terça-feira, 21 de abril de 2020

CERTO E ERRADO; BEM E MAL

CERTO E ERRADO; BEM E MAL



Jesus veio à terra para estabelecer a diferença entre certo e errado; bem e mal; pecado e não pecado; verdade e mentira.
A primeira menção de “bem e mal” ocorreu logo no início da história do homem. Quem tomou a iniciativa de chamar a atenção do homem sobre esta incógnita??
INCÓGNITA – esta é a definição de certo dicionário (Houaiss) grandeza a ser determinada na solução de um problema..
incógnita Datação: 1836
n substantivo feminino
1 Rubrica: matemática.
grandeza a ser determinada na solução de uma equação, de um problema [símb.: x]
2 Derivação: por extensão de sentido.
aquilo que se desconhece e se busca saber
3 Derivação: por extensão de sentido.
dado que não se pode avaliar, que se ignora; enigma, mistério
Ex.: nossa política financeira é uma i.


Porque o humano precisa saber a diferença entre certo e errado?? Será que tem algo a ver com a forma em que o humano foi projetado?? Será que saber a diferença entre o bem e o mal já fazia parte do projeto original do Criador do homem?? Que tipo de atividades projetou o Criador para o humano?? O que faria o humano no seu dia a dia?? Como deveria ser a vida em grupo?? Será que o homem já foi criado com todas estas informações no seu cérebro, ou seja, com decisões preestabelecidas.
Será que o homem foi criado sabendo a diferença entre o certo e o errado e capacitado para tomar todas as decisões certas??
O humano foi projetado e criado com a faculdade do “livre-arbítrio”.
FACULDADE – esta é a definição de certo dicionário (Houaiss): possibilidade, natural ou adquirida de fazer algo; capacidade...
faculdade     Datação: sXV
n substantivo feminino
1     possibilidade, natural ou adquirida, de fazer algo; capacidade
Ex.: f. de falar
2     aptidão natural; dom, talento
Ex.: f. de cativar a plateia
3     licença ou permissão que se dá a alguém
Ex.: f. para dispor dos bens
4     propriedade, virtude ou poder de uma substância
Ex.: a cafeína tem a f. de tirar o sono
5     o conjunto das matérias que compõem cada uma das áreas do ensino superior
6     Derivação: por extensão de sentido.
o conjunto de professores que as ensina
Ex.: o reitor consultou a f. antes de renunciar
7     instituição de ensino superior (isolada ou integrante de uma universidade)
Ex.: f. de letras
8     Rubrica: filosofia.
cada uma das diversas utilizações, atividades ou subdivisões da alma, que receberam denominações e caracterizações heterogêneas na história da filosofia
Foi concedida ao humano a aptidão natural do “livre-arbítrio”. O humano viveria tomando decisões todo o tempo. Como o humano usaria esta aptidão natural??
Livre-arbítrio é assim definido por certo dicionário (Houaiss)
livre-arbítrio
n substantivo masculino
Rubrica: filosofia.
possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante


O que se exigia do humano para ele poder exercer o seu “livre-arbítrio”, ou seja, viver tomando decisões?? Se exigia CAPACIDADE. Será que o humano estava capacitado para exercer o seu “livre-arbítrio”??
Será que o humano tinha a capacidade de fazer qualquer coisa, sem primeiro APRENDER??
Será que o humano já tinha a capacidade de resolver qualquer tipo de problema??
Para resolver problemas, as pessoas não necessitam conhecer todos os detalhes envolvidos??
Será que o humano foi criado sabendo tudo??
Será que o Pai celestial colocou na mente do humano todo o conhecimento, entendimento e discernimentos necessários para resolver todos os problemas do dia a dia??
Depois da criação do homem, o Criador passou a dar uma ordem a Adão e a estipular a existência de uma consequência negativa no caso de desobediência a esta ordem.
O Criador passou a falar para Adão: (Gênesis 2:15-17) 15 E Jeová Deus passou a tomar o homem e a estabelecê-lo no jardim do Éden, para que o cultivasse e tomasse conta dele. 16 E Jeová Deus deu também esta ordem ao homem: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. 17 Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.”
Assim verte a Tradução Brasileira de 1917: (Gênesis 2:15-17) 15 Tomou, pois, Deus Jeová ao homem, e pô-lo no jardim do Éden para o cultivar e guardar. 16 Ordenou Deus Jeová ao homem: De toda a árvore do jardim podes comer livremente; 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás: porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Não comer do fruto daquela árvore específica, uma única entre tantas, representava o bem para Adão, representava continuar a viver.
Esta NOVA condição foi trazida a atenção de Adão. Para Adão esta era uma NOVA condição. O Criador lhe chamou a atenção para esta condição.
Comer do fruto daquela árvore específica representava o mal para Adão, representava a sua morte. Sua ação traria uma CONSEQUÊNCIA DIRETA sobre si mesmo.
Adão passou a decidir entre o bem e mal para si mesmo. Ele poderia continuar fazendo o bem para si mesmo ou passar a fazer o mal para si mesmo. Ele passou a ter a responsabilidade e o poder de decisão quanto ao que aconteceria com sua própria vida.
Será que o Criador já havia deixado Adão usar o seu “livre-arbítrio”?? Quando foi que isto ocorreu??
Até então, que tipo de escolhas fazia Adão?? (Gênesis 2:19-20) 19 Ora, Jeová Deus estava formando do solo todo animal selvático do campo e toda criatura voadora dos céus, e ele começou a trazê-los ao homem para ver como chamaria a cada um deles; e o que o homem chamava a cada alma vivente, este era seu nome. 20 O homem deu assim nomes a todos os animais domésticos e às criaturas voadoras dos céus, e a todo animal selvático do campo, mas para o homem não se achava nenhuma ajudadora como complemento dele.
Assim verte a Tradução Brasileira de 1917: (Gênesis 2:19-20) 19 Da terra formou Deus Jeová todos os animais do campo e todas as aves do céu, e os trouxe ao homem para ver que nome lhes daria: o nome, que o homem deu a todo o ser vivente, esse foi o seu nome. 20 O homem deu nomes a todos os animais domésticos, às aves do céu e a todos os animais do campo, mas para ele não se achava uma ajudadora idônea.
Bem, o Criador já havia feito Adão experimentar o seu “livre-arbítrio”, fazendo-o participar com sua opinião sobre que nome deveria ser dado a cada um dos animais. As decisões que Adão tomava não traziam nenhum tipo de consequência direta sobre ele mesmo, tampouco traziam consequências diretas sobre a vida dos animais, tampouco representavam o bem ou o mal para os animais. Isto prova que havia um intenso relacionamento entre Adão e seu Criador.
Através daquela ordem dada, foi colocado nas mãos de Adão o poder de decidir sobre a continuidade de sua própria vida.
Quem colocou esta responsabilidade nas mãos de Adão?? Foi o próprio Criador.
Fazer ou não fazer algo traria uma consequência direta para si mesmo.
A decisão certa traria uma consequência positiva, ou seja, a manutenção da vida. A decisão errada também traria uma consequência, uma consequência negativa, ou seja, um encerramento da vida, da sua própria vida.
Assim, o Criador passou a chamar a atenção de Adão sobre “certo e errado”, revelando a Adão a consequência da decisão errada. Quem estipulava o que era o certo e o que era o errado para o humano?? O Criador, obviamente. O Criador estava ciente do que era o certo e o errado em relação a tudo aquilo que Ele havia projetado e criado. O Criador sabia o porque cada coisa era certo e o porque cada coisa era errado, O Criador sabia o porque de uma ação representar o bem ou representar o mal para cada uma das Suas criaturas. Isto é o que ocorre com os bons projetistas.
Esta era uma realidade que deveria ser aceita. No entanto, esta verdade também podia ser questionada, não poderia??
Até quando continuaria a criatura a aceitar o fato de o Criador ser aquele que lhe ensinava o que era o bem e o que era o mal, o que era o certo e o que era o errado??
Seria a consequência do ato do humano que determinaria para o humano o que era o bem ou o mal para ele. A coisa mais importante que o homem havia recebido é que estava envolvida, isto é, a sua própria vida.
Assim, sua escolha traria uma consequência direta sobre sua própria vida. Uma consequência é igual a um fruto.
O livre-arbítrio revelou ser uma coisa muito séria, não é verdade?? Sim, é verdade. Representava vida ou morte. Foi exatamente isto o que o Projetista deixou bem claro para a Sua criação com quem Ele se comunicava.
Será que o humano passaria a arriscar a sua vida, passando a tomar decisões sem ter a certeza do que realmente acontecerá à frente??
Que valor daria o humano para a sua própria vida??
De forma consciente, fria e racional, o humano jamais arriscaria sua vida. De forma informada, fria e isenta de sentimentos.
E quando o humano não tiver certeza do que vai acontecer lá na frente em relação a uma decisão tomada agora?? Daria a criatura algum passo na direção do desconhecido, isto é, sem saber realmente se sua decisão é certa ou é errada??
Nos nossos dias, milhares de anos depois daquela ordem única, usando o livre-arbítrio, nós temos de tomar muitas decisões diariamente. Será que cada uma delas representa o certo?? Ou será que representam o errado?? Representa cada uma delas o bem ou o mal para nossas próprias vidas??
Ao tomar cada uma das decisões, estou ciente do que esta representará para mim a curto, a médio e a longo prazo?? Tenho plena certeza do que estou fazendo em todos os casos?? Em que base tomo as minhas decisões??
Por exemplo, em relação ao alimento, tenho certeza do que este ou aquele alimento representa para a duração da minha vida?? Que bem ou mal ele me fará a curto, a médio e a longo prazo??
Como vivemos uma vida em grupo, estou ciente do que cada uma das minhas decisões representará para meu próximo a curto, a médio e a longo prazo??
O que é mesmo “estar ciente”??? CIENTE – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
ciente Datação: sXIII
n adjetivo de dois gêneros
1 que tem ciência ou conhecimento de alguma coisa; que sabe; informado, inteirado, sabedor
Exs.: um pai c. das necessidades da família
ao partir, estava c. dos riscos da viagem
2 versado em qualquer ciência ou matéria; douto, sábio
Ex.: um mestre c. ocupava a cátedra

