domingo, 19 de abril de 2020

QUE FAZER PARA ENTRAR NO REINO DE DEUS

ENTRAR NO REINO É UMA QUESTÃO DE QUE??

Observemos primeiro estes detalhes.....
 ENTRAR NO REINO E FICAR LÁ DENTRO
Como se entre e permanece em um reino físico??
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Você viaja até as fronteiras físicas deste reino e entra no território do reino..
Você busca saber sobre as leis (regras de comportamento) existentes no reino e aceita viver segundo elas.
Você pede para ser um membro oficial do reino, ou seja, um súdito oficial do reino..
Dentro deste mesmo reino físico, existe um reino invisível, chamado comportamento, que é fruto das regras de COMPORTAMENTO definidas para os súditos deste reino.
O comportamento deste súdito pode ser observado neste súdito, esteja ele dentro ou fora do reino (fronteiras físicas), certo??
O comportamento dos súditos deste reino passam a caracterizar aquele reino (o reino dos pontuais, o reino dos honestos, o reino dos hospitaleiros, o reino dos beberrões, reino dos violentos, reino do amor).
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O que fazer para entrar em um reino que não é físico (sem fronteiras físicas)??
Neste caso, o que restará é o comportamento.
O comportamento "X" é o comportamento de quem é súdito do Reino "&". Este súdito carregará este comportamento pessoal para todo e qualquer lugar físico onde ele estiver. Neste caso, o súdito revela que as regras do comportamento estão entranhadas nele e que suas ações são frutos constantes das regras adotadas por ele. Ele concorda plenamente com as regras e se submete a elas em todo e qualquer lugar onde ele esteja e em todas as circunstâncias.
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Vamos a um exemplo simples....
Dizem por aí que o reino de Deus é o reino do amor...
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O que é dente por dente?? É uma regra que gera um comportamento.....
Trata-se de um comportamento que é fruto do amor ou do desamor?? Se uma pessoa pratica uma ação de desamor para com outra, o que deve acontecer no reino de Deus?? Ela deve continuar praticando ações de amor ou também deve praticar uma ação de desamor?? Se ele praticou uma ação de desamor, devo continuar a praticar ações de amor?? Deve uma ação de desamor de "A" sobre "B", fazer com que "B" também pratique uma ação de desamor sobre "A"?? Deve a ação de desamor praticada por "A" em "B", fazer com que uma pessoa "C" pratique uma ação de desamor em "A"??
Sendo o reino do amor, o súdito será reconhecido por ser amoroso todo o tempo em todas as circunstâncias.
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E assim, independentemente de onde se encontre o súdito, ele praticará ações frutos desta regra de comportamento com a qual ele concorda plenamente, revelando assim ser um súdito daquele determinado reino (reino do amor, reino da pontualidade, reino da hospitalidade, reino da violência, reino de desonestidade, reino da propina, reino dos oportunistas.
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Teu comportamento define você como súdito de que reino invisível (reino de comportamento)??
DE DENTRO DE UMA PESSOA EGOÍSTA SÓ PODE SAIR PENSAMENTOS, PALAVRAS, VONTADES E AÇÕES "EGOÍSTAS"..
Que espécie de REINO poderiam produzir pessoas egoístas??
Só poderiam criar, produzir e praticar o reino do egoísmo.
Lembra das palavras de Jesus???
Primeiro o coração fica iníquo para depois ser materializada a iniquidade gerada ali no coração??
Lembra disso, não lembra??
(Marcos 7:20-23) 20 Outrossim, ele disse: “O que sai do homem é o que avilta o homem; 21 pois, de dentro, dos corações dos homens, saem raciocínios prejudiciais: fornicações, ladroagens, assassínios, 22 adultérios, cobiças, atos de iniqüidade, fraude, conduta desenfreada e um olho invejoso, blasfêmia, soberba, irracionalidade. 23 Todas estas coisas iníquas saem de dentro e aviltam o homem.”
§ Até ser materializada, aquela iniquidade (fornicação, ladroagem, assassínio, adultério, cobiça, etc.,) é apenas algo invisível, embora já existente...
Observemos este detalhe:
Primeiro existiam os homens juntos, e sem nenhum reino..
Não existia rei e nem existia reino.
Existia um convívio entre humanos, mas, não existia nenhum reino.
Aqueles humanos viviam o dia a dia com hábitos egoístas, afinal de contas, eles eram egoístas.
Tudo o que viam, eles procuravam se apossar.
Pobres dos animais, das plantas e da terra. Passaram a ser objetos de disputa entre humanos.
Até que humanos começaram a se apossar de outros humanos.
O que reinava??
Reinava a cobiça e a posse.
Na busca de defender a coisa possuída, ou seja, o objeto da posse, os humanos passaram a formar grupos familiares.
No entanto, as famílias mais fortes começavam a cobiçar e possuir as famílias mais fracas, para usá-las como força de trabalho para o aumento e a manutenção das coisas cobiçadas e já possuídas, bem como na conquista (tomar) das coisas que estavam apenas na condição de cobiçadas, muito embora já fossem possuídas por outras pessoas ou famílias.
Qual era o fato comum entre aquelas pessoas??
O egoísmo.
O egoísmo dava luz ao desejo e ao sentimento de posse.

