CERTO E ERRADO; BEM E MAL
Jesus veio à terra para
estabelecer a diferença entre certo e errado; bem e mal;
pecado e não pecado; verdade e mentira.
A primeira menção
de “bem e mal” ocorreu logo no início da história
do homem. Quem tomou a iniciativa de chamar a atenção
do homem sobre esta incógnita??
INCÓGNITA – esta é
a definição de certo dicionário (Houaiss)
grandeza a ser determinada na solução
de um problema..
incógnita
Datação:
1836
n
substantivo
feminino
1 Rubrica:
matemática.
grandeza
a ser determinada na solução de uma equação,
de um problema [símb.: x]
2 Derivação:
por extensão de sentido.
aquilo
que se desconhece e se busca saber
3 Derivação:
por extensão de sentido.
dado
que não se pode avaliar, que se ignora; enigma, mistério
Ex.:
nossa
política financeira é uma i.
Porque o humano precisa saber a
diferença entre certo e errado?? Será que tem algo a
ver com a forma em que o humano foi projetado?? Será que saber
a diferença entre o bem e o mal já fazia parte do
projeto original do Criador do homem?? Que tipo de atividades
projetou o Criador para o humano?? O que faria o humano no seu dia a
dia?? Como deveria ser a vida em grupo?? Será que o homem já
foi criado com todas estas informações no seu cérebro,
ou seja, com decisões preestabelecidas.
Será que o homem foi
criado sabendo a diferença entre o certo e o errado e
capacitado para tomar todas as decisões certas??
O humano foi projetado e criado
com a faculdade do “livre-arbítrio”.
FACULDADE – esta é
a definição de certo dicionário (Houaiss):
possibilidade, natural ou adquirida de fazer
algo; capacidade...
faculdade
Datação:
sXV
n
substantivo
feminino
1 possibilidade,
natural ou adquirida, de fazer algo; capacidade
Ex.:
f. de falar
2 aptidão
natural; dom, talento
Ex.:
f. de cativar a plateia
3 licença
ou permissão que se dá a alguém
Ex.:
f. para dispor dos bens
4 propriedade,
virtude ou poder de uma substância
Ex.:
a cafeína tem a f. de tirar o sono
5 o
conjunto das matérias que compõem cada uma das áreas
do ensino superior
6 Derivação:
por extensão de sentido.
o
conjunto de professores que as ensina
Ex.:
o reitor consultou a f. antes de renunciar
7 instituição
de ensino superior (isolada ou integrante de uma universidade)
Ex.:
f. de letras
8 Rubrica:
filosofia.
cada
uma das diversas utilizações, atividades ou subdivisões
da alma, que receberam denominações e caracterizações
heterogêneas na história da filosofia
Foi
concedida ao humano a aptidão natural do
“livre-arbítrio”. O humano viveria tomando
decisões todo o tempo. Como
o humano usaria esta aptidão natural??
Livre-arbítrio é
assim definido por certo dicionário (Houaiss)
livre-arbítrio
n
substantivo
masculino
Rubrica:
filosofia.
possibilidade
de decidir, escolher em função da própria
vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa
determinante
O
que se exigia do humano para ele poder exercer o
seu “livre-arbítrio”, ou seja, viver tomando
decisões?? Se exigia CAPACIDADE.
Será que o humano estava capacitado
para exercer o seu “livre-arbítrio”??
Será que o humano tinha
a capacidade de fazer qualquer coisa, sem primeiro APRENDER??
Será que o humano já
tinha a capacidade de resolver qualquer tipo de problema??
Para resolver problemas, as
pessoas não necessitam conhecer todos os detalhes envolvidos??
Será que o humano foi
criado sabendo tudo??
Será que o Pai celestial
colocou na mente do humano todo o conhecimento, entendimento e
discernimentos necessários para resolver todos os problemas do
dia a dia??
Depois da criação
do homem, o Criador passou a dar uma ordem a Adão e a
estipular a existência de uma consequência
negativa no caso de desobediência a esta ordem.
O
Criador passou a falar para Adão: (Gênesis
2:15-17) 15 E
Jeová Deus passou a tomar o homem e a estabelecê-lo no
jardim do Éden, para que o cultivasse e tomasse conta dele. 16
E
Jeová Deus deu também esta ordem ao homem: “De
toda árvore do jardim podes comer à vontade. 17
Mas,
quanto à árvore do conhecimento do que é bom e
do que é mau, não deves comer dela, porque
no dia
em que dela comeres, positivamente morrerás.”
Assim verte a Tradução
Brasileira de 1917: (Gênesis
2:15-17) 15 Tomou, pois, Deus Jeová
ao homem, e pô-lo no jardim do Éden para o cultivar e
guardar. 16 Ordenou Deus Jeová ao homem: De toda a árvore
do jardim podes comer livremente; 17 mas da árvore do
conhecimento do bem e do mal, dela não comerás: porque
no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Não comer do fruto
daquela árvore específica, uma única entre
tantas, representava o bem para Adão, representava continuar a
viver.
Esta NOVA
condição foi trazida a atenção de Adão.
Para Adão esta era uma NOVA
condição. O Criador lhe chamou a atenção
para esta condição.
Comer do fruto daquela árvore
específica representava o mal para Adão, representava a
sua morte. Sua
ação traria uma CONSEQUÊNCIA DIRETA sobre si
mesmo.
Adão
passou a decidir entre o bem e
mal para si mesmo. Ele poderia continuar fazendo o bem para si mesmo
ou passar a fazer o mal para si mesmo. Ele passou a ter a
responsabilidade e o poder de decisão quanto ao que
aconteceria com sua própria vida.
Será que o Criador já
havia deixado Adão usar o seu “livre-arbítrio”??
Quando foi que isto ocorreu??
Até
então, que tipo de escolhas fazia Adão?? (Gênesis
2:19-20) 19 Ora,
Jeová Deus estava formando do solo todo animal selvático
do campo e toda criatura voadora dos céus, e
ele começou a trazê-los ao homem para ver como chamaria
a cada um deles; e
o que o homem chamava a cada alma vivente, este era seu nome. 20 O
homem deu assim nomes a todos os animais domésticos e às
criaturas voadoras dos céus, e a todo animal selvático
do campo, mas para o homem não se achava nenhuma ajudadora
como complemento dele.
Assim verte a Tradução
Brasileira de 1917: (Gênesis
2:19-20) 19 Da terra formou Deus
Jeová todos os animais do campo e todas as aves do céu,
e
os trouxe ao homem para ver que nome lhes daria:
o nome, que o homem deu a todo o ser vivente, esse foi o seu nome. 20
O
homem deu nomes a todos os animais
domésticos, às aves do céu e a todos os animais
do campo, mas para ele não se achava uma ajudadora idônea.
Bem, o Criador já havia
feito Adão experimentar o seu “livre-arbítrio”,
fazendo-o participar com sua opinião sobre que nome deveria
ser dado a cada um dos animais. As decisões que Adão
tomava não traziam nenhum tipo de consequência direta
sobre ele mesmo, tampouco traziam consequências diretas sobre a
vida dos animais, tampouco representavam o bem ou o mal para os
animais. Isto prova que havia um intenso relacionamento entre Adão
e seu Criador.
Através daquela ordem
dada, foi
colocado nas mãos de
Adão o poder de decidir sobre a continuidade de sua própria
vida.
Quem
colocou esta responsabilidade
nas mãos de Adão?? Foi o próprio Criador.
Fazer
ou não fazer algo traria uma consequência direta para si
mesmo.
A decisão certa traria
uma
consequência positiva,
ou seja, a manutenção da vida. A decisão errada
também traria uma
consequência, uma
consequência negativa, ou seja, um encerramento da vida, da sua
própria vida.
Assim, o Criador passou a
chamar a atenção de Adão sobre “certo
e errado”, revelando a Adão a
consequência da decisão errada. Quem estipulava o que
era o certo e o que era o errado para o humano?? O Criador,
obviamente. O Criador estava
ciente do que era o certo e o errado em relação
a tudo aquilo que Ele havia projetado e criado. O Criador sabia
o porque cada coisa era certo e o porque cada coisa
era errado, O Criador sabia
o porque de uma ação representar o
bem ou representar o mal para cada uma das Suas criaturas. Isto é
o que ocorre com os bons projetistas.
Esta era uma realidade que
deveria ser aceita.
No entanto, esta verdade também podia ser questionada, não
poderia??
Até quando continuaria a
criatura a aceitar o fato de o Criador ser aquele que lhe ensinava o
que era o bem e o que era o mal, o que era o certo e o que era o
errado??
Seria a consequência
do
ato do humano que determinaria
para o humano o que era o bem ou o mal para ele. A coisa mais
importante que o homem havia recebido é que estava envolvida,
isto é, a sua própria vida.
Assim, sua escolha traria uma
consequência direta
sobre sua própria vida. Uma
consequência é igual a um fruto.
O livre-arbítrio revelou
ser uma coisa muito séria, não é verdade?? Sim,
é verdade. Representava vida ou morte. Foi exatamente isto o
que o Projetista deixou bem claro para a Sua criação
com quem Ele se comunicava.
Será que o humano
passaria a arriscar a sua vida, passando a tomar decisões sem
ter a certeza do que realmente acontecerá à frente??
Que valor daria o humano para a
sua própria vida??
De forma consciente, fria e
racional, o humano jamais arriscaria sua vida. De forma informada,
fria e isenta de sentimentos.
E quando o humano não
tiver certeza do que vai acontecer lá na frente em relação
a uma decisão tomada agora?? Daria a criatura algum passo na
direção do desconhecido, isto é, sem saber
realmente se sua decisão é certa ou é errada??
