de fazer
o mal. 17 Aprendei
a fazer o bem; buscai a justiça; ENDIREITAI
O
OPRESSOR; fazei
julgamento para o menino órfão de pai; pleiteai a causa
da viúva.”
Você
quer alegrar o coração de Jeová?? Então
não mate o iníquo, não mate o opressor,
endireite o opressor.
ENDIREITAR
O OPRESSOR é uma ação que tem por base o AMOR,
não é?? Trata-se de uma ação que é
fruto do AMOR, não é?? Sim. Neste caso, está
dentro daquela regra que nos foi informada e chamada a atenção
por Jesus, ou seja, “toda a lei tem por base apenas dois
mandamentos”.
Chegamos a conclusão que
praticar o amor exige contínuo esforço, pois vem
acompanhado de desconforto e até mesmo de dores físicas.
Assim define certo dicionário
(Koogam/Houaiss) a expressão ruindade:
RUINDADE
s.f.
Qualidade do que é ruim. / Caráter ou ato de uma pessoa
má; maldade, crueldade, perversidade.
Aquele que apedrejava pecadores
não considerava a sua ação como “ruindade”,
não considerava sua ação como estar “enchendo
as mãos com derramamento de sangue”, não se via
como “praticando o mal”, não se via como uma
pessoa má, “cruel” e perversa, pois ele havia
recebido uma lei de Moisés, que o mandava fazer isto. A
constituição do país assim o determinava.
O
PECADO FOI COMETIDO, E AGORA?? O QUE FAZER COM O PECADOR??
Eliminar o mal através
da morte do praticante do mau OU
endireitar o praticante do mau, mesmo que isto lhe traga desconfortos
e dores físicas?? Em lugar de destruir o opressor, aquele que
pratica o mau, uma ação que externa o sentimento de
ódio, endireitai o opressor, uma ação que
externa o sentimento de amor. É o caso de se ter aversão
pelo mal, no entanto, não ter aversão daquele que está
praticando o mau. A este que está praticando o mau,
independente de quem seja, eu tenho de amar, por buscar continuamente
endireitá-lo. Para
endireitá-lo tem de haver o CONTÍNUO
perdão. O perdão
revela ser uma ferramenta
indispensável a
ser usada por quem ensina. ENDIREITAR
o opressor revela ser uma ação
que exige AMOR
CONTÍNUO.
Não foi exatamente isto
o que Jesus fez e mandou seus discípulos fazer exatamente
igual a ele?? Sim, foi. Jesus mostrou ser humilde. No entanto, o
soberbo sempre deseja afastar-se do opressor, ou ainda, simplesmente
destruir o opressor ou que o opressor seja destruído por
Jeová. Trata-se de uma ação que revela a
desvalorização
que o soberbo dá ao
opressor, àquele que ele vê como pecador contra ele ou
contra Deus. A “SOBERBA”
é um sentimento 100% oposto ao sentimento de “HUMILDADE”.
Enquanto o humilde VALORIZA
A VIDA do seu próximo, o soberbo
DESVALORIZA
A VIDA do seu próximo.
Primeiro eu tenho de eliminar o
mal que existe em mim. Para isto, primeiro eu tenho de admitir que
sou um iníquo. Para admitir que eu sou um iníquo, eu
tenho de ouvir O
Legislador. Preciso procurar e ver os meus
próprios pecados. Preciso deixar-me convencer, ser convencido
sobre os meus próprios pecados. Preciso concordar
com o Legislador em todas as coisas.
“Arrependei-vos, pois o
reino dos céus se tem aproximado”. Arrepender-se de
que?? Isto perguntará aquele que desconhece
os seus próprios pecados. Preciso tomar
em consideração o meu
próprio pecado. A trave realmente existe e sou eu que tenho de
perceber e reconhecer que existe uma trave no meu próprio
olho. (Mateus
7:3-5) 3 Então,
por que olhas para o argueiro no olho do teu irmão, mas não
tomas em consideração
a
trave no teu próprio olho? 4
Ou,
como podes dizer a teu irmão: ‘Permite-me tirar o
argueiro do teu olho’, quando, eis que há uma trave no
teu próprio olho? 5
Hipócrita!
Tira
PRIMEIRO a trave do teu próprio olho,
e
depois verás claramente como tirar o argueiro do olho do teu
irmão.
VOU
TRATAR O INÍQUO COM MISERICÓRDIA.
A
CERIMÔNIA DO PERDÃO – Um projeto de relacionamento
humano saído da mente de Jeová direto para Moisés
e depois para o papel
O
que foi estabelecido pelo Único
Legislador e
repassado para Moisés?? MORTE ou PERDÃO para o
pecador??? Um ritual de morte ou uma cerimônia de perdão??
Uma cerimônia de AMOR ou de ÓDIO?? Como informação
principal, vejamos as ações do Legislador.
Por que o Legislador
instituiu tal cerimônia??
As
cerimônias CRIADAS pelo Legislador Jeová cumpriam o
OBJETIVO de revelar claramente e sem sombra de dúvida para
aquela geração e para as gerações
seguintes, que ELE fazia questão de
perdoar TODOS os pecados de TODOS os pecadores.
O
QUE FAZER COM AQUELE QUE “PECAR”?? E AGORA QUE O PECADO
FOI REALMENTE COMETIDO?? Que iniciativa
deve tomar o humano em
relação àquele que ele ficou sabendo, ou ainda,
em relação àquele que ele
vê cometendo um pecado contra o Criador ou contra outro
humano?? Deve tomar partido,
isto é, ficar do lado de Jeová ou da vítima
humana e tomar ações contra
o opressor??? Deve praticar ações de um
“justiceiro” aplicando a merecida punição??
UMA
AULA PRÁTICA DE COMO USAR A MISERICÓRDIA.
O QUE O LEGISLADOR
JEOVÁ FAZIA??
O QUE O LEGISLADOR JEOVÁ MANDOU
FAZER?? O QUE REVELAM AS CERIMÔNIAS?
O humano que
pecar por engano,
por fazer “UMA
DE TODAS as
coisas que Jeová manda que não se faça”,
MESMO
desconhecendo ser pecado,
ainda assim se tornou culpado e terá
de responder pelo seu erro.
(Levítico
5:17) 17 “E
se uma alma pecar
por
fazer UMA
DE TODAS AS COISAS que
Jeová manda que não se façam, embora não
o soubesse, AINDA
ASSIM ele
ficou
culpado E
TERÁ de
responder pelo seu erro. .
.
Assim
reza a versão de João Ferreira de Almeida:
“E,
se alguma
pessoa pecar e fizer contra algum de todos os mandamentos do SENHOR
aquilo que não se deve fazer, AINDA
QUE O NÃO SOUBESSE,
contudo
será culpada e
levará a sua iniquidade”.
Palavras
de Jeová: “Independente de quem seja, culpado é
culpado e inocente é inocente. Não terei o culpado como
inocente”.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (NÚMEROS
14:18) 18 Jeová é
tardio em irar-se, abundante em misericórdia, que perdoa
iniqüidade e transgressão, e
não terá por inocente o
culpado; que
visita a iniqüidade dos pais nos filhos, na terceira e na quarta
geração.
Assim
verte a Tradução Almeida: (NÚMEROS
14:18) 18 O Senhor é tardio
em irar-se, e grande em misericórdia; perdoa a iniqüidade
e a transgressão; ao
culpado não tem por inocente,
mas visita a iniqüidade dos pais nos filhos até a
terceira e a quarta geração.
Jeová
deixou bem claro: Sabendo que tal coisa é pecado ou não
sabendo que tal coisa é pecado, não modifica perante
Ele o fato da pessoa ser culpada de pecado.
PODE
UM HUMANO PECAR POR ENGANO?? QUEM VAI SABER SE FOI REALMENTE POR
ENGANO??
A alma
QUE PECAR – mesmo sem saber
que pecou – tornou-se culpada de pecado e terá de
responder pelo seu erro. O Legislador
determinou ser assim. Aos olhos do Legislador,
esta alma é culpada. Segundo O
Legislador, tal alma está
sentenciada. A alma sentenciou-se. O QUANTO eu aceito esta palavra do
Legislador??
COMO O PECADOR
IRIA “RESPONDER PELO SEU
ERRO”??
A
QUEM IRIA O
PECADOR “RESPONDER PELO SEU ERRO”??
O RESPEITO PELO
“LIVRE-ARBÍTRIO”.
O que O
Legislador previu
no Seu projeto?? O
Legislador o vê
como culpado, logo, ele, o
pecador, tem de apresentar uma oferta pelo pecado e uma oferta pela
culpa, e assim tem de ser perdoado. (Levítico
5:18-19) 18 E
ele
tem de
TRAZER
ao
sacerdote um carneiro sadio do rebanho, segundo o valor calculado,
como oferta pela culpa; e
o sacerdote tem de
fazer expiação por ele, pelo engano que cometeu sem
querer, embora ele mesmo não o soubesse, e
assim lhe tem de
ser perdoado. 19 É
uma oferta pela culpa. Tornou-se
positivamente CULPADO
para
com Jeová.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Levítico
5:18-19) 18 Para
uma oferta pela culpa TRARÁ
ao
sacerdote um carneiro sem defeito, tirado do rebanho, conforme a tua
avaliação; o sacerdote fará expiação
por ele no tocante àquilo em que errou por ignorância
sem o saber, e ele será perdoado. 19
É
uma oferta pela culpa; certamente se tornou culpado diante de Jeová.
TRAZER
E TRARÁ – Expressões que
revelam a posição de quem estava falando, isto, é
Jeová. Trará até minha presença.
ELE
NÃO SABIA que
sua ação era um pecado, no entanto, Jeová sabia.
E agora que este humano foi
informado de seu pecado?? Em primeiro lugar ele tem de reconhecer
que aquele sentimento, que aquela
palavra ou que aquela ação é um pecado. Depois,
ele deve sentir-se
culpado. A quem o pecador
apresenta sua oferta?? A Jeová. Onde??
Deve apresentá-la de
sua própria vontade à
entrada da tenda de reunião perante
Jeová. Não
era o pai, a mãe, o tio, o filho ou qualquer pessoa indicada
pelo pecador que deveria levar e fazer tal oferta; o próprio
pecador tinha de levar sua oferta. Tampouco devia alguém
obrigá-lo a levar tal oferta. Deve colocar suas mãos
sobre a cabeça do animal que será morto por
sua causa e
confessar ali o seu pecado, fazendo assim tanto na “oferta pelo
pecado” como o na “oferta pela culpa”. O animal
estava sendo morto por “sua” causa, por causa do “seu”
erro?? Sim, estava. Ele estava tirando uma “vida” por
causa de seu pecado?? Sim, estava. Mesmo tendo pecado sem saber que
era um erro?? Sim. Ele tinha de colocar sua mão sobre a cabeça
daquele animal que seria morto por sua causa?? Sim, teria. Qual
é a função
do sacerdote?? A partir
daí, a partir da atitude daquele que admite
seu pecado, o sacerdote vai cumprir
os demais RITUAIS, obedecendo aos requisitos estabelecidos pelo
Legislador
para ele, sacerdote. Quem
é que perdoa o pecado?? Jeová,
O ofendido, obviamente. (Levítico
1:3-5) 3 “‘Se
a sua oferta for uma oferta queimada da manada, deve apresentar um
macho sadio. Deve apresentá-la DE
SUA PRÓPRIA VONTADE
à
entrada da tenda de reunião PERANTE
JEOVÁ. 4
E
TEM
de pôr sua mão sobre a cabeça da oferta queimada
e
ela TEM
de
ser favoravelmente aceita em prol dele, para fazer expiação
por ele. 5 “‘Então
TEM
de
se abater o vitelo perante Jeová; e os filhos de Arão,
os sacerdotes, TÊM
de
apresentar o sangue e aspergir o sangue ao redor sobre o altar que
está à entrada da tenda de reunião. . .
(Levítico
5:5-6) 5
“‘E
tem de acontecer que, caso ele se torne culpado no que se refere a
uma destas coisas, então
TEM de confessar de que modo pecou.
6
E
TEM
de
trazer a Jeová sua oferta
pela culpa, pelo
pecado que cometeu, a saber, uma fêmea do rebanho, uma cordeira
ou uma cabritinha, como oferta
pelo pecado; e
o sacerdote TEM
de
fazer expiação por ele, pelo seu pecado.
VÁ
DE SUA LIVRE E ESPONTÂNEA VONTADE. NÃO TENHA MEDO DE
JEOVÁ. VOCÊ SERÁ TRATADO COM MISERICÓRDIA
POR ELE.
Assim,
seu pecado TEM
de ser
perdoado. Ora,
ora, não era
para matar o pecador, não era para se tomar qualquer medida
CONTRA a pessoa do pecador?? Não era para se levantar CONTRA a
vida do pecador e assim “eliminar o mal do vosso meio”??
Afinal, era para estar vestido e pronto para
matar ou
era para estar vestido e pronto para
perdoar??
O
Criador deixa DEFINITIVAMENTE
ABERTA a porta para o
RECUO do pecador. COMO??
Sempre lhe concedendo o Seu perdão. Se não houver o
contínuo
perdão, como poderá acontecer o recuo?? Bem,
O
LEGISLADOR estava
dando o Seu exemplo pessoal no que fazer com o pecador.
O
Legislador quer
que o iníquo esteja vivo, pois Ele tem PLANOS que visam o
BENEFÍCIO
do iníquo. Beneficiar
um iníquo?? Esta é a pergunta que desdenhosamente
faria, aquele que se considera muito superior a um iníquo,
vendo-o como um caso encerrado.
Muitos séculos
depois da morte de Moisés, o Legislador Jeová voltou a
chamar a atenção de seu povo para o mesmo assunto:
(Ezequiel
18:13) 13 Deu
em troca de usura e cobrou juros, e ele positivamente
não continuará a viver.
Fez
todas estas coisas detestáveis. Positivamente
será morto.
Sobre
ele é que virá a haver seu próprio sangue.
Assim verte a
Tradução Brasileira de 1917: (Ezequiel
18:13) 13 dê o seu
dinheiro à usura, e receba mais do que emprestou: acaso viverá
ele? não
viverá. Comete
todas estas abominações; certamente
morrerá, o seu
sangue será sobre ele.
Assim, o próprio
Jeová reafirma que a alma que pratica qualquer
coisa detestável,
positivamente será morta, positivamente não continuará
a viver, tornou-se
condenada. Sobre esta alma pesa uma
condenação de morte. Ela sentenciou-se à morte.
A sentença para qualquer
pecado é a morte. Bem, e agora?? Deve ser automaticamente
morta?? Falando a Ezequiel, a quem elegeu Jeová como
carrasco??
POSITIVAMENTE
SERÁ MORTO – Significava isto que algum humano podia
matar tal pecador?? O QUE QUERIA JEOVÁ QUE O HUMANO SOUBESSE??
Bem, parece ser o
fim daquele que fez uma de todas as coisas detestáveis, não
parece?? Fez uma coisa detestável, positivamente será
morto, positivamente não continuará a viver. É
este o fim daquele que fez uma coisa detestável?? Comprovando
que Jeová é um Deus totalmente coerente, Jeová
reafirma o que Ele
já havia colocado em prática como sendo a Sua vontade,
através do RITUAL por Ele providenciado. Assim reafirma Jeová:
(Ezequiel
18:27-28) 27 “‘E
QUANDO
o
iníquo RECUAR
de
sua iniqüidade que praticou
e
passar a praticar o juízo e a justiça, é ele
quem preservará viva a sua própria alma. 28
QUANDO
VIR
todas as suas transgressões que praticou e RECUAR
delas,
positivamente
continuará a viver. Não morrerá.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Ezequiel
18:27-28) 27 Outrossim,
QUANDO
o
ímpio se desviar da sua impiedade que cometeu, e fizer o que é
de eqüidade e justiça, conservará este a sua alma
em vida. 28
Porquanto
considera
e se desvia de
todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá,
não morrerá.
Mas
espera aí. O ímpio já cometeu a impiedade, não
foi?? Até quando eu tenho de esperar ele se desviar de sua
iniquidade??
Ele tornou-se um
iníquo, cometeu o pecado, e, em face disto, está
sentenciado a morte. O que previu O
Legislador para depois disto?? Deve ser
automaticamente morto??
RECUAR
da iniquidade?? Passar a praticar juízo e
justiça?? Considerar a transgressão?? Se desviar da
transgressão?? Ora, a iniquidade já não foi
praticada?? Depois de praticada a iniquidade, ele passa a estar
automaticamente sentenciado de morte, mas ele ainda pode recuar??
Como poderia praticar juízo e justiça se ele
“positivamente será morto”?? Pode um iníquo
estando morto considerar sua iniquidade e recuar de sua iniquidade??
Para recuar da iniquidade, o iníquo precisa estar vivo, não
é verdade?? Sim, é isto mesmo.
Havia alguma menção
da figura do carrasco e da ação de um carrasco?? Você
encontrou alguma??
O que ficou bem
claro?? Ficou bem claro que o “continuar vivo” ainda
dependia do iníquo. Ficou bem claro que Jeová estava
concedendo o Seu perdão ao iníquo.
Depois
de se tornar uma adúltera ela pode RECUAR de sua iniquidade??
A lei dada por Moisés não previa este RECUO, ou será
que previa?? A lei de Moisés previa a imediata morte como
punição, não é verdade??
Como poderia recuar
da iniquidade se ele for
morto exatamente por ter praticado iniquidade?? Já não
existe uma “sentença de morte” contra ele?? Deve
ser automaticamente morto??
Se houver um
carrasco e a ação de um carrasco, o iníquo não
poderá considerar seu erro, não poderá se
retratar, não poderá se desviar de suas transgressões
e não poderá praticar equidade e justiça. Estas
são as coisas esperadas pelo Legislador.
O
PECADO FOI COMETIDO, E AGORA??
Bem, esta foi a
pergunta feita por parte da tribo de Judá que já estava
exilada em Babilônia, como punição pelo erro:
(Ezequiel
33:10) 10 “E
no que se refere a ti, ó filho do homem, dize à casa de
Israel: ‘Assim é que dissestes: “Visto que as
nossas revoltas e os nossos pecados estão sobre nós e
estamos apodrecendo neles, então, COMO
É
QUE CONTINUAREMOS A VIVER?”’
QUANDO
é que o iníquo vai recuar de sua iniquidade?? Será
somente QUANDO
ele vir as transgressões que
praticou. Somente depois que ele RECONHECER,
ADMITIR que aquilo que
fez é uma iniquidade.
Bem, O
Legislador estava tomando as devidas medidas
imprescindíveis para que seu amado povo percebesse e admitisse
finalmente: “É, nós somos iníquos”.
Bem, e agora que
PERCEBEMOS
que somos iníquos?? Se conscientizar e admitir que é um
iníquo é o primeiro passo para poder deixar de ser
iníquo.
Somente
o PERDÃO
dado de forma totalmente altruísta
e CONTÍNUA poderia TORNAR
POSSÍVEL ao
iníquo, o recuo de sua iniquidade. Não era exatamente
assim que o Criador estava tratando o seu povo amado?? O
Criador estava usando o PERDÃO de forma altruísta e
CONTÍNUA, exatamente como previsto no RITUAL. O iníquo
ainda estava vivo, não estava?? Tanto estava, que ainda estava
reclamando da condição de escravidão.
Somente
uma adúltera perdoada é que pode RECUAR de sua
iniquidade.
Bem,
e quanto àquele que tirou a vida de outro humano?? Somente ele
pode RECUAR de sua iniquidade.
No
entanto, o justiceiro perguntaria: E a vítima, como fica a
vítima?? Este iníquo vai ficar impune?? Onde está
a justiça??
Embora sentenciados
de morte por cometerem “uma de todas as coisas que Jeová
manda que não se faça”, O
Legislador lhes estava dando uma outra
punição no lugar da prometida sentença de morte.
No caso de “pecado”, a lei prevê condenação
única. Ah, então era um caso de Misericórdia,
não era?? Exatamente. Uma
Misericórdia que precisava
ser PERCEBIDA
por aquele que a recebia. Se
não fosse percebida não produziria o seu fruto esperado
pelo Criador.
Para revelar ao
humano em qualquer época da história à frente, o
que Ele fazia com o pecador, o
Legislador providenciou
um RITUAL que sempre finalizava no PERDÃO Dele
para o pecador de qualquer tipo de pecado. Assim, O
LEGISLADOR estava dando o Seu exemplo pessoal.
Com toda a Sua SABEDORIA,
O Legislador
estava revelando a forma correta de
tratar o pecador. Alguém poderia perguntar: “E a vítima,
quem se importa com a vítima”??
O
que o humano devia fazer?? Interferir e tirar a
vida daquele outro humano que praticasse uma ação de
pecado?? Foi permitido ao humano tomar esta INICIATIVA?? Foi
permitido a qualquer humano TOMAR A INICIATIVA em derramar sangue
humano, quando outro humano desobedecesse a um dos mandamentos de
Jeová??
Deveria o humano
passar a agir como um justiceiro?? O que é um justiceiro??
JUSTICEIRO
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
justiceiro
Tomando
a si a causa dos inocentes passa a fazer justiça pelas
próprias mãos.
Uma das definições
de justiça é cumprir o que a lei determina para aquele
caso. Dar a pessoa aquilo que ela merece.
Neste caso específico,
a lei determina que aquele que cometeu pecado encontra-se sentenciado
de morte e que o seu sangue encontra-se sobre sua própria
cabeça.
Deveria existir a
figura do justiceiro?? Deveria existir a figura do carrasco???
Não
estava O
Legislador AGUARDANDO
que o pecador tomasse a iniciativa
de se apresentar diante Dele com suas ofertas e confessar seu
pecado?? Não estava O
Legislador induzindo o iníquo a se
apresentar diante Dele??
Este Ritual
era referente somente a algum pecado ou a alguns pecados
específicos?? Revelou existir pecados mais graves e pecados
menos graves?? Revelou existir mandamento mais importante e
mandamento menos importante?? Sabiamente, Jeová falou em
“fazer UMA
DE TODAS
as coisas que Jeová manda que não se faça”.
Isto revela ser o mesmo que “TODO
E QUALQUER pecado
praticado por quem quer que seja”. SEJA
LÁ QUEM FOR E SEJA LÁ QUAL FOR O PECADO,
deve
apresentar um macho da manada como oferta pelo pecado e uma fêmea
do rebanho como oferta pela culpa. Isto foi o que O
Legislador determinou nas palavras iniciais a
respeito do Ritual.
Jeová não
determinou que aquele pecador de “uma
de todas as coisas que Jeová manda que não
fizesse” fosse morto por qualquer outro humano em qualquer
cargo dentro da nação, por
iniciativa deste, pois isto seria o mesmo que ensiná-lo
a ser deficiente em AMAR. Embora qualquer praticante de “uma
de todas as coisas que Jeová mandou que não
fizesse” trouxesse sobre si a sentença de morte prevista
na lei, TODOS
PASSAVAM A SER TESTEMUNHAS de que ele havia recebido o PERDÃO
de Jeová. Todos passavam a ser
testemunhas e principalmente os sacerdotes e levitas, de que o
pecador estava sendo TRATADO
COM MISERICÓRDIA.
Assim, o Legislador estava ensinando a
AMAR. O
cometimento do pecado não interrompe e não reduz o amor
do Legislador
pelo
pecador.
Assim, quando o
“ungido”, (designado) através de seu pecado,
fizesse o povo tornar-se culpado de pecado, o que deveria ser feito
com ele, o “ungido”?? Deveria ser odiado e apedrejado
pelo povo que se tornou vítima do pecado do “ungido”??
O QUE PREVIU O LEGISLADOR JEOVÁ???
Se o sacerdote, o
ungido, cometer um pecado de modo a trazer culpa sobre o povo. Ele, o
ungido, induziu o povo ao erro através de suas palavras ou
através de suas ações. O que fazer? (Levítico
4:1-7) 4 E
Jeová prosseguiu falando a Moisés, dizendo: 2
“Fala
aos filhos de Israel, dizendo: ‘Caso uma alma peque por engano
em QUALQUER
DAS COISAS que
Jeová manda que não se façam e realmente faça
uma delas: 3
“‘Se
o sacerdote,
o ungido,
pecar de modo a trazer
culpa sobre o povo,
então,
pelo pecado que cometeu, terá
de apresentar a Jeová um novilho sadio, como oferta pelo
pecado. 4
E
tem de trazer o novilho
à
entrada da tenda de reunião, perante Jeová, e tem
de pôr a mão sobre a cabeça do novilho
e
tem de abater o novilho perante Jeová. 5
E
o sacerdote, o ungido, tem de tomar um pouco do sangue do novilho e
trazê-lo para dentro da tenda de reunião; 6
e
o sacerdote tem de mergulhar seu dedo no sangue e espargir um pouco
do sangue sete vezes perante Jeová, diante da cortina do lugar
santo. 7
E
o sacerdote tem de pôr um pouco do sangue sobre os chifres do
altar do incenso perfumado que está na tenda de reunião,
perante Jeová, e todo o resto do sangue do novilho ele
derramará junto à base do altar da oferta queimada, que
está à entrada da tenda de reunião.