O que decidiram fazer aqueles homens??
Decidiram formar um reino, através da criação da figura do rei humano, ou seja, um mero humano que seria aquele que fosse o mais egoísta e que mais posses já tinha acumulado ou que acumularia.
Que espécie de reino poderiam dar à luz aquelas pessoas egoístas??
Só poderiam dar à luz, ou seja, tornar visível um reino que se caracterizava pelo egoísmo.

Aquela informação dada por Jesus correspondia a verdade do comportamento humano no seu dia.
Pessoas desonestas só podem produzir um reino de desonestos em que reinará a desonestidade.
Pessoas que roubam só poderiam produzir (dar à luz) um reino de ladrões.
§§ De dentro do coração do homem sai a fornicação...
Que reino poderia ser gerado??
Um reino de fornicadores...
O que comandaria aquele reino??
A fornicação.
Pessoas desonestas não concebem e nem concordam com a existência de um reino honesto.
O que comanda o reino dos desonestos??
Ora, uma coisa invisível chamada desonestidade...


Todo reino tem uma dinâmica física (visível) e uma dinâmica espiritual (invisível).
Todo reino tem uma sistemática física e uma sistemática espiritual. O uso de força física para suplantar rebeldes pode ser uma sistemática de um reino, uma sistemática espiritual, plenamente observável nas ações do rei e dos súditos. A liberdade plena também é uma dinâmica invisível (espiritual), plenamente observável nas ações do rei e dos súditos.
Quando existem dois reinos antagônicos, deve um reino sobrepujar o outro através da força física e da violência??
Jesus afirmou que o reino de Deus estava dentro daqueles que estavam demonstrando o interesse de saber onde é que estava aquele reino divulgado por Jesus.
1.       Jesus, que reino é esse que você está divulgando??
2.       Onde é que ele está??
3.       Onde estão os teus generais com teus soldados??
4.       Onde está o teu castelo??
5.       Onde está o teu trono??
6.       Onde está a tua coroa e o teu cetro??
7.       Onde está a tua rainha??
8.       Onde está a tua fábrica de armas??
9.       Qual é a fonte da tua riqueza, riqueza necessária para ter todas estas coisas??
10.   Quantos escravos existem no teu reino, e onde é que consegues os escravos??
O que é um reino??
REINO – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): o conjunto dos súditos de uma monarquia.
reino
s.m. (sXIII) 1 país, estado governado por um rei ou rainha; monarquia 1.1 abs. o reino de Portugal (em relação ao Brasil colonial e a outras ex-colônias) F inicial maiúsc. 2 o conjunto dos súditos de uma monarquia 3 fig. lugar ou esfera em que alguém ou algo domina <isso é o r. da desordem> 4 fig. domínio, esfera, âmbito, campo <perdera-se no r. dos delírios poéticos> <o r. dos negócios> 5 cada um dos domínios estudados pelas ciências naturais 6 bio a mais elevada das categorias taxonômicas [A taxonomia tradicional classifica os organismos existentes em cinco reinos: Animalia, Plantae, Fungi, Monera e Protista.] ² r. animal conjunto de todos os seres animais • r. celeste o paraíso cristão, o céu • r. do céu teol a vida eterna • r. mineral a totalidade dos corpos inorgânicos da natureza • r. vegetal o conjunto de todos os vegetais encontrados na natureza ¤ etim lat. regnum,i 'id.' ¤ hom reino(fl.reinar)

