quarta-feira, 29 de abril de 2020

REINO DE SACERDOTES – um projeto na mente de Jeová

UM “REINO DE SACERDOTES”
E UMA “NAÇÃO SANTA”

Ainda no projeto, como funcionava este reino??
Como transformar um projeto em realidade??
Neste projeto, havia uma cerimônia de perdão.


Assim falou Jeová: Vós sereis para mim um reino de sacerdotes: (Êxodo 19:6) 6 E vós mesmos vos tornareis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa.’ Estas são as palavras que deves dizer aos filhos de Israel.”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Êxodo 19:6) 6 e vós sereis para mim reino sacerdotal e nação santa. São estas as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 19:6) 6 e vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel.
Não podemos esquecer que foi Jeová quem estipulou a Sua vontade. Depois de planejar como as coisas deviam ser feitas, Jeová passou a informar aos humanos como eles deviam colocar em prática a Sua vontade. Neste caso, aqueles humanos foram convidados a formarem um práticoreino de sacerdotes”. O teórico reino de sacerdotes já existia na mente de Jeová. Este teórico reino de sacerdotes tinha a sua forma de funcionamento segundo um projeto formulado por Jeová.
O cumprimento da vontade de Jeová estava diretamente relacionado com os humanos. O cumprimento da vontade de Jeová estava diretamente dependente da participação dos humanos. A participação seria de todos os humanos dentro daquele reino.


Como funcionaria um reino de sacerdotes??
Dentro da mente de Jeová, o que isto representava??
Dentro da mente de Jeová, ou seja, no projeto, como este reino funcionaria??
Qual era o objetivo final de Jeová ao instituir um reino de sacerdotes??
Que funções estavam previstas dentro da mente de Jeová para o rei sacerdote??
Na verdade, quem era o rei deste reino de sacerdotes?? Era o próprio Jeová.
Como deveria se comportar o rei sacerdote??
Como um sacerdote poderia reinar??
Sobre quem o sacerdote iria reinar??
O que representava “reinar” na mente de Jeová??
Jeová era o Rei deste reino. Como é que Ele reinava?? Será que Ele descreveu o que era o seu “reinar”?? Como foi que Ele praticou o Seu reinar durante os séculos??
Quando passou a existir a lei do reino de sacerdotes?? Quem estabeleceu a lei do reino de sacerdotes??
Neste caso, foi o próprio Rei Jeová quem estabeleceu a lei do reino de sacerdotes. É a lei que define o que é certo e o que é o errado dentro do reino de sacerdotes.
O Rei Jeová repassou a lei do reino de sacerdotes para Moisés. Moisés foi o encarregado de repassar a lei do reino de sacerdotes para a nação que deveria se tornar santa.
Seria o humano quem definiria o que o rei sacerdote devia fazer??
O humano recebeu de Jeová todos os detalhes de como funcionaria o reino de sacerdotes: Moisés, Eu te mostrei o modelo lá no monte.
(Êxodo 25:8-11) 8 E eles têm de fazer um santuário para mim, visto que tenho de residir no meio deles. 9 Segundo tudo o que te estou mostrando como modelo do tabernáculo e como modelo de todos os seus implementos, assim deveis fazê-lo. 10 “E eles têm de fazer uma Arca de madeira de acácia, de dois côvados e meio de comprimento, e de um côvado e meio de largura, e de um côvado e meio de altura. 11 E tens de recobri-la de ouro puro. Deves recobri-la por dentro e por fora, e tens de fazer nela uma bordadura de ouro em volta.

(Êxodo 25:40) 40 E vê que os faças segundo o seu modelo que te foi mostrado no monte.


(Êxodo 29:4-9) 4 “E apresentarás Arão e seus filhos à entrada da tenda de reunião, e tens de lavá-los com água. 5 Então tens de tomar as roupas e vestir Arão com a veste comprida e a túnica sem mangas do éfode, e com o éfode e o peitoral, e tens de atá-lo bem a ele com o cinto do éfode. 6 E tens de colocar o turbante na sua cabeça e pôr o sinal sagrado de dedicação no turbante. 7 E tens de tomar o óleo de unção e despejá-lo sobre a sua cabeça e ungi-lo. 8 “Então farás chegar os seus filhos e tens de vesti-los com as vestes compridas. 9 E tens de cingi-los com as faixas, tanto Arão como seus filhos, e tens de enrolar neles a cobertura para a cabeça; e o sacerdócio tem de se tornar seu como estatuto por tempo indefinido. Assim tens de encher de poder a mão de Arão e a mão dos seus filhos.


Não há como negar a existência de um modelo existente na mente de Jeová, modelo este que estava sendo repassado a Moisés para se tornar uma realidade para o povo. Além dos detalhes físicos a serem montados, Jeová também tinha em mente a forma como os humanos deviam se comportar em face de todas as coisas mostradas no modelo a Moisés.
Não há qualquer dúvida quanto ao reino ser um reino de sacerdotes, pois Jeová estava dando os poderes aos sacerdotes.
Quem recebeu a unção?? Foi Arão.
Em qual função?? Na função de sacerdote.
Quanto tempo devia durar??
O sacerdócio continuaria por tempo indefinido, pois o modelo apresentado por Jeová era o modelo perpétuo.
Que outros elementos necessários ao reino de sacerdotes foram sendo apresentados pelo Pai à nação que deveria se tornar santa??
Quem deveria descrever as atribuições tanto do sacerdote como dos demais elementos da nação santa??
Através de quem os humanos seriam informados sobre a vontade do Pai??
Eram os humanos obrigados a transformarem o projeto do Pai em uma realidade??
O que ocorreria se não concordassem com a forma como o Pai fazia as coisas??


O que era o sacerdote??
Sacerdoteesta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): Sacrificador, aquele que oferecia vítimas a uma divindade.... aquele a quem cabe o desempenho de cerimônias sagradas.
sacerdote
s.m. (sXIII) 1 sacrificador, aquele que oferecia vítimas à divindade, entre os povos antigos 2 aquele que recebeu as ordens sacerdotais e que ministra os sacramentos da Igreja; padre 3 fig. aquele que exerce profissão honrosa e elevada ou missão nobre ² sumo s. sacerdote de máxima categoria numa hierarquia religiosa; grão-sacerdote ¤ gram fem.: sacerdotisa ¤ etim lat. sacerdos,ótis 'lit. aquele a quem cabe o desempenho das cerimônias sagradas; sacerdote, padre' ¤ sin/var clérigo, eclesiástico, ministro, padre, presbítero, reverendo ¤ col clero, clerezia, sacerdócio


Será que na mente de Jeová, o comportamento do sacerdote devia ser o mesmo já praticado nas outras nações??
O que fazia o sacerdote nas demais comunidades?? Era o sacrificador, o matador de vítimas que ele oferecia a uma divindade por ele adorada, objetivando agradar tal divindade. O povo também adorava tal divindade. O sacerdote informava ao povo qual era a vontade das divindades, desempenhando diante do povo, cerimônias sagradas.
Neste caso, o sacerdote servia como um MINISTRO da divindade diante do povo.
Será que na nação santa o sacerdote tinha as mesmas atribuições que tinham os sacerdotes nas demais comunidades??
Seria um mero sacrificador de animais para oferecê-los a Jeová??
Qual devia ser o comportamento do sacerdote diante do povo??


Ministroesta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): auxiliar direto do mandatário
ministro
s.m. (sXIV) 1 auxiliar direto do mandatário supremo de uma nação, que chefia um ministério e compõe o gabinete 2 dipl na hierarquia diplomática, categoria abaixo da de embaixador 3 ecles aquele que, na religião, exerce um ministério, como pregar, administrar os sacramentos etc. 3.1 pastor protestante 4 jur B designação comum aos juízes de qualquer tribunal superior do país ² m. de Estado pol ministro escolhido e nomeado pelo presidente da República para chefiar um ministério • m. de primeira classe dipl posto mais alto na carreira diplomática brasileira, com o título de embaixador • m. de segunda classe dipl posto abaixo do de embaixador, com o título de ministro-conselheiro • m. plenipotenciário dip chefe de missão diplomática com hierarquia imediatamente inferior à de embaixador e que representa seu governo junto a outro Estado, à frente de uma legação (missão diplomática de hierarquia abaixo da embaixada); enviado extraordinário • m. sem pasta pol ministro de Estado que não ocupa nenhuma pasta, mas participa do ministério e assessora o presidente ¤ etim lat. miníster,tri 'servente, sacerdote de um deus, o que serve ou ajuda, conselheiro' ¤ sin/var ver sinonímia de sacerdote ¤ col conselho, ministério ¤ hom ministro(fl.ministrar)
Embora o ministro seja um auxiliar direto, ele não passa de um auxiliar. Ele sempre deve satisfações ao mandatário.
Qual o conceito que Jeová tinha a respeito da função de um sacerdote?? Que função deu Jeová ao sacerdote dentro do Seu reino?? O que desejava Jeová que o sacerdote fizesse??
- Oferecer holocaustos; ofertar sacrifícios:
(Jeremias 33:18) 18 E no caso dos sacerdotes, os levitas, não se decepará de diante de mim homem [impedindo-o] de oferecer holocaustos, e de fazer fumaça com a oferta de cereais, e de ofertar sacrifício, para sempre.’”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Jeremias 33:18) 18 nem aos sacerdotes levíticos faltará varão diante de mim para oferecer holocaustos, e queimar ofertas de cereais e oferecer sacrifícios continuamente.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 33:18) 18 nem aos sacerdotes levíticos faltará diante de mim varão que ofereça holocaustos, e queime oblações, e ofereça sacrifícios continuamente.
- Meus ministros.
(Jeremias 33:20-21) 20 Assim disse Jeová: ‘Se vós pudésseis violar meu pacto do dia e meu pacto da noite, sim, para não haver mais dia e noite no seu tempo, 21 também se poderia violar meu próprio pacto com Davi, meu servo, para que não viesse a ter um filho reinando no seu trono; também com os levitas, os sacerdotes, meus ministros.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Jeremias 33:20-21) 20 Assim diz o Senhor: se puderdes invalidar o meu pacto com o dia, e o meu pacto com a noite, de tal modo que não haja dia e noite a seu tempo, 21 também se poderá invalidar o meu pacto com Davi, meu servo, para que não tenha filho que reine no seu trono; como também o pacto com os sacerdotes levíticos, meus ministros.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 33:20-21) 20 Assim diz Jeová: Se puderdes invalidar a minha aliança com o dia, e a minha aliança com a noite, de sorte que não haja nem dia nem noite a seu tempo; 21 também poderá ser invalidada a minha aliança com o meu servo Davi, para que não tenha ele um filho que reine sobre o seu trono; também poderá ser invalidada a minha aliança com os sacerdotes levíticos, meus ministros.


- Ministrar a Jeová; servir a Jeová.
(Ezequiel 40:45-46) 45 E ele passou a falar comigo: “Este, o refeitório cuja frente dá para o sul, é para os sacerdotes que cuidam da obrigação para com a casa. 46 E o refeitório cuja frente dá para o norte é para os sacerdotes que cuidam da obrigação para com o altar. São os filhos de Zadoque, dos filhos de Levi, que se chegam a Jeová para lhe ministrar.”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 40:45-46) 45 E ele me disse: Esta câmara que olha para o sul é para os sacerdotes que têm a guarda do templo. 46 Mas a câmara que olha para o norte é para os sacerdotes que têm a guarda do altar, a saber, os filhos de Zadoque, os quais dentre os filhos de Levi se chegam ao Senhor para o servirem.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 40:45-46) 45 Ele disse-me: Esta câmara que olha para o sul, é para os sacerdotes que têm a guarda do templo. 46 A câmara que olha para o norte, é para os sacerdotes que têm a guarda do altar: estes são os filhos de Zadoque, os quais dentre os filhos de Levi se chegam a Jeová para o servirem.


- Se chegarão à minha mesa para ministrar-me, para servir-me. Cuidar da obrigação para comigo. Guardarão a minha ordenança. Cumprirão as coisas prescritas por mim.
(Ezequiel 44:15-16) 15 “‘E no que se refere aos sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que cuidavam da obrigação para com o meu santuário quando os filhos de Israel se transviaram de mim, eles é que se chegarão a mim para ministrar-me e terão de ficar de pé diante de mim para apresentar-me a gordura e o sangue’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová. 16 Eles é que serão os que entrarão no meu santuário e eles é que se chegarão à minha mesa para ministrar-me, e terão de cuidar da obrigação para comigo.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 44:15-16) 15 Mas os sacerdotes levíticos, os filhos de Zadoque, que guardaram a ordenança a respeito do meu santuário, quando os filhos de Israel se extraviaram de mim, eles se chegarão a mim, para me servirem; e estarão diante de mim, para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor Deus; 16 eles entrarão no meu santuário, e se chegarão à minha mesa, para me servirem, e guardarão a minha ordenança.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 44:15-16) 15 Mas os sacerdotes levitas, filhos de Zadoque, que cumpriram as funções prescritas do meu santuário, quando os filhos de Israel se desviaram de mim, eles se chegarão a mim para me servirem; e estarão diante de mim para me oferecerem a gordura e o sangue, diz o Senhor Jeová. 16 Eles entrarão no meu santuário, e se chegarão à minha mesa para me servirem, e cumprirão as coisas prescritas por mim.
- O sacerdote tem de ofertar o holocausto e os sacrifícios de participação em comum.
(Ezequiel 46:2-3) 2 E o maioral tem de entrar pelo pórtico do portão, vindo de fora, e ficar de pé junto à ombreira do portão; e os sacerdotes têm de ofertar seu holocausto e seus sacrifícios de participação em comum, e ele tem de curvar-se sobre o limiar do portão e tem de sair, mas o portão mesmo não deve ser fechado até a noitinha. 3 E o povo da terra tem de curvar-se à entrada daquele portão, perante Jeová, nos sábados e nas luas novas.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 46:2-3) 2 E o príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta, por fora, e ficará parado junto da ombreira da porta, enquanto os sacerdotes ofereçam o holocausto e as ofertas pacíficas dele; e ele adorará junto ao limiar da porta. Então sairá; mas a porta não se fechará até a tarde. 3 E o povo da terra adorará à entrada da mesma porta, nos sábados e nas luas novas, diante do Senhor.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 46:2-3) 2 O príncipe entrará pelo caminho do vestíbulo da porta por fora, e parará junto ao poste da porta; os sacerdotes prepararão o holocausto dele e as suas ofertas pacíficas, e ele adorará junto ao limiar da porta; depois sairá, mas a porta não será fechada até a tarde. 3 O povo da terra adorará junto à entrada daquela porta perante Jeová nos sábados e nas luas novas.
- Perante o Deus Altíssimo, atuar em defesa dos pecadores.
(Joel 2:17) 17 Chorem os sacerdotes, os ministros de Jeová, entre o pórtico e o altar, e digam: ‘Tem pena do teu povo, ó Jeová, e não constituas a tua herança em vitupério, para as nações dominarem sobre eles. Por que se havia de dizer entre os povos: “Onde está o seu Deus?”...
Assim verte a Tradução Almeida:
(Joel 2:17) 17 Chorem os sacerdotes, ministros do Senhor, entre o alpendre e o altar, e digam: Poupa a teu povo, ó Senhor, e não entregues a tua herança ao opróbrio, para que as nações façam escárnio dele. Por que diriam entre os povos: Onde está o seu Deus?
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Joel 2:17) 17 Chorem os sacerdotes, ministros de Jeová, entre o vestíbulo e o altar, e digam: Poupa ao teu povo, Jeová, e não entregues a tua herança ao opróbrio, de sorte que as nações o dominem. Por que razão dizem entre os povos: Onde está o Deus deles?
- Ser um mensageiro de Jeová, informando ao povo quais são os mandamentos de Jeová.
(Malaquias 2:7-8) 7 Pois, são os lábios do sacerdote que devem guardar o conhecimento e da sua boca devem as pessoas procurar [a] lei; porque ele é o MENSAGEIRO de Jeová dos exércitos. 8 Mas vós, homens — vós vos desviastes do caminho. Fizestes muitos tropeçar na lei. Arruinastes o pacto de Levi”, disse Jeová dos exércitos.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Malaquias 2:7-8) 7 Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o MENSAGEIRO do Senhor dos exércitos. 8 Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes o pacto de Levi, diz o Senhor dos exércitos.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Malaquias 2:7-8) 7 Pois os lábios do sacerdote devem guardar a ciência, e da sua boca devem os homens procurar a lei; porque ele é o MENSAGEIRO de Jeová dos exércitos. 8 Mas vós vos tendes desviado do caminho; e tendes feito a muitos tropeçar na lei; tendes corrompido a aliança de Levi, diz Jeová dos exércitos.
Tratava-se de um reino de mensageiros??
O que é um mensageiro??
Mensageiroesta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: ..aquele que leva e traz mensagem oral ou escrita..

mensageiro
adj.s.m. (sXIII) 1 que ou o que leva e/ou traz mensagem escrita ou oral; portador 2 que ou o que anuncia ou pressagia; anunciador, precursor, pressagiador <o céu foi toldado por nuvens m. de ventanias e tempestades> <mais do que simples m. de paz, era um m. de esperança para aquele sofrido povo> n s.m. 3 aquele que leva e/ou traz encomendas, mensagens etc.; portador, rápido, próprio 4 teat no antigo teatro grego, personagem que narra os eventos que antecedem a ação m. dos deuses mit o deus Hermes ou Mercúrio etim mensage(m) + -eiro, adp. do fr. messager 'id.', der. de message sin/var como subst.: ver sinonímia de arauto


Jeová é o rei, Jeová é o Legislador e o sacerdote é o mensageiro, isto é, é aquele a quem o povo se dirige para saber qual é a lei que ele deve obedecer naquele caso específico.
Ser um mensageiro de Jeová, representava ser aquele que levava a lei de Jeová para os demais súditos do reino de sacerdotes. No reino de sacerdotes, cabia ao sacerdote repetir a lei que já havia sido dada por Jeová e que se encontrava na forma escrita.
Jeová esperava que o sacerdote informasse aos demais humanos do reino de sacerdotes, o que a lei de Jeová dizia sobre este ou aquele problema.
No entanto, o que estava acontecendo com estes mensageiros??
Eles haviam se desviado da lei e haviam feito outros homens se desviarem da lei. Eles haviam feito muitos homens tropeçar na lei.
No reino de mensageiros, havia algo errado nos mensageiros.
Muito embora o sacerdote fosse o “mensageiro” de Deus e referência na busca da lei, ele não recebia as informações diretamente de Deus. Quanto as suas funções, o sacerdote já havia recebido de Moisés as informações referentes a como ele devia se comportar dentro do reino.
Neste momento, Jeová apresenta outro elemento do reino de sacerdotes.
Quem é ele??
Trata-se do profeta.
Mais abaixo falaremos sobre profeta.
Sigamos então nas atribuições do sacerdote.


