O “JEJUM” ESPERADO PELO CRIADOR
A
nação escolhida por Jeová tinha o costume de
jejuar ou fazer jejum.
De
acordo com certo dicionário (Houaiss) esta é a
definição de jejum:
jejum
s.m.
(sXIII)
1
privação
parcial ou total de alimentos, durante um certo tempo 2
p.ext.
estado
de quem não come desde o dia anterior <acordou
tarde e saiu em j.>
3
fig.
abstinência
ou privação física, moral ou intelectual <há
meses não lê, um j. a que não está muito
acostumado>
4
fig.
infrm.
desconhecimento
de determinado assunto ou matéria
etim
substv.
do ant. adj. port. jejum
<
lat. jejúnus,a,um
'que
está em jejum'
ant
desjejum
Tem
o sentido de privação, de abstinência. Traz a
ideia de sacrifício ou coisa desagradável de ser feita,
no entanto, obrigatória. Trata-se de uma coisa da qual eu não
me alegro em fazer, pois, para mim, não se trata de uma coisa
desejável. Trata-se de uma coisa incomum aos hábitos de
alguém.
Neste
caso, valorizando o jejum que faziam, eles queriam usar o jejum como
uma moeda de troca com o Professor. Diziam: Professor, estamos
cumprindo esta obrigação indesejável e estamos
fazendo isto sem lucro nenhum para nós?? Afinal, que lucro há
em cumprir esta indesejável obrigação??
No
entanto, o Criador tinha outra descrição para jejum e
um outro sentimento a se ter em relação a este “jejum”.
Geralmente o jejum era efetuado em um sábado, sábado
este em que eles não deveriam trabalhar, quer no campo, quer
na cidade. Tratava-se de um dia de repouso. Trabalhar neste dia foi
definido como um pecado, e como todos os demais pecados, também
tinha a mesmíssima penalidade de morte.
Assim
havia falado Jeová para Seu mensageiro Moisés (Tradução
Brasileira): (Êxodo
31:12-15) 12 Disse
mais Jeová a Moisés: 13
Falarás
também aos filhos de Israel: Certamente guardareis os meus
sábados; pois este é um sinal entre mim e vós
pelas vossas gerações; para que saibais que eu sou
Jeová que vos
santifico.
14
Portanto,
guardareis o sábado, porque é santo para vós.
Aquele que o profanar, certamente será morto; pois todo o
homem que trabalhar neste dia será exterminado do meio do seu
povo. 15
Seis
dias se trabalhará; porém no sétimo dia é
um sábado de descanso solene, consagrado a Jeová;
todo o que trabalhar neste dia, certamente será morto.
Além
de não trabalhar neste dia, o que mais se devia fazer, como um
mandamento de Jeová?? Afligireis as vossas almas. (Tradução
Brasileira) (Levítico
16:29-31) 29 Isso
vos será por estatuto perpétuo: no
sétimo mês aos dez dias do mês
afligireis
as vossas almas, e não fareis trabalho algum, nem o natural,
nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 30
pois
nesse dia se fará expiação por vós, para
vos purificar;
de todos os vossos pecados sereis limpos diante de Jeová. 31
É
sábado de descanso solene para vós, e
afligireis as vossas almas;
é estatuto perpétuo.
Neste
caso específico, tratava-se do dia da Expiação,
ou seja, o dia anual do Perdão. Neste dia, todos os pecados de
todos os pecadores eram perdoados, quer dos naturais, quer dos
estrangeiros que peregrinassem entre eles. O Pai revelava a Sua
“IGUALDADE”. Em relação a maioria destes
pecados, a pessoa sequer tinha consciência de que os estava
praticando. Quem é que os santificava?? Quem é que os
purificava?? Eles se purificavam?? Eles deixavam de praticar o
pecado?? Não. Eles eram perdoados. Eram perdoados dos pecados
praticados. O humano estava sendo informado de que o Criador havia
destacado um dia no ano para o PERDÃO. Foi Jeová quem
criou este dia. Sobre o que Jeová estava chamado a atenção??
Sobre o “perdão”, obviamente. Jeová dizia
neste dia: “Você está sendo perdoado”.
Embora o perdoado não tenha consciência de qual é
ou de quais são os pecados, ele deve concordar com o
Professor, não é verdade??
Quem
está perdoando sabe exatamente qual é o erro, no
entanto, aquele que está sendo perdoado, por vezes, sequer
sabe qual é o seu erro.
Muitas
vezes o humano é informado a respeito do erro, no entanto, ele
continua achando que está fazendo a coisa certa.
O
sábado era o dia em que Jeová os santificava.
Tratava-se do dia em que Jeová os purificava. Como Jeová
os santificava?? Perdoando todos os seus pecados, cancelando todas as
suas dívidas e dando a eles o recomeço após cada
perdão, não guardando nenhum ressentimento dos erros
passados. Assim falou Jeová para o seu mensageiro Ezequiel:
(Ezequiel
20:11-12) 11
“‘“E
passei a dar-lhes os meus estatutos; e dei-lhes a conhecer as minhas
decisões judiciais, para que o homem que continuar a
cumpri-las também continue a viver por meio delas. 12
E
também lhes dei os meus sábados, para se tornarem um
sinal entre mim e eles, PARA
QUE SOUBESSEM QUE SOU EU, JEOVÁ, QUEM OS
SANTIFICA.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel
20:11-12) 11 Dei-lhes os meus
estatutos, e mostrei-lhes os meus juízos, os quais, se os
observar o homem, viverá por eles. 12
Demais lhes dei também os meus sábados para servirem de
sinal entre mim e eles, a
fim de que soubessem que eu sou Jeová QUE OS
SANTIFICA.
SANTIFICAR
– Esta
é a definição dada por certo dicionário
(Houaiss): Tornar santo.
santificar
v.
(sXIII)
1
t.d.
e pron.
tornar(-se)
santo; sagrar(-se) 2
t.d.
canonizar
<possibilidade
de s. o padre José de Anchieta>
3
t.d.
e pron.
elevar(-se)
pelo ensino e prática dos princípios religiosos 4
t.d.
e pron.
tornar(-se)
digno de veneração e respeito
gram
a
respeito da conj. deste verbo, ver -ficar
etim
lat.ecl.
sanctifìco,as,
ávi,átum,áre
'id.'
hom
santificáveis
(2ªp.pl.) / santificáveis(pl.santificável[adj.2g.])
SANTO
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): Pessoa de conduta exemplar,
irrepreensível.
santo
adj.
(sXIII)
1
que
pertence à religião ou aos ritos sagrados; relativo à
divindade; que serve a uso sagrado 2
essencialmente
puro, perfeito <s.
união>
3
que
não pode ser violado <s.
liberdade>
4
diz-se
de cada um dos dias da semana anteriores ao domingo de Páscoa;
diz-se de cada um dos dias em que a Igreja proíbe o trabalho e
manda consagrar ao culto religioso 5
útil,
benéfico; seguro, eficaz <um
s. remédio>
n
adj.s.m.
6
que
ou aquele que foi canonizado e/ou a quem os fiéis rendem culto
<s.
Antônio>
<tornou-se
s.>
7
que
ou aquele que vive conforme a lei de Deus e a moral religiosa 8
p.ext.
diz-se
de ou pessoa
de conduta exemplar, irrepreensível 9
p.ext.
diz-se
de ou pessoa que se finge inocente, simples, ingênua n
s.m.