O Brasil, isto é, o território com todos os seus produtos naturais e os indígenas, faziam parte do “reino” de Portugal, ou seja, de uma monarquia. A monarquia é uma forma de governo na qual o chefe recebe o título de rei.
O rei é um monarca, ou seja, o indivíduo que exerce o poder supremo, logo, ele manda, ele domina..
Durante os séculos, os reis humanos têm revelado como se comporta a figura do rei. Todos eles nos mostraram a visão humana em relação a um rei.
Entrar no reino é uma questão de fazer parte do reino. Em face do livre-arbítrio, é uma questão de você fazer o reino existir para você. Como é que isto acontece?? Não posso entrar em algo que ainda não existe, não é verdade?? Logo, o reino dos céus tem de existir para poder se entrar nele.
Se o reino dos céus já existe, onde é que ele está agora??

Quais são os ingredientes necessários para a existência de um “reino”?? É imprescindível haver um rei (monarca), súditos, território e uma legislação. A inexistência de um destes ingredientes impedirá a existência de um “reino”. No sistema monárquico, é o rei quem cria as leis do reino.
Se uma pessoa estiver dentro do território delimitado de um reino, ela automaticamente se torna súdita deste reino??
Se uma pessoa conhecer e conversar amistosamente com o rei, ela automaticamente se tornou súdita deste reino??
Você pode estar em um reino, e no entanto, não fazer parte dele?? Sim, Jesus deixou isto bem claro ao dizer: Não fazem parte do mundo, apesar de estarem no mundo. (João 17:14-16) 14 Tenho-lhes dado a tua palavra, mas o mundo os tem odiado, porque não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo. 15 Solicito-te, não que os tires do mundo, mas que vigies sobre eles, por causa do iníquo. 16 Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.
Como ele não fazia parte do mundo se ele vivia naquele mundo?? Tratava-se de algo espiritual, invisível.
As regras (coisas espirituais) que se aplicavam àquele mundo não eram compactuadas por Jesus. Jesus não concordava com as regras (coisas invisíveis) daquele mundo. As diretrizes, as normas de comportamento daquele mundo (coisas espirituais), não eram compactuadas por Jesus. Jesus não vivia o seu dia a dia de acordo com as normas de comportamento que serviam de base para os demais contemporâneos. Em consequência disto, os sentimentos (coisas invisíveis) de Jesus eram diferentes dos sentimentos dos seus contemporâneos. Jesus nos mostrou que isto é possível.
NAÇÃO – O que é uma nação??
Trata-se de um termo bem abrangente, pois individualmente, as pessoas espalhadas em diversos países, podem formar uma nação, desde que compartilhem diretrizes, desde que compartilhem as normas de comportamento que “antecedem” aos costumes, e desde que compartilhem os sentimentos gerados pelas diretrizes (normas de comportamento).
nação
s.f. (sXIV) 1 agrupamento político autônomo que ocupa território com limites definidos e cujos membros respeitam instituições compartidas (leis, constituição, governo) 2 p.met. território ocupado por esse agrupamento; país 3 o povo que ali vive <o presidente falará à n. em cadeia nacional de tevê> 4 o governo, o Estado <a n. substancia-se nos poderes estabelecidos constitucionalmente> 5 pátria, país natal <a n. de Castro Alves> 6 nacionalidade, naturalidade, origem <emigrantes de n. polonesa> 7 comunidade de indivíduos que, dispersos em áreas geográficas e políticas diversas, estão unidos por identidade de origem, costumes, religião <a n. católica, maometana, judaica> 8 grupo indígena (do Brasil ou de outra área geográfica) <a n. tupinambá> 9 B denominação atribuída aos grupos de negros africanos trazidos como escravos para o Brasil, quer se tratasse de povos, quer fossem grupos etnolinguísticos, como no caso dos bantos <a n. nagô> <a n. cabinda> 10 etn rel conjunto de rituais que cada um desses grupos trouxe para o Brasil, determinante dos diversos tipos de candomblés e seitas existentes ª nações s.f.pl. 11 em linguagem bíblica, os pagãos, os gentios ¤ etim lat. natìo,ónis 'raça, espécie, casta, povo etc.' ¤ col aliança, coalizão, coligação, confederação, federação, liga


