O QUE FAZER COM AQUELE QUE BLASFEMA??
Aquele
que blasfema, quem é este??
O
que se deve fazer com aquele humano que blasfemar o nome de Deus??
O
que fazer com aquele humano que amaldiçoar o nome de Deus??
Trata-se
de uma ofensa a Deus, não é verdade??
Trata-se
de uma ofensa pessoal?? Não é verdade??
Se
a esposa de meu irmão ofende o meu irmão em palavras ou
em ações, o que eu devo fazer?? Devo ficar do lado dele
e contra a ofensora?? Tendo sido testemunha deste fato, devo ser o
primeiro a fazer um julgamento condenatório e matá-la??
Quem
foi o ofendido, não foi o meu irmão??
Não
é o ofendido quem deve pronunciar-se??
Não
é a vítima quem deve pronunciar-se??
E
se o ofendido decidir perdoar seu ofensor, em que situação
eu ficarei??
Neste
caso, eu não devo tomar a iniciativa em relação
a um assunto que não me diz respeito, pois neste caso eu serei
um intrometido.
Moisés
era aquele que falava face a face com Jeová. Sua afirmação
gozava de grande credibilidade entre os israelitas, pois era vista
como uma informação dada por Jeová. Toda e
qualquer informação dada por Moisés era recebida
pelo povo como a vontade de Jeová materializada em forma de
mandamento.
Neste
caso, vamos fazer uma viagem ao passado, e ouvindo as palavras
faladas por Moisés, saber qual seria a vontade de Deus
em relação ao tratamento que deveria ser dado a
um blasfemador dentro daquele reino.
Estamos
no deserto. Neste dia aconteceu algo diferente. Assim verte a
Tradução Brasileira o acontecido: (Levítico
24:10-11) 10
Dentre os filhos de Israel saiu o filho duma mulher israelita, o qual
teve por pai um egípcio. Houve uma contenda no arraial entre o
filho da mulher israelita, e um homem de Israel; 11
o filho
da mulher israelita blasfemou o Nome, e praguejou.
Trouxeram-no a Moisés. Ora o nome de sua mãe era
Selomite, filha de Dibri, da tribo de Dã.
Ora,
ora, este homem teve a coragem de blasfemar o nome de Deus??
Tratava-se
de um pecado, não é verdade??
Bem,
o que fazer??
Estes
humanos ficaram na expectativa de saber o que Deus faria em um caso
como este. Era uma situação inédita para eles.
Não podemos esquecer que Jeová estava morando com eles;
Jeová estava habitando com eles.
Quando
Jeová revelava o Seu desagrado em uma situação
qualquer, Ele tomava uma ação, ação esta
que era vista e/ou sentida por todo o povo.
Este
relacionamento direto havia começado no Egito. Jeová
tinha uma maneira pessoal de tratar os assuntos; Ele tinha uma visão
pessoal de como as coisas deviam ser feitas. No entanto, este Deus
era desconhecido para aquele povo que Deus havia escolhido para
manter um relacionamento direto.
Vamos
examinar uma situação ocorrida em que o
povo escolhido tinha uma expectativa sobre o que podia acontecer,
pois tratava-se de uma situação inédita neste
relacionamento entre Jeová e o povo escolhido. O povo passou a
experimentar uma situação inédita para eles,
situação esta que lhes causava medo.
EXPECTATIVA
- Primeiro, vamos ver a descrição dada por certo
dicionário (Houaiss) para a palavra expectativa: “situação
de quem espera a ocorrência de algo...
expectativa
Datação:
1515
n
substantivo
feminino
situação
de quem espera a ocorrência de algo, ou sua probabilidade de
ocorrência, em determinado momento
A
pessoa passa a estabelecer algumas opções daquilo que
poderá acontecer. Na mente da pessoa ela estabelece
possibilidades de acontecer uma coisa ou outra.
PROBABILIDADE
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
probabilidade
Datação:
1614
n
substantivo
feminino
característica
do que é provável
1
perspectiva
favorável de que algo venha a ocorrer; possibilidade, chance
Ex.:
há
pouca p. de chuva
2
grau
de segurança com que se pode esperar a realização
de um evento, determinado pela frequência relativa dos eventos
do mesmo tipo numa série de tentativas
3
Rubrica:
estatística.
número
provável correspondente a (alguma coisa), calculado
estatisticamente
4
Rubrica:
matemática.
número
positivo entre zero e um, associado a um evento aleatório, que
se mede pela frequência relativa da sua ocorrência numa
longa sucessão de eventos
Depois
do inédito fato ocorrido, assim se expressou o povo:
(Deuteronômio
5:23-24) 23
“E
sucedeu que, assim que ouvistes a voz do meio da escuridão,
enquanto o monte ardia com fogo, passastes a chegar-vos a mim, todos
os cabeças das vossas tribos e todos os vossos anciãos.