10
p.met.
imagem
de alguém que foi canonizado 11
rel
B
nos
cultos afro-brasileiros, termo equivalente a orixá, inquice,
entidade etc.
s.
de casa não faz milagres
fraseol.
a
convivência leva a que se deixe de receber dos outros crédito
por méritos reais • s.
de pau oco ou
do
pau oco
B
1
imagem
oca de santo feita de madeira, que por vezes servia para o
contrabando de ouro e diamantes 2
infrm.
menino
travesso, mas aparentemente calmo 3
infrm.
indivíduo
sonso, fingido • s.
de roca
imagem
religiosa de vestir, cuja cabeça e busto se apoiam numa
estrutura de madeira, dita roca, e cujos braços são
articulados, para facilitar ter o seu traje trocado [Originalmente
us. como imagens processionais, de presépio e mesmo de altar.]
• s.
e senha
1
senha
em que constam o nome de um santo e um sinal, e que devem ser
reconhecidos por seu portador para que possa passar em postos
guardados por sentinelas 2
p.ext.
sinal
convencionado que discretamente diferencia os partidários e os
adversários • s.
óleo
rel
na
administração de sacramentos da liturgia católica,
o óleo abençoado pelo bispo na Quinta-Feira Santa (mais
us. no pl.) • cair
no s.
rel
B
nos
cultos afro-brasileiros, cair em transe e ser possuído por um
orixá, inquice, entidade etc. • descobrir
um s. para cobrir outro
fraseol.
infrm.
favorecer
alguém em detrimento de outrem ou de si próprio; despir
um santo para vestir outro • despir
um s. para vestir outro
fraseol.
infrm.
m.q.
descobrir
um santo para cobrir outro
• fazer
o s.
rel
B
m.q.
fazer
a cabeça
• não
ser s. da devoção de
fraseol.
1
não
ter o mesmo modo de ser, de agir que 2
não
gozar das empatias de • ter
s. forte
B
infrm.
1
estar
sob a proteção de alguém; ter as costas quentes
1.1
ser
imune à inveja, ao azar etc.
uso
acp.
6, como subst., us. em sua f. normal diante de nomes que iniciam por
vogal
ou
h
(santo
Antônio,
santo
Hipólito),
nos outros casos, usa-se a f.apoc. são;
santo
Tirso é
a única exceção, enquanto são
Tomás
(ou
santo
Tomás)
oscila [abrev.: s.]
etim
lat.
sanctus,a,um
'que
tem caráter sagrado; santo'
sin/var
como
adj.: ver sinonímia de divino;
ver tb. sinonímia de venerável
e
antonímia de devasso
e
malvado
ant
como
adj.: ver antonímia de divino
e
sinonímia de devasso
e
malvado
Como
Jeová tornava santa uma pessoa praticante da rebeldia?? POR
PERDOAR-LHE sua conduta vergonhosa.
Vejamos
um exemplo real de como Jeová santificou um mensageiro. Assim
está registrado: (Isaías
6:5-7) 5
E
eu passei a dizer: “Ai de mim! Pois, a bem dizer, fui
silenciado, porque sou homem de lábios impuros e moro no meio
de um povo de lábios impuros; pois os meus olhos viram o
próprio Rei, Jeová dos exércitos!” 6
Em
vista disso voou para mim um dos serafins, e na sua mão havia
uma brasa viva que ele tirara do altar com uma tenaz. 7
E
ele passou a tocar-me a boca e a dizer: “Eis que isto tocou os
teus lábios, e teu
erro sumiu e
o próprio pecado teu está EXPIADO.”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Isaías
6:5-7) 5
Então
disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque, sendo eu homem de
lábios impuros e habitando no meio de um povo de lábios
impuros, os meus olhos viram o Rei, Jeová dos exércitos.
6
Então
voou para mim um dos serafins, tendo na sua mão uma brasa
viva, que ele havia tomado de sobre o altar com uma tenaz. 7
Com
a brasa tocou-me a boca e disse: Eis que esta brasa tocou os teus
lábios; já se foi a tua iniqüidade e PERDOADO
está o teu pecado.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Isaías
6:5-7) 5 Então
disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque sou homem de lábios
impuros, e habito no meio dum povo de impuros lábios; e os
meus olhos viram o rei, o Senhor dos exércitos! 6
Então
voou para mim um dos serafins, trazendo na mão uma brasa viva,
que tirara do altar com uma tenaz; 7
e
com a brasa tocou-me a boca, e disse: Eis
que isto tocou os teus lábios; e
a tua iniqüidade foi tirada, e PERDOADO o teu pecado.
O
PECADO DO MENSAGEIRO FOI PERDOADO. Devia ele esquecer-se deste fato e
achar-se melhor do que os demais??
Lembrem-se
que vocês estão sendo perdoados, logo, o que vocês
são??
Vocês
são pecadores, lembram-se?? Não se esqueçam
disto.
Estar
consciente deste fato, ou seja, de que a cada momento ele estava
sendo perdoado, certamente deveria
impedir que este humano se sentisse melhor do que qualquer outro
humano, não é mesmo??
Impediria
este humano de ficar apontando para o pecado de outros humanos e de
ficar pedindo a punição para estes pecadores, não
impediria?? Não
deveria impeli-lo a pedir ao Pai que também perdoasse o erro
dos demais??
Vamos
ver outro exemplo de alguém que foi santificado??
Tratava-se
do sacerdote. Ele estava trajado de vestes imundas. Assim está
registrado: (Zacarias
3:1-5) 3
E
ele passou a mostrar-me Josué, o sumo sacerdote, de pé
perante o anjo de Jeová, e Satanás de pé à
sua direita para se lhe opor. 2 [O
anjo de] Jeová disse então a Satanás: “Jeová
te censure, ó Satanás, sim, censure-te Jeová,
aquele que escolhe Jerusalém! Não é este um
tição arrancado do fogo?” 3 Ora,
quanto a Josué, aconteceu que estava vestido de vestes imundas
e estava de pé perante o anjo. 4 Então
ele respondeu e disse aos que estavam de pé perante ele:
“Removei dele as vestes imundas.” E prosseguiu,
dizendo-lhe: “Vê,
fiz que passasse de ti o teu erro, e és vestido de trajes de
gala.”
5 Então
eu disse: “Ponha-se-lhe um turbante limpo na cabeça.”
E eles passaram a pôr-lhe o turbante limpo na cabeça e a
trajá-lo de vestes; e o anjo de Jeová estava de pé
ali.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Zacarias
3:1-5) 1
Ele me mostrou o sumo sacerdote Josué que estava diante do
anjo de Jeová, e Satanás que estava à mão
direita dele para ser o seu adversário. 2
Jeová disse a Satanás: Que Jeová te repreenda, ó
Satanás; sim, repreenda-te Jeová que escolheu a
Jerusalém: acaso não é este um tição
tirado do fogo? 3
Ora Josué estava vestido de hábitos sujos, e posto em
pé diante do anjo. 4
Este começou a falar e disse aos que estavam diante dele:
Tirai-lhe estes hábitos sujos. A Josué disse: Eis
que hei feito passar de ti a tua iniqüidade, e te vestirei de
ricos trajos. 5
Eu disse: Ponham-lhe sobre a cabeça uma mitra limpa.
Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça uma mitra limpa, e
vestiram-no de vestidos; e o anjo de Jeová estava perto, de
pé.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Zacarias
3:1-5) 1 Ele me mostrou o
sumo sacerdote Josué, o qual estava diante do anjo do Senhor,
e Satanás estava à sua mão direita, para se lhe
opor. 2
Mas o anjo do Senhor disse a Satanás: Que o Senhor te
repreenda, ó Satanás; sim, o Senhor, que escolheu
Jerusalém, te repreenda! Não é este um tição
tirado do fogo? 3
Ora Josué, vestido de trajes sujos, estava em pé diante
do anjo. 4
Então falando este, ordenou aos que estavam diante dele,
dizendo: Tirai-lhe estes trajes sujos. E a Josué disse: Eis
que tenho feito com que passe de ti a tua iniqüidade, e te
vestirei de trajes festivos. 5
Também disse eu: Ponham-lhe sobre a cabeça uma mitra
limpa. Puseram-lhe, pois, sobre a cabeça uma mitra limpa, e
vestiram-no; e o anjo do Senhor estava ali de pé.
A
iniquidade do sumo sacerdote Josué foi retirada dele por meio
do perdão dado a ele, sob os protestos de Satanás.
Encontrando-se
agora na condição de “perdoado”,
encontrando-se agora na condição de “limpo”,
deveria o sumo sacerdote Josué sentir-se mais limpo que os
demais?? Não
deveria desejar que todos os demais também recebessem o
mesmíssimo tratamento misericordioso??
O
“afligir a alma” não era uma moeda a ser usada em
uma troca pelo perdão, como poderia??
Por
um acaso, o perdão estava condicionado a um prévio
“afligir de alma”?? Obviamente, que não.
Embora
a pessoa não tenha pedido, ela estava recebendo o perdão.
Tratava-se de uma iniciativa de
Jeová. Isto é que é iniciativa!!! O humano
estava sendo
informado que
neste dia ele estava sendo perdoado de seus pecados, no entanto, se a
pessoa não está vendo o seu pecado, como poderia se
envergonhar e lamentar estar pecando?? O que ocorre quando este
humano deseja até mesmo ser elogiado por estar fazendo algo
que para ele é uma virtude, mas que aos olhos de Jeová
é um pecado?? Veja o exemplo do fariseu Saulo de Tarso, que se
considerava o mais zeloso dos fariseus. Ele se empenhava em praticar
o que aos seus olhos eram “obras excelentes”, no entanto,
tratavam-se de obras de pura violência, independente de contra
quem fosse feita. Provavelmente
esta pessoa até mesmo duvide de que está sendo
perdoada, não é verdade?? No
entanto, o Pai estava informando-lhes que eles estavam sendo
perdoados e que era um dia para se entristecerem por
isto. Tratava-se de um
dia para tomarem ciência deste fato.
Não
estava havendo a merecida punição pelo erro e sim o
perdão. O fato de não haver uma imediata punição,
significava que não estava havendo pecados?? Talvez pensassem
assim, afinal, eles eram adeptos e praticantes da punição,
da plena e merecida punição. Eles tinham o
espírito de um “justiceiro”. Eles queriam ver o
iníquo ser merecidamente punido. Eles se alegravam quando viam
a calamidade do iníquo; eles festejavam quando viam a
calamidade do iníquo. Eles ficavam profundamente irados quando
viam o iníquo ser livrado da calamidade. O exemplo de Jonas
revela este sentimento do povo escolhido por Jeová.
Não
devia ser um dia para lamentar o fato de ter
de ser perdoado?? Isto
significa que não consigo fazer as coisas certas, não é
verdade?? Sim. Isto significa que sou dependente do perdão,
não é verdade?? Se
não houver o perdão, o que será de mim?? Se eu
for MERECIDAMENTE tratado, o que será de mim??
O
humano poderia pensar: “Ele afirma que está me
perdoando, mas eu não vejo no que Ele pode estar me
perdoando”.
COMO
SE FOSSEM UM POVO QUE PRATICASSE A “JUSTIÇA”.
Com
respeito ao jejum, vamos ver as palavras do Criador para seu
mensageiro Isaías, séculos depois da morte do
mensageiro Moisés: (Isaías
58:1-7) 58
“Clama
à plena garganta; não te refreies. Eleva a tua voz qual
buzina e informa
meu
povo sobre a sua revolta
e
a casa de Jacó sobre
os seus pecados. 2
No
entanto, dia após dia fui eu a quem buscavam, e era no
conhecimento dos meus caminhos que expressavam seu agrado, qual nação
que praticava a própria justiça e que não
abandonava o próprio juízo de seu Deus, visto que me
pediam julgamentos justos, chegando-se ao Deus em quem se agradavam:
3
“‘Por
que razão jejuamos e tu não [o] viste, e atribulamos a
nossa alma e tu não [o] notavas?’ “Deveras, vós
vos agradastes do próprio dia de vosso jejum, quando havia
todos os vossos labutadores que vós impelíeis a
trabalhar. 4
Deveras,
jejuáveis para altercação e para rixa, e para
socar com o punho da iniqüidade. Não continuastes a
jejuar como no dia para se fazer ouvir a vossa voz na altura? 5
Acaso
deve o jejum que eu escolho tornar-se assim, como um dia em que o
homem terreno atribula a sua alma? Para encurvar a sua cabeça
como o junco e para que estenda apenas serapilheira e cinzas como o
seu leito? É isto o que chamais de jejum e de dia aceitável
para Jeová? 6
“Não
é este o jejum que escolhi? Soltar os grilhões da
iniqüidade, desatar as brochas da canga e deixar ir livres os
esmagados, e que rompais toda canga? 7
Não
é partilhares o teu pão ao faminto e introduzires na
[tua] casa pessoas atribuladas, sem lar? Que, caso vejas alguém
nu, tu o tenhas de cobrir, e que não te ocultes da tua própria
carne?
Assim
verte a Tradução Almeida: (Isaías
58:1-7) 1 Clama em alta voz, não
te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia
ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó
os seus pecados. 2
Todavia me procuram cada dia, tomam prazer em saber os meus caminhos;
COMO
SE FOSSEM um
povo que praticasse a justiça e não tivesse abandonado
a ordenança do seu Deus,
pedem-me juízos retos, têm prazer em se chegar a Deus!,
3
Por que temos nós jejuado, dizem eles, e tu não atentas
para isso? por que temos afligido as nossas almas, e tu não o
sabes? Eis que no dia em que jejuais, prosseguis nas vossas empresas,
e exigis que se façam todos os vossos trabalhos. 4
Eis que para contendas e rixas jejuais, e para ferirdes com punho
iníquo! Jejuando vós assim como hoje, a vossa voz não
se fará ouvir no alto. 5
Seria esse o jejum que eu escolhi? o dia em que o homem aflija a sua
alma? Consiste porventura, em inclinar o homem a cabeça como
junco e em estender debaixo de si saco e cinza? chamarias tu a isso
jejum e dia aceitável ao Senhor? 6
Acaso
não é este o jejum que escolhi? que soltes as ligaduras
da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? e que deixes
ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo? 7
Porventura
não é também que repartas o teu pão com o
faminto, e recolhas em casa os pobres desamparados? que vendo o nu, o
cubras, e não te escondas da tua carne?