É DA ABUNDÂNCIA DO CORAÇÃO QUE A BOCA FALA Enquanto que para tomar qualquer ação, o animal obedece ao seu instinto, o ser humano para tomar qualquer ação, obedece aos seus diversos sentimentos. A vontade do humano é fruto do seu sentimento. Desaparecendo os sentimentos, o humano se tornará um mero robô, isto é, alguém sem vontade própria, alguém que obedece a comandos diretos. Faça isto; faça aquilo; ande; pare; deite; levante. Sendo um robô, inexiste desobediência.
A NAÇÃO ESCOLHIDA DE ISRAEL REPRESENTAVA O REINO DE DEUS, na verdade, era o reino de Deus.
O Rei tinha escolhido seus súditos e não o contrário. (Ezequiel 20:5-7) 5 E tens de dizer-lhes: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová: “NO DIA EM QUE ESCOLHI ISRAEL, passei também a levantar a minha mão [em juramento] à descendência da casa de Jacó e a dar-me a conhecer a eles na terra do Egito. Sim, passei a levantar a minha mão [em juramento] a eles, dizendo: ‘Eu sou Jeová, vosso Deus.’ 6 Naquele dia levantei a minha mão [em juramento] a eles de fazê-los sair da terra do Egito para uma terra que espiei para eles, uma [terra] que manava leite e mel. Era o ornato de todas as terras. 7 E prossegui, dizendo-lhes:Lançai fora, cada um de vós, as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com os ídolos sórdidos do Egito. Eu sou Jeová, vosso Deus.’

Os outros povos, povos não escolhidos, também tinham seus deuses, não tinham??
Ser seu Deus não representava apenas ser aquele que os libertava, ou seja, alguém poderoso que satisfazia suas necessidades e vontades humanas. Será que um deus é alguém comandado por aqueles que o adoram?? Tratava-se de ser aquele que os ENSINAVA. Deus estabelece ordens, estabelece diretrizes, as quais aquele que o aceita como seu Deus, aquele que O aceita como seu Senhor, passa a obedecer quando concorda. Expressando SUA” VONTADE, Jeová afirmou: “Eu prossegui dizendo a eles: Façam isto, façam assim; façam desta forma; Eu sou vosso Deus”. O povo devia aceitar a liderança do Rei Jeová, do Senhor Jeová e não de quaisquer outros humanos (amigos ou inimigos). Aceitar a liderança seria demonstrado por fazer aquilo que o Senhor IHVH havia pedido a eles humanos, independente dos outros humanos estarem fazendo algo diferente. Fazer por concordar, obviamente. Percebemos que se trata de uma questão individual, não percebemos??
O que significava para Jeová ser um Deus para a nação de Israel?? Será que era Aquele que satisfazia os desejos daquela nação??
Ainda no deserto, Jeová expressou as seguintes palavras:
(Levítico 26:44) 44 E apesar de tudo isso, enquanto continuarem na terra dos seus inimigos, certamente não os rejeitarei, nem os abominarei a ponto de exterminá-los, para violar meu pacto com eles; pois eu sou Jeová, seu Deus.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(levítico 26:44) 44 Também ainda assim não os rejeitarei, quando estiverem na terra dos seus inimigos, nem os aborrecerei, para os consumir de todo, e violar a minha aliança com eles; pois eu sou Jeová seu Deus.


De forma resumida, Jeová estava falando: Apesar da deslealdade deles em relação ao pacto feito comigo, Eu não serei desleal ao pacto assim como eles foram, pois Eu sou Deus para eles.
Percebemos que IHVH tinha um comportamento diferente do comportamento do humano??
Será que o humano se mantém leal a alguém desleal??
Como aqueles humanos viviam o seu dia a dia segundo uma regra de comportamento que lhes mandava serem autênticos retribuidores de ações e sentimentos recebidos, ou seja, seriam leais somente para com aqueles que fossem leais a eles, certamente que estes humanos também atribuiriam ao Pai esta mesma forma de proceder no dia a dia.
Assim foi dito em relação ao Pai IHVH:
(2 Samuel 22:26-27) 24 E mostrar-me-ei sem defeito para com ele, E vou guardar-me do erro da minha parte.25 E que Jeová me pague de volta segundo a minha justiça, Segundo a minha limpeza diante dos seus olhos. 26 Com alguém leal agirás com lealdade; Com o que está sem defeito, o poderoso, procederás sem defeito; 27 Com aquele que se mantém limpo, tu te mostrarás limpo, E com o pervertido agirás como que de modo ridículo.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(2 Samuel 22:24-27) 24 Fui perfeito para com ele, e guardei-me da minha iniqüidade. 25 Por isso me retribuiu o Senhor conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos meus olhos. 26 Para com o benigno te mostras benigno; para com o perfeito te mostras perfeito, 27 para com o puro te mostras puro, mas para com o perverso te mostras avesso.