24
Então
dissestes: ‘Eis que Jeová, nosso Deus, nos mostrou a sua
glória e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo.
Neste
dia vimos que Deus pode falar com o homem e que este realmente pode
continuar vivendo.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Deuteronômio
5:23-24) 23
Mas quando ouvistes a voz do meio das trevas, enquanto ardia o monte
em fogo, viestes ter comigo, mesmo todos os cabeças das vossas
tribos, e vossos anciãos, 24
e dissestes: Eis que o Senhor nosso Deus nos fez ver a sua glória
e a sua grandeza, e ouvimos a sua voz do meio do fogo; hoje
vimos que Deus fala com o homem, e este ainda continua vivo.
Bem,
tratava-se de uma situação inédita. Vamos entrar
no meio do povo e presenciar tal fato. Como é que você
se sente?? O monte está ardendo em fogo e ainda por cima você
ouve a voz do próprio Jeová falando. São muitos
os sentimentos que podem ir surgindo naquele que está ali, não
é verdade??
O
que afirmaram depois para Moisés?? “Vimos hoje que Deus
fala com o homem, e este continua vivo”. Eles tinham acabado de
ouvir a voz de Jeová bem de perto. É provável
que pensassem que tinham escapado da morte certa por ficarem tão
perto de Jeová, o Deus Todo-poderoso. No Egito e no mar
vermelho, todo o povo tinha sido testemunha de muitas ações
que revelavam o quanto Jeová era Poderoso. Certamente ficaram
receosos de serem atingidos em face de tão grandiosa
demonstração de poder.
Ouvir
a voz do próprio Jeová - Tratava-se de
algo inédito e que eles achavam improvável que
acontecesse. Neste caso, eles desconheciam este fato e achavam não
ser possível acontecer. Certamente achavam que dificilmente
sobreviveriam a esta experiência. No entanto, sobreviveram.
Quando
foram convocados para uma segunda ocasião, o que afirmaram
estes mesmos homens??
Eles
afirmaram: (Deuteronômio
5:25-27) 25
E
agora, por que devíamos morrer, visto que este grande fogo nos
pode consumir? Se
novamente
ouvirmos
ainda mais a voz de Jeová, nosso Deus, então certamente
morreremos. 26
Pois,
quem há de toda a carne, que tenha ouvido a voz do Deus
vivente falar do meio do fogo, assim como nós, e ainda
continue vivendo? 27
Chega-te
tu e ouve tudo o que Jeová, nosso Deus, disser; e serás
tu quem nos falará tudo o que Jeová, nosso Deus, te
falar,
e certamente escutaremos e [o] faremos.’
Assim
verte a Tradução Almeida: (Deuteronômio
5:25-27) 25
Agora, pois, por que havemos de morrer? Este grande fogo nos
consumirá; se
ainda
mais ouvirmos
a voz do Senhor nosso Deus, morreremos.
26
Porque, quem há de toda a carne, que tenha ouvido a voz do
Deus vivente a falar do meio do fogo, como nós a ouvimos, e
ainda continue vivo? 27
Chega-te
tu, e ouve tudo o que o Senhor nosso Deus falar; e tu nos dirás
tudo o que ele te disser; assim o ouviremos
e o cumpriremos.
- O que percebemos? Percebemos que tratava-se de algo inédito no relacionamento com alguém que eles não conheciam e ainda não sabiam como se portar diante Dele.
- Embora já tivessem passado por esta experiência sem que nada de mal lhes tivesse acontecido, rejeitaram ao segundo convite feito por Jeová.
- Chega-te tu e ouve as palavras que Deus falar e tu repetirás para nós e nós obedeceremos.
- Isto revelava plena confiança em Moisés, não revelava??
Voltemos
então para a outra inédita situação, que
envolvia alguém que havia ofendido Jeová diretamente à
face.
Que
decisão tomaria Jeová?? Depois das palavras daquele
jovem tudo continuou inalterado. Não houve relâmpagos e
trovões e não houve uma punição direta
daquele que havia sido ofendido. Jeová não tomou
nenhuma ação pessoal contra aquele que o havia
ofendido.
Que
devemos fazer?? O que eles fizeram??
Eles
pegaram o rapaz e o colocaram em detenção para que
fosse dada uma sentença. Para haver uma sentença tinha
de haver um juiz, não é verdade?? Moisés foi
procurado para que a decisão fosse dada. Estes humanos
esperavam uma decisão de Jeová em relação
a este assunto.
Houve
uma ofensa ao Deus dos israelitas. O que fazer??