n substantivo masculino
3 assinatura que se apõe a um documento no ato de tomar conhecimento de seu conteúdo
Ex.: o chefe apôs o c. ao requerimento


Tenho conhecimento?? Sou sabedor??? Estou inteirado??
Estas são perguntas que sempre devem anteceder a uma decisão. Todo projetista devia estar completamente inteirado em relação a seu projeto.
Pude perceber que as DECISÕES devem ser tomadas com BASE nas INFORMAÇÕES. A decisão é individual.
No entanto, as demais criações neste planeta não receberam a faculdade do “livre-arbítrio”. As demais criações não receberam do Criador a opção de decidirem se fazem ou se não fazem algo??
O tempo ia passando.
Até aquele exato momento, havia uma relação entre o Criador e suas duas criaturas humanas dotadas de "livre-arbítrio", uma ordem dada e a imediata obediência destas duas criaturas a esta ordem dada pelo Criador.
Porque desta ordem?? Qual o problema de comer deste fruto?? O que este fruto tem que os outros não têm?? “Porque” comer deste fruto é errado?? “Porque” fazer tal coisa é errado?? Será que é errado só “porque” é errado??
Embora pudesse haver o questionamento da ordem, até então, esta ordem era obedecida. Embora faltassem muitas informações, esta ordem estava sendo obedecida.
O Projetista também passou a chamar a atenção da sua criação sobre o valor que ela deveria dar a sua própria vida.
O que passou a acontecer??
Na verdade todo questionamento (porque) exige uma resposta, exige um entendimento.
Embora houvesse o impedimento, certamente passou a haver o desejo de comer do fruto daquela árvore. Quando nasceu o desejo??
Assim está registrado: (Gênesis 3:1-5) 3 Ora, a serpente mostrava ser o mais cauteloso de todos os animais selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim, ela começou a dizer à mulher: “É realmente assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do jardim?” 2 A isso a mulher disse à serpente: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer. 3 Mas, quanto [a comer] do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não morrais.’” 4 A isso a serpente disse à mulher: “Positivamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que, no mesmo dia em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.”
Assim verte a Tradução Brasileira de 1917: (Gênesis 3:1-5) 1 Ora a serpente era mais astuta que qualquer animal do campo que Deus Jeová tinha feito. Ela disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? 2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer; 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis; 5 porque Deus sabe que no dia em que comerdes do fruto, abrir-se-vos-ão os olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
Bem, aconteceu o questionamento. Chegou a hora dos humanos manterem sua decisão ou tomarem outra decisão. Alguém lhes afirmou que eles não morreriam, logo, aquele impedimento para comer do fruto foi retirado da mente daquele que desejava comer do fruto. Aquela consequência negativa foi retirada da mente daquele que desejava comer do fruto. Se ainda não desejava, pelo menos abriu-se uma possibilidade, dando-se um incentivo ao desejo.
Ora, ora, o que uma informação não faz, não é verdade?? Tinham aqueles humanos alguma experiência em relação a credibilidade de informações??
Adicionalmente, foi-lhe prometido um também desejável conhecimento que eles não possuíam e sequer sabiam o que era. Eles passariam a SABER o porquê das coisas.
Vou conhecer o certo e o errado?? Vou conhecer o bem e o mal?? Vou saber o que é certo e o que é o errado?? Vou saber o que é o bem e o que é o mal??
Estavam realmente fechados os olhos de Adão e Eva quanto ao que era o bem e o que era o mal?? Pelo menos em relação àquele ato, não.
Esta era a resposta que Adão tinha para dar a qualquer um que lhe questionasse: “Este ato é errado porque se eu o fizer eu vou morrer”.
Depois de passado o primeiro momento, que espécie de questionamentos ocorreram individualmente na mente de Adão e de Eva??
Sabia Adão ou Eva a diferença entre o bem e o mal?? Como poderia um humano saber a diferença entre o bem e o mal?? Não era o Criador aquele que até aquele momento lhes informava o que era o bem e o que era o mal no que se referia a eles??
Você tem de fazer o que Eu estou mandando e pronto??
Tenho de fazer aquilo que Ele está mandando e pronto??
Em relação a saber a diferença entre o bem e o mal, seria tudo tão simples assim?? Seria num piscar de olhos?? Seria num passe de mágica?? Seria no mesmo dia em que comessem do fruto?? Bastava comer do fruto e pronto??
Basta que se abram os nossos olhos e ficaremos sabendo o que o é o bem e o que é o mal??
Tendo recebido o "livre-arbítrio", precisava realmente o homem saber a diferença entre o bem e o mal?? Decerto, que precisava, em face das constantes decisões que ele passaria a tomar.
Fazia parte do projeto do Criador que o humano viesse a saber a diferença entre o bem e o mal?? Esta frase do Criador parece fornecer a resposta: (Gênesis 1:26-27) 26 E Deus prosseguiu, dizendo: “Façamos [o] homem à nossa imagem, segundo a nossa semelhança, e tenham eles em sujeição os peixes do mar, e as criaturas voadoras dos céus, e os animais domésticos, e toda a terra, e todo animal movente que se move sobre a terra.” 27 E Deus passou a criar o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Gênesis 1:26-27) 26 Disse também Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança: domine ele sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todo o réptil que se arrasta sobre a terra. 27 Criou, pois, Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Afinal, como pode um humano vir, a saber, a diferença entre o bem e o mal, o certo e o errado??
O humano também recebeu uma tarefa. Será que saber a diferença entre o bem e o mal é imprescindível para a correta realização desta tarefa recebida??
Passando a ser responsável pela terra e por todos os animais na terra, passando a tomar decisões que representariam o bem e o mal para a terra e para os animais na terra, o humano tinha de saber a diferença entre o bem e o mal que ele causaria para estas outras criações de Deus. Será que o Criador amava estas outras criações??
O humano dotado de livre arbítrio seria o responsável pelos demais animais diante do Pai Jeová, Aquele que permanecia sendo o Dono de todas as coisas.
O que é IMPRESCINDÍVEL para que o humano possa saber a diferença entre o bem e o mal?? Não foi o humano responsabilizado pelo bem-estar da terra e dos demais animais sobre ela??
O humano não foi projetado e nem foi criado com uma programação que o fazia ser obediente. O Criador equipou o humano com um cérebro. Quando o humano nasce, seu cérebro está vazio. O humano também foi equipado com cinco sentidos, que são: a visão, a audição, o tato, o olfato e o paladar. Usando estes cinco sentidos o humano passa a registrar informações no seu cérebro, repetir as informações, associar e comparar tais informações armazenadas, ou seja, o ser humano COMEÇA a aprender.
Percebemos que o ser humano foi projetado e criado com grande capacidade de APRENDER.
Aprender – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
aprender Datação: sXIII
n verbo
transitivo direto e intransitivo
1 adquirir conhecimento (de), a partir de estudo; instruir-se
Exs.: a. uma língua, uma técnica, uma ciência
tem muita facilidade para a.
transitivo direto e intransitivo
2 adquirir habilidade prática (em)
Exs.: aprendeu um esporte
os cães aprendem com facilidade
transitivo direto, transitivo indireto e bitransitivo
3 vir a ter melhor compreensão (de algo), esp. pela intuição, sensibilidade, vivência, exemplo
Exs.: aprendeu que o amor é um sentimento instável
aprendeu muito com a própria vida
aprenderam dos pais a generosidade