- Escutar ao Deus Altíssimo e dar glória ao Seu nome.
(Malaquias 2:1-4) 2E agora, este mandamento é para vós, ó sacerdotes. 2 Se não escutardes, e se não [o] tomardes ao coração dar glória ao meu nome”, disse Jeová dos exércitos, “então hei de enviar sobre vós a maldição e vou amaldiçoar as vossas bênçãos. Sim, eu até mesmo amaldiçoei a [bênção], porque não [o] tomais ao coração.” 3 Eis que por vossa causa censuro a semente [semeada] e vou espalhar esterco sobre as vossas faces, o esterco das vossas festividades; e alguém realmente vos carregará até ele. 4 E tereis de saber que vos enviei este mandamento, a fim de que continue meu pacto com Levi”, disse Jeová dos exércitos.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Malaquias 2:1-4) 1 Agora, ó sacerdotes, este mandamento e para vós. 2 Se não ouvirdes, e se não propuserdes no vosso coração dar honra ao meu nome, diz o Senhor dos exércitos, enviarei a maldição contra vós, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; e já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração. 3 Eis que vos reprovarei a posteridade, e espalharei sobre os vossos rostos o esterco, sim, o esterco dos vossos sacrifícios; e juntamente com este sereis levados para fora. 4 Então sabereis que eu vos enviei este mandamento, para que o meu pacto fosse com Levi, diz o Senhor dos exércitos.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Malaquias 2:1-4) 1 Agora, para vós, ó sacerdotes, é este mandamento. 2 Se não ouvirdes, e se não aplicardes o vosso coração a dar glória ao meu nome, diz Jeová dos exércitos, enviarei sobre vós a maldição, e amaldiçoarei as vossas bênçãos; já as tenho amaldiçoado, porque não aplicais a isso o vosso coração. 3 Eis que reprovarei a semente por causa de vós, e atirar-vos-ei à cara com o esterco, sim com o esterco dos vossos sacrifícios; e juntamente com ele sereis levados. 4 Sabereis que vos enviei este mandamento, para que a minha aliança fosse com Levi, diz Jeová dos exércitos.
Como resolver problemas de criminalidade dentro do reino de sacerdotes?? Morte aos pecadores?? Cortar as mãos dos ladrões?? Apedrejar adúlteras??
Do ponto de vista de Jeová, qual devia a relação entre sacerdotes, pecadores e Jeová?? Segundo Jeová, qual deveria ser a atuação do sacerdote em relação aos pecadores dentro do reino de sacerdotes??
Em relação aos pecadores, que regra forneceu Jeová para ser vigente no reino de sacerdotes??
Em relação ao pecado, não existe diferença entre aquele que sabe e aquele que não sabe, ele é culpado.
(Levítico 5:17) 17 E se uma alma pecar por fazer UMA DE TODAS AS COISAS que Jeová manda que não se façam, embora não o soubesse, AINDA ASSIM ele ficou “culpado E TERÁ de responder pelo seu erro. . .
Assim verte a Tradução Almeida:
(Levítico 5:17) 17 Se alguém pecar, fazendo qualquer de todas as coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, ainda que não o soubesse, contudo será ele “culpado”, e levará a sua iniqüidade;
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 5:17) 17 Se alguém pecar, e fizer qualquer uma de todas as coisas que Jeová ordenou que se não fizessem; embora não o soubesse, contudo é “culpado, e levará a sua iniqüidade.
Desconhecer a lei não exime ninguém da “culpa” pelo pecado praticado. Ele é culpado.
No que tange a pecados cometidos pelo sacerdote, pelo chefe (príncipe), por qualquer um do povo da terra ou ainda por todo o povo, o que devia fazer o sacerdote dentro do reino de sacerdotes??
Neste caso, Jeová projetou e descreveu uma cerimônia, que podemos corretamente chamá-la de cerimônia do perdão, em face do resultado final desta cerimônia. O projetista Jeová também descreveu detalhadamente como o sacerdote devia atuar no caso de pecados praticados dentro do reino de sacerdotes. A atuação do sacerdote estava diretamente ligada ao “pecado”.
Que tipo de personalidade tinha o Rei Jeová??
Jesus falou a respeito de Jeová, o Pai: “Ele é misericordioso”.
(Lucas 6:36) 36 Continuai a tornar-vos misericordiosos, assim como vosso Pai é misericordioso.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 6:36) 36 Sede misericordiosos, como é misericordioso vosso Pai.
Misericórdia – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: dó, compaixão, piedade para com alguém que caiu em desgraça pessoal caracterizando-se de forma prática através perdão dado a esta pessoa.
misericórdia
s.f. (sXIV) 1 sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça; dó, compaixão, piedade 2 ato concreto de manifestação desse sentimento, como o perdão; indulgência, graça, clemência n interj. 3 exclamação de alguém que pede que o livrem de castigo, de ato de violência ou da morte ¤ etim lat. misericordìa,ae 'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de comiseração e condescendência ¤ ant ver antonímia de condescendência

Uma das características do Rei é que Ele usa de misericórdia para com aquele que comete pecado, demonstrando isto através do perdão que ele dá a tal pecador.
Será que percebemos esta característica do Rei dentro do reino de sacerdotes??
O que o próprio Rei havia previsto fazer ao lidar com os pecadores??
Por exemplo, vejamos a situação em que todo o povo da terra cometesse um pecado, mesmo sem ter consciência de que se tratava de um pecado.
(Levítico 4:13-21) 13 “‘Ora, se a assembléia INTEIRA de Israel cometeu um engano e o assunto ficou oculto dos olhos da congregação, tendo eles feito uma de todas as coisas que Jeová manda que não se façam e assim se tornaram culpados, 14 e o pecado que cometeram contra ela ficou conhecido, então a congregação tem de apresentar um novilho como sacrifício pelo pecado e tem de levá-lo diante da tenda de reunião. 15 E os anciãos da assembléia têm de pôr suas mãos sobre a cabeça do novilho, perante Jeová, e o novilho tem de ser abatido perante Jeová. 16 “‘Então o sacerdote, o ungido, tem de levar um pouco do sangue do novilho para dentro da tenda de reunião. 17 E o sacerdote tem de mergulhar o dedo no sangue e espargi-lo sete vezes perante Jeová, diante da cortina. 18 E porá um pouco do sangue sobre os chifres do altar que está diante de Jeová, na tenda de reunião; e todo o resto do sangue derramará junto à base do altar da oferta queimada, que está à entrada da tenda de reunião. 19 E retirará dele toda a sua gordura e terá de fazê-la fumegar sobre o altar. 20 E terá de fazer com o novilho assim como fez com o outro novilho da oferta pelo pecado. É assim que fará com ele; e o sacerdote tem de fazer expiação por eles, e assim lhes tem de ser perdoado. 21 E ele tem de fazer que o novilho seja levado para fora, às imediações do acampamento, e tem de queimá-lo, assim como queimou o primeiro novilho. É uma oferta pelo pecado para a congregação.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Levítico 4:13-21) 13 Se toda a congregação de Israel errar, sendo isso oculto aos olhos da assembléia, e eles tiverem feito qualquer de todas as coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, assim tornando-se culpados; 14 quando o pecado que cometeram for conhecido, a assembléia oferecerá um novilho como oferta pelo pecado, e o trará diante da tenda da revelação. 15 Os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho perante o Senhor; e imolar-se-á o novilho perante o Senhor. 16 Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da revelação; 17 e o sacerdote molhará o dedo no sangue, e o espargirá sete vezes perante o Senhor, diante do véu. 18 E do sangue porá sobre as pontas do altar, que está perante o Senhor, na tenda da revelação; e todo o resto do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está diante da tenda da revelação. 19 E tirará dele toda a sua gordura, e queimá-la-á sobre o altar. 20 Assim fará com o novilho; como fez ao novilho da oferta pelo pecado, assim fará a este; e o sacerdote fará expiação por eles, e eles serão perdoados. 21 Depois levará o novilho para fora do arraial, e o queimará como queimou o primeiro novilho; é oferta pelo pecado da assembléia.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 4:13-21) 13 Se a congregação toda de Israel errar, e isso for oculto aos olhos da assembléia, e tiverem feito alguma de todas as coisas que Jeová ordenou que se não fizessem, e se tornarem culpados; 14 quando o pecado em que pecaram for conhecido, a assembléia oferecerá um novilho como uma oferta pelo pecado, e o trará diante da tenda da revelação. 15 Os anciãos da congregação porão as mãos sobre a cabeça do novilho na presença de Jeová; e será morto o novilho diante de Jeová. 16 Então o sacerdote ungido trará do sangue do novilho à tenda da revelação; 17 molhará o dedo no sangue, e o aspergirá sete vezes na presença de Jeová, diante do véu. 18 Também porá do sangue sobre os chifres do altar que está diante de Jeová na tenda da revelação, e todo o resto do sangue derramará à base do altar do holocausto, que está à entrada da tenda da revelação. 19 Do novilho tirará toda a gordura, e queimá-la-á sobre o altar. 20 Assim fará com o novilho; como fez com o novilho da oferta do pecado, assim fará com este. O sacerdote fará expiação por eles, e eles serão perdoados. 21 Levará o novilho para fora do arraial, e o queimará como queimou o primeiro novilho; é a oferta pelo pecado da assembléia.


Note que a nação como um todo precisaria se sentir culpada. Somente depois que a nação se sentisse culpada é que o procedimento podia dar o seu prosseguimento. Estava previsto o respeito ao livre-arbítrio daquele que cometeu o pecado.
Quando é que uma pessoa se sente culpada??
  1. Em primeiro lugar ela é avisada que uma ação praticada por ela é um pecado. É imprescindível que a pessoa já tenha cometido tal falta.
  2. Depois de informada, esta pessoa precisa aceitar isto como um fato verdadeiro, isto é, a pessoa precisa concordar com o que ela ouviu de uma terceira pessoa em relação àquilo que ela fez ou ainda está fazendo.
  3. Na maioria dos casos há a necessidade de haver um convencimento. Geralmente, a pessoa acha que está fazendo o que é o certo e o normal a ser feito naquelas circunstâncias.
  4. Depois de concordar que sua ação foi um pecado, ela se sentirá culpada de ter cometido um pecado. Ela não procurará um outro culpado a quem acusar, logo, ela culpará a si mesma.
  5. Admitindo que sua ação tenha sido um pecado, esta pessoa lamentará ter praticado aquela ação.
  6. Depois admitir estar em erro, tal pessoa experimentará um sentimento de pesar. Daí, irá lamentar ter praticado a ação pecaminosa. Esta pessoa sentirá um arrependimento (sentimento de profundo pesar).
  7. Depois de se arrepender, tal pessoa decidirá dar meia volta em seu procedimento, visando não mais praticar aquela ação.


O que é mesmo arrependimento??
Arrependimento – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): pesar ou lamentação pelo mal cometido; sentimento de rejeição sincera, por parte do pecador, ao seu comportamento pregresso.
arrependimento
s.m. (sXIV) ato ou efeito de arrepender-se 1 pesar ou lamentação pelo mal cometido; compunção, contrição <foi grande o a. do assassino> 2 negação ou desistência de algo feito ou pensado em tempos passados <o a. de ter estudado medicina> 2.1 jur faculdade concedida às partes de desfazer o contrato anteriormente celebrado 3 rel no judaísmo e no cristianismo, ato central da virtude religiosa que consiste em um sentimento de rejeição sincera, por parte do pecador, ao seu comportamento pregresso, e que resulta na intenção de um retorno contrito à lei moral ² a. eficaz jur ação ocorrida quando o agente de um delito desiste de completá-lo, impedindo o resultado ¤ etim arrepender + -mento ¤ ant impenitência



Depois de se sentirem culpados de algum pecado, os anciãos do povo deviam tomar um novilho e levá-lo até a entrada da tenda da revelação, onde Jeová os estava aguardando.
Jeová sabia do pecado?? Óbvio que sabia.
Desde quando Jeová sabia do pecado??
Mesmo antes deste pecado ter se tornado visível aos demais humanos.
Jeová não fazia nada?? Jeová não matava tal pessoa?? O pecador devia fugir de diante de Jeová?? Jeová não amedrontava tal pecador??


Não, Jeová ficava aguardando o pecador ir até o local físico onde Ele, Jeová, definiu ser o ponto visível de sua presença. Aquele ponto físico era a representação da presença de Jeová naquele reino de sacerdotes.
Lá chegando, o que deveriam fazer??
Diante do sacerdote, os anciãos deviam colocar as mãos sobre a cabeça do animal. Logo depois, o animal seria morto ali na presença de Jeová.
O ritual seguiria até o seu final, onde se confirmava o perdão para todo o povo.
Ora, eu cometo o pecado e é o pobre do animal que morre?? Assim pensaria aquele pecador com um coração sensível.
Vejamos a descrição da cerimônia tendo um humano individual como se sentindo culpado de pecado.
(Levítico 4:27-31) 27 “‘E se alguma alma do povo da terra pecar sem querer, por fazer uma das coisas que Jeová manda que não se façam, e ele deveras se tornar culpado, 28 ou se lhe fez saber o pecado que cometeu, então terá de trazer como sua oferta uma cabritinha sadia, pelo pecado que cometeu. 29 E tem de pôr sua mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado e tem de abater a oferta pelo pecado no mesmo lugar da oferta queimada. 30 E o sacerdote tem de tomar com o seu dedo um pouco do sangue dela e pô-lo sobre os chifres do altar da oferta queimada, e derramará todo o resto do sangue dela junto à base do altar. 31 E tirará toda a gordura dela, assim como se tirou a gordura do sacrifício de participação em comum; e o sacerdote tem de fazê-la fumegar sobre o altar como cheiro repousante para Jeová; e o sacerdote tem de fazer expiação por ele, e assim lhe tem de ser perdoado.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Levítico 4:27-31) 27 E se alguém dentre a plebe pecar por ignorância, fazendo qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem, e assim se tornar culpado; 28 se o pecado que cometeu lhe for notificado, então trará por sua oferta uma cabra, sem defeito, pelo pecado cometido; 29 porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e a imolará no lugar do holocausto. 30 Depois o sacerdote, com o dedo, tomará do sangue da oferta, e o porá sobre as pontas do altar do holocausto; e todo o resto do sangue derramará à base do altar. 31 Tirará toda a gordura, como se tira a gordura do sacrifício pacífico, e a queimará sobre o altar, por cheiro suave ao Senhor; e o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 4:27-31) 27 Se algum da plebe pecar por ignorância, fazendo qualquer das coisas que Jeová ordenou que se não fizessem, e se tornar culpado: 28 se o pecado, que ele cometeu, lhe for notificado, trará como sua oblação uma cabra sem defeito pelo pecado que cometeu. 29 Porá a mão sobre a cabeça da oferta pelo pecado, e matá-la-á no lugar do holocausto. 30 Então o sacerdote com o dedo tomará do sangue da oferta, o porá sobre os chifres do altar do holocausto, e todo o resto do sangue da oferta derramá-lo-á à base do altar. 31 Tirará toda a gordura da oferta, como se tira a gordura do sacrifício das ofertas pacíficas. O sacerdote a queimará sobre o altar como suave cheiro a Jeová; o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.
Assim verte a Edição Pastoral:
(Levítico 4:27-31) 27 Se foi um homem do povo da terra quem pecou sem querer, praticando alguma coisa proibida pelos mandamentos de Javé, tornando-se por isso culpado, 28 ao se dar conta da violação cometida, levará uma cabra sem defeito, como oferta pelo pecado. 29 Colocará a mão sobre a cabeça da vítima e a imolará no lugar onde se imolam os holocaustos. 30 O sacerdote molhará o dedo no sangue da vítima e ungirá os cantos do altar dos holocaustos. Depois derramará todo o sangue na base do altar. 31 Em seguida tirará toda a gordura, como se faz pelo sacrifício de comunhão, e a queimará sobre o altar, como suave odor para Javé. O sacerdote fará, assim, o rito pelo pecado desse homem, e este ficará perdoado.
Pecar sem querer, o que é isto??
Pecar em ignorância, o que é isto??
  1. Sabia que era pecado, mas estava distraído e pecou??
  2. Não sabia que era pecado e pecou??
  3. Não entendia que tal ação fosse pecado.
  4. Eu não queria pecar, mas ele me irritou e eu pequei??
Para Jeová, existia diferença entre tais pecadores ou situações de um pecador?? Será que para Jeová existe algum atenuante??
Já vimos acima a opinião do Legislador, não vimos??
O que ficou bem claro??
Ficou claro que o humano depois de se sentir culpado de ter praticado um pecado, depois de assumir a culpa pelo pecado cometido, ele tomaria a iniciativa de levar um animal até a presença de Jeová, isto é, até a entrada da tenda de reunião, local onde o sacerdote prestava o seu serviço diante de Jeová. Jeová resolveu marcar a sua presença em um ponto físico, um ponto visível ao humano. Havia uma representação visível da presença do rei Jeová naquele lugar. O humano precisava se dar conta da violação cometida e estar convencido de sua culpa.
Quais eram os pecados??
  • por fazer uma das coisas que Jeová manda que não se façam
  • fazendo qualquer das coisas que o Senhor ordenou que não se fizessem
  • fazendo qualquer das coisas que Jeová ordenou que se não fizessem
  • praticando alguma coisa proibida pelos mandamentos de Javé,
Toda e qualquer coisa definida por Jeová como “coisas que não devem ser feitas”. Não haviam pecados específicos. Para todo e qualquer pecado deveria ser seguido este ritual.
O que estava projetado para que acontecesse ali??
Este humano passaria a estar oficialmente perdoado. Jeová SEMPRE anunciava o Seu perdão a este humano ou a este grupo de humanos. De forma antecipada, Jeová deixou bem claro que o humano ou grupo de humanos seriam perdoados. Não havia surpresas. O humano tinha a certeza de que seria perdoado. Era exatamente esta a conclusão da cerimônia.
Não estava o Rei revelando toda a Sua misericórdia?? A misericórdia sempre vinha comprovada com o perdão, não vinha??
Que anúncio era dado ali?? Alguma condenação?? O que ficava caracterizada ao final da cerimônia?? O ofensor recebia o perdão de qualquer pecado.
Em nenhum momento se fala no pagamento pelo pecado cometido.
Não se tratava do império do terror, não se tratava do império do medo. Depois de se dar conta do pecado cometido, o pecador tomaria a iniciativa em se dirigir até a presença de Jeová, isto é, até o local físico onde Jeová marcava a sua presença.
Ora, Jeová estava em todos os lugares. Jeová era a principal testemunha. Ele havia presenciado tudo. Jeová estava bem ao lado do humano quando este humano cometeu o seu pecado. Embora sempre presente, Jeová não fazia nada.
Jeová definiu o que o pecador devia fazer ao se dar conta de seu pecado e estar convencido de sua culpa.
Caso não se tivesse dado conta de sua ação pecaminosa, alguém poderia informá-lo do pecado.
Não era para o pecador fugir por medo de Jeová. Se Jeová tivesse que fazer alguma coisa contra o pecador, como por exemplo, matar o pecador, Ele não precisaria esperar que o pecador fosse informado do pecado praticado. Já não tinha o pecado sido praticado?? Restaria apenas a punição, não é verdade??
O pecador não iria contar para Jeová o que tinha acontecido. Não se tratava de um confessionário. Jeová já sabia do pecado e de como ele tinha sido praticado, desde antes dele ter sido praticado.
A presença do pecador ali diante de Jeová naquele ponto determinado por Ele como representativo de Sua presença, visava beneficiar o pecador. Não podemos esquecer que Jeová estava presente a todo instante e em todos os lugares.
Ficou bem claro, que Jeová não desejava punir o pecador com a morte. Jeová desejava que o pecador fosse informado de seu pecado, caso ele ainda não tivesse se apercebido dele. Jeová desejava que o pecador depois de informado do seu pecado, de livre e espontânea vontade, fosse até a Sua presença, na entrada da tenda de reunião. Embora o humano soubesse antecipadamente que iria ser perdoado, mesmo assim devia comparecer até a presença de Jeová, ou seja, no local físico determinado por Jeová, cumprindo assim o ritual do perdão para benefício dele e dos demais presentes.
Jeová especificou detalhe por detalhe o que o sacerdote devia fazer depois da pessoa se dirigir até a tenda de reunião com o animal a ser ali abatido.
A ação do sacerdote ocorreria somente depois do humano ou grupo de humanos sentirem-se culpados de pecado.
Após sentirem-se culpados, estes humanos podiam escolher ir até a entrada da tenda de reunião ou não. Jeová estava revelando o que ele deveria fazer, no entanto, este humano precisava tomar a iniciativa de ir até lá levando o animal a ser ali abatido. Mostrava ser o exercício do livre-arbítrio.
O sacerdote não devia praticar nenhum ato de violência contra qualquer pecador que tivesse praticado qualquer tipo de pecado. Ninguém devia praticar nenhum ato de violência contra o pecador.
Ficou bem claro que se tratava de um relacionamento entre o pecador e o perdoador. O sacerdote não era o intermediário desta relação. O sacerdote era uma testemunha que participava na cerimônia criada pelo Perdoador e que cumpriria o ritual segundo as especificações do Perdoador. Nestas ocasiões específicas, o sacerdote não pedia nenhum perdão pelo pecador. O sacerdote devia informar a todos os pecadores, quais eram as atitudes que o Pai esperava que ele pecador tomasse depois de estar ciente do seu pecado.
Não era o sacerdote quem determinava o que era e o que não era pecado. O sacerdote devia informar ao povo qual era a lei do reino. O criador da lei do reino era Jeová.
Jeová havia externado o seu projeto de como o reino de sacerdotes devia se comportar em relação ao depois do humano cometer um pecado, qualquer pecado.
Em nenhum outro reino as coisas aconteciam desta forma. Isto era algo inédito para o humano.
Cabia ao humano tornar realidade este projeto criado por Jeová.