Nos nossos dias, milhares de
anos depois daquela ordem única, usando o livre-arbítrio,
nós temos de tomar muitas decisões diariamente. Será
que cada uma delas representa o certo?? Ou será que
representam o errado?? Representa cada uma delas o bem ou o mal para
nossas próprias vidas??
Ao tomar cada uma das decisões,
estou ciente do que esta representará para mim a curto, a
médio e a longo prazo?? Tenho plena certeza do que estou
fazendo em todos os casos?? Em que base
tomo as minhas decisões??
Por exemplo, em relação
ao alimento, tenho certeza do que este ou aquele alimento representa
para a duração da minha vida?? Que bem ou mal ele me
fará a curto, a médio e a longo prazo??
Como vivemos uma vida em grupo,
estou ciente
do que cada uma das minhas decisões representará para
meu próximo a curto, a médio e a longo prazo??
O que é mesmo “estar
ciente”??? CIENTE
– esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
ciente
Datação:
sXIII
n
adjetivo
de dois gêneros
1 que
tem ciência ou conhecimento de alguma coisa; que sabe;
informado, inteirado, sabedor
Exs.:
um
pai c. das necessidades da família
ao
partir, estava c. dos riscos da viagem
2 versado
em qualquer ciência ou matéria; douto, sábio
Ex.:
um
mestre c. ocupava a cátedra
n
substantivo
masculino
3 assinatura
que se apõe a um documento no ato de tomar conhecimento de seu
conteúdo
Ex.:
o
chefe apôs o c. ao requerimento
Tenho conhecimento?? Sou
sabedor??? Estou inteirado??
Estas são perguntas que
sempre devem anteceder a uma decisão. Todo projetista devia
estar completamente inteirado em relação a seu projeto.
Pude
perceber que as DECISÕES devem ser tomadas com BASE nas
INFORMAÇÕES. A decisão é individual.
No entanto, as demais criações
neste planeta não receberam a faculdade do “livre-arbítrio”.
As demais criações não receberam do Criador a
opção de decidirem se fazem ou se não fazem
algo??
O tempo ia passando.
Até aquele exato
momento, havia uma relação entre o Criador e suas duas
criaturas humanas dotadas de "livre-arbítrio", uma
ordem dada e a imediata obediência destas duas criaturas a esta
ordem dada pelo Criador.
Porque
desta ordem?? Qual o problema de comer deste
fruto?? O que este fruto tem que os outros não têm??
“Porque” comer deste fruto é errado?? “Porque”
fazer tal coisa é errado?? Será que é errado só
“porque” é errado??
Embora pudesse haver o
questionamento da ordem, até então, esta ordem era
obedecida. Embora faltassem muitas informações, esta
ordem estava sendo obedecida.
O Projetista também
passou a chamar a atenção da sua criação
sobre o valor que ela deveria dar a sua própria vida.
O que passou a acontecer??
Na verdade todo questionamento
(porque) exige uma resposta, exige um entendimento.
Embora houvesse o impedimento,
certamente passou a haver o desejo
de comer do fruto daquela árvore. Quando
nasceu o desejo??
Assim
está registrado: (Gênesis
3:1-5) 3 Ora,
a serpente mostrava ser o mais cauteloso de todos os animais
selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim,
ela começou a dizer à mulher: “É realmente
assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore
do jardim?” 2 A
isso a mulher disse à serpente: “Do fruto das árvores
do jardim podemos comer. 3 Mas,
quanto [a comer] do fruto da árvore que está no meio do
jardim, Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não,
nem deveis tocar nele, para que não morrais.’” 4 A
isso a serpente disse à mulher: “Positivamente não
morrereis. 5 Porque
Deus sabe que, no
mesmo dia em
que comerdes dele, forçosamente se
abrirão os vossos olhos
e
forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o
que é mau.”
Assim verte a Tradução
Brasileira de 1917: (Gênesis
3:1-5) 1 Ora a serpente era mais
astuta que qualquer animal do campo que Deus Jeová tinha
feito. Ela disse à mulher: É assim que Deus disse: Não
comereis de toda a árvore do jardim? 2 Respondeu a mulher à
serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer; 3 mas
do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse
Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não
morrais. 4 Então a serpente disse à mulher: Certamente
não morrereis; 5 porque Deus sabe que no
dia em que comerdes do
fruto, abrir-se-vos-ão
os olhos, e sereis
como Deus, conhecendo o bem e o mal.
Bem, aconteceu o
questionamento. Chegou a hora dos humanos manterem sua decisão
ou tomarem outra decisão. Alguém lhes afirmou que eles
não
morreriam, logo, aquele
impedimento para comer do fruto foi retirado da mente daquele que
desejava comer do fruto. Aquela consequência negativa
foi retirada da mente daquele que desejava comer
do fruto. Se ainda não desejava, pelo menos abriu-se uma
possibilidade, dando-se um incentivo ao desejo.
Ora, ora, o que uma informação
não faz, não é verdade?? Tinham aqueles humanos
alguma experiência
em relação a credibilidade de informações??
Adicionalmente, foi-lhe
prometido um também desejável conhecimento que eles não
possuíam e sequer sabiam o que era. Eles
passariam a SABER o porquê das coisas.
Vou conhecer o certo e o
errado?? Vou conhecer o bem e o mal?? Vou saber o que é certo
e o que é o errado?? Vou saber o que é o bem e o que é
o mal??
Estavam
realmente fechados os olhos de
Adão e Eva quanto ao que era o bem e o que era o mal?? Pelo
menos em relação àquele ato, não.
Esta era a resposta que Adão
tinha para dar a qualquer um que lhe questionasse: “Este ato é
errado porque
se eu o fizer eu vou morrer”.
Depois de passado o primeiro
momento, que espécie de questionamentos ocorreram
individualmente na mente de Adão e de Eva??
Sabia
Adão ou Eva a diferença entre o bem e o mal??
Como poderia um humano saber a diferença
entre o bem e o mal?? Não era o Criador aquele que até
aquele momento lhes informava o que era o bem e o que era o mal no
que se referia a eles??
Você
tem de fazer o que Eu estou mandando e pronto??
Tenho
de fazer aquilo que Ele está mandando e pronto??
Em relação a
saber a diferença entre o bem e o mal, seria tudo tão
simples assim?? Seria num piscar de olhos?? Seria num passe de
mágica?? Seria no mesmo dia em que comessem do fruto?? Bastava
comer do fruto e pronto??
Basta que se abram os nossos
olhos e ficaremos sabendo o que o é o bem e o que é o
mal??
Tendo recebido o
"livre-arbítrio",
precisava realmente o homem saber a diferença
entre o bem e o mal?? Decerto, que precisava, em face das constantes
decisões que ele passaria a tomar.
Fazia parte do projeto do
Criador que o humano viesse a saber a diferença entre o bem e
o mal?? Esta frase do Criador parece fornecer a resposta: (Gênesis
1:26-27) 26 E
Deus prosseguiu, dizendo: “Façamos
[o] homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança,
e
tenham eles em sujeição os peixes do mar, e as
criaturas voadoras dos céus, e os animais domésticos, e
toda a terra, e todo animal movente que se move sobre a terra.”
27 E
Deus passou a criar o homem à sua imagem, à imagem de
Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Assim verte a Tradução
Brasileira: (Gênesis
1:26-27) 26 Disse
também Deus: Façamos
o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança:
domine
ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os
animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil
que se arrasta sobre a terra. 27 Criou, pois, Deus o homem à
sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Afinal, como pode um humano
vir, a saber, a diferença entre o bem e o mal, o certo e o
errado??
O humano também recebeu
uma tarefa.
Será que saber a diferença entre o bem e o mal é
imprescindível para a correta
realização desta tarefa recebida??
Passando a ser responsável
pela terra e por todos os animais na terra, passando a tomar decisões
que representariam o bem e o mal para a terra e para os animais na
terra, o humano tinha de saber a diferença entre o bem e o mal
que ele causaria para estas outras criações de Deus.
Será que o Criador amava estas outras criações??
O humano dotado de livre
arbítrio seria o responsável pelos demais animais
diante do Pai Jeová, Aquele que permanecia sendo o Dono de
todas as coisas.
O
que é IMPRESCINDÍVEL para
que o humano possa saber a diferença entre o bem e o mal?? Não
foi o humano responsabilizado pelo bem-estar da terra e dos demais
animais sobre ela??
O
humano não foi projetado e nem foi criado com uma programação
que o fazia ser obediente. O Criador
equipou o humano com um cérebro. Quando o humano nasce, seu
cérebro está vazio. O humano também foi equipado
com cinco sentidos, que são: a visão, a audição,
o tato, o olfato e o paladar. Usando estes cinco sentidos o humano
passa a registrar informações no seu cérebro,
repetir as informações, associar e comparar tais
informações armazenadas, ou seja, o
ser humano COMEÇA a aprender.
Percebemos que o
ser humano foi projetado e criado com grande capacidade de APRENDER.
Aprender
– esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
aprender
Datação:
sXIII
n
verbo
transitivo
direto e intransitivo
1
adquirir
conhecimento (de), a partir de estudo; instruir-se
Exs.:
a.
uma língua, uma técnica, uma ciência
tem
muita facilidade para a.
transitivo
direto e intransitivo
2
adquirir
habilidade prática (em)
Exs.:
aprendeu
um esporte
os
cães aprendem com facilidade
transitivo
direto, transitivo indireto e bitransitivo
3
vir
a ter melhor compreensão (de algo), esp. pela intuição,
sensibilidade, vivência, exemplo
Exs.:
aprendeu
que o amor é um sentimento instável
aprendeu
muito com a própria vida
aprenderam
dos pais a generosidade
Para nós
humanos, a certeza
de algo só acontece depois da COMPROVAÇÃO.