Bem,
se fosse uma ofensa a algum Deus Egípcio, o que era feito??
Vamos
deixar as palavras de Moisés responder a esta pergunta: (Êxodo
8:26) 26
Moisés
disse, porém: “Não é admissível
fazer isso, pois ofereceríamos em sacrifício a Jeová,
nosso Deus, algo detestável para os egípcios.
Suponhamos
que sacrificássemos algo detestável para os egípcios,
diante dos seus olhos; não nos apedrejariam?
Assim
verte a Tradução Almeida: (Êxodo
8:26) 26
Respondeu Moisés: Não convém que assim se faça,
porque é abominação aos egípcios o que
havemos de oferecer ao Senhor nosso Deus. Sacrificando nós a
abominação dos egípcios perante os seus olhos,
não
nos apedrejarão eles?
O
povo egípcio assim agia em face de uma ofensa a algum de seus
deuses, pois, segundo eles, tratava-se de uma coisa inconcebível,
uma coisa imperdoável.
No
caso daquele jovem ofensor, até então, Jeová não
havia feito nada contra aquele que o havia ofendido diretamente à
face.
Como
o único ofendido, será que Jeová também
não toleraria tal falta de respeito contra Ele e mandaria
matar tal ofensor, estabelecendo assim que este costume egípcio
também devia ser praticado pelo povo escolhido??
- O que representava não matar imediatamente o blasfemador??
- Perdoaria Jeová a este blasfemador diante de todo o povo??
- Será que Jeová perdoa àquele que blasfema contra Ele??
- Sendo Jeová um Deus Imparcial, se Ele não perdoasse este blasfemador, isto significava que Ele não perdoaria a ninguém que blasfemasse contra Ele, não é verdade??
- O princípio da equidade assim o exige não é verdade??
Matando
Jeová o blasfemador, o que isto diria a respeito da
personalidade de Jeová??
Isto
caracterizaria a personalidade de Jeová como alguém que
não perdoa a blasfêmia contra Ele, não é
verdade??
Decerto,
que sim.
Tratar-se-ia
de um Deus que não tolera ser ofendido por ninguém. Se
me ofendeu, será morto.
Voltamos
agora para o deserto.
Moisés
falava face a face com Jeová.
Que
informação deu Moisés ao povo?? O que esta
informação dada por Moisés revelou em relação
a personalidade de Jeová??
Tratava-se
de um Deus Perdoador ou tratava-se de um Deus Justiceiro que dava a
cada um aquilo que este merecia??
Seria
um Deus tolerante com o pecador ou um Deus intolerante com o
pecador??
Será
que Jeová vivia o seu dia a dia pela mesma regra adotada e
praticada pelos sacerdotes egípcios??
Segundo
Moisés, qual era a vontade de Jeová em relação
a este assunto, vontade esta que seria respeitada e praticada pelo
povo durante os séculos posteriores como uma imutável
vontade divina??
Bem,
vamos deixar Moisés repetir as palavras, palavras estas que
foram atribuídas a Jeová.
Assim
se fez registrar : (Levítico
24:13-16) 13
E
Jeová passou a falar a Moisés, dizendo: 14
“Leva
para fora do acampamento aquele que invocou o mal; e todos os que o
ouviram têm de pôr suas mãos sobre a cabeça
dele e
a assembléia inteira tem de atirar [pedras] nele.
15
E
deves falar aos filhos de Israel, dizendo: ‘Caso algum homem
invoque o mal sobre o seu Deus, então tem de responder pelo
seu pecado. 16
Assim,
quem maldisser
o
nome de Jeová, sem falta deve ser morto.
A
assembléia inteira deve sem falta atirar pedras nele. O
residente forasteiro, igual ao natural, deve ser morto por maldizer
o
Nome.. . .
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
24:13-16) 13
Disse Jeová a Moisés: 14
Tira
o que blasfemou para fora
do arraial; todos os que o ouviram porão as mãos sobre
a cabeça dele, e
toda a congregação o apedrejará.
15
Dirás aos filhos de Israel: Todo o homem que amaldiçoar
ao seu Deus, levará sobre si o seu pecado. 16
Aquele
que blasfemar
o
nome de Jeová certamente será morto;
toda a congregação o apedrejará. Será
morto tanto o estrangeiro como o natural, quando blasfemar
o
Nome.
Está
escrito: Disse Jeová a Moisés.
Depois
desta afirmação, é acrescentado uma ordem e um
mandamento, mandamento este que passaria a servir de diretriz para
toda a nação em relação a questão
da blasfêmia.
Bem,
segundo Moisés, a vontade de Jeová é que o homem
que blasfemasse contra Deus, ou seja, contra Ele Jeová, não
seria perdoado por Ele, Jeová, e que o povo devia agir como
carrasco para aquele que blasfemasse contra Ele, Jeová.