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Isaías
58:1-7) 1 Clama em alta voz, não
cesses, levanta como trombeta a tua voz, e anuncia
ao meu povo a sua transgressão, e à casa de Jacó
os seus pecados. 2
Contudo me buscam cada dia, e têm prazer em conhecerem os meus
caminhos; COMO
uma
nação que praticou a justiça e não
abandonou o juízo do seu Deus,
pedem-me juízos retos, têm prazer em se chegarem a Deus.
3
Por que temos nós jejuado, dizem eles, e tu não
atentas? por que temos afligido as nossas almas e tu não o
sabes? Eis que no dia do vosso jejum prosseguis as vossas empresas, e
exigis que se façam todos os vossos trabalhos. 4
Eis que jejuais para contendas e rixas, e para ferirdes com punho
iníquo; não jejuais hoje, de maneira que a vossa voz se
faça ouvir no alto. 5
Acaso
pode tal jejum ser o que escolhi? o dia em que o homem humilha a sua
alma? Consiste, porventura, em inclinar o homem a cabeça como
junco e em estender debaixo de si saco e cinza?
porventura chamará a isso jejum, e dia aceitável a
Jeová? 6
Acaso
não é este o jejum que escolhi - romper as ligaduras da
iniqüidade, desatar as ligaduras do jugo, deixar ir livres os
oprimidos e quebrar todo o jugo? 7
Acaso
não consiste ele em repartires o teu pão com o faminto,
e recolheres em casa os pobres desamparados? em cobrires o nu quando
o vires, e não te esconderes da tua carne?
O
povo se
achava um povo
praticante de justiça e pediam julgamentos justos para si
mesmos. Queriam ser merecidamente tratados com justiça. Assim,
sentiam-se
injustiçados por
Jeová, pois segundo eles, esta privação, esta
abstinência, este “cumprir das obrigações”
não estava sendo notada por Jeová. Assim, apresentando
seu ponto de vista, sua perspectiva, e valorizando suas ações,
eles afirmavam para Jeová: “Temos jejuado, temos
afligido as nossas almas e tu não o notas”.
Uma
coisa incrível estava acontecendo. Estes humanos queriam ser
recompensados por jejuarem?? Sim, queriam.
O
aluno tinha o seu ponto de vista, no qual ele via toda uma lógica.
O Professor possuía o verdadeiro ponto de vista. Jeová,
o Professor, passou então a revelar a estes humanos o que Ele
estava vendo, isto é, passou a revelar-lhes o Seu ponto de
vista.
Jeová
começou falando sobre a condição do povo:
Informa ao
meu povo sobre sua revolta e os seus pecados. “Vocês vêm
a mim como se vocês fossem um povo obediente, como se vocês
fossem um povo justo”. Informa
a meu povo a sua real condição.
Bem,
o que isto revelava em relação ao povo?? Revelava que o
povo carecia de
percepção quanto a sua real condição,
pois eles se achavam uma coisa quando eram outra. Mas, não era
este mesmo povo que apedrejava pecadores para manter-se um povo
limpo?? Algo estava errado?? Sim, algo estava realmente errado. Do
ponto de vista do povo (alunos) havia um erro em Jeová, o
Professor. Na verdade, eles, os alunos, haviam abandonado o caminho
que Jeová havia estipulado como o caminho certo, e no entanto,
não haviam sequer percebido.
Depois
de informados das rebeldias e pecados, o que deveria ocorrer??
Depois
de informados eles poderiam acreditar ou não nas informações
que lhe foram passadas. Como se tratavam de informações
a respeito de suas ações, eles
precisavam deixar-se convencer de que aquela informação
era a mais pura verdade em relação a eles mesmos.
Assim,
o Criador passou a lhes mostrar onde
estava o erro: No dia do descanso
está havendo pessoas que trabalham. Vocês descansam
enquanto exigem que outros trabalhem para vocês. Há
contendas, há rixas e há iniquidades entre vós.
Desta forma, como achais que podeis ser ouvidos por Mim?? Vocês
acham que Me agradam com este “jejum”?? Vejam qual é
o tipo de jejum que Me agrada: Que liberteis todos
os vossos escravos, deixando-os ir
livres ao sabor de suas vontades. Que repartas o teu pão com o
faminto em lugar de ficardes armazenando-o, ocasionando que outros
passem fome. Que introduzas na tua casa as pessoas sem lar, os pobres
desamparados, em lugar de escorraçá-los dos teus
portões ou escravizá-los. Que passes a cobrir aqueles
que se encontram nus, parando de se esconder destes ou de
escorraçá-los.
Como
o pai do LIVRE-ARBÍTRIO poderia aprovar a existência de
pessoas usadas por outras pessoas para o trabalho forçado??
Será
que o pai da IGUALDADE aprovava este tipo de escravidão??
Escravizar pessoas é tratá-las com igualdade??
Como
poderia existir pobres em uma terra em que Eu faço haver
abundância?? Não dar pão ao pobre é
tratá-lo com igualdade??
Qual
era o desejo do povo desde os dias em que Moisés estava vivo??
O povo desejava ser um povo rico. Não desejavam ser um povo
pobre. No deserto, embora fossem um povo pobre, tinham vergonha em
parecer pobres. Tinham vergonha da pobreza. Ora, para um povo que
estava se empenhando em enriquecer e em estar por cima e em dominar
as demais nações, em usar tais pessoas para o trabalho
de escravo, como soariam tais palavras agora faladas pelo Pai para o
mensageiro Isaías??
Não
soariam como palavras estranhas e fora da realidade do mundo em que
viviam??
Desde
o deserto, mesmo na pobreza, o povo desejava ser rico?? O povo
desejava as anunciadas bênçãos para fazer o que
com ela?? Que objetivo tinham?? O desejo do povo está assim
descrito:(Deuteronômio
15:4-6) 4
No
entanto, ninguém
deve ficar pobre no teu meio, porque Jeová,
sem falta, te abençoará na terra que Jeová, teu
Deus, te dá por herança, para tomares posse dela, 5
contanto
que impreterivelmente escutes a voz de Jeová, teu Deus, de
modo a cuidar em cumprir todo este mandamento que hoje te ordeno. 6
Pois,
Jeová, teu Deus, deveras te
abençoará assim como te prometeu,
e
certamente emprestarás sob caução a muitas
nações,
ao passo que tu mesmo não tomarás empréstimo; e
tens de dominar sobre muitas nações,
ao passo que elas não dominarão sobre ti.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Deuteronômio
15:4-6) 4 Contudo
não haverá entre ti pobre algum (pois Jeová
certamente te
abençoará
na
terra que Jeová teu Deus te está dando por herança
para a possuíres), 5
se
somente ouvires diligentemente a voz de Jeová teu Deus, para
cuidares de cumprir todo este mandamento que eu hoje te ordeno. 6
Porque
Jeová teu Deus te
abençoará,
como te prometeu; emprestarás
a
muitas nações, mas não tomarás
empréstimos; dominarás
sobre
muitas nações, porém elas não dominarão
sobre ti.