Para o humano “ser como Deus, isto é, sabendo o que é
bom e o que é mal”, o que teria de acontecer?? Ele
teria de APRENDER, não aconteceria num passe
de mágica ou num piscar de olhos. Será que havia espaço
para erro??
Mas, teria de
aprender com
quem??
O mais indicado
para ensinar o humano a se tornar como Deus, isto é, sabendo o
que é bom e o que é mal, sem sombra de dúvida, é
o próprio Deus, o próprio Criador. Afinal, foi Ele quem
projetou o ser humano, logo, ninguém pode conhecer o ser
humano melhor do que Ele, não é verdade??
Além dos
cinco sentidos, o humano também foi equipado com a capacidade
de ter SENTIMENTOS.
Como são
formados os sentimentos?? Como são modificados os
sentimentos?? Que relação existe entre o
“livre-arbítrio” e o sentimento??
Ao tomar
conhecimento de que uma determinada coisa é errada, deixará
o homem automaticamente de fazê-la?? O que o impelirá a
“deixar de fazer” algo?? O que o impelirá a
“passar a fazer” algo?? E por quê??
Que influência
sobre sua decisão terá o sentimento?? Que influência
terá o sentimento sobre o “livre-arbítrio”??
Na verdade, é
o sentimento do homem que o impele a qualquer ação.
O
PAPEL DO SENTIMENTO NO PECADO DE EVA.
A palavra falada
para Eva foi: “Positivamente não morrereis, porque
Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os
vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é
mal”.
Será que o
fruto desta árvore é tão poderoso assim, podendo
dar tal condição ao humano??
Foi afirmado algo a
repeito de Deus: “Esta proibição é porque
Deus sabe que vossos olhos se abrirão ao comerdes deste fruto
e aí, vocês passarão a saber o bem e o mal, assim
como Deus sabe”.
Foi afirmado: “Deus
não quer que você saiba o que bom e o que é mal;
isto é algo que está escondido de vocês”.
Aquilo que passou a
ser proibido, passa a exercer fascínio??
Até esta
informação
da “serpente”, ao passar por aquela árvore, Eva
via esta árvore apenas como uma árvore que lhe era
proibida porque lhe causaria a morte. Era proibida porque
lhe causaria a morte. Ela não tinha nenhuma outra informação.
A informação que ela tinha formava a única base
para a sua decisão.
E agora, depois
desta informação da “serpente”, o que será
que aconteceria dentro da mente de Eva?? A informação
gerou uma incerteza
na mente de Eva. Representará a morte para mim ou representará
uma coisa boa para mim??
A semente plantada
em seu coração encontrou um solo fértil e
começou a germinar, a criar raízes, e assim, produziu
um desejo
de saber o que havia por detrás
daquela porta fechada. O desejo
foi aumentando a cada dia. Depois de
alguns dias, como será que Eva via aquela árvore e o
seu fruto??
Assim está
registrado: (Gênesis
3:6) 6 Conseqüentemente,
a mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo
para os olhos anelarem, sim, a
árvore era DESEJÁVEL para se contemplar.
De
modo que começou a tomar do seu fruto e a comê-lo.
Depois deu também dele a seu esposo, quando estava com ela, e
ele começou a comê-lo.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Gênesis
3:6) 6 Viu, pois, a mulher
que a árvore era boa para comer, que
era uma delícia para os olhos, e árvore desejável
para dar entendimento;
tomou do fruto dela e comeu; deu também a seu marido, e ele
comeu.
Bem, Eva passou a
ver a árvore como uma árvore desejável, uma
delícia para os olhos. Ela via tudo de bom naquela árvore.
Os sentimentos de Eva em relação àquela árvore
foram modificados. Eva deixou, Eva permitiu
que aquela informação modificasse o seu sentimento em
relação àquela árvore.
Assim, o desejo
superou o medo, superou a incerteza e Eva deu um passo na direção
do desconhecido, na direção de algo incerto, no
entanto, desejado, decidindo assim abrir aquela porta. Aquela palavra
falada pela “serpente” agiu qual semente no coração
de Eva e gerou
o desejo por algo desconhecido.
O que pudemos
perceber em relação a Eva??
Percebemos que Eva
agiu de acordo com a nova “informação”
que passou a existir em sua mente. Ela permitiu
que aquela nova informação produzisse um sentimento ou
ampliasse um pequeno sentimento já existente em seu coração.
Este sentimento tornou-se tão forte que a levou a comer do
fruto, ignorando a informação anterior.
Será que
apenas Eva foi traída por novas informações??
O
EXEMPLO DO PROFETA SEM NOME
Um homem foi
chamado por Jeová para executar uma tarefa. Jeová
passou a lhe dar uma informação. Ele devia sair do
território de Judá, ir até a cidade de Betel
onde o rei Jeroboão havia programado uma festividade idólatra.
Ele devia mostrar-se como um profeta de Jeová através
de um portento (sinal) da parte de Jeová, devia falar a
palavra que Jeová o havia mandado falar. Ele não devia
comer pão no território onde foi enviado. Ele só
deveria comer pão depois de retornar ao seu território
em Judá.
Depois de realizar
em Betel tudo aquilo que Jeová o mandara fazer, ele já
estava retornando para Judá, quando foi abordado por outro
profeta, que o convenceu a comer pão junto com ele.
Naquele tempo, não
havia ônibus, táxi ou carro particular. Ele tinha de
fazer todo o seu longo trajeto em um animal ou à pé.
Provavelmente estava cansado e com fome quando foi interceptado. A
palavra daquele outro profeta, provavelmente lhe soou como uma música
e assim ele permitiu
que aquela palavra criasse um desejo ou aumentasse o seu desejo de
comer, afinal, ele podia já estar com fome, com muita fome.
Mais uma vez e o
humano permite que a palavra falada por outra criatura, o faça
desobedecer a uma ordem que foi dada exclusivamente para ele. Ele
passou a fazer aquilo que foi estipulado como sendo errado para ele
fazer. Até um certo momento, ele estava determinado a não
comer fora do território que lhe foi informado.
E
assim aconteceu: O ato de Jeroboão (1
Reis 12:32) . . .E
Jeroboão foi realizar uma festividade no oitavo mês, no
décimo quinto dia do mês, igual à festividade que
havia em Judá, para fazer ofertas sobre o altar que fizera em
Betel, a fim de oferecer sacrifícios aos bezerros que fizera;
e estabeleceu em Betel os sacerdotes dos altos que tinha feito.
E
assim aconteceu: O
profeta e o portento dado por Jeová (1
Reis
13:1-3) 13 E
eis que havia um homem de Deus que pela palavra de Jeová saíra
de Judá para Betel, enquanto Jeroboão estava de pé
junto ao altar, fazendo fumaça sacrificial. 2 Ele
clamou então contra o altar, pela palavra de Jeová, e
disse: “Ó altar, altar, assim disse Jeová: ‘Eis
que nasceu à casa de Davi um filho, cujo nome é Josias!
E ele há de sacrificar sobre ti os sacerdotes dos altos, que
estão fazendo fumaça sacrificial sobre ti, e queimará
sobre ti os ossos de homens.’” 3 E
naquele dia ele deu um portento, dizendo: “Este é o
portento de que Jeová falou: Eis que se fenderá o
altar, e as cinzas gordurosas que há sobre ele certamente se
derramarão.. . .
E
assim aconteceu: Outro
ato de Jeroboão (1 Reis
13:4-5) 4 E
sucedeu que, assim que o rei ouviu a palavra do homem do [verdadeiro]
Deus, que ele havia clamado contra o altar em Betel, Jeroboão
estendeu imediatamente a sua mão, tirando-a do altar, dizendo:
“Pegai-o!” Secou-se-lhe imediatamente a mão que
estendera contra ele e não a pôde mais recolher a si.
5 E
o próprio altar se fendeu, de modo que as cinzas gordurosas se
derramaram do altar, segundo o portento que o homem do [verdadeiro]
Deus dera pela palavra de Jeová.
E
assim aconteceu: O
ato do profeta que recebeu o poder de Jeová (1
Reis
13:6) 6 O
rei respondeu então e disse ao homem do [verdadeiro] Deus:
“Por favor, abranda a face de Jeová, teu Deus, e ora por
mim para que se me restitua a minha mão.” Em vista
disso, o homem do [verdadeiro] Deus abrandou a face de Jeová,
de modo que a mão do rei lhe foi restituída e ela veio
a ficar como no princípio.. . .
E
assim aconteceu: A
oferta do rei, o pedido do rei e a palavra do profeta (1
Reis
13:7-10) 7 E
o rei prosseguiu, dizendo ao homem do [verdadeiro] Deus: “Vem
deveras comigo à casa e fortifica-te, e deixa-me dar-te uma
dádiva.” 8 Mas
o homem do [verdadeiro] Deus disse ao rei: “Se me desses metade
da tua casa não iria contigo, nem comeria pão, nem
beberia água neste lugar. 9 Pois
assim se me ordenou pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Não
deves comer pão nem beber água, e não deves
voltar pelo caminho em que foste.’” 10 E
ele começou a ir por outro caminho e não voltou pelo
caminho em que viera a Betel. . .