A
assembleia inteira devia participar como carrasco daqueles que
blasfemassem contra Jeová. O povo devia ser o braço de
Jeová para satisfazer a vontade de Jeová.
Neste
caso, toda a nação estava sendo convocada por Jeová
para agirem quais vingadores. Eles
estavam se vingando da blasfêmia cometida contra Jeová.
Estavam tomando as dores de Jeová; estavam se ofendendo por
Jeová.
Havendo
uma segunda ocasião, estes humanos não precisavam mais
perguntar para Jeová o que fazer com um blasfemador, não
é verdade?? Foi-lhes dado um mandamento.
Segundo
Moisés Jeová não perdoaria ninguém que
blasfemasse contra Ele. Amaldiçoar o nome de Jeová é
blasfemar contra Jeová, não é??
Independente
de quem fosse, aquele que blasfemasse contra Jeová dentro do
território israelense tinha de ser apedrejado pelo povo, mesmo
que fosse um estrangeiro. Aquele
que blasfemasse contra Jeová passava a ser visto pelo
observador, testemunha ou não, como alguém a ser odiado
e morto.
Séculos
mais tarde, façamos a mesma pergunta para Jesus:
Jesus, qual é a vontade de Deus no caso de alguém
blasfemar contra Ele??
Bem,
Jesus devia confirmar o mandamento dado por Moisés, mandamento
este tido como sendo a vontade de Deus em relação ao
ato de blasfemar.
A
palavra de Jeová para Moisés representava a Sua
vontade, não representava?? Bem, para os ouvintes de Moisés
não havia nenhuma dúvida.
Segundo
Jesus, qual era a vontade de Jeová em relação
àquele que blasfemasse contra Ele, Jeová??
Assim
se fez registrar: (Mateus
12:31) 31
“Por
esta razão, eu vos digo: Toda
sorte de pecado e blasfêmia será perdoada aos homens,
mas a blasfêmia contra o espírito não será
perdoada.. . .
Assim
verte a Tradução Almeida: (Mateus
12:31) 31
Portanto vos digo: Todo
pecado e blasfêmia se perdoará aos homens;
mas a blasfêmia contra o Espírito não será
perdoada.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Mateus
12:31) 31
Por isso vos declaro: Todo
o pecado e blasfêmia serão perdoados
aos homens, mas a blasfêmia contra o Espírito não
lhes será perdoada.
Em
relação ao ato de blasfemar, Jesus afirmou ser esta a
vontade de Deus.
Assim
se fez registrar: (Marcos
3:28) 28
Deveras,
eu vos digo que todas
as coisas serão perdoadas
aos
filhos dos homens, não
importa que pecados e blasfêmias cometam
blasfemamente.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Marcos
3:28) 28
Em verdade vos digo: Todos
os pecados serão perdoados aos filhos dos homens, bem como
todas as blasfêmias que proferirem;
Assim
verte Tradução Brasileira: (Marcos
3:28) 28
Em verdade vos digo: Que aos
homens serão perdoados todos os pecados, e as blasfêmias
que proferirem;
Segundo
Jesus, Jeová perdoava toda blasfêmia cometida contra
Ele, Jeová, independente de que blasfêmia fosse. Segundo
Jesus, todos os pecados e todas as blasfêmias serão
perdoadas aos filhos dos homens.
Segundo
Jesus, Jeová não guardava ressentimento de nenhuma
blasfêmia falada contra Ele.
Ora,
nas palavras faladas por Moisés, Jeová não
tolera, não admite ser blasfemado por humanos. Segundo as
palavras faladas por Moisés todo blasfemador devia ser morto,
isto é, devia ser apedrejado. Segundo Moisés, esta ação
de intolerância contra o blasfemador era uma ordem de Jeová,
logo tratava-se de um mandamento e de uma ação
praticada por Jeová.
Se
o blasfemador não fosse morto, estariam desobedecendo a um
mandamento dado por Jeová para os homens, não é
verdade?? De acordo com as palavras faladas por Moisés, não
matar o blasfemador seria uma desobediência, um ato de rebeldia
contra Jeová.
Jesus
também afirmou que ele perdoava toda palavra falada contra
ele. Assim se fez registrar: (Mateus
12:31-32) . . .. 32
Por
exemplo, quem
falar uma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado;
mas quem falar contra o espírito santo, não lhe será
perdoado, não, nem neste sistema de coisas, nem no que há
de vir.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Mateus
12:32) 32
Se
alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe
será perdoado; mas
se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe
será perdoado, nem neste mundo, nem no vindouro.
Jesus
afirmou que perdoaria toda blasfêmia praticada contra ele.
