JEOVÁ NÃO SE RELACIONA COM INÍQUOS – Verdade ou mentira??
Trata-se de uma realidade
afirmada e praticada por Jeová ou será apenas uma
crença humana?? Trata-se de uma verdade comprovada ou apenas
de um rumor falado a respeito de Jeová??
O que é um rumor??
Vamos
a um exemplo real. Jó havia afirmado coisas e coisas a
respeito de Jeová. Logo depois de ouvir aquelas afirmações
de Jó, Jeová perguntou a Jó: “Quem é
este que está obscurecendo o conselho por meio de palavras sem
conhecimento??”: (Jó
38:1-2) 38
E
Jeová passou a responder a Jó de dentro do vendaval e a
dizer: 2 “Quem
é este que está obscurecendo o conselho Por meio de
palavras sem conhecimento?
Assim verte a Tradução
Almeida: (Jó 38:1-2) 1
Depois disso o Senhor respondeu a Jó dum redemoinho, dizendo:
2
Quem é este que escurece o conselho com palavras sem
conhecimento?
Não se
tratava de um elogio de Jeová para Jó. Tratava-se de
uma pergunta em relação as anteriores afirmações
de Jó em relação a personalidade de Jeová.
Jó afirmava: “Ele faz assim, Ele faz assado”.
Jeová fez
outra pergunta para Jó: (Jó
40:1-2) 40
E
Jeová passou a responder a Jó e a dizer: 2 “Acaso
devia haver contenda da parte do caturra com o Todo-poderoso?
Responda a isto o próprio repreendedor de Deus.”
Assim verte a
Tradução Almeida: (Jó
40:1-2) 1
Disse mais o Senhor a Jó: 2
Contenderá contra o Todo-Poderoso o censurador? Quem assim
argüi a Deus, responda a estas coisas.
Havia
alguém que estava censurando o Todo-poderoso. Havia alguém
que estava arguindo o Todo-poderoso. O Todo-poderoso estava
conversando com aquele que o havia arguido (contestado).
Nesta
parte do diálogo, o que respondeu Jó?? Ele respondeu:
(Jó
40:3-5) 3 E
Jó passou a responder a Jeová e a dizer: 4 “Eis
que me tornei de pouca importância. Que te replicarei? Pus a
minha mão sobre a boca. 5 Falei
uma vez, e não vou responder; E duas vezes, e não vou
acrescentar nada.”
Assim
verte a Tradução Almeida: (Jó
40:3-5) 3 Então
Jó respondeu ao Senhor, e disse: 4
Eis
que sou vil; que te responderia eu? Antes ponho a minha mão
sobre a boca. 5
Uma
vez tenho falado, e não replicarei; ou ainda duas vezes, porém
não prosseguirei.
Não
há como negar que estava havendo um diálogo entre o
Todo-poderoso e Jó, ou será que há??
Logo
depois de escutar as palavras faladas por Jeová, Jó
passou a responder-lhe: “Em rumores ouvi a teu respeito......”
(Jó
42:1-6) 42
E Jó
passou a responder a Jeová e a dizer: 2
“Fiquei
sabendo que és capaz de fazer todas as coisas, E não há
idéia que te seja inalcançável. 3
‘Quem
é este que está obscurecendo o conselho sem
conhecimento?’ Por isso falei, mas não estava entendendo
Coisas maravilhosas demais para mim, as quais não conheço.
4
‘Ouve,
por favor, e eu mesmo falarei. Eu te perguntarei e tu mo farás
saber.’ 5
Em
rumores ouvi a teu respeito,
Mas agora é o meu próprio olho que te vê. 6
Por
isso faço uma retratação E deveras me arrependo
em pó e cinzas.”
Assim verte a Tradução
Almeida: (Jó 42:1-6) 1
Então respondeu Jó ao Senhor: 2
Bem sei eu que tudo podes, e que nenhum dos teus propósitos
pode ser impedido. 3
Quem é este que sem conhecimento obscurece o conselho? por
isso falei do que não entendia; coisas que para mim eram
demasiado maravilhosas, e que eu não conhecia. 4
Ouve, pois, e eu falarei; eu te perguntarei, e tu me responderas. 5
Com
os ouvidos eu ouvira falar de ti;
mas agora te vêem os meus olhos. 6
Pelo que me abomino, e me arrependo no pó e na cinza.