Jeová projetou um dia a dia para o humano viver dentro do reino de sacerdotes, e neste projeto, o sacerdote não praticava nenhuma violência contra nenhum pecador. Nenhum súdito praticava violência contra nenhum pecador.
O sacerdote devia cumprir aquilo que estava previsto para ele fazer dentro do reino de sacerdotes. Ele devia agir segundo o que estava especificado para ele. Se ele fosse obediente, ele faria o que estava estipulado no projeto do Pai, projeto este que foi informado a ele.
O que pudemos observar neste regulamento criado por Jeová e dado para o sacerdote praticar??
Quando uma pessoa ou um grupo de pessoas finalmente reconhecesse que estava praticando um pecado, o que se deve fazer com ela?? O que estava definido no projeto??
  • e o sacerdote tem de fazer expiação por eles, e assim lhes tem de ser perdoado
  • e o sacerdote fará expiação por eles, e eles serão perdoados.
  • e o sacerdote tem de fazer expiação por ele, e assim lhe tem de ser perdoado.
  • e o sacerdote fará expiação por ele, e ele será perdoado.
O sacerdote fará expiação.
O pecador será perdoado.
Os pecadores serão perdoados.
No projeto entregue ao humano, dentro do reino de sacerdotes, sempre ocorria o perdão para aquele que cometesse um pecado.
No reino de sacerdotes, o sacerdote sempre fazia expiação pelo pecado dos súditos do reino.
Neste caso, segundo o projeto descrito, O Pai estava sentado no trono de Juiz ou no trono de Perdoador??
No projeto descrito pelo Pai não havia uma segunda opção em relação ao pecado. No projeto, o pecado tinha de ser perdoado. Tratava-se de uma cerimônia de perdão. No projeto, tratava-se exclusivamente de uma cerimônia de perdão. Não podemos esquecer que Jeová estava expondo para o reino de sacerdotes aquilo que estava em Sua mente, isto é, tratava-se da teoria. Tratava-se de um projeto que dependia agora de cada humano fazer a sua parte, para torná-lo uma realidade no dia a dia.
Agora, suponhamos que o povo não se apercebesse do seu pecado. Suponhamos que o povo não se sentiu culpado de pecado. Em uma situação assim, o que foi projetado por Jeová?? Será que Jeová mataria o povo??
(Levítico 16:29-34) 29 E isso vos tem de servir de estatuto por tempo indefinido: No sétimo mês, no décimo [dia] do mês, deveis atribular as vossas almas, e não deveis fazer obra alguma, quer o natural quer o residente forasteiro que reside no vosso meio. 30 Pois neste dia se fará expiação por vós, para declarar-vos limpos. Sereis limpos de todos os vossos pecados perante Jeová. 31 É um sábado de completo repouso para vós, e tendes de atribular as vossas almas. É um estatuto por tempo indefinido. 32 E o sacerdote que será ungido e cuja mão será enchida de poder para atuar como sacerdote, como sucessor de seu pai, tem de fazer expiação e tem de vestir as roupas de linho. São roupas sagradas. 33 E ele tem de fazer expiação pelo santuário sagrado, e fará expiação pela tenda de reunião e pelo altar; e fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. 34 E isto vos tem de servir de estatuto por tempo indefinido, a fim de se fazer expiação pelos filhos de Israel, uma vez por ano, com respeito a todos os seus pecados.”. . .
O que aconteceria nesta cerimônia??
(Levítico 16:20-22) 20 Quando tiver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, e pela tenda de reunião, e pelo altar, então terá de apresentar o bode vivo. 21 E Arão tem de pôr ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo e confessar sobre ele todos os erros dos filhos de Israel e todas as suas revoltas em todos os seus pecados, e tem de pô-las sobre a cabeça do bode e tem de enviá-lo ao ermo pela mão de um homem preparado. 22 E o bode tem de levar sobre si todos os erros deles a uma terra desértica; e ele tem de enviar o bode ao ermo.
Será que Jeová mataria o povo??
Assim verte a Tradução Almeida:
(Levítico 16:29-34) 29 Também isto vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês, aos dez do mês, afligireis as vossas almas, e não fareis trabalho algum, nem o natural nem o estrangeiro que peregrina entre vos; 30 porque nesse dia se fará expiação por vós, para purificar-vos; de todos os vossos pecados sereis purificados perante o Senhor. 31 Será sábado de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo. 32 E o sacerdote que for ungido e que for sagrado para administrar o sacerdócio no lugar de seu pai, fará a expiação, havendo vestido as vestes de linho, isto é, as vestes sagradas; 33 assim fará expiação pelo santuário; também fará expiação pela tenda da revelação e pelo altar; igualmente fará expiação e pelos sacerdotes e por todo o povo da congregação. 34 Isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação uma vez no ano pelos filhos de Israel por causa de todos os seus pecados. E fez Arão como o Senhor ordenara a Moisés.
O que aconteceria nesta cerimônia??
(Levítico 16:20-22) 20 Quando Arão houver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, pela tenda da revelação, e pelo altar, apresentará o bode vivo; 21 e, pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á para o deserto, pela mão de um homem designado para isso. 22 Assim aquele bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e esse homem soltará o bode no deserto.
Será que Jeová mataria o povo??
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 16:29-34) 29 Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês aos dez dias do mês afligireis as vossas almas, e não fareis trabalho algum, nem o natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 30 pois nesse dia se fará expiação por vós, para vos purificar; de todos os vossos pecados sereis limpos diante de Jeová. 31 É sábado de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo. 32 O sacerdote que for ungido e que for sagrado para exercer as funções do sacerdócio no lugar de seu pai, fará a expiação, e vestir-se-á dos vestidos de linho, a saber, das vestes sagradas. 33 Fará expiação pelo santuário, pela tenda da revelação e pelo altar; igualmente fará expiação pelos sacerdotes e por todo o povo da assembléia. 34 Isto vos será por estatuto perpétuo, para fazer expiação uma vez cada ano pelos filhos de Israel por causa dos seus pecados. Fez Arão como Jeová havia ordenado a Moisés.
O que aconteceria nesta cerimônia??
(Levítico 16:20-22) 20 Havendo acabado de fazer expiação pelo santo lugar, pela tenda da congregação e pelo altar, apresentará o bode vivo. 21 Porá ambas as mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, a saber, todos os seus pecados. Pô-los-á sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto por mão dum homem que está encarregado disso. 22 O bode levará sobre si todas as iniqüidades deles para uma região solitária; e o homem soltará o bode no deserto.
Nesta outra cerimônia, uma cerimônia anual, o sacerdote colocava as mãos sobre a cabeça do animal, confessava os pecados do povo, e, no entanto, este animal não era morto. Ele era enviado ao deserto.
O humano pecador não estava presente e não estava ciente de que estava sendo perdoado de um pecado específico. Não era o pecador que estava admitindo o seu pecado diante de Jeová. O sacerdote confessava o pecado do povo, logo, não era a mesma coisa.
No entanto, o que ficava caracterizado?? Ficava caracterizado que Jeová estava informando ao humano que ele estava sendo perdoado por Ele, mesmo sem haver reconhecimento do pecado e mesmo sem o humano estar se sentindo culpado de pecado.
Mesmo que uma pessoa ou um grupo de pessoas não se apercebessem dos pecados que estavam cometendo e não comparecessem perante Jeová com o novilho que revelava e simbolizava o estar ciente de certo pecado e o pedido de perdão, mesmo assim, mesmo assim, ele tinha o seu pecado perdoado.
Mesmo sem ele admitir o seu pecado, ele tinha o seu pecado perdoado??
Sim, mesmo assim.
Uma vez por ano, após colocar as mãos sobre a cabeça do bode, o sacerdote ia até a presença de Jeová e fazia pelo povo a confissão de pecados praticados pelo povo, sem que o povo o houvesse confessado.
O animal não era morto. O animal era levado ao deserto e deixado lá. Não podemos esquecer que estas ações faziam parte do projeto existente na mente de Jeová e revelado ao humano.
Também não podemos esquecer que até mesmo o sacerdote podia desconhecer certos pecados cometidos pelo povo, ou até mesmo discordar que certas ações fossem pecados. A lei do reino poderia estar deturpada. Um exemplo bem simples é o fato de que aqueles homens eram “escravocratas”, isto é, eles defendiam o direito de usar outras pessoas para fazerem trabalho forçado de escravo para eles. Eles compravam e vendiam escravos. Como podiam confessar este pecado perante Jeová, se eles não consideravam o escravizar como sendo pecado?? Como o sacerdote confessaria este pecado do povo se ele mesmo não via pecado nesta ação??
O que mais pudemos perceber em relação ao projeto existente na mente do Pai sobre o perdão neste reino de sacerdotes??
  1. Pudemos perceber que o perdão é um elemento essencial plenamente usado por Jeová.
  2. Pudemos perceber que o Pai perdoava o pecador, mesmo sem que o pecador tivesse lhe pedido o perdão.
  3. Pudemos perceber que o perdoado precisa estar ciente que está sendo perdoado.
  4. Pudemos perceber que o humano precisa estar convencido e consciente de que cometeu um pecado para poder chegar até o arrependimento.
  5. Pudemos perceber que o perdoador pode saber do erro que ele está perdoando, enquanto o perdoado sequer está apercebido disto.
  6. Pudemos perceber que o pecador necessita receber o perdão e continuar vivo para poder se dar conta do seu erro.
  7. Pudemos perceber que o perdão dado àquele que sequer percebe o seu erro é igual a alguém confessar o pecado deste sobre a cabeça de um bode e enviar tal bode para o deserto. O perdoado não usufruiu plenamente o perdão que lhe foi dado, pois ele não se apercebeu do seu erro e nem do perdão que recebeu.
Bem, e se houvesse uma punição, será que mesmo assim havia perdão??
Como?? Perdão mesmo com punição??
Como isto é possível??
Na relação de Jeová com os humanos, as coisas acontecem desta forma.
Vejamos uma situação real. Eles ainda estavam no deserto. Estavam próximos de entrar na terra prometida, no entanto cometeram mais um pecado. O Pai afirmou que iria haver uma punição. Moisés intercede e pede para que Jeová perdoe mais este erro. Vejamos a palavra do Pai em relação a isto:
(Números 14:19-23) 19 Por favor, perdoa o erro deste povo segundo a grandeza da tua benevolência e assim como perdoaste a este povo desde o Egito até agora.” 20 Jeová disse então: “Deveras perdôo segundo a tua palavra. 21 E, por outro lado, assim como vivo, toda a terra se encherá da glória de Jeová. 22 Mas todos os homens que têm visto a minha glória e os meus sinais que realizei no Egito e no ermo, e que ainda assim persistiram em pôr-me à prova estas dez vezes e não escutaram a minha voz, 23 nunca verão a terra que jurei aos seus pais, sim, todos os que me tratam sem respeito não a verão.


Embora eu perdoe, estes homens não verão a terra que desejam ver.
Que mais falou o Pai??
(Números 14:28-29) 28 Dize-lhes: ‘“Assim como vivo”, é a pronunciação de Jeová, “se não vos farei exatamente assim como falastes aos meus ouvidos! 29 Neste ermo cairão os vossos cadáveres, sim, todos os vossos registrados de todo o vosso número, da idade de vinte anos para cima, vós os que resmungastes contra mim.


Embora eu os perdoe, nenhum deles entrará na terra. Todos eles morrerão no ermo.
Embora perdoados, embora Jeová não guardasse nenhum ressentimento, Ele achou por bem que havia a necessidade de uma punição. E qual foi a punição?? Não verem a terra que tanto desejavam ver. Todos aqueles rebeldes morreriam no ermo.
No entanto, Jeová continuou se relacionando com estes mesmos homens no ermo, sem que houvesse qualquer ressentimento da parte de Jeová. Continuou lhes ensinando outras coisas no ermo. Jeová lhes deu o maná e a lição de pegarem o suficiente para a necessidade do dia. Jeová não se afastou do acampamento. Ele não satisfez uma vontade do filho, no entanto, continuou amando, cuidando e se relacionando com o filho.
Não morreriam na terra da promessa?? Não continuariam a morrer, independente de que lugar estivessem??
Neste caso, nós percebemos que o perdão foi dado, muito embora, o Pai tenha resolvido dar uma punição, ou seja, aquela que Ele achou melhor dar.
Várias outras ocasiões haviam ficado sem uma devida punição. Qual seria a devida punição?? Seria o extermínio de todo o povo. Estava sendo dado o que o humano merecia no momento do erro?? O Pai havia falado: estas dez vezes....
O Pai tem esta prerrogativa legítima de usar a punição como uma ferramenta de ensino.
Este foi o ensinamento prático dado pelo Pai em relação ao perdão. O Pai permanecia ensinando ao filho sobre o uso do perdão no dia a dia. Havia um quadro bem definido na mente do Pai.
No entanto, ao estar ocupando a posição de sacerdote, o que este humano devia fazer para tornar realidade o projeto existente na mente de Jeová e revelado ao humano??
- pondo as mãos sobre a cabeça do bode vivo, confessará sobre ele todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões, sim, todos os seus pecados; e os porá sobre a cabeça do bode, e enviá-lo-á para o deserto, pela mão de um homem designado para isso.
Bem, até aqui pudemos perceber que os sacerdotes tinham atribuições dadas pelo próprio Jeová. Percebemos que Jeová os tinha como Seus ministros. Neste caso, estes homens serviriam como representantes de Jeová perante o povo, e SEMPRE para o benefício do povo.
A participação do sacerdote na realização da vontade de Jeová, isto é, em tornar realidade o projeto de Jeová para o reino de sacerdotes, estava descrita pelo próprio Jeová, no entanto, o sacerdote continuava com o seu livre-arbítrio.
Para Jeová satisfazer a Sua vontade, Ele dependia do sacerdote. Ele dependia do sacerdote satisfazer o Seu desejo. A realização da vontade de Jeová em relação ao uso do perdão, dependia do sacerdote concordar com o que Jeová já havia exposto para que ele, qual sacerdote, consequentemente passando a cumprir o previsto para ele fazer como sacerdote.
O sacerdote faria tornar-se realidade esta vontade de Jeová em relação ao tratamento que devia ser dado ao pecador no reino de sacerdotes. O sacerdote iria transformar aquela teoria existente na mente de Jeová em uma realidade.


Neste caso, isto é, depois de Jeová externar o seu projeto, surgem três perguntas sobre o que fazer para transformá-lo em realidade no dia a dia da comunidade:
  1. Como Jeová trataria o pecador??
  2. Como o sacerdote trataria o pecador??
  3. Como a comunidade trataria o pecador??


