ONDE ESTÁ A CURA PARA O PECADO??
ESCRAVOS
DO PECADO
Segundo
Jesus, o que libertaria o humano do pecado?? Seria o seu sangue??
Notamos
que remir nos traz a ideia de retorno a condição anterior.
Em que
condição o humano se encontrava??
Deixemos
que Jesus responda.
(João 8:31-36) 31 E Jesus prosseguiu assim a
dizer aos judeus que acreditavam nele: “Se permanecerdes na minha palavra, sois
realmente meus discípulos, 32 e conhecereis a
verdade, e a VERDADE vos libertará.”
33 Replicaram-lhe: “Somos descendência de Abraão e nunca fomos
escravos de ninguém. Como é que dizes: ‘Ficareis livres’?” 34 Jesus
respondeu-lhes: “Digo-vos em toda a verdade: Todo praticante do pecado é escravo do
pecado. 35 Ainda
mais, o escravo não permanece para sempre na família; o filho permanece para
sempre. 36 Portanto, se o Filho vos LIBERTAR, sereis
realmente livres.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 8:31-36) 31 Disse, pois, Jesus aos judeus que o haviam crido: Se vós
permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente
sois meus discípulos, 32 conhecereis a verdade, e a VERDADE
vos libertará. 33 Eles lhe
responderam: Nós somos descendência de Abraão e nunca temos sido escravos de
ninguém; como dizes tu: Vós sereis livres? 34 Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em
verdade vos digo: Todo o que comete pecado, é escravo do pecado. 35 O escravo não fica para sempre na casa; o filho
fica para sempre. 36 Se, pois, o Filho vos LIBERTAR, sereis
realmente livres.
As
palavras de Jesus nos dão todas as respostas.
1.
Todos os humanos eram
escravos?? Sim, todos
somos escravos.
2.
Quem é que nos escraviza??
O pecado. Somos escravos do
pecado.
3.
Quem nos liberta do pecado??
Jesus. Jesus é o nosso
libertador frente ao pecado.
4.
Como Jesus liberta o humano
do pecado?? Usando a
sua palavra. A palavra de Jesus é a verdade. É a verdade que libertará o humano
do pecado. Conhecendo a verdade (informação verdadeira), o humano deixará de
praticar pecado. A informação dada por Jesus liberta o homem do pecado. A
informação saída da boca de Jesus salva o humano.
Não
podemos deixar de repetir que “pecado” é qualquer ato de desobediência,
bem como qualquer palavra que seja fruto de sentimentos degenerados tais como
superioridade (soberba), cobiça, ódio, inveja, competição e alguns outros.
Segundo a informação dada por Jesus, apenas ter tais sentimentos dentro de si
já caracteriza o pecado.
Percebemos que o pecado está diretamente relacionada com os sentimentos.
☻ Percebemos
que o pecado é qualquer violação do amor ao Pai Jeová e o amor a próximo como a si mesmo.
Sabemos
isso em face da informação dada por Jesus de que toda a lei tem por base apenas
dois mandamentos e que os dois mandamentos são o de amar ao Pai Jeová acima de
todas as coisas e de amar ao próximo como a si mesmo. Consequentemente, todo
pecado é apenas uma deficiência de amor daquela pessoa.
Conhecereis
a verdade.
Verdade – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: propriedade de estar
conforme os fatos ou a realidade
verdade
s.f.
(sXIII) 1 propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade <a v. de uma afirmação> <v.
histórica> 1.1 a fidelidade de uma representação
em relação ao modelo ou original <a v. de um
quadro> 2 p.ext. coisa, fato ou evento
real 3 p.ext.
qualquer ideia,
princípio ou julgamento aceito como autêntico; axioma <as v. de uma religião, de uma
filosofia> 4 p.ext. procedimento sincero, pureza
de intenções <agir com v.> 5 fil correspondência,
adequação ou harmonia passível de ser estabelecida, por meio de um discurso ou
pensamento, entre a subjetividade cognitiva do intelecto humano e os fatos,
eventos e seres da realidade objetiva ² v. da razão
fil
nas doutrinas
racionalistas, cada um dos juízos e enunciados que, por nascerem das formas ou
ideias inatas da razão, independentemente da realidade sensível, apresentam
veracidade eterna, universal e necessária • v. de fato fil
cada uma das assertivas
que se limitam à constatação dos fenômenos heterogêneos e transitórios da
realidade empírica, apresentando, por essa razão, uma veracidade contingente e
circunstancial • a bem da v. para ser fiel à realidade; para dizer a verdade
<a bem da v., ele não é o
democrata que dizem> • de v. na realidade, realmente
• em v. ou na
verdade certamente,
seguramente, de certo ¤ etim lat. verìtas,átis 'verdade' ¤ sin/var autenticidade, axioma, realidade,
sinceridade, veracidade, veras ¤ ant falsidade; ver tb. sinonímia de mentira
<♥>Conhecereis
a realidade das coisas.
Estar em
conformidade com os fatos. A verdade está diretamente relacionada com a
realidade, estando assim em plena oposição a fantasia.
O que é um
fato??
Fato – Esta
é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): algo cuja existência pode
ser constatada de modo indiscutível.
3fato
s.m. (1548)
1 ação ou coisa feita, ocorrida
ou em processo de realização <não se deu
conta desse f.> <f. de conversar> 2 algo cuja existência pode ser constatada de
modo indiscutível; verdade <o controle
da poliomielite é agora um f.>
²
f. consumado
1 fato cujo processo já
se completou ou que por certo se completará <sua eleição
é f. consumado> 2 jur
fato que, por
estar completo, não pode mais ter seus efeitos alterados • f. jurídico
jur
todo
acontecimento voluntário, como o ato jurídico e o ato ilícito, ou involuntário,
como o caso fortuito ou a força maior, capaz de criar, modificar ou extinguir
direitos • de f. 1 realmente; com efeito 2 que existe, que é
efetivo, independente de registro legal <sociedade
de fato> ¤ etim
lat. factum,i 'feito, ação, façanha, empresa'
Como
a verdade seria
conhecida??
Se
permanecerdes nas “minhas palavras”, nas minhas informações – esta foi a
resposta dada por Jesus.
A palavra
falada por Jesus, a informação dada por Jesus os levaria a conhecer a verdade.
Será que
havia alguma mentira saída da boca de Jesus??
Ele mesmo
afirmou: Eu sou a verdade. Eu sou a realidade.
Se há uma
realidade, isto significa que existe uma fantasia.
Realidade
– Esta é a definição
dada pelo dicionário Houaiss: o que realmente existe, fato real; verdade
realidade
s.f.
(sXV) 1 qualidade ou característica do que é 4real 2
o que realmente
existe; fato real; verdade <seus sonhos
tornaram-se r.> 3 o conjunto das coisas e
fatos reais <na bebida,
procura fugir da r.> ² r. virtual simulação de um
ambiente real por meio de imagens de síntese tridimensionais ¤ etim
b.-lat. realìtas,átis 'id.' ¤ sin/var realdade; ver sinonímia de verdade
¤ ant
fantasia, ficção,
idealidade, irrealidade, quimera, simulacro; ver tb. sinonímia de mentira
Fantasia
– Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: faculdade de imaginar, de criar pela imaginação
fantasia
s.f.
(sXIV) 1 faculdade de imaginar, de criar pela imaginação 2
obra criada pela
imaginação <as f. de
Monteiro Lobato> 3 fig. coisa puramente ideal
ou ficcional, sem ligação com a realidade; invenção <suas justificativas são pura f.> 4 fig. capricho, sonho <como realizar suas f. amorosas?> 5
capricho
injustificável ou descontrolado da vontade ou da imaginação; esquisitice,
excentricidade <mergulhou
nas f. mais desvairadas> 6 B vestimenta alegórica,
us. em certos rituais e festividades, esp. no carnaval <f. de palhaço, de baiana> 7 B joia de imitação; bijuteria 8 B assombração, fantasma,
visão 9 psic atividade representativa com certo grau de
criação, cujos conteúdos são determinados por ideias súbitas e por lembranças
modificadas ou enfraquecidas de objetos, acontecimentos e situações, inclusive
sua significação emocional 10 mús composição instrumental
livremente trabalhada em que as ideias musicais se sucedem sem grande rigor
formal, sugerindo a ideia de improvisação 11 mús gênero de composição
polifônica dos sXVI e XVII ² rasgar a f. B revelar seu verdadeiro
caráter, sua personalidade ¤ etim lat. phantasìa,ae
'id.', do gr. phantasía 'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de conjectura
e quimera
¤ ant
realidade ¤ hom
fantasia(fl.fantasiar)
Jesus veio
restabelecer a verdade a respeito de Jeová, o Pai, pois até então o humano
imaginava que Jeová era assim ou assado de acordo com a imaginação do humano, e
ainda, depois do humano presumir algo a respeito do Pai, depois de ouvir uma
palavra ou observar uma ação qualquer do Pai em relação a uma circunstância.
O filho
achava que o Pai era igual a ele, ele filho.
O filho
queria que o Pai fosse à sua imagem e semelhança. No entanto, usto é apenas uma “fantasia de filho”.
(João 14:6) 6 Jesus disse-lhe: “Eu sou o caminho, e a VERDADE, e a vida.
Ninguém vem ao Pai senão por mim.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 14:6) 6 Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho e a VERDADE e a
vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.
Neste caso,
Jesus é a “personificação” da verdade a respeito do Pai Jeová.
Toda e
qualquer verdade a respeito de Jeová pode ser vista em Jesus.
Todas
as palavras saídas da boca de Jesus (informações) e todas as ações praticadas
por Jesus correspondem à verdade que os humanos precisam conhecer.
A condição
anterior do humano Adão era de “liberdade” em relação ao pecado. O Filho Jesus
faria o “humano”, agora na condição de escravo, retornar a
condição anterior. Segundo a afirmação de Jesus, a libertação do humano da
condição de escravo do pecado, se daria através da palavra (informação) saída
da sua boca, isto é, a verdade.
Por que o
humano era escravo do pecado??
Porque as
informações na mente deste humano o fazia ficar correndo em círculos viciosos.
Ora, se o pecar é desobedecer, o humano continuava desobedecendo e achando que
estava obedecendo. O humano estava tomando decisões erradas jurando que estava
tomando a decisão correta. Neste caso, havia uma guerra de informações.
Sendo o
humano um pecador, sua condição já é de condenado, ou seja, de estar no caminho
da morte. De que forma?? A regra informada pelo Pai é simples, clara e
definitiva: A alma que pecar, esta é que morrerá. Esta regra define a condição
do humano que pecar.
Percebemos
que o humano não precisa passar por um “julgamento” visando definir a sua culpa
ou inocência..., havendo acusação e defesa. Se o humano cometeu um pecado ele
está andando na direção da morte...
Isto não pode ser mudado, pois isto é um fato... Se o humano cometeu o pecado, ele é culpado do pecado praticado. Nada inocenta o humano do fato dele ter cometido o pecado. Nenhuma justificativa poderá inocentar aquele que cometeu o pecado, pois o cometimento do pecado é um fato. Não é aceito nenhum atenuante para justificar o cometimento do pecado.
Isto não pode ser mudado, pois isto é um fato... Se o humano cometeu o pecado, ele é culpado do pecado praticado. Nada inocenta o humano do fato dele ter cometido o pecado. Nenhuma justificativa poderá inocentar aquele que cometeu o pecado, pois o cometimento do pecado é um fato. Não é aceito nenhum atenuante para justificar o cometimento do pecado.
A cada
pecado cometido, o humano se aproxima cada vez mais da morte... É o pecado que
leva o humano à morte.
Pecar é
desobedecer, não é?? O dotado de livre-arbítrio só peca depois que ele
toma a decisão. A decisão é tomada antes do pecado ser praticado.
E se o
humano parar de pecar?? E se o homem parar de desobedecer?? Ele
não morrerá.
Para se
configurar a desobediência, é imprescindível haver uma lei anterior que defina
tal ação como erro, não é verdade??
Ora, sem
lei, não há pecado. Sem mandamento não há pecado.
O que
ocorre se existirem duas leis opostas??
O que
ocorre se uma lei define que fazer alguma coisa é pecado, quando uma outra lei
afirma que em certas circunstâncias, aquela mesma ação não é pecado?? Outra
informação revela que certos humanos podem praticar certo pecado, enquanto que,
se outros cometerem o mesmo pecado, serão mortos. Ainda existe uma lei que
define que fazer certa coisa é pecado, enquanto outra afirma que dependendo de
que humano seja (fazer acepção de pessoas), tal ação contra ele, não é pecado.
Não
precisa o humano de uma informação fidedigna?? Será que tudo se resumiria às
circunstâncias. Será que as circunstâncias definiriam se algo era pecado para
aquele humano?? Será que são as circunstâncias que determinam se o humano
obedece ou desobedece ao mandamento??
Bem, e
agora que ele já pecou, o que ocorrerá?? Abre-se o caminho para uma negociação?? Estipula-se um valor
a ser pago para que o humano possa sair desta condição de “condenado” (esta é
que morrerá). Fica aberta alguma discussão sobre o fato (cometimento do
pecado)??
Segundo
a informação dada por Jesus o humano “escravo do pecado” DEPENDIA de “conhecer
a verdade” para poder se libertar do pecado.
O
que isto significava??
Significava
que o humano estava preso a inúmeras informações erradas, inúmeras informações
equivocadas, informações falsas, embora tidas como verdadeiras, informações
estas que contribuíam para a manutenção da condição de escravidão ao pecado.
O conjunto
de informações que aqueles humanos tinham, estava repleto de mentiras. Aqueles
humanos estavam presos àquelas mentiras. Eles acreditavam naquelas mentiras.
Eles até mesmo amavam aquelas mentiras. Suas vidas se baseavam naquelas
mentiras, suas decisões do dia a dia tinham por base aquelas mentiras, suas
palavras do dia a dia tinham por base aquelas mentiras e seus sentimentos do
dia a dia tinham por base aquelas mentiras.
Naquela
condição o humano não conseguiria deixar de pecar. Para deixar de pecar (desobedecer/tomar decisões de desamor) o humano necessitava
da informação dada por Jesus. Também necessitavam das ações paralelas
praticadas por Jesus. O humano precisava ver Jesus praticando aquelas ações.
O humano
precisava deixar de acreditar nas mentiras que ele acreditava até então e
passar a acreditar nas informações dadas por Jesus.
As
informações de Jesus eram fidedignas e originárias de uma fonte fidedigna, isto
é, O Pai.
Tratava-se
de uma batalha de informações.
Assim
falou Jesus:
Tradução
Almeida verte:
(João 8:37-38) 37 Bem sei que sois
descendência de Abraão; contudo, procurais matar-me, PORQUE a minha palavra não encontra lugar em vós. 38 Eu falo do que vi junto de meu Pai; e vós
fazeis o que também ouvistes de vosso pai.
Por que
aqueles homens buscavam matar Jesus?? Por causa das palavras faladas por Jesus,
por causa das informações dadas por Jesus.
Eu falo do
que vi junto de meu Pai; vós também fazeis o que ouvistes de vosso pai.
Estes
homens acreditavam nas informações originárias de Moisés.
O que eles
mesmos falaram de forma tão orgulhosa??
Somos
discípulos de Moisés, isto foi o que orgulhosamente afirmavam.
(João 9:27-29) 27 Ele lhes respondeu: Já vo-lo
disse, e não ouvistes; por que quereis ouvir outra vez? porventura quereis
também vós tornar-vos seus discípulos? 28 Injuriaram-no e disseram: Discípulo dele és tu; mas nós somos
discípulos de Moisés. 29 Nós sabemos que
Deus falou a Moisés, mas este não sabemos donde ele
é.
Bem, estes
homens cumpriam as palavras ouvidas de Moisés. Eles mesmos confessaram tal
coisa. Somos discípulos de Moisés, pois sabemos que Deus falou com Moisés.
Falamos e fazemos o que ouvimos de Moisés. Confiamos em Moisés porque Deus
falou com Moisés...
Este homem Jesus, está querendo mudar os costumes que Moisés nos transmitiu.....
(Atos 6:13-14) 13 E apresentaram testemunhas falsas, que diziam: “Este homem não pára de falar coisas contra este santo lugar e contra a Lei. 14 Por exemplo, nós o ouvimos dizer que esse Jesus, o nazareno, derrubará este lugar e mudará os costumes que Moisés nos transmitiu.”
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Atos 6:13-14) 13 E apresentaram falsas testemunhas,
que diziam: Este homem não cessa de proferir palavras blasfemas contra este
santo lugar e a lei; 14 Porque nós lhe ouvimos dizer que esse Jesus
Nazareno há de destruir este lugar e mudar os costumes que Moisés nos deu.
A
afirmação de Jesus foi: Eu e o Pai somos um...
Neste
caso, o que estava acontecendo??
Toda e
qualquer informação diferente da informação saída da boca de Jesus, era uma
informação que o Pai não havia dado ao humano....
O que isto
significava??
Significava
que os se Jesus estava dando costumes diferentes dos costumes dados por Moisés,
estes costumes dados por Moisés, não haviam sido dados pelo Pai, afinal de
contas, Jesus e o Pai estavam em plena união.
Moisés havia
colocado uma assinatura de Jeová ao anunciar os mandamentos dados ao povo.
Seria uma assinatura verdadeira ou falsa??
Eles se
negavam a acreditar nas informações dadas por Jesus em face de acreditarem nas
informações dadas por Moisés.
“Minhas
informações não encontram espaço
entre vós”, falou Jesus. Por que isto acontece?? Porque acreditais nas
informações dadas pelo vosso pai.
Neste
caso, quem era o pai no qual aqueles judeus depositavam confiança nas
informações dadas??
Moisés.
Os humanos
afirmavam: Sabemos que Deus falou a Moisés.
Não resta
nenhuma dúvida, havia mesmo uma batalha de informações.
Aqueles
humanos estavam presos às informações dadas por Moisés, pois Moisés havia
falado com Deus. Eles afirmavam: Os mandamentos de Moisés têm a assinatura de
Jeová.
Como obter
vida eterna, ou seja, como deixar de morrer??
(João 6:39-40) .... 40 Pois
esta é a vontade de meu Pai, que todo aquele que observa o Filho e
exerce fé nele tenha vida eterna, e eu o ressuscitarei no último
dia.”
Segundo a
informação dada por Jesus, a vida eterna está relacionada com o que
exatamente??
Observar o
Filho e exercer fé no Filho.
Observar
Jesus e acreditar (ter fé) nas informações dadas por ele.
O texto
ficaria assim: “…... todo aquele que observa o Filho e acredita
nas informações dele tenha vida eterna”.
“Todo
aquele que observa as
ações praticadas pelo filho e acredita nas informações que ele retransmite terá
vida eterna”.
Jesus
deixou bem claro sobre o como o humano conseguiria a vida eterna. Olhe as ações
de Jesus e acredite nas informações saídas da boca de Jesus......... Bem, tudo
girava em torno de Jesus. Tudo girava em torno das palavras e das ações de
Jesus.
Depois de ser
indagado claramente sobre a vida eterna, o que disse Jesus em resposta??
(Lucas 10:25-28) 25 Então,
eis que se levantou certo homem versado na Lei, para prová-lo, e disse: “Instrutor, por fazer o que hei de herdar a vida eterna?” 26
Ele lhe disse: “O que está escrito na Lei? Como é que lês?” 27
Em resposta, disse: “‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu
coração, e de toda a tua alma, e de toda a tua força, e de toda a tua mente’,
e, ‘o teu próximo como a ti mesmo’.” 28 Ele lhe disse:
“Respondeste corretamente; ‘persiste em fazer isso e obterás
a vida’.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 10:25-28) 25 Levantando-se um doutor da lei, experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26
Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na Lei? como lês tu? 27
Respondeu ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua
alma, de toda a tua força e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a
ti mesmo. 28 Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Segundo a
informação de Jesus, a vida eterna estava dependente de que?? De um
passe de mágica?? De uma vacina?? De um antídoto?? Seria um prêmio?? Seria uma
recompensa??
Óbvio que
não. Jesus usou o verbo OBEDECER a apenas dois mandamentos. Você quer a vida
eterna?? Então obedeça a estes dois mandamentos.
Que mais
percebemos??
Percebemos
que a vida eterna estava condicionada a amar....
Percebemos
que a vida eterna estava condicionada a amar a Deus e amar ao próximo.
A vida
eterna estava condicionada a amar.
Não podemos esquecer que vida
eterna não é sinônimo de vida indestrutível.A informação de Jesus foi bem clara. A vida eterna estava condicionada a continuar obedecendo a estes dois mandamentos. A pessoa não se apossava da vida. A vida NUNCA deixaria de estar CONDICIONADA a obedecer.
A vida
está permanentemente condicionada a obediência. Neste caso, percebemos a
inexistência de uma vida indestrutível. Neste caso percebemos que a menina dos
olhos dos humanos não existe, pois se trata de uma mera fantasia humana.
É claro
que aquele conhecedor e praticante da lei de Moisés ainda tinha mais uma
pergunta.
Tudo bem,
eu devo amar o próximo. Mas, quem é o meu próximo?? Será que o incircunciso é
meu próximo?? Será que a adúltera é minha próxima?? Será que o cobrador de
impostos é meu próximo?? Será que aquele que rouba as minhas coisas armazenadas
é meu próximo?? Será que aquele que sente inimizade por mim é meu próximo??
Será que aquele que fala mal do Deus de Abraão é meu próximo?? Será que aquele
que fala mal de Moisés é meu próximo?? Será que o gentio é meu próximo?? Será
que qualquer incircunciso é meu próximo??
Sabemos o
que Jesus respondeu àquele homem, não sabemos??
Jesus
contou uma ilustração, aquela que ficou conhecida como o bom samaritano.
Aquele
desprezado samaritano estava sendo usado para
fornecer o correto conceito sobre quem era o “próximo”.
Jesus usou
uma pessoa pela qual os judeus tinham baixa estima e atribuíam a ela um baixo
valor.
Jesus
falou ainda mais:
(João 6:47) 47 Eu
vos digo em toda a verdade: Quem crê, tem vida eterna.
Quem
acredita tem vida eterna.
Que mais
afirmou Jesus??
(João 6:48-51) 48 “Eu sou o pão da vida. 49 Vossos
antepassados comeram o maná no ermo, e, não obstante, morreram. 50 Este é o pão
que desce do céu, para que qualquer um possa comer dele e não morrer. 51 Eu sou o
pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão, viverá para sempre; e, de
fato, o pão que eu hei de dar é a minha carne a favor da vida do mundo.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 6:48-51) 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná
no deserto e morreram. 50 Este é o pão que desce do céu, para que
o homem coma dele, e não morra. 51
Eu sou o pão vivo que desci do céu; se alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do
mundo, é a minha carne.
Jesus
falou em pão vivo.
Jesus
falou em pão vivo.