Assim verte a Tradução
Brasileira: (Jó 42:1-6) 1
Então respondeu Jó a Jeová: 2
Sei que tudo podes, E que nenhum propósito teu se pode
impedir. 3
Quem é este que sem conhecimento encobre o conselho? Portanto
proferi o que não entendia, Cousas demasiado maravilhosas para
mim, as quais eu não conhecia. 4
Ouve, pois, e eu falarei; Eu te perguntarei e tu me responderás.
5 Eu
tinha ouvido de ti com os ouvidos;
Mas agora te vêem os meus olhos, 6
Pelo que me abomino a mim mesmo, e me arrependo No pó e na
cinza.
O que é um rumor??
RUMOR
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): boato
rumor
Datação:
sXIV
Ortoépia:
ô
n
substantivo
masculino
1
ruído
ou murmúrio produzido por coisas ou pessoas que se deslocam ou
embatem; barulho; burburinho
2
som
indistinto e contínuo de muitas vozes; murmúrio
3
barulho
surdo
4
ruído
forte; fragor
5
notícia
que se propaga rapidamente; fama, boato
6
aquilo
que possibilita conhecer ou reconhecer alguma coisa; vestígio,
sinal
7
manifestação
de insatisfação ou revolta; alvoroço, agitação
O
que é um boato??
BOATO
- Esta é a
definição dada por certo dicionário (Houaiss):
“notícia muito propagada....”; “notícia
de fonte desconhecida, muitas vezes infundada......”
“informação não oficial....”
boato
Datação:
1548
n
substantivo
masculino
1
Diacronismo:
antigo.
clamor
de novidade
Ex.:
sem temer o b. de nenhuma nova ideia
2
Diacronismo:
antigo.
notícia
muito propalada
Ex.:
boatos dos milagres de santa Isabel
3
Diacronismo:
antigo.
som
forte e estrepitoso
Ex.:
um b. de morteiros
4
Derivação:
por extensão de sentido (da acp. 2).
notícia
de fonte desconhecida, muitas vezes infundada,
que se divulga entre o público; qualquer informação
não oficial que
circula dentro de um grupo
Ex.:
corre o b. de que os bancos vão fechar na segunda-feira
4.1
maledicência
divulgada à boca pequena; coscuvilhice
4.2
dito
sem fundamento; balela
Jó ouvira notícias
não oficiais a respeito de Jeová. Estas notícias
serviam de base para aquelas afirmações que Jó
fez em relação a personalidade de Jeová.
Depois de estar convencido do
contrário, Jó apresentou a sua retratação.
O que é retratação??
RETRATAÇÃO
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): “confissão
de engano de uma declaração anteriormente feita....”
1
retratação
Datação:
1683
n
substantivo
feminino
1
ato
ou efeito de retratar(-se)
2
confissão
de engano, de equívoco cometido, mediante declaração
contrária a outra anteriormente feita;
desmentido
3
pedido
de desculpa por alguma ofensa, injúria etc. que se tenha
cometido
4
aquilo
que se diz a fim de retratar-se; desculpa
5
Rubrica:
termo jurídico.
no
direito penal, ato pelo qual um sujeito, acusado de um crime de
calúnia, injúria ou difamação, confessa o
seu erro, a fim de eximir-se da penalidade
Afirmou-se que Jeová não
se relaciona com iníquos. Os servos do Deus Altíssimo
acreditavam nesta afirmação.
A partir desta afirmação,
ou seja, tendo por base esta afirmação, os humanos
passavam a fazer outras afirmações em relação
ao observado relacionamento de Jeová com humanos, pois estes
humanos cometiam pecados assim como os “iníquos”
cometiam pecados, aliás, os mesmos pecados.
Um
dos servos do Deus Altíssimo assim expressou-se, fazendo-se
registrar nas “Escrituras”: (Salmos
5:4-6) 4
Pois
tu não és um Deus que se agrade da iniqüidade;
Ninguém
mau pode residir contigo por tempo algum.
5
Nenhuns
jactanciosos podem tomar posição diante dos teus olhos.
Odeias
deveras
a todos os que praticam o que é prejudicial;
6
Destruirás
os que falam mentira. Jeová
detesta o
homem que derrama sangue e que engana.