Respostas:
  1. Bem, em face dos mandamentos dados, Jeová revelou como Ele trataria o pecador. Ele usaria de misericórdia e perdoaria o pecador.
  2. Para satisfazer a vontade de Jeová, isto é, em respeito ao sentimento de Jeová, em respeito ao desejo de Jeová, o sacerdote devia tornar realidade os mandamentos de Jeová em relação a esta questão. O sacerdote devia acompanhar a decisão de Jeová.
  3. Para tornar realidade esta vontade de Jeová, a comunidade devia acompanhar a forma como Jeová pediu para que as coisas fossem feitas. A comunidade devia acompanhar a decisão de Jeová e os sentimentos de Jeová em relação ao errante.
Dentro deste projeto não existia nenhuma menção de atitudes de violência contra qualquer pecador. Dentro deste projeto ninguém cometia nenhuma violência contra pecadores.
Para o justiceiro, fica uma pergunta no ar: E quanto àquele que o pecador vitimou??
O justiceiro se preocupa com aquela vítima e sente certos desejos.
O justiceiro questiona: Ninguém sente misericórdia da vítima?? Ninguém tem pena da vítima??
Jeová tinha o sacerdote como um ministro seu, não é verdade?? Sim.
Vejamos de novo a descrição para ministro. ...sacerdote de um deus, o que serve de ajuda, conselheiro.
ministro
s.m. (sXIV) 1 auxiliar direto do mandatário supremo de uma nação, que chefia um ministério e compõe o gabinete 2 dipl na hierarquia diplomática, categoria abaixo da de embaixador 3 ecles aquele que, na religião, exerce um ministério, como pregar, administrar os sacramentos etc. 3.1 pastor protestante 4 jur B designação comum aos juízes de qualquer tribunal superior do país ² m. de Estado po ministro escolhido e nomeado pelo presidente da República para chefiar um ministério • m. de primeira classe dip posto mais alto na carreira diplomática brasileira, com o título de embaixador • m. de segunda classe dip posto abaixo do de embaixador, com o título de ministro-conselheiro • m. plenipotenciário dip chefe de missão diplomática com hierarquia imediatamente inferior à de embaixador e que representa seu governo junto a outro Estado, à frente de uma legação (missão diplomática de hierarquia abaixo da embaixada); enviado extraordinário • m. sem pasta pol ministro de Estado que não ocupa nenhuma pasta, mas participa do ministério e assessora o presidente ¤ etim lat. miníster,tri 'servente, sacerdote de um deus, o que serve ou ajuda, conselheiro' ¤ sin/var ver sinonímia de sacerdote ¤ col conselho, ministério ¤ hom ministro (fl.ministrar)


Jeová tinha tal pessoa como um representante Seu perante as demais pessoas do reino de sacerdotes. Sendo um representante do Deus Altíssimo, este humano deveria tratar os demais humanos assim como o mandatário os trataria em cada caso. Tratava-se de um sacerdote de Jeová, um ministro de Jeová, logo, tratava-se de um conselheiro para o povo, tratava-se de um ajudador do povo.
Este representante tinha regras a obedecer na sua função de representante. Neste caso, o representante devia conhecer profundamente àquele mandatário a quem ele estava ministrando.
É óbvio que nenhum representante tem carta branca para agir a seu bel prazer em nome daquele a quem ele representa. Como representante, ele também é informado das suas obrigações diante do mandatário, pois ele tem de prestar contas ao mandatário por suas ações qual representante. Logo, ele permanece continuamente limitado em suas ações como representante.
O representante deve procurar saber o que o Pai espera dele qual representante, pois o representante não tem carta branca para fazer o que desejar.
Que grau de importância devia dar o representante ao seu cargo de “representante”??
Que grau de importância deviam dar as demais pessoas a este homem no cargo de “representante”??
Não é o representante aquele que estabelece as regras. Ele pergunta àquele que o colocou no cargo de representante sobre o que deve fazer em todos os casos, caso ele não conheça profundamente o mandatário. Neste caso, o mandatário também tornou público quais eram as atribuições do Seu representante diante do povo.
O Deus Altíssimo já havia estabelecido as leis do reino de sacerdotes. Era uma das funções do sacerdote (ministro), informar ao povo qual era a lei e ensinar o povo a obedecer cada artigo da lei. São ações de um autêntico ajudador.
É óbvio que o sacerdote (ministro) devia ser um exemplo em como obedecer aos artigos da lei. Como representante do Pai, ele seria conselheiro e ajudador do povo em conhecer e obedecer aos mandamentos do Pai.
Também é óbvio que existiam regras que só o ministro estava obrigado a obedecer na sua função qual ministro, pois se tratavam de regras em relação ao seu ministério. Ele devia cumprir o seu ministério. Ele recebeu um mandamento em relação àquela ação específica, logo, ele está cumprindo um mandamento. Como sacerdote, ele seria cobrado em relação a estar ou não, exercendo a sua função de acordo com as regras estabelecidas pelo mandatário.
Por exemplo, o sacerdote continuava praticando ações de “trabalho” no sábado, embora a lei determinasse que ninguém devia “trabalhar” no sábado.
Jesus afirmou:
(Mateus 12:5) 5 Ou, não lestes na Lei que os sacerdotes no templo, nos sábados, não tratam o sábado como sagrado e permanecem sem culpa?
Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 12:5) 5 Ou não lestes na lei que, aos sábados, os sacerdotes no templo violam o sábado, e ficam sem culpa?
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 12:5) 5 Ou não lestes na Lei que aos sábados os sacerdotes no templo violam o sábado e ficam sem culpa?
No entanto, o sacerdote devia obedecer a todas as outras regras adicionais que haviam sido dadas para todo o povo. Ele não estava acima da lei, antes, ele devia ser um exemplo em como cumprir os artigos da lei.
O seu trabalho no templo realizado em um dia de sábado fazia parte das suas atribuições qual sacerdote (ministro). Na sua função qual “ajudador”, ele ajudava a todos “inclusive” no sábado. Não existe descanso para ajudar e aconselhar. O sacerdote não tinha “descanso sabático” na sua função qual ajudador e conselheiro.
Um mandamento dado pelo mandatário determinava que ele devia fazer certos “trabalhos”, inclusive no sábado. Ele estava desempenhando a sua função. No entanto, o sacerdote não devia abandonar o serviço no templo para fazer “a mesma coisa” fora do templo, em proveito pessoal. O seu “trabalho” ali não era em proveito pessoal. Ele não estava correndo atrás do lucro. Correr atrás do lucro (negociar) era o que todos faziam nos demais dias da semana, mas que não deveriam fazer no sábado. “Plantar e colher” também podia fazer parte do objetivo final do “lucro”.
No entanto, o sacerdote estava no seu trabalho. O sacerdote trabalhava para o Pai, exclusivamente para o Pai. Os sacerdotes não deviam ser donos de nenhuma propriedade, não deviam estar envolvidos no plantar e colher. Nesta condição, não estariam trabalhando para si mesmos. Desta forma, embora violassem o sábado, eles ficavam sem culpa, pois estavam obedecendo uma lei específica para eles.
(Números 18:20) 20 E Jeová prosseguiu, dizendo a Arão: “Não terás herança na terra deles e nenhum quinhão se tornará teu no seu meio. Eu sou teu quinhão e tua herança no meio dos filhos de Israel.


Assim verte a Tradução Brasileira:
(Números 18:20) 20 Disse mais Jeová a Arão: Não terás herança na sua terra, nem terás parte entre eles; eu é que sou a tua porção e a tua herança entre os filhos de Israel.


O seu trabalho era ministrar para o povo. Conselheiro para o povo e ajudador do povo – isto era o que o Mandatário esperava do sacerdote. Ele estava trabalhando em prol do povo, ele estava trabalhando na cura do povo.
O trabalho do sacerdote girava em torno do “perdão”.
Todo o seu trabalho no templo girava em torno do perdão que estava sendo dado a todos os que estavam ali no templo, e em certas ocasiões girava em torno do perdão de quem não estava ali no templo.
Percebemos que todo e qualquer pecador podia ser perdoado no sábado.
Será que o sacerdote podia “ensinar” no templo no sábado??
Muitos podiam passar a achar que o “ensinar” também podia ser classificado como uma atividade laboriosa, ou seja, um trabalho.
Não era uma das funções do sacerdote o “ensinar” as leis de Jeová??
No entanto, se algum professor profissional permanecesse exercendo sua atividade “remunerada” aos sábados, ele estaria ofendendo a lei, não é verdade??
Sim.
Estas questões estão sendo aqui levantadas exatamente para ampliar nosso campo de análise em relação ao “trabalho” feito pelo sacerdote aos sábados.
Neste dia havia a proibição da busca de seus lucros e da busca de armazenamento de suas mercadorias. Não deviam comercializar neste dia. Não deviam ir atrás de seus planos egoístas neste dia. Esta proibição era para toda a nação que estava aprendendo a se comportar de um modo santo. Óbvio que o comportamento do sacerdote devia ser de exemplo para toda a nação.
No entanto, embora todo o povo tivesse recebido lotes de terra como propriedades hereditárias, o sacerdote não havia recebido nenhum lote de terra como propriedade.
Será que ele devia comprar lotes de terra e tornar-se um lavrador?? Devia comprar lotes de terras e mandar outros trabalharem para ele como lavradores, enquanto ele se ocupava no templo?? Devia aceitar doações de lotes de terras em Israel?? Devia comprar escravos para trabalharem suas terras conquistadas, bem como armazenarem suas safras e negociá-las?? Os levitas poderiam enriquecer em face do dízimo que recebiam?? Sim, até poderiam. No entanto, não deveriam se tornar proprietários em Israel.
Mesmo depois da primeira destruição de Jerusalém e do seu templo, os mandamentos de Jeová em relação a isto não haviam mudado.
(Ezequiel 44:28) 28 “‘E deve tornar-se deles como herança: Eu sou a sua herança. E não deveis dar-lhes nenhuma propriedade em Israel: Eu sou a sua propriedade.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 44:28) 28 Eles terão uma herança; eu serei a sua herança. Não lhes dareis, portanto, possessão em Israel; eu sou a sua possessão.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 44:28) 28 Eles terão uma herança; eu sou a sua herança. Não lhes dareis possessão em Israel: eu sou a sua possessão.
Neste caso, o próprio Deus Altíssimo informou para o Seu ministro quais eram as suas atribuições dentro do reino de sacerdotes, o que é totalmente lógico e coerente.
Os sacerdotes não deviam ter nenhuma possessão, pois Jeová era a possessão que eles tinham. Neste caso, se um sacerdote decidisse receber um lote de terra como sua possessão, ele estava desobedecendo a um mandamento para ele, pois enquanto os demais podiam ter possessões, ele não devia. Ele estaria cometendo um pecado ao receber uma possessão, qualquer possessão.
Com representantes de Jeová perante o povo, o que estes homens deviam fazer e o que estes homens não deviam fazer?? Existia diferença entre o reino teórico e o reino prático?? O que Jeová estava vendo??
- Ação dos sacerdotes segundo o Deus Altíssimo.
(Ezequiel 22:26) 26 Os próprios sacerdotes dela têm feito violência à minha lei, e eles continuam a profanar meus lugares santos. Não fizeram nenhuma diferença entre a coisa santa e a comum, e nada deram a conhecer entre a coisa impura e a pura, e ocultaram os seus olhos dos meus sábados, e eu sou profanado no meio deles.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 22:26) 26 Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas santas; não fazem diferença entre o santo e o profano, nem ensinam a discernir entre o impuro e o puro; e de meus sábados escondem os seus olhos, e assim sou profanado no meio deles.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 22:26) 26 Os seus sacerdotes violentam a minha lei, e profanam as minhas coisas sagradas. Não distinguem entre o santo e o profano, nem fazem que os homens discernam a diferença entre o imundo e o limpo, e dos meus sábados escondem os seus olhos, e eu sou profanado entre eles.
No lugar de ensinar a lei de Jeová, isto é, os regulamentos saídos da boca de Jeová, estes representantes estavam informando ao povo regulamentos que não condiziam com a vontade de Jeová. Tratava-se de regulamentos que os levavam à condição oposta à de nação santa.
- Ação dos sacerdotes segundo o olhar de Jeová.
(Miquéias 3:11) 11 Seus próprios cabeças julgam apenas por suborno e seus próprios sacerdotes instruem somente por um preço, e seus próprios profetas praticam a adivinhação meramente por dinheiro; contudo, estribam-se em Jeová, dizendo: “Não está Jeová no nosso meio? Não virá sobre nós nenhuma calamidade.”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Miquéias 3:11) 11 Os seus chefes dão as sentenças por peitas, e os seus sacerdotes ensinam por interesse, e os seus profetas adivinham por dinheiro; e ainda se encostam ao Senhor, dizendo: Não está o Senhor no meio de nós? nenhum mal nos sobrevirá.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Miquéias 3:11) 11 Os seus cabeças dão sentenças por peitas, os seus sacerdotes ensinam por interesse e os seus profetas adivinham por dinheiro; todavia se encostarão a Jeová, e dirão: Acaso não está Jeová no meio de nós? nenhum mal nos sobrevirá.
Dentro do reino de sacerdotes, nem os sacerdotes estavam cumprindo as suas atribuições, nem os profetas cumpriam as suas atribuições.
- Ação dos sacerdotes segundo o olhar de Jeová
(Sofonias 3:4-5) 4 Seus profetas eram insolentes, homens de traição. Os próprios sacerdotes dela profanavam o que era santo; faziam violência à lei. 5 Jeová era justo no meio dela; não fazia injustiça. Manhã após manhã ele dava a sua própria decisão judicial. De dia não se mostrava carente. Mas o injusto não conhecia vergonha.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Sofonias 3:4-5) 4 Os seus profetas são levianos, homens aleivosos; os seus sacerdotes profanam o santuário, e fazem violência à lei. 5 O Senhor é justo no meio dela; ele não comete iniqüidade; cada manhã traz o seu juízo à luz; nunca falta; o injusto, porém, não conhece a vergonha.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Sofonias 3:4-5) 4 Os seus profetas são levianos, homens traiçoeiros; os seus sacerdotes têm profanado o santuário, têm violado a lei. 5 Jeová no meio dela é justo; ele não fará iniqüidade; de manhã em manhã traz ele à luz o seu juízo; não falha; o injusto, porém, não conhece a vergonha.
- Ação dos sacerdotes segundo o olhar de Jeová. Depoimento de Jeová sobre o reino de sacerdotes.
(Malaquias 1:6-8) 6 “‘O filho, da sua parte, honra o pai; e o servo, seu grandioso amo. Portanto, se eu sou pai, onde está a honra [dada] a mim? E se eu sou um grandioso amo, onde está o medo de mim?’ disse Jeová dos exércitos a vós, sacerdotes, que desprezais o meu nome. “‘E vós dissestes: “De que modo desprezamos o teu nome?”’ 7 “‘[Por] apresentardes sobre o meu altar pão poluído.’ “‘E vós dissestes: “De que modo te poluímos?”’ “‘Por dizerdes: “A mesa de Jeová é algo desprezível.” 8 E ao apresentardes um [animal] cego para ser sacrificado: “Não é mau.” E ao apresentardes um [animal] coxo ou doente: “Não é mau.”’” “Leva-o perto ao teu governador, por favor. Terá ele prazer em ti ou receber-te-á bondosamente?” disse Jeová dos exércitos.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Malaquias 1:6-8) 6 O filho honra o pai, e o servo ao seu amo; se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra? e se eu sou amo, onde está o temor de mim? diz o Senhor dos exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. E vós dizeis: Em que temos nós desprezado o teu nome? 7 Ofereceis sobre o meu altar pão profano, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que pensais, que a mesa do Senhor é desprezível. 8 Pois quando ofereceis em sacrifício um animal cego, isso não é mau? E quando ofereceis o coxo ou o doente, isso não é mau? Ora apresenta-o ao teu governador; terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz o Senhor dos exércitos.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Malaquias 1:6-8) 6 O filho honra a seu pai, e o servo a seu amo; se eu, pois, sou pai, onde está a minha honra? e se sou amo, onde está o temor de mim? diz Jeová dos exércitos a vós, ó sacerdotes, que desprezais o meu nome. Vós dizeis: Em que temos desprezado o teu nome? 7 Ofereceis sobre o meu altar pão profano, e dizeis: Em que te havemos profanado? Nisto que dizeis: A mesa de Jeová é desprezível. 8 Quando oferecerdes em sacrifício um animal cego, isso não é mau? e quando oferecerdes o que é coxo e doente, isso não é mau? Apresenta-o, pois, ao teu governador; acaso terá ele agrado em ti? ou aceitará ele a tua pessoa? diz Jeová dos exércitos.
Bem, pudemos perceber que os sacerdotes não estavam cumprindo a sua função. Percebemos que os sacerdotes através de suas palavras e de suas ações descumpriam aquilo que o Deus Altíssimo esperava deles.
Percebemos também que Jeová não os obrigava a fazer as coisas do jeito que Ele queria.
Percebemos que Jeová não agia qual imperador, ou seja, aquele que impera e prevalece sobre os demais.
Imperar – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): exercer poder supremo sobre; prevalecer; dominar...; forçar a produzir....
imperar
v. (1553) 1 t.d.,t.i.int. p.us. exercer poder supremo sobre; governar <César imperava (sobre) vasta região> <de D. Pedro II se disse que imperava com bom senso e moderação> 2 t.d. dar ordens a; mandar, comandar <viu-o convocar e i. as forças do mal> 3 t.i.int. exercer influência ou predomínio sobre; dominar, prevalecer <uma sociedade anárquica, em que impera o abuso sob todas as formas> <lá imperava a anarquia> ¤ etim lat. impèro,as,ávi,átum,áre 'tomar medidas, determinar, forçar a produzir, comandar, ordenar', der. com apofonia de in + paro

Diferente dos demais reis, Jeová não agia qual imperador, impondo aos súditos a Sua vontade. Diferente dos demais reis, além de ensinar e praticar a plena igualdade com todos os súditos, Jeová respeitava o livre-arbítrio de cada súdito.
Percebemos que o Pai desejava que o seu reino fosse permeado e se destacasse pelo respeito ao livre-arbítrio.
Jeová continuava regendo “apesar” das coisas não estarem segundo o projeto informado.
Também percebemos que outras pessoas haviam recebido “funções” adicionais, como por exemplo, os profetas. Ainda havia o povo a quem estes homens deviam ministrar. Sendo “funções” diferentes, cada um deveria cuidar de suas “obrigações”, conforme haviam sido informados pelo Deus Altíssimo, Aquele que havia projetado a “função” de cada um deles.
Os profetas não deviam agir como os sacerdotes e vice e versa, pois neste reino nem todos eram sacerdotes e nem todos eram profetas, mas todos formavam uma nação que deveria agir como uma nação santa.