E
assim aconteceu: Alguém
que já havia sido usado como um profeta, agora idoso, decide
praticar um ato de bondade (1 Reis
13:11-17) 11 E
em Betel morava certo profeta idoso, e seus filhos entraram então
e relataram-lhe todo o trabalho feito naquele dia pelo homem do
[verdadeiro] Deus em Betel [e] as palavras que falara ao rei, e foram
relatá-las a seu pai. 12 Seu
pai falou então com eles: “Então, por que caminho
foi ele?” Portanto, seus filhos mostraram-lhe o caminho pelo
qual havia ido o homem do [verdadeiro] Deus, que saíra de
Judá. 13 Ele
disse então aos seus filhos: “Selai-me o jumento.”
Portanto, selaram-lhe o jumento e ele se foi montado nele. 14 E
ele seguia o homem do [verdadeiro] Deus e foi achá-lo sentado
debaixo da árvore grande. Disse-lhe então: “És
tu o homem do [verdadeiro] Deus, que saiu de Judá?” a
que ele disse: “Sou eu.” 15 E
ele prosseguiu, dizendo-lhe: “Vem comigo à casa e come
pão.” 16 Mas
ele disse: “Não posso voltar contigo nem entrar contigo,
e não posso comer pão nem beber água contigo
neste lugar. 17 Porque
me foi falado pela palavra de Jeová: ‘Não deves
comer pão nem beber água ali. Não deves voltar
pelo caminho em que foste.’. . .
E
assim aconteceu: Um
profeta deixa-se enganar por alguém que já havia sido
usado como profeta (1 Reis
13:18-19) 18 A
isto ele lhe disse: “Eu também sou profeta igual a ti, e
um anjo é que falou comigo pela palavra de Jeová,
dizendo: ‘Faze-o voltar contigo à tua casa, para que
coma pão e beba água.’” (Enganou-o.) 19 De
modo que voltou com ele para comer pão na sua casa e para
beber água.
Provavelmente
ele pensou: “Há,
ele não é como os demais, ele foi usado como profeta.
Jeová já o usou como profeta, não deve haver
nenhum mal em comer pão na casa dele. Seria até mesmo
uma desfeita para com meu irmão profeta. Eu acho que Jeová
viu a minha fome, teve pena de mim e o enviou para que eu matasse a
minha fome e sede. Eu sabia que Jeová não me deixaria
ficar com fome, principalmente porque eu fiz tudo certo. Seria até
mesmo uma injustiça eu ficar com fome e sede. Jeová não
pode fazer de mim a Sua vítima. Seria injusto eu receber a
fome e a sede como pagamento por fazer de forma correta aquilo que
Ele me pediu”. Todos
estes raciocínios, todas estas deduções
apresentam uma linha lógica de raciocínio, que podem
levar a uma conclusão, que podem levar a uma ação.
No entanto, Betel
não ficava tão longe assim de Jerusalém. Betel
se situava em torno de dezessete quilômetros de Jerusalém.
Logo, Jeová não estava exigindo nada de extraordinário.
Assim, este
profeta, em face de uma nova informação recebida,
também deu um passo na direção do desconhecido e
decidiu abrir aquela porta. Ele não questionou a credibilidade
daquela nova informação. O que será que lhe
aconteceu??
E
assim aconteceu: A
palavra de Jeová para seu profeta (1
Reis
13:20-22) 20 E
sucedeu, enquanto estavam sentados à mesa, que a palavra de
Jeová veio ao profeta que o tinha trazido de volta; 21 e
ele começou a clamar para o homem do [verdadeiro] Deus, que
saíra de Judá, dizendo: “Assim disse Jeová:
‘Visto que te rebelaste contra a ordem de Jeová e não
guardaste o mandamento que Jeová, teu Deus, te ordenou, 22 mas
voltaste para comer pão e beber água no lugar de que te
falou: “Não
comas pão nem bebas água”,
teu cadáver não entrará na sepultura dos teus
antepassados.’”
Rebelde. Te
rebelaste contra a ordem que dei em relação
exclusivamente a você. Você morrerá.
E
assim aconteceu: O
profeta perdeu a sua vida (1 Reis
13:23-25) 23 E
sucedeu que, depois de ele comer pão e depois de beber água,
selou para ele imediatamente o jumento, isto é, para o profeta
a quem tinha trazido de volta. 24 E
ele se pôs a caminho. Mais tarde um leão o achou na
estrada e o entregou à morte, e seu cadáver ficou
lançado na estrada. E o jumento estava parado ao lado dele e o
leão estava parado ao lado do cadáver. 25 E
eis que passavam homens, de modo que chegaram a ver o cadáver
lançado na estrada e o leão parado ao lado do cadáver.
Entraram então e falaram disso na cidade em que morava o
profeta idoso. . .
O
que aprendemos?? Obedecer é uma coisa séria,
assim como, desobedecer também é uma coisa séria.
Novamente uma ordem bem simples e que não foi obedecida.
Independente de quem traga uma palavra oposta àquela palavra
saída da boca de Jeová diretamente para mim, não
devo deixar-me enganar por ninguém, nem mesmo por um anjo.
Somente Jeová poderia mudar a ordem dada por Ele para mim.
Se
já houver em mim, um pequeno desejo de desobedecer, a palavra
falada certamente irá potencializar um desejo já
existente em meu coração, aumentando-o e me liberando
para desobedecer àquela palavra. Decerto, encontrarei muitas
justificativas para desobedecer. Dependendo da palavra falada e
dependendo de quem fale, posso começar até mesmo a
fazer o oposto ao que me foi ordenado, e ainda achar que estou
agradando a Jeová. Pode tratar-se da palavra que eu estava
esperando ouvir para poder desobedecer. Aquela palavra falada pode
estabelecer um elo de ligação lógico àquelas
informações já existentes na minha mente.
O
que poderá impedir que tal coisa venha a acontecer??
Levar
em conta os sentimentos do Pai, aquele que me deu aquela ordem. Se eu
tiver O Pai em altíssima estima, não permitirei que
qualquer outro humano venha me impelir a desobedecer ao Pai.
Em relação
a terceiros, o profeta cumpriu a informação dada a ele
pelo Criador, no entanto, em relação a si mesmo ele
encontrou justificativas para a sua rebeldia. Na sua mente, aquelas
justificativas eram plenamente lógicas e lhe davam razão
naquilo que ele passou a fazer.
As ações
do Criador neste caso nos chamam a atenção sobre o
perigo da informação que não foi dada
diretamente por Ele. Também notamos que, independente da ação
de terceiros, o humano é individualmente
responsabilizado por suas escolhas. Independente da ação
de terceiros, o Criador me responsabiliza por minha escolha errada em
relação à palavra falada por Ele. Eu é
que serei cobrado pelo mau uso do meu “livre-arbítrio”.
Minha escolha trará uma consequência direta sobre mim.
Apesar
da ação de terceiros, o erro
é meu. A minha
decisão foi um erro. Não fui confiável.
A
MINHA DECISÃO TAMBÉM É FRUTO DA MINHA PERCEPÇÃO.
O livre arbítrio
é algo muito sério. Cada decisão é algo
muito sério.
Bem,
a minha morte provou para mim que minha escolha estava errada, e
agora, o que acontece??
Bem, agora depende unicamente
de Jeová.
O que Ele fará??
Sua promessa para com Efraim
foi: “Da morte te remirei, do Seol te resgatarei”.
(Oséias
13:14) 14 “Da
mão do Seol os remirei; da morte os recuperarei. Onde estão
os teus aguilhões, ó Morte? Onde está a tua
qualidade destrutiva, ó Seol? A própria compaixão
ficará
escondida dos meus olhos.
Assim verte a Tradução
Brasileira:
(Oséias
13:14) 14 Resgatá-los-ei do poder do Cheol; remi-los-ei da
morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está,
ó Cheol, a tua destruição? o
arrependimento será escondido dos meus olhos.
Sua promessa para Efraim foi:
“Me lembrarei dele ainda mais; terei piedade dele”.
(Jeremias
31:20) 20 “É
Efraim para mim um filho precioso ou um menino tratado com mimo?
Pois, ao ponto de eu falar contra ele, sem falta me lembrarei dele
ainda mais. Por isso é que as minhas entranhas ficaram
turbulentas por ele. Decididamente terei piedade
dele”,
é a pronunciação de Jeová.
Então, o que devo dizer
para Jeová?? Ele profetizou sobre as palavras que Efraim dirá
a Ele: “Fiquei envergonhado de minhas ações”.
(Jeremias
31:18-19) 18 “Ouvi
positivamente Efraim lastimar-se: ‘Corrigiste-me, para que eu
ficasse corrigido, como o bezerro que não foi treinado.
Faze-me voltar e eu voltarei prontamente, porque tu és Jeová,
meu Deus. 19 Pois,
após
a
minha volta senti lástima; e depois que se me fez saber bati
na coxa. Fiquei envergonhado e senti-me também humilhado,
porque eu levara o vitupério da minha mocidade.’”
Depois
que vi meu erro, depois
que entendi o meu erro, bati na coxa em plena lamentação
por ter errado, por não ter percebido o erro.
Jeová profetizou sobre
as palavras que Efraim deve Lhe dizer no futuro: “Não
vou repetir mais este pecado”. (Oséias
14:1-3) 14 “Volta
deveras a Jeová, teu Deus, ó Israel, pois tropeçaste
no teu erro.