Não era
para comer a carne e beber o sangue de Jesus. O humano precisava entender
o que Jesus estava falando.
O que
aconteceu com aquele que não entendeu??
O maná
também era um pão que havia descido do céu, não é mesmo??
No
entanto, era um pão sem vida, ou seja, não tinha vida em si mesmo.
Jesus era
um pão diferente, pois tinha vida em si mesmo.
O maná
fornecia sustento para o corpo do humano, pois se tratava de um alimento
físico.
Será que
Jesus também era um alimento físico??
Óbvio, que
não.
O que significava
comer do pão, já que aqueles humanos não deviam se tornar canibais e além do
mais, não haveria carne suficiente para todos os humanos??
Jesus
forneceu a resposta:
(João 6:56) 56 Quem
se alimenta de minha carne e bebe meu sangue permanece em união comigo e eu
em união com ele.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 6:56) 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim
e eu nele.
Comer a
carne e beber o sangue de Jesus representa PERMANECER EM UNIÃO com Jesus.
Percebemos
a forma de união, não percebemos?? É como se tornassem uma só carne, como é no
caso de marido e mulher ao se casarem.
Para
permanecer em união estando em corpos separados é necessário haver uma união de
mente, de coração, de sentimentos, de atitudes. O que uniria duas pessoas que
estão em corpos separados?? Será que uma delas perderá o livre-arbítrio?? Não é
a mesma maneira de pensar?? Não é o terem as mesmas informações e concordarem
com as mesmas informações?? Não é terem as mesmas vontades?? Não é o reagirem
da mesmíssima forma ao enfrentarem os mesmos problemas??
(João 15:5-7) 5 Eu
sou a videira, vós sois os ramos. Quem permanece em união comigo, e eu em
união com ele, este dá muito fruto; porque separados de mim não
podeis fazer nada. 6 Se alguém não permanece em união comigo,
ele é lançado fora como ramo e seca-se; e homens ajuntam estes ramos e os jogam
no fogo, e eles se queimam. 7 Se permanecerdes em união comigo
e as minhas declarações permanecerem em vós, pedi o que quiserdes e ocorrerá
para vós....
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 15:5-7) 5 Eu sou a videira; vós sois as varas. Aquele que
permanece em mim, e no qual eu permaneço, dá muito fruto, pois sem mim nada podeis fazer. 6 Se alguém não
permanecer em mim, é lançado fora como a vara, e seca-se; semelhantes varas são
ajuntadas, lançadas no fogo, e elas ardem. 7 Se permanecerdes
em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e ser-vos-á feito.
Para que
esta união fora do corpo físico pudesse se tornar uma realidade, havia
necessidade de que os envolvidos concordassem plenamente em todos os assuntos,
pois o livre-arbítrio não deve ser violado, tampouco a individualidade. Neste
caso, haveria unanimidade entre os envolvidos ao decidirem sobre como resolver
um problema, embora estivessem fisicamente longe um do outro.
Que mais afirmou Jesus para explicar o que ele
realmente queria dizer??
Jesus
passou a explicar, estabelecendo um paralelo.
(João 6:57-58) 57 Assim como o Pai vivente me enviou e eu vivo por causa do Pai, também aquele que se alimenta de mim, sim, esse viverá por causa de mim.
58 Este é o pão que desceu do céu. Não é como quando os vossos
antepassados comeram, e, não obstante, morreram. Quem se alimentar deste pão
viverá para sempre.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 6:57-58) 57 Assim como o Pai que vive,
me enviou, e eu também vivo pelo Pai; assim quem de mim se alimenta,
também viverá por mim. 58 Este é o
pão que desceu do céu. Não é como o pão de vossos pais que comeram e morreram:
quem come este pão, viverá eternamente.
Eu me
alimento do meu Pai.
Meu Pai
é um pão para mim.
Meu Pai é
alimento para mim.
Eu me alimento do meu Pai,
por isso eu vivo.
Jesus e o
Pai Celestial estavam em dimensões diferentes. Enquanto o Pai permanecia no
estado espiritual, invisível, Jesus estava no estado carnal, visível. Jeová não
estava dentro de Jesus e assumindo a mente de Jesus. Jesus continuava com o seu
livre-arbítrio. O que unia Jesus e o Pai celestial?? Tinham a mesma forma de
pensar sobre todas as coisas, não tinham??
Como o Pai
é a Fonte das informações, isto significava que Jesus CONCORDAVA com as
“informações” provenientes do Pai Celestial, não é verdade?? Isto significava
que tinham a mesma forma de como resolver os problemas. Tinham a mesma linha de
raciocínios para tomarem decisões. Tinham as mesmas bases de raciocínio. Tinham
as mesmas informações; tinham o mesmo entendimento sobre as informações.
Assim
como o Pai é alimento para mim, da mesma forma eu sou alimento para vós.
Assim como
eu vivo por causa do alimento do Pai, da mesma forma você viverá por
causa do alimento que te dou.
Que
alimento concedia Jeová para Jesus??
(João 12:48-50) 48 Quem
me desconsiderar e não receber as minhas declarações, tem quem o julgue. A
palavra que eu tenho falado é que o julgará no último dia; 49 porque
não falei de meu próprio impulso, mas o próprio Pai que me enviou tem-me dado
um mandamento quanto a que dizer e que falar. 50 Sei também que
o seu mandamento significa vida
eterna. Portanto, as coisas que eu falo, assim como o Pai
mas disse, assim [as] falo.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 12:48-50) 48 Quem me despreza e não recebe as minhas palavras, tem quem o
julgue; a palavra que falei, essa o julgará no último dia. 49 Pois eu
por mim mesmo não falei, mas o Pai que me enviou, esse mesmo me tem prescrito o
que devo dizer e o que devo falar. 50 Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Aquilo, pois, que eu
falo, falo-o como o Pai mo tem dito.
O mandamento
de Deus significa vida eterna
para aquele que o tem e o trata como algo inviolável.
O
mandamento significa vida eterna.
É o
“mandamento” que significa vida eterna. Mandamento é uma norma de
comportamento, logo, é a regra de comportamento que significa vida eterna.
A
informação saída da boca do Pai é sinônimo de vida, sinônimo de continuidade de
vida. Sendo o projetista do homem, isto passa a ser muito lógico, não é mesmo??
Jesus
afirmou: “O Pai que me enviou tem-me dado um mandamento quanto a que dizer e que falar”.
Jesus
afirmou ainda mais:
(João 17:3) 3 Isto
significa vida eterna, que absorvam conhecimento de ti, o único Deus verdadeiro, e daquele que enviaste, Jesus Cristo.. . .
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 17:3) 3 A vida eterna, porém, é esta, que conheçam a ti, único verdadeiro Deus, e a Jesus Cristo, aquele que tu
enviaste.
A vida
eterna estava diretamente relacionada com o conhecer a Deus e conhecer
a Jesus.
A vida eterna
está relacionada com informações. A vida eterna estava relacionada com o
conhecimento da verdade e o correto entendimento da verdade.
A vida
eterna está relacionada com alimentação espiritual, isto é, alimentação
invisível, ou seja, a “informação”.
A vida
eterna está relacionada com a obediência a dois mandamentos dados por Jeová para
Moisés, ou seja, os mandamentos do amor.
O amor é
para ser dado ou
para ser trocado???
A fonte
sente alegria em dar e a esponja
sente alegria em trocar.
Qual
é a coisa mais importante que Jeová dá para cada humano?? Jeová pratica o verbo
“dar” ou o verbo “trocar”??
PARA UM PECADOR CONTINUAR A VIVER, ELE DEPENDE DE UM RESGATE??
É UM CASO DE PERDÃO OU É UM CASO DE RESGATE MEDIANTE PAGAMENTO??
RESGATE OU PERDÃO??
Existe
algum preço a ser pago pelo perdão?? O que o perdoador precisa receber ANTES de
dar o perdão??
Como
Jeová agiu no Seu dia a dia com a nação de Israel?? Ele usou o resgate ou Ele
usou o perdão?? Ele pedia resgate (troca) ou Ele dava perdão??
Que
reparação o Pai exigia pelo erro??
Pedia
alguma reparação??
Reparação
– Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: ação de restaurar ou concertar algo; reparo; satisfação dada a
alguém por uma falta, uma ofensa; retratação; ação de indenizar; ressarcimento.
reparação
s.f.
(sXV) ato
ou efeito de reparar 1 ação de restaurar ou consertar algo; reparo 2
satisfação dada a
alguém por uma falta, uma ofensa; retratação 3 ação de indenizar;
ressarcimento 4 jur indenização exigível a que alguém é obrigado,
por violação do direito de outrem ² r. civil jur pagamento de
determinada quantia em razão de dano resultante de ato ilícito • r. de
guerra jur ressarcimento exigido pelo país vencedor do Estado vencido
em uma guerra, para cobrir os danos causados pelo conflito • r. do dano
jur
pagamento de
indenização por dano causado ¤ etim lat. reparatìo,ónis 'renovação,
restabelecimento', de reparátum, supino de reparáre ¤ sin/var ver sinonímia de reparo
e antonímia de afronta
¤ ant
ver sinonímia de afronta
Se o humano
desse um tapa no rosto de outro humano, a reparação seria o outro humano dar um
tapa no rosto dele??
O que fará
o Pai se o filho der um tapa diretamente no Seu rosto?? Haverá retribuição por
parte do Pai??
Que
espécie de “reparação” esperava Jeová que o humano fizesse??
Fechava o
Pai a porta para tal humano que praticou a iniquidade, ou seja, para o iníquo??
Lembra do
que lemos acima??
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Oséias 14:1-8) 1 Volta, ó Israel, para Jeová teu Deus; pois caíste pela tua iniqüidade. 2 Tomai convosco palavras e voltai para
Jeová; dizei-lhe: Tira toda a iniqüidade, e aceita o
que é bom; assim ofereceremos como novilhos as ofertas dos nossos lábios. 3 não nos
salvará; não montaremos em cavalos, nem diremos mais à obra das nossas mãos:
Vós sois nossos deuses, porque em ti o órfão acha a misericórdia. 4 Curarei a sua
apostasia, amá-los-ei voluntariamente; porque a minha ira está apartada deles. 5
Serei para Israel como o orvalho; ele brotará como o lírio, e lançará as suas
raízes como o Líbano. 6 Estender-se-ão os seus ramos, e a sua formosura
será como a oliveira, e o seu cheiro como o Líbano. 7 Os que habitam
debaixo da sua sombra voltarão; reverdecerão como trigo e brotarão como a vide;
e o seu cheiro será como o vinho do Líbano. 8 Efraim dirá:
Que tenho eu mais com os ídolos? eu tenho respondido, e atentarei para ele; eu sou como cipreste
verde; de mim acha-se o teu fruto.
O que foi
mesmo que o Pai disse??
Tomai convosco “palavras” e voltai para Jeová; dizei-lhe:
1 - Foi,
tomai um novilho e o matai para me oferecer o sangue derramado e a carne
queimada do inocente animal e vinde até Mim??
2 - Foi,
tomai o sangue do inocente Jesus e vinde até Mim??
Foi tomai
palavras, não foi??
☻☻☻☻☻☻☻
Será que o
Pai esperava receber uma indenização por causa da ofensa praticada pelo
humano??
(Ezequiel 18:27-28) 27 “‘E quando o iníquo RECUAR de sua iniqüidade
que praticou e passar a praticar o juízo e a justiça, É ELE QUEM preservará viva a sua própria alma.
28 Quando vir todas as suas transgressões que praticou e recuar delas,
positivamente continuará a viver. Não morrerá.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel18:27-28) 27 Outrossim, quando o ímpio SE DESVIAR da sua impiedade que cometeu, e fizer o que é de eqüidade
e justiça, CONSERVARÁ ESTE a sua alma em vida. 28
Porquanto considera e se desvia de todas as suas transgressões que cometeu,
certamente viverá, não morrerá.
Deixar de praticar o que é mal e começar a praticar o que
é bom.
É o iníquo quem muda de caminho. É o iníquo
quem decide mudar de caminho. É o iníquo quem decide permanecer no caminho.
E a ofensa, onde fica???
O Pai não leva em conta a ofensa feita
a Ele, ou será que leva??
O que o Pai deseja??
Ele diz: Que o iníquo recue do seu
caminho mal e comece a praticar a bondade...
O que
Jesus disse para o agressor??
(Mateus 5:23-24) 23 “Se tu, pois, trouxeres a tua dádiva ao altar e ali te lembrares de
que o teu irmão tem algo contra ti, 24 deixa a tua dádiva ali
na frente do altar e vai; faze primeiro as pazes com o teu irmão, e então, tendo
voltado, oferece a tua dádiva.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 5:23-24) 23 Se estiveres, pois, apresentando a tua oferta no altar, e aí
te lembrares que teu irmão tem contra ti alguma coisa, 24 deixa ali a
tua oferta diante do altar, vai primeiro reconciliar-te com
teu irmão, e depois vem apresentar a tua oferta.
Reconhecer
que está errado é o primeiro passo.
O segundo passo é pedir perdão a vítima.
O perdão
dado por Deus ao humano pecador está condicionado a que?? O que o
histórico de Jeová revelou??
Um humano
qualquer peca contra Deus. E agora, o que acontece??
Será que o Pai Jeová exige uma compensação, ou uma reparação em face da ofensa
feita a Ele??
O Pai é a
fonte da vida. Este humano passa a ser um devedor de Deus. Trata-se de uma
relação entre Deus e o pecador. Neste caso, Deus passou a ser a vítima.
Mas, este
homem já devia sua vida a Deus, não devia?? Sim, devia. O que este humano havia
feito para merecer receber a vida?? Nada, ele ainda não estava vivo. Neste
caso, ele já deve a vida. Teria ele como pagar esta vida?? Não, não teria.
Bem, foi o
próprio Jeová quem apresentou o perdão ao humano, não foi??
Meus
filhos, isto aqui é o perdão.
A maneira correta de como usar o perdão também é
ensinada pelo próprio Jeová.
O perdão é algo extremamente valioso, não é?? Sendo algo
tão valioso, será que deve ser dado ou será que deve ser trocado??
Será que o perdão deve ser dado de forma liberal??
Liberal
- Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: que gosta de dar, generoso, pródigo;
liberal
adj.2g. (sXIV) 1 que gosta de dar, que
não se importa de gastar; generoso, pródigo 2 relativo à doutrina do
liberalismo; que se baseia nessa doutrina <pensamento
l.> n adj.2g.s.2g. 3 que ou o que preza a
liberdade de opinião e de ação; que ou quem mantém o espírito aberto, tolerante
4 entusiasta
ou seguidor da doutrina do liberalismo; liberalista ¤ etim
lat. liberális,e
'relativo à
liberdade; generoso' ¤ sin/var ver antonímia de retrógrado ¤ ant
acanhado,
avarento, escasso, iliberal, somítico, sovina; ver tb. sinonímia de retrógrado
Percebemos
a ligação direta com generosidade.
Generosidade
- Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: virtude daquele que se dispõe a sacrificar os seus próprios
interesses em benefício de outrem; ato generoso; bondade.
generosidade
s.f.
(1660) 1 qualidade de 1generoso
2 virtude
daquele que se dispõe a sacrificar os próprios interesses em benefício de
outrem; magnanimidade 3 ato generoso; bondade <teve a g.
de socorrer o acidentado> 4 liberalidade, largueza,
prodigalidade <dar com g.> <vive das g.
do irmão> ¤ etim
lat. generosìtas,átis 'nobreza, boa
qualidade, boa raça (de animais)' ¤ sin/var ver sinonímia de condescendência,
desprendimento e
prodigalidade ¤ ant acanhamento, mesquinhez; ver tb. antonímia de condescendência
e desprendimento
Está
ligado a bondade.
Durante os
séculos de relacionamento com os humanos, Jeová vem demonstrando de forma
prática como usar o perdão.
Quando Jesus
esteve na terra, ele também revelou para a humanidade como o Pai usava o perdão
no dia a dia com os pecadores.
Vejamos a
descrição teórica dada por Jesus para o verbo perdoar:
(Mateus 5:38-39) 38 “Ouvistes que se disse: ‘Olho por olho e dente por dente.’ 39 No entanto, eu vos
digo: Não resistais àquele que é iníquo; mas, a quem te esbofetear a face
direita, oferece-lhe também a outra.
Assim
verte a Tradução Almeida
(Mateus 5:38-39) 38 Ouvistes que foi dito: Olho por olho, e dente por dente. 39
Eu, porém, vos digo que não resistais ao homem mau; mas a qualquer que
te bater na face direita, oferece-lhe também a outra;
Esta
descrição teórica de Jesus é bem clara em relação ao que é o verdadeiro perdão.
O que a
vítima devia fazer??
Trata-se
de algo condicional ou algo incondicional?? Apresentou Jesus alguma “condição”
para oferecer a outra face??
A pessoa
ofendida (a vítima) abre mão da retribuição, oferecendo a outra face como
prova de não haver ressentimento.
O que está
envolvido?? Está envolvido o não guardar ressentimento. Depois de uma ofensa, o
ofendido oferece a outra face para aquele que o ofendeu. A iniciativa é da
vítima. Está envolvido o não estipular qualquer tipo de reserva em relação
àquela pessoa.
Ressentimento – Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): mágoa que se guarda de uma ofensa ou mal que se recebeu.
ressentimento
s.m. (a1720)
1 ato ou efeito de
ressentir(-se) 2 mágoa que se guarda de uma
ofensa ou de um mal que se recebeu; rancor ¤ etim ressentir + -mento ¤ sin/var ver sinonímia de amofinação
¤ ant
ver antonímia de desgosto
Perdoar é “não guardar mágoa” por uma ofensa
verbal ou mal físico recebido.
Magoado
– O que é uma pessoa magoada?? Não é aquela contra quem se praticou uma
agressão física. Depois da agressão física, o local fica magoado, dolorido....
Esta
é a definição dada pelo dicionário Houaiss: que se magoou; que tem nódoa, pisadura ou
contusão (machucado), pisado, contundido; que sentiu ou sente dor física...
magoado
adj. (sXIV) que se magoou 1 que tem nódoa, pisadura ou contusão; pisado,
contundido <dedo m.> 2 que sentiu ou sente dor
física 3 fig.
que sentiu ou
sente mágoa, ressentimento; desgostoso, melindrado 4 fig. tomado de tristeza;
entristecido, melancólico 5 fig. que denota mágoa, pesar; cheio de mágoa;
dolorido, pesaroso, ressentido <voz m.>
<olhar m.> ¤ etim
lat. maculátus, a,um
'manchado,
malhado', part.pas. de maculáre
'marcar, malhar,
manchar, fig. denegrir,
desonrar, corromper'
A
dor é real. Foi praticada a agressão e causou dor, aliás, a dor ainda não
passou, pois o local ainda está dolorido, magoado, no entanto, isto não é
levado em conta..... A pessoa não leva em conta esta dor (que incomoda) que lhe foi imposta por uma segunda
pessoa....
Como perdoar??
Jesus
contou uma ilustração para um homem que tinha dificuldades em perdoar.
Assim nos relata uma testemunha deste diálogo: (Mateus 18:21-35) 21 Pedro aproximou-se então e disse-lhe: “Senhor, quantas vezes há de
pecar contra mim o meu irmão e eu lhe hei de perdoar? Até sete vezes?” 22 Jesus
disse-lhe: “Eu não te digo: Até sete vezes, mas: Até setenta e sete vezes. 23 “É por isso
que o reino dos céus se tem tornado semelhante a um homem, um rei, que queria
ajustar contas com os seus escravos. 24 Quando começou a ajustá-las, trouxeram-lhe um homem que lhe devia
dez mil talentos [= 60.000.000 de denários]. 25 Mas,
porque não tinha os meios de pagar [isso] de volta, seu amo mandou que ele, e a
esposa dele, e os filhos dele, e todas as coisas que tivesse, fossem vendidos e
fosse feito o pagamento. 26 Por isso, o escravo prostrou-se e começou a prestar-lhe homenagem,
dizendo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo de volta.’ 27 PENALIZADO, por causa
disso, O AMO DAQUELE ESCRAVO DEIXOU-O
IR E CANCELOU A SUA
DÍVIDA. 28 Mas aquele
escravo saiu e achou um dos seus co-escravos, que lhe
devia cem denários; e, agarrando-o, começou a estrangulá-lo, dizendo: ‘Paga de
volta o que deves.’ 29 Por isso, seu co-escravo prostrou-se e
começou a suplicar-lhe, dizendo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei de
volta.’ 30 No entanto, ele não estava disposto, mas foi e mandou lançá-lo na
prisão, até que pagasse de volta o que devia. 31 Portanto,
quando seus co-escravos viram o que tinha acontecido,
ficaram muito contristados, e foram e esclareceram ao seu amo tudo o que tinha
acontecido. 32 O amo dele convocou-o então e disse-lhe: ‘ESCRAVO INÍQUO, EU TE
CANCELEI TODA AQUELA DÍVIDA, quando me suplicaste. 33 NÃO
DEVIAS TU, POR TUA VEZ, TER TIDO MISERICÓRDIA DO TEU CO-ESCRAVO, ASSIM COMO EU TAMBÉM TIVE MISERICÓRDIA DE TI?’ 34 Com isso, seu amo, furioso,
entregou-o aos carcereiros, até que pagasse de volta tudo o que devia. 35 DO
MESMO MODO LIDARÁ TAMBÉM CONVOSCO O MEU PAI CELESTIAL, SE NÃO PERDOARDES DE CORAÇÃO CADA
UM AO SEU IRMÃO.”
Penalizado??
Sim, penalizado.
Pena – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: compaixão, piedade, comiseração
1pena
s.f.
(935) 1 sanção aplicada como
punição ou como reparação por uma ação julgada repreensível; castigo,
condenação, penitência 2 sofrimento; aflição 3 compaixão, piedade,
comiseração 4 tristeza,
amargura, pesar ² p.
de talião
jur
ver talião
• a duras p.
com muita
dificuldade; com muito esforço • valer a p. merecer o esforço, a
preocupação; ser vantajoso, útil; compensar ¤ etim gr. poinê,ês 'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de comiseração,
desgosto e
martírio ¤ ant ver antonímia de desgosto ¤ hom
pena(fl.penar)
Percebemos que o perdão está diretamente relacionado com
o sentimento de compaixão, de piedade.
Compaixão – esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: participação espiritual da infelicidade alheia que suscita um
impulso altruísta de ternura para com o sofredor.
compaixão
s.f.
(sXIV) sentimento piedoso de simpatia para com a tragédia pessoal
de outrem, acompanhado do desejo de minorá-la; participação espiritual na
infelicidade alheia que suscita um impulso altruísta de ternura para com o
sofredor ¤
etim
lat. compassìo,ónis 'sofrimento comum,
comunidade de sentimentos' ¤ sin/var ver sinonímia de beneficência e comiseração
¤ ant
ver sinonímia de malevolência
Piedade – esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: compaixão pelo sofrimento alheio; comiseração, dó, misericórdia.
piedade
s.f.