Jesus perdoava o blasfemador?? Sim. Não estaria Jesus indo de
encontro ao mandamento, que segundo Moisés havia sido dado por
Jeová para ele repassar ao povo??
O
que aquele homem que confiava nesta palavra de Moisés veria na
ação de Jesus de perdoar alguém que blasfemasse
contra Jeová?? Veria um cumpridor da lei ou veria um rebelde
contra a lei dada por Moisés.
Obviamente
vem a seguinte pergunta: Jeová perdoa toda blasfêmia
cometida contra Ele ou não perdoa??
Segundo
Moisés não havia perdão. Segundo Moisés
haveria a morte imediata daquele que blasfemasse. Segundo Moisés,
os israelitas tinham de matar aquele que blasfemasse contra Jeová,
no caso deles serem testemunhas disso. “Toda a congregação
o apedrejará”, foi o que Moisés mandou fazer.
Toda a congregação passou a ser fiscal da lei,
participando ativamente como carrasco do blasfemador.
BLASFÊMIA
– Esta é definição dada por certo
dicionário (Houaiss): “palavra, expressão ou
afirmação que insulta ou ofende o que é
considerado digno de respeito....”
blasfêmia
Datação:
1344
n
substantivo
feminino
1
enunciado
ou palavra que insulta a divindade, a religião ou o que é
considerado sagrado
2
Derivação:
por extensão de sentido.
palavra,
expressão ou afirmação que insulta ou ofende o
que é considerado digno de respeito ou reverência
3
Derivação:
por extensão de sentido.
afirmação
absurda ou ilógica; contrassenso
O
que será que Jeová considera como sendo digno de
respeito em relação a Ele?? O que Ele considera como
sendo uma palavra ofensiva?? O que humano classifica como sendo uma
palavra blasfema contra Deus?? Será que os dois conceitos são
iguais??
Não
podemos esquecer que uma ação pode valer mais do que
muitas palavras.
Bem,
segundo a informação de Moisés, o que deveria
ocorrer neste caso em que alguém falou fortes palavras contra
Jeová?? Segundo Moisés devia der morto por
apedrejamento.
Bem,
outras pessoas falaram palavras ofensivas, ou seja, palavras que
Jeová considerou ofensivas, pois foi o próprio Jeová
quem ouviu e informou a Seu mensageiro, para que este informasse ao
povo.
Assim
se fez registrar: (Malaquias
2:17) 17
“Fatigastes
a Jeová com as vossas palavras
e
dissestes: ‘De que modo [o] fatigamos?’ Por dizerdes:
‘Todo aquele que faz o mal é bom aos olhos de Jeová
e de tais é que ele mesmo se agrada’; ou: ‘Onde
está o Deus da justiça?’”
Assim
verte a Tradução Almeida: (Malaquias
2:17) 17
Tendes
enfadado ao Senhor com
vossas palavras; e ainda dizeis: Em que o havemos enfadado? Nisto que
dizeis: Qualquer que faz o mal passa por bom aos olhos do Senhor, e
desses é que ele se agrada; ou: Onde
está o Deus do juízo?
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Malaquias
2:17) 17
Tendes
enfadado a Jeová
com as vossas palavras. Todavia dizeis: Em que o temos enfadado?
Nisto que dizeis: Todo o que faz o mal é bom aos olhos de
Jeová, e nestes tais ele se deleita; ou onde
está o Deus do juízo?
O
que estas palavras são na realidade?? São blasfêmias
contra um Deus Santo, não são?? Afirmou-se que Jeová
se deleita com os iníquos, pois todo o que faz o mal é
bom aos olhos de Jeová.
Afinal,
aos olhos de Jeová todo aquele que pratica a maldade é
“mal” ou será que aquele que pratica a maldade é
“bom” aos olhos de Jeová??
Assim
se fez registrar: (Malaquias
3:13-15) 13
“Fortes
foram
as vossas palavras contra mim”, disse Jeová.
E dissestes: “Que falamos entre nós contra ti?” 14
“Dissestes:
‘De
nada vale servir a Deus.
E
que lucro há em termos cumprido a obrigação para
com ele e em termos andado acabrunhados por causa de Jeová dos
exércitos? 15
E
atualmente declaramos felizes os presunçosos. Também os
praticantes da iniqüidade foram edificados. Eles também
têm experimentado a Deus e conseguem safar-se.’”
Assim
verte a Tradução Almeida: (Malaquias
3:13-15) 13
As
vossas palavras foram agressivas
para
mim, diz o Senhor. Mas vós
dizeis: Que temos falado contra ti? 14
Vós tendes dito: inútil
é servir a Deus.