Assim verte a
Tradição Brasileira: (Levítico
4:1-7) 1
Disse Jeová a Moisés: 2
Fala aos filhos de Israel: Se
alguém pecar POR
IGNORÂNCIA,
em qualquer das coisas que Jeová ordenou que se não
fizessem, e fizer QUALQUER
UMA DELAS; 3
se pecar o
sacerdote ungido, de
maneira que o povo se torne culpado, oferecerá a Jeová
pelo seu pecado, que cometeu, um novilho sem defeito como oferta pelo
pecado. 4
Trará o novilho à entrada da tenda da revelação
diante de Jeová; porá a mão sobre a cabeça
do novilho, e o matará diante de Jeová. 5
O sacerdote ungido tomará do sangue do novilho, e o trará
à tenda da revelação; 6
e, molhando o dedo no sangue, aspergirá do sangue sete vezes
na presença de Jeová, diante do véu do
santuário. 7
Também o sacerdote porá do sangue nos chifres do altar
do incenso aromático diante de Jeová, o qual está
na tenda da revelação; e todo o resto do sangue do
novilho derramará à base do altar do holocausto, que
está à entrada da tenda da revelação.
Sendo de “vontade
própria”, então, QUANDO o ungido admitir sua
culpa, ele deverá cumprir o que o Legislador estipulou no
Ritual. Bem, Jeová perdoava o “ungido”, por este
ter feito o povo tornar-se culpado de pecado perante Ele. O
Legislador ficava AGUARDANDO que o ungido admitisse a sua culpa e
fosse até Ele, APÓS sentir-se culpado.
VOU
PERDOAR-TE??
VENHAM
ATÉ A MINHA PRESENÇA?? JEOVÁ ESTAVA RESIDINDO
COM A HUMANIDADE?? SIM, JEOVÁ ESTAVA RESIDINDO COM O SEU POVO
AMADO.
Quem se dirigia até
a presença de Jeová, levando uma oferta?? Não
era um iníquo?? Certamente. Neste caso, Jeová estava se
relacionando com iníquos?? Sim, estava.
E quando a
assembleia inteira (todo o povo) cometeu pecado por fazer “UMA
DE TODAS as coisas que Jeová manda que não se façam”
tendo assim se tornado culpado (o povo) perante Jeová?? Tendo
o pecado se tornado conhecido do povo, ou seja, tendo o povo se
tornado ciente do pecado que praticou, o que acontece???
Tendo
todo o povo se tornado culpado de pecado, tendo todo o povo cometido
iniquidade, será que Jeová iria embora, por não
se sentar com os iníquos e não residir com iníquos??
FOI ISTO O QUE ELE FEZ??
Tratava-se de um
pecado coletivo. Bem, se eles tomavam a iniciativa em matar os que
praticavam pecados, quem tomaria a iniciativa em matar os pecadores
do povo, já que a assembleia inteira, todo o povo estava
culpado de pecado e sentenciado à morte?? Bem, e se fosse
aquele pecado cometido por todo o povo por causa do pecado do ungido,
por causa do erro do ungido?? Quem apedrejaria toda a congregação??
Agora, a assembleia
inteira cometeu
um engano, um pecado, o que fazer?? Ora, a assembleia inteira é
cúmplice no mesmo pecado. Se a assembleia cometer pecado,
qualquer pecado, e o pecado da congregação ficou
conhecido para a própria congregação,
obviamente: (Levítico
4:13-21) 13 “‘Ora,
se a assembléia INTEIRA
de
Israel cometeu um engano e
o assunto ficou oculto dos olhos da congregação, tendo
eles feito UMA
DE TODAS as coisas que
Jeová manda que não se façam e assim se tornaram
culpados, 14
e
o pecado que cometeram contra ela ficou conhecido, então
a congregação tem de apresentar um novilho como
sacrifício pelo pecado e tem de levá-lo diante da tenda
de reunião. 15
E
os anciãos da assembléia têm de pôr suas
mãos sobre a cabeça do novilho,
perante
Jeová, e o novilho tem de ser abatido perante Jeová. 16
“‘Então
o sacerdote, o ungido, tem de levar um pouco do sangue do novilho
para dentro da tenda de reunião. 17
E
o sacerdote tem de mergulhar o dedo no sangue e espargi-lo sete vezes
perante Jeová, diante da cortina. 18
E
porá um pouco do sangue sobre os chifres do altar que está
diante de Jeová, na tenda de reunião; e todo o resto do
sangue derramará junto à base do altar da oferta
queimada, que está à entrada da tenda de reunião.
19 E
retirará dele toda a sua gordura e terá de fazê-la
fumegar sobre o altar. 20
E
terá de fazer com o novilho assim como fez com o outro novilho
da oferta pelo pecado. É assim que fará com ele; E
O SACERDOTE TEM
DE FAZER EXPIAÇÃO
POR ELES, E ASSIM LHES TEM
DE SER PERDOADO.
21 E
ele tem de fazer que o novilho seja levado para fora, às
imediações do acampamento, e tem de queimá-lo,
assim como queimou o primeiro novilho. É uma oferta pelo
pecado para a congregação.
Trecho
da Versão Brasileira:
Levítico
4: 14 - 14 quando
o pecado em que pecaram for conhecido,
a
assembléia oferecerá um novilho como uma oferta pelo
pecado, e o trará diante da tenda da revelação.
O
Legislador ficava AGUARDANDO que a coletividade admitisse a sua culpa
e que seus representantes fossem até Ele, após a
coletividade sentir-se culpada.
Depois de tomar ciência do pecado, ou seja, do pecado tornar-se
conhecido para eles, depois de admitirem que sua ação
foi pecaminosa, depois de admitir ser culpado, nada mais a fazer a
não ser confessar o pecado, procurando o Pai para se
retratar diante dele. Colocando as mãos sobre a cabeça
do animal a ser abatido, os anciãos do povo é quem
fariam esta confissão perante Jeová. De
vontade própria, toda a coletividade apresentaria a
oferta. Para toda a coletividade, apenas um animal como oferta pelo
pecado e outro como oferta pela culpa. Jeová
culmina sempre com o perdão. Depois que você
reconhece diante de Jeová que seu ato foi errado, você
vai procurar evitar cometer tal erro de novo, não vai?? Vai
estar sempre preocupado com isto, não vai??
E quando se tratar
de um chefe?? Quando um membro individual, neste caso, um chefe,
cometesse pecado por fazer “UMA
DE TODAS as coisas que Jeová manda que não se façam”,
tendo assim se tornado culpado. O que acontece se alguém se
torna testemunha do cometimento do pecado?? Deve odiá-lo e ser
o primeiro a atirar-lhe uma pedra?? Quem deve se levantar contra a
vida do chefe?? O que o Legislador previu para esta situação??
Quando um chefe
peca qualquer pecado, isto é, qualquer uma de todas as coisas
que Jeová manda que não se faça. Não
podemos esquecer que no exato momento em que Jeová estava
informando Moisés sobre este ritual do perdão, Ele
podia ou não já ter especificado para Moisés
quais eram todas as coisas que Ele manda que não se faça.
Jeová também podia não ter especificado todas as
“coisas” ao mesmo tempo.
Quando o chefe
comete qualquer pecado, ou seja, qualquer coisa que Jeová
determina ser um pecado, o que se deve fazer?? O que o chefe deve
fazer?? O que os sacerdotes devem fazer?? (Levítico
4:22-26) 22 “‘Quando
um chefe peca e sem querer comete UMA
DE TODAS AS COISAS que
Jeová, seu Deus, manda que não se façam, e assim
se torna culpado, 23
OU
SE LHE
FEZ SABER O
PECADO QUE COMETEU CONTRA O MANDAMENTO,
então
tem de trazer como sua oferta um cabritinho
sadio.
24 E
ele tem de pôr sua mão sobre a cabeça do bode
novo e tem de abatê-lo no lugar onde se abate regularmente a
oferta queimada PERANTE
JEOVÁ. É
uma oferta pelo pecado. 25
E
o sacerdote tem de tomar com o seu dedo um pouco do sangue da oferta
pelo pecado e pô-lo sobre os chifres do altar da oferta
queimada, e derramará o resto do sangue dela junto à
base do altar da oferta queimada. 26
E
fará fumegar toda a sua gordura sobre o altar, igual à
gordura do sacrifício de participação em comum;
e o
sacerdote TEM
DE FAZER expiação
por ele, pelo seu pecado, e assim lhe TEM
DE SER PERDOADO.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
4:22-26) 22
Quando
um príncipe pecar, e fizer por ignorância alguma de
todas as coisas que Jeová seu Deus ordenou que se não
fizessem, e se tornar culpado; 23
se o
pecado, em que ele caiu, lhe for notificado, trará pela sua
oblação um bode, sem defeito. 24
Porá
a mão sobre a cabeça do bode, e o matará no
lugar em que é morto o holocausto diante
de Jeová;
é oferta pelo pecado. 25
Então
o sacerdote com o dedo tomará do sangue da oferta pelo pecado,
e pô-lo-á sobre os chifres do altar do holocausto, e o
resto do sangue da oferta, derramará à base do altar do
holocausto. 26
Toda
a gordura da oferta, queimá-la-á sobre o altar, como a
gordura do sacrifício das ofertas pacíficas; o
sacerdote fará expiação por ele no tocante ao
seu pecado, e
ele será perdoado.
O
Legislador ficava AGUARDANDO que o chefe admitisse a sua culpa e
sentindo-se culpado, fosse até Ele.
Após o chefe tomar
ciência de seu pecado, reconhecer sua culpa, usando o seu
“livre-arbítrio”, ele deve tomar
a iniciativa de ir até a entrada da tenda de reunião
com sua oferta e confessar o
seu pecado perante Jeová. Jeová
culmina sempre com o perdão.
Quando um membro
individual que não é chefe comete pecado por
fazer “UMA
DE TODAS as coisas que Jeová manda que não se façam”,
tendo assim se tornado culpado, ou seja, reconhecendo sua culpa, o
que ocorre?? E se alguém se torna testemunha de tal pecado??
Quem deve se levantar contra a vida deste pecador?? Será que o
“chefe”, o sacerdote ou um grupo de pessoas podem se
levantar contra a vida deste pecador?? Quem deveria ser o primeiro a
odiá-lo e lhe atirar uma pedra?? O que o Legislador previu
para este caso???
Quando qualquer
alma do povo peca qualquer pecado, ou seja, qualquer coisa que Jeová
classifique como pecado, ele deve.....: (Levítico
4:27-31) 27 “‘E
se alguma alma do povo da terra pecar sem querer, por fazer UMA
DAS COISAS que
Jeová manda que não se façam,
e
ele deveras se tornar culpado, 28
ou
se lhe fez saber o pecado que cometeu,
então
terá de trazer como sua oferta uma cabritinha
sadia,
pelo pecado que cometeu. 29
E
tem de pôr sua mão sobre a cabeça da oferta pelo
pecado e tem de abater a oferta pelo pecado no mesmo lugar da oferta
queimada. 30 E
o sacerdote tem de tomar com o seu dedo um pouco do sangue dela e
pô-lo sobre os chifres do altar da oferta queimada, e derramará
todo o resto do sangue dela junto à base do altar. 31
E
tirará toda a gordura dela, assim como se tirou a gordura do
sacrifício de participação em comum; e o
sacerdote tem de fazê-la fumegar sobre o altar como cheiro
repousante para Jeová; e
o sacerdote TEM
DE FAZER expiação
por ele, e assim lhe TEM
DE SER PERDOADO.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
4:27-31) 27
Se
algum da plebe pecar por ignorância, fazendo qualquer
das coisas que
Jeová ordenou que se não fizessem, e se tornar culpado:
28
se o
pecado, que ele cometeu, lhe for notificado, trará como sua
oblação uma cabra sem defeito pelo pecado que cometeu.
29
Porá
a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matá-la-á
no lugar do holocausto. 30
Então
o sacerdote com o dedo tomará do sangue da oferta, o porá
sobre os chifres do altar do holocausto, e todo o resto do sangue da
oferta derramá-lo-á à base do altar. 31
Tirará
toda a gordura da oferta, como se tira a gordura do sacrifício
das ofertas pacíficas. O sacerdote a queimará sobre o
altar como suave cheiro a Jeová; o sacerdote fará
expiação por ele, e
ele será perdoado.
O
Legislador ficava AGUARDANDO que qualquer alma do povo admitisse a
sua culpa e sentindo-se culpada, fosse até Ele.
Jeová
criou um ritual inédito para todo o povo, inclusive para
Moisés. Tendo Jeová criado este inédito ritual
do perdão, seria lógico Ele também ter criado o
ritual do apedrejamento?? Um ritual era 100% oposto ao outro.
Um
justiceiro ainda poderá questionar: Mas e se a pessoa já
sabe que aquilo é um pecado??? Neste caso ela não deve
receber aquilo que ela merece?? Não deve ser odiada e morta??
Bem,
Jeová já havia informado a Moisés que odiar o
irmão é cometer uma coisa detestável.
De
onde o povo escolhido estava copiando este ritual de apedrejamento??
Será que existe
alguma indicação de onde eles adquiriram este costume??
Vejamos: (Êxodo
8:24-27) . . .. 25
Por
fim, Faraó chamou Moisés e Arão, e disse: “Ide,
oferecei sacrifícios ao vosso Deus no país.” 26
Moisés
disse, porém: “Não é admissível
fazer isso, pois ofereceríamos em sacrifício a Jeová,
nosso Deus, algo detestável para os egípcios.
Suponhamos
que sacrificássemos algo detestável para os egípcios,
diante dos seus olhos; NÃO
NOS APEDREJARIAM? 27
Iremos
numa jornada de três dias ao ermo e ofereceremos
definitivamente sacrifícios a Jeová, nosso Deus, assim
como ele nos disse.”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Êxodo
8:24-27) 24
Assim
fez Jeová; entraram grandes enxames de moscas na casa de Faraó
e nas casas dos seus servos; e toda a terra do Egito foi arruinada
pelos enxames de moscas. 25
Chamou
Faraó a Moisés e a Arão e disse: Ide, oferecei
sacrifícios a vosso Deus nesta terra. 26
Respondeu
Moisés: Não convém que se faça assim,
pois ofereceremos a abominação dos egípcios como
sacrifício a Jeová nosso Deus. Oferecendo
nós a abominação dos egípcios diante dos
seus olhos, NÃO
NOS APEDREJARÃO ELES?
27
Havemos
de ir ao deserto caminho de três dias, e oferecer sacrifícios
a Jeová nosso Deus, como ele nos ordenar.
Bem,
este era um costume egípcio, exatamente onde aqueles homens
nasceram e sendo o mesmo local onde eram escravos. Tratava-se de um
ritual praticado pelos egípcios, tratava-se de um costume
egípcio.
Matar
outros humanos por apedrejamento era um costume que os descendentes
de Jacó já praticavam. Eles ainda estavam no deserto
quando Moisés revelou seu medo de ser apedrejado pelo povo em
face de estarem com sede. Assim se fez registrar: (Êxodo
17:2-4) 2
E
o povo foi altercar com Moisés e dizer: “Dá-nos
água, para que bebamos.” Moisés, porém,
disse-lhes: “Por que estais altercando comigo? Por que
persistis em pôr Jeová à prova?” 3
E
o povo tinha ali sede de água, e o povo resmungava contra
Moisés e dizia: “Por que é que nos fizeste subir
do Egito para fazer morrer de sede tanto a nós como nossos
filhos, e nosso gado?” 4
Por
fim, Moisés clamou a Jeová,
dizendo: “Que hei de fazer com este povo? Mais
um pouco e eles me apedrejarão!”
Assim
verte a Tradução Almeida: (Êxodo
17:2-4) 2
Então o povo contendeu com Moisés, dizendo: Dá-nos
água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que
contendeis comigo? por que tentais ao Senhor? 3
Mas o povo, tendo sede ali, murmurou contra Moisés, dizendo:
Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós
e aos nossos filhos, e ao nosso gado? 4
Pelo que Moisés,
clamando ao Senhor, disse:
Que hei de fazer a este povo? daqui
a pouco me apedrejará.
Matar
o pecador a pedradas é um ato de misericórdia em favor
do pecador??
Não
podemos deixar de perceber que, independente do pecado cometido, a
oferta pelo pecado e a oferta pela culpa NÃO
MUDAVAM. As
ofertas eram as mesmas para qualquer tipo de pecado de qualquer
pecador. O sacerdote devia apresentar um novilho por qualquer
pecado seu, o
chefe devia apresentar um cabritinho por qualquer
pecado seu e todas
as outras almas deviam apresentar uma cabritinha por qualquer
tipo de pecado. Qualquer
uma de todas as coisas QUE
JEOVÁ manda
que não se façam, praticadas por qualquer
membro da nação,
receberiam o mesmíssimo tratamento. Assim, o Legislador não
deixou nenhuma dúvida: “Todos os pecados têm o
mesmíssimo peso”; “todos os humanos são
iguais perante a lei”. Isto
é imparcialidade; isto é equidade.
O
indivíduo precisa RECONHECER
que cometeu um pecado, reconhecer sua culpa. Se cometeu
um pecado, obviamente está condenado a morte. Ele reconhece
que tem sobre si uma SENTENÇA
de morte. O indivíduo precisava reconhecer isto
em relação a si mesmo. Ele precisa admitir que está
errado. Ele precisa concordar com o que o Pai falou, ele precisa
concordar.
O
que objetivava Jeová com o Seu Perdão??
QUANDO vir
todas as suas transgressões que cometeu, quando
estiver convencido de que se tornou
um pecador, o indivíduo deve DE
VONTADE PRÓPRIA apresentar
perante Jeová as
ofertas pelo pecado e pela culpa. Tanto o pecador quanto o sacerdote
estão diante de Jeová. O sacerdote cumprirá o
restante do ritual previamente estabelecido para cada uma das
ofertas. Na verdade, o sacerdote revela ser um enfermeiro
que realiza os procedimentos
determinados pelo médico
para os pacientes que se dirigirem até a tenda de reunião,
o local da presença de Jeová, O
MÉDICO, estando
assim “perante
Jeová”. Bem,
novamente Jeová culmina com o Seu
perdão para o pecador. De
forma imparcial, o
Criador dá o Seu perdão a todos os seus filhos. Não
tenha medo de admitir e confessar seu pecado perante Jeová,
pois o Legislador sempre o tratará com Misericórdia. O
Médico sempre
o tratará com Misericórdia. É
UM RITUAL DE MISERICÓRDIA PARA COM O PECADOR.
Assim falou Jesus sobre seus
sentimentos em relação aos pecadores: (Mateus
9:11-13) 11 Vendo
isso, porém, os fariseus começaram a dizer aos
discípulos dele: “Por que é que o vosso instrutor
come com os cobradores de impostos e os pecadores?” 12
Ouvindo-os,
ele disse: “As
pessoas com saúde não precisam de médico, mas
sim os enfermos. 13
Ide,
pois, e aprendei o que significa: ‘MISERICÓRDIA
quero,
e não sacrifício.’
Pois
eu não vim chamar os que são justos, mas pecadores.”
Exatamente assim
como o Pai, do ponto de vista de Jesus, os pecadores eram enfermos
que precisavam de cuidados médicos, que precisavam ser
tratados com Misericórdia.
Os SENTIMENTOS de Jesus e os
SENTIMENTOS dos discípulos de Moisés pelos pecadores
eram opostos?? Sim, eram.
Os discípulos de Moisés estavam sempre prontos para
matar os iníquos por apedrejamento ou por outro método,
enquanto Jesus, mostrando ser discípulo
do Legislador,
tratava os pecadores com Misericórdia. Todos os sentenciados à
morte foram tratados com Misericórdia por Jesus.
A cerimônia
criada pelo Legislador era uma cerimônia de misericórdia
ou uma cerimônia de sacrifícios??
A
alma que pecar, positivamente morrerá. Como ela morrerá??
Deveria ser assassinada??
Qual
deve ser o sentimento de um homem santo??
Bem, o que deve
fazer aquele que, sabendo o que foi estipulado pelo Legislador como
sendo pecado, vê alguém praticando tal pecado?? Se até
aquele momento ele AMAVA este próximo, devia mudar seu
sentimento pelo seu próximo?? O que determinou O
Legislador para
este que percebe o erro de outro?? Não deves odiar aquele teu
colega que pecar; deves repreendê-lo para que não haja
cumplicidade tua com o pecado dele. Assim determinou o Legislador e
informou a Moisés: (Levítico
19:17) 17 “‘NÃO
DEVES ODIAR teu
irmão no teu coração. Decerto DEVES
REPREENDER o
teu colega, para que não leves o pecado junto com ele.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Levítico
19:17) 17
Não
odiarás a
teu irmão no teu coração; não
deixarás de repreender
o
teu próximo, e não levarás sobre ti pecado por
causa dele.
Não
deixarás de repreender – O Criador foi
bem claro, não foi???
Neste
caso, aquele que cobrava juros não podia odiar uma adúltera;
aquele que se apossava do penhor não podia odiar médiuns
espíritas. Aquele que escravizava seres humanos não
devia odiar o ladrão. Não era para tornar-se inimigo
dele, deixar de falar com ele ou afastá-lo do grupo. Devia
repreendê-lo e não matá-lo a pedradas. O “pecador
de qualquer pecado” precisava ir de vontade própria até
a presença de Jeová, em frente a tenda de reunião,
logo, nenhum outro “pecador” podia interferir. Certamente
este outro pecador também precisava ir de vontade própria
ao mesmo lugar, para fazer a mesma coisa, isto é, confessar
seu pecado para Jeová.
Bem
este outro mandamento provou ter como base o AMOR a Deus e ao
próximo, exatamente assim como Jesus chamou a atenção.
Trata-se de um mandamento que revela
ser fruto do Amor. Pessoas santas não odeiam o seu próximo.
Não
era para tornar-se inimigo daquele que peca, não era para
odiá-lo com ódio consumado?? (Salmos
139:21-22) 21 Acaso
não odeio os que te odeiam intensamente, ó Jeová,
E não tenho aversão aos que se revoltam contra ti? 22
ODEIO-OS
com
ódio consumado. TORNARAM-SE
PARA MIM VERDADEIROS INIMIGOS.
Será
que esta afirmação acima saiu do coração
de uma pessoa santa??
Este
sentimento cantado em versos não exprime a vontade do
Legislador.
Não foi esta a ordem de Jeová. Não foi este o
sentimento que Jeová pediu para o humano ter por aquele que O
ofendesse, por ter praticado qualquer uma de todas as coisas que
Jeová manda que não se faça. Este não
foi o sentimento que o Legislador revelou ter por
aqueles que se revoltavam contra Ele.
Se
levantar contra a vida de
seu irmão ou praticar qualquer outra ação que
fosse fruto de inimizade e ÓDIO
era “praticar uma coisa detestável”, era praticar
“uma de todas as coisas QUE
JEOVÁ MANDA que não se faça”.
Segundo o que foi trazido a atenção por Jesus, praticar
“uma de todas as coisas que Jeová manda que não
se faça”, revela ser uma deficiência de AMOR.
NÃO
SE PONHA DE PÉ CONTRA O SANGUE DO TEU PRÓXIMO.
Esta
é uma de todas as coisas que Jeová manda que não
se faça. Levantar-se contra o sangue do próximo revela
ser uma deficiência de AMOR. Assim falou o Legislador para
Moisés:
(Levítico
19:16) 16 “‘Não
deves estar andando entre o teu povo com o objetivo de caluniar. NÃO
TE DEVES PÔR DE PÉ CONTRA O SANGUE DO TEU PRÓXIMO.
Eu
sou Jeová.
Esta parte da Lei,
está assim traduzida pela versão de João
Ferreira de Almeida: NÃO
ATENTARÁS CONTRA A VIDA DO TEU PRÓXIMO.
Levítico 19:16 16
Não
andarás como mexeriqueiro entre o teu povo;
não
atentarás contra a vida do teu próximo.
Eu sou o SENHOR.
De
forma prática, o que ocorre com o humano até ele tomar
a decisão de se levantar contra o sangue do seu próximo?
Antes dele tomar esta decisão, o que pode ocorrer??
- O humano pode ter sido testemunha da ação de algum humano.
- O humano pode ver o resultado imediato de uma má ação de outro humano.
- O humano pode ter sido informado sobre a ação de algum humano.
- O humano pode ser convidado a dar uma decisão judicial sobre o que fazer com outro humano que praticou uma má ação.
Certamente
que este humano não se poria de pé (se levantaria)
contra o sangue (vida) de outro humano, em relação a
uma ação considerada excelente praticada por aquele.