(Salmos
11:5) 5
O
próprio Jeová examina tanto o justo como o iníquo,
E
Sua alma certamente odeia
a
quem ama a violência.
Assim verte a Tradução
Almeida: (Salmos 5:4-6) 4
Porque tu não és um Deus que tenha prazer na
iniqüidade, nem contigo habitará o mal. 5
Os arrogantes não subsistirão diante dos teus olhos;
DETESTAS
a todos os que praticam a maldade. 6
Destróis aqueles que proferem a mentira; ao sanguinário
e ao fraudulento o
Senhor abomina.
(Salmos 11:5) 5
O Senhor prova o justo e o ímpio; a
sua alma odeia ao que
ama a violência.
Assim verte a Tradução
Brasileira: (Salmos 5:4-6) 4
Pois tu não és Deus que se compraza na maldade, O mau
não poderá assistir contigo. 5
Não poderão permanecer à tua vista os
arrogantes, Aborreces
todos os que obram a iniqüidade. 6
Destruirás os que proferem mentiras, Ao sanguinário e
ao fraudulento Jeová
abomina. (Salmos
11:5) 5 Jeová prova ao justo,
Mas ao iníquo e ao que ama a violência, a
sua alma os aborrece.
Obviamente, nenhum humano
deseja ter um bom relacionamento com aquele que ele odeia. Tendo o
poder necessário, o humano procura livrar-se da presença
daquele a quem ele odeia. Podendo decidir, o humano não
moraria na mesma casa com aquele que ele odeia.
As afirmações
acima deixam bem claro que Jeová não habitaria na mesma
casa com um iníquo, pois Ele odeia os iníquos. Esta
afirmação é aceita como a mais pura verdade e
todas as ações de Jeová passariam a ser feitas
tendo por base esta “verdade”.
Bem, esta crença passa a
atribuir santidade aos humanos com quem Jeová venha a ter e
continue a ter um relacionamento com Ele, não é
verdade?? De acordo com esta crença, aquele que habita na
mesma tenda com Jeová não é um iníquo,
não é verdade??
Esta crença induz os
humanos a procurarem um mérito naquele humano, que embora
tenha praticado uma iniquidade, não tenha sido morto, e, ainda
por cima, tenha sido abençoado por Jeová.
Assim, aquele humano que o Deus
Altíssimo o escolheu para um relacionamento, e que, embora
tenha cometido uma iniquidade, continuou vivendo e no mesmo
relacionamento com Jeová, um relacionamento abençoado,
sentir-se-á um humano íntegro e fiel, não é
verdade?? Ora, ora, Deus não reside com iníquos; Deus
odeia iníquos. Se Deus se relaciona comigo é porque eu
não sou iníquo. Raciocínio plenamente lógico.
Bem, tendo por base a afirmação
de que Jeová não se relaciona com iníquos e que
odeia os iníquos, o sentimento deste servo de Jeová
seria verdadeiro, obviamente. Este servo raciocinaria: “Afinal,
se Ele está se relacionando comigo e se Ele está me
abençoando, é porque eu não sou um iníquo”.
Estes raciocínios são
plenamente lógicos.
No entanto, pare e pense. Para
Jeová agir desta forma Ele teria de ser um Deus Parcial, ou
seja, não ver e não tratar todos os humanos como iguais
diante Dele.
Foi dito: “Jeová
odeia a todos
os que praticam o que é prejudicial.” Esta regra deve
ser Imparcial, não deve?? Se a pessoa praticou qualquer coisa
que seja “prejudicial”, ela é odiada por Jeová,
não é verdade??
Para aquele humano “A”
que pratica uma coisa prejudicial, Jeová odeia e não
abençoa, no entanto, para aquele humano “B” que
pratica a mesmíssima coisa prejudicial ou coisa considerada
pior, Jeová não odeia, e ainda por cima, abençoa.
Foi dito que Jeová odeia
aquele humano que derrama sangue e que engana. Bem, sendo Jeová
imparcial, independente de quem seja o humano, este será
odiado por Jeová por derramar qualquer quantidade de sangue.
Jeová não se relacionaria de forma amorosa com qualquer
humano que agisse assim, não é verdade??