Bem, o Pai já havia falado que Ele continuaria sendo leal com aqueles que descumpriam o pacto, ou seja, continuaria leal com os desleais.
Enquanto o Pai fala de Si mesmo como aquele que mesmo tendo todas as legítimas justificativas para desfazer o pacto (acordo, contrato) em face do descumprimento deste pacto por parte do outro pactuado, Ele mantêm-se leal ao pacto.
Por que o Pai seria leal com os desleais??
Ele respondeu que permaneceria leal com os desleais, por ser Deus para eles.
Percebemos que se tratava de algo além de ser um mero libertador. Tratava-se de alguém a quem os escolhidos deviam ter como exemplo.
Tratava-se de Alguém que os pactuados precisavam conhecer, afinal de contas, este Alguém era um Deus para eles, era um Senhor para eles.
Percebemos também que o indivíduo permanecia livre para aceitar ou rejeitar a liderança de um Deus.

OS SÚDITOS FORAM ESCOLHIDOS PELO REI E CONVIDADOS A SEREM SÚDITOS.
Não foram os súditos que escolheram a Jeová como Deus. Quando você escolhe é uma coisa, no entanto, quando você é escolhido, a coisa é diferente. Quando você escolhe, é você quem toma a decisão, é você quem sabe O PORQUE escolheu. Quando você escolhe é você quem tem os MOTIVOS bem claros em sua mente, e assim, você toma a decisão. A decisão de tê-los como súditos foi de Jeová. Neste caso, Jeová estava satisfazendo a Sua vontade. Bem, se o Rei tinha escolhido os súditos, será que tais “súditos escolhidos” eram os melhores humanos que existiam sobre a face da terra?? Foram escolhidos “por que” eram melhores que os demais povos?? Foram escolhidos “por que” eram justos?? Que OBJETIVO tinha Jeová ao escolher Israel??
O próprio Jeová continua contando a ordem dos fatos já acontecidos. “Depois que Eu os escolhi, passei a dar-lhes os Meus estatutos, passei a dar-lhes os Meus mandamentos, diretrizes e mandamentos (coisas invisíveis) que significam vida. Eles deviam fazer destes mandamentos o seu dia a dia, deviam viver segundo os mandamentos, pois esta é a minha vontade”. Assim falou o próprio Jeová: (Ezequiel 20:10-12) 10 Por isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo. 11 “‘“E passei a dar-lhes os MEUS estatutos; e dei-lhes a conhecer as MINHAS decisões judiciais, para que o homem que continuar a cumpri-las também continue a viver por meio delas. 12 E também lhes dei os meus sábados, para se tornarem um sinal entre mim e eles, para que soubessem que sou eu, Jeová, quem os santifica.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 20:10-12) 10 Assim os fiz sair da terra do Egito, e os trouxe para o deserto. 11 Dei-lhes os MEUS estatutos, e mostrei-lhes os MEUS juízos, os quais, se os observar o homem, viverá por eles. 12 Demais lhes dei também os meus sábados para servirem de sinal entre mim e eles, a fim de que soubessem que eu sou Jeová que os santifica.

Assim verte a Tradução Almeida: (Ezequiel 20:10-12) 10 Assim os tirei da terra do Egito, e os levei ao deserto. 11 E dei-lhes os MEUS estatutos, e lhes mostrei as MINHAS ordenanças, pelas quais o homem viverá, se as cumprir. 12 Demais lhes dei também os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.

Assim verte a Edição Pastoral:
(Ezequiel 20:10-12) 10 Então eu os tirei da terra do Egito e os levei para o deserto. 11 Aí eu lhes dei os Meus estatutos e comuniquei as Minhas normas, que dão vida a quem os pratica. 12 Dei-lhes também os meus sábados, para que fossem um sinal entre mim e eles, um sinal que fizesse o povo aprender que eu, Javé, é que santifico o povo.