(sXIII) 1 devoção, amor pelas coisas religiosas; religiosidade 1.1
rel
virtude que
permite render a Deus o culto que lhe é devido 2 compaixão pelo
sofrimento alheio; comiseração, dó, misericórdia ² p. filial amor aos pais ¤ etim
lat. piètas,átis 'cumprimento do dever,
virtude, justiça, fidelidade' ¤ sin/var ver sinonímia de beneficência e comiseração ¤ ant
impiedade; ver
tb. sinonímia de malevolência
O que percebemos??
Percebemos que no lugar da vítima estar pensando no prejuízo que foi causado pelo devedor, a pessoa deve ter compaixão do devedor, isto é, aquele que lhe causa um prejuízo.
No lugar de pensar em si mesmo, ou seja, no seu real
prejuízo, a vítima está pensando no bem-estar espiritual do ofensor.
O pensamento humano no qual o credor é a vítima, de quem
as pessoas devem ter pena por causa de sua real perda financeira, mostra estar
em plena oposição ao pensamento de Deus, que nos informa que o credor deve ver
o devedor como uma vítima de certo infortúnio espiritual, passando a sentir por
esta pessoa o sentimento de compaixão.
O que mais percebemos??
Percebemos tratar-se de se ter um coração cheio de
misericórdia, pois só podemos dar daquilo que enche o nosso coração.
Quantas vezes devo sentir misericórdia por um
devedor, ou seja, aquele que de uma forma ou de outra me ofende??
Assim verte a Tradução Brasileira: (Mateus 18:21-22) 21
Então Pedro, aproximando-se, lhe perguntou: Senhor, quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, que lhe hei de perdoar? será até sete vezes? 22
Respondeu-lhe Jesus: Não te digo que até sete vezes, mas até setenta
vezes sete.
Assim verte a Tradução Almeida: (Mateus 18:21-22) 21 Então
Pedro, aproximando-se dele, lhe perguntou: Senhor, até quantas vezes pecará meu
irmão contra mim, e eu hei de perdoar? Até sete? 22 Respondeu-lhe Jesus:
Não te digo que até sete; mas até setenta vezes sete.
Percebo que dependerá da quantidade de misericórdia que
existir no meu coração.
Percebo que eu preciso ser uma fonte de misericórdia.
CANCELAR a dívida é um ato de misericórdia, isto ficou
bem claro.
Perdoar é não
se sentir ofendido com a má palavra ou com a má ação praticada contra si. Independente de quem seja a pessoa, e independente de qual
seja a ofensa, independente do tamanho do prejuízo,
eu não devo me sentir ofendido com esta pessoa.
Como vou
provar que não me sinto ofendido com esta pessoa??
Por oferecer-lhe a minha outra face.
Só posso
lhe oferecer a outra face se eu não sentir inimizade por ela....
Por não
mudar em nada o meu modo de tratar aquela pessoa no meu dia a dia, eu comprovo
que não me sinto ofendido. O meu comportamento irá revelar se há ou não alguma reserva
minha em relação a ela.
Até onde
vai este oferecer a outra face?? Jesus mostrou de forma prática até onde iria o oferecer a outra face.
(Lucas 23:34) 34 [[Mas Jesus
estava dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.”]] Outrossim, para distribuírem as roupas dele, lançaram sortes.
Assim
verte a Tradução Almeida:
Lucas 23:34) 34 Jesus, porém, dizia: Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem. Então repartiram as vestes dele, deitando sortes sobre elas.
Jesus
mostrou que “oferecer a outra face” vai até mesmo em relação àquele que está
tirando a minha vida. Isto foi o que ele fez.
Jesus
também conjugou o verbo perdoar para nós humanos. Ele mostrou na prática o como
se faz. Percebemos tratar-se de um perdão incondicional.
Somente a
afirmação de Jesus “Eu e o Pai somos um”, já nos forneceria uma sólida base
para sabermos a forma prática de como Jeová usa o perdão no Seu dia a dia com
os humanos. Se Jesus agiu assim, ele estava copiando o Pai Celestial.
No
entanto, vamos recorrer a mais uma afirmação de Jesus para ampliar a nossa
certeza da forma prática de como Jeová usa o perdão no relacionamento com os
humanos pecadores.
Vejamos as
duas afirmações de Jesus que usaremos como base de que, a forma como Jesus usou
o perdão no seu dia a dia com os humanos até o dia de sua morte, revela a forma
como o Pai usa o perdão no Seu dia a dia com os humanos.
Esta é a primeira
afirmação de Jesus que usaremos como base:
(João 10:30) 30 Eu e o Pai somos um.”
Assim
verte a Tradução Almeida
(João 10:30) 30 Eu e o Pai somos um.
Esta é a segunda
afirmação de Jesus que usaremos como base:
(João 5:19) 19 Portanto, em resposta, Jesus
prosseguiu a dizer-lhes: “Digo-vos em toda a verdade: O Filho não
pode fazer nem uma única coisa de sua própria iniciativa, mas somente o que ele
observa o Pai fazer. Porque as coisas que Este faz, estas o Filho faz também
da mesma maneira.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(João 5:19) 19 Disse-lhes, pois, Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que
o
Filho de si mesmo nada pode fazer, senão o que vir o Pai fazer; porque tudo
quanto ele faz, o Filho o faz igualmente.
O “Filho” (Jesus) só faz aquilo que ele observa
o Pai fazer.
Conclusão:
1.
A forma como Jesus usou o perdão
é a mesma forma como Jeová usa o perdão.
2.
Jeová ensina a todos a conjugar
o verbo perdoar.
3.
Jesus nos revela de forma
prática como conjugar o verbo perdoar.
4.
Jeová não guarda nenhum
ressentimento de nenhuma criatura.
5.
Jeová sente piedade do iníquo e
cancela a dívida do iníquo ofensor.
6.
No coração de Jeová existe uma
fonte de misericórdia, compaixão e piedade.
Conclusão
lógica em relação ao perdão.
1.
Para haver perdão tem de haver
um pecado.
2.
Para haver o perdoador tem de
haver o ofensor (pecador).
Jesus
afirmou que ele e o Pai eram um. Até onde eles seriam um??
Ao ouvir
Jesus falando eu estaria ouvindo Jeová falando.
Ao ver
Jesus fazendo coisas eu estaria vendo Jeová fazer coisas.
Será que
isto é uma verdade??
O que
disse Jesus para Felipe??
(João 14:8-11) 8 Filipe disse-lhe: “Senhor,
mostra-nos o Pai, e isso chega para nós.” 9 Jesus disse-lhe:
“Tenho
estado tanto tempo convosco e ainda não vieste a conhecer-me, Filipe? Quem
me tem visto, tem visto [também] o Pai. Como é que
dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Não acreditas que eu esteja em
união com o Pai e que o Pai esteja em união comigo? As coisas que vos digo não
falo da minha própria iniciativa; mas o Pai, que permanece em união comigo,
está fazendo as suas obras. 11 Acreditai-me que estou em união com o Pai e que o
Pai está em união comigo; senão, acreditai por causa das próprias obras.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 14:8-11) 8 Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos
basta. 9 Disse-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e não
me tens conhecido, Filipe? quem me vê a mim, vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 10 Não crês que eu
estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo
por mim mesmo; mas o Pai que permanece em mim, faz as suas obras. 11 Crede-me que eu
estou no Pai, e o Pai em mim; ou senão, crede ao menos por causa das mesmas
obras.
As
palavras de Jesus são claras:
· Quem me tem
visto, tem visto [também] o Pai.
·
quem me vê a mim, vê o Pai;
As palavras
de Jesus eram as palavras de Jeová e as obras de Jesus eram as obras de Jeová.
As palavras e as ações de um são idênticas às palavras e as ações do outro.
Se não
acreditas por causa das palavras, então acredite por causa das obras, pois eu
tenho praticado as obras do Pai.
Desta
forma, configurava-se a união, isto é, uma plena união, pois as palavras e as
ações de um eram idênticas as palavras e as ações do outro.
Como as palavras e as ações saem do coração, isto significa que
os sentimentos de Jesus eram idênticos aos sentimentos de Jeová.
Desta
forma, fica bem claro que ao ver Jesus praticando ações seria a mesma coisa do
que ver Jeová praticando ações.
Confirma-se
mais uma vez que a forma como Jesus usou o perdão no seu dia a dia, é a mesma
forma como Jeová usa o perdão no Seu dia a dia.
O que é
necessário haver por parte do humano pecador (ofensor) para que este possa
receber um perdão da parte de Jeová??
Só veremos
as ações de Jesus em usar o perdão??
Claro que
não, afinal de contas, não é Jeová o Professor de Jesus?? Logo, veremos as
ações de Jeová e as ações de Jesus.
O que
podemos afirmar em relação a resgate?? O que caracteriza o resgate??
Resgate – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
...resgatar
mediante pagamento...; ato de libertar, de livrar.....,
salvamento; extinção de um débito em consequência de um pagamento,
resgate
s.m. (sXV) 1 ato ou efeito de resgatar(-se), mediante o pagamento de
quantia determinada 2 a quantia paga por essa libertação 3 ato de libertar, de
livrar; livramento, libertação 4 extinção de um débito em consequência de
pagamento 5 recolhimento
de náufragos, passageiros de veículos sinistrados, cadáveres etc.; salvamento ² r. convencional
jur
m.q. retrovenda
¤ etim
orig.contrv. ¤ hom
resgate(fl.resgatar)
Percebemos
que resgate nos traz a ideia de pagamento em relação a algo. Nos traz a
ideia de uma troca. Alguém pagará ao ofendido o valor da ofensa feita
contra ele. Obviamente que algo valioso é trocado por outro algo valioso.
Extinção de um débito mediante (em consequência de) um pagamento. Uma reparação
mediante um pagamento. Neste caso, um tapa no rosto seria pago mediante outro
tapa no rosto ou um valor qualquer estipulado pelo agredido, valor este que
pode ser chamado de compensação. Uma morte seria paga através de outra morte ou
por uma compensação.
As
palavras de nosso amado irmão Paulo foram:
· temos o livramento por meio de resgate, por intermédio do sangue desse
·
em quem temos a redenção pelo seu sangue
·
no qual temos a nossa redenção pelo seu sangue
Neste caso, percebemos que no resgate existe um relacionamento à
base de troca. Na verdade trata-se de uma justa troca.
As
palavras de nosso amado irmão Paulo estabelecem que o sangue de Jesus é a moeda
de troca pelo perdão dos nossos pecados.
Paulo
nos informa que a existência do perdão estava condicionada a existência de um
pagamento.
Esta outra
afirmação de nosso irmão Paulo deixa bem clara a exigência do pagamento para
que haja perdão do pecado:
(Hebreus 9:22) 22 Sim, quase todas as coisas são
purificadas com sangue, segundo a Lei, e a menos que se derrame sangue, não há perdão.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Hebreus 9:22) 22 E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com
sangue; e sem derramamento de
sangue não há remissão.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Hebreus 9:22) 22 Segundo a Lei quase todas as coisas são purificadas com
sangue, e sem derramamento de
sangue não há remissão.
O que
Paulo deixa bem claro???
Segundo
Paulo, o que existia?? Existia o perdão ou existia a reparação??? Existia uma
compensação, não é verdade??
Segundo
Paulo, o que era necessário para a existência da reparação do dano???
Quando
associadas, estas duas declarações deixam bem claro que o resgate acontece
mediante um pagamento. Segundo Paulo, é imprescindível a existência da
reparação. O que seria usado para o pagamento?? O que seria dado como
reparação?? O sangue de Jesus??
Foi
exatamente isto o que afirmou o nosso irmão Paulo de Tarso.
Será que o
perdão só era dado por Jeová através do derramamento de sangue, ou seja, uma
compensação?? Será que Jeová exigia uma vida animal para que Ele pudesse
trocar pelo Seu perdão?? Será que o Pai Jeová/Javé exigia a reparação para a
existência do Seu perdão?? O ofensor comprava o seu perdão?? O ofensor dada uma
devida compensação por sua ofensa??
Será que
isto foi um pedido do Pai para o humano??
Ou será
que foi uma oferta do humano a Deus visando agradá-lo, visando
receber um favor qualquer, o que incluía o perdão??
Para haver
perdão tem de haver uma “reparação” e/ou uma compensação??
Será que
isto era uma verdade no relacionamento de Jeová com a iníqua nação de Israel??
Foi esta a verdade produzida pelo relacionamento de Jeová com a nação de
Israel??
Como
ofendido, Jeová exigia que as coisas fossem feitas desta forma?? Não foi esta a
informação dada por Paulo para aquelas pessoas que não conheciam o Deus que ele
afirmava venerar???
Se fosse
uma exigência de Jeová/Javé, ou seja, se fosse um mandamento tal qual
não matarás ou não cobiçarás, Ele exigiria esta reparação em todos os casos de
erros cometidos pela nação de Israel, nação que Ele mantinha um relacionamento
direto, não é verdade??
Desde o
início do relacionamento entre Jeová, o Perdoador, e os humanos perdoados, qual
tem sido a base deste relacionamento?? Sempre foi desenvolvido na base do
resgate (base de troca; justa troca; reparação; compensação) ou na base do
perdão dado de forma altruísta, generosa, bondosa??
Para haver
“libertação” tem de ser pago um resgate?? Tem de haver uma reparação?? Quem é
que exige isto?? Para haver libertação, a pessoa a ser libertada deve ser
merecedora de que se faça por ela tal libertação?? Quem é que exige isso?? Foi
esta a forma de Jeová agir no Seu dia a dia com a nação de Israel??
Estando o
humano como um prisioneiro do pecado, é necessário que seja pago um resgate
para que ele consiga a liberdade?? É necessário haver uma negociação?? É
necessário que ele mereça tal libertação??
No caso de
um escravo, não está nas mãos do seu amo a decisão de torná-lo um homem livre??
No caso
daquele devedor que se oferece como escravo para a reparação da dívida com um
credor, não está nas mãos deste credor a decisão de liberar tal pessoa
desta dívida, independente dela ter ou não condição de reparar a sua dívida???
No caso do
pecado, no caso da ofensa, esta decisão não fica nas mãos daquele que
foi ofendido??
Será que
Jeová praticou o verbo perdoar usando para isto uma base de troca?? A “base de
troca” envolve uma negociação entre as partes quanto aos valores das
coisas a serem trocadas.
Eu te perdoo, “desde que” você.... - Será que
Jeová usaria tal frase??
Vamos ver
uma ocasião na qual Jeová precisou ser o resgatador da iníqua nação de Israel.
O que será
que eles tiveram de pagar para serem resgatados por Jeová??
O que
disse Jeová??
(Ezequiel 36:31-32) 31 E
forçosamente haveis de lembrar-vos dos vossos maus caminhos e das vossas ações
que não eram boas, e forçosamente tereis aversão à vossa própria pessoa por
causa dos vossos erros e por causa das vossas coisas detestáveis. 32 Não é por vós que faço
[isso]’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, ‘seja isso sabido por vós. Envergonhai-vos
e senti-vos humilhados por causa dos vossos caminhos, ó casa de Israel.’
(Ezequiel 36:35-36) 36 E as nações que se deixarão
restar em volta de vós terão de saber que eu, Jeová, é que construí as coisas
derrubadas, plantei o que estava desolado. Eu,
Jeová, é que falei e fiz [isso].’
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 36:31-32) 31 Então vos lembrareis dos vossos maus caminhos, e dos vossos
feitos que não eram bons; tereis nojo em vós mesmos das vossas iniqüidades e das vossas abominações. 32 Não é por amor de vós que eu faço isto, diz o Senhor Jeová, seja-vos
isto bem entendido. Envergonhai-vos e
confundi-vos sobre os vossos caminhos, ó casa de Israel.
(Ezequiel 36:36) 36 Então as nações que tiverem ficado ao redor de vós, saberão que eu
Jeová reedifiquei os lugares arruinados, e plantei
o que estava desolado. Eu Jeová o disse, e o farei.
Será que a
nação de Israel estava pagando a Jeová/Javé aquela libertação da condição de
escravos de Babilônia???
Jeová
traria de volta os iníquos para a terra de Canaã, mas não seria através de qualquer
pagamento. Havia um compromisso com o Seu próprio nome.
Será que havia algo que a nação precisava fazer para
comprovar que merecia ser liberta da escravidão??
Será que o Pai Jeová estipulou um preço que a nação teria
de pagar a Ele, para Ele poder agir qual libertador do povo?? Exatamente com
o que o povo pagaria esta libertação da escravidão???
O libertador é que deve estipular o preço, não é mesmo??
O libertador é que deve estipular o preço, não é mesmo??
Embora o Pai os houvesse tirado do Egito e os tivesse
lavado até o deserto, o Pai afirmou que podia ter exterminado toda a nação
enquanto ainda estavam no território do Egito...
O que aquele povo havia feito para que o Pai não os
tivesse exterminado quando ainda estavam no território do Egito???
Será que a nação derramou muito sangue como compensação
por suas vidas??
O que o Pai informou centenas de anos depois de Moisés??
(Ezequiel 20:8-10) 8 “‘“E eles começaram a rebelar-se contra mim e não quiseram escutar-me.
As coisas repugnantes dos seus olhos eles não lançaram fora, individualmente, e
não abandonaram os ídolos sórdidos do Egito, de modo que
prometi derramar sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira
contra eles no meio da terra do Egito. 9 E eu prossegui,
agindo em prol do meu próprio nome, para que não fosse profanado perante os olhos
das nações entre as quais estavam, porque eu
me dera a conhecer a eles perante os seus olhos, fazendo-os sair da terra do
Egito. 10 Por isso os fiz sair da terra do Egito e os levei
ao ermo.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel
20:8-10) 8 Mas rebelaram-se contra mim, e
não me quiseram ouvir; não lançaram de si cada um as abominações dos seus
olhos, nem abandonaram os ídolos do Egito: então eu disse que
derramaria o meu furor contra eles, para cumprir contra eles a minha ira no
meio da terra do Egito. 9 Mas o fiz por amor do meu nome, para que ele não fosse profanado à
vista das nações, no meio das quais estavam, a
cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito. 10
Assim os fiz sair da terra do Egito, e os trouxe para o deserto.
Houve o perdão. Não houve o aniquilamento merecido. Não
houve nenhuma exigência de pagamento, ou será que houve?? Não houve nenhum
pagamento. Não houve nenhum sangue derramado. Não houve nenhuma compensação.
O Pai comprovou que a Sua forma de fazer as coisas era
bem diferente das afirmações do nosso irmão Paulo de Tarso, não comprovou???
Agora que já estavam no deserto, será que o Pai mudou??
A nação não mudou, pois continuou rebelde e fazendo coisas
que mereciam a morte, toda a nação, não apenas alguns rebeldes....
O que o Pai continuou informando a Ezequiel??
(Ezequiel 20:13-14) 13 “‘“Mas eles, [os] da casa de Israel, rebelaram-se contra mim no ermo.
Não andaram nos meus estatutos e rejeitaram as minhas decisões judiciais, por
meio das quais, continuando a cumpri-las o homem, também continuará a viver. E
profanaram muitíssimo os meus sábados, de modo que
prometi derramar sobre eles meu furor no ermo, a fim de exterminá-los. 14
Mas agi em prol do meu próprio nome, para que não fosse profanado
perante os olhos das nações, diante de cujos olhos eu os fizera sair.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel
20:13-14) 13 Mas a
casa de Israel rebelou-se contra mim no deserto; não andaram nos meus estatutos,
e rejeitaram os meus juízos, os quais, se os observar o homem, viverá por eles;
e profanaram grandemente os meus sábados. Então eu disse que
derramaria o meu furor sobre eles no deserto para os consumir. 14 Porém o fiz por amor do meu nome, para que ele não fosse profanado à
vista das nações, a cujos olhos os fiz sair.
De novo, eu pergunto: Quando foi que eles pagaram suas dívidas??
Quando fizeram uma reparação pelo erro?? Quando foi que derramaram sangue para
o perdão de seus pecados?? Será que o Pai exigiu alguma compensação pelo Seu
perdão dado??
Agora eu pergunto: O que mostraram ser as palavras do
nosso irmão Paulo de Tarso, verdade ou mentira a respeito do Pai??
Será que o Pai Jeová era um comerciante com Seus
próprios filhos?? Comerciante é aquele que pratica o comércio, não é
verdade??
O Pai está sendo acusado de ser um comerciante,
não está??
Comércio – esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: atividade que consiste em trocar, vender ou comprar produtos,
mercadorias, valores, etc., visando num sistema de mercados, ao lucro; negócio
comércio
s.m. (1510)
1 atividade que consiste em
trocar, vender ou comprar produtos, mercadorias, valores etc., visando, num
sistema de mercados, ao lucro; negócio 2 conjunto dos comerciantes 3
conjunto dos
estabelecimentos que comerciam num determinado lugar <o c. local não abriu> 4 estabelecimento comercial; venda, loja 5
fig.
relação social ou
afetiva <manter um
c. cordial com os amigos> 6 fig. pej. contato corporal íntimo
<c. carnal> ² c. eletrônico intern tipo de comércio em que
as transações são feitas pela internet • c. exterior ou externo o que é realizado por
meio de permuta de produtos entre países diferentes • c. interior
o que se efetua
dentro de um país • livre c. econ sistema de comércio em que
os produtos importados são taxados de uma forma a permitir um preço igual ao
dos produtos internos do país ¤ etim lat. commercìum,ii 'id.' ¤ par comercio(fl.comerciar)
No resgate
existe uma negociação como base. Será que no perdão existe a mesma base de
negociação?? Será que no perdão existe qualquer espécie de negociação
entre perdoador e ofensor?? Será
que se trata de um comércio??
Como era o
dia a dia da nação dos filhos de Jacó (Israel)??
Tudo
envolvia negociação, não é verdade??
Ter
escravos e libertar escravos era uma questão de comércio, não era??
A nação constituída dos filhos de Jacó era constituída de
comerciantes, não é verdade??
Cada um
dos humanos ali era um comerciante, não é verdade??
O que
praticavam em relação a escravidão de humanos??
(Levítico 25:44-46) 44 Quanto
a teu escravo ou tua escrava que se tornam teus dentre as nações que há em
volta de vós, delas podeis comprar um escravo ou uma escrava. 45 E também dos filhos dos colonos
que residem convosco como forasteiros podeis comprar deles e das suas famílias
que estão convosco, que lhes nasceram na vossa terra; e eles têm de tornar-se vossa propriedade. 46 E tendes de transmiti-los
como herança aos vossos filhos depois de vós, para [os] herdarem como propriedade por tempo
indefinido. Podeis usá-los como trabalhadores, mas vossos irmãos, os filhos de
Israel, não deves espezinhar, um ao outro, com tirania.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 25:44-46) 44 Quanto aos escravos, e às escravas que tiveres: das nações
que estão ao redor de vós, delas comprareis escravos e
escravas. 45 Também dos filhos dos
estrangeiros que peregrinam entre vós, deles os comprareis, e bem assim das
suas famílias que estão convosco, as quais eles geraram na vossa terra; e serão a vossa possessão. 46
Deixá-los-eis por herança a vossos filhos depois de vós, para terem como possessão; desses tomareis os
vossos escravos para sempre, mas sobre vossos irmãos, os filhos de Israel, não
dominareis com rigor, uns sobre os outros.