2 Tomai
convosco palavras e voltai a Jeová. Dizei-lhe,
todos vós: ‘Que tu perdoes o erro;
e aceita o que é bom, e nós ofereceremos em troca os
novilhos de nossos lábios. 3 A
própria Assíria não nos salvará. Não
cavalgaremos em cavalos. E não mais diremos: “Ó
nosso Deus!” ao trabalho das nossas mãos, porque és
tu que tens misericórdia para com o menino órfão
de pai.’
Neste
caso, o que pude perceber??
Pude perceber que
minha péssima escolha não trouxe sobre mim uma
punição eterna. Depois que passei a perceber e admitir
o meu erro, trouxe sobre mim a vergonha e a humilhação
por causa da minha péssima escolha. Houve um erro
da minha parte.
Erro
– esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
erro
Datação:
sXIII
Ortoépia:
ê
n
substantivo
masculino
1 ato
ou efeito de errar
2 juízo
ou julgamento em desacordo com a realidade observada; engano
3 qualidade
daquilo que é inexato, incorreto
4 desvio
do caminho considerado correto, bom, apropriado; desregramento
5 Rubrica:
física.
pequena
discrepância no valor medido de um observável físico
devido a imperfeições dos instrumentos de medida e/ou
incorreções do observador
6 Rubrica:
matemática.
diferença
entre o valor aproximado de uma função ou grandeza e o
seu valor real
Pude perceber que o
erro precisa ser percebido e admitido por quem o comete. Na
quantidade mínima ou máxima, ocorreu o erro.
Pude perceber que o
Criador está realmente ME
ENSINANDO a diferença entre o
certo e o errado.
Como é que o
Criador lida com o meu erro?? Mantendo um relacionamento direto com
os humanos, assim nos avisou o Criador sobre a sua forma de agir:
(Êxodo
34:5-7) . . .. 6 E
Jeová ia passando diante da sua face e declarando: “Jeová,
Jeová, Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e
abundante em benevolência e em verdade, 7 preservando
a benevolência para com milhares, PERDOANDO
o
erro,
e a transgressão, e o pecado, mas de modo algum isentará
da punição,
trazendo
punição pelo erro dos pais sobre os filhos e sobre os
netos, sobre a terceira geração e sobre a quarta
geração.”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Êxodo
34:5-7) 6 Passando Jeová
por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová, Deus
misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência
e verdade; 7 que guarda beneficência em milhares, que PERDOA
a
iniqüidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira
alguma terá por inocente o culpado,
visitando a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos
filhos, na terceira e na quarta geração.
O Criador afirma
que Ele perdoa o erro, Ele perdoa o pecado, no entanto Ele não
abre mão da punição?? Muitas das vezes, somente
a punição convencerá
certo humano de que seu proceder está errado. Quando a punição
não se mostra necessária, Ele não dá a
punição, mesmo aquela que já havia sido
anunciada. Por vezes, o humano precisa da punição para
convencer-se do seu próprio erro. Aos seus olhos, aquele que
está cometendo o erro, está fazendo o que é
certo. Ele está convencido de que está fazendo o que é
correto. No entanto, quando o humano percebe o seu erro antes da
punição, Jeová abre mão da punição,
pois a palavra falada por Ele já alcançou o objetivo
esperado por Ele. Neste caso, porque puniria?? O Pai Jeová não
fica ofendido ou guarda ressentimento dos Seus ignorantes filhos.
Ter a vida é
importante, no entanto, mais importante ainda é saber como
viver a vida. No entanto, como estas informações não
foram colocadas na minha mente quando nasci, isto significa que o Pai
continua cuidando de mim.
O Pai já nos
deu o tesouro
da vida, no entanto, Ele está nos dando um tesouro
muito maior do que a vida. Trata-se da sabedoria
de viver a vida, de viver o dia a dia na companhia de outras vidas.
Como?? Através da correta informação e também
através do correto exemplo dado por Ele.
Assim falou Jesus:
(João
17:3) 3 Isto
significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único
Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (João
17:3) 3 A
vida eterna, porém, é esta, que conheçam a ti,
único verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, aquele que tu
enviaste.
É fácil
passar a conhecer alguém?? Será que isto acontece num
passe de mágica??
Conhecer o Pai,
aquele que enviou Jesus, requer saber sobre todas
as atuações do Pai, saber sobre todos
os sentimentos do Pai. Envolve conhecer a personalidade do Pai nos
seus mínimos detalhes. Requer saber que tipo de reação
terá o Pai ao encontrar-se em determinada situação.
Conhecer a Jesus
está diretamente relacionado com o fato de conhecer a
personalidade de Jesus nos seus mínimos detalhes. Isto é
algo que ocorre individualmente.
Como
conhecer a personalidade de Jesus nos seus mínimos detalhes??
Individualmente,
por tomar conhecimento de cada ação de Jesus; por
analisar cada palavra falada por Jesus; por analisar cada ação
praticada por Jesus, fruto de uma decisão de Jesus.
Individualmente, envolve saber o porque
de cada palavra e o porque
de cada ação de Jesus.
O
QUE É O PENSAMENTO??
Assim define certo
dicionário a expressão pensamento:
pensamento
Datação:
sXIII
n
substantivo
masculino
1 ato
ou efeito de pensar
2 aquilo
que se pensa
Ex.:
é
impossível adivinhar seus p.
3 faculdade
que tem como objetivo o conhecimento; inteligência
Ex.:
a
linguagem é uma das formas de expressão do p.
4 natureza,
grau ou nível dessa faculdade
Ex.:
p.
abstrato
5 maneira
de pensar, de julgar; opinião, ponto de vista
Ex.:
falou
francamente, sem disfarçar seu p.
6 faculdade
de fantasiar, de imaginar
Ex.:
em
p. conhecia lugares onde nunca esteve
7 observação
que resulta de reflexão; meditação
Ex.:
vivia
mergulhado nos seus p.
8 representação
mental de algo concreto e objetivo; ideia
Ex.:
esse
p. jamais me passou pela cabeça
9 sentimento
de responsabilidade; cuidado, preocupação
Ex.:
a
saúde da mãe é um foco permanente do p. da filha
10 sentença
que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de
alcance moral; máxima, provérbio
Ex.:
gostava
de p. populares
11 conjunto
de ideias de uma pessoa, de uma escola, de um povo, de uma raça
ou de uma época
Ex.:
p.
de um fisósofo
12 tema
central de uma obra
Ex.:
o
p. daquele romance é de fácil compreensão
13 Rubrica:
filosofia.
atividade
cognitiva, racional; conhecimento por conceitos
No nosso caso,
pensamento é a manipulação
de informações registradas no cérebro, das quais
nós temos lembrança.
Quanto mais
informações houver registrada na mente de uma pessoa
sobre um determinado assunto, maior será o entendimento
desta pessoa sobre este assunto.
Entendimento;
compreensão – estas são as
definições dadas por certo dicionário para estas
expressões:
entendimento
Datação:
sXIII
n
substantivo
masculino
1 faculdade
de avaliar os seres e as coisas; julgamento, opinião
2 ajuste
entre partes; combinação, consenso, pacto, acordo
3 Rubrica:
filosofia.
faculdade
humana da compreensão intelectual; inteligência,
intelecção, intelecto
4 Rubrica:
filosofia.
no
idealismo alemão, o intelecto, como a faculdade de
conhecimento relacionada com a investigação da
natureza, porém incapaz de refletir plenamente a respeito da
realidade metafísica
compreensão
Datação:
sXV
n
substantivo
feminino
ato
ou efeito de compreender
1 faculdade
de conter em si, em sua natureza, ou numa categoria, num sistema
2 faculdade
de entender, de perceber o significado de algo; entendimento
3 perfeito
domínio intelectual de um assunto
4 espírito
de complacência para com as dificuldades de uma pessoa
5 Rubrica:
psicologia.
faculdade
mental por meio da qual o significado é apreendido
6 Rubrica:
lógica.
na
lógica clássica, conjunto formado pelas características
ou qualidades que estão contidas na definição de
um conceito (como p.ex., no caso do conceito homem,
cuja
compreensão engloba sua racionalidade, animalidade, bipedismo,
mortalidade etc.)
7 Rubrica:
linguística.
na
comunicação, qualidade de coerência na resposta
do interlocutor (enunciado ou ato) à mensagem emitida pelo
locutor
8 Rubrica:
linguística.
enumeração
de características, atributos, propriedades etc. de um
conjunto (uma classe linguística, um conceito etc.) [Quanto
maior for o número de atributos definidores (a compreensão),
mais geral é a classe ou o conceito definido.]
Exs.:
conjunto
por c.
definição
por c.
A falta de uma
determinada informação
pode fazer uma pessoa manter uma visão sua (opinião)
sobre algo, uma verdade sua, que com esta determinada informação,
faria tal pessoa ter uma visão oposta.
Determinadas
informações passam a ser uma base para conclusões.
Destas conclusões podem surgir determinados conceitos, muitos
aceitos como verdadeiros.
Conceitos
– esta é a definição dada por certo
dicionário para esta expressão:
conceito
Datação:
1523
n
substantivo
masculino
1 Derivação:
por extensão de sentido.
faculdade
intelectiva e cognoscitiva do ser humano; mente, espírito,
pensamento
Ex.:
isso
não entra no meu c.
2 compreensão
que alguém tem de uma palavra; noção, concepção,
ideia
Ex.:
seu
c. de moral é antiquado
3 Derivação:
por extensão de sentido.
opinião,
ponto de vista, convicção
Ex.:
em
seu c., qual é o melhor dos dois?
4 dito
original e engenhoso; ditado, máxima, sentença
Ex.:
verdadeiro
conselheiro Acácio nacional, só fala por c.