Se este humano derramou muito
sangue e enganou companheiros seus, e ainda estivesse recebendo um
tratamento amoroso como fruto de um relacionamento amoroso com Jeová
e recebendo bênçãos de Jeová, que conceito
ele teria a respeito de si mesmo???? Que ele seria um homem justo,
obviamente.
Neste caso, haveria um grupo de
“amigos”, dos quais se aceita que pratiquem certas coisas
prejudiciais, não sendo odiados por isto e um grupo de
“inimigos”, praticantes de coisas prejudiciais e odiados
por isto.
Alguém ainda poderá
afirmar: “Deus pode fazer o que Ele quiser.”
Depois perguntará: “Você
está querendo questionar as ações de Deus??”
Este humano estaria defendendo
uma crença sua. Este homem estaria defendendo um conceito
que ele aceita e acredita. Estaria defendendo sua crença de
que Jeová não se relaciona com iníquos, que
Jeová odeia os iníquos e que Jeová não
abençoaria um iníquo.
O que fazer para convencer tal
pessoa de que Jeová mantém relacionamento com iníquos,
que continua abençoando iníquos e que Ele não
odeia o iníquo??
Não podemos esquecer que
tal pessoa pode ver a afirmação de que Jeová
continua morando, amando e abençoando os iníquos como
uma blasfêmia contra Jeová, desejando até mesmo a
morte de quem faça tal afirmação, em face de tal
“blasfêmia”. Se ele deseja sua morte, certamente
não admitirá sequer ouvir esta afirmação
e tampouco as argumentações necessárias em
relação a ela. Afinal, ele odeia aquele que blasfema
contra Jeová. Ele não sentaria para conversar com
alguém que faça uma pronunciação blasfema
contra Jeová, blasfema aos seus olhos, pois ele veria tal ação
como uma deslealdade para com Jeová. Ele acha que está
defendendo as ações de Jeová. Ele acha que está
defendendo a pessoa de Jeová.
No caso real entre Jó e
Jeová, o que aconteceu??
Jeová permitiu que Jó
se retratasse
das afirmações que ele havia feito
em relação a Ele. A ação de Jeová
foi uma ação de ódio??
O que é mesmo
retratação??
RETRATAÇÃO
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss):
1retratação
Datação:
1683
n
substantivo
feminino
1
ato
ou efeito de retratar(-se)
2
confissão
de engano,
de equívoco cometido, mediante
declaração contrária a outra anteriormente
feita;
desmentido
3
pedido
de desculpa por alguma ofensa, injúria etc.
que se tenha cometido
4
aquilo
que se diz a fim de retratar-se; desculpa
5
Rubrica:
termo jurídico.
no
direito penal, ato pelo qual um sujeito, acusado de um crime de
calúnia, injúria ou difamação, confessa o
seu erro, a fim de eximir-se da penalidade
Tendo Jó se retratado, o
que antecedeu
a esta retratação??
Palavras equivocadas, não
é verdade??
Jó estava falando: “Eu
retiro o que disse”.
A própria confissão
de Jó não deveria deixar nenhuma dúvida, não
é verdade??
O caso real entre Jó e
Jeová está sendo analisado em: O
edomita Jó blasfemou contra Jeová??
Obviamente, Jó mudou de
opinião antes de se retratar, pois para se retratar, a pessoa
precisa mudar de opinião.
Para mudar de opinião, a
pessoa precisa ser convencida. Jó afirmou: “Mas agora é
o meu próprio olho que te vê; mas agora te veem os meus
olhos.”
As palavras faladas por Jeová
convenceram Jó.
Bem, Jeová falou com Jó
de dentro do redemoinho. Jeová falou exclusivamente para Jó.
No entanto, se fosse um humano qualquer que tivesse falado com Jó???
Deixaria Jó convencer-se por um humano??
Habitaria Jeová com
iníquos??
O
que Ele falou a respeito disto para um dos mensageiros por Ele
escolhido?? (Jeremias
9:2-3) 2
Quem
me dera ter no ermo uma pousada para viajantes! Então
eu deixaria meu povo e iria para longe dele, porque todos eles são
adúlteros, uma assembléia solene de [homens]
traiçoeiros; 3
e
eles retesam a sua língua em falsidade, como seu arco; mas não
foi em fidelidade que se mostraram poderosos na terra. “Pois
saíram de maldade em maldade, e desconsideraram até
mesmo a mim”, é a pronunciação de Jeová.