E tens de
transmiti-los aos vossos filhos como uma herança.........
Não estava
nas mãos daquele que transmitia como herança o poder de decidir libertar
tal pessoa???
A pessoa deixaria
de ser propriedade dele no exato momento em que ele decidisse que isto
seria assim, não é verdade??
Ele tinha
este poder, não tinha??
Ele
diria simplesmente: A
partir de agora, você não é mais escravo. A partir de agora você é um homem
livre. Eu decido que
você é um homem livre...
O escravo
pagou pela sua liberdade?? Não.
Houve uma
redução da dívida para que fosse dada liberdade?? Também não.
O que
houve??
Houve a
decisão de libertar.
Houve a
decisão de perdoar a dívida....
Houve a
decisão de cancelar a dívida...
O real
valor de um escravo praticado naquela nação:
(Êxodo 21:20-21) 20 “E caso um homem golpeie seu escravo ou sua escrava com um pau e o
tal realmente morra sob a sua mão, sem falta deve ser vingado. 21 No
entanto, se demorar um dia ou dois, não deve ser vingado, porque ele é seu dinheiro.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 21:20-21) 20 Se um homem ferir o seu escravo (ou a sua escrava)
com uma vara, e este morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado. 21
Porém, se sobreviver um ou dois dias, não será castigado; porque é dinheiro
seu.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Êxodo 21:20-21) 20 Se alguém ferir a seu servo ou a sua serva com pau, e
este morrer debaixo da sua mão, certamente será castigado; 21
mas se sobreviver um ou dois dias, não será castigado; porque é dinheiro seu.
COMPENSAÇÃO
♦♦ Era uma
sociedade que tinha a compensação como a base do seu relacionamento no dia a
dia.
Compensação
– esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss:
compensação
s.f.
(sXVI) 1 ato ou efeito de compensar <sofreu muito tempo, mas depois veio a c.> 2 qualidade ou estado de igual; equilíbrio <haverá c. entre as dores e os
prazeres do mundo?> 3 p.met. o que compensa
(vantagem, sorte etc.); benefício, recompensa, lucro <c. moral> <aquele
comércio trazia ótimas c.> 4 cont
processo de
liberação do valor de um cheque que, emitido por um banco, foi depositado em
outro 5 jur anulação recíproca de débitos, mediante
prestações mútuas de valores equivalentes 6 fís ato ou efeito de
compensar as variações de determinados aparelhos ou mecanismos, ou de melhorar
o seu desempenho regulando dispositivo suplementar <c. de bússola magnética> <pêndulo de
c.> 7 fisl
processo pelo
qual o organismo contrabalança, ou reage a um defeito ou problema estrutural ou
funcional 8 psicn reação inconsciente de contrabalançar
deficiência ou inferioridade real ou imaginária, ou de compensar alguma falta,
pela procura de satisfação através de um comportamento substitutivo 9
psicn
esforço para
anular a consciência dolorosa de determinada deficiência de comportamento ou de
personalidade ² c.
de dosagem gen m.q. compensação
de dose • c.
de dose gen 1 inativação de um dos dois cromossomos X
presentes em células de animais do sexo feminino de algumas espécies, de modo
que apenas um daqueles cromossomos permanece funcional; compensação de dosagem 2
fenômeno de
regulação em que o alelo dominante, mesmo em homozigose, não se expressa com o
dobro do efeito do heterozigoto; compensação de dosagem • c. de frequência
eletrôn
modificação da
resposta em frequência da amplitude, a fim de aumentar a largura da banda ou
tornar a resposta mais claramente uniforme quanto à banda existente • em c.
em contrapartida,
em troca ¤
etim
lat. compensatìo,ónis 'id.' ¤ ant
incompensação
Vamos ver
como se comportava no dia a dia a nação de Israel em relação ao perdão.
Será que
praticavam o perdão ou a compensação??
(Êxodo 21:26-27) 26 “E caso um homem golpeie o olho de seu escravo ou o olho de sua
escrava e realmente o arruíne, deve mandá-lo embora como
alguém liberto, em compensação do seu
olho. 27 E se for o dente de seu escravo ou o dente de sua
escrava que arrancar a golpe, deve mandá-lo embora como alguém liberto, em
compensação do seu dente.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 21:26-27) 26 Se alguém ferir o olho do seu escravo (ou o olho da sua
escrava) e o destruir; deixá-lo-á ir forro por causa do olho.
27 E, se deitar fora o dente do seu escravo (ou da sua escrava), deixá-lo-á ir forro por causa do dente.
Perdão ou
compensação??
Percebemos
que, embora o não escravo tivesse o direito a uma plena compensação, o escravo
não tinha direito à plena retaliação, mas, ganhava a sua liberdade, em troca
de. Embora a lei revelasse a sua parcialidade, o escravo, embora ficasse
no prejuízo físico, também recebia a sua compensação.
Onde
ficava o perdão no dia a dia desta nação??
Não
ficava.
Bem, vamos
ver nesta outra circunstância:
(Êxodo 22:2-4) 2 (“Se
um ladrão for encontrado no ato de arrombar e ele deveras for golpeado e
morrer, não há culpa de sangue por ele. 3 Se o sol tiver
raiado sobre ele, há culpa de sangue por ele.) “Sem falta
deve dar uma compensação. Se não tiver nada, então terá de ser vendido pelas
coisas que furtou. 4 Se aquilo
que foi furtado for indubitavelmente achado vivo na sua mão, desde o touro até
o jumento e o ovídeo, deve dar dupla compensação.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo
22:2-4) 2 Se o ladrão for achado minando uma
casa, e for ferido de modo que morra, o que o feriu não será réu de sangue. 3
Se o sol tiver saído sobre o ladrão, o que o feriu será réu de sangue; neste caso o ladrão deverá fazer restituição. Se ele não tiver com
que pagar, será vendido por seu furto. 4
Se aquilo que roubou for achado vivo em seu poder, seja boi, seja jumento, seja
ovelha; pagará ele o dobro.
Percebemos que não havia perdão de nenhuma dívida.
Percebemos que o perdão da dívida passava a ser uma coisa opcional e até mesmo
errada, pois poderia ser vista como um incentivo à criminalidade e à
impunidade.
Percebemos que ainda havia a dupla compensação quando
havia um roubo, ou seja, alguém tentar se apossar de algo que é de posse de
outra pessoa.
Como alguém, que aguarda uma dupla compensação por ter
sido roubado iria perdoar o ladrão??
Ele seria mal visto por todos os demais, não é verdade??
Agora vejamos esta outra circunstância:
(Êxodo
21:22-25) 22 “E caso
homens briguem entre si, e eles realmente firam uma mulher grávida e deveras
saiam os filhos dela, mas não haja acidente fatal, sem falta se lhe deve impor uma indenização segundo o que o dono da
mulher lhe impuser; e ele tem de dá-la por intermédio dos magistrados. 23 Mas
se acontecer um acidente fatal, então terás de dar
alma por alma, 24 olho por olho,
dente por dente, mão por mão, pé por pé, 25 queimadura por
queimadura, ferimento por ferimento, pancada por pancada.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 21:22-25) 22 Se
homens brigarem, e um deles ferir a uma mulher grávida, e for causa de que
aborte, porém não resultar dano maior; certamente será
multado, conforme o que lhe impuser o marido da mulher; e pagará como os juízes lhe determinem. 23 Mas, se
resultar dano, então darás vida por vida, 24 olho
por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé, 25 queimadura por queimadura, ferida por ferida, golpe por golpe.
Plena compensação. Ninguém deveria
ficar no prejuízo.
Independente de qual fosse a ofensa, quer material, quer
física, a vítima nunca ficava no prejuízo. Sempre havia a compensação.
Ferimento por ferimento, pancada por
pancada, prejuízo por prejuízo.
Esta era a forma como viviam o dia a dia. Esta era a
forma como resolviam os problemas no dia a dia.
Esta forma de vida estava definida em lei. Segundo tal
lei, informação que Moisés afirmou ser uma lei para eles, a vítima nunca ficava
no prejuízo.
O que pudemos perceber??
Que nada era de graça. Percebemos se tratar de uma nação
de comerciantes. O comerciante não admite ter prejuízo. Tudo é uma questão de
lucro e prejuízo.
Para este humano, quando se fala em resgate, está se
falando em uma negociação que envolve uma “compensação” para que a
negociação seja praticada.
Se houve uma ofensa, tem de haver uma devida compensação,
evitando assim o prejuízo daquele que foi ofendido, prejuízo físico ou moral.
Esta era a regra áurea da nação de Israel. Esta era a
regra de comportamento. Esta era a diretriz que norteava o comportamento
daqueles humanos.
Para haver
resgate, aquele resgate falado por Paulo, há necessidade de negociação, troca,
pagamento etc.
Será que
para haver perdão, também haverá a necessidade de negociação, quer antecipada,
quer posterior??
A nação praticava o perdão quando havia a devida
compensação. Seria isto o verdadeiro “perdão”??
Na verdade, a nação não praticava o perdão, antes,
praticava a “compensação”.
O ofendido
não perdoava. O ofendido recebia a devida compensação pela ofensa a ele
praticada.
Para que o
“ofensor” passe a ser o “perdoado”, requer que ele se envolva em uma
negociação??
Como
devedor que é, ele deve oferecer ou pagar a devida compensação estipulada
pelo ofendido.
Será que
para que o “ofensor” passe a ser o “perdoado”, se requer que exista uma moeda
de negociação e que ele tenha de ter tal moeda?? Será que o humano precisa
provar que merece ser resgatado do pecado??
Qual seria o preço a ser cobrado para se
conceder o perdão?? O perdão estava condicionado ao prévio pagamento??
Será que
Jesus “tinha de ser morto” para pagar um resgate?? O que aconteceria se Jesus
não fosse morto pelos judeus?? E se os judeus se negassem a matar Jesus, o que
aconteceria??
Jesus
afirmou que “era necessário” que ele morresse.
(Lucas 24:25-27) 25 Disse-lhes assim: “Ó
insensatos e vagarosos de coração no que se refere a crer em todas as coisas
faladas pelos profetas! 26 Não era necessário que o Cristo sofresse estas coisas e que entrasse na sua glória?” 27 E, principiando por Moisés
e por todos os Profetas, interpretou-lhes em todas as
Escrituras as coisas referentes a si mesmo.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Lucas 24:25-27) 25 Então ele lhes disse: ó néscios, e tardos de coração para
crerdes tudo o que os profetas disseram! 6 Porventura não
importa que o Cristo padecesse essas coisas e
entrasse na sua glória? 27 E, começando
por Moisés, e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se achava em
todas as Escrituras.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Lucas24:25-27) 25 Disse-lhes Jesus: Ó néscios, e tardos de coração para
crerdes tudo o que os profetas disseram! 26 Porventura não
importava que o Cristo padecesse estas
coisas e assim entrasse na sua glória? 27
Começando por Moisés e por todos os profetas, explicou-lhes o que dele se
achava dito em todas as Escrituras.
Será que ele
tinha de derramar o seu sangue para que houvesse perdão para os humanos??
IMPORTAR – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: ter utilidade ou proveito,
interessar; ter importância para (alguém).
v. (1501)
1 t.d. e
t.i. ter
como consequência ou resultado; causar, implicar <a dissidência de uns poucos importou (n)a
discórdia geral> 2 t.d.
trazer em si;
envolver, implicar <o trabalho
seduz quando importa um grande desafio à inteligência> 3 t.i. montar a ou atingir (determinada
quantia) <o total dos
gastos importou em mil reais>
4 int.
ter utilidade ou
proveito; interessar <importa
seguir os mandamentos> 5 pron.
dar importância
a; fazer caso de <não se
importa com nada> 6 t.i.
ter importância
para (alguém); interessar <afinal, que
te importa o julgamento dela?>
7 t.d.int.
trazer de outro país, estado
ou município <i.
mercadorias, mão de obra, ideias>
<o governo queria i. menos e
exportar mais>
Percebemos
que havia importância para o humano que Jesus padecesse aquelas coisas e
entrasse na sua glória. Quem se beneficiaria com isto?? O humano.
Que
benefício seria
este??
O que o
nosso amado irmão Paulo nos ensinou??
(Romanos 5:18-19) 18 Assim, pois, como por
intermédio de uma só falha resultou a condenação para homens de toda sorte, do mesmo
modo também por um só ato de justificação resulta para homens de toda sorte
serem declarados justos para a vida. 19 Pois, assim como pela
desobediência de um só homem muitos foram constituídos pecadores, do mesmo modo
também pela obediência de um só muitos serão constituídos justos....
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Romanos 5:18-19) 18 Portanto, assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre
todos os homens para condenação, assim também
por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação e
vida. 19 Porque, assim como pela desobediência de um só homem muitos foram
constituídos pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão
constituídos justos.
Foi-me
dito: “Você está condenado por causa da falha de Adão”.
O pecado
de Adão resultou na minha condenação??
Adão peca
e eu é que pago?? Adão peca e eu pago junto com ele??
Sou uma
vítima de Adão??
Muitos
afirmam: “Eu peco por causa de Adão”.
Neste
caso, eu morro por causa de Adão.
Afirmam:
Adão me deu um corpo imperfeito. Eu preciso de um corpo perfeito para poder
obedecer.
Neste
caso, o que não resta a menor dúvida é que eu sou um acusador de Adão.
O que o
Pai falou sobre o filho pagar em face do erro do pai??
· O próprio
filho não levará nenhuma [culpa] pelo erro do pai e o próprio pai não levará nenhuma [culpa] pelo erro do filho. A
própria justiça do justo virá a estar sobre ele mesmo, e a própria iniqüidade do iníquo virá a estar sobre ele mesmo.
· o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade
do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá
sobre ele.
De forma
bem clara vemos que o pecado hereditário contraria esta afirmação do próprio
Pai. Desta forma, a base da existência do resgate não foi fornecida por uma
palavra falada pelo Pai. Vai muito além, pois contraria a palavra falada por
Jeová.
Será que
ficou bem claro??
O filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a
iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do
ímpio cairá sobre ele.
Será que
existe alguma dúvida??
Foi-me
dito: “Você está condenado por causa da falha de Adão e você será
justificado pela justiça de Jesus”.
Poderia a
“justiça” praticada por Jesus recair sobre mim???
Poderia a
“justiça” praticada por Jesus me tornar justo??
Sobre quem
recairia a “justiça” praticada por Jesus???
Exclusivamente
sobre Jesus.
De forma paralela e imparcial, sobre quem recairia a iniquidade praticada por Adão??
Exclusivamente sobre Adão...
E a iniquidade praticada por Eva, sobre quem recairia exclusivamente??
Recairia exclusivamente sobre Eva.
De forma paralela e imparcial, sobre quem recairia a iniquidade praticada por Adão??
Exclusivamente sobre Adão...
E a iniquidade praticada por Eva, sobre quem recairia exclusivamente??
Recairia exclusivamente sobre Eva.
A “glória”
por praticar a justiça recai exclusivamente sobre aquele que praticou tal
justiça.
A “vergonha” por praticar a iniquidade recai exclusivamente sobre aquele que praticou tal iniquidade.
A “vergonha” por praticar a iniquidade recai exclusivamente sobre aquele que praticou tal iniquidade.
O Pai nos
informou claramente:
-
“A própria justiça do justo virá a estar sobre ele mesmo, e a própria iniqüidade do iníquo virá a estar sobre ele mesmo”.
-
“A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele”.
Segundo o
ensino do nosso irmão Paulo de Tarso, nós herdamos o pecado de Adão e
herdaremos a justiça de Jesus.....
No
entanto, este ensino do nosso irmão Paulo é oposto às informações dadas pelo
Pai...
Não foi
esta a informação dada pelo Pai para o humano??
Vejamos
agora um outro detalhe.
O humano
pecou. Jeová afirmou: A alma que pecar esta é que morrerá.
O humano
condenou-se por ter cometido o pecado.
E agora??
Do que
depende este humano??
Será que
ele depende de um resgate??
Quem
pagará o resgate por este pecador??
Quem é que
exige tal resgate??
A quem
será pago este resgate??
Ora, se o
pecado é contra Jeová, afirma-se
que Jeová exige um
resgate.
Ainda
mais. Afirma-se que Jeová exige tal resgate em face de uma lei de justiça
criada por Jeová que exige alma por alma, ou seja, vida por vida.
Afirma-se
que é Jeová quem exige vida por vida.
Será que
Jeová foi o criador desta lei de plena retribuição e plena compensação??
O que o
histórico do relacionamento de Jeová com o Seu povo escolhido revelou em
relação a esta prática??
Jeová
praticava o resgate ou Jeová praticava o gratuito perdão??
Praticava
Jeová a plena compensação ou o pleno perdão??
Vamos ver
um dos costumes instituídos por Jeová e reparar nele.
(Levítico 16:29-31) 29 “E isso vos tem de servir de estatuto por tempo indefinido: No
sétimo mês, no décimo [dia] do mês, deveis atribular as vossas almas, e não
deveis fazer obra alguma, quer o natural quer o residente forasteiro que reside
no vosso meio. 30 Pois neste dia se fará expiação por vós,
para declarar-vos limpos. Sereis limpos de todos os vossos pecados perante
Jeová. 31 É um
sábado de completo repouso para vós, e tendes de atribular as vossas almas. É um
estatuto por tempo indefinido.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 16:29-31) 29 Isso vos será por estatuto perpétuo: no sétimo mês aos dez
dias do mês afligireis as vossas almas, e não fareis trabalho algum, nem o
natural, nem o estrangeiro que peregrina entre vós; 30 pois nesse dia se
fará expiação por vós, para vos purificar; de todos os vossos pecados sereis
limpos diante de Jeová. 31 É sábado
de descanso solene para vós, e afligireis as vossas almas; é estatuto perpétuo.
O que os
humanos precisavam fazer para receber este perdão?? Nada. Ora, nada?? Onde é
que ficava a plena compensação de vida por vida??
O que o
sacerdote precisava fazer??
(Levítico 16:20-22) 20 “Quando tiver acabado de fazer expiação pelo lugar santo, e pela
tenda de reunião, e pelo altar, então terá de apresentar o bode vivo. 21
E Arão tem de pôr ambas as suas mãos sobre a cabeça do bode vivo e
confessar sobre ele todos os erros dos filhos de Israel e todas as suas
revoltas em todos os seus pecados, e tem de pô-las
sobre a cabeça do bode e tem de enviá-lo ao ermo pela mão de um homem
preparado. 22 E o bode tem de levar sobre si todos os erros
deles a uma terra desértica; e ele tem de enviar o bode ao ermo.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 16:20-22) 20 Havendo acabado de fazer expiação pelo santo lugar, pela
tenda da congregação e pelo altar, apresentará o bode vivo. 21 Porá ambas as
mãos sobre a cabeça do bode vivo, e sobre ele confessará todas as iniqüidades dos filhos de Israel, e todas as suas transgressões,
a saber, todos os seus pecados. Pô-los-á sobre a
cabeça do bode, e enviá-lo-á ao deserto por mão dum homem que está encarregado
disso. 22 O bode levará sobre si todas as iniqüidades
deles para uma região solitária; e o homem soltará o bode no deserto.
Percebemos
que quem confessava os pecados do povo era o sacerdote, que o animal não era
morto e que o animal era enviado para o deserto.
Onde ficava
a plena compensação de vida por vida?? Não havia. O que havia era o pleno
perdão dado de forma altruísta e unilateral.
Mas e se o
sacerdote não soubesse dos pecados do povo ou não concordasse que determinada
prática fosse um pecado, como por exemplo, escravizar outro humano, mesmo assim
era dado o perdão?? Sim, mesmo assim era dado o perdão.
O que o
Pai havia dito??
· Sereis limpos
de todos os vossos pecados perante Jeová.
· de todos os vossos pecados sereis limpos diante de Jeová.
Percebemos
no histórico do relacionamento de Jeová com a nação de Israel que Ele não
exigia nenhum resgate em relação ao pecado. Percebemos que não havia a plena
compensação. Percebemos que Jeová usava o perdão de forma unilateral e sem
qualquer negociação com o perdoado. Percebemos que Jeová dava o Seu perdão até
mesmo para aqueles que não confessavam o pecado. Percebemos que não existia nenhum condicionamento imposto por Jeová para Ele dar o
perdão. Percebemos que o Pai Jeová/Javé dava o seu perdão até mesmo para
aqueles que sequer sabiam que estavam sendo perdoados.
Percebemos que Jeová dava o Seu perdão de forma
“incondicional”.
Percebemos
que não havia nenhum pagamento. Percebemos que Jeová abria mão de qualquer
pagamento.
Como é que
estes homens ficavam limpos de todos os seus pecados perante Jeová??
Bem, Jeová
perdoava-lhes os seus pecados.
Eles não
pagavam pelos seus pecados. Não havia nenhuma compensação.
Será
que alguém aparecia para afirmar que o que estava acontecendo era o incentivo à
impunidade??
Suponhamos
que um israelita qualquer escravizasse um filisteu. Bem, isto era um pecado.
Jeová decidiu perdoar este pecado do israelita. Bem, o que será que os parentes
do filisteu mantido como escravo pelo israelita via nesta decisão de Jeová??
Será que ele via a impunidade?? Desejaria ele que Jeová punisse o israelita por
ele estar mantendo o seu parente filisteu como um escravo??
Jeová havia
dado o seu perdão ao israelita?? Sim, havia dado. Concordava Jeová com esta
ação do israelita?? Óbvio que não. Não foi o próprio Jeová que informou ao
israelita que escravizar o seu irmão era um pecado diante
Dele??
Isto é
algo interessante em relação ao perdão dado por Jeová, não é??
No outro
ritual criado por Jeová, o humano pecador comparecia diante
Dele com uma oferta que podia ser um cordeiro, um par de rolas e um bolo
de farinha, o que revelava não haver nenhum resgate, revelava não haver nenhum
pagamento. O objetivo era outro.
A
afirmação de nosso amado irmão Paulo poderia ser confrontada com esta colocação
de Jeová em relação àquele que não tivesse condições financeiras. Será que tal
pecador ficaria sem perdão por não derramar sangue??
O que falou
Jeová??