5 conclusão
moral de um conto ou afim; moral
6 ideia
ou dito conciso; resumo, conceituação
Ex.:
sintetizou
naquele c. toda a alma brasileira
7 reputação
de que goza uma pessoa por parte dos amigos, do público, da
sociedade etc.; fama
Ex.:
não
goza de bom c. no trabalho
8 Regionalismo:
Brasil.
sistema
de avaliação simplificada do aproveitamento escolar,
ger. expresso pelas cinco primeiras letras do alfabeto; nota
Ex.:
só
tira c. A
9 Rubrica:
filosofia.
representação
mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um
instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar,
descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da
realidade
10 Rubrica:
linguística.
noção
abstrata contida nas palavras de uma língua para designar as
propriedades e características de uma classe de seres, objetos
ou entidades abstratas
11 Rubrica:
ludologia.
em
certas charadas, nos logogrifos etc., palavra, expressão ou
frase que propicia a sua chave ('solução')
No entanto, apenas
uma única informação pode colocar por terra um
conceito milenar aceito como verdadeiro. Uma convicção
milenar pode estar errada?? Sim, pode.
Donde se conclui
que, uma informação imprecisa
pode levar a falsas conclusões, que levarão a falsos
conceitos. Logo, pessoas poderão se aprofundar cada vez mais
nestes falsos conceitos (convicções), passando a criar
novos conceitos, conceitos estes, baseados em uma mentira, mentira
esta que para esta pessoa é uma verdade.
Esta afirmação
de Jesus revela grande sabedoria: (Mateus
6:22-23) 22 “A
lâmpada do corpo é o olho. Se, pois, o teu olho for
singelo, todo o teu corpo será luminoso; 23 mas,
se o teu olho for iníquo, todo o teu corpo será escuro.
Se,
na realidade, a luz que está em ti é escuridão,
quão grande é essa escuridão!
Porque um conceito
consegue resistir por milênios como sendo uma verdade??
A quantidade de
informação sobre um determinado assunto deveria ser
diretamente proporcional à percepção daquele que
tem tal informação.
Percepção
– esta é a definição dada por certo
dicionário para esta expressão:
percepção
Datação:
1635-1688
n
substantivo
feminino
ato
ou efeito de perceber
1 faculdade
de apreender por meio dos sentidos ou da mente
Exs.:
p.
da temperatura
p.
da dor
na
senilidade, perde-se a p.
2 Uso:
formal.
consciência
(de alguma coisa ou pessoa), impressão ou intuição,
esp. moral
Ex.:
ensinar
a p. do bem e do mal
A percepção
também a algo individual, é algo pessoal, no entanto,
sempre depende da manipulação de informações.
Percebemos assim o
grande valor da informação.
Neste aspecto, que
informação nos deu Jesus?? Ele nos informou que aquele
que não tem a percepção é alguém
cego. Notemos as palavras de Jesus: (Mateus
15:12-16) 12 Os
discípulos aproximaram-se, então, e lhe disseram:
“Sabes que os fariseus tropeçaram por ouvirem o que
disseste?” 13 Em
resposta, ele disse: “Toda planta que meu Pai celestial não
tiver plantado será desarraigada. 14 Deixai-os.
Guias
cegos é o que eles são.
Se,
pois, um cego guiar outro cego, ambos cairão numa cova.”
15 Respondendo,
disse-lhe Pedro: “Esclarece-nos a ilustração.”
16 A
isso ele disse: “Estais
vós TAMBÉM
ainda
sem entendimento?
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Mateus
15:12-16) 12 Então os
discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram-lhe: Sabes
que os fariseus, ouvindo o que disseste, ficaram escandalizados? 13
Mas ele respondeu: Toda a planta que meu Pai celestial não
plantou, será arrancada pela raiz. 14 Deixai-os;
são cegos, guias de cegos.
Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco. 15
Disse-lhe Pedro: Explica-nos a parábola. 16 Respondeu Jesus:
TAMBÉM
vós
não entendeis ainda?
Jesus passava as
informações, no entanto, eles não entendiam as
informações dadas por Jesus.
Percebemos assim o
valor maior que existe em saber avaliar corretamente cada informação
já armazenada e cada nova informação recebida.
Toda informação
é proveniente de uma fonte. Quão confiável
é a fonte??
Vamos ver um
exemplo real.
Certos
homens afirmavam
não acreditar
na ressurreição
em face
de um
forte argumento,
que todos
os demais
contemporâneos seus
não conseguiam
oferecer uma
resposta satisfatoriamente
forte para
anulá-lo.
Obviamente que
eles se
apegavam ao
seu forte
argumento, que
apresentava uma
linha lógica
de raciocínio,
fruto da manipulação de informações
recebidas. Tratava-se
de um
caso típico
de falta
de informação.
Quem podia
lhes dar
esta informação??
Assim
está registrado
este acontecimento
histórico: (Mateus
22:23-33) 23 Naquele
dia,
os
saduceus,
que
dizem
não
haver
ressurreição,
chegaram-se
a
ele
e
perguntaram-lhe:
24 “Instrutor,
Moisés
disse:
‘Se
um
homem
morrer
sem
filhos,
seu
irmão
tem
de
tomar
a
esposa
dele
em
casamento
e
suscitar
descendência
para
seu
irmão.’
25 Ora,
havia
conosco
sete
irmãos;
e
o
primeiro
casou-se
e
faleceu,
e,
não
tendo
descendência,
deixou
a
sua
esposa
para
seu
irmão.
26 Aconteceu
do
mesmo
modo
também
com
o
segundo
e
com
o
terceiro,
até
passar
por
todos
os
sete.
27 Por
último,
morreu
a
mulher.
28 Conseqüentemente,
na
ressurreição,
de
qual
dos
sete
será
ela
esposa?
Pois
todos
a
tiveram.”
29 Em
resposta,
Jesus
disse-lhes:
“Estais
equivocados,
porque
não
conheceis
nem
as
Escrituras,
nem
o
poder
de
Deus;
30 POIS
NA
RESSURREIÇÃO,
os
homens
não
se
casam,
nem
são
as
mulheres
dadas
em
casamento,
mas
são
como
os
anjos
no
céu.
31 Quanto
à
ressurreição
dos
mortos,
não
lestes
o
que
vos
foi
falado
por
Deus,
que
disse:
32 ‘Eu
sou
o
Deus
de
Abraão,
e
o
Deus
de
Isaque,
e
o
Deus
de
Jacó’?
Ele
é
o
Deus,
não
de
mortos,
mas
de
vivos.”
33 Ouvindo
[isso],
as
multidões
ficaram
assombradas
com
o
seu
ensino.
Bem,
quem é que tinha tal informação?? Somente Jesus
tinha tal informação. Tratava-se de uma informação
inédita para eles.
Donde
se conclui que, uma informação imprecisa ou ainda a
falta de uma informação, pode levar a falsas
conclusões, que levarão a falsos conceitos e falsas
verdades. Logo, muitas pessoas poderão aprofundar-se cada vez
mais nestes falsos conceitos.
Porque
tais conceitos
conseguem resistir
por milênios
aceitos como a
mais pura
verdade, quando
não o
são, e,
mesmo depois
de tanto
tempo, são
assim desmascarados??
A
quantidade de
informação
sobre um
determinado assunto
deveria ser
diretamente proporcional
à percepção
daquele que
tem tal
informação.
Ficou
bem claro quão grande é o valor da informação.
Também
ficou bem claro o valor muito maior que existe em saber avaliar
corretamente cada informação.
Toda
informação provêm de uma fonte.
Quão
confiável é a fonte??
Vejamos
agora outro conceito que foi passado por Jesus. Será que você
concorda com Jesus??
Se
uma pessoa,
um agricultor,
tem uma
grande safra,
o que
deve fazer
com ela??
Certamente a
resposta seria:
“Estocá-la.
Construiria tantos
armazéns quantos
fossem necessários
para estocá-la
para mim,
para meu
futuro deleite”.
Muitos
afirmariam que esta é uma resposta de uma pessoa normal e
coerente. Usufrua do fruto do teu trabalho, seria a justificativa de
muitos.
No
entanto, Jesus
afirmou que
quem tem tal raciocínio
mostra ser
um desarrazoado.
Assim afirmou
Jesus: (Lucas
12:13-21) 13 Disse-lhe
então
um
dos
da
multidão:
“Instrutor,
dize
a
meu
irmão
que
divida
comigo
a
herança.”
14 Ele
lhe
disse:
“Homem,
quem
me
designou
juiz
ou
partidor
sobre
vós?”
15 Então
lhes
disse:
“Mantende
os
olhos
abertos
e
guardai-vos
de
toda
sorte
de
cobiça,
porque
mesmo
quando
alguém
tem
abundância,
sua
vida
não
vem
das
coisas
que
possui.”
16 Com
isso
contou-lhes
uma
ilustração,
dizendo:
“A
terra
de
certo
homem
rico
produziu
bem.
17 Conseqüentemente,
ele
começou
a
raciocinar
no
seu
íntimo,
dizendo:
‘Que
farei,
agora
que
não
tenho
onde
ajuntar
as
minhas
safras?’
18 De
modo
que
ele
disse:
‘Farei
o
seguinte:
Derrubarei
os
meus
celeiros
e
construirei
maiores,
e
ali
ajuntarei
todos
os
meus
cereais
e
todas
as
minhas
coisas
boas;
19 e
direi
à
minha
alma:
“Alma,
tens
muitas
coisas
boas
acumuladas
para
muitos
anos;
folga,
come,
bebe,
regala-te.”’