Obviamente,
trata-se de uma ação considerada como um crime.
Trata-se de uma ação considerada como pecado.
Neste
caso, a ação do outro humano fornecerá um motivo
plenamente justificado para que ele se levante contra a vida do seu
próximo. É óbvio que ele não tomaria esta
atitude sem um motivo plenamente justificado.
Agora
que ficou plenamente comprovado que tal humano praticou uma má
ação, será que eu posso me levantar contra o
sangue dele??
Será
que a obediência a este mandamento está condicionado a
não haver um motivo plenamente justificado??
O
que um homem santo faria em uma ocasião como esta??
“Não
matarás” – Este
foi o mandamento dado.
Tradução
do Novo Mundo: (Êxodo 20:13) 13
“Não
deves assassinar.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Êxodo
20:13) 13
Não matarás.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Êxodo
20:13) 13
Não matarás.
Será que a
obediência a este mandamento também está
condicionado a não haver um motivo plenamente justificado??
ASSASSINAR
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): Ato voluntário
de destruir a vida de um humano, tanto por ação quanto
por omissão.
assassinar
Datação:
1663
n
verbo
transitivo
direto e intransitivo
1
destruir
a vida de (um ser humano) por ato voluntário (ação
ou omissão); matar
Exs.:
a.
um desafeto
o
bandido roubava e assassinava pela cidade
transitivo
direto
2
Derivação:
por extensão de sentido.
tirar
com crueldade a vida de (animal)
Ex.:
correndo
assim, você acaba assassinando esse cavalo
transitivo
direto
3
Derivação:
sentido figurado.
exterminar,
destruir, aniquilar
Ex.:
a.
a democracia
transitivo
direto
4
Derivação:
sentido figurado.
praticar
ou executar mal ou pessimamente (arte, ofício etc.)
Exs.:
a.
o idioma
a.
uma ária de Verdi
a.
um papel teatral
Ato voluntário
de destruir a vida. Assim, de forma bem explicada, o texto poderia
rezar: Não deves destruir a vida de outro humano, nem por ação
e nem por omissão.
Bem, este outro
mandamento também provou ter como base o AMOR a Deus e ao
próximo. Trata-se de um mandamento que revela
ser fruto do Amor.
Neste
caso, o justiceiro fica de pés e mãos atados. Daí,
ele precisaria da autorização de alguém para
poder tirar uma vida sem se tornar um assassino, não é
verdade??
Neste
caso o humano precisaria de uma ordem do próprio Jeová,
não é verdade?? Sem esta ordem ele estaria destruindo
uma vida por iniciativa própria, não é verdade??
Não seja
você aquele que apaga uma “chama
de vida”; não participe em apagar uma “chama
de vida”.
Não
era para se levantar contra o sangue do irmão (ODIAR),
não era para apedrejar (AÇÃO
DE ÓDIO). Era
para REPREENDER
o seu irmão (AÇÃO
DE AMOR). A ordem era continuar
a amar o seu próximo, independente do que ele tenha feito.
Muitos séculos
depois de Moisés, como foi
que Jesus reagiu ao ser
questionado sobre o futuro que deveria ser dado a um membro
individual da nação que foi flagrada praticando “uma
de todas as coisas que Jeová manda que não se faça”??
As ações de Jesus foram ações de um homem
santo.
A posição
de Jesus revelou ser totalmente oposta
daquela adotada pelos discípulos
de Moisés durante as centenas de anos anteriores, pois eles
sempre tomavam a iniciativa
em se levantar contra o sangue de
pecadores. Os discípulos de Moisés fizeram questão
de dizer para Jesus que Moisés
mandara apedrejar a
adúltera e que Jeová falava com Moisés face a
face. Estava Jesus criando 'algo novo' ou será que ele estava
simplesmente obedecendo àquilo que O
Legislador havia
previsto, HAVIA
FEITO e
havia ordenado a
Moisés, embora não obedecido na sua inteireza desde
Moisés?? O objetivo do Pai Jeová era que aqueles
humanos se tornassem tão santos quanto Ele, não é
verdade??
VOU
CUMPRIR A LEI E OS PROFETAS. AFINAL DE CONTAS, O QUE “A
LEI E OS PROFETAS QUERIAM DIZER”, MATAR OU NÃO MATAR??
Estava Jesus
ofendendo a lei ou era o ÚNICO
que realmente estava obedecendo a
lei, sendo o ÚNICO
a estar obedecendo ao Legislador??
Jesus, assim como Moisés,
havia recebido a mesma lei do MESMO
LEGISLADOR. Jesus
estava vivo quando Moisés recebeu a Lei diretamente do
Legislador.
Ambos tinham de
cumprir a mesma lei. Para
os discípulos de Moisés, Jesus estava ofendendo tanto a
Moisés como a lei. No entanto, Jesus afirmou: “Vou
CUMPRIR
todos os detalhes da lei”. Na
verdade, Jesus iria obedecer a Lei; mostrar como obedecer a Lei. É
óbvio que a lei que Jesus estava obedecendo era uma lei que
levava o humano à santidade. (Mateus
5:17-18) 17 “Não
penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Não vim
destruir, mas CUMPRIR;
18 pois,
deveras, eu vos digo que antes passariam o céu e a terra, do
que passaria uma só letra menor ou uma só partícula
duma letra da Lei sem que tudo se cumprisse....
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Mateus
5:17-18) 17 Não
penseis que vim revogar a lei ou os profetas; não
vim revogar, mas cumprir.
18
Porque
em verdade vos digo: Enquanto não passar o céu e a
terra, de modo nenhum passará da lei um só i ou um só
til, sem que tudo se cumpra.
De
que Lei falava Jesus?? Jesus falava da lei dada por Jeová
a Moisés, para que Moisés tanto a cumprisse, como
ensinasse ao povo a como cumprir tal lei. Esta mesma lei havia
recebido coisas novas, detalhes adicionais fornecidos por Jesus, no
entanto era a lei que conduzia o homem à santidade.
De que lei falava
Jesus?? Daquela lei, cujo todos os mandamentos tinham por base os
dois mandamentos principais.
O que disse Jesus
sobre isto??
40
DESTES
DOIS MANDAMENTOS DEPENDEM TODA
A
LEI E OS PROFETAS.”
De que lei falava
Jesus??
Falava daquela lei
que tinha a seguinte regra de conduta como sendo o seu resumo: “Faça
a teu próximo aquilo que você gostaria que o teu próximo
fizesse a você”.
Este era o resumo
da lei obedecida por Jesus.
(Mateus
7:12) 12 “Todas
as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós
também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de fato, é
o que a Lei e os Profetas querem dizer.
Assim verte a
Tradução Brasileira:
(Mateus
7:12) 12 Portanto tudo o que quiserdes que os homens vos façam,
fazei-o assim também vós a eles; porque
esta é a lei e os profetas.
Assim verte a
Tradução Almeida:
(Mateus
7:12) 12 Portanto, tudo o que vós quereis que os homens
vos façam, fazei-lho também vós a eles; porque
esta é a lei e os profetas.
Porque ESTA É
a lei e os profetas.
Ora, a lei e os
profetas estavam resumidos nesta forma de viver o dia a dia.
Esta diretriz
resumia toda a lei e os profetas.
Bem, e o que dizer
da lei dada por Moisés e plenamente obedecida pelo povo??
Será que
esta lei precisava ser revogada por Jesus ou por Jeová??
Claro que não??
Quem cria a lei é
quem tem a legitimidade para revogar a lei criada por ele.
Uma lei havia sido
dada pelo Legislador Jeová.
A outra lei não
havia sido dada pelo Legislador Jeová.
Será que era
um caso de se revogar a lei dada por Moisés??
Não, não
era um caso de revogar tal lei??
Qual era o caso??
Era o caso de se
declarar tal lei como uma farsa que ela realmente era aos olhos do
Legislador Jeová.
A lei dada por
Moisés não seria revogada por Jesus.
Jesus veio
denunciar tal lei como sendo uma lei falsa e que não carecia
de ser revogada, antes devia ser denunciada como pura falsidade.
Jesus
não revogou a verdadeira lei de Deus, o único
Legislador. O que é falso (não criado pelo Legislador)
não precisa ser revogado. Basta ser desmascarado como falso.
Lei falsa não é revogada, antes, ela é
desmentida, desmascarada, ela é declarada falsa pelo
verdadeiro Legislador.
O que O
Legislador havia previsto desde
Moisés?? A pecadora tinha de ir por
vontade própria ao templo (à
entrada da tenda de reunião) para apresentar sua oferta pelo
pecado e sua oferta pela culpa. E quanto àqueles pecadores que
queriam apedrejar a adúltera, não tinham de ir ao
mesmíssimo lugar para fazer a mesma coisa?? O humano admitia
ser um pecador muito antes
dele separar um animal e de levá-lo até a presença
de Jeová para ali ser abatido. Antes desta decisão do
pecador, alguém podia interferir?? Devia odiar o pecador??
Não, não devia. Devia, no máximo, fazer o
pecador saber de suas coisas detestáveis, objetivando que este
cumprisse o ritual. Devia
praticar um ato de amor. Aquele que sentisse
Misericórdia do pecador praticaria esta ação
benéfica. Não
devia deixar de repreender – isto se faz com a boca. Devia
tentar convencer este humano a respeito de sua doença, para
que este decidisse ir até a presença do MÉDICO.
O doente devia ir de vontade própria. Ao sacerdote cabia
unicamente cumprir o ritual desta interessante cerimônia. Qual
era o ritual previsto para o sacerdote?? Fazer expiação
pelo pecado. Não se tratava de um ritual de intolerância
pelo praticante de pecados. Em relação ao pecado,
nenhuma outra autorização foi dada ao sacerdote ou a
qualquer outro membro da nação santa, a não ser
continuar a praticar atos de amor em favor deste pecador. Não
era para confundir “atos de amor” com “atos de
cumplicidade”. Jesus não praticou um ato de
cumplicidade para com aquela adúltera, antes, praticou um ato
de amor para com ela.
Jesus estava apenas
cumprindo o que O
LEGISLADOR havia previsto e falado para Moisés.
Cabia àquele que cometeu um pecado sentir-se
envergonhado e humilhado por ter cometido um erro. Aquele que cometeu
o pecado deve entristecer-se por ter ofendido O
Legislador, caminhar na direção
do Legislador
e lhe dizer o que está sentindo, confessando o seu pecado
perante Ele. Assim, de forma teórica
e prática, O
Legislador revelou
à humanidade a Sua forma de tratar o pecador, bem como a forma
como os pecadores deviam tratar outros pecadores, objetivando a
continuidade da vida. Mesmo que haja vítimas humanas, O
Legislador considera o pecado como tendo
sido cometido contra Ele.
De forma coerente,
assim falou Jesus sobre o que um discípulo devia fazer a
respeito do irmão que cometesse um pecado: (Mateus
18:15-17) 15
“Outrossim,
se
o teu irmão cometer um pecado, VAI
EXPOR A FALTA DELE ENTRE TI E ELE SÓ.
Se
te escutar, ganhaste o teu irmão. 16
Mas,
se não te escutar, toma contigo mais um ou dois, para que,
pela boca de duas ou três testemunhas, todo assunto seja
estabelecido. 17 Se
não os escutar, fala à congregação. Se
não escutar nem mesmo a congregação, seja ele
para ti apenas como homem das nações e como cobrador de
impostos.
Algum pecado
específico, determinados tipos de pecados ou todo e qualquer
pecado?? Decerto, todo e qualquer pecado. Afinal, para Jesus, todos
os pecados eram iguais.
Muito embora,
deixar de tomar uma ação maléfica, uma ação
de ódio contra o pecador, aos olhos dos discípulos de
Moisés se tratasse de um novo costume, e que para os
discípulos de Moisés, era uma “ofensa”
tanto a Moisés como ao Legislador, o próprio Legislador
havia determinado para
Moisés o mesmo procedimento
falado por Jesus. O que O Legislador havia afirmado para
Moisés?? NÃO
DEVES ODIAR teu
irmão no teu coração. Decerto DEVES
REPREENDER o
teu colega, para que não leves o pecado junto com ele.
O
ódio no coração leva às ações
próprias que são frutos do ódio, da inimizade,
tais como matar ou excluir aquele que cometeu o pecado, revelando que
desistiu dele, não mais o vendo como uma vaso altamente
valioso.
Esta ordem de
Jesus, que revela claramente que não era para apedrejar o
pecador, está sendo analisada em: não
despreze o pequenino,
uma outra página deste site
Jeová obtém
PRAZER em que o iníquo
reconheça
o seu pecado. O “cheiro
repousante” na verdade era o resultado do pedido
de perdão junto com a confissão do pecado praticado,
feita de
vontade própria pelo errante, após
este tomar ciência do seu erro, ou seja, uma retratação.
“Não tenho PRAZER
na morte do iníquo e sim que ELE
RECUE do seu mau caminho e continue a
viver”. Teria Jeová prazer no cheiro de gordura
queimada???
Centenas de anos
depois de Moisés, Jeová reafirmou que sentiria prazer
por causa do “cheiro repousante”, associando-o com o
pecador “lembrar-se de ações erradas” e de
se envergonhar por causa delas. Estando
e permanecendo morto, o iníquo não poderá se
lembrar de
ações passadas e de sentir vergonha por tê-las
praticado.
Assim falou Jeová:
(Ezequiel
20:41-44) 41 Terei
PRAZER
em
vós POR
CAUSA DO CHEIRO
REPOUSANTE, QUANDO
eu
vos fizer sair dentre os povos e realmente vos reunir das terras às
quais fostes espalhados, e eu vou ser santificado em vós
perante os olhos das nações.’ 42
“‘E
tereis de saber que eu sou Jeová, quando eu vos fizer chegar
ao solo de Israel, à terra a respeito da qual levantei a minha
mão [em juramento] de dá-la aos vossos antepassados. 43
E
certamente vos LEMBRAREIS
ali
dos vossos caminhos e de todas as vossas ações com que
vos aviltastes, e TEREIS REALMENTE AVERSÃO ÀS VOSSAS
PRÓPRIAS FACES por causa de todas as vossas coisas más
que fizestes. 44
E
tereis de saber que eu sou Jeová, quando eu tomar ação
contra vós por causa do meu nome, não segundo os vossos
caminhos maus ou as vossas ações corruptas, ó
casa de Israel’, é a pronunciação do
Soberano Senhor Jeová.. . .
Notou a
interessante afirmação de Jeová?? “Vou
continuar tomando ações contra vós, não
segundo os vossos caminhos
maus ou segundo as vossas ações corruptas; minhas ações
contra vós continuarão a ser por consequência do
Meu nome”.
Os rebeldes se
lembrariam de sua más ações e teriam aversão
às suas próprias faces. Somente quem reconhece o erro é
que pode se envergonhar de ter praticado tal erro.
Centenas de anos
depois de Moisés, Jeová revelou o que Ele espera ouvir
de Seu iníquo filho
punido: (Jeremias
31:18-20) 18 “Ouvi
positivamente Efraim lastimar-se: ‘CORRIGISTE-ME,
para
que eu ficasse corrigido, como o bezerro que não foi treinado.
Faze-me voltar e eu voltarei prontamente, porque tu és Jeová,
meu Deus. 19 Pois,
após a minha volta SENTI
LÁSTIMA; e
depois que se me fez saber BATI
NA COXA. FIQUEI
ENVERGONHADO e
SENTI-ME
TAMBÉM HUMILHADO,
porque
eu levara o vitupério da minha mocidade.’”
20 “É
Efraim para mim um filho precioso ou um menino tratado com mimo?
Pois, ao ponto de eu falar contra ele, SEM
FALTA ME LEMBRAREI DELE AINDA MAIS.
Por
isso é que as minhas entranhas ficaram turbulentas por ele.
Decididamente terei piedade dele”, é a pronunciação
de Jeová.
Efraim, o filho
punido com a morte lembrava-se de seus atos iníquos.
Ele sentiu-se culpado. Sentindo-se envergonhado de tê-los
praticado, expõe seus sentimentos para o Pai.
Que
grande valor ainda continuava ter para o Pai, o iníquo
filho punido!!!!!
Quão
grande amor está revelado nestas palavras do Pai para
seu filho punido Efraim!!!
Depois de ser
punido com a morte, o iníquo ainda poderá recuar??
O Pai afirma depois
da punição:
“Ao ponto de eu falar
contra ele, sem falta me lembrarei dele AINDA
MAIS”. Lembrar-se
AINDA MAIS de um iníquo filho punido?? Alguém pode
negar que são palavras cheias de AMOR?? São palavras de
AMOR dirigidas ao iníquo reino punido de Samaria. Tratava-se
do iníquo ser considerado um filho precioso???
Esta foi a afirmação
de Jeová.
O que faria Jeová
com o iníquo filho morto?? (Oséias
13:12-14) 12 “O
erro de Efraim está embrulhado, seu pecado está
entesourado. 13 O
que virá a ele são as dores agudas de parto da
parturiente. Ele é filho que não é sábio,
pois na época não ficará parado por ocasião
do irrompimento dos filhos [da madre]. 14
“DA
MÃO DO SEOL OS REMIREI; DA MORTE OS RECUPERAREI.
Onde
estão os teus aguilhões, ó Morte? Onde está
a tua qualidade destrutiva, ó Seol? A própria compaixão
ficará escondida dos meus olhos.
“EU
os remirei”; “EU os recuperarei da morte”. Pode
alguém impedir que Jeová faça algo??
Não
são estas as palavras e ações de um Deus Santo??
Estava
o Deus Santo se comportando segundo os mandamentos de intolerância
e violência dados por Moisés??
Na ilustração
contada por Jesus, objetivando explicar aos humanos o GRANDE
valor atribuído pelo Pai ao
pecador, vamos destacar a alegria que foi manifesta pelo Pai.
Enquanto o irmão mais velho, aquele que não tinha
cometido a mesma ofensa contra o Pai, considerava o seu irmão
mais jovem como algo descartável, como um filho
definitivamente rejeitado, o Pai recebia tal ofensor com MUITA
alegria. O Pai se alegra quando
o filho percebe seu próprio
erro, independente do que este tenha feito. O filho, de
vontade própria,
toma a iniciativa em retornar até
seu Pai. O filho
se humilhou, ESVAZIOU-SE de qualquer valor. O
filho reconhece SEU ERRO e confessa a
seu Pai: “Pai, pequei contra ti. Não sou mais digno de
ser chamado teu filho”. O filho não procura desculpas,
não atribui culpa a outros, não divide a culpa com
ninguém. Sim, este é o PRAZER
de Jeová em relação
a cada um de nós. É um “cheiro repousante”.
(Lucas
15:11-24) 11 Ele
disse então: “Certo homem tinha dois filhos. 12
E
o mais jovem deles disse a seu pai: ‘Pai, dá-me a parte
dos bens que me cabe.’ Dividiu então os seus meios de
vida entre eles. 13
Mais
tarde, não muitos dias depois, o filho mais jovem ajuntou
todas as coisas e viajou para fora, a um país distante, e ali
esbanjou os seus bens por levar uma vida devassa. 14
Quando
já tinha gasto tudo, ocorreu uma fome severa em todo aquele
país, e ele principiou a passar necessidade. 15
Ele
até mesmo foi e se agregou a um dos cidadãos daquele
país, e este o enviou aos seus campos para pastar porcos. 16
E
costumava desejar saciar-se das alfarrobas que os porcos comiam, e
ninguém lhe dava [nada]. 17
“Quando
caiu em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm
abundância de pão, enquanto eu pereço aqui de
fome! 18
Levantar-me-ei
e viajarei para meu pai e lhe direi: ‘PAI,
PEQUEI CONTRA O CÉU E CONTRA TI.
19 Não
sou mais digno de ser chamado teu filho.
Faze
de mim um dos teus empregados.”’ 20
Levantou-se
assim e foi ter com seu pai. Enquanto
ainda estava longe, seu pai o avistou e teve pena, e correu e
lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou ternamente.
21 O
filho disse-lhe então: ‘Pai, pequei contra o céu
e contra ti. Não sou mais digno de ser chamado teu filho. Faze
de mim um dos teus empregados.’ 22
Mas
o pai disse aos seus escravos: ‘Ligeiro! Trazei uma veste
comprida, a melhor, vesti-o com ela, e ponde-lhe um anel na mão
e sandálias nos pés. 23
E
trazei o novilho cevado e abatei-o, e comamos
e alegremo-nos, 24
porque
este meu filho estava morto, e voltou a viver; estava perdido, mas
foi achado.’ E principiaram a regalar-se.
Depois de passar
por esta experiência, certamente, o filho obteve a cura para
seu pecado, pois certamente, ele não cometerá este
pecado de novo.
O Pai revelou ter
misericórdia pelo seu filho, pois, avistou-o e teve pena de
seu estado lastimável. Daí, o que fez o Pai?? Antes
de ouvir quaisquer palavras
de seu filho, o Pai correu ao encontro do filho pecador,
lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou ternamente, ainda
longe, no caminho. Depois mandou que se lhe desse vestes novas.
Depois convidou outros para participarem da sua alegria. Esta reação
do Pai certamente era fruto do SENTIMENTO
que o Pai mantinha
pelo Seu filho mesmo
quando ele estava longe, na sua vida devassa. O
Pai revelou não ter diminuído seu AMOR ou ter deixado
de AMAR seu filho em face deste estar cometendo ou ter cometido um
pecado. A relação entre filho
perdoado e Pai perdoador passou a ficar mais forte, pois agora o
filho passa a PERCEBER
o grau de amor que o Pai sente por ele. Que sentimento será
gerado por tal ação tomada pelo Pai??
Certamente, o filho mais jovem AMARÁ
muito mais o seu Pai. O ato de misericórdia do Pai, fruto do
amor do Pai, revela ser uma semente plantada no coração
de seu filho mais jovem. No entanto, qual mostrou ser o sentimento
que o irmão mais velho tinha por este seu irmão
pecador?? A reação do irmão mais velho revelou
que ele não conhecia o seu Pai, não conhecia os
sentimentos de seu Pai em relação ao seu irmão
mais jovem e pecador. Sua decepção
foi grande ao perceber o Alto
Valor e a Alta Estima
que o Pai continuava
atribuir ao seu jovem irmão pecador. No entanto, o ofendido
foi o Pai e não ele.
O que teria
acontecido se o irmão mais velho encontrasse seu irmão
mais jovem antes do Pai?? Tomaria ele a iniciativa de impedir que
seu irmão mais jovem se apresentasse diante do Pai?? Agiria
como um justiceiro?? Não foi o Pai vitimado pela ação
do filho mais jovem?? Tomaria ele a iniciativa de aplicar qualquer
punição em seu irmão mais jovem?? Mataria ele o
seu próprio irmão achando que agradaria ao Pai?? Se
isto acontecesse, como se sentiria o Pai?? Neste caso, se o irmão
mais velho praticasse qualquer ação contra seu jovem
irmão, não estaria ofendendo o seu próprio Pai??
Jesus usou a reação
de uma “pecadora” para trazer à atenção
de um fariseu de nome Simão, que a misericórdia
plantada no coração do pecador gera amor deste, por
aquele que o tratou com misericórdia. No entanto, para
produzir frutos, o pecador precisa PERCEBER
que está sendo tratado com
misericórdia. A pecadora esvaziou-se de qualquer valor,
humilhou-se. Ela sentia-se
devedora de uma grande
dívida, ela sentia-se culpada de pecado e sentia-se poupada
de uma sentença de morte. A
pecadora admitiu
o tamanho do seu erro, sentiu e
aceitou a misericórdia que se teve dela, revelando o
sentimento que nasceu no seu coração. No entanto, Simão
não sentia-se
devedor ou sentia-se como devendo
BEM pouco, logo, não se humilhava e não sentia a
misericórdia com que TAMBÉM estava sendo tratado, e
desta forma, não se poderia produzir nele o mesmo amor. Embora
estivesse sendo perdoado, sendo tratado com A MESMA misericórdia,
ele não
percebia e não
admitia seu erro, não admitia sua grande dívida, logo,
não produzia o “cheiro repousante”, e nem poderia.
O perdão dado a ele não produzia o melhor resultado
para ele. (Lucas
7:40-48) 40 Jesus
disse-lhe, porém, em resposta: “Simão, tenho algo
para dizer-te.” Ele disse: “Instrutor, dize-o!” 41
“Dois
homens eram devedores de certo credor; um devia quinhentos denários,
mas o outro, cinqüenta. 42
Quando
não tinham com que [lhe] pagar
de
volta, perdoou liberalmente a ambos. Portanto, qual deles o amará
mais?” 43 Em
resposta, Simão disse: “Suponho que seja aquele a quem
perdoou liberalmente mais.” Disse-lhe ele: “Julgaste
corretamente.” 44
Com
isso se voltou para a mulher e disse a Simão: “Observas
esta mulher? Entrei na tua casa; tu não me deste água
para os meus pés. Mas esta mulher molhou os meus pés
com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. 45
Tu
não me deste nenhum beijo; mas esta mulher, desde a hora em
que entrei, não deixou de beijar ternamente os meus pés.