Assim verte a Tradução
Almeida: (Jeremias 9:2-3) 2
Oxalá
que eu tivesse no deserto uma estalagem de viandantes, para poder
deixar o meu povo, e me apartar dele! porque todos eles são
adúlteros, um bando
de aleivosos. 3
E encurvam a língua, como se fosse o seu arco, para a mentira;
fortalecem-se na terra, mas não para a verdade; porque avançam
de malícia em malícia, e a mim me não conhecem,
diz o Senhor.
Bem, Jeová continuava
morando no meio de adúlteros, mentirosos, traiçoeiros.....,
todos eles são..... A tenda de Jeová estava no meio de
um povo adúltero. O que este povo fazia com os adúlteros??
Eles matavam tal pessoa, apedrejando-a.
Quando Jesus estava habitando
entre os humanos, estes ainda acreditavam que Jeová não
se relacionava com iníquos.
Veja
esta frase falada por um dos humanos daquela geração:
(João
9:31-32) 31
Sabemos
que Deus não escuta pecadores,
mas, se alguém é temente a Deus e faz a sua vontade,
ele escuta a este. 32
Desde
a antiguidade, nunca se ouviu [falar] que alguém abrisse os
olhos de alguém que nasceu cego.
Assim verte a Tradução
Almeida: (João 9:31-32) 31
sabemos
que Deus não ouve a pecadores;
mas, se alguém for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a
esse ele ouve. 32
Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém
abrisse os olhos a um cego de nascença.
Vamos
rever o relacionamento de Jeová com um dos mensageiros que Ele
escolheu, isto é, Isaías. Do ponto de vista de Jeová,
o que Isaías era?? Dentro do conceito humano, Isaías
teria de ser um homem justo para poder ser escolhido. (Isaías
6:5-7) 5
E
eu passei a dizer: “Ai de mim! Pois, a bem dizer, fui
silenciado, porque sou homem de lábios impuros e moro no meio
de um povo de lábios impuros; pois os meus olhos viram o
próprio Rei, Jeová dos exércitos!” 6
Em
vista disso voou para mim um dos serafins, e na sua mão havia
uma brasa viva que ele tirara do altar com uma tenaz. 7
E
ele passou a tocar-me a boca e a dizer: “Eis
que isto tocou os teus lábios, e teu erro sumiu e o próprio
pecado teu está expiado.”. . .
Assim verte a Tradução
Brasileira: (Isaías 6:5-7) 5
Então disse eu: Ai de mim! pois estou perdido; porque, sendo
eu homem de lábios impuros e habitando no meio de um povo de
lábios impuros, os meus olhos viram o Rei, Jeová dos
exércitos. 6
Então voou para mim um dos serafins, tendo na sua mão
uma brasa viva, que ele havia tomado de sobre o altar com uma tenaz.
7
Com a brasa tocou-me a boca e disse: Eis
que esta brasa tocou os teus lábios; já se foi a tua
iniqüidade e perdoado está o teu pecado.
Tua iniquidade já se foi
e teu pecado está perdoado. O que eu notei?? Teu pecado está
perdoado, teu pecado está perdoado, teu pecado está
perdoado.
Que palavra foi usada?? Perdão.
Para haver perdão tem de
haver uma ofensa anterior, um pecado anterior.
Havia pecado no mensageiro??
Sim, havia pecado no mensageiro. Havia iniquidade no profeta?? Sim,
havia iniquidade no profeta. Jeová via iniquidade no
mensageiro.
Jeová estava falando com
um pecador?? Jeová estava usando um homem pecador para
retransmitir Suas palavras?? Jeová estava se relacionando com
um pecador??
Sim, Jeová estava se
relacionando com um pecador e usando este pecador como um mensageiro.
Jeová via desta forma,
no entanto, o humano que acreditava que Jeová não se
relaciona com iníquos, afirmará que Isaías não
era um iníquo, que Isaías não era um pecador,
que Isaías era um homem justo, fiel, etc. Certamente, este
humano estará desconsiderando o ponto de vista de Jeová,
aquele que falou em perdão. Tratava-se de um caso de perdão.
Será que Jeová
realmente odeia aquele humano que age como um inimigo Dele?? Sente
Jeová ódio por aquele que o trata como um inimigo??