Percebemos a existência de um rei, de súditos e de uma lei (regulamentos, estatutos, decisões judiciais, normas), não percebemos??
O Deus IHVH lhes informava quais eram as diretrizes, os estatutos, as ordenanças, as normas de comportamento que representava vida para eles. Como Projetista do ser humano, somente o Pai IHVH é que tinha toda a capacidade de informar ao humano, quais eram seus limites em relação ao projeto.
A nação tinha a Jeová como Rei, tinha as leis dadas por Jeová e um território também dado por Jeová. Era a única nação que tinha a Jeová por Rei. Tratava-se de um “reino” que tinha como vizinhos, muitos outros reinos que não tinham a Jeová como rei. Tratava-se de um “reino” que deveria ter a cara do Rei e que CUMPRISSE O OBJETIVO para o qual haviam sido escolhidos. O perfil do reino era o resultado do perfil dos súditos e devia revelar o perfil do rei. Como se comportavam os súditos deste reino? Em comparação com os súditos de outros reinos, como se comportavam os súditos do reino de Deus? Em qual dos reinos seria um lugar melhor para ser viver, um lugar mais seguro para se viver, sendo você um súdito ou sendo você um turista (residente forasteiro)?? Será que este era um reino que se destacava pela equidade praticada ali por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava pela benevolência praticada ali por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava pela misericórdia praticada ali por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava por haver súditos perdoadores praticando o perdão entre si e para com os estrangeiros?? Será que era um reino que se destacava pelo amor ao próximo como a ti mesmo, praticado por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava pelo amor ao Rei acima de todas as coisas??
O Rei passou a residir NO MEIO dos seus súditos; o Rei veio residir NO MEIO dos seus súditos. Assim falou o Rei sobre esta sua decisão: (Êxodo 29:43-46) 43 E ali vou apresentar-me aos filhos de Israel, e ele certamente será santificado pela minha glória. 44 E vou santificar a tenda de reunião e o altar; e santificarei Arão e seus filhos, a fim de atuarem para mim como sacerdotes. 45 E VOU RESIDIR NO MEIO DOS FILHOS DE ISRAEL E VOU MOSTRAR-ME SEU DEUS. 46 E saberão certamente que eu sou Jeová, seu Deus, que OS FIZ SAIR DA TERRA DO EGITO PARA RESIDIR NO MEIO DELES. Eu sou Jeová, seu Deus.

Assim está traduzido na Versão Brasileira: (Êxodo 29: 45-46) 45 HABITAREI NO MEIO dos filhos de Israel, e serei o seu Deus. 46 Eles saberão que eu sou Jeová seu Deus que os tirou da terra do Egito, PARA HABITAR NO MEIO deles; eu sou Jeová seu Deus.

Afinal, o que seria a coisa mais importante??
1.       O que os súditos esperavam do Rei??
2.       O que o Rei esperava de Seus súditos??
Não se tratava de uma disputa de vontades?? O povo escolhido devia satisfazer a vontade do Rei ou o Rei devia satisfazer a vontade do povo escolhido??
O que o povo escolhido esperava de Jeová?? O que Jeová esperava do povo escolhido por Ele?? Jeová os havia escolhido com um OBJETIVO em mente. Eu os tirei da terra do Egito PARA habitar no meio deles e PARA ser Deus para eles.
Tratava-se de um relacionamento no qual ambas as partes deviam respeitar o LIVRE-ARBÍTRIO.
Diferente de todos os outros reis existentes, Jeová sempre respeitava o LIVRE-ARBÍTRIO de cada súdito.
O rei aceita livremente ser o líder do povo e cada um humano do povo aceita livremente ser liderado pelo rei.
O que estava envolvido em Jeová ser “Deus” PARA o povo escolhido??
Em face das leis recebidas, os súditos do reino de Jeová deviam comportar-se melhor do que os súditos das outras nações ao redor. Os súditos deviam apresentar um perfil elogiável do ponto de vista do Rei. Deviam ser motivos de elogio da parte das demais nações, mas não por viverem assim como elas viviam. Deviam ser um motivo de espanto perante as nações em face da bondade existente no reino e não da ruindade (maldade).
O Rei devia ver nos seus súditos, o que Ele mesmo chamou de: “algo belo”: (Jeremias 13:11) 11 Pois assim como o cinto se apega aos QUADRIS do homem, assim fiz toda a casa de Israel e toda a casa de Judá apegar-se a mim mesmo’, é a pronunciação de Jeová, A FIM DE QUE SE TORNASSEM PARA MIM um povo, e um nome, e louvor, e ALGO BELO; mas eles não obedeceram’.