46 Tu
não untaste a minha cabeça com óleo; mas esta
mulher untou os meus pés com óleo perfumado. 47
Em
virtude disso, eu te digo que os pecados dela, embora sejam muitos,
estão perdoados, porque ela amou muito; mas
aquele a quem se perdoa pouco, ama pouco.” 48
Então
disse a ela: “Teus pecados estão perdoados.”
Decerto, Simão,
sendo um bom discípulo de Moisés, também
atribuía valores diferenciados aos pecados. Seus sentimentos
tinham por base este interessante ensinamento humano. Ela era
reconhecida na
cidade como “pecadora”??
Sim, era. Logo, Simão sentia-se muito superior àquela
pecadora. Afinal de contas, ele era um fariseu. O
TIPO DE PECADO DELA A COLOCAVA NAQUELA POSIÇÃO BEM
ABAIXO – pensava
e sentia Simão. Ele se considerava justo em relação
àquela pecadora. Ele minimizava seus pecados e maximizava os
pecados daquela mulher. Simão
não sentia-se poupado de uma sentença de morte.
Os pecados dela eram penalizados com
a morte enquanto que os seus não eram. Ele desvalorizava
grandemente aquela mulher em face do TIPO
de pecado dela. (Lucas
7:38-39) . . .. 39
À
vista disso, o fariseu que o convidara dizia
no seu íntimo:
“Este
homem, se fosse profeta, saberia quem e que espécie de mulher
é que o toca, que ela é pecadora.”. . .
Neste caso, em face
da reação de Simão em relação
àquela mulher, Simão não se via como pecador.
Não se via como alguém igual a ela.
Vamos agora
exemplificar, tomando “UMA
DE TODAS AS COISAS que
Jeová manda que não se faça”. Do ponto de
vista de Jeová,
tomar vingança era uma coisa detestável, assim como ter
ressentimento, também era. Aliás, sempre foi:
(Levítico
19:18) 18
“‘Não
deves tomar vingança nem ter ressentimento
contra
os filhos do teu povo; e tens de amar o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou Jeová.
Este mandamento
também revela ter por base o AMOR a Deus e ao próximo,
não revela?? Revela ser um fruto do AMOR, não revela??
Logo depois de
entrar na “terra que mana leite e mel”, em Canaã,
um homem do povo sendo afrontado por um outro homem do povo, recebe
um golpe e perde dois dedos da mão direita. E agora, o que
fazer?? Exigir a retribuição, exigir a vingança??
Deve ele mesmo cortar os dedos de seu irmão ou mandar alguém
cortá-los?? Os sacerdotes devem cortá-los?? Os
sacerdotes devem indicar um carrasco??
Bem, a vítima
decidiu vingar-se e mandou cortar os dedos do ofensor, ficando assim
satisfeito com sua vingança, entretanto, não mais
falando com tal ofensor, mantendo assim a sua “inimizade”
para com aquele ofensor.
Bem, e agora?? Esta
“vítima” agiu achando
que estava fazendo o que era
correto, pois a informação que ele recebeu de Moisés
lhe dava este direito. A
informação de Moisés transformava a vingança
na ÚNICA coisa CERTA a ser feita. No entanto,
esta “vítima” PECOU
por engano CONTRA
O
Legislador. Mesmo assim, PRA
Jeová ela ficou
culpada de pecado por agir tomando vingança e guardar
ressentimento, logo, estando sentenciado à morte, teria de
responder pelo seu
erro perante Jeová, ou seja, diante de Jeová.
Jesus, aquele que
mostrou a todos como obedecer a lei de Deus, tomaria esta mesma
atitude de retaliação?? Em relação a
coisas como estas, o que disse
Jesus?? (Mateus
5:38-39) 38 “Ouvistes
que se disse: ‘Olho por olho e dente por dente.’ 39
No
entanto, eu vos digo: Não resistais àquele que é
iníquo; mas, a
quem te esbofetear a face direita, oferece-lhe também a outra.
Em um caso como
este, o que fez Jesus??
(Lucas
23:32-34) 32 Mas,
dois outros homens, malfeitores, também estavam sendo levados
para serem executados com ele. 33
E
quando chegaram ao lugar chamado Caveira, pregaram-no numa estaca, e
assim também os malfeitores, um à sua direita e outro à
sua esquerda. 34
[[Mas
Jesus estava dizendo: “Pai, PERDOA-LHES,
pois
não sabem o que estão fazendo.”]]
Outrossim,
para distribuírem as roupas dele, lançaram sortes.
O objetivo do Pai é
que, após estar convencido de ter pecado, o iníquo
sinta pesar por
ter ofendido o Pai, vá até o Pai e CONFESSE
seu pecado ao Pai. Neste caso, se estas ações de Jesus
estavam aprovadas pelo Pai,
pois não interferiam no objetivo
do Pai em relação
ao iníquo, o que revelavam ser as ações opostas
praticadas pelos discípulos de Moisés contra os
pecadores??
No entanto, todos
agiam assim. Logo, esta “vítima” depois de obter a
sua vingança, jamais iria de
vontade própria
apresentar sua oferta pelo
pecado e sua oferta pela culpa. Ela perguntaria: “Que pecado”??
Provavelmente diria: ”Aquele ofensor que me fez perder meus
dois dedos, ele sim, é que tem de reconhecer seu pecado”.
Ele sim é quem cometeu pecado. Ele é que tem pecado,
não eu. Provavelmente esta “vítima” diria
mais: “Se eu não me vingasse, se eu o perdoasse, estaria
desobedecendo a um mandamento de Jeová”. Que situação
incrível!!!!!!!!
Então, como
seria perdoada?? Ficaria ela sem perdão?? O
Legislador previu
que no dia dez do sétimo mês (tisri ou etanim), haveria
um perdão amplo, geral e irrestrito dado a todos, mesmo não
havendo o “cheiro
repousante”. O bode sobre o qual o sacerdote
colocava a mão sobre a cabeça e ele confessava os
pecados do povo, não era abatido para que sua gordura fosse
queimada, pois ele era enviado para o deserto. Havia perdão,
embora não houvesse confissão
do errante, pois ele sequer sabia que havia se tornado
culpado perante Jeová, tampouco lhe foi informado sobre seu
erro e mesmo que informado ele não admitiu. E neste caso
específico, até mesmo o sacerdote podia não
encarar o “tomar vingança” como sendo um pecado.
Neste caso, o que revelou O
Legislador?? Não revelou Ele a Sua
grandiosa Sabedoria?? Decerto. Não estava sendo revelada para
o humano a forma de agir do Legislador??
Decerto. O povo como um todo,
inclusive o sacerdote, sequer sabiam quais eram os pecados que O
Legislador os
estava perdoando neste dia dez do sétimo mês. No
entanto, o cheiro repousante era imprescindível para o
BENEFÍCIO
do iníquo. Embora o perdão
fosse dado, o iníquo não estava tirando o real proveito
dele. A
SEMENTE DA MISERICÓRDIA NÃO HAVIA SIDO PLANTADA NO SEU
CORAÇÃO. A
SEMENTE CAIU EM UM LUGAR ERMO.
Vamos
ver agora outro exemplo: Quando um ungido, um rei, peca e com
seu pecado ele traz morte para o povo. Neste caso, este ungido,
embora plenamente informado que sua ação era um pecado
aos olhos de Jeová, insistiu em praticá-la.
O ungido em questão
é o rei Davi, que em face de seu TEIMOSO
pecado, trouxe a morte para setenta mil homens dentre o povo. Não
se tratava de um pecado em ignorância, por não saber que
era pecado, pois antes
de pecar, algumas pessoas
tentaram convencê-lo a não cometer o pecado, mas como
ele era o rei, sua vontade prevaleceu. “Comer do fruto da
árvore que está no meio do jardim é proibido
para você”. “Fazer o recenseamento sem observar
esta norma aqui trará uma praga sobre os recenseados”.
Quem poderia desejar saber a quantidade de humanos que compunham o
povo??
Apesar do trágico
resultado, Davi foi perdoado, continuou a viver e a ser rei. Jeová
sentiu um “cheiro repousante” oferecido por Davi, ou
seja, seu reconhecimento de ter cometido o pecado; ele confessou seu
pecado. Ele não culpou a ninguém pelo seu pecado. Todos
foram testemunha disso. Davi até pediu
para sentir a punição na
sua própria pele. Davi afirmou: “Por favor, venha a Tua
mão sobre mim e sobre a minha família”. Ele
queria PAGAR
pelo
erro, muito
embora tenha incluído sua família em relação
a um pecado exclusivamente seu. Davi
revelou não querer ser um devedor, não querer sentir-se
um devedor. Davi não queria ficar devendo nada a Jeová.
Davi não esvaziou-se de todo e qualquer valor. Davi afirmou
para Araúna, recusando qualquer ajuda deste cananeu: “Não
oferecerei sacrifícios queimados a Jeová, meu Deus, sem
custo”. Bem, parece
que as coisas tinham de ser do jeito de Davi, pois, novamente
prevaleceu a palavra do rei. Davi podia e deveria afirmar: “Continuo
vivo porque Jeová me perdoou, muito embora eu mereça
estar morto”. Afinal, não sabia Davi que era o povo quem
sofreria no caso de se efetuar tal contagem sem que fossem cumpridos
os requisitos determinados por Jeová?? O que lhe falou Joabe??
Afinal, por que aquela terra não podia continuar a pertencer a
Araúna, o jebuseu?? (1 Crônicas
21:3) 3 Mas
Joabe disse: “Acrescente Jeová ao seu povo cem vezes
mais do que são. Ó meu senhor, o rei, não
pertencem todos eles ao meu senhor como servos? Por que procura isto
meu senhor? Por
que se deve ele tornar causa de culpa para Israel?.
Assim
verte a Tradução Almeida: (1Crônicas
21:3) 3 Então
disse Joabe: O Senhor acrescente ao seu povo cem vezes tanto como ele
é! Porventura, é rei meu senhor, não são
teus os servos de meu senhor? Por que requer isto e meu senhor. Por
que traria ele culpa sobre Israel?
Foi dito a Davi:
Davi, é Israel quem sofrerá por este erro.
Como
o Legislador havia previsto e afirmado, a praga viria sobre o povo:
(Êxodo
30:11-12) 11
E
Jeová prosseguiu falando a Moisés, dizendo: 12
“SEMPRE
que
fizeres a soma dos filhos de Israel como recenseamento deles, então
cada um terá de dar a Jeová um resgate pela sua alma
quando se fizer o recenseamento deles, para
que não venha sobre
eles alguma
praga ao se fazer o seu recenseamento.
. (2 Samuel
24:1-25) 24 E
novamente veio a acender-se a ira de Jeová contra Israel,
quando se instigou Davi contra eles, dizendo: “Vai, faze a
contagem de Israel e de Judá.” 2
O
rei disse, pois, a Joabe, chefe das forças militares, que
estava com ele: “Por favor, percorre todas as tribos de Israel,
desde Dã até Berseba, e registrai o povo, e eu hei de
saber o número do povo.” 3
Mas
Joabe disse ao rei:
“Acrescente
Jeová, teu Deus, ainda cem vezes mais do que são,
vendo-o os próprios olhos do meu senhor, o rei. Mas, quanto ao
meu senhor, o rei, por que se deleitou nesta coisa?” 4
Por
fim PREVALECEU
a
palavra do rei sobre Joabe e os chefes das forças militares.
Portanto,
Joabe e os chefes das forças militares saíram de diante
do rei para registrar o povo de Israel. 5
Cruzaram
então o Jordão e foram acampar-se em Aroer, à
direita da cidade que está no meio do vale da torrente, em
direção aos gaditas e a Jázer. 6
Depois
chegaram a Gileade e à terra de Tatim-Hodsi, e seguiram para
Dã-Jaã e deram volta até Sídon. 7
Chegaram
então à praça forte de Tiro e a todas as cidades
dos heveus e dos cananeus, e chegaram ao ponto final no Negebe de
Judá, em Berseba. 8
Assim
percorreram todo o país e chegaram a Jerusalém ao fim
de nove meses e vinte dias. 9
Joabe
deu então ao rei o número do registro do povo; e Israel
somou oitocentos mil homens valentes que puxavam da espada, e os
homens de Judá eram quinhentos mil homens. 10
E
o coração de Davi começou a bater nele depois de
ter contado o povo. Por conseguinte, Davi disse a Jeová:
“Pequei muitíssimo naquilo que fiz. E agora, Jeová,
por favor, deixa passar o erro do teu servo; pois agi muito
nesciamente.” 11
Quando
Davi passou a levantar-se de manhã, veio a própria
palavra de Jeová a Gade, o profeta, visionário de Davi,
dizendo: 12
“Vai,
e tens de dizer a Davi: ‘Assim disse Jeová: “Três
coisas te imponho. Escolhe para ti uma delas, para que eu ta faça.”’”
13
Concordemente,
Gade entrou até Davi e informou-o, e disse-lhe: “Devem
vir sobre ti sete anos de fome na tua terra, ou três meses em
que foges diante dos teus adversários, perseguindo-te eles, ou
a ocorrência de três dias de pestilência na tua
terra? Agora sabe e vê o que devo responder Àquele que
me envia.” 14
Por
isso Davi disse a Gade: “É muito aflitivo para mim. Por
favor, caiamos na mão de Jeová, porque são
muitas as suas misericórdias; mas não caia eu na mão
dum homem.” 15
Jeová
deu então uma pestilência em Israel, desde a manhã
até o tempo designado, de modo que pereceram dentre o povo
setenta mil pessoas, desde Dã até Berseba. 16
E
o anjo estava estendendo sua mão para Jerusalém, a fim
de a arruinar; e Jeová começou a deplorar a calamidade
e por isso disse ao anjo que causava a ruína entre o povo:
“Basta! Abaixe-se agora a tua mão.” E sucedeu que
o próprio anjo de Jeová estava perto da eira de Araúna,
o jebuseu. 17
E
Davi passou a dizer a Jeová, ao ver o anjo que golpeava o
povo, sim, passou a dizer: “Eis
que FUI
EU QUE PEQUEI e
fui eu que cometi a falta; mas estas ovelhas — que fizeram
elas? Por favor, venha a tua mão sobre mim e sobre a casa de
meu pai.” 18
Mais
tarde, naquele dia, entrou Gade até Davi e disse-lhe: “Sobe,
erige para Jeová um altar na eira de Araúna, o
jebuseu.” 19
E
Davi começou a subir de acordo com a palavra de Gade, segundo
o que Jeová havia ordenado. 20
Quando
Araúna olhou para baixo e viu o rei e seus servos avançar
para ele, Araúna saiu imediatamente e se curvou diante do rei
com o seu rosto por terra. 21
Araúna
disse então: “Por que veio meu senhor, o rei, ao seu
servo?” A isto Davi disse: “Para comprar de ti a eira, a
fim de se construir um altar a Jeová, para que se faça
parar o flagelo sobre o povo.” 22
Mas
Araúna disse a Davi: “Tome-a meu senhor, o rei, e
ofereça ele o que for bom aos seus olhos. Vê, o gado
vacum para a oferta queimada, bem como o trenó debulhador e a
apeiragem do gado, como lenha. 23
Tudo,
ó rei, Araúna dá ao rei.” E Araúna
prosseguiu, dizendo ao rei: “Mostre Jeová, teu Deus, ter
prazer em ti.” 24
No
entanto, o rei disse a Araúna: “Não,
mas sem falta a comprarei de ti por um preço; e não
oferecerei sacrifícios queimados a Jeová, meu Deus, sem
custo.” Por
conseguinte, Davi comprou a eira e o gado por cinqüenta siclos
de prata. 25
E
Davi passou a construir ali um altar a Jeová e a oferecer
sacrifícios queimados
e
sacrifícios de participação em comum, e Jeová
começou a deixar-se suplicar a favor da terra, de modo que se
fez parar o flagelo sobre Israel.
Quem era jebuseu??
Era um cananeu. (Gênesis
10:15-18) 15
E
Canaã tornou-se pai de Sídon, seu primogênito, e
de Hete, 16
e
do jebuseu, e
do amorreu, e do girgaseu, 17
e
do heveu, e do arqueu, e do sineu, 18
e
do arvadeu, e do zemareu, e do hamateu; e depois se espalharam as
famílias dos cananeus.
Jeová não
mandou Davi se apossar da propriedade de Araúna, ou
será que mandou?? Quando Davi sentia uma vontade, ele
permanecia nela e insistia nela. A vontade era de Davi. Ele queria
porque queria comprar as terras de Araúna. Você tem de
me vender estas terras, afinal de contas, eu sou o rei.
O próprio
Jeová fez Davi saber seu pecado. Davi tinha de “responder
pelo seu erro”. A quem?? A
Jeová. Como?? Depois que se lhe fez saber de seu pecado, Davi
admitiu ser ele o culpado e Davi cumpriu o RITUAL estabelecido pelo
Legislador, oferecendo de sua própria vontade a oferta pelo
pecado e a oferta pela culpa. Jeová, o
Ofendido, demonstrou
a todos que havia
perdoado a
Davi, mantendo-o vivo e no cargo de rei, demonstrando não ter
guardado ressentimento da ofensa de Davi, muito embora Davi achasse
que havia
pago a
sua dívida a Jeová. Davi estava perdoado por Jeová,
mas, o
que dizer dos parentes
das setenta mil vítimas do
pecado de Davi?? Para estes, o Legislador já havia definido
para Moisés: “Não se vingue e não guarde
ressentimento”. (Levítico
19:18) 18 “‘Não
deves tomar vingança nem ter ressentimento
contra
os filhos do teu povo; e tens de amar o teu próximo como a ti
mesmo. Eu sou Jeová.
Será que
Jeová via o sangue derramado dos animais como um pagamento
feito a Ele para que fosse dado o perdão de determinado
pecado??
As vítimas
pelo pecado de Davi estavam mortas e não podiam vingar-se ou
guardar ressentimento de Davi. Será que algum parente poderia
se eleger como vingador??
Bem, guardar
ressentimento é “uma de todas as coisas que Jeová
manda que não se faça” para as quais a penalidade
prevista era a morte. Guardar ressentimento é igual a cometer
um adultério, que é igual a adorar um bezerro de ouro,
que é igual a “fazer qualquer uma de todas as coisas que
Jeová manda que não se faça”. Neste caso,
eles deveriam perdoar
a Davi pelo GRANDE
sofrimento que
lhes causava. Caso houvesse compensação de “vida
por vida”, o que poderia fazer Davi para pagar sua dívida
com os humanos enlutados?? Ele só tinha uma vida. No caso de
dar a “dupla compensação” o que Davi teria
de dar às famílias enlutadas?? Afinal, o que Davi teria
de dar como “compensação financeira” pela
morte deste “parente querido” e o GRANDE
sofrimento que estava
causando??? Nada, absolutamente nada, a não ser o seu pedido
de perdão, caso
se achasse e se sentisse culpado pela morte deste “parente
querido” daquela família e pelo GRANDE
sofrimento que lhes estava
causando. Afinal, a morte deste homem não ocorreu por causa do
pecado de Davi?? Sim, foi isto mesmo, logo, ele deveria sentir-se
culpado. Tendo estas pessoas um Alto
Valor para Davi, este sentiria um profundo
pesar, tanto por ter causado a morte destas setenta mil
pessoas como pelo GRANDE
sofrimento que estava
causando em seus milhares de familiares, não deveria?? Isto é
uma questão de sensibilidade, não é?? Este
pecado de Davi não revelou uma deficiência de AMOR??
Segundo Jesus, revelou.
O Alto
Valor e a Alta
Estima por suas
ovelhas, frutos do AMOR de Davi por elas, não deveria induzir
o pastor a não satisfazer o seu desejo
de contar o povo sem cumprir o ritual determinado?? Não
deveria impedi-lo de fazer um recenseamento irregular, apenas para
satisfazer o seu desejo??
Sim, deveria. Um Alto Valor
e uma Alta Estima
atribuídos ao povo, ou seja, a cada um dos desconhecidos
súditos do reino, certamente impediriam Davi de cometer tal
pecado, não impediriam?? Mesmo sendo avisado do SOFRIMENTO
que poderia sobrevir ao povo, Davi insistiu em satisfazer sua
vontade. Não revelou ser uma deficiência de AMOR, este
pecado de Davi?? Segundo Jesus, revelou. Houve deficiência de
Amor ao Pai e houve deficiência de Amor ao próximo como
a si mesmo.
Será
que o perdão passou despercebido??
Quem
admite o pecado e não tem como pagar, sente vergonha e pede
perdão; ele não busca comprar o perdão.
Embora Davi
estivesse SEMPRE sendo
tratado com Misericórdia, que opinião tinha Davi sobre
o seu relacionamento com o Legislador?? Achava-se Davi um GRANDE
DEVEDOR ou alguém
que pagava em dia suas dívidas?? Assim afirmou Davi em certa
ocasião, depois de ter passado pelo que ele mesmo chamou de
“desastre”: (Salmos
18:18-21) 18
Confrontavam-me
no dia do meu
desastre, Mas
Jeová veio a ser um esteio para mim. 19
E
ele passou a levar-me para fora a um lugar espaçoso;
Socorria-me porque
se
agradara de mim. 20
Jeová
me recompensa SEGUNDO
a
minha justiça; PAGA-ME
DE VOLTA SEGUNDO
a
limpeza das minhas mãos.
21 POIS
GUARDEI
OS CAMINHOS DE JEOVÁ
E
não me afastei iniquamente do meu Deus.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Salmos
18:18-24) 18
Eles
me acometeram no dia da minha calamidade; Mas Jeová tornou-se
o meu amparo. 19
Ele
me tirou para um lugar espaçoso; Livrou-me, porque tinha
prazer em mim. 20
Recompensou-me
Jeová segundo a minha retidão, RETRIBUIU-ME
segundo
a pureza das minhas mãos.
21
Pois
tenho guardado o caminho de Jeová, E não me tenho
apartado impiamente do meu Deus. 22
Porque
todos os seus juízos estão diante de mim, E não
afasto de mim os seus estatutos. 23
Fui
perfeito para com ele, E me guardei da iniqüidade.
24
POR
ISSO
Jeová
me retribuiu segundo a
minha retidão, Segundo a pureza das minhas mãos, aos
seus olhos.
Eu
fiz aquilo e ele me pagou com isto. Um relacionamento meritório.
Este era o ponto de vista de Davi. Será que para Jeová
era isto mesmo?? Se fui tratado com misericórdia, foi por
causa do mérito que havia em mim – achava Davi.
Ele
se agradara de mim?? Me recompensa?? PAGA-ME DE VOLTA?? LIMPEZA DAS
MINHAS MÃOS?? Um humano diferente dos demais, um humano
especial?? Um humano recompensado por seus bons
atos?? Não se tratava de um humano tratado com GRANDE
Misericórdia?? Tratava-se
de um humano QUE
FOI PERDOADO da
dívida ou de um humano QUE
PAGOU sua
dívida?? Pode em algum momento qualquer, um humano pagar sua
dívida a Jeová?? Ele pagaria a sua dívida
matando um pobre animal?? Neste caso, pobre coitado dos animais.
Foi perdoado porque
Jeová encontrava qualidades em Davi? Jeová se agradava
de Davi em face da personalidade de Davi?? Havia um mérito em
Davi que fornecia a base para uma reação da parte de
Jeová?? Davi era um humano diferenciado em consequência
de ações anteriores e por isto recebia um tratamento
diferenciado da parte de Jeová??
Matar um animal e
queimar sua gordura no altar à Jeová, era um PAGAMENTO
pelo perdão?? E assim ele
pagou a dívida?? E assim ele não ficou devendo nada a
Jeová??
Obviamente, não
deixaremos de perguntar: “Será que Davi via a morte
daquelas setenta mil almas como uma retribuição de
Jeová segundo a justiça de cada uma delas”??
Neste caso, Davi não sentiria pesar por estas pessoas que
estavam sendo mortas por Jeová, afinal, elas eram iníquas
recebendo a devida retribuição. Será que Davi
sentia-se
ACIMA
dos demais humanos exatamente por Jeová o ter escolhido para
ser um rei?? Bem, Davi considerava Saul como alguém especial,
alguém que ele não podia tocar, que ninguém
podia tocar, que ninguém podia retribuir ações
de inimizade, apesar das ações de inimizade de Saul,
exatamente em face de Saul ser um UNGIDO de Jeová. Sendo Davi
um “Ungido de Jeová”, será que ele se
sentia DIFERENCIADO em relação aos demais humanos??
Bem, esta era a sua
filosofia de vida, não era??