Que
informação deu Jesus para aqueles homens?? O que
afirmou Jesus?? (Mateus
5:43-45) 43
“Ouvistes
que se disse: ‘Tens de amar o teu próximo e odiar o teu
inimigo.’ 44
No
entanto, eu vos digo: Continuai
a amar os vossos inimigos
e a
orar pelos que vos perseguem; 45
para
que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus,
visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre
bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos.
Assim verte a Tradução
Almeida: (Mateus 5:43-45) 43
Ouvistes que foi dito: Amarás ao teu próximo, e odiarás
ao teu inimigo. 44
Eu, porém, vos digo: Amai
aos vossos inimigos, e
orai pelos que vos perseguem; 45
para
que vos torneis filhos do vosso Pai que está nos céus;
porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e faz chover sobre
justos e injustos.
Jesus afirmou: Ame o inimigo
para que você se mostre ser filho do Pai celestial; Ame o
inimigo para que você se torne filho do Pai celestial.
Ora, ora, O Pai celestial ama
os inimigos?? Todos os inimigos do Pai celestial são iníquos,
não são?? Todos os que agem como inimigos do Pai
celestial são iníquos não são??
Certamente, que sim.
A princípio todos
concordarão que todos os que agem como inimigos do Pai
celestial são iníquos. Jesus afirmou que o Pai
celestial ama a todos os que agem como inimigos Dele. Aqueles humanos
precisavam acreditar nesta informação dada por Jesus.
Havia alguém que não
fosse iníquo naquela “nação santa”??
O que afirmou Jesus?? “Se vós, embora iníquos,
sabeis dar boas dádivas a vossos filhos......”
Os que ouviam Jesus certamente
perguntariam individualmente: Jesus, você quer dizer que eu sou
um iníquo??
Será que isto era uma
ofensa contra aqueles homens?? Será que se tratava apenas de
uma informação??
Nesta
ocasião, Jesus estava lhes transmitindo o chamado “sermão
do monte”. Todos os que o ouviam no monte foram informados
de sua condição individual perante
o Pai celestial, ou seja: “você
é um iníquo”.
(Mateus
7:11) 11
Portanto,
se vós, embora iníquos,
sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o vosso
Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que
lhe pedirem!
Assim verte a Tradução
Almeida: (Mateus 7:11) 11
Se
vós, pois, sendo maus,
sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais vosso
Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que
lhas pedirem?
Nesta
outra ocasião,
Jesus estava somente com os seus discípulos. Todos os já
discípulos também foram informados
de sua condição individual perante
o Pai celestial, ou seja: “você é um iníquo”.
(Lucas
11:1) 11
Então,
na ocasião em que estava em certo lugar orando, quando parou,
disse-lhe
certo dos seus discípulos: “Senhor, ensina-nos a orar,
assim como também João ensinou aos seus discípulos.”
(Lucas
11:13) 13
Portanto,
se vós, embora iníquos,
sabeis dar boas dádivas a vossos filhos, quanto mais o Pai, no
céu, dará espírito santo aos que lhe pedirem!”
Assim verte a Tradução
Almeida: (Lucas 11:1) 1
Estava Jesus em certo lugar orando e, quando acabou, disse-lhe
um dos seus discípulos: Senhor, ensina-nos a orar,
como também João ensinou aos seus discípulos.
(Lucas 11:13) 13
Se
vós, pois, sendo maus,
sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais dará
o Pai celestial o Espírito Santo àqueles que lho
pedirem?
O discípulo de Jesus
poderia questionar esta informação dada por Jesus e
discordar dela. Ele também poderia afirmar: “Jesus, eu
não sou um iníquo; Eu não sou um homem mau”.
O que ocorreu mesmo no caso de
Isaías?? Foi-lhe dito: “Teus pecados estão
perdoados”.
Foi-lhe dito: “Isaías,
os teus pecados estão perdoados”.
O que Isaías era?? Era
um pecador. Foi escolhido na condição de pecador.
Depois, foi-lhe informado que ele estava perdoado dos seus pecados.
Será que havia algum
mérito em Isaías para que ele tivesse seus pecados
perdoados?? Foi pedido alguma coisa para Isaías fazer antes de
ter seus pecados perdoados?? Não.