Para nós humanos, a certeza de algo só acontece depois da COMPROVAÇÃO. Para o humano “ser como Deus, isto é, sabendo o que é bom e o que é mal”, o que teria de acontecer?? Ele teria de APRENDER, não aconteceria num passe de mágica ou num piscar de olhos. Será que havia espaço para erro??
Mas, teria de aprender com quem??
O mais indicado para ensinar o humano a se tornar como Deus, isto é, sabendo o que é bom e o que é mal, sem sombra de dúvida, é o próprio Deus, o próprio Criador. Afinal, foi Ele quem projetou o ser humano, logo, ninguém pode conhecer o ser humano melhor do que Ele, não é verdade??
Além dos cinco sentidos, o humano também foi equipado com a capacidade de ter SENTIMENTOS.
Como são formados os sentimentos?? Como são modificados os sentimentos?? Que relação existe entre o “livre-arbítrio” e o sentimento??
Ao tomar conhecimento de que uma determinada coisa é errada, deixará o homem automaticamente de fazê-la?? O que o impelirá a “deixar de fazer” algo?? O que o impelirá a “passar a fazer” algo?? E por quê??
Que influência sobre sua decisão terá o sentimento?? Que influência terá o sentimento sobre o “livre-arbítrio”??
Na verdade, é o sentimento do homem que o impele a qualquer ação.
O PAPEL DO SENTIMENTO NO PECADO DE EVA.
A palavra falada para Eva foi: “Positivamente não morrereis, porque Deus sabe que no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos e sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mal”.
Será que o fruto desta árvore é tão poderoso assim, podendo dar tal condição ao humano??
Foi afirmado algo a repeito de Deus: “Esta proibição é porque Deus sabe que vossos olhos se abrirão ao comerdes deste fruto e aí, vocês passarão a saber o bem e o mal, assim como Deus sabe”.
Foi afirmado: “Deus não quer que você saiba o que bom e o que é mal; isto é algo que está escondido de vocês”.
Aquilo que passou a ser proibido, passa a exercer fascínio??
Até esta informação da “serpente”, ao passar por aquela árvore, Eva via esta árvore apenas como uma árvore que lhe era proibida porque lhe causaria a morte. Era proibida porque lhe causaria a morte. Ela não tinha nenhuma outra informação. A informação que ela tinha formava a única base para a sua decisão.
E agora, depois desta informação da “serpente”, o que será que aconteceria dentro da mente de Eva?? A informação gerou uma incerteza na mente de Eva. Representará a morte para mim ou representará uma coisa boa para mim??
A semente plantada em seu coração encontrou um solo fértil e começou a germinar, a criar raízes, e assim, produziu um desejo de saber o que havia por detrás daquela porta fechada. O desejo foi aumentando a cada dia. Depois de alguns dias, como será que Eva via aquela árvore e o seu fruto??
Assim está registrado: (Gênesis 3:6) 6 Conseqüentemente, a mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo para os olhos anelarem, sim, a árvore era DESEJÁVEL para se contemplar. De modo que começou a tomar do seu fruto e a comê-lo. Depois deu também dele a seu esposo, quando estava com ela, e ele começou a comê-lo.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Gênesis 3:6) 6 Viu, pois, a mulher que a árvore era boa para comer, que era uma delícia para os olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do fruto dela e comeu; deu também a seu marido, e ele comeu.
Bem, Eva passou a ver a árvore como uma árvore desejável, uma delícia para os olhos. Ela via tudo de bom naquela árvore. Os sentimentos de Eva em relação àquela árvore foram modificados. Eva deixou, Eva permitiu que aquela informação modificasse o seu sentimento em relação àquela árvore.
Assim, o desejo superou o medo, superou a incerteza e Eva deu um passo na direção do desconhecido, na direção de algo incerto, no entanto, desejado, decidindo assim abrir aquela porta. Aquela palavra falada pela “serpente” agiu qual semente no coração de Eva e gerou o desejo por algo desconhecido.
O que pudemos perceber em relação a Eva??
Percebemos que Eva agiu de acordo com a nova “informação” que passou a existir em sua mente. Ela permitiu que aquela nova informação produzisse um sentimento ou ampliasse um pequeno sentimento já existente em seu coração. Este sentimento tornou-se tão forte que a levou a comer do fruto, ignorando a informação anterior.
Será que apenas Eva foi traída por novas informações??
O EXEMPLO DO PROFETA SEM NOME
Um homem foi chamado por Jeová para executar uma tarefa. Jeová passou a lhe dar uma informação. Ele devia sair do território de Judá, ir até a cidade de Betel onde o rei Jeroboão havia programado uma festividade idólatra. Ele devia mostrar-se como um profeta de Jeová através de um portento (sinal) da parte de Jeová, devia falar a palavra que Jeová o havia mandado falar. Ele não devia comer pão no território onde foi enviado. Ele só deveria comer pão depois de retornar ao seu território em Judá.
Depois de realizar em Betel tudo aquilo que Jeová o mandara fazer, ele já estava retornando para Judá, quando foi abordado por outro profeta, que o convenceu a comer pão junto com ele.
Naquele tempo, não havia ônibus, táxi ou carro particular. Ele tinha de fazer todo o seu longo trajeto em um animal ou à pé. Provavelmente estava cansado e com fome quando foi interceptado. A palavra daquele outro profeta, provavelmente lhe soou como uma música e assim ele permitiu que aquela palavra criasse um desejo ou aumentasse o seu desejo de comer, afinal, ele podia já estar com fome, com muita fome.
Mais uma vez e o humano permite que a palavra falada por outra criatura, o faça desobedecer a uma ordem que foi dada exclusivamente para ele. Ele passou a fazer aquilo que foi estipulado como sendo errado para ele fazer. Até um certo momento, ele estava determinado a não comer fora do território que lhe foi informado.
E assim aconteceu: O ato de Jeroboão (1 Reis 12:32) . . .E Jeroboão foi realizar uma festividade no oitavo mês, no décimo quinto dia do mês, igual à festividade que havia em Judá, para fazer ofertas sobre o altar que fizera em Betel, a fim de oferecer sacrifícios aos bezerros que fizera; e estabeleceu em Betel os sacerdotes dos altos que tinha feito.
E assim aconteceu: O profeta e o portento dado por Jeová (1 Reis 13:1-3) 13 E eis que havia um homem de Deus que pela palavra de Jeová saíra de Judá para Betel, enquanto Jeroboão estava de pé junto ao altar, fazendo fumaça sacrificial. 2 Ele clamou então contra o altar, pela palavra de Jeová, e disse: “Ó altar, altar, assim disse Jeová: ‘Eis que nasceu à casa de Davi um filho, cujo nome é Josias! E ele há de sacrificar sobre ti os sacerdotes dos altos, que estão fazendo fumaça sacrificial sobre ti, e queimará sobre ti os ossos de homens.’” 3 E naquele dia ele deu um portento, dizendo: “Este é o portento de que Jeová falou: Eis que se fenderá o altar, e as cinzas gordurosas que há sobre ele certamente se derramarão.. . .
 E assim aconteceu: Outro ato de Jeroboão (1 Reis 13:4-5) 4 E sucedeu que, assim que o rei ouviu a palavra do homem do [verdadeiro] Deus, que ele havia clamado contra o altar em Betel, Jeroboão estendeu imediatamente a sua mão, tirando-a do altar, dizendo: “Pegai-o!” Secou-se-lhe imediatamente a mão que estendera contra ele e não a pôde mais recolher a si. 5 E o próprio altar se fendeu, de modo que as cinzas gordurosas se derramaram do altar, segundo o portento que o homem do [verdadeiro] Deus dera pela palavra de Jeová.
E assim aconteceu: O ato do profeta que recebeu o poder de Jeová (1 Reis 13:6) 6 O rei respondeu então e disse ao homem do [verdadeiro] Deus: “Por favor, abranda a face de Jeová, teu Deus, e ora por mim para que se me restitua a minha mão.” Em vista disso, o homem do [verdadeiro] Deus abrandou a face de Jeová, de modo que a mão do rei lhe foi restituída e ela veio a ficar como no princípio.. . .
E assim aconteceu: A oferta do rei, o pedido do rei e a palavra do profeta (1 Reis 13:7-10) 7 E o rei prosseguiu, dizendo ao homem do [verdadeiro] Deus: “Vem deveras comigo à casa e fortifica-te, e deixa-me dar-te uma dádiva.” 8 Mas o homem do [verdadeiro] Deus disse ao rei: “Se me desses metade da tua casa não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar. 9 Pois assim se me ordenou pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Não deves comer pão nem beber água, e não deves voltar pelo caminho em que foste.’” 10 E ele começou a ir por outro caminho e não voltou pelo caminho em que viera a Betel. . .
E assim aconteceu: Alguém que já havia sido usado como um profeta, agora idoso, decide praticar um ato de bondade (1 Reis 13:11-17) 11 E em Betel morava certo profeta idoso, e seus filhos entraram então e relataram-lhe todo o trabalho feito naquele dia pelo homem do [verdadeiro] Deus em Betel [e] as palavras que falara ao rei, e foram relatá-las a seu pai. 12 Seu pai falou então com eles: “Então, por que caminho foi ele?” Portanto, seus filhos mostraram-lhe o caminho pelo qual havia ido o homem do [verdadeiro] Deus, que saíra de Judá. 13 Ele disse então aos seus filhos: “Selai-me o jumento.” Portanto, selaram-lhe o jumento e ele se foi montado nele. 14 E ele seguia o homem do [verdadeiro] Deus e foi achá-lo sentado debaixo da árvore grande. Disse-lhe então: “És tu o homem do [verdadeiro] Deus, que saiu de Judá?” a que ele disse: “Sou eu.” 15 E ele prosseguiu, dizendo-lhe: “Vem comigo à casa e come pão.” 16 Mas ele disse: “Não posso voltar contigo nem entrar contigo, e não posso comer pão nem beber água contigo neste lugar. 17 Porque me foi falado pela palavra de Jeová: ‘Não deves comer pão nem beber água ali. Não deves voltar pelo caminho em que foste.’. . .
E assim aconteceu: Um profeta deixa-se enganar por alguém que já havia sido usado como profeta (1 Reis 13:18-19) 18 A isto ele lhe disse: “Eu também sou profeta igual a ti, e um anjo é que falou comigo pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água.’” (Enganou-o.) 19 De modo que voltou com ele para comer pão na sua casa e para beber água.
Provavelmente ele pensou:Há, ele não é como os demais, ele foi usado como profeta. Jeová já o usou como profeta, não deve haver nenhum mal em comer pão na casa dele. Seria até mesmo uma desfeita para com meu irmão profeta. Eu acho que Jeová viu a minha fome, teve pena de mim e o enviou para que eu matasse a minha fome e sede. Eu sabia que Jeová não me deixaria ficar com fome, principalmente porque eu fiz tudo certo. Seria até mesmo uma injustiça eu ficar com fome e sede. Jeová não pode fazer de mim a Sua vítima. Seria injusto eu receber a fome e a sede como pagamento por fazer de forma correta aquilo que Ele me pediu”. Todos estes raciocínios, todas estas deduções apresentam uma linha lógica de raciocínio, que podem levar a uma conclusão, que podem levar a uma ação.
No entanto, Betel não ficava tão longe assim de Jerusalém. Betel se situava em torno de dezessete quilômetros de Jerusalém. Logo, Jeová não estava exigindo nada de extraordinário.
Assim, este profeta, em face de uma nova informação recebida, também deu um passo na direção do desconhecido e decidiu abrir aquela porta. Ele não questionou a credibilidade daquela nova informação. O que será que lhe aconteceu??
E assim aconteceu: A palavra de Jeová para seu profeta (1 Reis 13:20-22) 20 E sucedeu, enquanto estavam sentados à mesa, que a palavra de Jeová veio ao profeta que o tinha trazido de volta; 21 e ele começou a clamar para o homem do [verdadeiro] Deus, que saíra de Judá, dizendo: “Assim disse Jeová: ‘Visto que te rebelaste contra a ordem de Jeová e não guardaste o mandamento que Jeová, teu Deus, te ordenou, 22 mas voltaste para comer pão e beber água no lugar de que te falou: “Não comas pão nem bebas água, teu cadáver não entrará na sepultura dos teus antepassados.’”
Rebelde. Te rebelaste contra a ordem que dei em relação exclusivamente a você. Você morrerá.
E assim aconteceu: O profeta perdeu a sua vida (1 Reis 13:23-25) 23 E sucedeu que, depois de ele comer pão e depois de beber água, selou para ele imediatamente o jumento, isto é, para o profeta a quem tinha trazido de volta. 24 E ele se pôs a caminho. Mais tarde um leão o achou na estrada e o entregou à morte, e seu cadáver ficou lançado na estrada. E o jumento estava parado ao lado dele e o leão estava parado ao lado do cadáver. 25 E eis que passavam homens, de modo que chegaram a ver o cadáver lançado na estrada e o leão parado ao lado do cadáver. Entraram então e falaram disso na cidade em que morava o profeta idoso. . .
O que aprendemos?? Obedecer é uma coisa séria, assim como, desobedecer também é uma coisa séria. Novamente uma ordem bem simples e que não foi obedecida. Independente de quem traga uma palavra oposta àquela palavra saída da boca de Jeová diretamente para mim, não devo deixar-me enganar por ninguém, nem mesmo por um anjo. Somente Jeová poderia mudar a ordem dada por Ele para mim.
Se já houver em mim, um pequeno desejo de desobedecer, a palavra falada certamente irá potencializar um desejo já existente em meu coração, aumentando-o e me liberando para desobedecer àquela palavra. Decerto, encontrarei muitas justificativas para desobedecer. Dependendo da palavra falada e dependendo de quem fale, posso começar até mesmo a fazer o oposto ao que me foi ordenado, e ainda achar que estou agradando a Jeová. Pode tratar-se da palavra que eu estava esperando ouvir para poder desobedecer. Aquela palavra falada pode estabelecer um elo de ligação lógico àquelas informações já existentes na minha mente.
O que poderá impedir que tal coisa venha a acontecer?? Levar em conta os sentimentos do Pai, aquele que me deu aquela ordem. Se eu tiver O Pai em altíssima estima, não permitirei que qualquer outro humano venha me impelir a desobedecer ao Pai.
Em relação a terceiros, o profeta cumpriu a informação dada a ele pelo Criador, no entanto, em relação a si mesmo ele encontrou justificativas para a sua rebeldia. Na sua mente, aquelas justificativas eram plenamente lógicas e lhe davam razão naquilo que ele passou a fazer.
As ações do Criador neste caso nos chamam a atenção sobre o perigo da informação que não foi dada diretamente por Ele. Também notamos que, independente da ação de terceiros, o humano é individualmente responsabilizado por suas escolhas. Independente da ação de terceiros, o Criador me responsabiliza por minha escolha errada em relação à palavra falada por Ele. Eu é que serei cobrado pelo mau uso do meu “livre-arbítrio”. Minha escolha trará uma consequência direta sobre mim.
Apesar da ação de terceiros, o erro é meu. A minha decisão foi um erro. Não fui confiável.
A MINHA DECISÃO TAMBÉM É FRUTO DA MINHA PERCEPÇÃO.
O livre arbítrio é algo muito sério. Cada decisão é algo muito sério.
Bem, a minha morte provou para mim que minha escolha estava errada, e agora, o que acontece??
Bem, agora depende unicamente de Jeová.
O que Ele fará??
Sua promessa para com Efraim foi: “Da morte te remirei, do Seol te resgatarei”. (Oséias 13:14) 14 “Da mão do Seol os remirei; da morte os recuperarei. Onde estão os teus aguilhões, ó Morte? Onde está a tua qualidade destrutiva, ó Seol? A própria compaixão ficará escondida dos meus olhos.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Oséias 13:14) 14 Resgatá-los-ei do poder do Cheol; remi-los-ei da morte. Onde estão, ó morte, as tuas pragas? Onde está, ó Cheol, a tua destruição? o arrependimento será escondido dos meus olhos.