Ratificando
o sentimento e o desejo do povo, novamente foi declarado por Moisés:
(Deuteronômio
28:12-13) 12
Jeová
te abrirá seu bom depósito,
os céus, para dar chuva à tua terra na sua estação
e para abençoar todo ato da tua mão; e certamente
emprestarás a muitas nações, ao passo que tu
mesmo não tomarás empréstimo. 13
E
Jeová te porá deveras à cabeça e não
na cauda; e
terás de vir a estar somente em cima
e
não virás a estar embaixo,
por estares obedecendo aos mandamentos de Jeová, teu Deus, que
hoje te ordeno observar e cumprir.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Deuteronômio
28:12-13) 12 Jeová
te abrirá o seu bom tesouro,
o céu, para dar a chuva da tua terra a seu tempo, e para
abençoar todas as obras das tuas mãos. Emprestarás
a muitas nações, porém não tomarás
emprestado. 13
Jeová
fará que sejas a cabeça,
e não a cauda; e só estarás em cima, e não
debaixo;
desde que ouças os mandamentos de Jeová teu Deus, que
eu hoje te ordeno, para os observares e cumprires.
O
que eles viam nestas palavras faladas por Moisés?? As pessoas
passaram a ver aquilo que realmente estava escrito, ou seja: Pessoas
abençoadas por Jeová certamente se tornarão
pessoas ricas.
O
que pretendiam fazer com a bênção?? Com a bênção
viria a abundância, viria a fartura. O que fazer com tamanha
fartura?? Desejavam lucrar com esta condição de
abençoados. Desejavam usar esta condição de
abençoados para alcançar a riqueza, o objeto do desejo.
Queriam ganhar algo em face da condição de
abençoados. Aproveitando a condição de
abençoados, queriam dominar sobre os demais povos,
utilizando-os como escravos para manterem e/ou aumentarem a riqueza.
Uma coisa era consequência da outra. Nesta sequência de
raciocínios, escravizar outros humanos passava a ser visto
como uma coisa natural e consequente.
Podiam
até mesmo orar a Deus pedindo forças para vencer uma
batalha contra uma cidade iníqua e poderem utilizar os
vencidos como escravos em suas lavouras e na construção
de cidades armazéns.
Como
o próprio Professor havia falado, eles, os alunos, achavam-se
cumpridores dos mandamentos. Desta forma, queriam e esperavam estar
na condição de poderem emprestar para as outras nações
e dominarem estas outras nações, exatamente devido a
abundância providenciada por Jeová.
Agora
perguntamos de novo: Com tamanha fartura, deveria haver alguém
sofrendo de carência nesta terra?? Deveria um israelita sofrer
carência?? Deveria um estrangeiro sofrer carência??
Assim,
depois de recebida a bênção, o que fazer com a
abundância providenciada pelo Pai?? Bem, eles pensavam em
armazená-la, negociá-la, enriquecer e dominar as outras
nações, empurrando-as para a pobreza, e
consequentemente, para a escravidão, objetivando alcançar
lucro, até mesmo com a pobreza e escravidão desta
nação.
Bem,
onde ficava o princípio da igualdade?? Estes humanos
sentiam-se IGUAIS aos demais humanos, ou sentiam-se SUPERIORES??
DESEJAVAM
A IGUALDADE OU DESEJAVAM A
SUPERIORIDADE??
Assim,
ficou bem claro que, o destino dado à benção, o
destino
dado à fartura, é que determinaria a
existência ou a inexistência de pobres e de famintos.
Também
ficou bem claro que não era a bênção que
determinava a existência do rico, e sim o destino dado ao fruto
da bênção, isto é, o destino dado à
fartura.
No
entanto, o Professor tinha outros planos para seus alunos. Assim, o
Professor lhes estava falando qual era a Sua vontade em relação
a eles. Estas sim eram as coisas importantes a serem feitas. Jeová
esperava que estas coisas ocupassem a prioridade no dia a dia do seu
povo escolhido. Mesmo no deserto, o povo já deseja tiranizar
outras nações?? Mesmo no deserto, o povo já
desejava ter os seus próprios escravos?? Um povo que havia
sido liberto da escravidão estava agora escravizando outros
humanos?? Sim, estavam. Um povo que havia sido tiranizado estava
agora tiranizando outros povos?? Sim, estavam.
Como
podiam encarar o tiranizar outras nações, usando-as
como escravos, como sendo algo errado, se era exatamente isto o que
desejavam??
Quando
os egípcios foram avisados sobre os sete anos de fartura e os
sete anos de seca, o que fizeram??Que
destino deram às preciosas informações
recebidas?? Como foram encaradas aquelas inéditas
informações?? Como uma oportunidade para estocar?? Sim.
E depois, o que fazer com o estoque?? Que destino se daria ao que
estava estocado?? Haveria uma DOAÇÃO aos necessitados??
Não foram aconselhados a estocar??
Não foram aconselhados a construírem muitos
armazéns?? Aquele que assim os aconselhou também
foi incumbido de executar o conselho. O que aconteceu??
No
lugar da DOAÇÃO,
não
ocorreu a NEGOCIAÇÃO??
No lugar da DOAÇÃO ocorreu o LUCRO.
Não acumulou-se mais e mais riqueza para aquele que havia
estocado, ou seja, para aquele que sentia-se dono do estoque?? Não
ficaram por cima?? O que ocorreu com os demais?? Não foram
empurrados para baixo. O que aconteceu com aquele que plantou, colheu
e colocou o resultado do seu trabalho nos armazéns
recém-construídos?? Eles perderam até mesmo suas
terras, transformando-se em escravos de Faraó.
Transformar-lhes em escravos ainda foi visto como um ato de
misericórdia??? Veja, eu não estou deixando você
morrer de fome!!!!!!!! Uma coisa incrível, não é
verdade????? Qual foi o resultado final deste ato de misericórdia????
O
que aconteceu com os descendentes de Jacó?? Também
foram transformados em escravos. No Egito, eles é que foram os
dominados. Eles clamaram. Esta situação gera o clamor
dos oprimidos, não gera?? Eles clamaram. Oprimido é
oprimido, independente de que nacionalidade ele seja, não é
verdade?? O princípio da igualdade assim o determina.
Vocês
é que dominarão, afirmou Moisés, não
afirmou?? Dominar e escravizar os iníquos não foi
rotulado de coisa certa a ser feita?? Sim, foi.
Este
foi o mandamento, assim determinou Moisés ser a forma como
deveriam ser tratados os iníquos incircuncisos: “O povo
das cidades conquistadas devem tornar-se teu, eles
se tornarão tua propriedade para
trabalho forçado, e eles têm de servir-te.”.
(Deuteronômio
20:10-14) 10
“Caso
te chegues a uma cidade para lutar contra ela, então tens de
anunciar-lhe termos de paz. 11
E
tem de suceder que, se te der uma resposta pacífica e se abrir
para ti, então tem de acontecer que todo
o povo encontrado nela deve tornar-se teu para trabalho forçado,
e eles têm de servir-te.
12
Mas,
se não fizer paz contigo e realmente te fizer guerra, e tu a
tiveres de sitiar, 13
então
Jeová, teu Deus, certamente a entregará na tua mão
e
terás de golpear todo macho nela com o fio da espada.
14
Somente
as mulheres e as criancinhas, e os animais domésticos, e tudo
o que houver na cidade, todo o seu despojo, saquearás para ti;
e terás de comer do despojo dos teus inimigos que Jeová,
teu Deus, te entregou.