O profeta
Como é que os sacerdotes ficariam sabendo sobre suas funções de acordo com o projeto existente na mente de Jeová?? No projeto, como os sacerdotes seriam informados a respeito das leis e regulamentos do reino??
Bem, esta foi a função que Jeová deu ao “profeta”.
Quando havia informações a serem dadas ao rei, ao sacerdote, a alguém específico dentro do povo ou ao povo com um todo, Jeová escolhia um profeta, isto é, um mensageiro, entregava a este a mensagem e lhe indicava o destinatário de tal mensagem.
Assim definiu Jeová qual seria atuação do “profeta”.
(Êxodo 7:1-2) 7 Por conseguinte, Jeová disse a Moisés: “Vê, eu te fiz Deus para Faraó, e Arão, teu próprio irmão, se tornará teu profeta. 2 Tu — tu falarás tudo o que eu te ordenar; e Arão, teu irmão, é quem falará a Faraó, e este tem de mandar os filhos de Israel para fora do seu país.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Êxodo 7:1-2) 1 Então disse o Senhor a Moisés: Eis que te tenho posto como Deus a Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta. 2 Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, que deixe ir os filhos de Israel da sua terra.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 7:1-2)1 Disse Jeová a Moisés: Vê que te hei posto como Deus a Faraó, e Arão, teu irmão, será o teu profeta. 2 Tu falarás tudo o que eu te ordenar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó, para que deixe ir da sua terra os filhos de Israel.


Ficou bem claro sobre qual seria a função do profeta, não ficou??
Na função de profeta, o que faria Arão??


  • Tu — tu falarás tudo o que eu te ordenar; e Arão, teu irmão, é quem falará a Faraó
  • Tu falarás tudo o que eu te mandar; e Arão, teu irmão, falará a Faraó,


Na função de profeta, Arão somente repetiria aquilo que Moisés falasse para ele e retransmitiria para Faraó exatamente aquilo que Moisés lhe falasse e que tivesse a Faraó como destinatário.
Na verdade, a função de um profeta é repetir para um destinatário e com exatidão, a informação que foi dada a ele por alguém.


Repetir a mensagem dada por alguém com destino a outro alguém.
Que outra coisa pudemos perceber na relação Jeová, Moisés, Arão e Faraó??
Percebemos que Arão não passou a ser profeta de Jeová. Arão passou a ser profeta de Moisés.
O que Jeová via nesta situação??
  • Arão, teu próprio irmão, se tornará “teu” profeta.
  • Arão, teu irmão, será o “teu” profeta.
Percebemos que Jeová não afirmou que Arão passaria a ser o Seu profeta.
O profeta escolhido por Jeová era Moisés. Moisés continuaria sendo o profeta de Jeová, pois seria exclusivamente para Moisés quem Jeová falaria a mensagem a ser dada a Faraó, o destino final da mensagem.
Que diferença existia??
  • Moisés era “profeta de Jeová”.
  • Arão era “profeta de Moisés”.
O que era o profeta?? Tal qual o sacerdote, ele também era um ministro do Mandatário. Ele tinha uma função diferente da função do sacerdote, no entanto, ele era igualmente um ministro.
Não havendo mensagem não existe profeta.


O profeta perderia o seu livre-arbítrio??
Não, não perderia.
Ele poderia omitir detalhes de uma mensagem ou ainda acrescentar alguma coisa que não havia sido dita por Deus. Dependendo das circunstâncias, o profeta também poderia colocar palavras na boca de Deus. Como ele faria isto?? Por supor que Deus falaria algo ou faria algo em relação a determinada situação da qual Jeová não falou absolutamente nada com o profeta, por exemplo, em uma situação aflitiva para alguém conhecido, amigo ou inimigo do ponto de vista dele. Quando questionado sobre como resolver um problema qualquer, o profeta poderia presumir uma resposta, que segundo ele seria dada pelo Pai. Poderia também presumir uma inimizade de Jeová para com o destinatário da mensagem.
Será que Jeová permitiria que uma coisa dessas acontecesse no “reino de sacerdotes”??
No caso de permitir, que tipo de reação teria Jeová em relação ao profeta??
No caso de falsos profetas, ou seja, profetas que falassem coisas que Jeová não falou, o que previu Jeová e informou a Moisés?? Previu Jeová o surgimento de falsos profetas??
(Deuteronômio 18:20-22) 20 “‘No entanto, o profeta que presumir de falar em meu nome alguma palavra que não lhe mandei falar ou que falar em nome de outros deuses, tal profeta terá de morrer. 21 E caso digas no teu coração: “Como saberemos qual a palavra que Jeová não falou?” 22 quando o profeta falar em nome de Jeová e a palavra não suceder nem se cumprir, esta é a palavra que Jeová não falou. O profeta proferiu-a presunçosamente. Não deves ficar amedrontado por causa dele.’


Assim verte a Tradução Almeida:
(Deuteronômio 18:20-22) 20 Mas o profeta que tiver a presunção de falar em meu nome alguma palavra que eu não tenha mandado falar, ou o que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. 21 E, se disseres no teu coração: Como conheceremos qual seja a palavra que o Senhor falou? 22 Quando o profeta falar em nome do Senhor e tal palavra não se cumprir, nem suceder assim, esta é a palavra que o Senhor não falou; com presunção a falou o profeta; não o temerás.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 18:20-22) 20 Mas o profeta que se houver com presunção, falando em meu nome uma palavra que não lhe ordenei falar, ou que falar em nome de outros deuses, esse profeta morrerá. 21 Se disseres no teu coração: Como poderemos conhecer a palavra que Jeová não falou? 22 Quando um profeta falar em nome de Jeová, se a coisa não se cumprir, tal coisa Jeová não falou; o profeta a falou com presunção, não terás medo dele.
Uma coisa ficou bem clara. Haveria falsos profetas. Também haveria a incerteza quanto a saber se a palavra falada pelo profeta era verdadeira ou falsa. Quem poderia saber se a palavra falada pelo profeta era verdadeira?? Quem poderia saber?? Quem poderia saber com plena certeza?? Ninguém naquele reino de sacerdotes tinha a condição de saber. Quem havia sido constituído testemunha do sonho ou da visão do profeta?? Será que Jeová havia criado a figura da testemunha para fiscalizar a atuação do profeta que Ele escolhesse??
O que ficou bem claro é que Jeová não impediria nenhuma destas coisas.
Os humanos tinham um problema. Os humanos deviam conviver com este problema.
Será que humanos tiveram a coragem de fazerem tal coisa, isto é, falar palavras que Jeová não tinha falado, afirmando que Jeová as havia dito??
Para não deixar nenhuma dúvida, vamos ver as coisas do ponto de vista de Jeová.
Tempos depois de Moisés, séculos depois, Jeová passou a informar para um mensageiro escolhido por Ele as seguintes palavras:
(Ezequiel 13:1-3) 13 E continuou a vir a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo: 2 Filho do homem, profetiza a respeito dos profetas de Israel, que estão profetizando, e tens de dizer aos que profetizam do seu próprio coração:Ouvi a palavra de Jeová. 3 Assim disse o Soberano Senhor Jeová: “Ai dos profetas estúpidos que estão andando atrás do seu próprio espírito, quando não viram coisa alguma!
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 13:1-3) 1 E veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 2 Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel e dize a esses videntes que só profetizam o que vê o seu coração: Ouvi a palavra do Senhor. 3 Assim diz o Senhor Deus: Ai dos profetas insensatos, que seguem o seu próprio espírito, e não viram nada!
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 13:1-3) 1 Veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: 2 Filho do homem, profetiza contra os profetas de Israel que profetizam do seu coração: Ouvi a palavra de Jeová. 3 Assim diz o Senhor Jeová: Ai dos profetas insensatos, que seguem o seu próprio espírito, e não viram nada!


Continuou Jeová falando:
(Ezequiel 13:6-7) 6 Visionaram o que é inverídico e uma adivinhação mentirosa, os que estão dizendo: ‘A pronunciação de Jeová é’, quando o próprio Jeová não os enviou, e eles esperavam que se cumprisse a palavra. 7 Acaso não é uma visão inverídica a que visionastes e uma adivinhação mentirosa a que dissestes, dizendo: ‘A pronunciação de Jeová é’, quando eu mesmo não falei nada?”’
Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 13:6-7) 6 Viram vaidade e adivinhação mentirosa os que dizem: O Senhor diz; quando o Senhor não os enviou; e esperam que seja cumprida a palavra. 7 Acaso não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, quando dissestes: O Senhor diz; sendo que eu tal não falei?
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 13:6-7) 6 Viram vaidade e adivinhação mentirosa, os que dizem: Jeová diz; quando Jeová os não enviou. Fizeram que os homens esperassem fosse cumprida a palavra. 7 Acaso não tivestes visão de vaidade, e não falastes adivinhação mentirosa, porquanto dizeis: Jeová diz; sendo que eu não falei?


Ficou bem claro, não ficou?? Estes profetas colocavam palavras na boca de Jeová, não colocavam??
  • dissestes, dizendo: ‘A pronunciação de Jeová é’, quando eu mesmo não falei nada?”
  • quando dissestes: O Senhor diz; sendo que eu tal não falei?


O que este homens estão fazendo??
  • Estes homens estão colocando palavras na minha boca”.
Pessoas que não haviam recebido nenhuma mensagem de Jeová estavam divulgando mensagens que afirmavam terem recebido de Jeová.
Que desejo expressou o Pai??
(Jeremias 23:28) 28 O profeta com quem há um sonho narre o seu sonho; mas aquele com quem está a minha palavra fale a minha palavra verazmente.” “Que tem a palha que ver com o grão?” é a pronunciação de Jeová.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Jeremias 23:28) 28 O profeta que tem um sonho conte o sonho; e aquele que tem a minha palavra, fale fielmente a minha palavra. Que tem a palha com o trigo? diz o Senhor.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 23:28) 28 O profeta que tem um sonho, conte um sonho; e o que tem a minha palavra, fale a minha palavra fielmente. Que tem a palha com o trigo? diz Jeová.
O profeta a quem Ele falasse uma palavra devia repetir a palavra falada de forma veraz, o que representava não omitir nada e não acrescentar nada.
Jeová revelou o que Ele estava vendo acontecer no “reino de sacerdotes”, isto é, na nação que devia mostrar ter aprendido a ser “nação santa”.
Alguém ainda poderá questionar: Mas, Jeová permitia que isto acontecesse?? Jeová permitia que as pessoas fossem enganadas pelas falsas palavras ditas pelos profetas??
O normal não seria Jeová IMPEDIR que coisas deste tipo ocorressem neste “reino de sacerdotes”?? Não aparentava ser um reino sem “controle”?? Muitos podiam afirmar que Jeová não estava “controlando” a situação. Muitos afirmam que o reino tinha de ser mantido sob controle. Muitos afirmam que deveria haver “ações restritivas”, visando o bem estar do povo.
Controlar – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): exercer ação restritiva sobre, conter, regular; assegurar o controle; manter o domínio.
controlar
v. (1919) 1 t.d. submeter a exame e vigilância estritos; fiscalizar, monitorar <c. a taxa de glicose de um diabético> <c. a produção para melhorar a qualidade> 2 t.d. exercer ação restritiva sobre; conter, regular <c. gastos> 3 t.d. assegurar o controle imediato de (algo), por meio de reflexo motor, ou por habilidade <não foi possível c. o carro> <o jogador não conseguiu c. a bola> 4 t.d. exercer poder, autoridade sobre (alguém ou algo); manter sob o próprio domínio; dominar <não consegue mais c. os filhos> <os britânicos controlaram Hong Kong por mais de 100 anos> 5 t.d. e pron. moderar (os próprios impulsos); dominar(-se), conter(-se) <c. as paixões> <controlou-se para não perder a paciência> ¤ etim fr. contrôler 'id.' ¤ ant descontrolar ¤ hom controle(1ª3ªp.s.), controles(2ªp.s.) / controle \ô\ (s.m.) e pl.



Bem, não podemos esquecer que Jeová respeita o livre-arbítrio. Neste caso, Ele não impediria a pessoa de falar. Jeová não restringia o profeta assim como não restringia o sacerdote.
E depois que a pessoa falasse, Ele matava imediatamente tal pessoa para provar que tal pessoa era um falso profeta??
Jeová também não fez isto.
Neste caso, a situação estava crítica. Os profetas colocavam palavras na boca de Jeová, os sacerdotes faziam violência contra a lei de Jeová, sendo que o povo respeitava o sacerdote e o profeta, além do que, concordavam plenamente com as palavras faladas pelos profetas e pelos sacerdotes.
O que isto revelava??
Revelava que todos eram cúmplices. Era exatamente aquilo que eles desejavam ouvir. Era exatamente aquilo que eles desejavam que fosse feito.
Vejamos o que Jeová falou sobre esta situação calamitosa:
(Jeremias 5:30-31) 30 Uma situação assombrosa, mesmo uma coisa horrível fez-se existir no país: 31 Os próprios profetas realmente profetizam em falsidade; e quanto aos sacerdotes, estão subjugando segundo os seus poderes. E meu próprio povo amou-o assim; e que fareis vós ao final disso?”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Jeremias 5:30-31) 30 Coisa espantosa e horrenda tem-se feito na terra: 31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam por intermédio deles; e o meu povo assim o deseja. Mas que fareis no fim disso?
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 5:30-31) 30 Coisa espantosa e horrenda tem-se feito na terra: 31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam por meio deles; e o meu povo assim o quer. Que fareis no fim disto?
Realmente, tratava-se de uma coisa espantosa e horrenda.
Será que desta forma eles conseguiriam se transformar em uma nação santa??
O que isto revelava??
Revelava claramente que o reino prático mostrava ser bem diferente do reino teórico.
Jeová, a Fonte das informações, sempre tinha um objetivo em mente ao expor as suas palavras, palavras que eram fruto dos Seus pensamentos.
Assim falou Jeová para um dos mensageiros que Ele escolheu:
(Isaías 55:10-11) 10 Pois assim como desce dos céus a chuvada e a neve, e não volta àquele lugar, a menos que realmente sature a terra e a faça produzir e brotar, e se dê de fato semente ao semeador e pão ao comedor, 11 assim mostrará ser a minha palavra que sai da minha boca. Não voltará a mim sem resultados, mas certamente fará aquilo em que me agradei e terá êxito certo naquilo para que a enviei.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Isaías 55:10-11) 10 Porque, assim como a chuva e a neve descem dos céus e para lá não tornam, mas regam a terra, e a fazem produzir e brotar, para que dê semente ao semeador, e pão ao que come, 11 assim será a palavra que sair da minha boca: ela não voltará para mim vazia, antes fará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Isaías 55:10-11) 10 Assim como do céu desce a chuva e a neve, e para lá não torna, mas rega a terra, e a faz produzir e brotar, e dá semente ao que semeia e pão ao que come; 11 assim será a minha palavra que sair da minha boca. Não tornará para mim vazia, mas efetuará o que me apraz, e prosperará naquilo para que a enviei.
Ficou bem claro, não ficou??
  • e terá êxito certo naquilo para que a enviei.
  • e prosperará naquilo para que a enviei.
Jeová ratifica que a “palavra” saída da Sua boca tinha um objetivo específico:
(Jeremias 23:29) 29 Não é a minha palavra correspondentemente como um fogo”, é a pronunciação de Jeová, “e como o malho que despedaça o rochedo?”


Assim verte a Versão Almeida:
(Jeremias 23:29) 29 Não é a minha palavra como fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?
Assim verte a Versão Brasileira:
(Jeremias 23:29) 29 Acaso não é a minha palavra como fogo? diz Jeová; e como um martelo que faz as pedras em pedaços?
Ficou bem claro sobre o poder das palavras saídas da boca de Jeová.
Será que as outras palavras tinham algum poder benéfico??
O objetivo de Jeová era formar uma “nação santa”. Ele não ficou apenas no objetivo. Ele produziu uma forma teórica de transformar aquela nação em uma nação santa. Agora, depois de plenamente informados em como agir, cabia a esta nação escolhida fazer a parte prática. No entanto, só fariam isto depois de concordarem plenamente com Jeová.
No entanto, o que realmente aconteceu??
O que Jeová falou a este respeito??
(Jeremias 2:21) 21 E no que se refere a mim, eu te tinha plantado como videira seleta de casta tinta, toda ela [de] semente verdadeira. Portanto, como é que te transformaste para mim em [varas] degeneradas duma videira estrangeira?’
Assim verte a Tradução Almeida:
(Jeremias 2:21) 21 Todavia eu mesmo te plantei como vide excelente, uma semente inteiramente fiel; como, pois, te tornaste para mim uma planta degenerada, de vida estranha?
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 2:21) 21 Todavia eu te plantei como uma vide escolhida, toda semente da verdade; como, pois, te tornaste para mim numa planta degenerada de vida estranha?
Eu te plantei com uma semente fiel, semente verdadeira, no entanto, tu te transformaste em uma planta degenerada”.
O que é degenerado??
Degenerado - Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): “que perdeu ou teve alteradas as qualidades próprias de sua espécie....”
degenerado
adj. (sXV) 1 que degenerou 2 que perdeu ou teve alteradas as qualidades próprias de sua espécie (diz-se do ser vivo); abastardado 3 que passou a um estado ou condição qualitativamente inferior; decaído 4 fís.quânt que apresenta o mesmo nível de energia (diz-se de estado diferente) 5 gen diz-se do código genético, devido à existência de mais de um códon codificando o mesmo aminoácido ¤ etim part. de degenerar ¤ sin/var ver sinonímia de devasso ¤ ant ver antonímia de devasso

O primeiro reino de sacerdotes se tornou um reino degenerado em relação ao que havia sido projetado.
Em face de ter-se tornado um reino degenerado, que palavras podia Jeová falar para tais sacerdotes??
(Malaquias 2:7-9) 7 Pois, são os lábios do sacerdote que devem guardar o conhecimento e da sua boca devem as pessoas procurar [a] lei; porque ele é o mensageiro de Jeová dos exércitos. 8 Mas vós, homens — vós vos desviastes do caminho. Fizestes muitos tropeçar na lei. Arruinastes o pacto de Levi”, disse Jeová dos exércitos. 9 E também eu, da minha parte, certamente farei que sejais desprezados e rebaixados para todo o povo, porquanto não guardastes meus caminhos, porém, mostrastes parcialidade na lei.”