Sua promessa para Efraim foi: “Me lembrarei dele ainda mais; terei piedade dele”. (Jeremias 31:20) 20 “É Efraim para mim um filho precioso ou um menino tratado com mimo? Pois, ao ponto de eu falar contra ele, sem falta me lembrarei dele ainda mais. Por isso é que as minhas entranhas ficaram turbulentas por ele. Decididamente terei piedade dele”, é a pronunciação de Jeová.
Então, o que devo dizer para Jeová?? Ele profetizou sobre as palavras que Efraim dirá a Ele: “Fiquei envergonhado de minhas ações”. (Jeremias 31:18-19) 18 “Ouvi positivamente Efraim lastimar-se: ‘Corrigiste-me, para que eu ficasse corrigido, como o bezerro que não foi treinado. Faze-me voltar e eu voltarei prontamente, porque tu és Jeová, meu Deus. 19 Pois, após a minha volta senti lástima; e depois que se me fez saber bati na coxa. Fiquei envergonhado e senti-me também humilhado, porque eu levara o vitupério da minha mocidade.’”
Depois que vi meu erro, depois que entendi o meu erro, bati na coxa em plena lamentação por ter errado, por não ter percebido o erro.
Jeová profetizou sobre as palavras que Efraim deve Lhe dizer no futuro: “Não vou repetir mais este pecado”. (Oséias 14:1-3) 14 “Volta deveras a Jeová, teu Deus, ó Israel, pois tropeçaste no teu erro. 2 Tomai convosco palavras e voltai a Jeová. Dizei-lhe, todos vós: ‘Que tu perdoes o erro; e aceita o que é bom, e nós ofereceremos em troca os novilhos de nossos lábios. 3 A própria Assíria não nos salvará. Não cavalgaremos em cavalos. E não mais diremos: “Ó nosso Deus!” ao trabalho das nossas mãos, porque és tu que tens misericórdia para com o menino órfão de pai.’
Neste caso, o que pude perceber??
Pude perceber que minha péssima escolha não trouxe sobre mim uma punição eterna. Depois que passei a perceber e admitir o meu erro, trouxe sobre mim a vergonha e a humilhação por causa da minha péssima escolha. Houve um erro da minha parte.
Erro – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
erro Datação: sXIII Ortoépia: ê
n substantivo masculino
1 ato ou efeito de errar
2 juízo ou julgamento em desacordo com a realidade observada; engano
3 qualidade daquilo que é inexato, incorreto
4 desvio do caminho considerado correto, bom, apropriado; desregramento
5 Rubrica: física.
pequena discrepância no valor medido de um observável físico devido a imperfeições dos instrumentos de medida e/ou incorreções do observador
6 Rubrica: matemática.
diferença entre o valor aproximado de uma função ou grandeza e o seu valor real