20 Mas
Deus
disse-lhe:
‘Desarrazoado,
esta
noite
te
reclamarão
a
tua
alma.
Quem
terá
então
as
coisas
que
armazenaste?’
21 Assim
é
com
o
homem
que
acumula
para
si
tesouro,
mas
não
é
rico
para
com
Deus.”
Alguém
ainda poderá
argumentar: Então,
o que
fazer com
uma grande
safra?? Que
mal pode
haver em
que eu
armazene minha
safra para
que eu
possa usufruí-la
depois?? Que
mal pode
haver em
enriquecer e
usufruir da
riqueza conseguida
com
o
meu
trabalho,
com o suor do meu rosto??
O
que é
mesmo um
desarrazoado??
Desarrazoado
- Vejamos a
definição dada
por certo
dicionário (Houaiss):
não racional; não razoável; injusto...
desarrazoado
Datação:
sXV
adjetivo
1 não
racional;
dominado
pela
emoção
Exs.:
pai
d.
decisão,
procedimento
d.
2 não
razoável;
despropositado,
disparatado;
injusto
Exs.:
crítica
d.
cobraram
um
preço
d.
pelo
serviço
Bem,
uma ação considerada comum e natural por milênios,
foi classificada por Jesus como partindo de alguém
desarrazoado.
O
fato acontecido
antes destas
palavras de
Jesus não
pode ser
uma informação
descartada. Um
homem veio
até Jesus
para solicitar
um julgamento
de Jesus
em relação
a sua
causa com
o seu
irmão.
Decerto,
todos dariam razão a este homem a quem seu irmão não
queria repartir a herança, e, provavelmente intercedessem para
que este recebesse a sua parte na herança.
No
entanto, a reação de Jesus não foi aquela reação
esperada por este que se dirigiu a ele em busca de “justiça”
para o seu caso.
Este
homem queria uma ação de Jesus para poder reparar a
injustiça com que ele estava sendo tratado. Ele se considerava
uma vítima
da injustiça de seu irmão.
Ao
final de sua explanação, o que disse Jesus para seus
discípulos?? Ele disse: “Vendei todas as coisas que vos
pertencem e o produto da venda doe
aos pobres”.
Aqueles
dois homens
estavam disputando
a posse
da herança,
no entanto,
do ponto
de vista
de Jesus
o que
os dois
deviam fazer
com toda
a herança??
Do ponto
de vista
de Jesus
aquela herança
devia ser
vendida e
o produto
da venda
devia ser
doado
aos pobres.
No
lugar de disputarem a herança, eles deviam vender a herança
e dar tudo aos pobres.
Não
ficariam sem nada estes dois homens?? Sim, ficariam.
E
agora, depois de quase dois milênios, do seu ponto de vista,
quem é desarrazoado, aquele que acumula safras para si ou
aquele que doa toda a sua safra para os pobres??
Trata-se
de dois sentimentos opostos. Trata-se do desejo de querer ser dono,
de possuir, em contraste com o desejo de não querer ser dono,
não querer possuir.
Elegeu-se
Jesus um administrador
de riquezas em favor dos pobres?? Não. Ele afirmou: Faça
você a doação de tudo o que você tem para
os pobres.
Neste
caso, nenhum dos discípulos de Jesus deve eleger-se
administrador
de riquezas em favor dos pobres.
A
riqueza não deve ter dono e ao mesmo tempo deve poder ser
usufruída por todos os humanos. Com esta condição,
os pobres não passarão fome, tampouco haverá
rico.
Porque
o pensamento de uma criança é diferente do pensamento
de um adulto?? Por causa da quantidade de
informações registradas e manipuladas em cada mente,
por causa da qualidade das informações recebidas e
registradas e por causa da percepção do adulto ser
extremamente superior a percepção da criança.
O que falou o nosso
Pai em relação a este assunto, fazendo uma comparação
entre Ele e nós humanos?? Assim nos falou o Criador: (Isaías
55:8-9) 8 “Pois
os vossos pensamentos não são os meus pensamentos, nem
os meus caminhos, os vossos caminhos”, é a pronunciação
de Jeová. 9 “Porque
assim como os céus são mais altos do que a terra, assim
os meus
caminhos são mais altos
do
que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, do que os vossos
pensamentos.
Assim é a
versão da Tradução Brasileira de 1917: (Isaías
55:8-9) 8 Pois os meus
pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os
vossos caminhos são os meus caminhos, diz Jeová. 9
Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim
os meus
caminhos são mais altos
do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos do que os vossos
pensamentos.
Para ilustrar esta
questão, vejamos as palavras faladas pelo Criador em
contradição com as palavras produzidas por humanos.
Tratava-se do povo
escolhido e que estava sendo ensinado pelo próprio Pai.
Enquanto estes homens que amavam a violência, desejavam a morte
para aqueles que cometessem iniquidades, alegrando-se com a morte
destes iníquos, O Pai não tinha nenhum prazer na morte
do iníquo. O iníquo sempre produz uma vítima.
Enquanto eles estipulavam que o homem que cometesse iniquidade fosse
sumariamente executado, O Pai continuava desejando que o iníquo
recuasse do seu caminho, oferecendo-lhe o perdão, independente
do pecado praticado.
Neste caso, para
aqueles humanos, matar o iníquo era a coisa certa a ser feita,
enquanto que perdoar o iníquo era a coisa errada a ser feita.
Estes homens estavam vivendo esta teoria. Além disso, ao
matarem os iníquos, eles achavam estar alegrando o Criador.
Alguns destes
homens até mesmo desejavam receber uma bênção
da parte do Criador por matarem os iníquos. Vejamos uma
ocasião em que os humanos revelaram os seus pensamentos e seus
sentimentos. (Êxodo
32:25-29) 25 E
Moisés chegou a ver que o povo ficara desenfreado, porque Arão
os deixara ficar desenfreados para ignomínia entre seus
opositores. 26 Moisés
postou-se então no portão do acampamento e disse: “Quem
está do lado de Jeová? A mim!” E todos os filhos
de Levi começaram a ajuntar-se a ele. 27 Disse-lhes
então: “Assim disse Jeová, o Deus de Israel:
‘Ponde cada um de vós a sua espada ao seu lado.
Percorrei o acampamento e voltai, de portão a portão, e
matai cada um o seu irmão, e cada um o seu próximo, e
cada um o seu conhecido íntimo.’” 28 E
os filhos de Levi passaram a fazer o que Moisés dissera, de
modo que naquele dia caíram do povo cerca de três mil
homens. 29 E
Moisés prosseguiu, dizendo: “Enchei hoje vossas mãos
de poder para Jeová, porque cada um de vós é
contra seu próprio filho e contra seu próprio irmão,
e
para que ele vos conceda hoje uma bênção.”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Êxodo
32:25-29) 25 Vendo Moisés
que o povo estava desenfreado (pois Arão os desenfreou para
serem mofados no meio dos seus inimigos), 26 pôs em pé à
entrada do arraial e disse: Quem está do lado de Jeová,
venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi.
27 Depois lhes disse: Assim diz Jeová, o Deus de Israel: Cada
um cinja a sua espada sobre a coxa. Passai e tornai a passar de porta
pelo meio do arraial, e cada um mate a seu irmão, e cada um a
seu companheiro, e cada um a seu vizinho. 28 Fizeram os filhos de
Levi conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo
naquele dia quase três mil homens. 29 Moisés disse:
Consagrai-vos hoje a Jeová, cada um contra seu filho, cada um
contra seu irmão; para
que ele vos conceda neste dia uma bênção.
No
entanto, para o Criador, matar o iníquo não era a coisa
certa a ser feita.
Quando o Pai lhes
falou estas palavras, que reação tiveram estes que
desejavam a morte para todo aquele que praticasse uma iniquidade??
Assim falou o Criador: (Ezequiel
33:14-20) 14 “‘E
quando eu disser ao iníquo: “Positivamente morrerás”,
e ele realmente recuar do seu pecado e praticar o juízo e a
justiça, 15 [e]
o iníquo restituir a própria coisa penhorada e devolver
as próprias coisas roubadas, andando realmente nos próprios
estatutos da vida por não fazer injustiça,
positivamente continuará vivendo. Não morrerá.
16 Nenhum
dos seus pecados com que pecou será lembrado contra ele. Juízo
e justiça é o que praticou. Ele positivamente
continuará vivendo.’ 17 “E
os filhos do teu povo disseram: ‘O
caminho de Jeová não é acertado’,
mas,
no que se refere a eles, é o caminho deles que não é
acertado. 18 “Quando
o justo recuar da sua justiça e realmente fizer injustiça,
então terá de morrer por tais [atos]. 19 E
quando o iníquo recuar da sua iniqüidade e realmente
praticar o juízo e a justiça, será por causa
deles que ele mesmo continuará vivendo. 20 “E
vós dissestes: ‘O
caminho de Jeová não é acertado.’
Será
segundo o caminho de cada um de vós que vos julgarei, ó
casa de Israel.”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Ezequiel
33:14-20) 14 Demais, quando
eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se
converter do seu pecado, e praticar o juízo e a justiça;
15 se esse ímpio restituir o penhor, entregar o que ele tinha
furtado, andar nos estatutos da vida, não cometendo a
iniqüidade; certamente viverá, não morrerá.
16 Nenhum dos seus pecados que cometeu, será lembrado contra
ele; ele praticou o juízo e a justiça; certamente
viverá. 17 Contudo
dizem os filhos do teu
povo: O
caminho do Senhor não é reto;
quanto a eles, porém, o caminho deles não é
reto. 18 Quando o justo se apartar da sua justiça, e cometer a
iniqüidade, nesta morrerá: 19 e quando o ímpio se
converter da sua impiedade, e praticar o juízo e a justiça,
por estes viverá. 20 Contudo
dizeis: O caminho do Senhor não é reto.