Assim verte a Tradução Almeida:
(Malaquias 2:7-9) 7 Pois os lábios do sacerdote devem guardar o conhecimento, e da sua boca devem os homens procurar a instrução, porque ele é o mensageiro do Senhor dos exércitos. 8 Mas vós vos desviastes do caminho; a muitos fizestes tropeçar na lei; corrompestes o pacto de Levi, diz o Senhor dos exércitos. 9 Por isso também eu vos fiz desprezíveis, e indignos diante de todo o povo, visto que não guardastes os meus caminhos, mas fizestes acepção de pessoas na lei.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Malaquias 2:7-9) 7 Pois os lábios do sacerdote devem guardar a ciência, e da sua boca devem os homens procurar a lei; porque ele é o mensageiro de Jeová dos exércitos. 8 Mas vós vos tendes desviado do caminho; e tendes feito a muitos tropeçar na lei; tendes corrompido a aliança de Levi, diz Jeová dos exércitos. 9 Portanto também eu vos tenho feito desprezíveis e vis diante de todo o povo, assim como vós não tendes observado os meus caminhos, mas vos tendes deixado levar de respeitos humanos na lei.
Eles seriam rebaixados, humilhados perante o povo, pois eles mesmos haviam se enaltecido diante do povo como os escolhidos do Deus Altíssimo que realmente eram. Eles haviam usado o cargo que ocupavam para se colocarem acima do povo em grau de importância e valor. Passaram a atribuir a si mesmos Altos valores, o que acarretava a prática da desigualdade.


O PROJETO NÃO MUDA. Continua um reino de sacerdotes. Continua o mesmo “reinar”.
UM NOVO GRUPO DE SACERDOTES – o que precisam fazer??
A vontade de Deus permanece e Ele mantém um reino de sacerdotes objetivando formar uma nação santa.
(Revelação 5:9-10) 9 E cantam um novo cântico, dizendo: “Digno és de tomar o rolo e de abrir os seus selos, porque foste morto e com o teu sangue compraste pessoas para Deus, dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação, 10 e fizeste deles um reino e sacerdotes para o nosso Deus, e hão de reinar sobre a terra.”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Apocalipse 5:9-10) 9 E cantavam um cântico novo, dizendo: Digno és de tomar o livro, e de abrir os seus selos; porque foste morto, e com o teu sangue compraste para Deus homens de toda tribo, e língua, e povo e nação; 10 e para o nosso Deus os fizeste reino, e sacerdotes; e eles reinarão sobre a terra.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Apocalipse 5:9-10) 9 E cantavam um novo cântico, dizendo: Digno és de receber o livro e de abrir os seus selos, porque foste morto e compraste para Deus com o teu sangue homens de toda a tribo, e língua, e povo e nação, 10 e lhes fizeste para nosso Deus reino e sacerdotes, e reinarão sobre a terra.
A vontade de Deus permanece e Ele mantém um reino de sacerdotes objetivando formar uma nação santa.
O reino de sacerdotes formado com as primícias e com os gentios reinarão sobre a terra.
(Revelação 20:6) 6 Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele [durante] os mil anos.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Apocalipse 20:6) 6 Bem-aventurado e santo é aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes não tem poder a segunda morte; mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Apocalipse 20:6) 6 Bem-aventurado e santo é o que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem poder, mas serão sacerdotes de Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante os mil anos.
A função de sacerdote permaneceu, assim como suas atribuições, muito embora não houvesse mais o sacrifício de animais. Os sacrifícios de animais foram descontinuados.
Jesus não mandou os seus discípulos sacrificarem nenhum tipo de animal.
Que período especial é citado na revelação a João quando estes sacerdotes cumpririam a função “quais reis” diante do Pai??
  • [durante] os mil anos
  • durante os mil anos.
Que período de mil anos é este??
(Revelação 20:1-6) 20 E eu vi descer do céu um anjo com a chave do abismo e uma grande cadeia na mão. 2 E ele se apoderou do dragão, a serpente original, que é o Diabo e Satanás, e o amarrou por mil anos. 3 E lançou-o no abismo, e fechou e selou [este] sobre ele, para que não mais desencaminhasse as nações até que tivessem terminado os mil anos. Depois destas coisas terá de ser solto por um pouco. 4 E eu vi tronos, e havia os que se assentavam neles, e foi-lhes dado poder para julgar. Sim, vi as almas dos executados com o machado, pelo testemunho que deram de Jesus e por terem falado a respeito de Deus, e os que não tinham adorado nem a fera nem a imagem dela, e que não tinham recebido a marca na sua testa e na sua mão. E passaram a viver e reinaram com o Cristo por mil anos. 5 (Os demais mortos não passaram a viver até terem terminado os mil anos.) Esta é a primeira ressurreição. 6 Feliz e santo é todo aquele que tem parte na primeira ressurreição; sobre estes a segunda morte não tem autoridade, mas serão sacerdotes de Deus e do Cristo, e reinarão com ele [durante] os mil anos.




Os antigos sacerdotes eram todos da tribo de Levi, dos filhos de Arão e da família de Zadoque, no entanto, estes outros sacerdotes seriam escolhidos dentre toda tribo e povo e nação e língua.
De onde seriam escolhidos estes sacerdotes???
  • dentre toda tribo, e língua, e povo, e nação
  • de toda tribo, e língua, e povo e nação;


Entre os escolhidos, quem conseguiria cumprir plenamente a sua função de sacerdote??
(Revelação 2:11) 11 Quem tem ouvido ouça o que o espírito diz às congregações: Àquele que vencer, a segunda morte de modo algum fará dano.’
Assim verte a Tradução Almeida:
(Apocalipse 2:11) 11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O que vencer, de modo algum sofrerá o dado da segunda morte.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Apocalipse 2:11) 11 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas. O vencedor nada sofrerá da segunda morte.
O sacerdote devia ser um “vencedor”.
Que tipo de vitória deviam ter??
(Revelação 3:21-22) 21 Àquele que vencer, concederei assentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e me assentei com o meu Pai no seu trono. 22 Quem tem ouvido ouça o que o espírito diz às congregações.’”
Assim verte a Tradução Almeida:
(Apocalipse 3:21) 21 Ao que vencer, eu lhe concederei que se assente comigo no meu trono.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Apocalipse 3:21) 21 Ao vencedor, fá-lo-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como eu venci e sentei-me com meu Pai no seu trono.
A vitória do sacerdote devia ser igual à vitória que Jesus teve. O rei sacerdote devia ter a mesma vitória obtida pelo rei sacerdote Jesus. Ele devia copiar a Jesus.
Jesus estava revelando ao humano COMO um sacerdote devia cumprir a sua função.
Jesus estava revelando ao humano COMO um rei devia cumprir a sua função.


Quem seriam os reis sacerdotes??
  • Àquele que vencer; assim como eu venci
  • Ao vencedor; assim como eu venci
Sobre quem reinou Jesus quando humano?? Sobre amigos??
Onde estes sacerdotes deviam exercitar o seu reinar?? Em que condições exerceriam o seu reinar??
(Mateus 10:16-22) 16 Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; portanto, mostrai-vos cautelosos como as serpentes, contudo, inocentes como as pombas. 17 Guardai-vos dos homens; pois eles vos entregarão aos tribunais locais e vos açoitarão nas suas sinagogas. 18 Ora, sereis arrastados perante governadores e reis, por minha causa, em testemunho para eles e para as nações. 19 No entanto, quando vos entregarem, não fiqueis ansiosos quanto a como ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado o que haveis de falar; 20 pois, quem fala não sois apenas vós, mas é o espírito de vosso Pai, que fala por meio de vós. 21 Além disso, irmão entregará irmão à morte, e o pai ao seu filho, e os filhos se levantarão contra os pais e os farão matar. 22 E vós sereis pessoas odiadas por todos, por causa do meu nome; mas aquele que tiver perseverado até o fim é o que será salvo.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 10:16-22) 16 Eu vos envio como ovelhas no meio de lobos; sede, pois, prudentes como as serpentes, e simples como as pombas. 17 Guardai-vos, porém, dos homens; porque vos entregarão aos tribunais, e vos açoitarão nas suas sinagogas; 18 por minha causa sereis levados à presença dos governadores e dos reis, para lhes servir de testemunho a eles e aos gentios. 19 Mas quando vos entregarem, não cuideis como ou o que haveis de falar; porque naquela hora vos será dado o que haveis de dizer. 20 Pois não sois vós os que falais, mas é o Espírito de vosso Pai o que fala em vós. 21 Irmãos entregarão à morte a irmãos, e pais a filhos; filhos se levantarão contra seus pais, e os farão morrer. 22 Sereis odiados de todos por causa do meu nome; mas quem perseverar até o fim, esse será salvo.
O reinar destes sacerdotes (ajudadores; paráclitos) seria entre os inimigos, entre pessoas conhecidas que os odiariam em face do seu reinar.


A única cerimônia que Jesus instituiu para seus discípulos foi assim descrita por um dos participantes:
(Mateus 26:26-30) 26 Ao continuarem a comer, Jesus tomou um pão, e, depois de proferir uma bênção, partiu-o, e, dando-o aos discípulos, disse: “Tomai, comei. Isto significa meu corpo.” 27 Tomou também um copo, e, tendo dado graças, deu-lho, dizendo: “Bebei dele, todos vós; 28 pois isto significa meu ‘sangue do pacto’, que há de ser derramado em benefício de muitos, para o perdão de pecados. 29 Eu vos digo, porém: Doravante, de modo algum beberei deste produto da videira, até o dia em que o beberei novo, convosco, no reino de meu Pai.” 30 Por fim, depois de cantarem louvores, saíram para o Monte das Oliveiras.
Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 26:26-30) 26 Enquanto comiam, Jesus tomou o pão e, abençoando-o, o partiu e o deu aos discípulos, dizendo: Tomai, comei; isto é o meu corpo. 27 E tomando um cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 pois isto é o meu sangue, o sangue do pacto, o qual é derramado por muitos para remissão dos pecados. 29 Mas digo-vos que desde agora não mais beberei deste fruto da videira até aquele dia em que convosco o beba novo, no reino de meu Pai. 30 E tendo cantado um hino, saíram para o Monte das Oliveiras.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 26:26-30) 26 Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei; este é o meu corpo. 27 Tomando o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos; 28 porque este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados. 29 Mas digo-vos que desta hora em diante não beberei deste fruto da videira, até aquele dia em que o hei de beber novo convosco no reino de meu Pai. 30 Tendo cantado um hino, saíram para o monte das Oliveiras.
Tratava-se da páscoa. Tratava-se de um costume instituído pelo próprio Jeová quando os israelitas ainda estavam no Egito.
(Êxodo 12:17-18) 17 “‘E tereis de guardar a festividade dos pães não fermentados, porque neste mesmo dia terei de fazer os vossos exércitos sair da terra do Egito. E tereis de guardar este dia nas vossas gerações como estatuto por tempo indefinido. 18 No primeiro mês, no dia quatorze do mês, à noitinha, deveis comer pães não fermentados, até o dia vinte e um do mês, à noitinha.
Assim verte a Tradução Almeida
(Êxodo 12:17-18) 17 Guardareis, pois, a festa dos pães ázimos, porque nesse mesmo dia tirei vossos exércitos da terra do Egito; pelo que guardareis este dia através das vossas gerações por estatuto perpétuo. 18 No primeiro mês, aos catorze dias do mês, à tarde, comereis pães ázimos até vinte e um do mês à tarde.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Êxodo 12:17-18) 17 Guardareis a festa dos pães asmos, porque nesse mesmo dia fiz sair os vossos exércitos da terra do Egito; portanto observareis este dia de geração em geração por estatuto perpétuo. 18 No primeiro mês, aos quatorze dias do mês, à tarde, comereis pães asmos, até os vinte e um dias do mês à tarde.
E tereis de guardar este dia em vossas gerações como estatuto por tempo indefinido.
Tratava-se de um marco histórico. Tratava-se do dia da libertação da condição de escravo no Egito. Tratava-se do dia da saída do povo da terra do Egito, logo, tratava-se de um dia de drástica mudança para a vida do povo. A partir daquele momento, o dia a dia do povo passaria a ser diferente. Devia ser lembrado este dia; não devia ser esquecida a condição de escravos que tinham vivido no Egito. Não deviam se esquecer de como era ruim a condição de ser escravo de outro ser humano. Em face disto, não deveriam escravizar a nenhum ser humano, tampouco desejar fazê-lo.


Para o discípulo de Jesus esta data devia marcar a libertação daquele aprisionamento imposto pelos sacerdotes, juntamente com aquelas leis de violência contra os pecadores com ações de intolerância e morte para os pecadores. Tratava-se do aprisionamento a um estado cego, a um estado insensível e a forma de vida de um justiceiro, isto é, uma filosofia de vida de um justiceiro. Tratava-se da liberdade do “império do medo” imposto por Moisés. Tratava-se da liberdade do imperialismo. Tratava-se de aprender a viver o livre-arbítrio, pois se tratava do reino do livre-arbítrio.
Novamente, o perdão. O sacerdote conviveria diariamente com o perdão. O sacerdote praticaria permanentemente o perdão. A filosofia de vida do sacerdote seria o perdão.
Tratava-se da libertação de um sistema de coisas baseada na busca e no armazenamento de coisas materiais e de coisas consideradas preciosas, o que leva à riqueza, e, como efeito colateral viria a pobreza, o que mostrava ser uma forma de vida que exaltava o egoísmo em todas as suas formas.
O sacerdote permaneceria não recebendo possessões. O sacerdote permaneceria agindo como conselheiro para o povo. O sacerdote permaneceria agindo como ajudador do povo. Jesus viveu a função de sacerdote e reinou qual sacerdote, sentando-se no trono de sacerdote. Jesus revelou como um sacerdote deve cumprir a sua função.
No egoísmo, as pessoas se preocupam em satisfazerem suas vontades, sem se importarem com a qualidade de vida do próximo.
Trava-se de uma forma de vida em que os ricos desconsideravam as necessidades dos pobres tanto por ação como por omissão. Depois de acumularem coisas, busca-se viver despreocupadamente usufruindo o que foi acumulado. Neste momento, a preocupação está em defender o que já está acumulado, para que este não acabe.
Tratava-se de uma forma de vida comandada pela competição, havendo melhores e piores, havendo vencedores e perdedores, havendo os mais importantes e os menos importantes.
Tratava-se de uma forma de vida na qual as pessoas amavam e cultuavam a desigualdade. Tratava-se de uma forma de vida em que as pessoas do “reino de sacerdotes” sentiam-se superiores àqueles que não faziam parte da nação supostamente santa, isto é, os “circuncisos” sentiam-se superiores aos “incircuncisos”. Os circuncisos atribuíam um Baixo valor aos incircuncisos. Os filhos primogênitos eram considerados especiais em relação aos demais filhos. Existiam pessoas privilegiadas em relação a outras pessoas. Os homens eram vistos como superiores às mulheres. Para os circuncisos, o Pai não tinha os incircuncisos como pessoas igualmente valiosas diante Dele. É óbvio que se não as viam como iguais, não podiam tratá-las como iguais. É obvio que o tratamento que davam a estas pessoas era fruto do baixo valor que era atribuído a estas pessoas.
Qual o resultado?? Não se importavam com o que fosse acontecer com elas. Mais do que isto, desejavam a destruição de tais pessoas para que o mundo se tornasse um lugar melhor para se viver.
Quando os outros reinos soubessem destes sentimentos nutridos contra eles por este reino de sacerdotes, como reagiriam?? Que sentimentos passariam a ter "tais reinos desprezados”, por aquelas pessoas que compunham o reino de sacerdotes??
Decerto atrairiam sobre si uma espécie de ódio, em face do desprezo gratuito que revelavam ter pelos demais povos em face do baixo valor que atribuíam a tais pessoas.
Outras pessoas poderiam sentir piedade de tais pessoas tão soberbas.
Decerto, o egoísmo das pessoas que compunham o reino de sacerdotes geraria a insensibilidade no reino de sacerdotes. O somatório dos sentimentos das pessoas do reino de sacerdotes formaria o perfil do reino de sacerdotes.
Tratava-se de uma geração que se caracterizava pela insensibilidade.
Insensibilidadeesta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): desprovido de sensibilidade; incapaz de experimentar sentimentos de afeição, amor, piedade.....
insensibilidade
s.f. (sXV) 1 estado ou característica daquilo que é desprovido de sensibilidade a estímulo físico <i. ao frio> 2 incapacidade de emocionar-se, de experimentar sentimentos de afeição, de amor, de piedade, pena etc.; frieza, indiferença, dureza 3 indiferença a certos valores e realidades de ordem estética ou intelectual, ou incapacidade para percebê-los <i. para música> <i. para apreciar uma pintura> ¤ etim insensível com o suf. vel sob a f. lat. -bil(i)- + -dade ¤ sin/var ver sinonímia de indiferença ¤ ant sensibilidade; ver tb. antonímia de indiferença


A insensibilidade é um pecado ou é uma virtude??
Mas, por que esta sociedade tinha tal perfil de insensibilidade??
E por falar em não sentir piedade, não sentir dó, não sentir compaixão, o que caracteriza a insensibilidade, o mandamento dado por Moisés, aquele profeta que falava face a face com Jeová, transforma a ausência de piedade na coisa certa a ser praticada dentro do reino de sacerdotes.
O mandamento mandava não ter compaixão?? O mandamento mandava tomar uma ação contra o ofensor??
(Deuteronômio 7:16) 16 E tens de consumir todos os povos que Jeová, teu Deus, te dá. Teu olho não deve ter dó deles; e não deves servir aos seus deuses, pois isso te será por laço.
Assim verte a Tradução Almeida
(Deuteronômio 7:16) 16 Consumirás todos os povos que o Senhor teu Deus te entregar; os teus olhos não terão piedade deles; e não servirás a seus deuses, pois isso te seria por laço.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Deuteronômio 7:16) 16 Devorarás todos os povos que Jeová teu Deus te entregar; os teus olhos não terão piedade deles, nem servirás aos seus deuses; pois isso te será por laço.


O mandamento afirmava “não tenha dó”??? O mandamento mandava tomar uma ação contra o ofensor??
(Deuteronômio 13:8-9) 8 não deves aceder ao seu desejo, nem o deves escutar, nem deve teu olho ter dó dele, nem deves ter compaixão, nem deves encobri-lo [em proteção]; 9 mas deves impreterivelmente matá-lo....
Assim verte a Tradução Almeida
(Deuteronômio 13:8-9) 16 Consumirás todos os povos que o Senhor teu Deus te entregar; os teus olhos não terão piedade deles; e não servirás a seus deuses, pois isso te seria por laço.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Deuteronômio 13:8-9) 16 Devorarás todos os povos que Jeová teu Deus te entregar; os teus olhos não terão piedade deles, nem servirás aos seus deuses; pois isso te será por laço.