Pude perceber que o erro precisa ser percebido e admitido por quem o comete. Na quantidade mínima ou máxima, ocorreu o erro.
Pude perceber que o Criador está realmente ME ENSINANDO a diferença entre o certo e o errado.
Como é que o Criador lida com o meu erro?? Mantendo um relacionamento direto com os humanos, assim nos avisou o Criador sobre a sua forma de agir: (Êxodo 34:5-7) . . .. 6 E Jeová ia passando diante da sua face e declarando: “Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade, 7 preservando a benevolência para com milhares, PERDOANDO o erro, e a transgressão, e o pecado, mas de modo algum isentará da punição, trazendo punição pelo erro dos pais sobre os filhos e sobre os netos, sobre a terceira geração e sobre a quarta geração.”
Assim verte a Tradução Brasileira: (Êxodo 34:5-7) 6 Passando Jeová por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que guarda beneficência em milhares, que PERDOA a iniqüidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá por inocente o culpado, visitando a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, na terceira e na quarta geração.
O Criador afirma que Ele perdoa o erro, Ele perdoa o pecado, no entanto Ele não abre mão da punição?? Muitas das vezes, somente a punição convencerá certo humano de que seu proceder está errado. Quando a punição não se mostra necessária, Ele não dá a punição, mesmo aquela que já havia sido anunciada. Por vezes, o humano precisa da punição para convencer-se do seu próprio erro. Aos seus olhos, aquele que está cometendo o erro, está fazendo o que é certo. Ele está convencido de que está fazendo o que é correto. No entanto, quando o humano percebe o seu erro antes da punição, Jeová abre mão da punição, pois a palavra falada por Ele já alcançou o objetivo esperado por Ele. Neste caso, porque puniria?? O Pai Jeová não fica ofendido ou guarda ressentimento dos Seus ignorantes filhos.
Ter a vida é importante, no entanto, mais importante ainda é saber como viver a vida. No entanto, como estas informações não foram colocadas na minha mente quando nasci, isto significa que o Pai continua cuidando de mim.
O Pai já nos deu o tesouro da vida, no entanto, Ele está nos dando um tesouro muito maior do que a vida. Trata-se da sabedoria de viver a vida, de viver o dia a dia na companhia de outras vidas. Como?? Através da correta informação e também através do correto exemplo dado por Ele.
Assim falou Jesus: (João 17:3) 3 Isto significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.
Assim verte a Tradução Brasileira: (João 17:3) 3 A vida eterna, porém, é esta, que conheçam a ti, único verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, aquele que tu enviaste.
É fácil passar a conhecer alguém?? Será que isto acontece num passe de mágica??
Conhecer o Pai, aquele que enviou Jesus, requer saber sobre todas as atuações do Pai, saber sobre todos os sentimentos do Pai. Envolve conhecer a personalidade do Pai nos seus mínimos detalhes. Requer saber que tipo de reação terá o Pai ao encontrar-se em determinada situação.
Conhecer a Jesus está diretamente relacionado com o fato de conhecer a personalidade de Jesus nos seus mínimos detalhes. Isto é algo que ocorre individualmente.
Como conhecer a personalidade de Jesus nos seus mínimos detalhes??
Individualmente, por tomar conhecimento de cada ação de Jesus; por analisar cada palavra falada por Jesus; por analisar cada ação praticada por Jesus, fruto de uma decisão de Jesus. Individualmente, envolve saber o porque de cada palavra e o porque de cada ação de Jesus.


O QUE É O PENSAMENTO??


Assim define certo dicionário a expressão pensamento:
pensamento Datação: sXIII
n substantivo masculino
1 ato ou efeito de pensar
2 aquilo que se pensa
Ex.: é impossível adivinhar seus p.
3 faculdade que tem como objetivo o conhecimento; inteligência
Ex.: a linguagem é uma das formas de expressão do p.
4 natureza, grau ou nível dessa faculdade
Ex.: p. abstrato
5 maneira de pensar, de julgar; opinião, ponto de vista
Ex.: falou francamente, sem disfarçar seu p.
6 faculdade de fantasiar, de imaginar
Ex.: em p. conhecia lugares onde nunca esteve
7 observação que resulta de reflexão; meditação
Ex.: vivia mergulhado nos seus p.
8 representação mental de algo concreto e objetivo; ideia
Ex.: esse p. jamais me passou pela cabeça
9 sentimento de responsabilidade; cuidado, preocupação
Ex.: a saúde da mãe é um foco permanente do p. da filha
10 sentença que, em poucas palavras, explicita regra ou princípio de alcance moral; máxima, provérbio
Ex.: gostava de p. populares
11 conjunto de ideias de uma pessoa, de uma escola, de um povo, de uma raça ou de uma época
Ex.: p. de um fisósofo
12 tema central de uma obra
Ex.: o p. daquele romance é de fácil compreensão
13 Rubrica: filosofia.
atividade cognitiva, racional; conhecimento por conceitos


No nosso caso, pensamento é a manipulação de informações registradas no cérebro, das quais nós temos lembrança.
Quanto mais informações houver registrada na mente de uma pessoa sobre um determinado assunto, maior será o entendimento desta pessoa sobre este assunto.
Entendimento; compreensão – estas são as definições dadas por certo dicionário para estas expressões:
entendimento Datação: sXIII
n substantivo masculino
1 faculdade de avaliar os seres e as coisas; julgamento, opinião
2 ajuste entre partes; combinação, consenso, pacto, acordo
3 Rubrica: filosofia.
faculdade humana da compreensão intelectual; inteligência, intelecção, intelecto
4 Rubrica: filosofia.
no idealismo alemão, o intelecto, como a faculdade de conhecimento relacionada com a investigação da natureza, porém incapaz de refletir plenamente a respeito da realidade metafísica


compreensão Datação: sXV
n substantivo feminino
ato ou efeito de compreender
1 faculdade de conter em si, em sua natureza, ou numa categoria, num sistema
2 faculdade de entender, de perceber o significado de algo; entendimento
3 perfeito domínio intelectual de um assunto
4 espírito de complacência para com as dificuldades de uma pessoa
5 Rubrica: psicologia.
faculdade mental por meio da qual o significado é apreendido
6 Rubrica: lógica.
na lógica clássica, conjunto formado pelas características ou qualidades que estão contidas na definição de um conceito (como p.ex., no caso do conceito homem, cuja compreensão engloba sua racionalidade, animalidade, bipedismo, mortalidade etc.)
7 Rubrica: linguística.
na comunicação, qualidade de coerência na resposta do interlocutor (enunciado ou ato) à mensagem emitida pelo locutor
8 Rubrica: linguística.
enumeração de características, atributos, propriedades etc. de um conjunto (uma classe linguística, um conceito etc.) [Quanto maior for o número de atributos definidores (a compreensão), mais geral é a classe ou o conceito definido.]
Exs.: conjunto por c.
definição por c.