Assim
verte a Tradução Brasileira –
(Deuteronômio 20:10-14)
10
Quando te aproximares duma cidade para pelejar contra ela,
oferecer-lhe-ás a paz. 11
Se
ela se submeter em paz, e te abrir as portas, todo o povo que se
achar nela, será
sujeito a trabalhos forçados e
te servirá. 12
Se não fizer paz contigo, porém te fizer guerra,
sitiá-la-ás. 13
Quando Jeová teu Deus a entregar nas tuas mãos,
passarás ao fio da espada todos os homens que nela houver; 14
porém as mulheres, e os pequeninos, e o gado, e tudo o que
estiver na cidade, todos os despojos dela, por
presa tua os tomarás;
e sustentar-te-ás dos despojos dos teus inimigos, que Jeová
teu Deus te deu.
Assim
verte a Tradução Almeida – (Deuteronômio
20:10-14) 10
Quando
te aproximares duma cidade para combatê-la, apregoar-lhe-ás
paz. 11
Se
ela te responder em paz, e te abrir as portas, todo o povo que se
achar nela será sujeito a trabalhos forçados e te
servirá.
12
Se
ela, pelo contrário, não fizer paz contigo, mas guerra,
então a sitiarás, 13
e
logo que o Senhor teu Deus a entregar nas tuas mãos, passarás
ao fio da espada todos os homens que nela houver; 14
porém
as mulheres, os pequeninos, os animais e tudo o que houver na cidade,
todo o seu despojo, tomarás por presa; e comerás o
despojo dos teus inimigos, que o Senhor teu Deus te deu.
Eles
estavam obedecendo ao que estava registrado nas “Escrituras”,
não estavam?? Como podiam achar que isto era um erro??
Eles
estavam se APROPRIANDO das cidades e de tudo o que havia dentro dela,
inclusive as vidas humanas. Passavam a colocar cangas (jugos) em
outros humanos. Humano passava a ser propriedade de outro humano,
como se ele fosse uma mercadoria barata.
Tratava-se
de igualdade??
Quando
você obedece a um mandamento como este, quando você tem
uma diretriz como esta, como é os observadores imparciais vêm
estas ações??
Apontando-lhes,
informando-lhes sobre mais erros cometidos, o Criador continuou a
falar para seu mensageiro Isaías: (Isaías
58:8-12) 8
“Neste
caso romperia a tua luz como a alva; e rapidamente surgiria para ti o
restabelecimento. E certamente andaria diante de ti a tua justiça;
a própria glória de Jeová seria a tua
retaguarda. 9
Neste
caso chamarias e o próprio Jeová te responderia;
clamarias por ajuda e ele diria: ‘Eis-me aqui!’ “Se
removeres do teu meio a canga, o apontar com o dedo e falar o que é
prejudicial, 10
e
concederes ao faminto o teu próprio [desejo da] alma e
fartares a alma atribulada, então certamente raiará a
tua luz mesmo na escuridão e as tuas trevas serão como
o meio-dia. 11
E
Jeová forçosamente te guiará constantemente e
fartará a tua alma mesmo numa terra abrasada e revigorará
os próprios ossos teus; e terás de tornar-te igual a um
jardim bem regado e como nascente de água, cujas águas
não mentem. 12
E
às tuas instâncias, homens certamente edificarão
os lugares há muito devastados; erigirás até
mesmo os alicerces de gerações contínuas. E
serás realmente chamado consertador da brecha, restaurador de
sendas junto às quais [se pode] morar.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Isaias
58:8-12) 8
Então romperá a tua luz como a aurora, e depressa
nascerá a tua cura; a tua justiça irá diante de
ti; a glória de Jeová será a tua retaguarda. 9
Então clamarás, e Jeová responderá;
chamarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se
tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo e o falar
iniqüamente; 10
se
abrires a tua alma ao faminto, e fartares a alma aflita; então
nascerá a tua luz nas trevas, e a tua escuridão
tornar-se-á como o meio dia.
11
Jeová te guiará continuamente, fartará a tua
alma mesmo em lugares áridos, e fortificará os teus
ossos; serás como um jardim regado, e como um manancial de
águas, cujas águas não falham. 12
Os que de ti procederem, edificarão as antigas ruínas;
levantarás os fundamentos de muitas gerações; e
serás chamado reparador da brecha, restaurador de veredas para
que o país se torne habitável.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Isaias
58:8-12) 8 Então romperá
a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará. e
a tua justiça irá adiante de ti; e a glória do
Senhor será a tua retaguarda. 9
Então clamarás, e o Senhor te responderá;
gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui. Se
tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar
iniquamente; 10
e
se abrires a tua alma ao faminto, e fartares o aflito; então a
tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será
como o meio dia. 11
O Senhor te guiará continuamente, e te fartará até
em lugares áridos, e fortificará os teus ossos; serás
como um jardim regado, e como um manancial, cujas águas nunca
falham. 12
E os que de ti procederem edificarão as ruínas antigas;
e tu levantarás os fundamentos de muitas gerações;
e serás chamado reparador da brecha, e restaurador de veredas
para morar.
A
vontade de Jeová ficou bem clara, não ficou?? Para
Jeová era inadmissível haver escravos. Para Jeová
era inadmissível haver famintos. Para Jeová era
inadmissível haver acusação, ou seja, a
condenação.
A
vontade de Jeová nada tinha a ver com a vontade do povo, ou
será que tinha?? O povo estava caminhando no sentido inverso à
vontade de Jeová, não estava??
Estender
o dedo, apontar o dedo e falar o que é prejudicial.
Trata-se de acusar outras pessoas em
face dos reais erros cometidos por estas pessoas. Tratava-se de pedir
ou fazer violência contra o iníquo. No lugar de ajudar
tais pessoas, eles estavam mais preocupados em acusar tais pessoas,
desejando a calamidade para tais pessoas, mesmo que merecida. Jeová
tinha definido e repassado a eles através do mensageiro
Moisés, quais eram as “coisas detestáveis”
que as nações faziam, e que, exatamente por isso, elas
seriam removidas daquela terra, em face de que a terra havia ficado
poluída, contaminada, impura, por
causa das ações
deles.
Estas
foram as palavras de Jeová para o seu mensageiro
Moisés:(Levítico
18:24-30) 24
“‘Não
vos façais impuros por qualquer destas coisas, PORQUE
por
todas estas coisas se fizeram impuras as nações
que
ponho para fora diante de vós. 25
Por
conseguinte, a
terra é impura
e
eu trarei sobre ela punição pelo seu erro, e a terra
vomitará os seus habitantes. 26
E
vós mesmos tendes de guardar os meus estatutos e as minhas
decisões judiciais, e não
deveis fazer NENHUMA de todas estas coisas detestáveis,
quer o natural quer o residente forasteiro que reside no vosso meio.
27
Pois
todas estas coisas detestáveis foram feitas pelos homens da
terra, que vos precederam, de modo que a
terra é impura.
28
Então
a terra não vos vomitará porque a profanais, assim como
certamente vomitará as nações que vos
precederam. 29
Caso
alguém faça qualquer de todas estas coisas detestáveis,
então as almas que as fazem têm de ser decepadas dentre
seu povo. 30
E
tendes de cuidar da
vossa obrigação para comigo, de
não praticardes nenhum dos costumes detestáveis que se
praticaram antes de vós,
para que não vos façais impuros por eles. Eu sou Jeová,
vosso Deus.’”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
18:24-30) 24 Não
vos contamineis com nenhuma destas coisas, pois com todas elas são
contaminadas as nações que eu hei de expulsar de diante
de vós. 25
A
terra está contaminada,
portanto visito nela as suas iniqüidades, e ela vomita os seus
habitantes. 26
Vós
guardareis os meus estatutos e os meus juízos, e não
cometereis NENHUMA
destas
abominações, nem o natural, nem o estrangeiro que
peregrina entre vós 27
(porque
todas estas abominações cometeram os homens da terra,
que foram antes de vós, e
a terra está contaminada).