A lei de Jeová
simplesmente determinava que não se devia guardar
ressentimento e não se vingar. De
forma IMPARCIAL,
independente de quem fosse (circunciso ou incircunciso) e
independente do que este fizesse, devia-se obedecer a este artigo da
lei.
Suponhamos que este
humano tenha praticado MUITA justiça. Em face disso, será
que ele tinha CRÉDITO
com o Legislador?? O que o
Legislador falou em relação a uma situação
assim?? Que regra foi estabelecida pelo Legislador??
(Ezequiel
33:13) 13 Quando
eu disser ao justo: “Positivamente continuarás vivendo”,
e
ele mesmo realmente confiar na sua própria justiça e
fizer injustiça, TODOS
OS SEUS PRÓPRIOS ATOS JUSTOS NÃO SERÃO
LEMBRADOS, mas,
pela sua injustiça que fez — por esta é que
MORRERÁ.
E se fosse uma
pessoa do agrado do Legislador?? Será que o Legislador abriria
exceções a esta regra por ser uma pessoa do Seu
agrado?? Sendo um humano especial, ele certamente estaria acima dos
demais humanos, não estaria?? Neste caso, para este humano
poderiam ser abertas algumas exceções?? Neste caso, não
estaríamos atribuindo à personalidade de Jeová
uma péssima qualidade, isto é, a parcialidade, a
desigualdade??
Em primeiro lugar,
o humano precisa aceitar
esta regra estabelecida pelo
Legislador.
O humano precisa
admitir que é culpado, admitir que está sob sentença,
ou seja, que está sentenciado à morte, MAS
que foi tratado com MISERICÓRDIA
e se envergonhar pelo cometimento do pecado contra o Legislador. Ele
não deve achar que é alguém especial
por não se ter
executado a sentença contra ele, apesar do erro.
Equivocadamente, ele poderá encontrar um mérito seu,
como falsa
justificativa em face do Legislador AINDA estar mantendo um bom
relacionamento com ele. Se O Legislador trata uma pessoa com muito
mais Misericórdia, o que se pode afirmar em relação
a esta pessoa?? Se foi tratada com muito mais Misericórdia é
porque tal pessoa ofendeu muito mais, não é verdade??
No entanto, aquele que foi muito perdoado pode equivocadamente
considerar-se especial. Se isto ocorrer, a Misericórdia que
lhe foi dada SEM mérito,
não produzirá a cura em relação ao pecado
praticado. Ele não se considera um devedor, pois ele confia e
apresenta suas boas obras, que para
ele, são obras compensatórias
(moeda de troca) e não obras obrigatórias.
Ele poderá se ver como uma pessoa especial, com qualidades
especiais que o destacam dos demais humanos. Ele pode achar-se um
queridinho do papai. Ele ainda
poderá encontrar glória para si próprio. Ele
exaltará uma qualidade sua, que ao
seu ver, foi o motivo da ação do Legislador, e
desta forma, ele rebaixará a ação que foi
praticada em seu favor. Rebaixando
àquele que o perdoou,
certamente ele dirá: Fui tratado com misericórdia
porque eu tenho esta ou
aquela qualidade, …, .
Vejamos agora as
palavras de Jesus que revelam o que faltou ser feito pelo rei Davi:
(Mateus
5:23-24) 23 “Se tu, pois, trouxeres a tua dádiva ao
altar e
ali
te lembrares de
que o teu irmão tem
ALGO
contra ti, 24 deixa a tua
dádiva ali na frente do altar e vai; faze primeiro as pazes
com o teu irmão, e então, tendo voltado, oferece a tua
dádiva.
Bem, embora todas
as vítimas estivessem mortas, Davi não se lembrou que
os enlutados tinham algo contra ele. Ele não se preocupou com
isto. Em face disso, ele ofereceu sua dádiva no altar sem ter
dado este passo, agora chamado a atenção por Jesus. No
entanto, o que ficou bem claro é o fato de O
Legislador
desejar que “eu” além de cumprir o primeiro e
maior mandamento, também cumpra o segundo maior mandamento.
Não era para
pagar a dívida, pois Davi não tinha como
pagar sua enorme dívida, ou será que tinha??
“Perdão”
e “vingança” produzem frutos diferentes, ou seja,
coisas opostas; produzem ações opostas, reações
opostas, palavras opostas, sentimentos opostos.
Quando qualquer
alma comete determinados tipos de pecados, o que tem de fazer:
(Levítico
5:1-6) 5 “‘Ora,
caso uma alma peque por
ter ouvido uma maldição pública, e seja
testemunha, ou tenha presenciado isso ou veio a sabê-lo, então,
se não o relatar, terá de responder pelo seu erro. 2
“‘Ou
quando uma
alma toca em alguma coisa impura, quer seja o corpo morto dum animal
selvático impuro, quer o corpo morto dum animal doméstico
impuro, quer o corpo morto duma criatura pululante impura, embora lhe
fique oculto, ainda assim ele é impuro e se tornou culpado. 3
Ou
caso toque
na impureza de homem, no que se refere a qualquer impureza sua com
que possa ficar impuro, embora lhe tenha ficado oculto, contudo, ele
mesmo vem a saber disso, então ele se tornou culpado. 4
“‘Ou
caso uma
alma jure a ponto de falar irrefletidamente com os seus lábios,
para fazer o mal ou para fazer o bem, no que se refere a qualquer
coisa que o homem fale irrefletidamente numa declaração
juramentada, embora lhe tenha ficado oculto, contudo, ele
mesmo vem a saber disso,
então
ele se tornou culpado com respeito a uma destas coisas. 5
“‘E
tem de acontecer que, caso ele se torne culpado no que se refere a
uma destas coisas, então
tem de CONFESSAR
de
que modo pecou. 6
E
tem de trazer
a Jeová sua
oferta pela culpa, pelo
pecado que cometeu, a saber, uma
fêmea do
rebanho, uma cordeira ou uma cabritinha, como oferta pelo pecado; e
o sacerdote TEM
DE FAZER EXPIAÇÃO
POR ELE, pelo seu pecado.
VÁ
ATÉ JEOVÁ. VÁ DE LIVRE E ESPONTÂNEA
VONTADE CONFESSAR QUE VOCÊ
PECOU.
SÓ
PODE CONFESSAR, DE VONTADE
PRÓPRIA, que pecou, aquele humano que FOI INFORMADO de
seu erro, que ADMITE que sua ação foi um pecado e
que não foi morto por outro
humano por causa deste pecado. Daí ele diz: Pai, eu pequei
contra o Senhor. Ele SE
RESPONSABILIZA pelo seu pecado; ele não coloca a
culpa em ninguém, ele não só assume a culpa,
como também ele se sente culpado. A FORMA
como o pecador “responde” pelo seu pecado é que o
fará encontrar a CURA. Ele
reconhece que NÃO MERECE
ser tratado com misericórdia. Sua HUMILDADE será
o caminho para a sua cura. Ele se encontra completamente destituído
de orgulho, de desculpas ou de méritos.
CASO
NÃO TENHA RECURSO para
ofertar o par de ovídeos, cordeiro ou cabrito, o que fazer??
(Levítico
5:7-13) 7 “‘Se,
porém, não tiver recursos suficientes
para
[trazer] um ovídeo, então
terá de trazer a
Jeová, como sua oferta pela culpa, pelo pecado que cometeu,
duas
rolas ou dois pombos novos, um
como oferta
pelo pecado e
o outro como oferta
queimada. 8 E
tem de trazê-los ao sacerdote, que tem de apresentar primeiro
um como oferta pelo pecado e tem de truncar-lhe a cabeça com a
unha, na frente do seu pescoço, mas não deve separá-la
inteiramente. 9 E
ele tem de espargir um pouco do sangue da oferta pelo pecado sobre o
lado do altar, mas o resto do sangue se deixará escorrer junto
à base do altar. É uma oferta pelo pecado. 10
E
o outro ele manejará como oferta queimada, segundo o
procedimento regular; e o sacerdote tem de fazer expiação
por ele, pelo pecado que cometeu, e assim lhe tem de ser perdoado. 11
“‘Ora,
se não tiver os meios para duas rolas ou dois pombos novos,
então
terá de trazer como sua oferta pelo pecado que cometeu a
décima parte de um efa de flor de farinha como oferta pelo
pecado. Não
deve pôr azeite sobre ela e não deve colocar olíbano
sobre ela, pois é uma oferta pelo pecado. 12
E
tem de trazê-la ao sacerdote e o sacerdote tem de apanhar dela
seu punhado como lembrança dela, e tem de fazê-la
fumegar sobre o altar, sobre as ofertas de Jeová feitas por
fogo. É uma oferta pelo pecado. 13
E
o sacerdote TEM
DE FAZER expiação
por ele, pelo pecado que cometeu, por qualquer um destes pecados, e
assim lhe TEM
DE SER PERDOADO; e
ela tem de tornar-se do sacerdote, igual a uma oferta de cereais.’”
O Único
Legislador estabeleceu que o sacerdote tinha de
fazer expiação por todos os pecados cometidos por todos
os membros individuais do povo, inclusive por ele mesmo. Logo, ele
devia perceber que ele não era diferente dos demais. O
Legislador estabeleceu também o
como fazer tal expiação. E assim era
revelado estar oficialmente perdoado por
Jeová de todo e qualquer pecado confessado, aquele
pecador que após ter sido informado, tenha reconhecido sua
ação como sendo um pecado. O
Legislador mostrou que a coisa mais importante
para Ele
era a atitude do pecador após tomar conhecimento do seu erro.
O perdão concedido pelo Legislador não estava
condicionado ao prévio pagamento de multas, méritos do
pecador ou qualquer outra coisa prévia ou posterior. O
perdoado não tinha que pagar pelo perdão recebido, ele
não estava comprando o perdão; ele deveria
reconhecer-se como um devedor que havia sido perdoado de uma dívida
da qual ele não tem condição de pagar. O perdão
dado pelo Legislador é um ato de Misericórdia, que
objetiva a CURA. O perdoado tem de RECONHECER
que foi tratado com
Misericórdia. Assim, O
Legislador estava
estabelecendo o modelo, o exemplo. O Legislador tinha um objetivo
benéfico para o iníquo. O Legislador estava revelando a
Sua vontade. O Legislador estava revelando toda a Sua bondade.
Nesta interessante
cerimônia, O Legislador exaltou a “Misericórdia”
e não o “sacrifício”. Se o “sacrifício”
fosse o exaltado, também seria exaltado o “MÉRITO”
para haver perdão. Assim, o “sacrifício”
passaria a ser uma “moeda de troca”. Nenhum humano estava
pagando uma dívida pra Jeová. Não se tratava de
pagar pelo pecado cometido. Tratava-se de reconhecer que estava sendo
perdoado de um pecado específico, sem haver qualquer mérito
nele para receber tal perdão. Como o humano não pagou e
não iria pagar pelo seu pecado, o humano deveria valorizar o
perdão recebido.
O
Legislador estabeleceu que todos,
sem distinção de cargo ou posição, usando
o livre-arbítrio recebido, poderiam se dirigir até a
Sua presença para confessar o pecado e receber a Misericórdia.
A pobreza não seria um impedimento. Os pobres podiam ofertar a
décima parte de um efa de flor de farinha, recebendo também
o mesmo tratamento misericordioso. Não
era a OFERTA (sacrifício) a coisa importante para Jeová,
antes, era o SENTIMENTO
que deveria acompanhar a oferta. Era
uma cerimônia que visava mexer com os sentimentos do pecador. O
pecador deveria humilhar-se. Embora
O Legislador tenha externado a Sua vontade, o humano poderia RESISTIR
a esta vontade ou até mesmo SE OPOR a esta vontade.
UMA
COMPENSAÇÃO DE VINTE POR CENTO PARA A VÍTIMA???
SÓ DEPOIS DO PAGAMENTO DESTA MULTA É QUE RECEBERIA O
PERDÃO??
TRATAVA-SE
DO PAGAMENTO PELO PERDÃO??
Até
então, TODAS
as ofensas eram contra O
Legislador. O próprio Legislador havia afirmado que PARA ELE,
as coisas eram assim. Pecados
como o roubo, a fraude adicionada da jura falsa, o que fazer?? Não
estavam estes incluídos em “uma de todas as coisas que
Jeová manda que não se faça” de acordo com
o que foi estipulado até então?? Sim, estavam. Devia
haver tratamento diferenciado por estes pecados?? Não, não
deveria. Segundo Jesus, tais pecados não são igualmente
uma evidência de deficiência de AMOR,
TAL QUAL OS DEMAIS??
Mas
e o que dizer deste mandamento também dado por Moisés??
Continua exaltando a misericórdia e o perdão?? Será
que a vítima passa finalmente a ser compensada antes do humano
dirigir-se ao sacerdote com sua oferta para Jeová?? (Levítico
6:1-7) 6 E
Jeová prosseguiu, falando a Moisés, dizendo: 2
“Caso
uma alma peque por se comportar de modo infiel para com Jeová
e ele deveras engane seu colega quanto a algo ao seu cargo, ou um
depósito em mãos, ou um roubo, ou defraude seu colega,
3 ou
deveras ache algo perdido e realmente seja enganoso a respeito disso,
e jure falsamente com respeito a qualquer de todas as coisas que o
homem possa fazer para pecar por elas; 4
então tem de
suceder que, caso ele peque e deveras se torne culpado, tem de
devolver a coisa roubada que roubou ou a coisa extorquida que tomou
com fraude, ou a coisa ao seu cargo, de que foi encarregado, ou a
coisa perdida que achou, 5
ou qualquer coisa que
seja, a respeito da qual possa jurar falsamente, e
tem
de dar compensação
por
ela no seu pleno montante e
acrescentar-lhe-á um quinto dela.
Dá-la-á àquele a quem pertence, no dia em que se
provar a sua culpa. 6
E trará a
Jeová, como sua oferta pela culpa, um carneiro sadio do
rebanho, segundo o valor calculado, como oferta pela culpa, ao
sacerdote. 7 E
o sacerdote TEM
DE FAZER expiação
por ele perante Jeová, e assim lhe TEM
DE SER PERDOADO com
respeito a qualquer de todas as coisas que possa fazer, ficando por
ela em culpa.”
DEVERIA HAVER UM
COMPORTAMENTO DO LEGISLADOR E OUTRO COMPORTAMENTO DA PARTE DOS
SÚDITOS?? A vítima humana se comportava de um jeito
enquanto Jeová se comportava de outro??
Nesta parte foi
determinado que, EMBORA
Jeová perdoasse sem impor qualquer compensação
para Ele, os humanos ofendidos, ou seja, as vítimas
humanas, deveriam agir de forma diferente, pois no caso de
tesouros materiais acumulados por humanos, deveria haver compensação
do tesouro no seu pleno montante e o ACRÉSCIMO
de um quinto dele, ao dono do tesouro acumulado. O
ofensor estaria pagando pelo seu perdão
e não ficaria devendo nada ao ofendido, pois além do
montante em questão, de forma adicional, o ofendido ainda
receberia um ACRÉSCIMO
de um quinto do pleno valor do montante em questão como
compensação por ter sido ofendido, ou seja, um
acréscimo de 20% do montante roubado. ASSIM, O PERDÃO
DADO PELO HUMANO,
ESTAVA CONDICIONADO
A PLENA QUITAÇÃO DO DANO OCASIONADO, além
do pagamento de juros. Produziria o mesmo efeito no ofensor?? Na
verdade, tratava-se de CANCELAMENTO
da dívida OU do PAGAMENTO
da dívida?? Não se tratava de perdão da dívida.
Não se tratava de perdão da falta cometida.
No caso de não
ter como devolver o montante ou ainda de não como ter como
pagar a multa adicional de vinte por cento será que seria
perdoado por Jeová?? A vítima tinha o direito de exigir
a plena quitação da dívida, não tinha??
Sim, a lei lhe dava este direito. Este direito se tornava um direito
legal, pois estava amparado na lei, não é verdade??
Isto não nos
lembra nada??
Isto nos deveria
fazer lembrar daquela ilustração contada por Jesus para
Pedro. Enquanto o amo perdoava liberalmente a falta daquele escravo
que devia muito, o escravo que devia muito exigia o pagamento da
dívida daquele seu companheiro, um igual, uma dívida
bem pequena. O humano exigia o pagamento da dívida, enquanto
Jeová, o Legislador, perdoava liberalmente a dívida de
todos os humanos.
Mesmo estando
ciente de sua condição de grande devedor, mesmo depois
de experimentar a sensação de ser perdoado, o humano
ainda exige que outros humanos paguem suas dívidas?? Sim, é
exatamente isto o que passamos a perceber. Não é
exatamente isto o que vê o Pai Celestial???
Para Jeová,
o pecador devia ser perdoado do seu erro, devia ser perdoado do seu
pecado. Opondo-se à forma como Jeová fazia, os humanos
revelaram exigir o pagamento pelo pecado. Assim,
os humanos pactuados com Jeová decidiram: O pecador tem de
pagar pelo seu erro.
Sendo
este o caso entre o ofensor e Jeová, o ofensor separaria um
animal para ser abatido e diria: “Deixe-me ir à tenda de
reunião para PAGAR a minha dívida à Jeová”.
Assim, “a oferta” passava a ser uma moeda de troca. O
ofensor levava a sua “oferta” e a trocava pelo seu
perdão. Esta reação é bem diferente da
reação daquele que não tem como pagar sua
dívida. A forma como Jeová perdoava era diferente, e
certamente, produziria um efeito diferente. CERTAMENTE,
O HUMANO OFENDIDO AFIRMARIA: “Só
Jeová é quem perdoa SEM
EXIGIR a
plena reparação pelo erro e os 20% de multa”. O
humano EXIGIA
a plena
reparação pelo pecado cometido. Decerto,
o
humano questionaria: E o meu prejuízo?? Depois disso,
certamente o humano diria: “Só Jeová é
quem pode perdoar pecados”.
Neste caso, só
Jeová perdoava, pois a vítima humana exigia a plena
reparação e ainda recebia a multa de 20%. Isto é
realmente incrível. Isto apenas em relação a um
pecado de roubo de tesouros materiais. No entanto, se ele ofendesse o
sacerdote ou o juiz, em lugar de ser perdoado ou ser multado, ele
tinha de ser morto.
Além disto,
o que mais determinou O
Legislador quanto
ao que Ele faria em relação aos pecados do povo??? E
quanto a todos os demais
pecados que ficassem desconhecidos ao infrator, ou seja, não
reconhecidos pelo
infrator como sendo pecado, o que previu o Legislador?? O Legislador
criou uma CERIMÔNIA
que revelava e lembrava ao povo, que
eles estavam sendo perdoados por Jeová de todos os pecados
cometidos. ERA
O DIA ANUAL DA MISERICÓRDIA.
Uma vez por ano Vou perdoar TODOS
vossos pecados: Lembre-se
que você está sendo poupado da sentença de morte.
Era oficialmente o dia de,
individualmente, se reconhecer que não passava de um pecador,
um devedor. Não se tratava de um dia para buscar sentir-se
envergonhado?? Decerto que sim, afinal, perdão lembra o motivo
de se estar sendo perdoado, isto é, houve prática de
pecado. Deveria ser um dia de conscientização DO FATO
de se estar sendo perdoado. Jeová não pedia a
compensação do Seu montante acrescida de um quinto,
aliás, não pedia nenhuma compensação. O
perdão era DADO sem haver mérito para o perdoado; o
perdão era um ato de MISERICÓRDIA
para com o devedor. (Levítico
16:29-34) 29 “E
isso vos tem de servir de estatuto por tempo indefinido: No
sétimo mês, no décimo [dia] do mês, DEVEIS
ATRIBULAR as
vossas almas, e
não deveis fazer obra alguma, quer o natural quer o residente
forasteiro que reside no vosso meio. 30
Pois
neste dia se fará expiação por vós, para
declarar-vos limpos.
SEREIS
LIMPOS
DE
TODOS OS VOSSOS PECADOS perante Jeová.
31 É
um sábado de completo repouso para vós, e TENDES
DE ATRIBULAR AS
VOSSAS ALMAS. É
um estatuto por tempo indefinido. 32
“E
o sacerdote que será ungido e cuja mão será
enchida de poder para atuar como sacerdote, como sucessor de seu pai,
tem de fazer expiação e tem de vestir as roupas de
linho. São roupas sagradas. 33
E
ele tem de fazer expiação pelo santuário
sagrado, e fará expiação pela tenda de reunião
e pelo altar; e fará expiação pelos sacerdotes e
por todo o povo da congregação. 34
E
isto vos tem de servir de estatuto por tempo indefinido, a
fim de se fazer expiação pelos filhos de Israel, uma
vez por ano, COM RESPEITO A TODOS
OS
SEUS PECADOS.”. .
.(Levítico
16:20-22) 20
“Quando
tiver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, e
pela tenda de reunião, e pelo altar, então terá
de apresentar o bode vivo. 21
E
Arão tem de pôr ambas as suas mãos sobre a cabeça
do bode vivo e confessar sobre ele todos os erros dos filhos de
Israel e todas as suas revoltas em todos os seus pecados, e tem de
pô-las sobre a cabeça do bode e tem de enviá-lo
ao ermo pela mão de um homem preparado.
22 E
o bode tem de LEVAR
SOBRE SI TODOS OS ERROS DELES
a
uma terra desértica;
e
ele tem de enviar o bode ao ermo.
O
Legislador deixou bem claro que O SACRIFÍCIO,
isto é, matar um animal, despejar o sangue sobre a base do
altar e queimar partes dele sobre o altar, NÃO
ERA UMA MOEDA DE TROCA a ser usada para se obter o perdão
Dele. Neste sétimo dia do décimo mês, o bode não
era sacrificado, e mesmo assim Jeová perdoava todos os pecados
de todo o povo, inclusive dos estrangeiros que estivessem no reino, o
que revelava a IMPARCIALIDADE do Legislador.
Ora,
se o humano sequer sabia do que ele estava sendo perdoado, o perdão
era invisível para ele. Este perdão passava
despercebido por ele.
Era
o sacerdote quem confessava para Jeová o pecado do povo.
Obviamente, havia muitos pecados que o sacerdote sequer sabia, não
é verdade??
O
Legislador não
determinou a destruição do pecador. O
Legislador determinou
a aplicação do perdão. O perdão só
é dado para aquele que comete um pecado. Aquele que comete o
pecado tem de tomar ciência do pecado, isto é, tem de
tomar ciência que aquela sua ação é um
pecado. Sabedor deste fato, concordando com sua condição
de culpado, deve dirigir-se de
vontade própria ao
sacerdote perante Jeová, levando uma oferta pelo pecado,
confessando seu pecado perante Jeová, e o sacerdote que não
estava ali para julgá-lo e condená-lo, majorar multas e
compensações em face de ser este ou aquele pecado,
teria de fazer
aquela compensação
simbólica ou expiação prevista pelo Legislador.
Segundo O
Legislador, o
pecado tinha de ser perdoado sempre. Não se discutia qualquer
mérito, quantidade de pecados ou qualquer outra coisa. O
Legislador previu
apenas o perdão para todo e qualquer pecado. Não
era o sacerdote quem perdoava o pecado; o
sacerdote tinha de fazer
a expiação pelo
pecado, apenas isto. O sacerdote era testemunha da ação
de Jeová e devia acompanhar o sentimento de Jeová em
relação àquele pecador. O
Legislador previu
que para
qualquer pecado, a
oferta seria religiosamente igual. Para todo e qualquer pecado, se o
pecador não tivesse condição de ofertar um casal
do rebanho, deveria ofertar um casal de pombas ou de rolas e se não
tivesse condições para tal segunda opção,
deveria ofertar o décimo de um efa de flor de farinha. Quem
era o ofendido pelo pecado praticado?? O Ofendido, Jeová, é
quem DAVA
o perdão. O
Legislador SEMPRE
assumia
a ofensa para Si. No
décimo dia do sétimo mês (tisri ou etanim), O
Ofendido perdoava
todos os pecados do povo, inclusive do sacerdote, sem que o bode
fosse sacrificado. O povo não confessava os pecados. O perdão
era dado MESMO
sem o pecador admitir que havia
praticado este ou aquele pecado. Embora
perdoados, o perdão dado não produziria o mesmo efeito.
Após a confissão do
sacerdote quanto aos pecados do povo, o bode era enviado ao ermo.
Mas, e quanto aos pecados de todo o povo que o sacerdote não
confessava por não considerar pecado?? Bem, Jeová
afirmou que os tornava limpos diante Dele, logo, todos os pecados
eram perdoados. O perdão podia não produzir efeito, no
entanto O Legislador o dava mesmo assim. Não se tratava de um
povo sem pecados. Na
verdade, era o povo a quem se perdoava o erro.