O mandamento afirmava, “não tenha dó”?? O mandamento mandava tomar uma ação contra o ofensor??
(Deuteronômio 19:12-13) 12 então os anciãos da sua cidade têm de mandar tirá-lo de lá, e têm de entregá-lo na mão do vingador do sangue, e ele tem de morrer. 13 Teu olho não deve ter dó dele, e tens de eliminar de Israel a culpa pelo sangue inocente, para que te vá bem.
Assim verte a Tradução Almeida
(Deuteronômio 19:11-13) 11 Mas se alguém, odiando a seu próximo e lhe armando ciladas, se levantar contra ele e o ferir de modo que venha a morrer, e se acolher a alguma destas cidades, 12 então os anciãos da sua cidade, mandando tirá-lo dali, o entregarão nas mãos do vingador do sangue, para que morra. 13 O teu olho não terá piedade dele; antes tirarás de Israel o sangue inocente, para que te vá bem.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Deuteronômio 19:11-13) 11 Mas, se alguém, aborrecendo ao seu próximo, e armando-lhe ciladas, se levantar contra ele, e lhe der um golpe mortal, de sorte que venha a morrer; se se acolher a uma destas cidades, 12 os anciãos da sua cidade enviarão e o tirarão dali, e o entregarão nas mãos do vingador de sangue, para que morra. 13 Não terá piedade dele o teu olho, mas tirarás o sangue inocente do meio de Israel, para que te vá bem.


O mandamento afirmava, “não tenha dó”?? O mandamento mandava tomar uma ação contra o ofensor??
(Deuteronômio 19:18-21) 18 E os juízes têm de pesquisar cabalmente, e se a testemunha for uma testemunha falsa e tiver levantado uma acusação falsa contra seu irmão, 19 então tendes de fazer-lhe assim como ele tramou fazer ao seu irmão, e tens de eliminar o mal do teu meio. 20 Assim, os remanescentes ouvirão e ficarão com medo, e nunca mais farão no teu meio algo mau como isso. 21 E teu olho não deve ter dó: será alma por alma, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
Assim verte a Tradução Almeida
(Deuteronômio 19:18-21) 18 E os juízes inquirirão cuidadosamente; e eis que, sendo a testemunha falsa, e falso o testemunho que deu contra seu irmão, 19 far-lhe-ás como ele cuidava fazer a seu irmão; e assim exterminarás o mal do meio de ti. 20 Os restantes, ouvindo isso, temerão e nunca mais cometerão semelhante mal no meio de ti. 21 O teu olho não terá piedade dele; vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Deuteronômio 19:18-21) 18 Os juízes indagarão bem; se a testemunha for falsa, e tiver dado falso testemunho contra seu irmão,  19 tratá-lo-eis como ele tinha intento de tratar a seu irmão; assim exterminarás o mal do meio de ti. 20 Os restantes ouvirão, e temerão, e nunca mais tornarão a cometer semelhante mal no meio de ti. 21 Não terá piedade dele o teu olho; dar-se-á vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão e pé por pé.


O mandamento afirmava, “não tenha dó”?? O mandamento mandava tomar uma ação contra o ofensor??
(Deuteronômio 25:11-12) 11 Caso homens briguem entre si e a esposa de um deles se chegue para livrar seu esposo da mão daquele que o golpeia, e ela tenha estendido sua mão e o tenha agarrado pelas suas vergonhas, 12 então tens de amputar-lhe a mão. Teu olho não deve ter dó.
Assim verte a Tradução Almeida
(Deuteronômio 25: 11-12) 11 Quando pelejarem dois homens, um contra o outro, e a mulher de um chegar para livrar a seu marido da mão daquele que o fere, e ela, estendendo a mão, lhe pegar pelas suas vergonhas, 12 decepar-lhe-á a mão; o teu olho não terá piedade dela.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Deuteronômio 25:11-12) 11 Quando brigarem dois homens, um com o outro, e a mulher de um se chegar para livrar o marido da mão daquele que o fere, e estender a mão e lhe pegar pelas suas vergonhas; 12 decepar-lhe-ás a mão, o teu olho não terá piedade dela.
Estes mandamentos formavam “pessoas insensíveis”, isto é uma coisa bem óbvia.
Pessoas insensíveis?? Como?? Não visavam eliminar o mal??
Embora esta pessoa tenha incapacidade de experimentar os sentimentos de afeição, piedade, pena, etc., por pessoas que vivem ao seu redor, por elas serem iníquas, por elas serem pecadoras, este humano é capaz de sentir piedade de si mesmo e das coisas que ele toma posse, coisas que pertenciam aos pecadores, coisas que ele vê como riquezas. Ele tem piedade de coisas, mas, não tem piedade de pessoas.
Estes foram mandamentos dados por um profeta que falava face a face com Jeová. Obviamente que o sacerdote julgava segundo estes mandamentos e o povo amava que as coisas fossem desta forma.
Desta forma, os demais humanos que vivem ao redor deste humano que faz parte do reino de sacerdotes, certamente estarão permanentemente correndo riscos em face da insensibilidade desta pessoa. Consequentemente, todo o reino de sacerdotes terá esta mesma insensibilidade.
Que espécie de pessoas havia no “reino de sacerdotes” antes da vinda de Jesus??
Deixemos que o Pai fale sobre o que Ele observava:
(Ezequiel 11:19-20) 19 E vou dar-lhes um só coração e porei no seu íntimo um espírito novo; e certamente removerei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne, 20 para que andem nos meus próprios estatutos e guardem as minhas próprias decisões judiciais e realmente as executem; e eles poderão realmente tornar-se meu povo e eu mesmo poderei tornar-me seu Deus.”’


Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 11:19-20) 19 E lhes darei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito; e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne, 20 para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenanças e as cumpram; e eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 11:19-20) 19 Dar-lhes-ei um só coração, e porei dentro deles um novo espírito; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne: 20 para que andem nos meus estatutos, e guardem as minhas ordenações e as cumpram. Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
Que tipo de coração tinham estes homens que faziam parte da nação escolhida para ser santa???
  • removerei da sua carne o coração de pedra e lhes darei um coração de carne
  • e tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne
Jeová ratifica sua informação sobre o que Ele via naquele reino de sacerdotes:
(Ezequiel 36:26-27) 26 E vou dar-vos um coração novo, e porei no vosso íntimo um espírito novo, e vou remover da vossa carne o coração de pedra e dar-vos um coração de carne. 27 E porei meu espírito no vosso íntimo, e vou agir de modo a que andeis nos meus regulamentos, e guardareis as minhas decisões judiciais e realmente as cumprireis.


Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 33:26-27) 26 Também vos darei um coração novo, e porei dentro de vós um espírito novo; e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne. 27 Ainda porei dentro de vós o meu Espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardeis as minhas ordenanças, e as observeis.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:26-27) 26 Também vos darei um coração novo, e dentro de vós porei um espírito novo; tirarei da vossa carne o coração de pedra, e dar-vos-ei um coração de carne. 27 Dentro de vós porei o meu espírito, e farei que andeis nos meus estatutos, e guardareis os meus juízos e os praticareis.
Há ainda alguma dúvida sobre que tipo de coração tinham estes humanos do “reino de sacerdotes”??
  • e vou remover da vossa carne o coração de pedra e dar-vos um coração de carne.
  • e tirarei da vossa carne o coração de pedra, e vos darei um coração de carne.
Não se pode negar que estes mandamentos influenciavam grandemente em estes homens desenvolverem corações de pedra, corações insensíveis.
Neste reino de sacerdotes, qual era o desejo do Pai quanto ao que todos os súditos fossem??
(Ezequiel 34:31) 31 “‘E no que se refere a vós, minhas ovelhas, ovelhas do meu pasto, vós sois homens terrenos. Eu sou vosso Deus’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.”

Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 34:31) 31 Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens, e eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Deus.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 34:31) 31 Vós, ovelhas minhas, ovelhas do meu pasto, sois homens, e eu sou o vosso Deus, diz o Senhor Jeová.


Devia ser um reino composto de ovelhas. Jeová as via e as chamava de ovelhas, embora o comportamento delas não fosse o comportamento de ovelhas.
Que espécie de comportamento tinham os súditos??
Jeová descreve o comportamento dos seus súditos nas seguintes palavras:
(Ezequiel 34:17-22) 17 “‘E quanto a vós, minhas ovelhas, assim disse o Soberano Senhor Jeová: “Eis que julgo entre ovídeo e ovídeo, entre os carneiros e os cabritos. 18 É algo de somenos importância para vós apascentardes a vós mesmos no melhor dos pastos, mas pisardes o resto dos vossos pastos com os vossos pés, e beberdes água pura, mas sujardes a que sobra, batendo com os vossos próprios pés? 19 E quanto às minhas ovelhas, devem elas pastar no pasto pisado pelos vossos pés e devem elas beber a água tornada suja pelo bater de vossos pés?” 20 “‘Portanto, assim lhes disse o Soberano Senhor Jeová: “Eis aqui estou, eu mesmo, e hei de julgar entre o ovídeo gordo e o ovídeo magro, 21 visto que continuastes a empurrar com o lado e com o ombro, e visto que continuastes a marrar com os vossos chifres a todas as adoentadas até que as tínheis espalhado para fora. 22 E eu vou salvar as minhas ovelhas e elas não mais se tornarão algo a ser saqueado; e vou julgar entre ovídeo e ovídeo. . .


Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 34:17-22) 17 Quanto a vós, ó ovelhas minhas, assim diz o Senhor Deus: Eis que eu julgarei entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes. 18 Acaso não vos basta fartar-vos do bom pasto, senão que pisais o resto de vossos pastos aos vossos pés? e beber as águas limpas, senão que sujais o resto com os vossos pés? 19 E as minhas ovelhas hão de comer o que haveis pisado, e beber o que haveis sujado com os vossos pés. 20 Por isso o Senhor Deus assim lhes diz: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre a ovelha gorda e a ovelha magra. 21 Porquanto com o lado e com o ombro dais empurrões, e com as vossas pontas escorneais todas as fracas, até que as espalhais para fora, 22 portanto salvarei as minhas ovelhas, e não servirão mais de presa; e julgarei entre ovelhas e ovelhas.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 34:17-22) Quanto a vós, rebanho meu, assim diz o Senhor Jeová: Eis que julgo entre ovelhas e ovelhas, entre carneiros e bodes. 18 Acaso parece-vos pouca coisa o terdes pastado o bom pasto, senão que haveis de pisar aos vossos pés o resto do vosso pasto? e o terdes bebido as águas claras, senão que haveis de sujar o resto com os vossos pés? 19 Quanto às minhas ovelhas, elas pastam o que haveis pisado com os vossos pés, e bebem o que haveis sujado com os vossos pés. 20 Portanto assim lhes diz o Senhor Jeová: Eis que eu, eu mesmo, julgarei entre as ovelhas gordas e as ovelhas magras. 21 Porquanto com o lado e com o ombro dais empurrões, e com os vossos chifres impelis todas as adoentadas, até as terdes espalhado por toda a parte; 22 portanto salvarei o meu rebanho, e ele não servirá mais de presa; e julgarei entre ovelhas e ovelhas.
Embora fossem ovelhas, embora o Pai as visse como ovelhas, elas não se comportavam como ovelhas. Será que elas não tinham conhecimento de que eram ovelhas??
No entanto, os mandamentos dados por Jesus, mandamentos teóricos, também foram obedecidos por Jesus. Desta forma, a partir de Jesus, para o “reino de sacerdotes”, não deveria haver nenhuma dúvida tanto em relação aos mandamentos, quanto a como obedecer a estes mandamentos no dia a dia. Ao surgirem os diversos problemas no dia a dia, bastaria que observassem como Jesus havia resolvido um problema igual.
Todos os mandamentos do “reino de sacerdotes” foram repassados por Jesus aos seus discípulos. A forma real de como os “reis sacerdotes” deviam viver o dia a dia foi mostrado por Jesus tanto na forma teórica quanto na forma prática. Jesus lhes revelou também como se portar diante dos problemas, bem como que tipo de solução deveria haver para resolver tais problemas.
Será que continuaria a haver “profetas” neste “reino de sacerdotes”??
Será que apareceriam profetas com palavras opostas às palavras faladas por Jesus??
Será que apareceriam profetas que negariam as ações de Jesus??
Será que apareceriam profetas que ensinariam uma forma de descontinuar os costumes instituídos por Jesus para os reis sacerdotes??
Será que apareceriam profetas que modificariam a forma como os reis sacerdotes deviam cumprir sua função de sacerdote??
Será que este reino de sacerdotes também se tornaria um reino degenerado, tal qual o anterior??
Será que os reis sacerdotes passariam a falar palavras diferentes das palavras faladas por Jesus??
Será que os reis sacerdotes passariam a fazer coisas diferentes das coisas feitas por Jesus??
Neste novo reino de sacerdotes, qual deveria ser a forma de resolver problemas em relação a pecadores??
Será que os profetas ensinariam uma forma diferente da usada por Jesus para eles resolverem problemas com pecadores no dia a dia??
Repetindo as palavras do Pai, Jesus fez a seguinte previsão em relação a profetas:
(Mateus 24:11) 11 E surgirão muitos falsos profetas, e desencaminharão a muitos;
Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 24:11) 11 Igualmente hão de surgir muitos falsos profetas, e enganarão a muitos;
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 24:11) 11 hão de se levantar muitos falsos profetas, e a muitos enganarão;
Jesus ratificou: “Surgirão falsos profetas”.
(Mateus 24:24-26) 24 Porque surgirão falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios, a fim de desencaminhar, se possível, até mesmo os escolhidos. 25 Eis que eu vos avisei de antemão. 26 Portanto, se vos disserem: ‘Eis que ele está no deserto!’, não saiais; ‘eis que ele está nos aposentos interiores!’, não o acrediteis....
Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 24:24-26) 24 porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos. 25 Eis que de antemão vo-lo tenho dito. 26 Portanto, se vos disserem: Eis que ele está no deserto; não saiais; ou: Eis que ele está no interior da casa; não acrediteis.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 24:24-26) 24 porque se hão de levantar falsos cristos e falsos profetas, e mostrarão tais sinais e milagres que, se fora possível, enganariam até os escolhidos. 25 Vede que de antemão vo-lo tenho declarado. 26 Se, pois, vos disserem: Ei-lo que está no deserto! não saiais: Ei-lo no interior da casa! não acrediteis;
O que conseguiriam estes profetas??
Jesus previu:
  • e desencaminharão a muitos;
  • e enganarão a muitos;
Muitos seriam enganados; muitos seriam desencaminhados.
Porque estas pessoas seriam enganadas??
Porque acreditariam nas palavras faladas pelos falsos profetas. Acreditariam nas soluções dadas por estes profetas para resolverem problemas com pecadores no dia a dia. Estes profetas não viriam de reinos vizinhos, pois logo seriam rechaçados. Em face do resultado, estes profetas seriam pessoas conhecidas dentro do próprio reino de sacerdotes, pessoas de confiança dentro do reino de sacerdotes. Seriam profetas louvados dentro do reino de sacerdotes. Tais profetas seriam bem recebidos dentro do reino de sacerdotes.
As palavras faladas por estes profetas certamente agradariam os seus ouvintes. Estes profetas agradariam a maioria das pessoas do reino de sacerdotes?? Sim. Foi exatamente isto o que Jesus deixou bem claro.
(Lucas 6:26) 26 Ai, sempre que todos os homens falarem bem de vós, porque coisas como essas são as que os antepassados deles fizeram aos falsos profetas.


Assim verte a Tradução Almeida:
(Lucas 6:26) 26 Ai de vós, quando todos os homens vos louvarem! porque assim faziam os seus pais aos falsos profetas.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 6:26) 26 Ai de vós, quando todos vos louvarem! porque assim seus pais trataram aos falsos profetas.


Será que este reino de sacerdotes alcançaria a mesma condição do anterior reino de sacerdotes??
Que condição foi??
(Jeremias 5:30-31) 30 Coisa espantosa e horrenda tem-se feito na terra: 31 os profetas profetizam falsamente, e os sacerdotes dominam por meio deles; e o meu povo assim o quer. Que fareis no fim disto?
No entanto, aqueles escolhidos por Jesus para se tornarem reis sacerdotes, deviam ser idênticos a Jesus, deviam copiar a Jesus, aquele que exerceu a função de rei sacerdote diante deles e para eles. Jesus mostrou como um rei sacerdote deve agir para resolver os problemas dos súditos. Jesus mostrou como um “rei sacerdote” deve se relacionar com os súditos e com os que não são súditos.
Estes reis sacerdotes têm um trabalho muito grande e especial para fazerem. Foi previsto em relação a estes homens: “Quando a situação estiver como em um deserto, estes reis sacerdotes serão confiáveis fontes de refrigério”.
(Isaías 32:1-2) 32 Eis que um rei reinará para a própria justiça; e quanto a príncipes, governarão como príncipes para o próprio juízo. 2 E cada um [deles] terá de mostrar ser como abrigo contra o vento e como esconderijo contra o temporal, como correntes de água numa terra árida, como a sombra dum pesado rochedo numa terra esgotada.
Assim verte a Tradução Almeida
(Isaias 32:1-2) 1 Eis que reinará um rei com justiça, e com retidão governarão príncipes. 2 um varão servirá de abrigo contra o vento, e um refúgio contra a tempestade, como ribeiros de águas em lugares secos, e como a sombra duma grande penha em terra sedenta.
Assim verte a Tradução Brasileira
(Isaias 32:1-2) 1 Eis que em justiça reinará um rei, e em retidão governarão príncipes. 2 Um varão servirá de abrigo contra o vento, de esconderijo contra a tempestade, de rios de água numa terra árida, e de sombra de uma grande penha numa terra sedenta.
O que Jesus, o mestre dos reis sacerdotes afirmou??
Ele afirmou:
(Mateus 11:28-30) 28 Vinde a mim, todos os que estais labutando e que estais sobrecarregados, e eu vos reanimarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, pois sou de temperamento brando e humilde de coração, e achareis revigoramento para as vossas almas. 30 Pois o meu jugo é benévolo e minha carga é leve.”


Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 11:28-30) 28 Vinde a mim, todos os que estai cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. 30 Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo e leve.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 11:28-30) 28 Vinde a mim todos os que andais em trabalho e vos achais carregados, e eu vos aliviarei. 29 Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração; e achareis descanso para as vossas almas. 30 Pois o meu jugo é suave, e o meu fardo leve.
Os reis sacerdotes deveriam sinceramente poder repetir as mesmas palavras de Jesus, não deveriam??
Uma sincera pessoa irá questionar: Como o perdão poderá resolver o problema de criminalidade dentro do reino de sacerdotes??
Afinal, a lei do perdão deve ser obedecida por aquele que afirma ser um súdito do reino dos céus. Os demais humanos que não são súditos do reino dos céus têm suas próprias leis para resolverem os problemas de criminalidade.
Jesus estava na casa de um fariseu chamado Simão. Jesus aproveitou uma situação real para mostrar a Simão como o perdão resolve o problema de criminalidade dentro do reino de sacerdotes do qual Jesus é o rei.
(Lucas 7:36-48) 36 Ora, certo fariseu pedia-lhe que jantasse com ele. Concordemente, entrou na casa do fariseu e recostou-se à mesa. 37 E eis que uma mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que ele estava recostado numa refeição na casa do fariseu e trouxe um vaso de alabastro com óleo perfumado, 38 e, postando-se atrás, aos pés dele, chorava e principiava a molhar os pés dele com as suas lágrimas, e enxugava-os com os cabelos de sua cabeça. Beijava também ternamente os pés dele e untava-os com o óleo perfumado. 39 À vista disso, o fariseu que o convidara dizia no seu íntimo: “Este homem, se fosse profeta, saberia quem e que espécie de mulher é que o toca, que ela é pecadora.40 Jesus disse-lhe, porém, em resposta: “Simão, tenho algo para dizer-te.” Ele disse: “Instrutor, dize-o!” 41 Dois homens eram devedores de certo credor; um devia quinhentos denários, mas o outro, cinqüenta. 42 Quando não tinham com que [lhe] pagar de volta, perdoou liberalmente a ambos. Portanto, qual deles o amará mais?43 Em resposta, Simão disse: “Suponho que seja aquele a quem perdoou liberalmente mais.” Disse-lhe ele: “Julgaste corretamente.” 44 Com isso se voltou para a mulher e disse a Simão: “Observas esta mulher? Entrei na tua casa; tu não me deste água para os meus pés. Mas esta mulher molhou os meus pés com as suas lágrimas e os enxugou com os seus cabelos. 45 Tu não me deste nenhum beijo; mas esta mulher, desde a hora em que entrei, não deixou de beijar ternamente os meus pés. 46 Tu não untaste a minha cabeça com óleo; mas esta mulher untou os meus pés com óleo perfumado. 47 Em virtude disso, eu te digo que os pecados dela, embora sejam muitos, estão perdoados, porque ela amou muito; mas aquele a quem se perdoa pouco, ama pouco.” 48 Então disse a ela: “Teus pecados estão perdoados.”

Assim verte a Edição Pastoral:
Lucas 7:36-48) 36 Certo fariseu convidou Jesus para uma refeição em casa. Jesus entrou na casa do fariseu, e se pôs à mesa. 37 Apareceu então certa mulher, conhecida na cidade como pecadora. Ela, sabendo que Jesus estava à mesa na casa do fariseu, levou um frasco de alabastro com perfume. 38 A mulher se colocou por trás, chorando aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés. Em seguida, os enxugava com os cabelos, cobria-os de beijos, e os ungia com perfume. 39 Vendo isso, o fariseu que havia convidado Jesus ficou pensando: «Se esse homem fosse mesmo um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, porque ela é pecadora.» 40 Jesus disse então ao fariseu: «Simão, tenho uma coisa para dizer a você.» Simão respondeu: «Fala, mestre.» 41» Certo credor tinha dois devedores. Um lhe devia quinhentas moedas de prata, e o outro lhe devia cinqüenta. 42 Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou aos dois. Qual deles o amará mais?» 43 Simão respondeu: «Acho que é aquele a quem ele perdoou mais.» Jesus lhe disse: «Você julgou certo.» 44 Então Jesus voltou-se para a mulher e disse a Simão: «Está vendo esta mulher? Quando entrei em sua casa, você não me ofereceu água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas, e os enxugou com os cabelos. 45 Você não me deu o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. 46 Você não derramou óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. 47 Por essa razão, eu declaro a você: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados, porque ela demonstrou muito amor. Aquele a quem foi perdoado pouco, demonstra pouco amor.» 48 E Jesus disse à mulher: «Seus pecados estão perdoados.»
Esta mulher estava convencida do seu pecado. Ela se dirigiu a Jesus com presentes. Ela revelava o seu inteiro pesar por seus pecados. Ela ouviu a frase: Teus pecados estão perdoados.
O que estes homens desejavam fazer à mulher?? Desejavam cumprir a lei de Moisés (apedrejar a pecadora e assim removei o mal do vosso meio). Ele era uma pecadora?? Sim, ela era uma pecadora.
Jesus cumpria aquela cerimônia do perdão projetada pelo Pai.
O que aconteceu com esta mulher??
Ela revelou seu pesar, humilhou-se e sofreu a sua vergonha diante de todos. Todos aqueles homens rosnavam contra ela. Em relação a este pecado ela alcançou a cura.
Salvou-se a vida. O perdão dado lhe concedeu a oportunidade para ela trilhar um caminho diferente. Depois de aceitar que suas ações eram pecado, houve uma participação dela, houve uma iniciativa dela.
Como acabar com os iníquos dentro do reino de sacerdotes??
Pena de morte?? Eliminação do mal pela destruição do pecador??
O que o Pai falou??
(Ezequiel 18:27-28) 27 “‘E quando o iníquo recuar de sua iniqüidade que praticou e passar a praticar o juízo e a justiça, é ele quem preservará viva a sua própria alma. 28 Quando vir todas as suas transgressões que praticou e recuar delas, positivamente continuará a viver. Não morrerá.

Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 18:27-28) 27 Mas, convertendo-se o ímpio da sua impiedade que cometeu, e procedendo com retidão e justiça, conservará este a sua alma em vida. 28 pois que reconsidera, e se desvia de todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá, não morrerá.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 18:27-28) 27 Outrossim, quando o ímpio se desviar da sua impiedade que cometeu, e fizer o que é de eqüidade e justiça, conservará este a sua alma em vida. 28 Porquanto considera e se desvia de todas as suas transgressões que cometeu, certamente viverá, não morrerá.
O iníquo podia recuar de seu caminho.
Ora, para o iníquo recuar do seu caminho, ele precisa estar vivo e continuar vivo, não precisa??
Mas e se ele precisar ser convencido da sua impiedade??
Ele vai precisar estar e continuar vivo durante o processo de convencimento, não vai??

Havia divergência entre os humanos e Jeová em relação a este assunto.

Jeová repetiu o seu pensamento:
(Ezequiel 33:18-19) 18 Quando o justo recuar da sua justiça e realmente fizer injustiça, então terá de morrer por tais [atos]. 19 E quando o iníquo recuar da sua iniqüidade e realmente praticar o juízo e a justiça, será por causa deles que ele mesmo continuará vivendo.

Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 33:18-19) 18 Quando o justo se apartar da sua justiça, praticando a iniqüidade, morrerá nela; 19 e, quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar a retidão e a justiça, por estas viverá.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:18-19) 18 Quando o justo se apartar da sua justiça, e cometer a iniqüidade, nesta morrerá: 19 e quando o ímpio se converter da sua impiedade, e praticar o juízo e a justiça, por estes viverá.
O que fazer como ímpio até ele se converter da sua impiedade?? Havia alguma autorização para alguém matá-lo?? Jeová não concedeu nenhuma autorização para se fazer tal coisa.

O que ele afirmou para os iníquos:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: ‘“Assim como vivo”, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, não me agrado na morte do iníquo, mas em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue vivendo. Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois, por que devíeis morrer, ó casa de Israel?”’

Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel33:11) 11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor Jeová, não tenho prazer na morte do ímpio; mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que morrereis, ó casa de Israel?
No lugar de matar o iníquo, o que falou Jeová para o iníquo??

  • Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois, por que devíeis morrer, ó casa de Israel?”’
  • Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de Israel?
  • Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois por que morrereis, ó casa de Israel?

O meu prazer é ver o iníquo recuar do seu mau caminho:

  • não me agrado na morte do iníquo, mas em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue vivendo.
  • que não tenho prazer na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva.
  • não tenho prazer na morte do ímpio; mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e viva.

Como acabar com a criminalidade dentro do reino de sacerdotes??
Se os sacerdotes obedecerem ao dono do reino, isto é, o rei, eles se empenharão em ajudar o ímpio.
Ajudar como??
Convencendo o ímpio de que o seu caminho está errado e que ele deve dirigir-se ao Pai, Aquele que estipulou que o caminho dele está errado.
Desta forma, quando todos os ímpios forem convencidos da maldade de seus caminhos, e quando todos eles se sentirem culpados de pecado diante do Pai, e quando todos eles recuarem de seus maus caminhos, eles se tornarão homens justos.
Assim, todos os ímpios de tornarão em justos.


O caminho de todos os iníquos.
Depois de convencidos de suas iniquidades, virá o pleno lamento e o retorno de caminho, exatamente como Jeová deseja que o iníquo faça, para o seu próprio benefício e para o benefício das vítimas.
As vítimas não devem passar a praticar iniquidade só porque alguém começou a praticar alguma iniquidade. A vítima não será a culpada de alastrar a iniquidade.
Mesmo estando do lado do Mestre Jesus, os candidatos a reis sacerdotes, isto é, aqueles doze escolhidos por Jesus, revelavam um grande desejo de serem glorificados. Eles competiam entre si visando estarem uns acima dos outros.
O que aconteceu em certa ocasião??
(Marcos 10:35-40) 35 E Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram-lhe: “Instrutor, queremos que faças para nós o que for que te peçamos.” 36 Disse-lhes ele: “Que quereis que eu faça para vós?” 37 Disseram-lhe: “Concede-nos que nos assentemos um à tua direita e outro à tua esquerda, na tua glória.” 38 Mas Jesus disse-lhes: “Não sabeis o que pedis. Podeis beber o copo que eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que eu estou sendo batizado?” 39 Disseram-lhe: “Podemos.” A isso Jesus disse-lhes: “Bebereis o copo que eu estou bebendo e sereis batizados com o batismo com que eu estou sendo batizado. 40 No entanto, este assentar-se à minha direita ou à minha esquerda não é meu para dar, mas pertence àqueles para quem tem sido preparado.”


Assim verte a Tradução Almeida:
(Marcos 10:35-40) 35 Nisso aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. 36 Ele, pois, lhes perguntou: Que quereis que eu vos faça? 37 Responderam-lhe: Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda. 38 Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu bebo, e ser batizados no batismo em que eu sou batizado? 39 E lhe responderam: Podemos. Mas Jesus lhes disse: O cálice que eu bebo, haveis de bebê-lo, e no batismo em que eu sou batizado, haveis de ser batizados; 40 mas o sentar-se à minha direita, ou à minha esquerda, não me pertence concedê-lo; mas isso é para aqueles a quem está reservado.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Marcos 10:35-40) 35 Então se aproximaram dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. 36 Ele lhes perguntou: Que quereis que eu vos faça? 37 Responderam-lhe: Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda. 38 Mas Jesus disse-lhes: Não sabeis o que pedis. Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser batizados com o batismo com que eu sou batizado? 39 Responderam eles: Podemos. Replicou-lhes Jesus: Bebereis, na verdade, o cálice que eu bebo, e sereis batizados com o batismo com que eu sou batizado; 40 mas o tomar assento à minha direita ou à minha esquerda, não me pertence concedê-lo; porém será isso concedido àqueles para quem está destinado.
Estes homens revelaram desejar a glória, glória esta que tinha ligação direta com o prestígio e a aclamação dos observadores. Estes homens tinham um ponto de vista sobre o que seria a glória de Jesus. Desejavam participar na glória, estando sentados junto com Jesus nesta suposta glória existente na mente deles. Na mente destes homens existia a “glória” que os outros reis usufruíam. A glória até então conhecida e desejada estava ligada a vitória sobre os inimigos e o despojar os inimigos de suas riquezas.
Em relação a esta glória que seria de Jesus, será que eles sabiam que tipo de glória seria?? Existia uma diferença entre a fantasia dos apóstolos e a realidade em relação a esta glória de Jesus.
Afinal de contas, a “glória” de Jesus estava ligada a que?? Que tipo de “glória” seria?? Quando se daria esta “glória”?? Será que esta “glória” tinha algo a ver com sentar-se em um trono para receber homenagens??
Será que Jesus apresenta respostas para estas perguntas somente neste diálogo com Tiago e João??
Jesus inicia a resposta a tal pedido informando-lhes que eles sequer sabiam o que estavam pedindo.
  • Mas Jesus disse-lhes: “Não sabeis o que pedis.
  • Mas Jesus lhes disse: Não sabeis o que pedis;
  • Mas Jesus disse-lhes: Não sabeis o que pedis.
Eles não tinham ideia de como seria a glória de Jesus.
Que tipo de glória tinha Jesus em mente??
  • Podeis beber o copo que eu estou bebendo ou ser batizados com o batismo com que eu estou sendo batizado?
  • podeis beber o cálice que eu bebo, e ser batizados no batismo em que eu sou batizado?
  • Podeis beber o cálice que eu bebo, ou ser batizados com o batismo com que eu sou batizado?
Jesus sabia que tipo de glória seria.
Quando seria a glorificação de Jesus??
Na mente daqueles humanos, sentar-se em um trono estava diretamente relacionado em estar em uma posição acima. No caso de Jesus, ou seja, no reino dos céus, será que está relacionado à mesma coisa?? Será que no reino dos céus existem coisas físicas??
Embora os apóstolos não compreendessem, Jesus estava avisando-os que na sua morte ocorreria a sua glorificação:
(João 12:23-24) 23 Mas Jesus respondeu-lhes, dizendo: Chegou a hora para o Filho do homem ser glorificado. 24 Eu vos digo em toda a verdade: A menos que o grão de trigo caia ao solo e morra, permanece apenas um só [grão]; mas, se morre, então dá muito fruto.
Assim verte a Tradução Almeida:
(João 12:23-24) 23 Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do homem. 24 Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo caindo na terra não morrer, fica ele só; mas se morrer, dá muito fruto.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(João12:23-24) 23 Disse-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do homem. 24 Em verdade, em verdade vos digo: Se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica só; mas se morrer, dá muito fruto.
Aquilo que para Jesus é uma glória, para muitos humanos poderia ser uma desonra?? Sim, poderia.
Jesus tinha em mente a sua morte. Sua “glória” envolvia vencer o mundo. Como venceria o mundo?? Será que o venceria na forma convencionalmente aceita de vitória?? O conceito humano de vitória era um, no entanto, o conceito de Jesus era outro?? Como realmente seria a vitória de Jesus??
Qual seria a glória de Jesus?? Seria esta: “Ao ser odiado e morto pelo mundo, continuar concedendo o seu perdão a este mundo que o matava, não guardando nenhum ressentimento dele.”
Esta sim, seria a “glória” de Jesus. Este seria o momento de “glória” de Jesus. Este é o momento de “glória” de um perdoador. Morrer sem levar dentro de si nenhum ressentimento daqueles que o tratavam como inimigo. Isto sim é que mostra ser um momento de “glória”, para um “perdoador”, obviamente.
Será que vocês têm capacidade para beberem deste copo e serem batizados com este batismo??
Será que os apóstolos tinham capacidade para serem batizados com este batismo, participando assim desta “glória” de Jesus?? Conseguiriam beber do mesmo cálice??
O que os apóstolos afirmaram??
  • Disseram-lhe: “Podemos.
  • E lhe responderam: Podemos.
  • Responderam eles: Podemos.
Percebemos que isto seria uma questão de ter a capacidade de fazer.
Seriam confiáveis estes dois apóstolos??
O que aconteceria a eles no exato momento em que este copo fosse oferecido para Jesus beber?? O que será que fariam??
Em outra ocasião, já bem mais próximo da glória de Jesus, todos os apóstolos afirmaram que:
(Mateus 26:31-35) 31 Jesus disse-lhes então: “Esta noite, “todos vós” tropeçareis em conexão comigo, pois está escrito: ‘Golpearei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão espalhadas.’ 32 Mas, depois de eu ter sido levantado, irei adiante de vós para a Galiléia.” 33 Mas Pedro, em resposta, disse-lhe: “Ainda que todos os outros tropecem em conexão contigo, eu nunca tropeçarei!” 34 Jesus disse-lhe: “Deveras, eu te digo: Esta noite, antes de cantar o galo, repudiar-me-ás três vezes.” 35 Pedro disse-lhe: “Mesmo que eu tenha de morrer contigo, de modo algum te repudiarei.” Todos os outros discípulos disseram também a mesma coisa.


Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 26:31-35) 31 Então Jesus lhes disse: Todos vós esta noite vos escandalizareis de mim; pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho se dispersarão. 32 Todavia, depois que eu ressurgir, irei adiante de vós para a Galiléia. 33 Mas Pedro, respondendo, disse-lhe: Ainda que todos se escandalizem de ti, eu nunca me escandalizarei. 34 Disse-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes que o galo cante três vezes me negarás. 35 Respondeu-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de modo algum te negarei. E o mesmo disseram todos os discípulos.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 26:31-35) 31 Então lhes disse Jesus: A todos vós serei esta noite uma pedra de tropeço: pois está escrito: Ferirei o pastor, e as ovelhas do rebanho ficarão dispersas; 32 mas depois que eu ressuscitar, irei adiante de vós para a Galiléia. 33 Disse-lhe Pedro: Ainda que sejas para todos uma pedra de tropeço, nunca o serás para mim. 34 Declarou-lhe Jesus: Em verdade te digo que esta noite, antes de cantar o galo, três vezes me negarás. 35 Replicou-lhe Pedro: Ainda que me seja necessário morrer contigo, de nenhum modo te negarei. Todos os discípulos disseram o mesmo.
Uma afirmação como esta devia ser plenamente confiável, não deveria??
Jesus já sabia o que ia acontecer, não sabia?? Certamente. Não foi o próprio Jesus quem lhes avisou sobre o que eles fariam?? Embora teimosamente afirmassem o oposto, o que se registrou como história??
Confirmou-se tudo o que Jesus afirmou. Isto comprovou o quanto Jesus conhecia os seus apóstolos, no entanto, os apóstolos não conheciam a si mesmos, tampouco conheciam a Jesus.
Como ser um com alguém que você sequer conhece?? Como estar em união com alguém que você sequer conhece??
A que conclusão podemos chegar??
Que Jesus tinha pleno conhecimento de causa quando afirmou para seus dois apóstolos Tiago e João: “Não sabeis o que estais pedindo”.
Os demais reis conhecidos e idolatrados tinham seus momentos de glória quando matavam os seus inimigos, saindo assim vitoriosos sobre os seus inimigos, pois a vitoria do rei trazia uma real morte para o inimigo.

Será que no caso de Jesus seria a mesma coisa??
Não, não seria.
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Este assunto não acaba aqui,, Ainda tem muito mais.....


Te convido a continuar neste tema na parte 2 desta página.

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