Neste caso, ficou bem claro que
Jeová se relacionava com este iníquo. Não se
tratava de um relacionamento agressivo, isto ficou bem claro.
Jesus tomou a iniciativa em
hospedar-se na casa de Zaqueu, um chefe dos cobradores de impostos.
Os sacerdotes e os fariseus, homens que faziam questão de
cumprir a lei de Moisés questionaram esta ação
de Jesus: Como pode um profeta de Deus hospedar-se na casa de um
destacado pecador?? Assim se fez registrar: (Lucas
19:5-7) 5
Chegando
então Jesus ao lugar, olhou para cima e disse-lhe: “Zaqueu,
apressa-te e desce, pois hoje tenho de ficar em tua casa.” 6
Com
isso ele se apressou e desceu, e o recebeu com alegria como hóspede.
7
Mas,
quando viram [isso], todos começaram a murmurar, dizendo:
“Entrou
para pousar com um homem que é pecador....
Assim verte a Tradução
Almeida: (Lucas
19:5-7) 5 Quando
Jesus chegou àquele lugar, olhou para cima e disse-lhe:
Zaqueu, desce depressa; porque importa que eu fique hoje em tua casa.
6
Desceu,
pois, a toda a pressa, e o recebeu com alegria. 7
Ao
verem isso, todos murmuravam, dizendo: Entrou
para ser hóspede de um homem pecador.
Qual era o costume de toda a
nação?? Eles não se hospedavam na casa daqueles
que aos seus olhos fossem “pecadores”. Visando não
desagradar a Deus, eles procuravam manter distância dos
pecadores, não desejando aviltar-se por simplesmente entrar na
casa de um pecador.
Entrar na casa de um pecador
podia ser visto como cumplicidade com tal pecador. Eles temiam ser
aviltados por tais reais pecadores. Jesus entrou na casa de um
pecador e ainda por cima tomou refeição com eles.
Embora Jesus visse a
pecaminosidade de tal homem, ofereceu-se como hóspede.
Em outra ocasião, Jesus
tomava refeição na casa de Mateus, um cobrador de
impostos e muitos outros estavam recostados à mesa junto com
Jesus. É óbvio que tal cena chocou os cumpridores da
lei de Moisés, gerando o seguinte comentário indignado:
Como pode vosso instrutor comer com cobradores de impostos e com
pecadores”?? (Mateus
9:9-11) 9
A
seguir, passando dali para diante, Jesus avistou um homem chamado
Mateus, sentado na coletoria, e disse-lhe: “Sê meu
seguidor.” Em conseqüência disso, este se levantou e
o seguiu. 10
Mais
tarde, enquanto estava recostado à mesa, na casa, eis que
vieram muitos cobradores de impostos e pecadores, e começaram
a recostar-se com Jesus e seus discípulos. 11
Vendo
isso, porém, os fariseus começaram a dizer aos
discípulos dele: “Por
que é que o vosso instrutor come com os cobradores de impostos
e os pecadores?”
Assim verte a Tradução
Almeida: (Mateus
9:9-11) 9
Partindo Jesus dali, viu sentado na coletoria um homem chamado
Mateus, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 10
Ora, estando ele à mesa em casa, eis que chegaram muitos
publicanos e pecadores, e se reclinaram à mesa juntamente com
Jesus e seus discípulos. 11
E os fariseus, vendo isso, perguntavam aos discípulos: Por
que come o vosso Mestre com publicanos e pecadores?
O que ficou bem claro??? Ficou
bem claro que estes homens não se misturavam com os pecadores.
Havia uma barreira nem grande entre os que se consideravam justos e
os pecadores.
Existia uma enorme diferença
de opinião. Jesus estava quebrando este velho costume. Jesus
estava instituindo um novo costume para seus discípulos.
“Hospedem-se nas casas dos pecadores e tomem refeições
com eles em suas casas”. Aquilo que para aqueles homens
constituía um pecado, uma afronta a Deus, era praticado
alegremente por Jesus.
No entanto, isto era o que o
Pai Celestial continuava fazendo desde os dias de Moisés.
Copiando o exemplo do Pai
Celestial, Jesus também veio hospedar-se com os iníquos,
pois toda aquela geração era iníqua.
Nenhum comentário:
Postar um comentário