(Levítico 5:11-13) 11 “‘Ora, se não tiver os meios para duas rolas ou dois pombos novos,
então terá de trazer como sua oferta pelo pecado que cometeu a décima parte de
um efa de flor de farinha como oferta pelo pecado. Não deve
pôr azeite sobre ela e não deve colocar olíbano sobre
ela, pois é uma oferta pelo pecado. 12 E tem de trazê-la ao
sacerdote e o sacerdote tem de apanhar dela seu punhado como lembrança dela, e
tem de fazê-la fumegar sobre o altar, sobre as ofertas de Jeová feitas por
fogo. É uma oferta pelo pecado. 13 E o sacerdote
tem de fazer expiação por ele, pelo pecado que cometeu, por qualquer um destes
pecados, e assim lhe tem de ser perdoado; e ela tem
de tornar-se do sacerdote, igual a uma oferta de cereais.’”
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Levítico 5:11-13) 11 Se, porém, as suas posses não bastarem para duas rolas, ou dois
pombinhos, então, como oferta por aquilo em que houver pecado, trará a décima
parte duma efa de flor de farinha como oferta pelo
pecado; não lhe deitará azeite nem lhe porá em
cima incenso, porquanto é oferta pelo pecado; 12 e o trará ao sacerdote,
o qual lhe tomará um punhado como o memorial da oferta, e a queimará sobre o
altar em cima das ofertas queimadas do Senhor; é oferta pelo pecado. 13 Assim o
sacerdote fará por ele expiação do seu pecado, que houver cometido em alguma
destas coisas, e ele será perdoado; e o restante
pertencerá ao sacerdote, como a oferta de cereais.
Ficou
bem claro que o sangue não era o elemento essencial para a existência do
perdão.
No
entanto, quais foram as palavras de Paulo?
· e a menos que se derrame sangue, NÃO HÁ perdão.
· e sem derramamento de sangue NÃO HÁ remissão.
· e sem derramamento de sangue NÃO HÁ remissão.
De
forma prática, Jeová provou que no Seu relacionamento com os iníquos humanos
havia o Seu perdão sem o derramamento de sangue.
Percebemos
então que havia outro motivo para a apresentação daquelas ofertas pelo
humano que se sentisse um pecador. Percebemos que não se tratava de preços
estipulados por Jeová para o humano pagar em troca do perdão de seu pecado. Não
havia compensação pelo perdão.
Aquele que
confessa o seu próprio pecado está dando o primeiro passo para deixar de
praticá-lo. E o que dizer daquele que não reconhece sua ação como pecado??
Consegue ele confessar?? Não, ele não consegue fazê-lo usando o seu
livre-arbítrio.
Embora
aqueles humanos não confessassem livremente os seus próprios pecados, mesmo
assim eles recebiam o perdão de Jeová.
Apesar de
confessar os pecados da nação, poderia o sacerdote se arrepender por qualquer
um dos humanos da nação?? Poderia o sacerdote recuar da iniquidade por outra
pessoa?? Isto seria impossível para ele. Logo, o perdão estava sendo dado a
todos e de forma incondicional. Não se tratava de uma troca.
Neste
caso, o sacerdote servia de testemunha de que Jeová estava perdoando
àqueles que sequer percebiam que estavam sendo perdoados.
Já vimos
que o resgate se caracteriza pela justa troca. Não pode haver prejuízo.
Agora, vejamos o que caracteriza o perdão.
Perdão – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): remissão da pena...; ficar desobrigado de pagar...
perdão
s.m. (sXIII) 1 remissão de pena ou de ofensa ou de dívida; desculpa,
indulto 2 ato
pelo qual uma pessoa é desobrigada de cumprir o que era de seu dever ou
obrigação por quem competia exigi-lo n interj. 3 fórmula de civilidade
com que se pede desculpa ¤ etim lat.medv. perdonet
'que ele perdoe',
3ªp.s. do subj.pres. do v. perdonáre 'perdoar', de per-
+ donáre,
expressão exclamativa que posteriormente se substantivou sob a f. perdon, donde o atual perdão
A pessoa
perdoada fica desobrigada de cumprir o que era o seu dever ou sua
obrigação para com aquele quem competia exigi-lo.
O
perdoador abre mão de
qualquer pagamento.
O
perdão se caracteriza pela “ausência” de qualquer pagamento.
No
perdão fica caracterizado o “prejuízo” total em face do não pagamento. Ausência
de pagamento é ausência de pagamento. Não é uma compensação pela falta de
pagamento.
Aquele que
tinha a competência de exigir o pagamento da dívida, abre mão. Ele não exige o
pagamento da dívida. Ele
CANCELA a dívida sem receber qualquer pagamento.
Ele
tinha o direito de cobrar, no entanto, ele abre mão da cobrança.
O
Pai vai além de suspender a cobrança, pois Ele dá mais vida àquele que já lhe
devia a vida.
Trata-se
do ato de remitir (remissão).
Remitir – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
dar por pago
remitir
v. (sXV) 1 t.d.bit.
conceder perdão a; indultar <r. culpas> <r. os
pecados a alguém> 2 t.d.bit. fazer a entrega de; ceder,
restituir <r. uma
chefia> <r. um direito a alguém> 3 t.d. dar por pago ou
satisfeito <r. uma
dívida> 4 t.d.int.
e pron. perder
a intensidade; diminuir, afrouxar(-se), mitigar(-se) <a chuva remitiu o calor> <a febre
remitiu> <o mal-estar remitiu-se> ¤ etim lat. remítto,is,míssi,missum,tère 'repelir' ¤ sin/var ver sinonímia de acalmar
e desculpar
¤ ant
ver antonímia de desculpar
e sinonímia de agitar
¤ par reemitir(todos os tempos do v.)
Não
se trata de pagar. Não se
trata de definir uma compensação. Se trata de “não pagar”. Aquele que perdoa, abre
mão de receber qualquer
coisa. O
perdoador abre mão de receber. O
perdoador não estipula um novo valor a ser pago, afinal, ele perdoou. Não se
trata de renegociar a dívida. A dívida é cancelada.
Aquele que perdoa não exige o resgate, ele abre
mão de receber o valor do resgate. Ora, se ele cancela a dívida onde está a
exigência do resgate?? Onde fica o “vida por vida”??
Neste
caso, ou Jeová perdoava o pecado daquele humano ou Ele exigia
daquele humano o resgate devido àquele pecado (vida por vida).
A verdade
informada ao humano foi esta: A alma que pecar, esta é que morrerá.
O Pai
cancela a dívida que aquele pecador adquiriu.
Cancelar
– esta a definição dada pelo dicionário
Houaiss: tornar
nulo, sem efeito, sem valor.
cancelar
v. (1302)
1 t.d.
eliminar ou
riscar (o que está escrito) para tornar sem efeito 2 t.d.
tornar (algo) nulo,
sem efeito, sem valor <cancelaram
sua licença de vendedor> 2.1 t.d.
interromper
temporária ou definitivamente; suspender, suprimir <o governo cancelou todas as
regalias> 3 t.d.
não realizar
(aquilo que fora planejado) <cancelou a produção
do filme> 4 t.d.
dar por
encerrado, concluído (um processo) 5 t.d. álg
dividir (números
ou fatores comuns do numerador e do denominador) de uma função ou equação 6
t.d.
álg
eliminar de uma
expressão algébrica (termos cuja soma é zero) 7 t.d.
álg
eliminar (fatores
comuns) de uma equação algébrica ¤ etim lat. cancéllo,as,ávi,átum,áre 'cobrir com grades,
riscar, inutilizar (riscando), anular' ¤ sin/var ver sinonímia de eliminar
¤ ant
restabelecer,
restaurar; ver tb. antonímia de abolir ¤ hom cancelo(1ªp.s.) / cancelo
\ê\ (s.m.)
O Pai
Jeová pratica a ação de cancelar a dívida do pecador.
Se há o
cancelamento da dívida não há qualquer pagamento da dívida, pagamento este
exigido em um resgate, no qual, o sangue derramado de Jesus era o valor a ser
depositado para cobrir a dívida do humano pecador.
Voltando
ao caso do israelita que estava mantendo um filisteu como escravo bem diante de
Jeová. Jeová não matou tal israelita. Jeová perdoou este israelita. Durante
todo aquele ano, o israelita havia mantido o filisteu como escravo. A cada dia
ele recebia o perdão de Jeová. Naquele dia especial, Jeová anunciava o perdão
dado a todos os israelitas, e todos os israelitas eram declarados limpos diante
de Jeová.
Será que o
israelita havia libertado o filisteu de ser seu escravo?? Não. O israelita
continuava a manter aquele filisteu como escravo, continuando a cometer o
mesmíssimo pecado. Este israelita não via sua ação como um pecado diante de
Jeová. Neste caso, tratava-se do perdão dado a um pecado que não foi confessado
e que continuou a ser praticado diariamente.
O Pai dava
o perdão e esperava que o humano mudasse o seu caminho.
Ele mesmo
afirmou:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: ‘“Assim como
vivo”, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, “não me agrado na morte do
iníquo, mas em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue vivendo. Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois,
por que devíeis morrer, ó casa de Israel?”’
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer
na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa de
Israel?
Asim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: Vivo eu, diz o Senhor Deus, que não tenho prazer
na morte do ímpio, mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho, e viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus caminhos; pois, por que morrereis, ó casa
de Israel?
Este
israelita só podia mudar seu caminho de escravocrata (pecado contínuo), quando
admitisse para si mesmo que escravizar outro humano qualquer e independente de
qualquer circunstância, é um pecado perante Jeová. Jeová dava Seu perdão e
continuava esperando que aquele israelita admitisse o seu erro e mudasse de
caminho. O objetivo não era IMPEDIR o israelita de escravizar outros humanos. O
israelita precisava negar-se a fazer tal coisa, mesmo tendo a força física para
fazê-lo, ou mesmo tendo todos os motivos válidos para fazê-lo.
Bem, o que
acontece até ele se convencer de que sua ação é um pecado??
O que
acontece com a pobre vítima do seu ato de escravizar?? Será que o Pai não se
importa com a vítima deste israelita escravocrata?? Sim, o Pai se importa e
muito com a vítima deste israelita escravocrata.
O que
disse o Pai em relação ao Egito, aquela nação escravocrata que mantinha os
israelitas como escravos, obrigando-os a trabalhos forçados de escravo??
(Êxodo 3:7-10) 7 E Jeová acrescentou:
“Indubitavelmente, tenho visto a tribulação do meu povo que está no Egito e tenho
ouvido seu clamor por causa daqueles que os compelem a trabalhar; porque eu bem sei das dores que sofrem. 8 E
estou para descer, a fim de livrá-los da mão dos egípcios e para fazê-los subir
daquela terra para uma terra boa e espaçosa, para uma terra que mana leite e
mel, para o lugar dos cananeus, e dos hititas, e dos amorreus, e dos perizeus, e dos heveus, e dos jebuseus. 9 E agora, eis
que chegou a mim o clamor dos filhos de Israel e eu vi também a opressão com
que os egípcios os oprimem. 10 E agora
vem, e deixa-me enviar-te a Faraó, e faze que meu povo, os filhos de Israel,
saia do Egito.. . .
O
escravizar provoca vítimas que clamam. Independente
de quem seja o escravocrata, ele provocará o clamor dos escravizados. O
escravocrata está sempre desrespeitando o livre-arbítrio do seu próximo.
Não resta
nenhuma dúvida, o Pai se importa e muito com o escravizado, a eterna vítima do
escravizador.
O que
ocorreu com o humano que escraviza outro humano?? Ele condenou-se a morte. O
seu pecado é um pecado contínuo, praticado dia após dia, segundo após segundo.
O que
ocorreu com o homem que pecou?? Ele condenou-se a morte. A quem este homem
passou a estar devendo?? A Jeová. Jeová é o único que pode cobrar tal dívida. O
que este homem passou a estar devendo ao Pai?? Uma vida, ou seja, a sua vida.
Este homem tem como pagar esta dívida?? Somente a sua morte pagaria esta
dívida.
Este
humano já devia a sua vida ao Pai muito antes de praticar um pecado. O que este
humano poderia ter feito antes do Pai lhe fazer viver?? Nada, obviamente. Ele
nada fez para poder começar a viver, ou será que fez??
Será
que o humano faz alguma coisa para merecer nascer??
Somente o
fato de estar vivo já constituía dívida dele para com o Pai, uma dívida
impagável. Assim, depois de cometer um pecado, este humano só fez aumentar a
sua dívida para com o Pai.
O que este
humano poderia ofertar ao Pai para pagar esta dívida?? Nada, pois esta dívida é
impagável. O humano não tem como pagar.
Alguém
poderia pagar esta dívida deste humano?? Ninguém, pois todos são devedores do
Pai, pois todos devem o fato de estarem vivos ao mesmo Pai.
Poderia
Jesus pagar esta dívida de vidas humanas ao Pai?? O primeiro ponto a ser levado
em conta é se o Pai exige tal pagamento em troca do perdão ou não.
No
entanto, um outro ponto deve ser levado em conta. Não é Jesus um outro devedor
do Pai?? Não deve Jesus uma vida ao Pai?? Sim, ele também deve. Não é Jesus um
filho?? Claro que sim. Ora, se ele deve, como ele poderia pagar algo que ele
não tem como pagar?? A quem Jesus pagaria esta dívida se Jeová abre mão do
pagamento da dívida e se Ele cancela a dívida??
Um grande
“mistério” é este ensino do resgate. Seria ele tão “mistério” quanto o ensino
da trindade??
Poderia
algum filho pagar a dívida de outro filho quando ele mesmo também deve e não
tem como pagar a sua própria dívida??
Ora, se o
filho já deve a sua vida ao Pai, como ele poderia dar a sua vida para pagar
algo devido por outro filho??
Ele não
pode pagar com o que não tem. Se pedir emprestado ele passará a dever mais do
que já devia. A quem ele pediria emprestado??
Jeová fala
em individualidade, não fala??
Jeová
afirma que a base do seu relacionamento com o humano é a individualidade.
O
que o Pai já havia afirmado?? “A
justiça do justo recairá sobre o próprio justo”.
· A própria
justiça do justo virá a estar sobre ele mesmo, e a própria iniqüidade
do iníquo virá a estar sobre ele mesmo.
· A justiça do justo ficará
sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.
Não é o
cancelamento da dívida a única solução sábia para este caso?? Decerto.
Adão –
Será que ele é uma vida que vale por bilhões de vidas?? Onde ficaria a
individualidade??
Muitos
afirmam que Adão pecou por ele e por bilhões de humanos repassando para eles o
seu pecado. Onde fica a individualidade??
Jesus –
Será que ele é uma vida que vale por bilhões de vidas?? Onde fica a
individualidade??
Não é
Jesus também um filho?? Não é Jesus um devedor de sua própria vida ao Pai??
Onde está
a plena lógica do resgate?? Onde está a profundidade da lógica do resgate??
Muitos
afirmam que Jesus foi justo por ele e por bilhões de humanos. Onde ficaria a
individualidade??
Não é a
justiça algo pessoal e intransferível??
Onde está
a individualidade da lei??
A alma que..... ela é que...
Ora, a lei
é bem clara, a lei estabelece a individualidade. Segundo a lei, cada
alma responde por seu próprio pecado. Segundo a lei, o filho não paga junto com
o pai em relação ao erro do pai. Segundo a lei, o pai não paga pelo erro do
filho. Segundo a lei, um filho não paga pelo erro de seu irmão.
Esta foi
uma informação dada por Jeová para Ezequiel.
Jeová
falou que se o pai pecar, e no entanto, e o seu filho
não pecar, o pai morrerá em face do seu pecado, muito embora o filho continue a
viver.
Existe
alguma dúvida sobre Jeová respeitar a individualidade como a diretriz que Ele
usa no relacionamento com Suas criaturas??
Segundo a
palavra de Jeová, a “condenação” é individual, assim como a “justificação”
também é individual.
No
entanto, o que afirmou Paulo?
· Assim,
pois, como por intermédio de uma só falha resultou a condenação para homens
de toda sorte,
· por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação
Afirmou-se
de forma bem clara que Jeová não respeita a individualidade de suas
criaturas. Afirmou-se de forma bem clara que Jeová condena o filho pelo pecado
do pai.
Que mais
afirmou Paulo??
·
assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos
pecadores, do mesmo modo também pela obediência de um só muitos serão
constituídos justos....
· assim como pela desobediência de um só homem muitos foram constituídos
pecadores, assim também pela obediência de um muitos serão constituídos justos.
Afirmou-se
que “Todos foram constituídos pecadores pela desobediência de Adão”.
Muitos
serão constituídos justos pela obediência de Jesus??
Onde está
o respeito pela individualidade?? Não há.
Jesus
obedece e eu sou constituído justo pela obediência dele??
Isto fere a individualidade: “TODOS
prejudicados por apenas um e MUITOS beneficiados por apenas um”.
Com esta
frase, frase esta que revela ser uma das bases para a existência do “resgate”
conforme a explanação de Paulo, percebemos que a individualidade não é levada
em conta.
Nesta
mesma frase é estabelecida uma parcialidade. Nesta frase é estabelecida uma
situação em que existe dois pesos e duas medidas. Enquanto todos são prejudicados
pela ação de um, apenas alguns (muitos) são beneficiados pela ação de um. Este
um prejudica a todos os que querem e os que não querem, não havendo respeito
pelo livre-arbítrio, pois este não tem escolha. Ao mesmo tempo aquele irá
beneficiar alguns que querem e neste caso, respeitando o livre-arbítrio,
respeitando a escolha
Enquanto o
homem é prejudicado por outro, mesmo antes de nascer e independente de sua
atuação depois de nascer, ele não é beneficiado da mesma forma.
Neste
momento, o humano passa a ser apresentado ao mérito, isto é, o humano
receberá aquilo que ele fez jus, aquilo que ele fez por merecer. No entanto, a
imparcialidade deste mérito fica totalmente comprometida, pois se por um lado
há aquele que faz injustiça e recebe aquilo que fez jus, outros que praticarem
as mesmíssimas ações e palavras não receberão aquilo que fizeram jus e que foi
dado àquele outro em face de algum detalhe (tinha fé).
Ora, de
forma simples e imparcial, para onde isto levaria cada descendente de Adão que
já nasce com o pecado herdado??
Imparcialidade no mérito – São as palavras e as ações da pessoa
que determinam o que esta pessoa merece, independente de quem ela seja.
Trata-se
de uma afirmação ilógica em relação a teoria do pecado herdado. Se o
pecado já é herdado, todos se igualam naquilo que são. Se todos se igualam
desde o momento em que nascem, todos merecem exatamente a mesma coisa,
independente do que falem e façam.
Nas
palavras de Jeová, aquele que pecar passa a ser merecedor da morte,
independente do motivo que o tenha levado a pecar. Ele já merece a morte.
Qualquer alternativa a partir deste momento, não depende mais dele, pois ele
simplesmente deveria receber aquilo que ele fez jus até aquele momento.
Eu estou em dívida e não tenho como pagar. Vamos
negociar??
O próximo
passo a ser dado será dado pelo ofendido. O que o humano se propõe a fazer?? O
que Jeová faz??
Neste
caso, o humano estaria vivendo um relacionamento com Deus tendo ao mesmo tempo
duas bases antagônicas.
A partir
deste momento, é informado ao humano que a base de relacionamento estabelecida
por Jeová para com o humano é o mérito. Afirma-se que Jeová dá a cada um
segundo o que cada um merece receber. Neste caso, afirma-se para o humano que
ele precisa merecer o perdão. No entanto, como isto passa a existir se este
homem já merece a morte?? O ofendido precisa abrir mão desta dívida. Ora, se o
ofendido abre mão desta dívida imediata, o que ele está fazendo?? Ele está
perdoando, não está?? Ou será que ele passará a negociar??
– Olha só
humano, pelo seu pecado você já merece a morte, no entanto, de forma provisória
eu vou adiar a execução da tua sentença. Se você me apresentar o
arrependimento, eu vou perdoar a tua dívida. Primeiro você me apresenta o
arrependimento e depois eu te perdoo. O perdão é a moeda de troca. O
arrependimento é uma moeda de troca.
Muitos
ainda dizem que basta afirmar ter fé em Jesus e esta pessoa estará justificada
por ter seus pecados perdoados.
Desta forma,
é informado ao humano que ele precisa fazer algo para receber o perdão da parte
de Jeová. Os que fizerem jus receberão o perdão, no entanto, aqueles que não
fizerem jus, não receberão o perdão.
Para
alguns, basta afirmar ter fé em Jesus e a pessoa passa a fazer jus ao perdão,
tronando-se justificada diante de Deus.
A partir
deste momento, o humano estaria buscando o merecimento para o perdão.
O perdão
passou a ser algo negociável. Deste momento em diante passa a existir uma
troca. O perdão passa a ser oferecido ao ofensor de forma condicional. O
perdão passa a ser algo a ser alcançado de forma condicional. O perdão passa a
estar condicionado a uma ação do pecador agressor. A pessoa passaria a
trabalhar pelo seu perdão??
Depois de
cumprir a sua parte, o humano não seria mais um devedor, não é verdade?? Será
que ele pagou a sua dívida??
Não
podemos esquecer da regra informada pelo Pai: “A alma que pecar, esta é que
morrerá”.
Bem,
depois que foi perdoado, do que precisa este humano?? Segundo a teoria do
resgate, este humano precisa receber uma espécie de antídoto para deixar de
pecar, pois ele não tem a capacidade de viver sem pecar. Segundo a teoria do
resgate, o humano receberia a perfeição física para, a partir deste momento
poder estar capacitado para deixar de pecar.
Neste
caso, o resgate seria um remédio mágico que seria usado nos “merecedores”??
Deixar de
pecar está condicionado a que o humano tenha uma perfeição física??
É a parte
física quem comanda a parte espiritual do humano??
Afirma-se
que seria impossível ao humano continuar a viver sem a existência do
resgate praticado nestas bases.
No
entanto, do ponto de vista do Pai, do que depende uma pessoa para se tornar
justa?? Será que Jeová transmite a ideia de um resgate?? Será que Jeová fala de
uma interferência direta Dele naquele humano??
Repetindo
o que já foi colocado acima, assim Jeová responde:
(Ezequiel 18:5-9) 5 “‘E no que se refere ao homem, se ele veio a ser justo e tem praticado o juízo e a justiça; 6 se não comeu
nos montes e não elevou seus olhos para os ídolos sórdidos da casa de Israel, e
não aviltou a esposa de seu companheiro, e não se chegou a uma mulher na sua
impureza; 7 e se não maltratou a nenhum homem; se restituiu o
penhor tomado pela dívida; se não arrebatou nada em roubo; se deu o seu próprio
pão ao faminto e cobriu com roupa ao que estava nu; 8 se não
deu nada em troca de juros e não tomou usura; se retirou sua mão da injustiça;
se praticou a verdadeira justiça entre homem e homem; 9 se
tem andado nos meus estatutos e tem guardado as minhas decisões judiciais para
praticar a verdade, ele é justo. Ele positivamente continuará a viver’, é a
pronunciação do Soberano Senhor Jeová.