Que nos aproveita termos cuidado em guardar os seus preceitos, e em
andar de luto diante do Senhor dos exércitos? 5
Ora pois, nós reputamos por bem-aventurados os soberbos;
também os que cometem impiedade prosperam; sim, eles tentam a
Deus, e escapam.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Malaquias
3:13-15) 13
As
vossas palavras têm sido audazes
contra
mim, diz Jeová.
Contudo dizeis: Em que temos falado contra ti? 14
Tendes dito: Vão
é servir a Deus: e
que nos aproveita termos guardado o seu preceito, e termos andado de
luto perante Jeová dos exércitos? 15
Assim nós chamamos ditosos aos soberbos; os que obram
impiedade, são edificados; os que tentam a Deus, são
libertados.
Jeová
chamou estas palavras de palavras agressivas, não chamou??
Bem,
depois de tais palavras agressivas contra Jeová, o que se
devia fazer segundo aquela regra informada por Moisés??
Deveria haver o apedrejamento daqueles que proferiram tais palavras
agressivas contra Jeová, não deveria?? Deveria haver
algum perdão?? Segundo a informação de Moisés,
não.
Bem,
estes homens continuaram vivos, não continuaram?? Jeová
não os apedrejou.
Anos
antes desta informação dada por Jeová para Seu
mensageiro Malaquias, Jeová já havia falado para outro
mensageiro que o povo com o qual ele residia, O ofendia diariamente,
diretamente à face.
Jeová
considerava tanto as palavras como as ações como sendo
ofensivas a Ele.
Assim
se fez registrar: (Isaías
65:2-3) 2
“O
dia inteiro estendi as minhas mãos para um povo obstinado, os
que andam no caminho que não é bom, atrás dos
seus pensamentos; 3
o
povo [que se compõe] dos que de
contínuo me
ofendem diretamente
à minha face,
sacrificando
nos jardins e fazendo fumaça sacrificial sobre os tijolos,
Assim
verte a Tradução Almeida: (Isaías
65:2-3) 2
Estendi as minhas mãos o dia todo a um povo rebelde, que anda
por um caminho que não é bom, após os seus
próprios pensamentos; 3
povo que de
contínuo me provoca diante da minha face,
sacrificando em jardins e queimando incenso sobre tijolos;
Será
que Jeová deixou de perdoar a todos estes que blasfemaram
contra Ele?? Tomou Jeová a iniciativa de apedrejar tais
ofensores??
Será
que Jeová deu a estes ofensores aquilo que eles mereciam?? O
afirmou Jeová??
“Eu
estendi as Minhas mãos o dia inteiro para um povo obstinado e
rebelde”.
Havia
Jeová falado para Moisés que Ele era um Perdoador de
pecados?? Sim, havia falado.
Assim
havia falado Jeová para Moisés: (Êxodo
34:6-7) 6
E
Jeová ia passando diante da sua face e declarando: “Jeová,
Jeová, Deus
misericordioso e clemente,
vagaroso em irar-se e abundante em benevolência e em verdade, 7
preservando
a benevolência para com milhares, perdoando
o
erro, e a transgressão, e o pecado,
mas de modo algum isentará da punição, trazendo
punição pelo erro dos pais sobre os filhos e sobre os
netos, sobre a terceira geração e sobre a quarta
geração.”
Assim
verte a Tradução Almeida: (Êxodo
34:6-7) 6
Tendo o Senhor passado perante Moisés, proclamou: Jeová,
Jeová, Deus
misericordioso e
compassivo, tardio em irar-se e grande em beneficência e
verdade; 7
que usa de beneficência com milhares; que
perdoa a
iniqüidade, a transgressão e o pecado;
que de maneira alguma terá por inocente o culpado; que visita
a iniqüidade dos pais sobre os filhos e sobre os filhos dos
filhos até a terceira e quarta geração.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Êxodo
34:6-7) 6
Passando Jeová por diante dele, proclamou: Jeová,
Jeová, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e
grande em beneficência e verdade; 7
que guarda beneficência em milhares, que
perdoa a
iniqüidade, a transgressão e o pecado;
e que de maneira alguma terá por inocente o culpado, visitando
a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, na
terceira e na quarta geração.
Que
ação normal e natural tomavam os judeus contemporâneos
de Jesus contra aqueles que eles viam como blasfemadores contra
Deus?? O que fazer no caso de blasfêmia?? Que mandamento
obedecer??
Vamos
ver duas ocasiões em que os judeus faziam julgamentos segundo
o mandamento dado por Moisés.
Esta
foi a primeira ocasião. (João
10:31-33) 31
Mais
uma vez, os judeus apanharam pedras para o apedrejarem. 32
Jesus
replicou-lhes: “Eu vos apresentei muitas obras excelentes da
parte do Pai. Por qual destas obras me apedrejais?” 33
Os
judeus responderam-lhe: “Nós
te apedrejamos,
não por uma obra excelente, mas por
blasfêmia,
sim, porque tu, embora sejas um homem, te fazes um deus.”