A falta de uma determinada informação pode fazer uma pessoa manter uma visão sua (opinião) sobre algo, uma verdade sua, que com esta determinada informação, faria tal pessoa ter uma visão oposta.
Determinadas informações passam a ser uma base para conclusões. Destas conclusões podem surgir determinados conceitos, muitos aceitos como verdadeiros.
Conceitos – esta é a definição dada por certo dicionário para esta expressão:
conceito Datação: 1523
n substantivo masculino
1 Derivação: por extensão de sentido.
faculdade intelectiva e cognoscitiva do ser humano; mente, espírito, pensamento
Ex.: isso não entra no meu c.
2 compreensão que alguém tem de uma palavra; noção, concepção, ideia
Ex.: seu c. de moral é antiquado
3 Derivação: por extensão de sentido.
opinião, ponto de vista, convicção
Ex.: em seu c., qual é o melhor dos dois?
4 dito original e engenhoso; ditado, máxima, sentença
Ex.: verdadeiro conselheiro Acácio nacional, só fala por c.
5 conclusão moral de um conto ou afim; moral
6 ideia ou dito conciso; resumo, conceituação
Ex.: sintetizou naquele c. toda a alma brasileira
7 reputação de que goza uma pessoa por parte dos amigos, do público, da sociedade etc.; fama
Ex.: não goza de bom c. no trabalho
8 Regionalismo: Brasil.
sistema de avaliação simplificada do aproveitamento escolar, ger. expresso pelas cinco primeiras letras do alfabeto; nota
Ex.: só tira c. A
9 Rubrica: filosofia.
representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade
10 Rubrica: linguística.
noção abstrata contida nas palavras de uma língua para designar as propriedades e características de uma classe de seres, objetos ou entidades abstratas
11 Rubrica: ludologia.
em certas charadas, nos logogrifos etc., palavra, expressão ou frase que propicia a sua chave ('solução')


No entanto, apenas uma única informação pode colocar por terra um conceito milenar aceito como verdadeiro. Uma convicção milenar pode estar errada?? Sim, pode.
Donde se conclui que, uma informação imprecisa pode levar a falsas conclusões, que levarão a falsos conceitos. Logo, pessoas poderão se aprofundar cada vez mais nestes falsos conceitos (convicções), passando a criar novos conceitos, conceitos estes, baseados em uma mentira, mentira esta que para esta pessoa é uma verdade.
Esta afirmação de Jesus revela grande sabedoria: (Mateus 6:22-23) 22 “A lâmpada do corpo é o olho. Se, pois, o teu olho for singelo, todo o teu corpo será luminoso; 23 mas, se o teu olho for iníquo, todo o teu corpo será escuro. Se, na realidade, a luz que está em ti é escuridão, quão grande é essa escuridão!


Porque um conceito consegue resistir por milênios como sendo uma verdade??
A quantidade de informação sobre um determinado assunto deveria ser diretamente proporcional à percepção daquele que tem tal informação.
Percepção – esta é a definição dada por certo dicionário para esta expressão:
percepção Datação: 1635-1688
n substantivo feminino
ato ou efeito de perceber
1 faculdade de apreender por meio dos sentidos ou da mente
Exs.: p. da temperatura
p. da dor
na senilidade, perde-se a p.
2 Uso: formal.
consciência (de alguma coisa ou pessoa), impressão ou intuição, esp. moral
Ex.: ensinar a p. do bem e do mal


A percepção também a algo individual, é algo pessoal, no entanto, sempre depende da manipulação de informações.
Percebemos assim o grande valor da informação.
Neste aspecto, que informação nos deu Jesus?? Ele nos informou que aquele que não tem a percepção é alguém cego. Notemos as palavras de Jesus: (Mateus 15:12-16) 12 Os discípulos aproximaram-se, então, e lhe disseram: “Sabes que os fariseus tropeçaram por ouvirem o que disseste?” 13 Em resposta, ele disse: “Toda planta que meu Pai celestial não tiver plantado será desarraigada. 14 Deixai-os. Guias cegos é o que eles são. Se, pois, um cego guiar outro cego, ambos cairão numa cova.” 15 Respondendo, disse-lhe Pedro: “Esclarece-nos a ilustração.” 16 A isso ele disse: “Estais vós TAMBÉM ainda sem entendimento?
Assim verte a Tradução Brasileira: (Mateus 15:12-16) 12 Então os discípulos, aproximando-se de Jesus, perguntaram-lhe: Sabes que os fariseus, ouvindo o que disseste, ficaram escandalizados? 13 Mas ele respondeu: Toda a planta que meu Pai celestial não plantou, será arrancada pela raiz. 14 Deixai-os; são cegos, guias de cegos. Se um cego guiar outro cego, cairão ambos no barranco. 15 Disse-lhe Pedro: Explica-nos a parábola. 16 Respondeu Jesus: TAMBÉM vós não entendeis ainda?
Jesus passava as informações, no entanto, eles não entendiam as informações dadas por Jesus.
Percebemos assim o valor maior que existe em saber avaliar corretamente cada informação já armazenada e cada nova informação recebida.
Toda informação é proveniente de uma fonte. Quão confiável é a fonte??
Vamos ver um exemplo real.
Certos homens afirmavam não acreditar na ressurreição em face de um forte argumento, que todos os demais contemporâneos seus não conseguiam oferecer uma resposta satisfatoriamente forte para anulá-lo. Obviamente que eles se apegavam ao seu forte argumento, que apresentava uma linha lógica de raciocínio, fruto da manipulação de informações recebidas. Tratava-se de um caso típico de falta de informação. Quem podia lhes dar esta informação??

Assim está registrado este acontecimento histórico: (Mateus 22:23-33) 23 Naquele dia, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, chegaram-se a ele e perguntaram-lhe: 24 “Instrutor, Moisés disse: ‘Se um homem morrer sem filhos, seu irmão tem de tomar a esposa dele em casamento e suscitar descendência para seu irmão.’ 25 Ora, havia conosco sete irmãos; e o primeiro casou-se e faleceu, e, não tendo descendência, deixou a sua esposa para seu irmão. 26 Aconteceu do mesmo modo também com o segundo e com o terceiro, até passar por todos os sete. 27 Por último, morreu a mulher. 28 Conseqüentemente, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? Pois todos a tiveram.” 29 Em resposta, Jesus disse-lhes: “Estais equivocados, porque não conheceis nem as Escrituras, nem o poder de Deus; 30 POIS NA RESSURREIÇÃO, os homens não se casam, nem são as mulheres dadas em casamento, mas são como os anjos no céu. 31 Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que vos foi falado por Deus, que disse: 32 ‘Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó’? Ele é o Deus, não de mortos, mas de vivos.” 33 Ouvindo [isso], as multidões ficaram assombradas com o seu ensino.

Bem, quem é que tinha tal informação?? Somente Jesus tinha tal informação. Tratava-se de uma informação inédita para eles.

Donde se conclui que, uma informação imprecisa ou ainda a falta de uma informação, pode levar a falsas conclusões, que levarão a falsos conceitos e falsas verdades. Logo, muitas pessoas poderão aprofundar-se cada vez mais nestes falsos conceitos.

Porque tais conceitos conseguem resistir por milênios aceitos como a mais pura verdade, quando não o são, e, mesmo depois de tanto tempo, são assim desmascarados??

A quantidade de informação sobre um determinado assunto deveria ser diretamente proporcional à percepção daquele que tem tal informação.

Ficou bem claro quão grande é o valor da informação.

Também ficou bem claro o valor muito maior que existe em saber avaliar corretamente cada informação.

Toda informação provêm de uma fonte.
Quão confiável é a fonte??

Vejamos agora outro conceito que foi passado por Jesus. Será que você concorda com Jesus??
Se uma pessoa, um agricultor, tem uma grande safra, o que deve fazer com ela?? Certamente a resposta seria: “Estocá-la. Construiria tantos armazéns quantos fossem necessários para estocá-la para mim, para meu futuro deleite”.
Muitos afirmariam que esta é uma resposta de uma pessoa normal e coerente. Usufrua do fruto do teu trabalho, seria a justificativa de muitos.

No entanto, Jesus afirmou que quem tem tal raciocínio mostra ser um desarrazoado. Assim afirmou Jesus: (Lucas 12:13-21) 13 Disse-lhe então um dos da multidão: “Instrutor, dize a meu irmão que divida comigo a herança.” 14 Ele lhe disse: “Homem, quem me designou juiz ou partidor sobre vós?” 15 Então lhes disse: “Mantende os olhos abertos e guardai-vos de toda sorte de cobiça, porque mesmo quando alguém tem abundância, sua vida não vem das coisas que possui.” 16 Com isso contou-lhes uma ilustração, dizendo: “A terra de certo homem rico produziu bem. 17 Conseqüentemente, ele começou a raciocinar no seu íntimo, dizendo: ‘Que farei, agora que não tenho onde ajuntar as minhas safras?’ 18 De modo que ele disse: ‘Farei o seguinte: Derrubarei os meus celeiros e construirei maiores, e ali ajuntarei todos os meus cereais e todas as minhas coisas boas; 19 e direi à minha alma: “Alma, tens muitas coisas boas acumuladas para muitos anos; folga, come, bebe, regala-te.”’ 20 Mas Deus disse-lhe: ‘Desarrazoado, esta noite te reclamarão a tua alma. Quem terá então as coisas que armazenaste?’ 21 Assim é com o homem que acumula para si tesouro, mas não é rico para com Deus.”

Alguém ainda poderá argumentar: Então, o que fazer com uma grande safra?? Que mal pode haver em que eu armazene minha safra para que eu possa usufruí-la depois?? Que mal pode haver em enriquecer e usufruir da riqueza conseguida com o meu trabalho, com o suor do meu rosto??