Casa de Israel, hei de julgar a cada um de vós conforme os
seus caminhos.
Ora, ora, aquele
que cometeu a iniquidade vai continuar vivo para poder recuar do seu
caminho?? Não cometeu ele a iniquidade?? Não fez ele
uma vítima??
Jesus previu que
esta atitude agressiva contra o iníquo continuaria. Jesus
também afirmou que os humanos continuariam achando estar
agradando ao Criador ao praticarem violência contra os
pecadores. Assim afirmou Jesus: (João
16:1-2) 16 “Tenho
falado estas coisas para que não tropeceis. 2 [Os]
homens vos expulsarão da sinagoga. De fato, vem a hora em que
TODO
AQUELE QUE VOS MATAR imaginará que tem prestado um serviço
sagrado a Deus....
Assim verte a
Tradução Brasileira: (João
16:1-2)1 Eu tenho dito estas
coisas, para que não vos escandalizeis. 2 Expulsar-vos-ão
das sinagogas; ainda mais vem a hora em que TODO
O QUE VOS MATA, julgará oferecer um culto a Deus.
Assim, um dos mais
destacados estudiosos das “Escrituras”, de nome Saulo,
confessa suas ações contra aqueles que ele
via como
pecadores: (Atos
26:9-11) 9 Eu,
da minha parte, realmente pensei no meu íntimo que devia
cometer muitos atos de oposição contra o nome de Jesus,
o nazareno, 10 o
que, de fato, fiz em Jerusalém, e a muitos dos santos encerrei
em prisões, visto que eu tinha recebido autoridade dos
principais sacerdotes; e quando eles estavam para ser executados, eu
lançava o meu voto contra eles. 11 E,
punindo-os muitas vezes, em todas as sinagogas, tentei obrigá-los
a fazer uma retratação; e, visto que eu estava
extremamente enfurecido contra eles, fui ao ponto de persegui-los até
mesmo nas cidades de fora.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Atos
26:9-11) 9 Eu,
na verdade, entendia que devia fazer toda a oposição ao
nome de Jesus o Nazareno; 10 e assim o fiz em Jerusalém. Tendo
recebido autoridade dos principais sacerdotes, eu não somente
encarcerei muitos santos, como também dei o meu voto contra
estes quando os matavam; 11 e muitas vezes castigando-os por todas as
sinagogas, obrigava-os a blasfemar, e enfurecido cada vez mais contra
eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras.
A história
já registrou a ação destes, tanto dos que
afirmavam ser adoradores de Jeová como também daqueles
que afirmavam ser discípulos de Jesus. Os adoradores de Jeová
afirmavam: (Salmos
58:10) 10 O
justo se alegrará por ter observado a vingança. Banhará
os seus passos no sangue do iníquo.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Salmos
58:10) 10 Alegrar-se-á
o justo, quando vir a vingança: Lavará os seus pés
no sangue do iníquo.
Quanta
satisfação!!!!!!!!
Assim estes homens
expressavam os seus sentimentos pelos iníquos, o ódio e
o desprezo: (Salmos
26:4-5) 4 Não
me sentei com homens de inveracidade; E não entro com os que
ocultam o que são. 5 Tenho
odiado a congregação dos malfeitores E não me
sento com os iníquos.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Salmos
26:4-5) 4 Não me tenho
sentado com homens falsos, Nem terei relações com
dissimuladores. 5 Odeio o ajuntamento do mal-fazejos, E com iníquos
não me sentarei.
Um dos profetas
escolhidos por Jeová, de nome Jonas, sentiu-se tão mal
ao observar o Criador colocar em prática as palavras faladas
acima para Ezequiel, que afirmou preferir morrer a ver o iníquo
ser perdoado e poder continuar a viver, depois de Jeová mandar
Jonas afirmar para eles, que eles positivamente seriam mortos. Assim
expressou-se Jonas: (Jonas
3:10-4:3) 10 E
o [verdadeiro] Deus chegou a ver os seus trabalhos, que tinham
recuado de seu mau caminho; e por isso o [verdadeiro] Deus deplorou a
calamidade de que falara que lhes ia causar; e ele não [a]
causou. 4 Isso,
porém, desagradava muito a Jonas e acendeu-se a sua ira. 2 Por
isso orou a Jeová e disse: “Ai! ó Jeová,
não foi esta a minha questão quando vim a estar no meu
próprio solo? Por isso é que fui e fugi para Társis;
pois eu sabia que és um Deus clemente e misericordioso,
vagaroso em irar-se e abundante em benevolência, e que deploras
a calamidade. 3 E
agora, ó Jeová, por favor, tira-me a minha alma, pois
é melhor eu morrer do que ficar vivo.”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Jonas
3:10-4:3)10 Viu
Deus o que fizeram, como se converteram de seu mau caminho; Deus
arrependeu-se do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. 1
Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. 2 Orou a
Jeová e disse: Ah! Jeová, não foi esta a minha
palavra, estando eu ainda no meu país? Por isso é que
me apressei a fugir para Társis; pois eu sabia que tu és
um Deus clemente e misericordioso, tardio em irar-se e de grande
beneficência, e que te arrependes do mal. 3 Agora, Jeová,
tira-me a vida; pois
melhor me é morrer do que viver.
Depois de
pacientemente providenciar uma lição prática
para Jonas, assim falou o Criador: (Jonas
4:10-11) 10 Mas
Jeová disse: “Tu, da tua parte, tens pena do cabaceiro
que não cultivaste nem fizeste crescer, mostrando ser apenas
algo que cresceu de noite e que pereceu apenas como algo que cresceu
de noite. 11 E
eu, da minha parte, não
devia ter pena de Nínive,
a
grande cidade, em que há mais de cento e vinte mil homens que
absolutamente não sabem a diferença entre a sua direita
e a sua esquerda, além de [haver] muitos animais domésticos?”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Jonas
4:10-11) 10 Jeová
disse: Tu tiveste compaixão do palma-crísti, pelo qual
não trabalhaste nem fizeste crescer; que nasceu numa noite, e
numa noite pereceu. 11 Não
hei de eu ter compaixão
da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e
vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão
direita e a sua esquerda, e também muito gado?
Ter compaixão
do iníquo?? Não estava ele praticando a iniquidade até
aquele exato momento?? Não estava ele produzindo vítimas
até aquele exato momento?? Não havia o Criador afirmado
que mataria a todos naquela cidade por causa da iniquidade que ainda
estavam praticando?? Não mereciam todos eles a morte em face
da iniquidade cometida??
Bem, Jonas queria
ver todos eles mortos e bem mortos. Não era Jonas um adorador
de Jeová?? Não era ele um servo de Deus?? Sim, era.
Não era este
o sentimento do servo de Jeová em relação aos
iníquos?? Sim, era.
Depois desta
atitude, deixou ele de ser um servo de Deus?? Não, não
deixou.
A
mesma compaixão que Jeová sentia pelos Ninivitas, Ele
também sentia por Jonas.
Ainda hoje, muitos
discípulos de Jesus pedem a Deus que mate todos os iníquos
para que finalmente eles possam viver felizes.
Com os cinco
sentidos, o humano, de forma individual, recebe as informações
e as registra em seu cérebro.
Os conceitos, as
diretrizes e as filosofias que o humano acha serem verdadeiras estão
sendo amplamente vividas na forma prática. Depois destas
coisas, o humano passará a compreender os caminhos do Pai.
Depois, o humano certamente se envergonhará de seus caminhos e
de seus pensamentos, passando a reconhecer a infinita superioridade
das palavras e das ações do Pai, aquele que nos ensina
a diferença entre o certo e o errado.
Quando
se dará estas coisas?? O
próprio Criador passa a explicar para seus iníquos
filhos: (Jeremias
23:17-20) 17 Dizem
vez após vez aos que são desrespeitosos para comigo:
‘Jeová falou: “Paz é o que vós ireis
ter.”’ E [a] todo aquele que anda na obstinação
de seu coração disseram: ‘Nenhuma calamidade virá
sobre vós.’ 18
Pois,
quem estava de pé no grupo íntimo de Jeová para
ver e ouvir a sua palavra? Quem deu atenção à
sua palavra para ouvi-la? 19
Eis
que certamente sairá o vendaval de Jeová, o próprio
furor, sim, uma tormenta rodopiante. Rodopiará sobre a cabeça
dos iníquos. 20
A
ira de Jeová não recuará até que ele
tenha executado e até que tenha realizado as idéias de
seu coração. Na
parte final dos dias dareis a isso vossa consideração
com compreensão.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Jeremias
23:17-20) 17 Dizem
continuamente aos que me desprezam: Jeová falou: Vós
tereis a paz; e a todo o que anda na obstinação do seu
coração dizem: Não virá mal sobre vós.
18 Pois quem assistiu no concílio de Jeová, para que
percebesse e ouvisse a sua palavra? quem escutou a minha palavra, e a
ouviu? 19 Eis que a tempestade de Jeová, seu furor, já
saiu, uma tempestade remoinhosa; descarregar-se-á sobre a
cabeça dos iníquos. 20 A ira de Jeová não
retrocederá, até que tenha ele executado, e até
que tenha cumprido os desígnios do seu coração;
nos
últimos dias entendereis isso perfeitamente.
Estamos nos
aproximando destes maravilhosos dias.
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