Centenas de anos depois de Moisés,
assim afirmou o Legislador: (Ezequiel
20:12) 12 E
também lhes dei os meus sábados, para se tornarem um
sinal entre mim e eles, PARA
que
soubessem que SOU
EU, Jeová,
quem os santifica.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Ezequiel
20:12) 12
Demais lhes dei também os meus sábados para servirem de
sinal entre mim e eles, a
fim de que soubessem que eu sou Jeová que os santifica.
O que se fazia
nestes sábados?? Não estavam sendo oficialmente
lembrados de que estavam sendo perdoados. Quem é perdoado?? Só
é perdoado aquele que tornou-se um ofensor, não é
verdade???
O Pai está
me dizendo neste dia: Você pecou; Eu estou te perdoando.
Por não
estar ciente de qual foi o pecado, o perdoado pode até mesmo
duvidar ou mesmo minimizar a ação do Pai, não é
verdade???
Bem, a nação
escolhida tinha
acabado de sair do Egito, e estava recebendo de
Jeová a descrição das coisas que eram pecado do
ponto de vista Dele, Jeová. Muitas destas coisas eram
praticadas pela nação escolhida, mesmo antes de se
tornarem escravos no Egito. Muitas destas coisas não eram
encaradas por eles como sendo pecado. Muitas destas coisas haviam
sido praticadas por seus “admirados antepassados” com os
quais Jeová continuou mantendo relacionamento direto, apesar
de cometerem tais coisas. Muitas destas coisas haviam se transformado
em costumes. Muitas destas coisas faladas por Jeová iam de
encontro a estes costumes, costumes que o povo escolhido gostava.
Após tomarem ciência de que tais “amplamente
praticadas ações”, na verdade eram pecados, o que
fazer?? Não deviam concordar com Jeová?? Não
deviam reconhecer sua culpa perante Jeová, confessar tal
pecado e tornar-se consciente de que não passava de um eterno
devedor cuja dívida havia sido cancelada e praticar
os sentimentos e as ações que Jeová
mandou praticar??? Isto significava caminhar na direção
oposta ao erro até então cometido. Quando
deveriam começar a praticar as coisas determinadas pelo
Legislador?? Deviam esperar até entrarem na “terra da
promessa”?? Não, deviam começar imediatamente. No
entanto, para se confessar um erro, primeiro a pessoa precisa
DEIXAR-SE
CONVENCER de que aquilo que ela fez ou está
fazendo é um erro, isto é, um pecado.
Jeová afirma
que o humano tornou-se culpado. Assim define certo dicionário
a expressão “CULPA”:
s.f. Ato ou omissão repreensível ou
criminosa; falta voluntária, delito, crime:
Depois que o humano
é informado de seu pecado e que em face dele se tornou culpado
perante Jeová, o que deve acontecer com o humano?? Ele deve
admitir
a culpa e sentir-se
culpado. Existe uma enorme diferença
entre “ser
declarado” culpado
e “SENTIR-SE”
culpado. A pessoa
pode ser declarada culpada por um humano ou grupo de humanos e no
entanto não se sentir culpada. Bem, humanos podem errar. No
entanto, e se Jeová declarar um humano culpado de pecado??
Ainda deve contestar??
Jeová
afirmou que o humano tinha de confessar
o seu pecado. Assim define certo
dicionário a expressão “CONFESSAR”:
Reconhecer
que fez algo errado.
CONFESSAR
v.t. Declarar,
revelar. / Reconhecer
que se disse ou se
fez algo errado, repreensível: confessar
uma falta. / Confidenciar.
/ Reconhecer como verdadeiro: confessa
que não tens razão. / — V.pr.
Contar os seus pecados a um sacerdote.
Reconhecer,
admitir.
SENTIR-SE
culpado gera
“sentimentos”. Após
reconhecer que
está envolvido, que é culpado por uma ação
criminosa, o que deve sentir o humano??
Arrependimento
– Assim define certo
dicionário a expressão “arrependimento”:
ARREPENDIMENTO
s.m. Pesar
por alguma falta
cometida. / Contrição,
remorso. / Mudança
de opinião.
ARREPENDIMENTO
é um sentimento que trabalha junto com o PESAR.
Ele só acontece DEPOIS
da “mudança
de opinião”. Primeiro ocorre a “MUDANÇA
DE OPINIÃO” e só depois é
que a pessoa “confessa” o cometimento da falta.
Assim define certo
dicionário a expressão PESAR
:
A pesar de,
não obstante (a), a despeito de.
SENTIR-SE
culpado leva à
vergonha e a humilhação. A pessoa fica desgostosa
consigo mesma.
Assim define certo
dicionário a expressão “VERGONHA”:
VERGONHA
s.f. Sentimento
penoso por se ter
cometido alguma falta ou pelo temor da desonra: corar
de vergonha. / Humilhação,
desonra: perder
assim é uma vergonha. (Sin.:
infâmia,
opróbrio, vexame.) / Ato
indecoroso que provoca indignação: é
uma vergonha! / Rubor
das faces causado pelo pejo. / Timidez, acanhamento. // Perder
toda a vergonha, não
ter pudor, ser insensível à desonra. // Ser
a vergonha de alguém, causar-lhe
vexame pela prática de atos indecorosos. / — S.f.pl. As
partes pudendas: cobrir
as vergonhas com um pano.
A
pessoa com “vergonha” quer esconder a face.
Jeová falou em
“ter aversão às próprias faces”. Se
deixar envergonhar e se deixar humilhar, aceitar
tais sentimentos, não
se rebelar contra tais sentimentos e não fugir deles;
deixar-se entristecer, deixar-se abater. (Ezequiel
6:8-10) 8
“‘“E
quando acontecer, vou deixar-vos como restante os que escaparem da
espada entre as nações, quando fordes espalhados entre
as terras. 9
E
os vossos fugitivos hão de lembrar-se de mim entre as nações
às quais terão sido levados cativos, porque fiquei
quebrantado diante do seu coração fornicador que se
desviou de mim e diante dos seus olhos que vão fornicando
atrás dos seus ídolos sórdidos; e
hão de ter AVERSÃO
nas suas faces diante
das coisas más que fizeram em todas as suas coisas
detestáveis. 10
E
terão de saber que eu sou Jeová; não foi à
toa que falei em fazer-lhes esta coisa calamitosa.”’
(Ezequiel 20:42-44) 42
“‘E
tereis de saber que eu sou Jeová, quando eu vos fizer chegar
ao solo de Israel, à terra a respeito da qual levantei a minha
mão [em juramento] de dá-la aos vossos antepassados. 43
E
certamente vos lembrareis ali dos vossos caminhos e de todas as
vossas ações com que vos aviltastes, e tereis realmente
AVERSÃO
ÀS VOSSAS PRÓPRIAS FACES
por
causa de todas as vossas coisas más que fizestes. 44
E
tereis de saber que eu sou Jeová, quando eu tomar ação
contra vós por causa do meu nome, não segundo os vossos
caminhos maus ou as vossas ações corruptas, ó
casa de Israel’, é a pronunciação do
Soberano Senhor Jeová.”
Assim
verte a Tradição Brasileira: (Ezequiel
6:8-10) 8
Contudo
deixarei um resto, visto que tereis alguns que escaparão da
espada entre as nações, quando fordes espalhados pelos
países. 9
Os
que dentre vós escaparem, se lembrarão de mim entre as
nações para onde forem levados cativos, quando eu tiver
quebrado o seu coração fornicário que se desvia
de mim, e os seus olhos que se prostituem indo após os seus
ídolos. Eles terão nojo
de si mesmos por
causa dos males que têm praticado em todas as suas abominações.
10
Saberão
que eu sou Jeová; não disse debalde que lhes havia de
fazer este mal. (Ezequiel
20:42-44) 42 Sabereis
que eu sou Jeová, quando eu vos introduzir na terra de Israel,
no país a respeito do qual levantei a minha mão,
jurando que o daria a vossos pais. 43
Ali
vos lembrareis dos vossos caminhos e de todos os vossos feitos, pelos
quais vos tendes contaminado a vós mesmos; e tereis
nojo em vós por
causa de todas as vossas maldades que tendes cometido. 44
Sabereis
que eu sou Jeová, quando o tiver feito por amor do meu nome, e
não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os vossos
feitos corruptos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová.
Será
que existem pessoas que NÃO SE DEIXAM envergonhar e não
se deixam humilhar?? Algumas
centenas de anos depois de Moisés, assim falou Jeová em
relação a seu povo amado no momento em que estes
recebiam punição: (Jeremias
6:13-15) 13
“Desde
o menor até mesmo ao maior deles, cada um obtém para si
um lucro injusto; e desde o profeta até mesmo ao sacerdote,
cada um age de modo falso. 14
E
tentam sarar superficialmente o quebrantamento do meu povo, dizendo:
‘Há paz! Há paz!’ quando não há
paz. 15
Acaso
se envergonharam de terem feito algo detestável?
Em
primeiro lugar, eles positivamente não SENTEM
VERGONHA
alguma;
em
segundo lugar, não
chegaram a SABER
nem
mesmo COMO
SENTIR-SE
HUMILHADOS.
Por
isso cairão entre os que estão caindo; tropeçarão
no tempo em que eu terei de ajustar contas com eles”, disse
Jeová. (Jeremias
8:8-12) 8
“‘Como
podeis dizer: “Somos sábios e a lei de Jeová está
conosco”? Seguramente, pois, o estilo falso dos secretários
trabalhou em pura falsidade. 9
Os
sábios ficaram envergonhados. Ficaram aterrorizados e serão
apanhados. Eis que rejeitaram a própria palavra de Jeová,
e que sabedoria é que eles têm? 10
Por
isso entregarei as suas esposas a outros homens, seus campos, aos que
tomam posse; pois, desde o menor até mesmo ao maior, cada um
está obtendo lucro injusto; desde o profeta até mesmo
ao sacerdote, cada um age de modo falso. 11
E
tentam sarar superficialmente o quebrantamento da filha do meu povo,
dizendo: “Há paz! Há paz!” quando não
há paz. 12
Acaso
sentiram vergonha por terem feito o que era detestável?
Em
primeiro lugar, eles
positivamente NÃO
PODIAM SENTIR-SE
ENVERGONHADOS;
em
segundo lugar, NÃO
SABEM nem
mesmo como SENTIR-SE
HUMILHADOS.
“‘Por
isso cairão entre os que estão caindo. Tropeçarão
no tempo de se fixar a atenção neles’, disse
Jeová.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Jeremias
6:13-15) 13 Porque
desde o menor deles até o maior, cada um se dá à
avareza; e desde o profeta até o sacerdote, cada um procede
perfidamente. 14
Também
se ocupam em curar superficialmente a ferida do meu povo, dizendo:
Paz, paz; quando não há paz. 15
Porventura
se envergonharam por terem cometido abominação? Não,
de maneira alguma; nem
tampouco sabem que coisa é envergonhar-se.
Portanto cairão entre os que caem; quando eu os visitar serão
derribados, diz o Senhor.
Em relação
aos sentimentos de vergonha e humilhação, assim falou O
Legislador
no caso do Seu povo escolhido: Em
primeiro lugar, eles “não sentem”, em segundo
lugar eles “não chegaram a saber como sentir-se”.
Em primeiro lugar, eles “não podiam”, em segundo
lugar, eles “não sabem como sentir-se”.
“Negou-se a
sentir-se humilhada”. Esta foi outra afirmação do
Legislador
para aquele que foi informado de seu
erro, de seu pecado: (Jeremias
3:3-5) 3 Por
isso se retém as chuvas copiosas e não veio a haver nem
mesmo chuva primaveril. E testa de uma esposa que comete prostituição
é que se tornou a tua. TU
TE NEGASTE A SENTIR-TE HUMILHADA.
4 Não
clamaste a mim, daí para diante: ‘Meu Pai, tu és
o amigo íntimo da minha mocidade! 5
Deve-se
ficar ressentido por tempo indefinido ou ficar vigiando [algo] para
sempre’? EIS
QUE FALASTE, E PROSSEGUISTE A FAZER COISAS MÁS E A
PREVALECER.”
Foi
“declarada culpada” pelo Legislador e no entanto,
negou-se a “sentir-se culpada”.
Ainda no monte
Sinai, Jeová falou que o povo era um “povo de dura
cerviz”. CERVIZ – esta é a definição
dada por certo dicionário:
CERVIZ
s.f. A parte posterior
do pescoço, a nuca; cachaço. / P.
ext. Cabeça,
pescoço. // Dobrar
a cerviz, submeter-se
aos poderosos, à escravização; humilhar-se.
A condição
que chegou o povo amado foi assim descrita pelo Legislador
para Isaías: (Isaías
6:10) 10 Torna
embotado o coração deste povo e torna insensíveis
os próprios ouvidos deles, e gruda os próprios OLHOS
deles,
para que não vejam com os seus olhos e não ouçam
com os seus OUVIDOS,
e
para que seu próprio CORAÇÃO
não
entenda, e para que realmente não recuem E
OBTENHAM PARA SI A CURA.”
Uma lastimável
condição, pois negando-se a ouvir, jamais alcançariam
a CURA,
o objetivo final do Legislador para
os adoentados humanos. Quando o iníquo recua do seu mau
caminho ele alcança a cura. Ouvir é o primeiro passo
para a cura. Daí, ele precisa entender com o coração.
Um coração de pedra, um coração
insensível, era o que tinha o povo. Em face disto, eles não
recuavam do seu mau caminho. (Ezequiel
36:26) 26 E
vou dar-vos um coração novo, e porei no vosso íntimo
um espírito novo, e
vou REMOVER DA VOSSA CARNE O CORAÇÃO
DE PEDRA e
dar-vos um coração de carne.
ERA
O OBJETIVO DO PAI QUE SEUS FILHOS TIVESSEM UM CORAÇÃO
DE PEDRA?? NÃO, não era.
Um povo teimoso, um
povo rebelde, um povo que não aceita, um povo que não
se deixa convencer, um povo que não admite que o que está
fazendo é um erro, um povo que não se submete, um povo
que não se sente culpado, um povo que não se humilha.
Isto estava acontecendo porque
haviam rejeitado a lei criada e
fornecida pelo Legislador, passando a viver sob mandamentos que
desenvolviam sentimentos opostos aos sentimentos do Legislador. Bem,
tornando-se insensíveis, eles não sabiam como fazer
estas coisas, logo, precisavam
APRENDER.
O que faria O
Legislador para
lhes ensinar a
desenvolverem sentimentos iguais ao Dele??
Tomemos como
exemplo “uma de todas as coisas que Jeová manda que não
se faça”: (Levítico
18:18) 18 “‘E
não deves tomar uma mulher em adição à
sua irmã, como rival, para descobrir a sua nudez, isto é,
ao lado dela, durante a sua vida.
Havendo alguém
que se encontrasse nesta situação ali no deserto,
situação que viveu seu antepassado Jacó, o que
teria de fazer?? Teria que reconhecer que o que foi falado por Jeová
era a descrição de um pecado e que por isto estava em
dívida, e confessar sua dívida perante Jeová.
Ele sabia que era pecado?? Não, não sabia. Ele era
culpado deste pecado perante Jeová?? Sim, ele era. Ele sabia
disso?? Não, não sabia. Mas, a partir de agora, ele foi
informado de sua situação pecaminosa. O que fazer??
Sinta-se culpado. Cumpra o RITUAL estabelecido pelo Legislador.
Tentando
encontrar desculpas e/ou desconhecendo a Jeová,
um rebelde poderia afirmar: Jacó, nosso antepassado foi
abençoado por Jeová apesar de viver casado com Léia
e Raquel, que eram irmãs, logo, isto não é
pecado, não é uma coisa detestável, pois Jeová
não abençoaria um iníquo. Neste caso, ele não
teria aversão à sua própria face por ter
cometido uma coisa detestável. Ele
não admite que este ato seja pecado. Ele
prefere acreditar que há um engano. Ele
realmente idolatra o seu antepassado. Ele pode até mesmo ficar
irado com quem expor este pecado de seu antepassado, pois ele vai
encarar isto como uma blasfêmia contra seu antepassado. Vai
encarar isto como estar “falando mal” de seu idolatrado
antepassado. Assim, em lugar de atribuir glória a Jeová
pelo fato de Jeová ter abençoado Jacó, mesmo
tendo ele cometido tantos pecados, preferia atribuir glória a
Jacó. Afirmaria: Se Jacó fosse um iníquo, Jeová
não teria o relacionamento que teve com ele e não o
abençoaria.
Revelando que a
reação
violenta é uma
das reações daqueles que têm suas obras expostas
como sendo erradas, assim falou Jesus, a Luz, sobre a reação
dos homens de sua geração, que eram descendentes
daquela geração para a qual o Criador havia falado as
palavras acima através de Jeremias: (João
3:19-21) 19
Agora,
esta é a base para o julgamento: que A
LUZ veio
ao mundo, mas
os homens amaram mais a escuridão do que a luz, porque as suas
obras eram iníquas. 20
Pois
quem pratica coisas ruins ODEIA
A
LUZ e não se chega à luz, a fim de que as suas obras
NÃO SEJAM REPREENDIDAS.
21
Mas,
quem faz o que é verdadeiro se chega à luz, a fim de
que as suas obras sejam manifestas como tendo sido feitas em harmonia
com Deus.”
Não
aceitar a repreensão – esta também é
uma das reações daqueles a quem é informado
sobre seus pecados.
Ficou claro que, de
formas variadas, O
Ofendido, Jeová, revelou sua constante
disposição de perdoar o infrator, independente da
infração cometida. No entanto, como foi que a
disposição dos sacerdotes passou a ser diferente da
disposição de Jeová, o Ofendido?? Quando
foi que estes homens decidiram se perdoavam ou se matavam os que
ofendiam a Jeová??
Quando
decidiram fazer “justiça”??
Primeiro
vejamos a descrição dada por certo dicionário
(Houaiss), para a palavra “justiceiro”.
JUSTICEIRO
– Apresenta-se
como resumo: Uma pessoa que tem sede de “justiça”.
Justiça neste caso é dar ao ofensor aquilo que ele
merece segundo os seus feitos.
justiceiro
Ainda no Egito,
qual foi a reação de Moisés ao presenciar atos
de violência contra os seus irmãos hebreus?? Será
que ele passou a agir como um defensor das vítimas?? Alguém
tinha de fazer alguma coisa para corrigir aquela injustiça,
não tinha?? Será que ele passou a agir como um
justiceiro?? (Êxodo
2:11-12) 11
Sucedeu
então, naqueles dias, tornando-se Moisés forte, que ele
saiu, indo ter com seus irmãos para ver os fardos que levavam;
e avistou certo egípcio golpeando certo hebreu dos seus
irmãos. 12
Ele
se virou então para um lado e para outro, e viu que não
havia ninguém à vista. Golpeou
então o egípcio e encobriu-o na areia.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Êxodo
2:11-12) 11
Por
aqueles dias, sendo Moisés já homem, saiu a ter com
seus irmãos, e para as suas cargas atentou; e
viu
um egípcio ferindo
a um
de seus irmãos hebreus. 12
Olhou
para uma e outra parte e, vendo
que não havia ali ninguém, MATOU o egípcio e
escondeu-o na areia.
Foi
um assassinato ou não foi um assassinato?? Tratava-se de um
ato voluntário de tirar uma vida humana?? Tratava-se de uma
iniciativa pessoal?? Sim, tratava-se de uma iniciativa pessoal de
tirar a vida de outro humano.
Humanos
têm dado e recebido autorização de outros humanos
para tirarem vidas humanas. São válidas estas
autorizações diante de Jeová?? Em relação
a isto, Ele é a única Autoridade.
O
JUSTICEIRO SEMPRE SE COLOCA DO LADO DA VÍTIMA E CONTRA O
OFENSOR, VISANDO DAR A DEVIDA RETRIBUIÇÃO AO OFENSOR.
Segundo
o justiceiro, o ofensor
tem
de pagar pelo
que fez, Daí, ele encontra motivos válidos para
praticar a violência e a pratica.
Bem, procurando
defender seus irmãos hebreus, que para ele tinham um Alto
valor, Moisés também praticou a violência.
Arvorando-se em juiz e carrasco, ele
tomou a iniciativa em praticar a violência e matou um egípcio.
Mostrou
ser um justiceiro, pois, tomando a si a causa do inocente, tomou a
justiça em suas próprias mãos, fazendo o egípcio
pagar pela maldade que havia praticado. Moisés encontrou uma
boa justificativa para matar. Não foi Jeová quem o
mandou praticar aquela violência.
Revelando ser um
homem que buscava corrigir os que estavam em erro, assim agiu Moisés
em face de desavença entre dois de seus irmãos hebreus:
(Êxodo
2:13-14) 13 No
entanto, saiu no dia seguinte e eis que dois homens hebreus brigavam
entre si. De
modo que ele
disse ao que estava no erro:
“Por
que haverias de golpear teu companheiro?” 14
A
isto ele disse: “Quem te designou príncipe e juiz sobre
nós? Pretendes matar-me assim como mataste o egípcio?”
Moisés ficou então com medo e disse: “Decerto a
coisa ficou conhecida!”
Não se pode
negar que Moisés era um homem de atitudes, de iniciativa. Ele
se colocava no lado da vítima e buscava reparar a injustiça
observada por ele. Tratava-se do sentimento de um justiceiro. Esta
outra ação de Moisés contra os mais fortes,
visando defender os oprimidos, está assim registrada: (Êxodo
2:15-19) 15
Subseqüentemente,
Faraó soube desta coisa, e ele procurou matar Moisés;
Moisés, porém, fugiu de diante de Faraó para
morar na terra de Midiã; e ele se assentou junto a um poço.
16 Ora,
o sacerdote de Midiã tinha sete filhas, e elas, como de
costume, vieram e tiraram água, e encheram as calhas, para dar
de beber ao rebanho de seu pai. 17
E,
como de costume, vieram os pastores e enxotaram [as ovelhas]. Em
vista disso, Moisés
se levantou e acudiu às mulheres,
e
deu de beber ao seu rebanho.
18 Assim,
quando voltaram para casa a Reuel, seu pai, ele exclamou: “Como
é que hoje viestes tão depressa para casa?” 19
Então
disseram: “Certo
egípcio livrou-nos da mão dos pastores,
e,
além disso, ele até mesmo tirou água para nós,
para dar de beber ao rebanho.”
Como foi que reagiu
Moisés, após Jeová afirmar que estava disposto a
exterminar merecidamente TODO o
povo ali mesmo no
monte Sinai pelo pecado que tinham acabado de cometer?? Está
assim registrado o que aconteceu: (Êxodo
32:7-10) 7 Jeová
disse então a Moisés: “Vai, desce, porque o teu
povo que fizeste subir da terra do Egito tem agido ruinosamente. 8
Desviaram-se
depressa do caminho em que os mandei ir. Fizeram para si uma estátua
fundida de bezerro, e persistem em curvar-se diante dele e em
oferecer-lhe sacrifícios, e em dizer: ‘Este é o
teu Deus, ó Israel, que te fez subir da terra do Egito.’”
9 E
Jeová prosseguiu, dizendo a Moisés: “Olhei para
este
povo e
eis que é um povo de dura cerviz. 10
Portanto,
deixa-me agora, para que a minha ira se acenda contra eles E
EU OS EXTERMINE, e
faça eu de ti uma grande nação.”
JEOVÁ
NÃO DISSE QUE ALGUNS HOMENS MORRERIAM. JEOVÁ AFIRMOU
QUE TODO O POVO POSITIVAMENTE MORRERIA. “Todos merecem o
extermínio” - Jeová deixou isto bem claro.
Aos olhos de Moisés
nem todos ali eram merecedores de tal ação da parte de
Jeová.
Momentos após
interceder perante Jeová para que este pecado do
povo fosse
perdoado por Jeová, defendendo-os da morte, do extermínio,
esta mostrou ser a ação de Moisés contra os
pecadores: (Êxodo
32:25-29) 25 E
Moisés chegou a ver que o povo ficara desenfreado, porque Arão
os deixara ficar desenfreados para ignomínia entre seus
opositores. 26 Moisés
postou-se então no portão do acampamento e disse: “Quem
está do lado de Jeová? A mim!”
E
todos os
filhos de Levi
começaram
a ajuntar-se a ele. 27
Disse-lhes
então: “Assim disse Jeová, o Deus de Israel:
‘Ponde cada um de vós a sua espada ao seu lado.
Percorrei
o acampamento e voltai, de portão a portão, E
MATAI cada
um o seu irmão, e cada um o seu próximo, e cada um o
seu conhecido íntimo.’” 28
E
os filhos de Levi
passaram
a fazer o que Moisés dissera, de modo que naquele dia caíram
do povo cerca de três mil homens. 29
E
Moisés prosseguiu, dizendo: “Enchei hoje vossas mãos
de poder para Jeová, porque cada um de vós é
contra seu próprio filho e contra seu próprio irmão,
e PARA
QUE ele vos conceda hoje uma bênção.”