O que é mesmo um desarrazoado??
Desarrazoado - Vejamos a definição dada por certo dicionário (Houaiss): não racional; não razoável; injusto...

desarrazoado Datação: sXV
adjetivo
1 não racional; dominado pela emoção
Exs.: pai d.
decisão, procedimento d.
2 não razoável; despropositado, disparatado; injusto
Exs.: crítica d.
cobraram um preço d. pelo serviço

Bem, uma ação considerada comum e natural por milênios, foi classificada por Jesus como partindo de alguém desarrazoado.

O fato acontecido antes destas palavras de Jesus não pode ser uma informação descartada. Um homem veio até Jesus para solicitar um julgamento de Jesus em relação a sua causa com o seu irmão.
Decerto, todos dariam razão a este homem a quem seu irmão não queria repartir a herança, e, provavelmente intercedessem para que este recebesse a sua parte na herança.
No entanto, a reação de Jesus não foi aquela reação esperada por este que se dirigiu a ele em busca de “justiça” para o seu caso.
Este homem queria uma ação de Jesus para poder reparar a injustiça com que ele estava sendo tratado. Ele se considerava uma vítima da injustiça de seu irmão.

Ao final de sua explanação, o que disse Jesus para seus discípulos?? Ele disse: “Vendei todas as coisas que vos pertencem e o produto da venda doe aos pobres”.

Aqueles dois homens estavam disputando a posse da herança, no entanto, do ponto de vista de Jesus o que os dois deviam fazer com toda a herança?? Do ponto de vista de Jesus aquela herança devia ser vendida e o produto da venda devia ser doado aos pobres.

No lugar de disputarem a herança, eles deviam vender a herança e dar tudo aos pobres.

Não ficariam sem nada estes dois homens?? Sim, ficariam.

E agora, depois de quase dois milênios, do seu ponto de vista, quem é desarrazoado, aquele que acumula safras para si ou aquele que doa toda a sua safra para os pobres??
Trata-se de dois sentimentos opostos. Trata-se do desejo de querer ser dono, de possuir, em contraste com o desejo de não querer ser dono, não querer possuir.

Elegeu-se Jesus um administrador de riquezas em favor dos pobres?? Não. Ele afirmou: Faça você a doação de tudo o que você tem para os pobres.
Neste caso, nenhum dos discípulos de Jesus deve eleger-se administrador de riquezas em favor dos pobres.

A riqueza não deve ter dono e ao mesmo tempo deve poder ser usufruída por todos os humanos. Com esta condição, os pobres não passarão fome, tampouco haverá rico.


Porque o pensamento de uma criança é diferente do pensamento de um adulto?? Por causa da quantidade de informações registradas e manipuladas em cada mente, por causa da qualidade das informações recebidas e registradas e por causa da percepção do adulto ser extremamente superior a percepção da criança.
O que falou o nosso Pai em relação a este assunto, fazendo uma comparação entre Ele e nós humanos?? Assim nos falou o Criador: (Isaías 55:8-9) 8 “Pois os vossos pensamentos não são os meus pensamentos, nem os meus caminhos, os vossos caminhos”, é a pronunciação de Jeová. 9 “Porque assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos, do que os vossos pensamentos.
Assim é a versão da Tradução Brasileira de 1917: (Isaías 55:8-9) 8 Pois os meus pensamentos não são os vossos pensamentos, nem os vossos caminhos são os meus caminhos, diz Jeová. 9 Assim como os céus são mais altos do que a terra, assim os meus caminhos são mais altos do que os vossos caminhos, e os meus pensamentos do que os vossos pensamentos.
Para ilustrar esta questão, vejamos as palavras faladas pelo Criador em contradição com as palavras produzidas por humanos.
Tratava-se do povo escolhido e que estava sendo ensinado pelo próprio Pai. Enquanto estes homens que amavam a violência, desejavam a morte para aqueles que cometessem iniquidades, alegrando-se com a morte destes iníquos, O Pai não tinha nenhum prazer na morte do iníquo. O iníquo sempre produz uma vítima. Enquanto eles estipulavam que o homem que cometesse iniquidade fosse sumariamente executado, O Pai continuava desejando que o iníquo recuasse do seu caminho, oferecendo-lhe o perdão, independente do pecado praticado.
Neste caso, para aqueles humanos, matar o iníquo era a coisa certa a ser feita, enquanto que perdoar o iníquo era a coisa errada a ser feita. Estes homens estavam vivendo esta teoria. Além disso, ao matarem os iníquos, eles achavam estar alegrando o Criador.
Alguns destes homens até mesmo desejavam receber uma bênção da parte do Criador por matarem os iníquos. Vejamos uma ocasião em que os humanos revelaram os seus pensamentos e seus sentimentos. (Êxodo 32:25-29) 25 E Moisés chegou a ver que o povo ficara desenfreado, porque Arão os deixara ficar desenfreados para ignomínia entre seus opositores. 26 Moisés postou-se então no portão do acampamento e disse: “Quem está do lado de Jeová? A mim!” E todos os filhos de Levi começaram a ajuntar-se a ele. 27 Disse-lhes então: “Assim disse Jeová, o Deus de Israel: ‘Ponde cada um de vós a sua espada ao seu lado. Percorrei o acampamento e voltai, de portão a portão, e matai cada um o seu irmão, e cada um o seu próximo, e cada um o seu conhecido íntimo.’” 28 E os filhos de Levi passaram a fazer o que Moisés dissera, de modo que naquele dia caíram do povo cerca de três mil homens. 29 E Moisés prosseguiu, dizendo: “Enchei hoje vossas mãos de poder para Jeová, porque cada um de vós é contra seu próprio filho e contra seu próprio irmão, e para que ele vos conceda hoje uma bênção.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Êxodo 32:25-29) 25 Vendo Moisés que o povo estava desenfreado (pois Arão os desenfreou para serem mofados no meio dos seus inimigos), 26 pôs em pé à entrada do arraial e disse: Quem está do lado de Jeová, venha a mim. Então se ajuntaram a ele todos os filhos de Levi. 27 Depois lhes disse: Assim diz Jeová, o Deus de Israel: Cada um cinja a sua espada sobre a coxa. Passai e tornai a passar de porta pelo meio do arraial, e cada um mate a seu irmão, e cada um a seu companheiro, e cada um a seu vizinho. 28 Fizeram os filhos de Levi conforme a palavra de Moisés; e caíram do povo naquele dia quase três mil homens. 29 Moisés disse: Consagrai-vos hoje a Jeová, cada um contra seu filho, cada um contra seu irmão; para que ele vos conceda neste dia uma bênção.
No entanto, para o Criador, matar o iníquo não era a coisa certa a ser feita.
Quando o Pai lhes falou estas palavras, que reação tiveram estes que desejavam a morte para todo aquele que praticasse uma iniquidade?? Assim falou o Criador: (Ezequiel 33:14-20) 14 “‘E quando eu disser ao iníquo: “Positivamente morrerás”, e ele realmente recuar do seu pecado e praticar o juízo e a justiça, 15 [e] o iníquo restituir a própria coisa penhorada e devolver as próprias coisas roubadas, andando realmente nos próprios estatutos da vida por não fazer injustiça, positivamente continuará vivendo. Não morrerá. 16 Nenhum dos seus pecados com que pecou será lembrado contra ele. Juízo e justiça é o que praticou. Ele positivamente continuará vivendo.’ 17 “E os filhos do teu povo disseram: ‘O caminho de Jeová não é acertado’, mas, no que se refere a eles, é o caminho deles que não é acertado. 18 “Quando o justo recuar da sua justiça e realmente fizer injustiça, então terá de morrer por tais [atos]. 19 E quando o iníquo recuar da sua iniqüidade e realmente praticar o juízo e a justiça, será por causa deles que ele mesmo continuará vivendo. 20 “E vós dissestes: ‘O caminho de Jeová não é acertado.’ Será segundo o caminho de cada um de vós que vos julgarei, ó casa de Israel.”
Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 33:14-20) 14 Demais, quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se converter do seu pecado, e praticar o juízo e a justiça; 15 se esse ímpio restituir o penhor, entregar o que ele tinha furtado, andar nos estatutos da vida, não cometendo a iniqüidade; certamente viverá, não morrerá. 16 Nenhum dos seus pecados que cometeu, será lembrado contra ele; ele praticou o juízo e a justiça; certamente viverá. 17 Contudo dizem os filhos do teu povo: O caminho do Senhor não é reto; quanto a eles, porém, o caminho deles não é reto. 18 Quando o justo se apartar da sua justiça, e cometer a iniqüidade, nesta morrerá: 19 e quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar o juízo e a justiça, por estes viverá. 20 Contudo dizeis: O caminho do Senhor não é reto. Casa de Israel, hei de julgar a cada um de vós conforme os seus caminhos.
Ora, ora, aquele que cometeu a iniquidade vai continuar vivo para poder recuar do seu caminho?? Não cometeu ele a iniquidade?? Não fez ele uma vítima??
Jesus previu que esta atitude agressiva contra o iníquo continuaria. Jesus também afirmou que os humanos continuariam achando estar agradando ao Criador ao praticarem violência contra os pecadores. Assim afirmou Jesus: (João 16:1-2) 16 “Tenho falado estas coisas para que não tropeceis. 2 [Os] homens vos expulsarão da sinagoga. De fato, vem a hora em que TODO AQUELE QUE VOS MATAR imaginará que tem prestado um serviço sagrado a Deus....
Assim verte a Tradução Brasileira: (João 16:1-2)1 Eu tenho dito estas coisas, para que não vos escandalizeis. 2 Expulsar-vos-ão das sinagogas; ainda mais vem a hora em que TODO O QUE VOS MATA, julgará oferecer um culto a Deus.
Assim, um dos mais destacados estudiosos das “Escrituras”, de nome Saulo, confessa suas ações contra aqueles que ele via como pecadores: (Atos 26:9-11) 9 Eu, da minha parte, realmente pensei no meu íntimo que devia cometer muitos atos de oposição contra o nome de Jesus, o nazareno, 10 o que, de fato, fiz em Jerusalém, e a muitos dos santos encerrei em prisões, visto que eu tinha recebido autoridade dos principais sacerdotes; e quando eles estavam para ser executados, eu lançava o meu voto contra eles. 11 E, punindo-os muitas vezes, em todas as sinagogas, tentei obrigá-los a fazer uma retratação; e, visto que eu estava extremamente enfurecido contra eles, fui ao ponto de persegui-los até mesmo nas cidades de fora.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Atos 26:9-11) 9 Eu, na verdade, entendia que devia fazer toda a oposição ao nome de Jesus o Nazareno; 10 e assim o fiz em Jerusalém. Tendo recebido autoridade dos principais sacerdotes, eu não somente encarcerei muitos santos, como também dei o meu voto contra estes quando os matavam; 11 e muitas vezes castigando-os por todas as sinagogas, obrigava-os a blasfemar, e enfurecido cada vez mais contra eles, perseguia-os até nas cidades estrangeiras.