São as
ações do homem que revelarão se ele é “justo”. São as obras do homem que
revelarão se ele é justo ou iníquo. Praticar certas coisas e não praticar
outras coisas – isto determinará se o homem é ou não é “justo”. O humano
precisa manter-se permanentemente praticando as ações de um “justo”. “Justo” é
aquele que se mantêm praticando o juízo e a justiça.
Este homem
continuará a viver a medida que continuar a ser justo,
isto é, a medida que ele continuar a praticar as
ações de um homem justo. Sabendo quais são as ações de um homem justo e
passando a praticar estas ações, o homem continuará a viver, não morrerá.
Bem, e se
este homem já cometeu pecados, tornou-se um caso perdido?? O que o Pai
afirmou??
(Ezequiel 18:21-23) 21 “‘Ora, quanto ao iníquo, se ele recuar de todos os seus pecados que
praticou e realmente guardar todos os meus estatutos e praticar o juízo e a
justiça, ele positivamente continuará a viver. Não morrerá. 22 Todas as
suas transgressões que praticou — não serão lembradas contra ele. Continuará a
viver por causa da justiça que praticou.’ 23 “‘Acaso me agrado de algum modo na morte do iníquo’, é a pronunciação
do Soberano Senhor Jeová, ‘[e] não em que ele recue dos seus caminhos e
realmente continue a viver?’
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 18:21-23) 21 Mas se o ímpio
se converter de todos os seus pecados que cometeu, e guardar todos os meus
estatutos, e preceder com retidão e justiça, certamente viverá; não morrerá. 22 De todas as suas transgressões que cometeu não
haverá lembrança contra ele; pela sua justiça que praticou viverá. 23
Tenho eu algum prazer na morte do ímpio? diz o Senhor Deus. Não desejo antes
que se converta dos seus caminhos, e viva?
O que o
ímpio teria de fazer?? Recuar de todos os seus pecados e guardar todos
os estatutos; se converter de todos os seus pecados e guardar todos
os estatutos.
Espere um
momento. Para o ímpio recuar do seu caminho ele precisará continuar vivo. Mais
do que isto, ele precisará ser perdoado.
O que
percebemos??
1.
Percebemos que o humano tem a
capacidade pessoal para chegar a condição de justo.
2.
Percebemos que o humano iníquo
tem a capacidade de deixar de ser iníquo.
3.
Percebemos que o humano
individual tem sobre si a responsabilidade de ser justo ou de não ser justo.
4.
Percebemos que o humano não
nasce justo, tampouco nasce iníquo.
5.
Percebemos que são as ações do
homem que o farão justo ou iníquo.
6.
Já que o humano comanda as suas
ações, percebemos que continuar a viver depende do homem individual.
7.
Percebemos que não existe uma
vida indestrutível.
8.
Percebemos que não existe a
garantia de continuar a viver.
Desta
forma, a teoria do pecado herdado é totalmente contrariada nestas afirmações de
Jeová para Ezequiel, pois no pecado herdado, o humano fica impossibilitado
de deixar de ser um pecador. Estando assim impossibilitado, este humano
necessita de um passe de mágica, necessita de algo que está totalmente fora de
sua capacidade. Neste caso, o humano ficaria dependente exclusivamente de um
milagre de Deus. Neste caso o humano necessitaria de um antídoto que o
imunizasse do pecado.
E quanto
ao justo?? Será que o justo seria revestido de incorrupção?? Estaria o justo
impossibilitado de pecar?? Receberia o humano um antídoto que o deixaria imune
ao pecado?? O que falou Jeová sobre este assunto??
Bem, agora
o humano conseguiu passar um longo período de tempo sem cometer um pecado. Será
que ele conseguiu algum bônus em relação a continuidade de sua vida?? Receberá
algum tratamento especial por isto?? Será que haverá algum mérito?? Está ele
imunizado contra o pecado??
O que o
Pai afirmou para Ezequiel??
De forma
imparcial, o Pai passa a dizer:
(Ezequiel 33:12-13) 12 “E quanto a ti, ó filho do homem, dize aos filhos do teu povo: ‘Nem
a justiça do justo o livrará no dia da sua revolta. Mas, no que se refere à iniqüidade do iníquo, não se fará que tropece por causa
dela no dia em que recuar da sua iniqüidade. Tampouco
poderá ficar vivo aquele que tiver justiça, por causa dela, no dia em que
pecar. 13 Quando eu disser ao justo:
“Positivamente continuarás vivendo”, e ele mesmo realmente confiar na sua
própria justiça e fizer injustiça, todos os seus próprios atos justos não
serão lembrados, mas, pela sua injustiça que fez — por esta é que morrerá.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:12-13) 12 Tu, filho do homem, dize aos filhos do teu povo: A justiça
do justo não o livrará no dia da sua transgressão: quanto à impiedade do ímpio,
por ela não cairá ele no dia em que se converter da sua impiedade; nem poderá o
que for justo viver pela sua justiça no dia em que ele pecar. 13 Quando eu disser
ao justo que certamente viverá; se ele
confiar na sua justiça e cometer a iniqüidade, nenhuma das suas obras de justiça será lembrada; mas na sua iniqüidade que
cometeu, nessa morrerá.
O humano
tinha se mantido como “justo”. A palavra de Jeová era para o “justo”.
O humano
não receberia nenhum bônus por manter-se praticando justiça. O humano não seria
imune ao pecado. O humano não teria garantida a continuidade de sua vida, pois
ele necessita continuar a ser justo, independente do meio em que ele esteja
vivendo.
As
palavras são claras:
· ‘Nem a
justiça do justo o livrará no dia da sua revolta.
· A justiça do
justo não o livrará no dia da sua transgressão:
Ficou
bem claro que o “justo” não seria revestido de incorrupção. Ficou bem claro que
a qualquer momento o “justo” pode praticar uma transgressão.
Mas, e
quanto àquele humano que cometeu iniquidade, o que haveria para ele?? Seria o
fim deste humano?? Haveria alguma espécie de resgate estipulado ou previsto
para ele??
Jeová
responde:
(Ezequiel 33:14-16) 14 “‘E quando eu disser ao iníquo: “Positivamente morrerás”, e ele realmente
recuar do seu pecado e praticar
o juízo e a justiça, 15 [e] o iníquo restituir a própria
coisa penhorada e devolver as próprias coisas roubadas, andando realmente nos
próprios estatutos da vida por não fazer injustiça, positivamente continuará
vivendo. Não morrerá. 16 Nenhum dos seus pecados com que
pecou será lembrado contra ele. Juízo e justiça é o que
praticou. Ele positivamente continuará vivendo.’
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33: 14-16) 14 Demais, quando eu disser ao ímpio: Certamente morrerás; se ele se
converter do seu pecado, e praticar o juízo
e a justiça; 15 se esse ímpio restituir o penhor, entregar o que ele
tinha furtado, andar nos estatutos da vida, não cometendo a iniqüidade;
certamente viverá, não morrerá. 16 Nenhum dos seus pecados que
cometeu, será lembrado contra ele; ele
praticou o juízo e a justiça; certamente viverá.
De forma
imparcial, Eu não me lembrarei da “iniquidade” do
ímpio e nem da “justiça” do justo. Eu quero que todos continuem a viver.
Não se faz
nenhuma menção de qualquer tipo de resgate, não se fala em qualquer tipo de
pagamento pelo pecado praticado. Do que se fala??
Fala-se do
iníquo recuar do
seu pecado; fala-se do iníquo se converter do seu pecado, no entanto, não se fala em pagar pelo
seu pecado, não se
fala do iníquo receber o que merece em face do seu pecado.
O iníquo
pode recuar do seu pecado sem receber o que merece em face do seu pecado?? Sim,
ele pode.
Como isto
acontece?? É que Jeová abre mão do pagamento da dívida deste pecador. É que
Jeová “cancela” a dívida deste pecador. O pecador pode recomeçar.
Para poder
recuar do seu pecado, o que será que o iníquo recebe?? Ele recebe o perdão. Não
há qualquer tipo de ressentimento em relação aos seus pecados praticados, pois,
nenhum dos seus pecados que cometeu, será lembrado contra ele.
Não se
trata de Misericórdia??
Misericórdia
– esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre
uma tragédia pessoal (comete um pecado); ato concreto de manifestação deste
sentimento, como o perdão; indulgência, graça, clemência.
misericórdia
s.f.
(sXIV) 1 sentimento de dor e solidariedade com relação a alguém que sofre
uma tragédia pessoal ou que caiu em desgraça; dó, compaixão, piedade 2
ato concreto de
manifestação desse sentimento, como o perdão; indulgência, graça, clemência n interj.
3 exclamação de alguém
que pede que o livrem de castigo, de ato de violência ou da morte ¤ etim
lat. misericordìa,ae
'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de comiseração
e condescendência
¤ ant
ver antonímia de condescendência
O que
percebemos??
Percebemos
que Jeová abre mão da penalidade, permitindo ao ímpio mudar suas atitudes, sem
que haja qualquer mérito no ímpio.
O que
percebemos??
Percebemos
que a ideia de um resgate contraria totalmente estas afirmações de Jeová para
Ezequiel.
Se nenhum
pecado que praticou será lembrado contra o ímpio, como a teoria de um resgate
poderia nascer e sobreviver neste ambiente??
Existe
justo definitivo?? Existe iníquo definitivo?? Existe vida definitiva??
DEFINITIVO
– Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: …..decisivo; que não volta
atrás; final; sem possibilidade de retrocesso, desistência ou alteração....
definitivo
adj. (sXIII) 1 que define; decisivo, determinante 2 que leva a conclusão;
decisivo, cabal 3 que
não volta atrás; categórico, inapelável <decisão d.> 4 tal como deve permanecer; final, ultimado <versão d. do texto> 5 que não tem mais conserto ou jeito; final,
total <lamentava a
perda d. de toda sua fortuna>
²
em d.
de maneira
irrevogável; sem possibilidade de retrocesso, desistência ou alteração;
definitivamente ¤ etim lat. defintívus,a,um 'que define' ¤ sin/var ver sinonímia de cabal
e permanente
e antonímia de irresoluto
¤ ant
provisório,
transitório; ver tb. antonímia de permanente e sinonímia de irresoluto
Em face das
palavras de Jeová para Ezequiel, fica totalmente descartada a existência de
“iníquo definitivo” ou de “justo definitivo”.
O que
acontece se Jeová resolver aplicar uma punição no iníquo?? Isto prova que o
iníquo está recebendo o que ele merece receber?? Seria a punição o fim do
iníquo??
Seria o
fim do iníquo se Jeová resolvesse dar ao iníquo aquilo que o iníquo fez jus.
Alguns
iníquos estavam recebendo uma punição, não a merecida punição (morte), não
aquela que ele fez jus, mas, uma punição que Jeová decidiu aplicar, uma punição
que estava no coração de Jeová. De forma prática, Jeová estava mostrando que
não estava dando aos iníquos aquilo que eles fizeram jus em receber.
Mesmo
neste momento de punição, o que desejava Jeová??
Os punidos
ainda estavam vivos e estavam perguntando para Jeová como ficaria o caso deles,
já que estavam sendo punidos.
(Ezequiel 33:10) 10 “E no que se refere a ti, ó filho do homem, dize à casa de Israel: ‘Assim
é que dissestes: “Visto que as nossas revoltas e os nossos pecados estão sobre
nós e estamos apodrecendo neles, então, como é que continuaremos a
viver?”...
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:10) 10 Tu, pois, filho do homem, dize à casa de Israel: Assim
falais vós, dizendo: As nossas transgressões e os nossos pecados estão sobre
nós, e nós desfalecemos neles; como havemos de viver?
Jeová
passou a lhes responder:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: ‘“Assim como vivo”,
é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, “não me agrado na morte do iníquo,
mas em que o iníquo recue do seu caminho e realmente continue vivendo. Recuai, recuai dos vossos maus caminhos, pois, por que devíeis
morrer, ó casa de Israel?”’
Assim verte
a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 33:11) 11 Dize-lhes: Pela minha vida, diz o Senhor Jeová, não tenho
prazer na morte do ímpio; mas sim em que o ímpio se converta do seu caminho e
viva. Convertei-vos, convertei-vos dos vossos maus
caminhos; pois por que morrereis, ó casa de Israel?
Mesmo no
momento de punição, aquela punição que se encontrava no coração do Pai (e não
aquela do mérito), ainda era o momento de recuar dos maus caminhos.
Enquanto
você estiver vivo, mesmo sendo punido, ainda é tempo de recuar do mau caminho.
Notamos
que mesmo estando no mau caminho, eles não estavam recebendo o que mereciam,
isto é, uma morte. Estavam eles “pagando” por seus caminhos maus?? Não,
não estavam. O pagamento seria a morte, pois o próprio Pai havia definido: “a
alma que pecar, esta é que morrerá”. A punição que receberam foi algo
diferente do extermínio, não foi??
Qual era o
permanente objetivo de Jeová??
Que o
iníquo recuasse do seu mau caminho.
Isto
revela que Jeová tinha um objetivo que ia muito além do mero “dar a cada um
segundo o seu caminho”.
O objetivo
de Jeová era que o iníquo recuasse do mau caminho. Isto revela estar
muito longe do mérito, não está??
Ficou bem claro que não existia tal
relacionamento baseado no mérito. Estas
e outras palavras do Pai deixam bem claro que o mérito não era a base do relacionamento Dele com os humanos.
Percebemos
o perdão incondicional, não percebemos??
Por que o
ímpio não estava recebendo o que ele merecia??
Porque
estava sendo perdoado daquele pecado. Não havia ressentimento do Pai em relação
àquele ímpio.
O quo o
Pai desejava?? Que o ímpio mudasse de caminho.
Quem podia
mudar de caminho pelo ímpio?? Somente o ímpio.
O que
ficou bem claro??
Ficou bem
claro que o Pai consegue perdoar e não guardar qualquer ressentimento dos
pecados praticados pelo agressor. Você qiuer saber
como o Pai faz isto?? Que tal experimentar fazer igual ao Pai Jeová?? Como??
Perdoando algum ofensor que que ainda não recuou do seu mal caminho. Perdoe-o e
não guarde nenhum ressentimento dele. Pratique aquilo que o Pai já faz ha muito tempo.
Bem, e
quanto a vítima humana??
Percebemos a existência de um salvamento sem o
pagamento de qualquer dívida, pois nenhum dos que estavam sendo salvos tinha a
menor condição de pagar por seu salvamento.
Percebemos
que o humano se tornou ofensor de duas pessoas ao mesmo tempo, isto é, a Jeová
e a um humano qualquer. De Jeová ele recebeu o pleno perdão. Mas, e o que dizer
do outro humano?? Para o ofensor continuar a viver, a vítima humana precisa não
tomar a ação de matar aquele ofensor que Jeová já perdoou. A vítima humana
precisa acompanhar o mesmo sentimento do Pai em relação ao ofensor, precisa
acompanhar o mesmo desejo do Pai em relação ao ofensor. A vítima humana precisa
estar em plena unidade com o Pai celestial. Qual é mesmo o desejo contínuo do
Pai em relação ao ofensor?? “Recuai, recuai do vosso mau caminho”.
Quem
transforma o ímpio em um justo??
Se há o livre-arbítrio,
então, somente o ímpio pode deixar de ser ímpio.
Assim,
percebemos que a vítima humana sempre deve manter o desejo de ajudar o
iníquo a se transformar em justo.
Parece que
este é o grande problema. O problema se encontra na vítima humana.
Arrependimento – o
seu maravilhoso papel no processo da cura.
Até aqui
nós pudemos perceber que a cura está diretamente relacionada com as novas
informações que Jesus repassou para a humanidade. Percebemos que a cura está
vinculada a existência de uma nova informação. Jesus chamou estas informações
de minhas “palavras”. De forma adicional, Jesus acrescentou: “As palavras não
são minhas, são palavras do Pai”. Ele acrescentou ainda mais: “Não falo nada de
minha própria iniciativa, pois eu só falo a “palavra” do Pai”.
Daí,
passamos a perceber que o Pai é a fonte da “informação”, ou seja, que o Pai é a
fonte da “palavra”.
Em face
disto, passamos a perceber que a cura é um processo individual, pois ninguém
pode se arrepender por mim.
A cura
acompanha o livre-arbítrio do ímpio.
Para o
iníquo mudar de caminho, ele precisa ser convencido a mudar de caminho. Depois
de convencido do erro do caminho que seguia, o ímpio buscará aprender o novo
caminho.
Durante
todo este processo, o livre-arbítrio do ímpio não deverá ser desrespeitado.
A
iniciativa de mudar de caminho tem de ser do ímpio. O ímpio não deve ser
coagido a mudar de caminho.
Aquele que
estava sendo ensinado pelo Pai, deixou-se ensinar pelas nações ao redor. Ao ser
ensinado pelas nações ao redor, foi punido tanto ele quanto as nações ao redor.
O que
ocorreu depois da punição?? O que o Pai disse que aconteceria??
(Jeremias
12:14-17) 14 Assim disse Jeová contra todos os meus maus vizinhos
que tocam na propriedade hereditária que fiz que meu povo, sim, Israel,
possuísse: “Eis que os desarraígo do seu solo; e
desarraigarei a casa de Judá do meio deles. 15 E terá de
acontecer que, depois de eu os desarraigar, hei de ter de novo misericórdia com
eles e vou trazê-los de volta, cada um à sua propriedade hereditária e cada um
à sua terra.” 16 “E terá de acontecer que, se sem falta aprenderem os caminhos do meu
povo, jurando pelo meu nome: ‘Por Jeová que vive!’ assim como ensinaram ao meu
povo a jurar por Baal, serão também edificados no meio do meu povo. 17
Mas, se não obedecerem, então vou desarraigar essa nação,
desarraigando-a e destruindo-a”, é a pronunciação de Jeová.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 12:14-17) 14 Assim diz Jeová acerca de todos os
meus maus vizinhos, que tocam a herança que fiz herdar o meu povo de Israel:
Eis que os arrancarei a eles da sua terra, e arrancarei a casa de Judá do meio
deles. 15 Depois de os ter eu arrancado, tornarei e me compadecerei
deles; fá-los-ei voltar cada um para a sua herança, e cada um para a sua terra.
16 Se aprenderem diligentemente os caminhos do meu povo, jurando pelo
meu nome: Pela vida de Jeová; assim como ensinaram o meu povo a jurar por Baal;
serão edificados no meio do meu povo. 17 Porém se não ouvirem,
arrancarei essa nação, arrancando-a e destruindo-a, diz Jeová.
Vou trazer
de volta os professores e os alunos.
Meu povo,
aquele que deveria ensinar os demais a não jurarem por Baal, terão agora a nova
oportunidade de serem ensinados pelo meu povo a jurarem pelo Meu nome.
Havia
algum ressentimento da parte do Pai para com um ou para com outro??
Não, não
havia.
O Pai
afirmou: Assim como eu trouxe punição para um, também trouxe para o outro, e
assim como Eu vou trazer reabilitação para um, também trarei reabilitação para
o outro.
De quem é
a MAIOR VERGONHA??
Seria do
Pai IHVH??
Claro que
não.
A vergonha
é do povo escolhido e ensinado, pois foram eles que abandonaram o ensino do Pai
IHVH para serem ensinados pelas nações.
E agora deviam
buscar as nações para ensiná-las a fazer o que elas não haviam feito, isto é,
serem aprendizes do Pai IHVH.
Percebemos
o ponto em questão??
Foram
perdoados para poderem se envergonhar e se arrependerem dos seus erros e ainda
por cima ensinarem outros a obedecerem aos mandamentos do Pai IHVH.
Tinham de
mudar de opinião e tentar convencer os seus antigos professores a mudarem de
comportamento.
Arrependimento, não se trata de um processo mágico
e nem instantâneo.
Repetindo
as palavras de Jesus já destacadas acima, temos:
(Mateus 13:13-15) 13 É por isso que lhes falo
usando ilustrações, porque olhando, olham em vão, e ouvindo, ouvem em vão, nem
entendem; 14 e é neles que tem cumprimento a profecia de
Isaías, que diz: ‘Ouvindo ouvireis, mas de modo algum entendereis; e olhando
olhareis, mas de modo algum vereis. 15 Pois o coração deste povo
tem ficado embotado e seus ouvidos têm ouvido sem reação, e eles têm fechado os
olhos; para que nunca vissem com os olhos, nem ouvissem com os ouvidos, nem
entendessem com os corações e se voltassem, e eu os sarasse.’
O
arrependimento é uma das últimas partes do processo da cura.
Arrependimento
é um sentimento.
O que é
necessário haver antes da pessoa ter este sentimento??
Jesus
revelou a sequência que antecede o arrependimento: Ouvir e entender.
Para mudar
de opinião, a pessoa precisa ouvir e entender as novas informações.
Vamos ver
o que Jeová espera ouvir de um filho “punido” por sua rebeldia.
(Oséias 14:8) 8 “Efraim [dirá]: ‘Que é que eu tenho ainda com os ídolos?’ “Eu mesmo certamente darei
resposta e continuarei a reparar nele. Sou semelhante a um frondoso junípero. Em mim se tem de achar fruto para vós.”
Que mais
espera Jeová ouvir do filho punido, isto é, o filho já castigado??
(Jeremias 31:18-19) 18 “Ouvi positivamente Efraim lastimar-se: ‘Corrigiste-me, para que eu
ficasse corrigido, como o bezerro que não foi treinado. Faze-me voltar e eu
voltarei prontamente, porque tu és Jeová, meu Deus. 19 Pois,
após a minha volta senti lástima; e depois que se me fez saber bati na coxa. Fiquei
envergonhado e senti-me também humilhado, porque eu
levara o vitupério da minha mocidade.’”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 31:18-19) 18 Na verdade ouvi a Efraim queixando-se e dizendo:
Castigaste-me, e sofri o castigo como novilho ainda não domado. Converte-me, e
serei convertido; pois tu és Jeová, meu Deus. 19 Certamente
depois que me converti, arrependi-me; depois que fui instruído, bati na coxa. Fiquei envergonhado e confundido, porque suportei o opróbrio da minha mocidade.
No caso de
Efraim (Samaria), ele precisou receber uma punição. Somente depois da
punição é que Efraim admitiu o seu erro e bateu na coxa, lamentando seu
procedimento até então. Afinal, por que não percebi isto antes??
No
entanto, Efraim poderia ter revelado tal arrependimento antes de receber a
punição, não poderia??
Não só
poderia, como é isto o que o Pai espera, pois o Pai não deseja chegar ao ponto
de aplicar uma punição no filho para que ele se arrependa.
O Pai fala
insistentemente com o filho antes de decidir lhe dar uma punição, mesmo uma
punição de morte.