Assim
verte a Tradução Almeida: (João
10:31-33) 31
Os judeus pegaram então outra vez em pedras para o apedrejar.
32
Disse-lhes Jesus: Muitas obras boas da parte de meu Pai vos tenho
mostrado; por qual destas obras ides apedrejar-me? 33
Responderam-lhe os judeus: Não
é por nenhuma obra boa que vamos apedrejar-te, mas por
blasfêmia;
e porque, sendo tu homem, te fazes Deus.
Esta
foi a segunda ocasião - (Mateus
26:64-66) . . .” 65
O
sumo sacerdote rasgou então a sua roupagem exterior, dizendo:
“Ele blasfemou! Que necessidade temos ainda de testemunhas?
Vede! Agora
ouvistes a blasfêmia.
66
Qual
é a vossa opinião?” Eles deram a resposta: “Está
sujeito à morte.”. . .
Assim
verte a Tradução Almeida: (Mateus
26:64-66) 64
Repondeu-lhe Jesus: É como disseste; contudo vos digo que
vereis em breve o Filho do homem assentado à direita do Poder,
e vindo sobre as nuvens do céu. 65
Então o sumo sacerdote rasgou as suas vestes, dizendo:
Blasfemou; para que precisamos ainda de testemunhas? Eis
que agora acabais de ouvir a sua blasfêmia.
66
Que
vos parece? Responderam eles: É réu de morte.
Ficou
bem claro que estes homens tinham seus próprios conceitos
sobre o que era blasfemar contra Deus.
Estes homens, os contemporâneos de Jesus, estavam obedecendo ao
mandamento dado por Moisés em relação àquele
que blasfemasse. Não sentiam nenhuma vergonha de apedrejarem
qualquer humano que, dentro dos seus pontos de vista, estivessem
blasfemando contra Jeová, o Deus que eles afirmavam amar de
todo o coração.
Por
que não sentiam nenhuma vergonha de praticarem tal crime??
Por
que não sentiam vergonha de matar?? Todo o povo tinha o mesmo
sentimento contra alguém que blasfemasse contra Jeová.
Desta forma, qualquer palavra que eles entendessem como blasfêmia
contra Jeová, eles apedrejavam tal pessoa.
Por
que não sentiam vergonha??
Havia
um mandamento supostamente dado pelo próprio Jeová
definindo o tipo de ação a ser tomada em uma situação
como esta. Este mandamento fornecia uma regra de comportamento a ser
adotada no dia a dia quando acontecesse tal circunstância.
Ora,
se a pessoa está obedecendo a Jeová, ela nunca se
sentirá envergonhada diante de Jeová e diante de nenhum
humano por estar cumprindo um mandamento devidamente registrado nas
“Escrituras” que se inicia com as palavras: E Jeová
disse a Moisés.
E
Jeová disse a Moisés: Toda a congregação
deve participar em matar todo aquele que blasfemar contra mim.
Depois
de saber desta vontade de Jeová, o que faria todo aquele que
desejava agradar a Jeová??
Ele
se orgulharia de participar em apedrejar qualquer blasfemador.
Aquela
geração dos dias de Jesus havia sido ensinada desde a
sua infância sobre tais mandamentos.
Neste
caso, não estavam cumprindo a vontade de Deus?? Neste caso,
não estavam simplesmente obedecendo a Deus??
Porque
matavam àqueles que blasfemassem contra Deus??
Simplesmente
porque estavam obedecendo ao mandamento registrado nas “escrituras”.
Aos olhos e ouvidos daqueles homens, Jesus estava blasfemando contra
Deus. Do ponto de vista destes homens havia blasfêmia em Jesus.
Dentro do entendimento daqueles homens, Jesus estava blasfemando
contra Deus.
Jesus
estava falando algo contra aquilo que já estava registrado nas
“escrituras” como sendo a vontade de Deus??
As
palavras eram opostas, não eram??
Consequentemente,
as ações seriam opostas, não seriam??
Certamente.
Estes
homens já haviam apedrejado muitos blasfemadores. Não
estavam satisfazendo a vontade de Jeová?? Segundo Moisés,
os que matavam blasfemadores estavam satisfazendo a vontade de Jeová.
Matavam blasfemadores para agradar a Jeová, Aquele que ficava
com ódio do blasfemador.
Bem,
o que as palavras de Jesus mostraram??
O
que revelaram as ações de Jeová para com aqueles
que O ofendiam diariamente à face??
Jeová
é um Pai Amoroso.