A história já registrou a ação destes, tanto dos que afirmavam ser adoradores de Jeová como também daqueles que afirmavam ser discípulos de Jesus. Os adoradores de Jeová afirmavam: (Salmos 58:10) 10 O justo se alegrará por ter observado a vingança. Banhará os seus passos no sangue do iníquo.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Salmos 58:10) 10 Alegrar-se-á o justo, quando vir a vingança: Lavará os seus pés no sangue do iníquo.
Quanta satisfação!!!!!!!!
Assim estes homens expressavam os seus sentimentos pelos iníquos, o ódio e o desprezo: (Salmos 26:4-5)  4 Não me sentei com homens de inveracidade; E não entro com os que ocultam o que são.  5 Tenho odiado a congregação dos malfeitores E não me sento com os iníquos.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Salmos 26:4-5) 4 Não me tenho sentado com homens falsos, Nem terei relações com dissimuladores. 5 Odeio o ajuntamento do mal-fazejos, E com iníquos não me sentarei.
Um dos profetas escolhidos por Jeová, de nome Jonas, sentiu-se tão mal ao observar o Criador colocar em prática as palavras faladas acima para Ezequiel, que afirmou preferir morrer a ver o iníquo ser perdoado e poder continuar a viver, depois de Jeová mandar Jonas afirmar para eles, que eles positivamente seriam mortos. Assim expressou-se Jonas: (Jonas 3:10-4:3) 10 E o [verdadeiro] Deus chegou a ver os seus trabalhos, que tinham recuado de seu mau caminho; e por isso o [verdadeiro] Deus deplorou a calamidade de que falara que lhes ia causar; e ele não [a] causou. 4 Isso, porém, desagradava muito a Jonas e acendeu-se a sua ira. 2 Por isso orou a Jeová e disse: “Ai! ó Jeová, não foi esta a minha questão quando vim a estar no meu próprio solo? Por isso é que fui e fugi para Társis; pois eu sabia que és um Deus clemente e misericordioso, vagaroso em irar-se e abundante em benevolência, e que deploras a calamidade. 3 E agora, ó Jeová, por favor, tira-me a minha alma, pois é melhor eu morrer do que ficar vivo.”
Assim verte a Tradução Brasileira: (Jonas 3:10-4:3)10 Viu Deus o que fizeram, como se converteram de seu mau caminho; Deus arrependeu-se do mal que tinha dito lhes faria, e não o fez. 1 Mas isso desagradou extremamente a Jonas, e ele ficou irado. 2 Orou a Jeová e disse: Ah! Jeová, não foi esta a minha palavra, estando eu ainda no meu país? Por isso é que me apressei a fugir para Társis; pois eu sabia que tu és um Deus clemente e misericordioso, tardio em irar-se e de grande beneficência, e que te arrependes do mal. 3 Agora, Jeová, tira-me a vida; pois melhor me é morrer do que viver.
Depois de pacientemente providenciar uma lição prática para Jonas, assim falou o Criador: (Jonas 4:10-11) 10 Mas Jeová disse: “Tu, da tua parte, tens pena do cabaceiro que não cultivaste nem fizeste crescer, mostrando ser apenas algo que cresceu de noite e que pereceu apenas como algo que cresceu de noite. 11 E eu, da minha parte, não devia ter pena de Nínive, a grande cidade, em que há mais de cento e vinte mil homens que absolutamente não sabem a diferença entre a sua direita e a sua esquerda, além de [haver] muitos animais domésticos?”
Assim verte a Tradução Brasileira: (Jonas 4:10-11) 10 Jeová disse: Tu tiveste compaixão do palma-crísti, pelo qual não trabalhaste nem fizeste crescer; que nasceu numa noite, e numa noite pereceu. 11 Não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive, em que há mais de cento e vinte mil pessoas que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua esquerda, e também muito gado?
Ter compaixão do iníquo?? Não estava ele praticando a iniquidade até aquele exato momento?? Não estava ele produzindo vítimas até aquele exato momento?? Não havia o Criador afirmado que mataria a todos naquela cidade por causa da iniquidade que ainda estavam praticando?? Não mereciam todos eles a morte em face da iniquidade cometida??
Bem, Jonas queria ver todos eles mortos e bem mortos. Não era Jonas um adorador de Jeová?? Não era ele um servo de Deus?? Sim, era.
Não era este o sentimento do servo de Jeová em relação aos iníquos?? Sim, era.
Depois desta atitude, deixou ele de ser um servo de Deus?? Não, não deixou.
A mesma compaixão que Jeová sentia pelos Ninivitas, Ele também sentia por Jonas.


Ainda hoje, muitos discípulos de Jesus pedem a Deus que mate todos os iníquos para que finalmente eles possam viver felizes.
Com os cinco sentidos, o humano, de forma individual, recebe as informações e as registra em seu cérebro.
Os conceitos, as diretrizes e as filosofias que o humano acha serem verdadeiras estão sendo amplamente vividas na forma prática. Depois destas coisas, o humano passará a compreender os caminhos do Pai. Depois, o humano certamente se envergonhará de seus caminhos e de seus pensamentos, passando a reconhecer a infinita superioridade das palavras e das ações do Pai, aquele que nos ensina a diferença entre o certo e o errado.
Quando se dará estas coisas?? O próprio Criador passa a explicar para seus iníquos filhos: (Jeremias 23:17-20) 17 Dizem vez após vez aos que são desrespeitosos para comigo: ‘Jeová falou: “Paz é o que vós ireis ter.”’ E [a] todo aquele que anda na obstinação de seu coração disseram: ‘Nenhuma calamidade virá sobre vós.’ 18 Pois, quem estava de pé no grupo íntimo de Jeová para ver e ouvir a sua palavra? Quem deu atenção à sua palavra para ouvi-la? 19 Eis que certamente sairá o vendaval de Jeová, o próprio furor, sim, uma tormenta rodopiante. Rodopiará sobre a cabeça dos iníquos. 20 A ira de Jeová não recuará até que ele tenha executado e até que tenha realizado as idéias de seu coração. Na parte final dos dias dareis a isso vossa consideração com compreensão.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias 23:17-20) 17 Dizem continuamente aos que me desprezam: Jeová falou: Vós tereis a paz; e a todo o que anda na obstinação do seu coração dizem: Não virá mal sobre vós. 18 Pois quem assistiu no concílio de Jeová, para que percebesse e ouvisse a sua palavra? quem escutou a minha palavra, e a ouviu? 19 Eis que a tempestade de Jeová, seu furor, já saiu, uma tempestade remoinhosa; descarregar-se-á sobre a cabeça dos iníquos. 20 A ira de Jeová não retrocederá, até que tenha ele executado, e até que tenha cumprido os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso perfeitamente.
Estamos nos aproximando destes maravilhosos dias.


Nenhum comentário:

Postar um comentário