As
palavras do Pai para Efraim (Samaria) foram estas:
(Jeremias 31:20) 20 “É Efraim para mim um filho precioso ou um menino tratado com mimo? Pois, ao ponto
de eu falar contra ele, sem falta me lembrarei dele ainda mais. Por isso é que as minhas entranhas ficaram turbulentas por ele.
Decididamente terei piedade dele”, é a pronunciação de Jeová.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 31:20) 20 Acaso é Efraim meu querido filho? é ele criança em quem me deleito?
pois
quantas vezes falo contra ele, tantas vezes me lembro dele ternamente. Comovem-se as minhas entranhas por ele; certamente me
compadecerei dele, diz Jeová.
Sim, o Pai
havia falado inúmeras vezes, objetivando que Efraim mudasse suas ações.
Neste
caso, ficou bem configurado que Efraim ouviu, não entendeu e persistiu no seu
erro. Efraim necessitou de uma punição.
Depois da
punição aconteceu o entendimento, e depois, o arrependimento.
No
entanto, se Efraim tivesse ouvido e entendido, ele não precisaria receber uma
punição.
Em outra
ocasião, assim falou Jeová para o seu filho Judá: Você precisará de uma
punição. Somente depois da punição é que compreenderás.
(Jeremias 30:23-24) 23 Eis que saiu de Jeová um
vendaval, o próprio furor, uma tormenta impetuosa. Rodopiará sobre a cabeça dos
iníquos. 24 A ira ardente de Jeová não recuará até que ele
tenha executado e até que tenha realizado as idéias
de seu coração. Na parte final dos dias vós lhe dareis a vossa consideração.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 30:23-24) 23 Eis que a tempestade de Jeová, seu furor, já saiu, sim uma
tempestade varredeira; descarregar-se-á sobre a cabeça dos iníquos. 24
Não retrocederá o ardor da ira de Jeová, até que ele tenha executado, e até que
tenha cumprido os desígnios do seu coração. Nos últimos dias entendereis isso.
Ratificando
Suas palavras, assim disse Jeová:
(Jeremias 23:19-20) 19 Eis que certamente sairá o
vendaval de Jeová, o próprio furor, sim, uma tormenta rodopiante. Rodopiará
sobre a cabeça dos iníquos. 20 A ira de Jeová não recuará até
que ele tenha executado e até que tenha realizado as idéias
de seu coração. Na parte final dos dias dareis a isso vossa consideração com compreensão.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 23:19-20) 19 Eis que a tempestade de Jeová, seu furor, já saiu, uma
tempestade remoinhosa; descarregar-se-á sobre a cabeça dos iníquos. 20 A
ira de Jeová não retrocederá, até que tenha ele executado, e até que tenha
cumprido os desígnios do seu coração; nos últimos dias entendereis isso
perfeitamente.
O arrependimento está diretamente ligado com a
vergonha e a humilhação.
Assim
falou Jeová para seu filho Judá (Jerusalém):
(Ezequiel 16:61-63) 61 E certamente te lembrarás
dos teus caminhos e te sentirás humilhada ao
acolheres as tuas irmãs, as mais velhas do que tu bem como as mais moças do que
tu, e eu hei de dá-las a ti por filhas, mas não devido ao teu pacto.’ 62
“‘E eu, eu mesmo, vou estabelecer
contigo o meu pacto; e terás de saber que eu sou Jeová, 63 para te
lembrares e realmente te envergonhares, e para que não mais venhas a ter
razão para abrir a boca por causa da tua humilhação, quando eu fizer expiação por ti,
por tudo o que fizeste’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 16:61-63) 61 Então te lembrarás dos teus caminhos, e ficarás
envergonhada, quando receberes as tuas irmãs, as
irmãs mais velhas e bem assim as irmãs mais moças; e tas
darei por filhas, porém não pela tua aliança. 62 Eu estabelecerei a
minha aliança contigo e saberás que eu sou Jeová, 63 para que te
lembres, e fiques confundida, e não abras mais a
tua boca por causa da tua vergonha; quando eu
te houver perdoado tudo o que fizeste, diz o Senhor Jeová.
O
arrependimento se concretiza quando a pessoa dá meia volta, ou seja, passa a
andar em sentido contrário ao que estava indo até então. O arrependimento é
provado através de atos. O arrependimento também produz frutos segundo a sua
espécie.
Quando a
pessoa toma a decisão de andar no sentido contrário ao que estava andando até aquele
momento, ela revela que mudou de opinião. Só muda de opinião aquele que ouve
algo relacionado a uma questão e passa a entender de forma diferente aquela
questão, passando a mudar sua direção, e isto de forma convicta em face do novo
entendimento.
Se tal
pessoa ouviu a palavra falada por Jesus, entendeu a palavra, mudou de opinião,
se arrependeu de suas ações anteriores e deu meia volta (passou a andar
conscientemente no sentido oposto), esta pessoa revela ter encontrado a cura
para um determinado pecado que ela estava praticando até então.
O
arrependimento revela ser um marco. Sendo um sentimento, o arrependimento (uma
coisa invisível) revela ser a prova de que a pessoa ouviu e entendeu plenamente
(em toda a sua profundidade) a palavra falada por Jesus, palavra esta que é uma
repetição da palavra saída da boca do Pai.
Segundo as
palavras do Pai, que reação teriam os Seus rebeldes filhos ensinados??
(Ezequiel 20:42-44) 42 “‘E tereis de saber que eu sou Jeová, quando eu vos fizer chegar ao
solo de Israel, à terra a respeito da qual levantei a minha mão [em juramento]
de dá-la aos vossos antepassados. 43 E certamente vos
lembrareis ali dos vossos caminhos e de todas as vossas ações com que vos
aviltastes, e tereis realmente aversão às vossas próprias faces por causa de
todas as vossas coisas más que fizestes. 44 E tereis
de saber que eu sou Jeová, quando eu tomar ação contra vós por causa do meu
nome, não segundo os vossos caminhos maus ou as vossas ações corruptas, ó casa
de Israel’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 20:42-44) 42 Sabereis que eu sou Jeová, quando eu vos introduzir na terra
de Israel, no país a respeito do qual levantei a minha mão, jurando que o daria
a vossos pais. 43 Ali vos lembrareis dos vossos caminhos e de todos os
vossos feitos, pelos quais vos tendes contaminado a vós mesmos; e tereis nojo em
vós por causa de todas as vossas maldades que tendes cometido. 44 Sabereis que eu sou Jeová, quando o tiver feito
por amor do meu nome, e não conforme os vossos maus caminhos, nem conforme os
vossos feitos corruptos, ó casa de Israel, diz o Senhor Jeová.
Não vou
tratá-los segundo o que vós mereceis. Quando eu vos trouxer de volta ao solo de
Israel, vos lembrareis de todos as vossas maldades que tendes cometido e tereis
nojo de vós mesmos.
Se
lembrariam de suas maldades praticadas contra outras pessoas e sentiriam nojo
de si próprios. Isto só seria possível porque Jeová não os tratava segundo suas
más ações, isto é, não se tratava de um relacionamento meritório, conforme
imaginava a casa de Israel.
Segundo a
casa de Israel, o bom recebia amizade e benefícios da parte de Deus, e o mau
recebia inimizade e maldições da parte de Deus.
A vergonha
seria tanta que eles desejariam esconder suas próprias faces.
Junto com
a vergonha viria o arrependimento.
Por que
estes homens não se envergonhavam antes da punição??
(Jeremias 8:11-12) 11 E tentam sarar
superficialmente o quebrantamento da filha do meu povo, dizendo: “Há paz! Há
paz!” quando não há paz. 12 Acaso sentiram vergonha por terem
feito o que era detestável? Em primeiro lugar, eles positivamente não podiam
sentir-se envergonhados; em segundo lugar, não sabem nem mesmo como sentir-se
humilhados. “‘Por isso cairão entre os
que estão caindo. Tropeçarão no tempo de se fixar a atenção neles’, disse
Jeová.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Jeremias 8:11-12) 11 E curam a ferida da filha de meu povo levianamente,
dizendo: Paz, paz; quando não há paz.
12 Porventura se envergonham de terem cometido abominação? Não; de maneira alguma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto cairão entre os que caem; e no tempo em que eu os visitar, serão derribados, diz o Senhor.
12 Porventura se envergonham de terem cometido abominação? Não; de maneira alguma se envergonham, nem sabem que coisa é envergonhar-se. Portanto cairão entre os que caem; e no tempo em que eu os visitar, serão derribados, diz o Senhor.
Para que
alguém se sinta envergonhado, ele precisa admitir para si mesmo que foi
apanhado cometendo um erro. Mas, o que ocorre se ele defende como “certo e
verdadeiro” aquilo que ele está fazendo?? Conseguirá ele se envergonhar?? De
forma alguma.
O que
ocorre quando este humano está praticando as coisas abomináveis buscando
agradar a Jeová??
Neste
caso, ele necessita ser convencido de que aquilo que ele considera certo é um
pecado diante de Deus.
Depois de
tal convencimento, certamente ele se envergonhará e desejará esconder sua face
sob a terra.
Minha
carne e meu sangue.
Será que o
sangue de Jesus tinha de ser derramado na base do altar para que houvesse
perdão de pecados?? O perdão de pecados estaria dependente do derramamento
do sangue de Jesus?? Se o sangue de Jesus não fosse derramado inexistiria
perdão dos pecados??
O que
falou Jesus sobre sua carne e seu sangue??
(João 6:48-58) 48 “Eu sou o pão da vida. 49 Vossos antepassados
comeram o maná no ermo, e, não obstante, morreram. 50 Este é
o pão que desce do céu, para que qualquer um possa comer dele e não morrer. 51
Eu sou o pão vivo que desceu do céu; se alguém comer deste pão,
viverá para sempre; e, de fato, o pão que eu hei de dar é a minha carne a favor
da vida do mundo.” 52 Portanto, os judeus começaram a
contender entre si, dizendo: “Como pode este homem dar-nos sua carne para
comer?” 53 Concordemente, Jesus
disse-lhes: “Digo-vos em toda a verdade: A menos que comais
a carne do Filho do homem e bebais o seu sangue, não tendes vida em vós mesmos. 54 Quem se alimenta de minha
carne e bebe meu sangue tem vida eterna, e eu o hei de ressuscitar no último
dia; 55 pois a minha carne é verdadeiro alimento, e o meu
sangue é verdadeira bebida. 56 Quem se
alimenta de minha carne e bebe meu sangue permanece em união comigo e eu em
união com ele. 57 Assim como o Pai vivente me enviou e eu
vivo por causa do Pai, também aquele que se alimenta de mim, sim, esse viverá
por causa de mim. 58 Este é o
pão que desceu do céu. Não é como quando os vossos antepassados comeram, e, não
obstante, morreram. Quem se alimentar deste pão viverá para sempre.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 6:48-58) 48 Eu sou o pão da vida. 49 Vossos pais comeram o maná
no deserto e morreram. 50 Este é o pão que desce do céu, para que o
homem coma dele, e não morra. 51 Eu sou o pão vivo que desci do céu; se
alguém comer deste pão, viverá eternamente; e o pão que eu darei pela vida do
mundo, é a minha carne. 52 Disputavam, pois, os judeus entre si, dizendo:
Como pode este homem dar-nos a comer a sua carne? 53 Respondeu-lhes
Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: Se não comerdes a
carne do Filho do homem e não beberdes o seu sangue, não tendes a vida em vós. 54 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a
vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55 Pois a minha carne é
verdadeira comida, e o meu sangue verdadeira bebida. 56 Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu
nele. 57 Assim como o
Pai que vive, me enviou, e eu também vivo pelo Pai; assim quem de mim se
alimenta, também viverá por mim. 58 Este
é o pão que desceu do céu. Não é como o pão de vossos pais que comeram e
morreram: quem come este pão, viverá eternamente.
Jesus não
exaltou o sangue acima da carne, ou será que exaltou??
Jesus
colocou a carne e o sangue no mesmo grau de importância e plenamente
vinculados.
Comer a
carne e beber o sangue faria com que a pessoa tivesse vida em si mesmo.
Quem se alimenta de minha carne e
bebe meu sangue tem vida eterna, e eu o hei de ressuscitar no último dia; 55
pois a minha carne é verdadeiro alimento, e o meu sangue é verdadeira
bebida.
Quem come a minha carne e bebe o
meu sangue, tem a vida eterna; e eu o ressuscitarei no último dia. 55
Pois a minha carne é verdadeira comida, e o meu sangue
verdadeira bebida.
Minha
carne é verdadeira comida e o meu sangue a verdadeira bebida.
Outra
afirmação de Jesus:
Quem se alimenta
de minha carne e bebe meu sangue permanece em união comigo e eu em união com
ele.
Quem come a minha carne e bebe o meu sangue, permanece em mim e eu
nele.
Qual o
resultado de se comer a carne e beber o sangue de Jesus??
Tal pessoa
permanece em mim e eu permaneço nele. Passará a haver unidade entre mim e a
pessoa que comer a minha carne e beber o meu sangue.
Jesus
passou a explicar como isto se daria:
Assim como o Pai
vivente me enviou e eu vivo por causa do Pai, também aquele que se alimenta de
mim, sim, esse viverá por causa de mim.
Assim como o Pai que vive, me enviou, e eu também vivo pelo Pai;
assim quem de mim se alimenta, também viverá por mim.
Assim
como, assim também.
O Pai era
a fonte de alimentação para o Filho Jesus.
Jesus
passou a usar a sua relação com o Pai como comparativo do que seria sua relação
com os humanos que se alimentassem dele.
Da mesma
forma que...
Eu vivo
por causa do Pai, da mesma forma, aquele que se alimenta de mim, também viverá
por causa de mim.
Jesus se
alimentava do seu Pai. Jesus buscava o Pai como fonte de alimentação.
Ficou mais
fácil de entender.
Da mesma
forma como Jesus se alimentava do Pai, os humanos deviam se alimentar de Jesus.
Se alimentar de Jesus resultaria em estar em unidade com Jesus.
Embora
Jesus se alimentasse do Pai, o Pai continuava vivo. De forma idêntica, embora
os humanos se alimentassem de Jesus, ele também continuaria vivendo.
Se
alimentar de Jesus resultaria em viver eternamente.
Concluindo
o raciocínio, Jesus se compara a um pão. Ele afirma: “Eu sou o pão que desceu
do céu. Quem se alimentar deste pão, viverá para sempre”.
Jesus não
era fisicamente um pão a ser repartido entre humanos.
Este é o pão que desceu do céu. Não é como quando os vossos
antepassados comeram, e, não obstante, morreram. Quem se alimentar deste pão
viverá para sempre.”
Este é o pão que desceu do céu.
Não é como o pão de vossos pais que comeram e morreram: quem come este pão,
viverá eternamente.
Depois
Jesus acrescentou: “O pão que eu darei a favor do mundo é a minha carne”.
o pão que eu hei de dar é a
minha carne a favor da vida do mundo.
e o pão que eu darei pela vida do
mundo, é a minha carne.
O alimento
que darei em favor do mundo é a minha carne.
Vamos
entender isso de forma mais clara..
Qual era o
alimento de Jesus??
(João 4:31-34) 31 Entrementes,
os discípulos instavam com ele, dizendo: “Rabi, come.” 32 Mas
ele lhes disse: “Tenho alimento para comer de que vós não sabeis.” 33 Os
discípulos começaram assim a dizer uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe
algo para comer?” 34 Jesus disse-lhes: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar
a sua obra.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 4:31-34) 31 Entretanto os
discípulos lhe rogavam, dizendo: Mestre, come. 32 Mas ele lhes
respondeu: Eu para comer tenho um manjar que vós não conheceis. 33 Os
discípulos, pois, diziam uns aos outros: Porventura alguém lhe trouxe de comer?
34 Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer eu a
vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra.
Que mais
falou Jesus sobre alimento??
(João 6:25-27) 25 Assim,
quando o acharam do outro lado do mar, disseram-lhe: “Rabi, quando chegaste
para cá?” 26 Jesus respondeu-lhes e disse: “Digo-vos em toda
a verdade: Vós me procurais, não porque vistes sinais, mas porque comestes dos
pães e ficastes satisfeitos. 27 Trabalhai, não pelo alimento que perece, mas pelo alimento que
permanece para a vida eterna, que o Filho do homem vos dará; pois neste o Pai, sim, Deus, tem posto o seu selo [de aprovação].”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 6:25-27) 25 Depois de o terem achado no outro lado do mar,
perguntaram-lhe: Mestre, quando chegaste aqui? 26 Respondeu-lhes Jesus:
Em verdade, em verdade vos digo: Vós me procurais, não porque vistes milagres,
mas porque comestes dos pães e vos fartastes. 27 Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece
para a vida eterna, a qual o Filho do homem vos dará; porque sobre ele imprimiu o seu selo o Pai, que é Deus.
Buscai
a comida que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará.
Nesta ocasião,
os humanos estavam buscando comida.
Em outra
ocasião a busca era por água.
O que
Jesus falou nesta ocasião??
(João 4:10-15) 10 Em
resposta, Jesus disse-lhe: “Se tivesses sabido da dádiva gratuita de Deus e
quem é que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe terias pedido e ele te teria dado
água viva.” 11 Ela lhe
disse: “Senhor, não tens nem mesmo um balde para tirar água, e o poço é
profundo. Donde tens então esta água viva? 12 Será que és
maior do que o nosso antepassado Jacó, que nos deu o poço e que bebeu dele
junto com os seus filhos e seu gado?” 13 Em resposta, Jesus
disse-lhe: “Todo aquele que beber desta água ficará novamente com sede. 14
Quem beber da água que eu lhe der, nunca mais ficará com sede, mas a
água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que borbulha para dar
vida eterna.” 15 A mulher
disse-lhe: “Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha sede nem venha mais
para este lugar a fim de tirar água.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 4:10-15) 10 Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus, e quem é o
que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido, e ele te haveria dado água
viva. 11 Ela lhe respondeu: Senhor, não
tens com que a tirar, e o poço é fundo; donde, pois, tens essa água viva? 12
És tu, porventura, maior que nosso pai Jacó, que nos
deu este poço, do qual ele bebeu, e seus filhos e os seus gados? 13 Replicou-lhe Jesus: Todo o que bebe desta água, tornará a ter sede; 14 mas quem beber da água que eu lhe der, nunca mais terá sede; pelo
contrário a água que eu lhe der, virá a ser nele uma fonte de água que mana
para a vida eterna. 15 Disse-lhe a
mulher: Senhor, dá-me dessa água, para que eu não tenha mais sede, nem venha
aqui tirá-la.
Coisas
essenciais para a continuidade da vida: Comida e bebida.
Jesus
falou para o tentador:
(Mateus 4:2-4) 2 Depois
de ter jejuado por quarenta dias e quarenta noites, ele teve fome. 3 Veio
também o Tentador e disse-lhe: “Se tu és filho de Deus, dize a estas pedras que
se transformem em pães.” 4 Mas ele disse em resposta: “Está
escrito: ‘O homem tem de viver, não somente de pão, mas de cada pronunciação
procedente da boca de Jeová.’”
Assim verte
a Tradução Brasileira:
(Mateus 4:2-4) 2 Depois de jejuar quarenta dias e quarenta noites, teve fome.
3 Chegando o tentador, disse-lhe: Se és Filho de Deus, manda que estas
pedras se tornem em pães. 4 Mas Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca
de Deus.
Jesus
deixou bem claro que a continuidade da vida do humano está diretamente
relacionado e dependente do alimento que sai da boca do Pai.
Qual é o
alimento que sai da boca do Pai??
A palavra.
A informação.
Percebemos
claramente que Jesus tinha palavras (informações) a transmitir e o exemplo a
dar em obedecer a estas mesmas palavras. A teoria e a prática estavam sendo fornecidos
por Jesus diante daqueles humanos, em especial, dos doze escolhidos, chamados
por ele de apóstolos.
Neste
caso, voltamos ao mesmo ponto e perguntamos: O que tinha Jesus de mais
importante a dar para o humano??
O
alimento.
Que
alimento??
Toda palavra
que sai da boca de Deus.
Repetindo
a afirmação de Jesus, temos:
(João 8:51) 51 Digo-vos em toda a verdade: Se alguém observar a minha palavra, nunca jamais verá a morte.”
Não há
dúvida.
Tudo gira em
torno da palavra. Tudo gira em torno da informação saída da boca de Jesus, que
é uma repetição da palavra saída da boca de Jeová.
Não é o
que sai da boca de qualquer outro humano, quer anterior, quer posterior a
Jesus, pois Jesus é a chave que define o que é realmente a palavra que sai da
boca do Pai.
(Jeremias 23:29) 29 “Não é a minha palavra correspondentemente como um fogo”, é a
pronunciação de Jeová, “e como o malho que despedaça o rochedo?”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 23:29) 29 Acaso não é a minha palavra como fogo? diz Jeová; e como um
martelo que faz as pedras em pedaços?
O que fazer para conseguir vida eterna??
Que resposta deu Jesus àqueles que lhe interrogaram??
(Lucas 10:25-28) 25 Então,
eis que se levantou certo homem versado na Lei, para prová-lo, e disse: “Instrutor, por fazer o que hei de herdar a vida eterna?” 26 Ele lhe disse: “O que está
escrito na Lei? Como é que lês?” 27 Em resposta, disse:
“‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma,
e de toda a tua força, e de toda a tua mente’, e, ‘o teu próximo como a ti
mesmo’.” 28 Ele lhe disse: “Respondeste corretamente; ‘persiste em fazer isso e obterás a vida’.”
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas
10:25-28) 25 Levantando-se um doutor da lei,
experimentou-o, dizendo: Mestre, que farei para herdar a vida eterna? 26 Respondeu-lhe Jesus: Que é o que está escrito na
Lei? como lês tu? 27 Respondeu ele: Amarás ao Senhor teu Deus de todo o
teu coração, de toda a tua alma, de toda a tua força e de todo o teu
entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo. 28 Replicou-lhe Jesus: Respondeste bem; faze isso, e viverás.
Neste caso de que dois mandamentos
falava Jesus??
“Amar a Deus de todo coração.... e amar ao próximo como a
ti mesmo.”
Faze isto e viverás??
Do que dependia a continuidade da vida daquele homem??
Amar ao próximo e amar a Deus.
Se o homem amar da forma como Jesus amou, este homem terá
vida eterna.
Percebemos que
a cura para pecado está em dois mandamentos dados por Jeová para Moisés.
Jesus
não exaltou seu sangue sobre sua carne.
Agora,
temos plena certeza que não é o literal derramado sangue de Jesus que salva o
humano do pecado. Sabemos agora que é a palavra saída da boca de Jesus que
conduz o humano para uma vida sem pecado, ou seja, uma vida eterna.
Que mais
falou Jesus sobre seu sangue??