28
Não
suceda que a terra, sendo contaminada por vós, vos vomite
também a vós, como vomitou a nação que
foi antes de vós. 29
Todo
o que cometer alguma destas abominações, sim aqueles
que a cometerem, serão cortados dentre o seu povo. 30
Portanto,
guardareis o meu mandamento, para
que não caiais em alguns destes abomináveis costumes,
que
antes de vós foram seguidos, e para que vos não
contamineis com eles: eu sou Jeová.
Qual
era a obrigação que eles tinham perante Jeová??
Era a de não praticar nenhum dos costumes praticados
pelas nações que ainda estavam morando naquelas terras.
Cumprir os regulamentos de Jeová impediria o povo de praticar
os mesmo costumes abomináveis praticados pelos demais povos ao
redor.
Eles
apontavam reais erros destas nações e as acusavam
constantemente diante do Professor, pedindo que fosse cumprida a
promessa de remoção destas nações, muito
embora eles também estivessem praticando estes mesmos
costumes.
Se
deixardes de praticar tais iniquidades e passardes a praticar a
igualdade entre todos, então a tua cura apressadamente
brotará, então clamarás e direi: Estou aqui.
O
Criador passou agora a falar sobre a disposição
interior do povo, aquela que vem do coração, em relação
ao dia de descanso, pois a boca fala daquilo que o coração
está cheio: (Isaías
58:13-14) 13
“Se
em vista do sábado fizeres teu pé retornar de fazer os
teus próprios agrados no meu dia santo e
realmente chamares o sábado de deleite,
[dia] santo de Jeová, um que se glorifica, e
tu realmente o glorificares em vez de seguires os teus próprios
caminhos,
em vez de achares o que te agrada e falares uma palavra, 14
neste
caso te deleitarás em Jeová e eu vou fazer-te cavalgar
sobre os altos da terra; e eu vou fazer-te comer da propriedade
hereditária de Jacó, teu antepassado, porque a própria
boca de Jeová falou [isso].”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Isaías
58:13-14) 13
Se apartares do sábado o teu pé, e não
prosseguires as tuas empresas no meu santo dia, se
ao sábado chamares deleitoso,
santificado por Jeová e digno de honra; se
o honrares, não seguindo os teus caminhos,
nem te ocupando nas tuas empresas, nem
falando as tuas palavras;
14
então te deleitarás em Jeová. Eu te farei
cavalgar sobre as alturas da terra, e te alimentarei com a herança
de teu pai Jacó; porque a boca de Jeová falou.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Isaías
58:13-14) 13 Se desviares do sábado
o teu pé, e deixares de prosseguir nas tuas empresas no meu
santo dia; se ao sábado chamares
deleitoso, ao santo dia do
Senhor, digno de honra; se
o honrares, não
seguindo os teus caminhos, nem te ocupando nas tuas empresas, nem
falando palavras vãs;
14
então te deleitarás no Senhor, e eu te farei cavalgar
sobre as alturas da terra, e te sustentarei com a herança de
teu pai Jacó; porque a boca do Senhor o disse.
Mais
uma vez Jeová foi claro: “Vocês não estão
seguindo os meus caminhos”.
Neste
dia da semana eles deixavam de ganhar dinheiro, deixavam de lucrar,
enquanto as outras nações continuavam a plantar, a
colher, a estocar e a negociar os seus produtos.
As
outras nações usavam a mão de obra escrava, a
mais barata que existia, para construírem suas cidades, seus
armazéns, para o plantio, para a colheita, para o transporte
de todas as suas coisas, para lutarem em suas batalhas. Se eu não
tiver os escravos, como é que eu vou enriquecer e poder
emprestar para as outras nações e continuar a ganhar??
Se eu não enriquecer, como é que eu vou poder dominar
sobre as outras nações?? Se formos pobres, não
seremos dominados pelas outras nações??
Se
não tivermos bastante dinheiro como poderemos comprar as armas
e os cavalos?? Sendo pobres, como poderíamos conquistar ou
comprar escravos para fazerem nossos trabalhos?? Se não
tivermos bastante dinheiro, como compraremos materiais para a
construção de nossas fortalezas e os nossos armazéns??
Se não tivermos bastante escravos, como construiremos as
nossas fortalezas e os nossos armazéns?? Se não
tivermos soldados como manteremos os escravos trabalhando??
Se
formos pobres nós seremos escravizados pelas outras nações,
obviamente.
Não
podemos ser uma nação de pobres, pois os pobres são
aqueles que não recebem a bênção de Jeová,
exatamente por não serem obedientes aos mandamentos. Ora, se
estamos guardando os mandamentos, onde estão as nossas
bênçãos?? Onde está a nossa riqueza??
Então, porque estamos perdendo as nossas riquezas?? Porque os
iníquos continuam mais ricos do que nós??
O
que estes homens desejavam ter e não perder??
O
que estes homens amavam?? Amavam as riquezas.
Dentro
do ponto de vista humano, todos estes raciocínios eram
plenamente lógicos, esperados e certos. Obviamente, não
só desejavam, como viviam o dia a dia na plena busca da
riqueza, que, segundo eles seria fruto
da bênção de Jeová. No
entanto, tratava-se do destino que eles mesmos resolveram dar às
bênçãos recebidas.
Teoria
dos humanos - Os iníquos não podem ser mais ricos do
que os justos, pois a riqueza é uma recompensa dada por Deus
aos justos.
Eles
amavam o caminho para a riqueza e competiam tanto entre si para
chegar ao topo, como com as outras nações, para
dominarem e fazerem outros povos mais pobres trabalharem como
escravos para eles, os vencedores, ou seja, os abençoados por
Jeová. Assim, Jeová, o Deus forte, estando do lado dos
obedientes, tanto lhes daria riqueza, como também os ajudaria
em suas batalhas contra os inimigos, afinal, os inimigos eram iníquos
incircuncisos, impuros pecadores. Tudo isto estava logicamente
assentado em suas mentes, gerando fortes desejos. Eles
não viam qualquer erro em praticar tais coisas.
A
vontade do Criador e Pai era que o desejo destes humanos e filhos
fosse substituído por um outro desejo. Todo humano corre atrás
do seu desejo. Quando está fazendo algo contrário ao
seu desejo, o humano fala palavras, ele reclama, ele espontaneamente
revela ter um espírito contristado. Ele deseja que aquele
momento passe logo para que ele possa voltar a se dedicar ao que ele
tanto gosta, no qual ele revela sua espontânea
alegria.
O
que desejava o Pai?? Desejava que o sábado fosse chamado de
“deleitoso”. Era a vontade do Pai que eles sentissem
prazer em fazer as coisas da forma como Ele tinha acabado de
descrever. Eles deveriam sentir prazer em perdoar as dívidas.
Deviam sentir prazer em dar aquilo que tinham para qualquer
necessitado que ele visse. Deviam sentir prazer em não
escravizar a ninguém. No entanto, a competição
em enriquecer lhes impedia de ter prazer nestas coisas, pois estas
coisas impedem o enriquecimento.