Sendo
Jeová o Pai Amoroso daquele que está blasfemando e Pai
Amoroso daquele que está ouvindo a blasfêmia, mandaria
Ele que Seu filho amado matasse aquele outro filho amado?? Seria este
um mandamento que formava ovelhas?? Ovelhas que matam??
O
que Jeová falou para Moisés em relação a
Jesus?? As palavras de Jeová em relação a Jesus
foram estas: (Deuteronômio
18:18-19) 18
Suscitar-lhes-ei
do meio dos seus irmãos um profeta semelhante a ti; e deveras
porei
as minhas palavras na sua boca e ele
certamente lhes falará tudo o que eu lhe mandar.
19
E
tem de dar-se que o homem que não escutar as minhas palavras
que ele falar em meu nome, deste eu
mesmo exigirei uma prestação de contas.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Deuteronômio
18:18-19) 18
Do meio de seus irmãos lhes suscitarei um profeta semelhante a
ti; e porei
as minhas palavras na sua boca, e
ele lhes falará tudo o que eu lhe ordenar.
19 E
de qualquer que não ouvir as minhas palavras, que ele falar em
meu nome, eu
exigirei contas.
“Eu
porei as minhas palavras na boca daquele meu mensageiro. Ele lhes
falará tudo o que Eu o mandar falar. Eu vou exigir uma
prestação de contas daquele que não escutar as
minhas palavras que ele falar em meu nome”.
Jesus
afirmou: “Se
alguém disser alguma palavra contra o Filho do homem, isso lhe
será perdoado”.
O
que Jesus queria dizer com isto?? Quem é o filho do homem aqui
nesta afirmação?? Quem se tornaria vítima da
palavra falada contra ele??
Cumprindo
aquele mandamento dado pelo Pai e informado por Jesus, ou seja,
“àquele que te bater na face direita, oferece-lhe a
esquerda”, Jesus perdoaria a todas as blasfêmias contra
ele.
Jesus
também afirmou: “Eu e o Pai somos um”. Não
copiava Jesus as ações do Pai??
Que
mais afirmou Jesus?? Ele afirmou: (João
5:19) 19
Portanto,
em resposta, Jesus prosseguiu a dizer-lhes: “Digo-vos em toda a
verdade: O
Filho não pode fazer nem uma única coisa de sua própria
iniciativa, mas somente
o que ele observa o Pai fazer.
Porque
as coisas que Este faz, estas o Filho faz também da mesma
maneira. . .
Assim
verte a Tradução Almeida: (João
5:19) 19
Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que o
Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai
fazer; porque
tudo quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
-
“Eu só faço aquilo que o Pai já fez; o que
eu observo Ele fazer é o que eu faço. Aquilo que o Pai
não faz, eu também não faço”.
Porque
Jesus perdoava todas as blasfêmias contra ele?? Porque estava
copiando o Pai Celestial. Jesus repetia esta ação do
Pai Celestial.
Esta
sim é a ação de uma ovelha.
Jesus
se comportava como um filho deve se comportar em relação
a seu pai.
Jesus
tinha a Jeová como seu Pai.
Suponhamos
uma família com vinte irmãos. O pai ama todos os filhos
igualmente. Na presença de quatro irmãos, José
profere palavras ofensivas contra o seu pai. Quando procurado por
Kleber, um dos seus amados filhos, o que diria o pai ao tornar-se
sabedor da ofensa de seu amado filho José??
Será
que o pai mandaria Kleber matar seu irmão José por
tamanha falta de respeito a seu próprio pai??
- Um pai amoroso não levaria em conta tal ofensa contra ele.
- Um pai amoroso não guardaria ressentimento de tal ação infantil.
- Um pai amoroso informaria a seu filho sobre sua vergonhosa atitude.
- Filho, esta não é uma verdade a meu respeito; filho, você conhece bem o seu pai??
- Filho, se você me conhecesse bem, você não falaria tal palavra a meu respeito.
- Filho, você não acha que isto é uma falta de amor com seu pai??
- Filho, você não acha que isto é uma falta de amor para com teus irmãos??
Decerto,
depois de tal diálogo, José choraria muito de vergonha.
Dificilmente José repetiria tais palavras ofensivas.
Desta
forma, o pai revelou continuar amando o seu filho apesar da
iniquidade do seu filho. No que resultou o perdão do pai??
Certamente resultará e um filho um pouco melhor, não é
verdade??
O
que eu pude perceber??
Pude
perceber que é improvável que Jeová tenha
mandado um filho muito amado matar um outro filho muito amado por
Ele.
Quem
não conhece o Pai poderia afirmar que Ele deu um mandamento de
morte para seus amados filhos praticarem no dia a dia.
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