TODO
O POVO MERECIA A MORTE, CADA HOMEM,
MULHER E CRIANÇA ALI MERECIA A MORTE, POIS JEOVÁ FALOU
EM EXTERMINAR TODO O POVO.
Será que
existiam justos que seriam prejudicados pelas ações dos
pecadores??
Estes homens já
possuíam espadas?? Estes homens já usavam a espada para
matar?? Moisés tomou a inciativa de defender
pecadores (o povo) e depois tomou a iniciativa de matar
estes mesmos pecadores (alguns pecadores) que ele havia acabado de
defender perante o
Legislador.
Do
ponto de vista de Moisés, nem todos ali mereciam ser
exterminados. Como poderiam os justos morrerem junto com os iníquos??
Como poderiam os inocentes serem punidos junto com os culpados?? Um
pequeno grupo de iníquos seria culpado pelo extermínio
de todo o povo?? Não podemos permitir que isto aconteça.
Além de
Moisés tomar a iniciativa, ele convocou outros para também
fazerem o mesmo. Passaram
a praticar violência contra reais pecadores.
Estavam se oferecendo como juízes e carrascos daqueles que
ofendessem a Jeová?? Passariam a ser os defensores da lei e da
ordem?? Passaram a agir quais justiceiros. PASSARAM
A ESCOLHER A QUEM MATAR. Passaram a estar
autorizados a matar pecadores?? Passaram a ESTAR
DO LADO do Legislador e contra os pecadores??
Aceitou o Legislador tal oferta?? Este era um ato de AMOR a Jeová
e ao próximo?? E quanto ao mandamento: “Não
matarás”???
Matar todo o povo
pareceu ser muito aos olhos de Moisés, pois ele não via
todo o povo como culpado de pecado. Havia muitos inocentes que
poderiam pagar por causa dos verdadeiros culpados - assim podia
raciocinar aquele que decidisse defender o povo de ser exterminado.
Não havia Abraão assim raciocinado no caso “Sodoma”??
Não havia Abraão defendido e recuperado os homens de
Sodoma das mãos daqueles que os levavam cativos?? Havia Abraão
salvo homens iníquos?? Abraão perguntaria a si mesmo:
Será que eu só salvei pessoas iníquas??
Depois
deste ato de
violência contra ALGUNS dos que realmente ofendiam a Jeová
e sobre os quais pesava uma sentença de morte e uma PROMESSA
de extermínio, o que esperava
Moisés que acontecesse com os
que “tinham ficado do
lado de Jeová”
CONTRA
os adoradores de bezerros?? Ele
ainda esperava que Jeová lhes concedesse uma bênção.
Como ele mesmo afirmou: “…
e para que
ele vos conceda uma bênção”.
Moisés e aqueles que assumiram estar
do lado de Jeová tomaram
esta atitude de violência contra “pecadores
sentenciados”, imaginando que estavam agradando a Jeová,
afinal de contas, a alma que pecar, positivamente morrerá. Seu
próprio sangue está sobre sua cabeça. Logo,
Jeová ficaria tão contente com esta violência,
que ainda lhes daria uma bênção.
Revelou
Jeová Sua alegria, Sua aprovação e bênção
por este voluntário ato violento contra tais idólatras??
Depois deste
ato violento contra os pecadores, o
que disse Jeová para
Moisés?? Ele disse: “Moisés, sou
Eu quem dá
punições”. Logo
depois, Jeová tomou a Sua iniciativa e deu a Sua
punição, revelando que
não os havia aceito como defensores da lei e da ordem: (Êxodo
32:33-35) 33 No
entanto, Jeová disse a Moisés: “Extinguirei do
meu livro aquele que tiver pecado contra mim. 34
E
agora, vem, guia o povo para onde te falei. Eis que meu anjo irá
adiante de ti, e
no
dia em que EU
TROUXER
punição
certamente trarei punição sobre eles pelo seu pecado.”
35 E
Jeová começou a ferir o povo
por
terem feito o bezerro que Arão fizera.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Êxodo
32:34-35) 34 Vai
agora e conduze o povo ao lugar de que eu te falei. Eis que o meu
anjo irá adiante de ti; todavia
no dia da minha visitação, castigarei o seu pecado.
35
Feriu,
pois, Jeová ao povo, porque fizeram o bezerro que Arão
fabricara.
Eu castigarei??
Moisés já não tinha mandado matar os culpados
daquele pecado dentre o povo?? “Castigarei” refere-se a
uma ação a ser executada no futuro em relação
ao momento da pronúncia.
E quanto a Arão??
Moisés não o viu como cúmplice do pecado do
povo, ou será que viu??
Ora, aquela punição
promovida por Moisés havia sido uma ordem de Jeová ou
não?? Onde está o agradecimento de Jeová ou o
elogio por terem obedecido a Sua voz?? Estava nos planos de Jeová
que estes homens tivessem e usassem espadas para matar outros
humanos??
“QUANDO
EU DECIDIR ENTÃO TRAREI PUNIÇÃO”.
E a punição dada por
Moisés não valeu?? No dia da minha visitação,
Eu castigarei o seu pecado?? Realmente, Jeová não pediu
a Moisés para punir nenhum pecador.
Muito embora Moisés
tenha dado a sua punição, Jeová deu a Sua
punição no Seu
tempo devido e à Sua
maneira e DE
FORMA SOLITÁRIA.
O
que será que tal ação solitária e
independente da parte de Jeová representou?? Será que
ficou claro que “punição” é
prerrogativa exclusiva de Jeová??
Talvez
raciocinassem: Jeová é bom demais e Ele não
merece receber tais ofensas. Assim, ficando
do lado de Jeová e ofendendo-se com tais
pecadores, não só desejavam a morte para estes
praticantes de coisas detestáveis, como também tomaram
a iniciativa em ser carrasco para tais pecadores,
já que pesava sobre eles a sentença de morte pela
prática de “UMA
DE TODAS as coisas que Jeová manda
que não se faça”. Afinal, não havia o
Legislador anunciado que o povo achava-se sentenciado?? Ainda
outro poderia pensar: Vamos evitar que Jeová extermine todo o
povo, por matar
àqueles que aos nossos olhos estão ofendendo a Jeová,
e assim, eliminamos o mal de nosso meio. Agindo assim, mostramos que
somos diferentes deles, mostramos que abominamos os pecadores,
mostramos para Jeová que estamos do
lado Dele, e
mostrando tamanha inimizade contra o “iníquo”,
certamente receberemos uma bênção.
O raciocínio
deles continuaria: Jeová não precisa exterminar todo o
povo por causa destes adoradores de bezerros de ouro, ou será
que precisa?? Não basta apenas matarmos os adoradores de
bezerros de ouro??
O
que disse Jeová para Moisés??
Para que Eu extermine o
povo, deixando só você vivo –
Não foi isto o que Jeová afirmou?? As palavras de
Moisés foram estas, não foram?? 9
E Jeová
prosseguiu, dizendo a Moisés: “Olhei para este
povo e
eis que é um povo de dura cerviz. 10
Portanto,
deixa-me agora, para que a minha ira se acenda contra eles E
EU OS EXTERMINE, e
faça eu de ti uma grande nação.”
Será
que Jeová tinha visto demais?? Será que Jeová
não estava exagerando?? Será
que o julgamento de Jeová estava errado, quando falou em
exterminar todo
o povo?? Bem, a reação de Moisés tinha como
objetivo proteger o
povo do extermínio, não tinha??
Será
que foi com esta ação que Moisés salvou o povo
do extermínio às mãos de Jeová?? Foi
Moisés o “salvador” do povo ser exterminado por
Jeová??
Bem,
Moisés achou que sim. (Deuteronômio
9:18-19) 18
E
passei a prostrar-me perante Jeová, como no princípio,
por quarenta dias e quarenta noites. Não comi pão nem
bebi água, por causa de todo o vosso pecado que havíeis
cometido ao fazerdes o mal aos olhos de Jeová, de modo a
ofendê-lo. 19
Pois
eu estava amedrontado por causa da ira veemente com que Jeová
se indignou contra vós a ponto de vos aniquilar. No entanto,
JEOVÁ
ME ESCUTOU
também
aquela vez.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Deuteronômio
9:18-19) 18
Prostrei-me perante Jeová, como dantes, quarenta dias e
quarenta noites; não comi pão, nem bebi água,
por causa de todo o vosso pecado que cometestes, fazendo o que era
mau à vista de Jeová, para o irritardes. 19
Eu
estava atemorizado pela ira e furor, com os quais se irou Jeová
contra vós, ao ponto de vos destruir.
Mas
ainda essa vez Jeová me ouviu.
Não
sentia-se Moisés um “salvador” do povo, isto é,
aquele que salvou o povo do extermínio às mãos
de Jeová?? O que suas palavras revelaram??
No
entanto, será que o Legislador APROVAVA esta atitude
intolerante, “violenta e agressiva”, uma verdadeira ação
de inimizade, de ódio contra um iníquo e em defesa
Dele, Jeová?? Será
que Jeová ficaria realmente tão AGRADECIDO
a estes homens e em face disto
lhes daria uma bênção (recompensa)??
Ainda mais, será
que o Pai se agradava desta INICIATIVA
“violenta,
agressiva” contra o sangue de um pecador?? Como deveria agir
uma “criatura” qualquer ao encontrar-se nesta situação??
Agradava-se Jeová com a morte
do iníquo?? Centenas de anos depois, Jeová falou a
resposta para Ezequiel: “NÃO
ME AGRADO na
morte do iníquo”. Algum
tempo depois daquela ação contra os adoradores de
bezerros de ouro, O
Legislador também
deu a Moisés a Sua determinação para aquele
humano que vê outro humano cometendo um pecado: (Levítico
19:16-17) 16 “‘Não
deves estar andando entre o teu povo com o objetivo de caluniar. NÃO
TE DEVES PÔR DE PÉ CONTRA O SANGUE DO TEU PRÓXIMO.
Eu
sou Jeová. 17
“‘NÃO
DEVES ODIAR TEU IRMÃO
no
teu coração. Decerto DEVES
REPREENDER o
teu colega, para
que não leves o pecado junto com ele.
JEOVÁ
NÃO DISSE: “Deves MATAR o teu colega, para
que não leves o pecado junto com ele.
JEOVÁ
DISSE: Deves REPREENDER o teu colega, para que não
leves o pecado junto com ele. Não deves deixar de repreender.
Repreender
não é feito com espada, antes, é feito com a
língua, com a palavra falada.
SENDO
ASSIM, QUE FUNÇÃO
FOI DADA AO HUMANO?? Ao
humano foi dada a função de repreender àquele
que cometeu ou está cometendo pecado, APENAS
REPREENDER, NÃO IR ALÉM
DE REPREENDER. REPREENDER, esta foi a ÚNICA
opção dada pelo Legislador ao humano. A repreensão
é um ato de AMOR?? Decerto, que sim.
REPREENDER
– Esta é a
definição dada por certo dicionário (Houaiss):
repreender
Datação:
sXIII
n
verbo
transitivo
direto e bitransitivo
1
admoestar
energicamente; advertir, censurar
Exs.:
a
mãe repreendeu-o
r.
uma falta a alguém
bitransitivo
2
lançar
acusação a
Ex.:
r.
o réu pelo delito cometido
Usa-se
a boca para repreender.
A
quem O Legislador comunicou este artigo
da Lei?? A Moisés.
MAIS
DO QUE UMA OPÇÃO, tratava-se
de uma obrigação, que se não cumprida também
revelava ser um pecado, e como todo pecado, a sentença é
a morte. Repetindo este artigo da lei, assim falou O
Legislador para
Ezequiel, expondo-lhe que o povo estava sentenciado: “SE você
não repreender teu colega, você levará o pecado
junto com ele”. (Ezequiel
33:7-9) 7 “E
no que se refere a ti, ó filho do homem, constituí-te
vigia para a casa de Israel, e da minha boca terás de ouvir
[a] palavra e dar-lhes aviso da minha parte. 8
Quando
eu disser ao iníquo: ‘Ó iníquo,
positivamente morrerás!’ mas
tu realmente NÃO FALARES para avisar o iníquo do seu
caminho, ele
mesmo morrerá como iníquo no seu próprio erro,
mas o sangue dele requererei de volta da tua própria mão.
9 Mas,
no que se refere a ti, se
realmente AVISARES o iníquo do seu caminho,
[para
que] recue dele, mas ele realmente não recuar do seu caminho,
ele mesmo morrerá no seu próprio erro, ao passo que tu
mesmo certamente livrarás a tua própria alma.
Ora,
ora. O Criador já não afirmou que o iníquo
POSITIVAMENTE morrerá?? Mesmo depois de ter falado tal
palavra, o iníquo ainda pode recuar do seu caminho??
Ora,
Jeová não vai cumprir aquilo que Ele falou em relação
ao iníquo?? Afinal, trata-se ou não de uma decisão
final?? Já está condenado mesmo, não está??
Neste caso é para matar, não é??
Parece
que não, não é mesmo??
“Deixar de
avisar o iníquo sobre o seu caminho” e sobre a promessa
de morte por já ter praticado o pecado é
um ato de OMISSÃO que revela não ser um ato de amor ao
próximo como a si mesmo. Deixar de repreender é um
pecado. Ato que revela seu desinteresse pelo próximo. Neste
caso, revela ser um pecado
contra o amor, uma falta de amor.
Não se trata apenas de deixar de praticar um mal contra o
iníquo; trata-se de continuar
a praticar o bem em favor do iníquo.
Jeová
deixou bem claro que deixar de repreender o iníquo é um
pecado, não deixou??
Apedrejar
um pecador ou matá-lo com uma espada é um ato de amor
ou é um ato de ódio?? Não
se trata de um ato oposto ao ato de repreender??
REPREENDER
O INÍQUO – Este é o mandamento de Jeová
dado para Moisés.
Tomar
a iniciativa de por-se de pé contra a vida do próximo,
SOB QUAISQUER CIRCUNSTÂNCIAS é praticar “uma
de todas as coisas que Jeová manda que não se faça”??
Sim, é.
O
povo ficou ciente da promessa: ó iníquo, “positivamente
morrerás”. O povo passou a dizer: Ele já não
disse que morreremos, o que que há além disso??
Jeová passou
a responder: “Recuem dos vosso caminhos”, pois Eu me
agrado é quando o iníquo recua do seu caminho. Assim
verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel
33:10-11) 10
Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim falais
vós, dizendo: As
nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre
nós, e nós desfalecemos neles; como havemos de viver?
11
Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor Jeová, não
tenho prazer na morte do ímpio; mas sim em que o ímpio
se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos
vossos maus caminhos; pois por que morrereis, ó casa de
Israel?
O RITUAL DO PERDÃO
criado e executado pelo Legislador
responde de forma
prática a esta inquietante pergunta. Na verdade,
o humano tem revelado não
concordar com a forma como O
Legislador cuida do pecador. Era um povo
violento, que praticava a violência e que aclamava os seus
homens violentos, tanto os vivos quanto os mortos. Na teoria do ser
humano é a violência que impedirá o humano
de cometer pecados, é o medo de receber a violência que
o impedirá de pecar, além do que, a vítima deve
ser protegida a qualquer custo.
Centenas
de anos depois de Moisés, aquele profeta semelhante a Moisés,
no entanto, com muito mais poderes do que Moisés, Jesus, deu a
CORRETA
resposta a esta
inquietante pergunta. (Mateus
26:50-53) .... 51
Mas,
eis que um dos que estavam com Jesus estendeu a mão e puxou a
sua espada, e, golpeando o escravo do sumo sacerdote, cortou-lhe a
orelha. 52 Jesus
disse-lhe então: “Devolve a espada ao seu lugar, pois
todos os que tomarem a espada perecerão pela espada. 53
Ou
pensas que não posso APELAR
para
meu Pai, para
fornecer-me neste momento mais de doze legiões de anjos?
(Lucas
22:47-53) 47
Enquanto
ainda falava, eis uma multidão, e o [homem] chamado Judas, um
dos doze, ia na frente deles; e ele se aproximou de Jesus para
beijá-lo. 48
Mas
Jesus disse-lhe: “Judas, trais o Filho do homem com um beijo?”
49 Quando
os em volta dele viram o que estava para acontecer, disseram:
“Senhor, devemos golpeá-los com a espada?” 50
E
um certo deles até mesmo golpeou o escravo do sumo sacerdote e
lhe tirou a orelha direita. 51
Mas
Jesus disse,
em
resposta: “Deixai-o ficar nisso.” E tocou na orelha e o
curou. 52
Jesus
disse então aos principais sacerdotes e capitães do
templo, e aos anciãos que vieram ali em busca dele: “Viestes
com espadas e com cacetes, como contra um salteador? 53
Enquanto
eu estava convosco no templo, dia após dia, não
estendestes as vossas mãos contra mim. Mas esta é a
vossa hora e a autoridade da escuridão.”
Embora todos eles
esperassem e desejassem que Jesus usasse de violência,
ele não a usou. Não
use a violência nunca; não seja violento nunca. Esta
mostrou ser uma reação 100% oposta a tomada por Moisés,
os demais profetas depois de Moisés e por qualquer dos
discípulos de Moisés, muito embora Jesus continuasse
com os mesmos poderes que revelou possuir. O Filho tomou esta atitude
exatamente por conhecer
o Pai. Jesus falou que os adoradores
de Jeová continuariam
tomando atitudes
violentas
contra outros humanos que aos seus
olhos ofendiam ao Pai ou contra aqueles que realmente ofendessem O
Pai, e, assim como Moisés, pensando que estavam agradando a
Jeová, O Pai. (João
16:1-3) . . .. 2 [Os]
homens vos expulsarão da sinagoga. De fato, vem a hora em que
TODO
AQUELE que
vos matar IMAGINARÁ
que
tem prestado um serviço sagrado a Deus. 3
Mas,
farão
estas coisas porque NÃO
VIERAM A CONHECER nem
o Pai nem a mim.
Por prestarem
tal serviço sagrado a Deus (violência), será que
também desejariam receber uma bênção
(recompensa) por tais ações de violência??
Todo
e qualquer humano em qualquer época, que usar de
violência
contra outro humano imaginando estar agradando a Deus, fará
tais coisas exatamente por
não conhecer o Pai que afirmou: “NÃO
ME AGRADO NA MORTE DO INÍQUO”. Ainda
hoje, muitos humanos NÃO
ACEITAM fazer a mesma coisa feita por Jesus,
não aceitando ter os mesmos sentimentos de Jesus por aqueles
que cometem pecados, antes, preferindo o cântico de Moisés.
USAR OU NÃO
USAR DE MISERICÓRDIA PARA COM O PECADOR É A DISCUSSÃO
QUE CONTINUA ABERTA, CAUSANDO DIVISÃO.
Centenas de anos
depois de Moisés, Jesus chama a atenção sobre a
CONTÍNUA
e imutável disposição
do Pai de perdoar todos os pecados de todos os humanos. Assim falou
Jesus: (Marcos
3:28) 28 Deveras,
eu vos digo que TODAS
AS
COISAS SERÃO PERDOADAS
aos
filhos dos homens, NÃO
IMPORTA QUE
PECADOS E BLASFÊMIAS COMETAM
blasfemamente.
Ora, se o Pai
PERDOA
todos os pecados e todas as blasfêmias contra Ele, quem poderia
interferir
nesta relação entre ofensor e ofendido??? Não é
o ofendido o único que tem a legítima prerrogativa de
perdoar o ofensor?? Certamente, somente um INTROMETIDO
avançaria
presunçosamente em relação a um
assunto que não
lhe diz respeito. Um humano qualquer, mesmo um adorador
de Jeová, em qualquer momento na história, que não
concordar com a forma como Jeová trata o pecador, tanto
desejará como tomará uma atitude diferente da atitude
do Filho. Jesus revelou para nós na forma prática, como
se comportar em relação ao pecador. Jesus revelou a
todos os humanos o COMO
obedecer a Lei de Deus.
No entanto, alguém
desejoso de punir iníquos, ou seja, um justiceiro, ainda
poderá perguntar: Mas, Jeová não mandou alguns
humanos punirem outros humanos?? Sim, isto realmente aconteceu. A
iniciativa foi de Jeová e cumpria um OBJETIVO que estava em
Seu coração. O
Criador revelou que havia o “depois da punição”
do iníquo. (Jeremias
23:19-20) 19 Eis
que certamente sairá o vendaval de Jeová, o próprio
furor, sim, uma tormenta rodopiante. Rodopiará sobre a cabeça
dos iníquos. 20
A
ira de Jeová não recuará até que ele
tenha executado e até
que tenha realizado as IDÉIAS
DE SEU CORAÇÃO.
Na
parte final dos dias dareis a isso vossa consideração
com
compreensão.
Para exemplificar:
“Quando Jeová decidiu punir Jerusalém, Ele chamou
Nabucodonosor, rei de Babilônia a quem Ele chamou de “meu
servo”. O rei da Assíria não havia sido chamado
para executar punição em Jerusalém. No entanto,
ele foi usado para punir Samaria. O rei da Assíria não
podia tomar a iniciativa de punir Jerusalém”. Quando
tomou a iniciativa, ele foi impedido pelo próprio Jeová.
Assim passamos a
perceber que a punição é prerrogativa
exclusiva de Jeová. Ao humano observador,
seja ele quem for, cabe esperar. O que disse Jesus?? Não foi:
“Pensas que não posso apelar
para meu Pai”?? Sim, foi exatamente isto.
Mas, o que dizer da
punição?? Não afirmou O
Legislador que
não
abria mão da punição,
apesar de dar o Seu perdão?? No entanto, não podemos
esquecer que por diversas vezes Jeová deixou de cumprir uma
promessa de punição. Por que o humano precisa da
punição?? Que tipo de punição dá
Jeová para o iníquo?? (Êxodo
34:7) 7
preservando
a benevolência para com milhares, perdoando o erro, e a
transgressão, e o pecado, mas
de modo algum isentará da punição,
trazendo punição pelo erro dos pais sobre os filhos e
sobre os netos, sobre a terceira geração e sobre a
quarta geração.”
Assim verte a
Tradução Almeida: (Êxodo
34:7) 7
que usa de beneficência com milhares; que perdoa a iniqüidade,
a transgressão e o pecado; que
de maneira alguma terá por inocente o culpado;
que visita a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os
filhos dos filhos até a terceira e quarta geração.
Como é que o
humano mesmo sendo punido se encontra perdoado?? Depois que Jeová
afirma que vai punir alguém, Ele vai atrás deste humano
e só fica satisfeito depois de cumprir Sua palavra?? Ele volta
atrás depois
que afirma que vai punir alguém?? Que objetivo
tem a sua promessa
de punição?? O que
acontece depois da punição?? Existe o “depois da
punição” para aquele que foi morto por Jeová??
O “punido” não é um caso
encerrado?? Então,
qual é o objetivo da punição dada por Jeová
ao iníquo??
Estas interessantes
perguntas acima, que estão diretamente relacionadas com o
perdão, estão sendo analisadas em: O
Pai não julga a ninguém,
outra página deste site.
Embora O
Legislador tenha
dado a Sua lei e Seus regulamentos, que tinham por BASE
os dois mandamentos destacados por
Jesus, todo o povo resolveu seguir outros regulamentos; o
povo amou seguir
outros regulamentos, tendo
aversão aos
regulamentos do Legislador.
Na hora da punição,
assim falou o Criador para seu povo: (Jeremias
9:13-15) 13 E
Jeová passou a dizer: “Por
terem ABANDONADO
a
minha lei que dei [para estar] diante deles, e
[por] não terem obedecido à minha voz e não
terem andado nela, 14
mas
TEREM
ANDADO ATRÁS DA OBSTINAÇÃO
DO SEU CORAÇÃO
e
atrás das imagens de Baal, QUE
SEUS PAIS LHES ENSINARAM;
15 por
isso, assim disse Jeová dos exércitos, o Deus de
Israel: ‘Eis que faço que eles, isto é, este
povo, comam absinto, e vou fazê-los beber água
envenenada;. . . (Jeremias 16:11-13) 11
então
terás de dizer-lhes: ‘“Pelo fato de que os
vossos pais ME
ABANDONARAM”,
é
a pronunciação de Jeová, “e seguiram
andando atrás de outros deuses, e continuaram a servi-los e a
curvar-se diante deles. Mas
a mim me deixaram, e a minha lei não guardaram.
12
E
vós mesmos agistes
PIOR
DO QUE VOSSOS PAIS,
naquilo
que fizestes, e eis que ESTAIS
ANDANDO, CADA
UM, ATRÁS
DA OBSTINAÇÃO
DE SEU MAU
CORAÇÃO,
não
me obedecendo. 13
E
eu vou arremessar-vos para fora desta terra, para uma terra que não
conhecestes, nem vós, nem vossos pais, e lá tereis de
servir a outros deuses, dia e noite, porque não vos concederei
nenhum favor.”’
Realmente,
era uma questão de coração.