Esta cena
está assim descrita segundo Lucas:
(Lucas 22:19-20) 19 Tomou
também um pão, deu graças, partiu-o e deu-lho,
dizendo: “Isto significa meu corpo que há de ser dado em vosso benefício.
Persisti em fazer isso em memória de mim.” 20 Do mesmo modo
também o copo, depois de terem [tomado] a refeição noturna, dizendo: “Este copo
significa o novo pacto em virtude do meu sangue, que há de ser derramado em
vosso benefício.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 22:19-20) 19 Tomando o pão e tendo dado graças, partiu-o e deu aos
discípulos, dizendo: Este é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em
memória de mim. 20 Depois da ceia tomou do mesmo modo o cálice, dizendo:
Este cálice é a nova aliança em meu sangue, que é derramado por vós.
A mesma
cena repassada por Marcos:
(Marcos 14:22-24) 22 E,
enquanto continuavam a comer, tomou um pão, proferiu uma bênção, partiu-o e o
deu a eles, e disse: “Tomai-o, isto significa meu corpo.” 23 E,
tomando um copo, rendeu graças e o deu a eles, e todos beberam dele. 24
E disse-lhes: “Isto significa meu ‘sangue do pacto’, que há de ser
derramado em benefício de muitos.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Marcos 14:22-24) 22 Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado
graças, partiu-o e deu-lhes, dizendo: Tomai; este é o meu corpo. 23
Tomando o cálice, rendeu graças, e deu-lho; e todos
beberam dele. 24 Disse-lhes: Este é o meu sangue, o sangue da aliança,
que é derramado por muitos.
A mesma
cena passada por Mateus:
(Mateus 26:26-28) 26 Ao
continuarem a comer, Jesus tomou um pão, e, depois de proferir uma bênção, partiu-o,
e, dando-o aos discípulos, disse: “Tomai, comei. Isto significa meu corpo.” 27
Tomou também um copo, e, tendo dado graças, deu-lho,
dizendo: “Bebei dele, todos vós; 28 pois
isto significa meu ‘sangue do pacto’, que há de ser derramado em benefício de
muitos, para o perdão de pecados...
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 26:6-28) 26 Estando eles comendo, tomou Jesus o pão e, tendo dado
graças, partiu-o e deu aos discípulos, dizendo: Tomai e comei; este é o meu
corpo. 27 Tomando o cálice, rendeu graças e deu-lho,
dizendo: Bebei dele todos; 28 porque este é o meu sangue, o sangue da
aliança, que é derramado por muitos para remissão de pecados.
Percebemos
diferenças significativas na mesma cena. As diferenças estão nas palavras
faladas por Jesus.
Em
comparação com as palavras faladas por Jesus segundo registrada por João, as
palavras atribuídas ao sangue passam a ter atribuições diferentes daquela dada
anteriormente por Jesus.
No
evangelho segundo Mateus aparece a referência “para o perdão de pecados”.
Que
benefício teria o humano em Jesus derramar o seu sangue??
Jesus
estava mostrando de forma prática até onde deveria ir o amor praticado por eles
uns pelos outros.
Jesus
estava mostrando o caminho prático a ser seguido.
Tratava-se
de uma coisa inédita para aquela geração. Aquela geração precisava ver esta
forma de amar sendo praticada bem diante de seus olhos.
Este sim
era o grande benefício.
O perdoar
pecados nada tinha a ver com o sangue derramado de Jesus.
Desta
forma, o Cordeiro de Deus tira o pecado do mundo através de suas informações ao
pecador, para que o pecador deixe de praticar o pecado, e desta forma, não
haver mais necessidade de ser perdoado, e não através do sangue do Cordeiro ser
derramado na terra para o pecador receber o perdão do seu pecado.
Muitos
passaram a usar esta referência encontrada no evangelho de Mateus para definir
que o sangue de Jesus tinha de ser derramado para que houvesse perdão para os
pecados dos humanos. Desta forma, o perdão para os humanos passava a estar
condicionado ao sangue de Jesus ser derramado.
Bem, este
ensino vai de encontro a tudo o que já observamos até agora.
De
acordo com este ensino, o perdão deixa de ser algo dado por Deus de forma
incondicional ao ser humano, em face da misericórdia de deus.
Será que é
isto mesmo?? Em que palavras acredita você??
A
vida eterna é um prêmio ou recompensa a ser recebida pelo humano??
Seria a
vida eterna um prêmio que o humano receberia do Pai Jeová??
Será que
Jeová daria ao humano o direito de viver para sempre??
Será que o
humano provaria que merece receber a recompensa de poder viver para sempre??
Muitos
querem dizer: “Ufa, finalmente a vida eterna”.
Neste
caso, o que isto representaria??
Representaria
que aquela pessoa passou de uma condição para outra. Tal pessoa passou da
condição atual sujeita a morte a qualquer momento, para uma situação de
garantia de vida. Isto representaria que tal pessoa possui uma garantia de
vida.
Parece que
é exatamente isto o que o humano deseja, isto é, uma garantia de que não vai
morrer.
O homem
diria: “Agora sim, agora eu tenho vida para muitos anos. Agora é hora da minha
alma descansar e aproveitar a vida”.
Será que
Jeová prometeu uma garantia de vida??
O que Ele
informou para Ezequiel??
(Ezequiel 18:24-26) 24 “‘Ora, quando o justo recuar da sua justiça e realmente fizer injustiça;
se estiver fazendo segundo todas as coisas detestáveis que o iníquo tem feito e
estiver vivendo, não será lembrado nenhum dos seus atos justos que praticou. Por sua infidelidade que praticou e por seu pecado com que pecou,
por estes é que morrerá. 25 “‘E
certamente direis: “O caminho de Jeová não é acertado.” Ouvi, por favor, ó casa
de Israel. Não é acertado o meu próprio caminho? Não são os vossos caminhos que
não são acertados? 26 “‘Quando o
justo recuar de sua justiça e realmente fizer injustiça e morrer por causa de
tais [atos], morrerá pela sua injustiça que fez.
Assim reza
a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 18:24-26) 24 Mas quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer iniqüidade, e fizer conforme todas as abominações que faz o
ímpio, acaso viverá ele? Não será lembrado nenhum dos seus atos de justiça que
praticou; na sua transgressão com que
transgrediu, e no seu pecado com que pecou, neles morrerá. 25 Contudo
dizeis: O caminho do Senhor não é igual. Ouvi, pois, ó casa de Israel: Acaso
não é igual o meu caminho? não são desiguais os vossos caminhos? 26
Quando o justo se desviar da sua justiça, e cometer a iniqüidade,
e nela morrer; na sua iniqüidade que cometeu morrerá.
De que dependia
a continuidade da vida??
Da pessoa
alcançar e continuar mantendo a condição de justo. Justo é aquele que obedece a
todos os mandamentos de Jeová. Justo é aquele que consegue ser igual a Jesus.
No
entanto, que garantia existe de que a pessoa se manterá justa?? Ser justo não é
obedecer aos mandamentos?? Ora, e se as circunstâncias mudarem??
Será que
desaparecerão as circunstâncias negativas??
Ora, o
justo deverá provar que é justo perdoando continuamente o iníquo, não é
verdade??
O justo
deverá provar que é justo amando continuamente aquele que o tem como inimigo e
que o trata como inimigo, não é verdade??
Justo é
aquele que não comete nenhuma iniquidade, pois quem comete iniquidade é o
iníquo.
No
entanto, o que falou o Pai??
Não falou
o Pai que o justo poderia cometer uma iniquidade??
As
circunstâncias poderiam forçar o justo a cometer uma iniquidade, não é
verdade??
Será que a
pedra de tropeço para o justo é a existência do iníquo??
Será que é
necessário que desapareça o iníquo para que o justo se deleite na abundância de
paz??
Não é
exatamente isto o que desejavam os humanos??
(Salmos 37:9-11) 9 Pois
os próprios malfeitores serão decepados, Mas os que esperam em Jeová são os que
possuirão a terra. 10 E
apenas mais um pouco, e o iníquo não mais existirá; E estarás certamente atento
ao seu lugar, e ele não existirá. 11 Mas
os próprios mansos possuirão a terra E deveras se deleitarão na abundância de
paz.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Salmos 37:9-11) 9 Pois serão
exterminados os malfeitores, Mas os que esperam por
Jeová, esses herdarão a terra. 10 Ainda um pouco de
tempo, e não existirá o iníquo; Poderás observar
diligentemente o seu lugar, ele já não é. 11 Mas os mansos herdarão a terra, E se deleitarão na abundância de
paz.
Não é isto
o que continuam desejando os humanos, que se rotulam de justos??
Como um
homem justo, foram estes os sentimentos de Jesus em relação aos iníquos?? Será
que Jesus desejava que os iníquos desaparecessem para que ele pudesse se
deleitar na abundância de paz??
O desejo
de extermínio para os iníquos é bem grande nos servos de Jeová durante todos os
milênios.
Apenas
este desejo já não é pecado??
Só o fato
de considerar tais pessoas como vasos próprios para a destruição, já não
constitui uma iniquidade para o Pai Jeová??
Neste
caso, estes humanos desejam amar apenas àqueles que já lhes amam. Ora, isto
qualquer um consegue fazer.
O que
Jesus informou ao humano??
(Mateus 5:43-48) 43 “Ouvistes que se disse: ‘Tens de amar o teu próximo e odiar o teu
inimigo.’ 44 No entanto, eu vos digo: Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos
perseguem; 45 para que mostreis ser filhos de vosso Pai, que
está nos céus, visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre
bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos. 46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem
também a mesma coisa os cobradores de impostos?
47 E, se cumprimentardes somente os vossos irmãos, que fazeis de
extraordinário? Não fazem também a mesma coisa as pessoas das nações? 48
Concordemente, tendes de ser perfeitos,
assim como o vosso Pai celestial é perfeito.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Mateus 5:43-48) 43 Tendes ouvido que foi dito: Amarás o teu próximo e
aborrecerás o teu inimigo. 44 Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem, 45 para que vos torneis filhos de vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons, e vir
chuvas sobre justos e injustos. 46 Pois se amardes aos
que vos amam, que recompensa tendes? não fazem os publicanos também o mesmo? 47 Se saudardes somente aos vossos irmãos, que fazeis
de especial? não fazem os gentios também o mesmo? 48 Sede vós, pois,
perfeitos, como vosso Pai celestial é perfeito.
Ora,
aqueles homens não amavam os seus inimigos, antes, eles odiavam os inimigos com
um ódio consumado.
Eles só
amavam àqueles que demonstravam amor por eles, sentindo ódio consumado por
aqueles que sentiam inimizade por eles ou que falassem mal de Jeová, o Deus que
eles adoravam, ou se falassem mal da cidade de Jerusalém e do templo, ou se
falassem mal de algum servo de Jeová, servos idolatrados por eles. E se alguém
falasse mal de Davi, de Moisés ou de Jacó?? Não odiavam tal pessoa, deixando de
falar com ela e buscando tirar-lhe a vida??
No entanto
o que Jesus lhes mostrou com mandamento??
- “Ame de
forma “incondicional”. Ame aquele que não merece ser amado por você. Seja como
o Pai celestial”. Se você amar somente aquele que você vê méritos, o que fazes
de melhor do que aqueles que você quer ver aniquilados??
Esta era
uma forma nova de amar, não é verdade??
No lugar
do desejo de se livrar do iníquo para poder viver na abundância de paz, ele
deveria continuar a amar o iníquo e se interessar permanentemente em salvar a
vida do iníquo.
No lugar
de desejar que o iníquo fosse destruído, este humano devia se empenhar
arduamente para que o iníquo continuasse a viver.
Jesus estava
revelando aos humanos até onde deveria ir o amor ao iníquo.
Jesus
mostrou de forma prática, através de seus sinceros sentimentos pelos iníquos,
como os demais humanos deviam se comportar em relação aos iníquos.
O que
percebemos??
Percebemos
que o justo continuará mantendo um relacionamento com os iníquos, ensinando-os
a também serem justos.
Neste
relacionamento surgirão muitas oportunidades para o justo provar que é
realmente justo, através do seu continuo amor ao iníquo.
Neste
caso, o justo continuará a mostrar ao iníquo como é que ele deve se portar para
ser um justo e continuar a viver.
Neste
caso, se um justo ficar furioso com um iníquo, deixando de amá-lo, ele vai estar
deixando de ser justo e cometendo uma iniquidade. O que vai acontecer com ele??
O que Jeová afirmou que iria acontecer com o justo em tal circunstância??
- “Nenhum
de seus atos justos serão lembrados. Morrerá como um iníquo”.
Será que
um justo pode perder a vida no seu relacionamento com os iníquos??
Basta
olhar para o exemplo deixado por Jesus e teremos a plena resposta.
O egoísta,
aquele que não ama o iníquo sempre desejará a morte do iníquo, para poder
aproveitar a vida e se deleitar na abundância de paz.
Manipulados
pela palavra ou manipulados pelo espírito santo??
O que é
manipular??
Manipular – esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: influenciar (indivíduo, coletividade), conseguindo que se comporte
de uma dada maneira..
1manipular Datação: 1836
n verbo
transitivo direto
1 preparar manuseando; dar forma, feição
Ex.: m. os temperos
transitivo direto
2 pôr em funcionamento; utilizar, manejar (esp.
com perícia)
Ex.: tenha cuidado ao m. a serra elétrica
transitivo direto
3 Derivação: por analogia.
influenciar
(indivíduo, coletividade), conseguindo que se comporte de uma dada maneira
transitivo direto
4 Derivação: por extensão de sentido.
provocar
alteração em; tornar falso; adulterar
Ex.: m. a pontuação dos candidatos
transitivo direto
5 Rubrica: farmácia.
misturar
manualmente (componentes de fórmulas farmacêuticas); condir, confeiçoar,
preparar
O homem
que se torna iníquo é o mesmo homem que se torna justo, e o homem que se torna
justo é o mesmo homem que se torna iníquo.
O que pode
levar um homem a se tornar iníquo??
O que
disse Moisés no mandamento criado por ele para os humanos??
(Deuteronômio
20:17-18) 17 porque deves impreterivelmente devotá-los à
destruição: os hititas e os amorreus, os cananeus e os perizeus,
os heveus e os jebuseus,
assim como te mandou Jeová, teu Deus; 18 a fim de que
não te ensinem fazer segundo todas as suas coisas detestáveis que
fizeram com os seus deuses e deveras pequeis contra Jeová, vosso Deus.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 20:17-18) 17 mas destruí-lo-ás totalmente: aos heteus,
aos amorreus, aos cananeus, aos ferezeus, aos heveus, aos jebuseus; como Jeová
teu Deus te ordenou; 18 para que vos não ensinem a fazer segundo todas as suas abominações que
fizeram aos seus deuses; e assim pecareis contra Jeová vosso Deus.
De forma
oposta ao que disse Moisés, o que disse o Pai em relação a esta questão de ser
ensinado por outras nações??
(Jeremias
12:14-16) 14 Assim disse Jeová contra todos os meus maus
vizinhos que tocam na propriedade hereditária que fiz que meu povo, sim,
Israel, possuísse: “Eis que os desarraígo do seu
solo; e desarraigarei a casa de Judá do meio deles. 15 E terá
de acontecer que, depois de eu os desarraigar, hei de ter de novo misericórdia
com eles e vou trazê-los de volta, cada um à sua propriedade hereditária e cada
um à sua terra.” 16 “E terá de acontecer que, se sem falta aprenderem os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome: ‘Por
Jeová que vive!’ assim como ensinaram ao meu povo a jurar por Baal, serão também edificados no meio
do meu povo.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 20:14-16) 14 Assim diz Jeová acerca de todos os
meus maus vizinhos, que tocam a herança que fiz herdar o meu povo de Israel:
Eis que os arrancarei a eles da sua terra, e arrancarei a casa de Judá do meio
deles. 15 Depois de os ter eu arrancado, tornarei e me compadecerei
deles; fá-los-ei voltar cada um para a sua herança, e cada um para a sua terra.
16 Se aprenderem diligentemente os caminhos do meu povo, jurando pelo meu nome:
Pela vida de Jeová; assim como ensinaram o meu povo a jurar por Baal; serão edificados no meio do meu
povo.
Notamos os
verbos usados, não notamos??
Moisés
falou no verbo ensinar (eles podem te ensinar). Na verdade, se tratava do pavor
de ser ensinado.
O Pai IHVH
falou nos verbos ensinar e aprender. Se há alguém que ensine, também haverá
alguém que aprende.
Percebemos
que Moisés mandou matar um próximo para não aprender nada deste próximo.
Percebemos
que o Pai Jeová falou nas nações aprenderem no lugar de ensinarem.
Percebemos
a grande diferença, não percebemos??
No lugar
das nações ensinarem o meu povo, é o meu povo quem deve ensinar às nações.
Percebemos
que a motivação em estar diante das demais nações deveria ser bem diferente
daquela motivação ensinada por Moisés??
Percebemos
que o Pai tinha uma motivação construtiva, enquanto Moisés tinha uma
motivação destrutiva??
Percebemos
que Moisés mostrou ser um destruidor?? Percebemos que Moisés tinha o “espírito
destruidor”??
No
entanto, o que realmente observamos é que tanto o justo pode aprender a ser
iníquo quanto o iníquo pode aprender a ser justo.
O que mais
disse o Pai IHVH sobre esta questão de ensinar e aprender??
O Pai IHVH
também informou ao povo com o qual Ele estava mantendo um relacionamento, que
eles haviam sido ensinados por seus antepassados a fazerem coisas
abomináveis...
Assim lhes
informou o Pai IHVH:
(Jeremias
9:13-16) 13 E Jeová passou a dizer: “Por terem abandonado a
minha lei que dei [para estar] diante deles, e [por] não terem obedecido à
minha voz e não terem andado nela, 14 mas terem andado atrás
da obstinação do seu coração e atrás das imagens de Baal, que seus
pais lhes ensinaram; 15 por isso, assim disse Jeová dos exércitos, o
Deus de Israel: ‘Eis que faço que eles, isto é, este povo, comam absinto, e vou
fazê-los beber água envenenada; 16 e vou espalhá-los entre
nações que nem eles nem seus pais conheciam e vou enviar atrás deles a espada
até que eu os tenha exterminado..
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 9:13-16) 13 Jeová diz: Porque abandonaram a
minha lei que lhes pus diante, e não obedeceram à minha voz, nem andaram nela; 14 mas andaram após a obstinação do seu coração, e
após os baalins, coisa que lhes ensinaram seus
pais. 15 Portanto assim diz Jeová dos exércitos, Deus de Israel:
Eis que alimentarei a este povo com absinto, e lhe darei de beber água de fel. 16
Também os espalharei por entre as nações, que nem eles nem seus pais
conheceram; e enviarei após eles a espada até que os tenha consumido.
O Pai IHVH
foi bastante claro, não foi??
– No lugar
de vocês estarem sendo ensinados por mim, vocês estão sendo ensinados por seus
pais. Exatamente por vocês estarem sendo ensinados por seus pais é que vocês
estão fazendo coisas abomináveis. Vocês estão recebendo punições da Minha
parte, exatamente por estarem praticando coisas abomináveis. Se vocês
estivessem obedecendo aos meus mandamentos, vocês não estavam sendo punidos por Mim, isto é óbvio.
O que mais
disse o Pai sobre a questão de ensinar e ser ensinado??
(Jeremias
9:4-6) 4 “Guardai-vos, cada um do seu próprio companheiro, e
não confieis em nenhum irmão. Porque até mesmo cada irmão positivamente [o]
suplantaria e mesmo cada companheiro andaria como mero caluniador, 5 e
continuam a ludibriar cada um o seu companheiro; e não falam absolutamente a
verdade. Ensinaram sua língua a falar falsidade. Fatigaram-se apenas em cometer
faltas. 6 “Estás assentado no meio de engano. Por meio de
engano negaram-se a conhecer-me”, é a pronunciação de Jeová.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 9:4-6) 4 Guardai-vos cada um do seu próximo,
e não vos fieis de nenhum irmão; porque cada irmão se tornará de todo um
suplantador, e cada próximo andará caluniando. 5 Zombarão, cada um do
seu próximo, e não falarão a verdade; ensinaram a sua língua a proferir mentiras, cansam-se
em praticar a iniqüidade. 6 A tua habitação
está no meio do dolo; com dolo recusam-se à conhecer-me, diz
Jeová.
Bem claro,
não??
Passaram a
ser uma fonte de mentiras e através de tais mentiras (para eles, uma verdade),
negavam-se a conhecer a verdadeira personalidade do Pai IHVH.
O que mais
disse o Pai IHVH sobre ensinar e aprender??
(Jeremias
18:5-10) 5 E continuou a vir a haver para mim a palavra de
Jeová, dizendo: 6 “‘Não posso eu fazer a vós como este oleiro
[fez], ó casa de Israel?’ é a pronunciação de Jeová. ‘Eis que,
como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel. 7
Em qualquer momento em que eu falar contra uma nação e contra um reino, para [a]
desarraigar, e para [a] demolir, e para [a] destruir, 8 e
esta nação realmente recuar da sua maldade contra a qual falei, também eu vou
deplorar a calamidade que pensei em executar sobre ela. 9 Mas,
em qualquer momento em que eu falar a respeito de uma nação e a respeito de um
reino, para [a] edificar e para [a] plantar, 10 e ela
realmente fizer o que é mau aos meus olhos por não obedecer à minha voz, também
eu vou deplorar o bem que eu disse [para mim] fazer-lhe para seu bem.’
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 18:5-10) 5 Então veio a mim a palavra de
Jeová, dizendo:6 Acaso não poderei fazer de vós, casa de Israel, como
este oleiro? diz Jeová. Eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão,
ó casa de Israel. 7 No momento em que falar acerca duma nação, e acerca de um reino, para arrancar e para
derrubar e para destruir; 8 se aquela nação, acerca da qual falei, se
converter do seu mal, arrepender-me-ei do mal que intentei fazer-lhe. 9
No momento em que falar acerca duma nação, e acerca dum reino, para edificar e para
plantar; 10 se fizer o mal diante dos meus olhos, não escutando a minha
voz, arrepender-me-ei do bem, que disse-lhe faria.
O Oleiro
manipula o barro com suas mãos e consegue o resultado que deseja, pois o barro
não apresenta resistência à vontade do oleiro.
No
entanto, em relação ao humano, exatamente em face do livre-arbítrio que o
humano recebeu e que é inviolável aos olhos do Pai, o humano pode resistir
quanto a ser manipulado através das informações saídas da boca de IHVH, o nosso
Pai.
O que
percebemos??
Percebemos
que o Pai IHVH sempre usa a palavra para manipular o ser humano, visando que o
humano seja moldado por tal palavra, vindo a fazer o que Ele deseja.
Como o Pai
IHVH tem o livre-arbítrio como algo inviolável, Ele jamais usaria o espírito
santo para manipular o humano a fazer as coisas do jeito desejado por Ele.
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