PRAZER
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
prazer
v.
(1152)
1
t.i.int.
e pron.
m.q.
aprazer
n
s.m.
2
sensação
ou emoção agradável,
ligada à satisfação de uma vontade, uma
necessidade, do exercício harmonioso das atividades vitais
etc.; alegria, contentamento, júbilo, satisfação
<ria
de puro p. de viver>
<o
p. do dever cumprido>
2.1
deleite
sexual 3
boa
vontade, agrado <hospedou-os
com p.>
4
diversão,
distração, divertimento
gram
a
respeito da conj. do verbo, ver -azer
etim
lat.
placèo,es,cùi
ou
cìtus
sum,placére
'agradar'
sin/var
ver
antonímia de desgosto
ant
ver
sinonímia de desgosto
O
sábado devia ser aguardado como algo prazeroso. As ações
descritas por Jeová deviam ser prazerosas de se realizar.
PRAZEROSO
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
prazeroso
\ô\
adj.
B
1
com
prazer, com
satisfação,
com boa vontade; alegre, prazenteiro, bem-humorado 2
que
causa prazer;
que proporciona momentos agradáveis <companhia
p.>
<música
p.>
etim
prazer
+
-oso
sin/var
ver
sinonímia de alegre
ant
ver
antonímia de alegre
Não
resta dúvida, individualmente, todos estavam caminhando no
sentido oposto à direção em que caminhava o Pai.
Como poderiam encontrar felicidade em libertar todos os seus
escravos?? Como podiam encontrar felicidade em doar os seus estoques
para os pobres, quando queriam negociá-los pelo melhor preço
e enriquecerem mais?? Como podiam encontrar felicidade em doar,
quando buscavam continuamente construir novos armazéns??
Decerto, o pobre era visto como alguém que, se atendido,
causaria o empobrecimento do rico. Decerto, se tornariam tão
pobres quanto os demais.
Empobrecer
causava aflição, causava tristeza, causava uma sensação
incômoda, uma sensação desagradável.
Obter
lucro, conseguir ganhar algo desejado, isto sim é que causava
prazer naqueles humanos. Fazer tais doações trazia o
prejuízo, algo oposto ao lucro, gerando uma sensação
100% oposta.
Proclamar
a liberdade para os escravos – Que fim traria tal decisão??
Uma grande redução no lucro, no ganho. Obviamente ele
passaria a lucrar bem menos, muito menos. Que sensação
viria?? Viria uma sensação incômoda, uma sensação
desagradável, uma tristeza, uma espontânea e profunda
tristeza.
Há
como negar que estes homens estavam andando na direção
oposta ao Pai Celestial??
O
Pai desejava que eles encontrassem uma sensação
agradável (prazer) exatamente naquilo que eles encontravam uma
sensação desagradável (tristeza).
O
tempo ia passando e o Pai não mudou de opinião, afinal,
o pobre é filho assim como o rico é filho. Ambos são
filhos amados por Ele igualmente. O irmão que escraviza o
outro é que não ama seu irmão, irmão este
que é amado pelo Pai. O
humano que não fica alegre em doar seu estoque para seu
próximo é porque ele não ama o seu próximo.
Como encara este humano o “princípio da igualdade”??
Assim
falou Jesus para um homem rico, aquele que também se achava
cumpridor das obrigações para com o Pai Celestial: “Vai
vender todos os teus bens e dá aos pobres, torna-te um pobre”.
(Mateus
19:16-24) 16
E
eis que alguém, aproximando-se, disse-lhe: “Instrutor,
que preciso fazer de bom, a fim de obter a vida eterna?” 17
Ele
lhe disse: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Há
um que é bom. Se queres, porém, entrar na vida, observa
continuamente os mandamentos.” 18
Disse-lhe
ele: “Quais?” Jesus disse: “Ora, não deves
assassinar, não deves cometer adultério, não
deves furtar, não deves dar falso testemunho, 19
honra
[teu] pai e [tua] mãe, e, tens de amar o teu próximo
como a ti mesmo.” 20
O
jovem disse-lhe: “Tenho guardado a todos estes; que me falta
ainda?” 21
Jesus
disse-lhe: “Se queres ser perfeito, vai
vender teus bens e dá aos pobres, e
terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.”
22
Quando
o jovem ouviu estas palavras, afastou-se contristado, porque tinha
muitas propriedades. 23
Jesus,
porém, disse aos seus discípulos: “Deveras, eu
vos digo que será difícil para um rico entrar no reino
dos céus. 24
Novamente,
eu vos digo: É mais fácil um camelo passar pelo
orifício duma agulha, do que um rico entrar no reino de Deus.”
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Mateus
19:16-24) 16 Chegou
um moço e perguntou-lhe: Mestre, que coisa boa farei para ter
a vida eterna? 17
Respondeu-lhe
Jesus: Por que me perguntas sobre o que é bom? Um há
que é bom; mas se queres entrar na Vida, guarda os
mandamentos. 18
Ele
inquiriu: Quais? Respondeu Jesus: Não matarás, não
adulterarás, não furtarás, não dirás
falso testemunho, 19
honra
a teu pai e a tua mãe, e amarás ao teu próximo
como a ti mesmo. 20
Replicou-lhe
o moço: Tudo isso tenho guardado; que me falta ainda? 21
Disse-lhe
Jesus: Se queres ser perfeito, vai
vender tudo o que tens, e dá-o aos pobres,
e
terás um tesouro nos céus; depois vem seguir-me. 22
O
moço, porém, ouvindo estes preceitos, retirou-se
triste; porque tinha muitos bens.
23
Jesus
declarou a seus discípulos: Em verdade vos digo que um rico
dificilmente entrará no reino dos céus. 24
Também
vos digo que mais fácil é passar um camelo pelo fundo
de uma agulha, do que entrar um rico no reino de Deus.
Qual
foi a reação do homem que se esforçava e se
considerava cumpridor dos mandamentos, inclusive o de amar ao próximo
como a si mesmo??
Provavelmente
ele se achasse um bom homem, assim como os discípulos de Jesus
também o achavam, pois as palavras de Jesus sobre os “ricos”,
após a reação daquele moço, os deixaram
espantados. A reação do homem rico foi a reação
natural daquele que ama a riqueza, independente do que ele possa ver
ao seu redor. Ele não se sentiu ofendido com as palavras de
Jesus, ele não ficou com raiva de Jesus, ele não
questionou as palavras de Jesus, ele não retrucou as palavras
de Jesus. Ele simplesmente extravasou o seu sentimento de tristeza ao
conscientizar-se de que ele amava a riqueza, ao
conscientizar-se de que ele não amava o próximo
com a si mesmo. Sentindo-se
envergonhado, retirou-se triste.
Este
jovem era um fruto
daquela filosofia de vida, de que os abençoados por Jeová
se tornam pessoas ricas. Seus sentimentos e reação
diante do pedido de Jesus, eram naturais às pessoas que vivem
o seu dia a dia segundo esta filosofia de vida. Esta filosofia de
vida ele também aprendeu dos seus antepassados. Ele seguia os
mandamentos de Moisés desde a sua infância.
Ele
teria de trocar aquilo que ele amava desde a juventude por aquilo que
ele via como desprezível desde a sua juventude. Decerto, não
seria nada fácil, ele teria que nascer de novo.
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