Vimos
também neste contexto que “deus” era aquele que
produzia as leis aos quais aquele povo se curvava. O povo revelou
querer ter um PODEROSO do seu lado para
torná-los superiores a seus inimigos, para matá-los ou
escravizá-los, no entanto, revelaram abominar a lei que foi
dada por este PODEROSO para eles
obedecerem, pelo fato de que este PODEROSO os mandava amar e
perdoar aos inimigos que eles queriam ver escravizados ou destruídos.
Tenho
facilidade em perdoar todos os pecados, assim como o Pai faz?? Ou
será que tenho muita dificuldade em perdoar?? Hoje, as pessoas
rotularam o “dar a devida retribuição” de
“fazer justiça”. Será que eu amo o “fazer
justiça”?? Ou será que eu AMO
o “perdoar”??
Ou será que tenho AVERSÃO
do “perdoar”??
Me orgulho de “fazer justiça”?? Tenho vergonha de
ser um perdoador?? O povo adorador de Jeová durante os
milênios têm amado
tanto matar os iníquos como pedir a morte para os iníquos,
imaginando estar agradando a Jeová. Os adoradores de Jeová
sempre têm desejado em seus corações a justa
retribuição contra o iníquo, ou seja, a
destruição completa dos iníquos. Será que
não entenderam nada a respeito da CERIMÔNIA
DO PERDÃO instituída e
praticada pelo próprio Jeová em
favor do iníquo???
Para
um povo que não tolerava o pecador, que matava pecadores à
pedradas para eliminar o mal do seu meio e que vivia a intolerância
do “olho por olho e dente por dente”, perdoar, certamente
seria uma grande ofensa. Sentiam
repúdio do perdão
e
daqueles que perdoavam. Para estes, perdoar é incentivar a
iniquidade. Para estes, perdoar é ser cúmplice do
pecador. Para um povo que vivia assim, “somente
Deus é quem podia perdoar pecados”.
Pensavam
que se Deus perdoava um pecador era por que aquele era um pecador
especial de um grupo especial. Este incidente com Jesus revela
claramente a disposição de um povo intolerante: (Marcos
2:1-12) 2 No
entanto, depois de alguns dias, entrou novamente em Cafarnaum, e
relatou-se que ele estava em casa. 2
Conseqüentemente,
ajuntaram-se muitos, a ponto de não haver mais lugar, nem
mesmo junto à porta, e ele começou a falar-lhes a
palavra. 3 E
[certos] homens vieram trazer-lhe um paralítico, carregado por
quatro. 4 Mas,
não podendo levá-lo diretamente a [Jesus], por causa da
multidão, removeram o telhado por cima do lugar onde ele
estava, e, tendo aberto um buraco, abaixaram a maca em que o
paralítico estava deitado. 5
E,
quando JESUS
viu
a fé que tinham, DISSE
ao
paralítico: “FILHO,
TEUS PECADOS ESTÃO PERDOADOS.”
6 Ora,
alguns dos escribas estavam ali sentados e raciocinavam nos seus
corações: 7
“Por
que fala este homem dessa maneira? ELE
ESTÁ BLASFEMANDO.
QUEM
PODE PERDOAR PECADOS SENÃO UM SÓ, DEUS?”
8 Mas,
Jesus, tendo discernido imediatamente pelo seu espírito que
estavam raciocinando deste modo no íntimo, disse-lhes: “Por
que estais raciocinando essas coisas em vossos corações?
9 O
que é mais fácil, dizer ao paralítico: ‘Teus
pecados estão perdoados’, ou dizer: ‘Levanta-te,
apanha a tua maca e anda’? 10
MAS,
A FIM DE QUE SAIBAIS QUE O FILHO DO HOMEM TEM NA TERRA AUTORIDADE
PARA PERDOAR PECADOS”
— ele
disse ao paralítico: 11
“Eu
te digo: Levanta-te, apanha a tua maca e vai para a tua casa.”
12 Com
isso, este se levantou e apanhou imediatamente a sua maca, e saiu
andando na frente de todos, de modo que todos ficaram simplesmente
arrebatados e glorificaram a Deus, dizendo: “Nunca vimos nada
igual.”
A
pergunta correta seria: “Quem
pode PUNIR pecadores senão um só, Deus”??
Na verdade, houve uma incrível INVERSÃO
de valores. Assim, o povo adorador de Jeová estava caminhando
em sentido oposto ao do Deus que eles adoravam. No entanto, eles
tinham certeza de estar agradando a Jeová. A que Jeová
eles estavam agradando?? Obviamente, àquele Jeová que
existia em suas mentes.
Perdoar
era tido como uma
exclusividade
de Jeová, pois somente Jeová é quem podia
perdoar. Um humano que TOMASSE A INICIATIVA de perdoar pecados estava
blasfemando contra Jeová, estava tomando o lugar de Jeová.
Blasfemar a Jeová era um pecado punido pelos discípulos
de Moisés com a morte por apedrejamento. Eles também
não perdoavam àquele que, na visão deles,
blasfemasse contra Jeová, muito embora, se realmente estivesse
ocorrendo uma ofensa, O Ofendido seria Jeová. Isto é ou
não revelar ter o espírito de justiceiro?? Estavam
tomando a justiça em suas próprias mãos, não
estavam??
Faria
um discípulo de Moisés esta oração à
Jeová, sendo que, para ele, perdoar era algo impróprio
para ele e que só Jeová é quem podia fazê-lo?
(Lucas
11:2-4) 2 Ele
lhes disse então: “Sempre que orardes, dizei: ‘Pai,
santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3
Dá-nos
o nosso pão para o dia, segundo as exigências do dia. 4
E
PERDOA-NOS OS NOSSOS PECADOS, POIS
NÓS MESMOS TAMBÉM PERDOAMOS
A
TODO
AQUELE QUE
ESTÁ EM DÍVIDA CONOSCO;
e
não nos leves à tentação.’”
No entanto, Jesus
chamou a atenção para este fato em relação
ao Legislador:
“Perdoar é uma
OBRIGAÇÃO
contínua para aquele que
comete pecado, isto é, todo e qualquer humano”. As
palavras foram estas: (Mateus
6:14-15) 14
“Pois,
se perdoardes aos homens as suas falhas, também o vosso Pai
celestial vos perdoará; 15
ao
passo que, SE
NÃO PERDOARDES AOS HOMENS AS SUAS FALHAS, TAMPOUCO O VOSSO PAI
VOS PERDOARÁ AS VOSSAS FALHAS.
Perdoar é
uma obrigação e DEIXAR
DE PERDOAR É UM PECADO. Deixar de perdoar é
trazer sobre si uma sentença de morte.
VOU FAZER A TI
AQUILO QUE FIZERDES A OUTROS - Qual é o objetivo do Pai
ao proferir esta “palavra”??
Esta promessa está
individualizada, pois o Pai afirmou: “Vou fazer a ti”.
Não é esta palavra mais uma evidência de que o
objetivo do Pai é que eu perdoe todos os pecados de todos os
demais humanos??
Se eu observar as palavras
faladas por Jesus, se eu obedecer as palavras, se eu perdoar sempre,
o que acontecerá?? Assim afirmou Jesus: (João
14:23-24) 23
Em
resposta, Jesus disse-lhe: “Se alguém me amar, observará
a minha palavra, e MEU
PAI O AMARÁ, E NÓS IREMOS A ELE E FAREMOS A NOSSA
RESIDÊNCIA COM ELE.
24
Quem
não me ama, não observa as minhas palavras; e a palavra
que estais ouvindo não é minha, mas pertence ao Pai que
me enviou.
O que objetiva esta promessa de
Jesus?? Novamente não podemos deixar de perceber a
individualidade. Meu Pai “O” amará, e nós
iremos a “ELE” e faremos a nossa residência com
“ELE”. No entanto, tudo depende do sentimento que
tivermos para com ele, Jesus. Além disso, AMAR ao Pai está
condicionado a amar as palavras do Pai. Somente aquele que amar as
palavras do Pai é que comprova que ama o Pai. Perdoar é
uma das palavras do Pai. Neste caso, trata-se da palavra do Pai
segundo transmitida por Jesus.
Tratava-se
de um povo que nunca perdoava, pois viviam segundo o
mandamento intolerante da plena vingança, denominado “dente
por dente e olho por olho”, e viviam apedrejando pecadores.
Esta era a palavra do Pai segundo transmitida por Moisés.
Odiavam e matavam àqueles que aos seus olhos ofendiam a Jeová.
Tendo Jeová declarado todos os povos da terra de Canaã
como praticantes de coisas detestáveis, que espécie de
sentimentos eles tinham por estes povos?? Desprezo, Ódio e
Inimizade, obviamente. Não
estavam agindo quais justiceiros?? Segundo
tais regulamentos, obedecendo a lógica desta decisão
judicial, somente
Deus é quem podia perdoar pecados, e eles viviam
segundo tais regulamentos. No entanto, segundo tudo o que foi
analisado acima, segundo o sentimento do Legislador,
o humano não podia deixar de perdoar, NUNCA.
Do ponto de vista do Legislador,
“perdoar”
era uma OBRIGAÇÃO
contínua.
Enquanto os discípulos de Moisés consideram o “perdoar”
como um pecado, o Legislador já
havia informado a Moisés que o “não
perdoar” é que era um pecado.
COMO
PODE UM “JUSTICEIRO” PRATICAR A MISERICÓRDIA??
COMO PODE UM JUSTICEIRO PRATICAR O PERDÃO??
É TOTALMENTE CONTRÁRIO À SUA NATUREZA, NÃO
É??
Como podiam
praticar a misericórdia se eles amavam a intolerância e
a violência resultante dela?? Eles
obedeciam uma lei que lhes ensinava a INTOLERÂNCIA
e a violência,
um caminho oposto ao do Legislador, Jeová.
Sabiamente, Jeová
deixou bem claro tanto na forma teórica, ou seja, a palavra
falada, como na forma prática, ou seja, através de Suas
ações e através da “Cerimônia do
perdão”, que a obrigação do humano era
perdoar o pecador, perdoar o iníquo. Não era para matar
o pecador à pedradas ou outro ritual de morte qualquer. Jeová
deixou bem claro que ao humano não
cabia tomar iniciativa em
matar pecadores. Esta é a verdade. Esta é a verdade de
Jeová. Como Jeová classificou as ações
tomadas pelo povo escolhido que iam contra Seus regulamentos?? Assim
definiu Jeová: (Amós
2:4-5) 4 “Assim
disse Jeová: ‘Por causa de três revoltas de Judá
e por causa de quatro não o farei voltar atrás, por
eles REJEITAREM
a
lei de Jeová e
[por] não terem guardado os próprios regulamentos dele;
porém, as
SUAS
MENTIRAS, atrás
das quais andaram os seus antepassados, os faziam transviar-se.
5 E
vou enviar fogo dentro de Judá e terá de devorar as
torres de habitação de Jerusalém.’
Rejeitaram
a lei de Jeová e foram transviados por aceitarem
as mentiras
vividas e ensinadas por seus antepassados. Não foi exatamente
isto o que Jesus lhes mostrou através da palavra falada e
através das ações praticadas por ele?? Não
estava Jesus lhes informando EXATAMENTE
“ONDE”
eles estavam transviados do
Legislador?? Exatamente por isso, Jesus
afirmou: “Ouviste que se disse,..., no entanto,
eu vos digo”. No entanto, os discípulos de
Moisés ficaram com raiva e mataram Jesus, assim como haviam
matado outros profetas que foram enviados pelo
Legislador para lhes informar que não
estavam vivendo segundo o que O
Legislador havia determinado. Para eles era
inadmissível que Moisés houvesse falado algo errado.
Eles revelaram confiar inteiramente em Moisés; revelaram ter
fé em Moisés. Para eles, Jesus é quem estava
blasfemando tanto a Moisés como ao Legislador. Para os
discípulos de Moisés, o mentiroso era Jesus. No
entanto, mais do que confiar em Moisés, eles abominavam o
perdoar. Mais do que amar a Moisés, eles amavam as “palavras”
faladas por Moisés, palavras de violência. Eles
abominaram o perdoar e amaram o apedrejar.
Que espécie
de pessoas se tornaram estes adoradores de Jeová?? Assim falou
Jeová para seu mensageiro Isaías: (Isaías
59:1-8) 59
Eis
que a mão de Jeová não ficou tão curta
que não possa salvar, nem ficou seu ouvido tão pesado
que não possa ouvir. 2
Não,
mas os vossos próprios erros tornaram-se as coisas que causam
separação entre vós e vosso Deus, e os vossos
próprios pecados fizeram que escondesse de vós a [sua]
face para não ouvir. 3
Pois
as palmas das vossas próprias mãos ficaram poluídas
com sangue, e os vossos dedos, com erro. Vossos
próprios lábios falaram falsidade.
Vossa
própria língua tem murmurado pura injustiça. 4
Não
há quem clame em justiça e absolutamente ninguém
foi a juízo em fidelidade. Confiava-se
na irrealidade e falava-se futilidade.
Concebia-se
desgraça e dava-se à luz o que é prejudicial. 5
Ovos
duma cobra venenosa é o que eles chocaram e estavam tecendo a
mera teia duma aranha. Qualquer que comia dos seus ovos morria e o
[ovo] esmagado era chocado para resultar numa víbora. 6
A
mera teia deles não servirá de roupa, nem se cobrirão
eles com os seus trabalhos. Seus
trabalhos são trabalhos prejudiciais e há atividade de
violência nas palmas das suas mãos. 7
Seus
próprios pés estão correndo para a pura maldade
e eles se apressam a derramar sangue inocente.
Seus
pensamentos são pensamentos prejudiciais; a assolação
e o desmoronamento estão nas suas estradas principais. 8
Desconheceram
o caminho da paz e
não há juízo nos seus trilhos. Suas
sendas eles perverteram para si mesmos.
Absolutamente
ninguém que pisar nelas conhecerá realmente a paz.
O iníquo
pratica violência. O justo não pratica violência.
Muitos afirmam que a presença do iníquo lhes impedem de
serem plenamente justos. Embora seja uma interessante afirmação,
não revela ser uma sábia afirmação. Justo
é aquele que não comete iniquidade, não comete
violência nem mesmo no seu sentimento; ele
não deseja que o iníquo seja tratado com
violência. Logo, A
PRESENÇA DO INÍQUO SERVE PARA PROVAR SE ALGUÉM É
REALMENTE JUSTO OU NÃO. Se este suposto
justo fizer qualquer violência contra o iníquo ou pedir
ao Pai para fazer qualquer violência contra o iníquo, o
que este suposto justo revela realmente ser??? Não revela ser
alguém que pratica a violência ou que deseja
que seja praticada uma violência contra um iníquo??
Decerto, que sim. REVELA
ESTE SUPOSTO JUSTO TER RESPEITO PELA CERIMÔNIA DO PERDÃO,
CRIADA E EXECUTADA PELO LEGISLADOR??
Pode
este suposto justo fazer este pedido ao Pai: E
PERDOA-NOS OS NOSSOS PECADOS, POIS
NÓS
MESMOS TAMBÉM PERDOAMOS
A
TODO
AQUELE QUE
ESTÁ EM DÍVIDA CONOSCO;??
Para
ser justo, ele precisa perdoar TODO
aquele que está em dívida com ele. Justo é
aquele que TUDO
perdoa.
De
Adão até os dias de Jesus na terra, alguém
conhecia o Pai?? As
palavras de Jesus respondem de forma clara a esta pergunta: “O
MUNDO não veio a conhecer-te”.
(João
17:25-26) 25
Justo
Pai, o mundo, deveras, não veio a conhecer-te; MAS
EU VIM A CONHECER-TE, e
estes vieram a saber que tu me enviaste. 26
E
eu lhes tenho dado a conhecer o teu nome
e
o hei de dar a conhecer, a fim de que o amor com que me amaste esteja
neles e eu em união com eles.”
Será
que os judeus não sabiam que o nome do Pai era JEOVÁ??
Os judeus sabiam que Deus havia se apresentado a seus antepassados
com o nome de Jeová.
Podiam não conhecer a personalidade
daquele que possuía este nome. Como Jesus lhes tinha dado a
conhecer o nome do Pai?? Através de suas palavras e suas
ações, Jesus estava revelando ao mundo ter a mesma
personalidade do Pai.
Para os discípulos de Moisés, isto era algo chocante.
Era a
palavra de Jesus CONTRA TODOS os
demais que contrariassem as declarações de Jesus a
respeito do Pai. Neste caso, Jesus estava DESMENTINDO
todas as afirmações errôneas a respeito do
Pai, feitas até então pelos próprios
adoradores de Jeová, devidamente registradas nas “Escrituras”,
e obviamente, aceitas como verdade. Não era apenas uma questão
de desmentir
somente com palavras. Daí, Jesus passou a praticar as ações
que o Pai praticaria se estivesse ali, no lugar de Jesus. No entanto,
foram os próprios adoradores de Jeová que se ofenderam
com as palavras e as ações de Jesus. Neste
caso, toda e qualquer declaração feita por qualquer
adorador de Jeová, que divergisse da palavra falada por Jesus,
mostrava ser uma MENTIRA.
Aquele que fez a declaração,
fosse ele quem fosse, estava sendo chamado de MENTIROSO.
“Eu
e o Pai somos um”, afirmou
Jesus. Tal Pai, tal Filho. Pai e Filho estão em união.
Quão profunda é esta “união”?? Qual
a consequência desta “união”?? Logo, os
sentimentos
de Jesus eram os mesmos
sentimentos do Pai; as palavras
de Jesus eram as mesmas
palavras do Pai; as ações
de Jesus eram as mesmas
ações do Pai; as obras
de Jesus eram as mesmas
obras do Pai. Assim afirmou Jesus: (João
10:30) 30
EU
E O PAI SOMOS UM.”
(João
14:9-10) 9
Jesus
disse-lhe: “Tenho estado tanto tempo convosco e ainda não
vieste a conhecer-me, Filipe? QUEM
ME TEM VISTO, TEM VISTO [TAMBÉM] O PAI.
Como
é que dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10
Não
acreditas que eu esteja EM
UNIÃO com
o PAI
e
que o Pai esteja EM
UNIÃO comigo?
As coisas que vos digo não falo da minha própria
iniciativa; mas
o Pai, que permanece EM
UNIÃO comigo,
está fazendo as SUAS
OBRAS.
Bem,
que espécie de personalidade revelou ter Jesus?? Não
foi a mesma que Jeová se auto descreveu para Moisés??
(Êxodo
34:6-7) . . .E Jeová ia passando diante da sua face e
declarando: “Jeová, Jeová, Deus MISERICORDIOSO
E CLEMENTE, VAGAROSO EM IRAR-SE E ABUNDANTE EM BENEVOLÊNCIA E
EM VERDADE, 7
PRESERVANDO
A BENEVOLÊNCIA PARA COM MILHARES, PERDOANDO O ERRO, E A
TRANSGRESSÃO, E O PECADO,
mas
de modo algum isentará da punição, trazendo
punição pelo erro dos pais sobre os filhos e sobre os
netos, sobre a terceira geração e sobre a quarta
geração.”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Êxodo
34:6-7) 6 Passando
Jeová por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová,
Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em
beneficência e verdade; 7
que
guarda beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade,
a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá
por inocente o culpado, visitando a iniqüidade dos pais nos
filhos, e nos filhos dos filhos, na terceira e na quarta geração.
“Eu
e o Pai somos um”.
Será que Moisés
também poderia fazer esta afirmação a respeito
de si mesmo em relação ao Pai??
Neste
caso, as ações de Moisés deviam ser exatamente
iguais às ações de Jesus, não deveriam??
“Mas
o Pai, que permanece em União comigo, está fazendo Suas
obras”. Será
que Moisés também poderia fazer esta afirmação
a respeito de si mesmo em relação ao Pai??
Assim,
as ações de Jesus revelaram quais foram as palavras do
Legislador
faladas para Moisés. Amor, Perdão, Misericórdia,
Humildade, Pobreza. Este é o cântico de Jesus.
A Lei
dada pelo Legislador
a Moisés visavam ENSINAR ao humano a desenvolver estas
qualidades já inerentes à personalidade do Legislador.
Por um acaso, as decisões judiciais transmitidas por Moisés
para o povo, ENSINARIAM ao povo a desenvolver alguma destas
qualidades do Legislador??
É
o caso de se tornar assim como O
Legislador?? Sim. Tal Pai, tal filho?? Sim.
Assim falou Jesus: (Mateus
5:48) . . .Concordemente, TENDES
DE SER PERFEITOS, ASSIM
COMO O
VOSSO PAI CELESTIAL É PERFEITO.
No
entanto, alguém ainda poderá perguntar?? Será
que Jeová deu uma ordem a Moisés e outra ordem a
Jesus?? Teria O
Legislador
criado
duas leis diferentes, leis opostas, como fruto de sua personalidade??
Uma lei de amor e uma lei de ódio dadas por Jeová??
Muito tempo depois de Moisés, já depois da primeira
destruição completa da cidade de Jerusalém e do
templo, depois da punição de uma geração,
assim falou O
Legislador:
(Malaquias
3:6-7) 6 “POIS
EU SOU JEOVÁ;
NÃO
MUDEI. E
vós sois filhos de Jacó; não chegastes ao vosso
fim. 7 Desde
os dias de vossos antepassados vos desviastes dos meus regulamentos
e
não [os] guardastes. Retornai a mim e eu vou retornar a vós”,
disse Jeová dos exércitos.. . .
O
Legislador afirmou claramente: “Desde os dias de vossos
antepassados VOS
DESVIASTES dos Meus regulamentos”. Afirmou
ainda mais: “EU
NÃO MUDEI”.
Houve
ou não houve desvio?? Pode haver ainda alguma dúvida??
Desde quando ocorreu o desvio?? Desde os dias de vossos antepassados.
O Legislador afirmou:
“RETORNAI”
a
mim.
Afinal,
estava o Legislador lhes ensinando a tornarem-se intolerantes,
insensíveis e violentos?? Decerto, que não. Assim falou
o Legislador no Seu “cântico testemunha”, que Ele
deu a seu amado povo: (Deuteronômio
32:4-6) 4 A
Rocha, perfeita é a sua atuação, Pois todos os
seus caminhos são justiça. Deus de fidelidade e sem
injustiça; Justo e reto é ele. 5
Agiram
ruinosamente da sua parte; NÃO
SÃO SEUS FILHOS,
o
defeito é deles.
Geração
pervertida e deturpada! 6
É
a Jeová que persistis em fazer assim, Ó povo estúpido
e nada sábio? Não é ele teu Pai que te produziu,
Aquele que te fez e passou a dar-te estabilidade?
Se
eles se tornaram uma geração pervertida
e deturpada,
a culpa não era do Legislador,
pois os regulamentos saídos da mente e boca do Legislador
levariam o povo em outra direção. Ao decidir seguir
outros regulamentos, o povo revelou-se estúpido
e nada sábio. Os regulamentos fornecidos pelo
Legislador,
se obedecidos, os levaria a condição de “filhos”,
isto é, se tornarem uma cópia e semelhança do
Legislador,
que neste caso é também o Pai.
O
cântico testemunha foi assim inicializado pelo Legislador:
(Deuteronômio
32:1-2) 32 “Dai
ouvidos, ó céus, e fale eu; E ouça a terra as
declarações da minha boca. 2
MEU
ENSINAMENTO gotejará
como a chuva, MINHA
DECLARAÇÃO
pingará
como o orvalho, Como
chuvas suaves sobre a relva, E como chuvas copiosas sobre a
vegetação.
Afinal,
quem é e o que faz o Professor??
(Isaías
48:17-18) 17 Assim
disse Jeová, teu Resgatador, o Santo de Israel: “Eu,
Jeová, sou teu Deus, Aquele que TE
ENSINA a
tirar proveito, AQUELE
QUE TE FAZ PISAR NO CAMINHO EM QUE DEVES ANDAR.
18 Oh!
se tão-somente prestasses realmente atenção aos
meus mandamentos! A
tua paz se tornaria então como um rio e a tua justiça
como as ondas do mar.
Embora
seja difícil para
o discípulo de Moisés admitir, tomar a iniciativa de
matar pecadores, vingar-se e guardar ressentimento, atribuir valores
diferentes para pecados e outras informações dadas por
Moisés, AFRONTAM
claramente às informações dadas pelo Legislador
para o próprio Moisés. Estas não são
ações de uma pessoa santa, não são ações
de santidade.
Ao
serem apresentadas tais provas contundentes, o que sentirão e
o que farão os atuais discípulos de Moisés??
Será que se envergonharão?? Deveriam.
Apesar
de tudo, O Legislador CONTINUOU
amando
a Moisés e não guardou ressentimento de Moisés.
O Pai não nos mandaria fazer algo que Ele mesmo já não
tenha feito. Imite o Pai Celestial. A glória deve ser dada a
quem realmente merece, isto é, O Pai Celestial.
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