Afirmou Aquele que escolheu Israel: “Eu os escolhi COM O FIM DE QUE se tornassem para mim algo belo”, ou seja, algo para se ter orgulho de exibir. Este algo belo nada tinha a ver com coisas visíveis.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias 13:11) 11 Pois assim como se une o cinto aos lombos dum homem, assim fiz unir-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz Jeová; PARA QUE ME FOSSEM por povo, e por nome, e por louvor, e por glória. Porém não quiseram ouvir.

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 13:11) 11 Pois, assim como se liga o cinto aos lombos do homem, assim eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o Senhor, PARA ME SEREM por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não quiseram ouvir:
Eu expus a minha vontade para eles, mas eles “não quiseram ouvir”; mas eles “não concordaram”; mas eles “não obedeceram”.
O que mais foi dito pelo Pai que nos revelam o motivo do Pai os ter escolhido como um povo??
·         12 E também lhes dei os meus sábados, para se tornarem um sinal entre mim e eles, para que soubessem que sou eu, Jeová, quem os santifica.
·         12 Demais lhes dei também os meus sábados para servirem de sinal entre mim e eles, a fim de que soubessem que eu sou Jeová que os santifica.
·         12 Demais lhes dei também os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
·         Dei-lhes também os meus sábados, para que fossem um sinal entre mim e eles, um sinal que fizesse o povo aprender que eu, Javé, é que santifico o povo.

O sábado servia de sinal do objetivo de IHVH para com o povo escolhido por Ele.
Trata-se de um sinal entre Mim e eles?? Era sinal de que mesmo??
Com o fim de que ficassem sabendo que Sou Eu quem os santifica. De que Sou Eu quem santifico o povo.
Santificar o povo?? O povo precisava ser santificado??
O que é mesmo santificar??
Santificaresta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: tornar santo; sagrar
santificar Datação: sXIII
n verbo
transitivo direto e pronominal
1 tornar(-se) santo; sagrar(-se)
transitivo direto
2 canonizar
Ex.: possibilidade de s. o padre José de Anchieta
transitivo direto e pronominal
3 elevar(-se) pelo ensino e prática dos princípios religiosos
transitivo direto e pronominal
4 tornar(-se) digno de veneração e respeito

O objetivo do Pai era tornar santo cada pessoa daquele reino.
Como é que uma pessoa se torna santa??
O que é um santo?
Santoesta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: que ou aquele que vive conforme a lei de Deus e a moral de Deus; diz-se de ou pessoa de conduta exemplar, irrepreensível.
santo Datação: sXIII
n adjetivo
1 que pertence à religião ou aos ritos sagrados; relativo à divindade; que serve a uso sagrado
2 essencialmente puro, perfeito
Ex.: s. união
3 que não pode ser violado
Ex.: s. liberdade
4 diz-se de cada um dos dias da semana anteriores ao domingo de Páscoa; diz-se de cada um dos dias em que a Igreja proíbe o trabalho e manda consagrar ao culto religioso
5 útil, benéfico; seguro, eficaz
Ex.: um s. remédio

n adjetivo e substantivo masculino
6 que ou aquele que foi canonizado e/ou a quem os fiéis rendem culto
Exs.: s. Antônio
tornou-se s.
7 que ou aquele que vive conforme a lei de Deus e a moral religiosa
8 Derivação: por extensão de sentido.
diz-se de ou pessoa de conduta exemplar, irrepreensível
9 Derivação: por extensão de sentido.
diz-se de ou pessoa que se finge inocente, simples, ingênua

n substantivo masculino
10 Derivação: por metonímia.
imagem de alguém que foi canonizado
11 Rubrica: religião. Regionalismo: Brasil.
nos cultos afro-brasileiros, termo equivalente a orixá, inquice, entidade etc.

O que é necessário para se poder ensinar alguém a ser santo??
Em primeiro lugar, a pessoa que está ensinando, deve ser santa.
O que o Pai disse a respeito de si mesmo e a respeito do que ele desejava para o povo??
(Levítico 11:45) 45 Pois eu sou Jeová, que vos conduzo para fora da terra do Egito, a fim de me mostrar Deus para vós; e tendes de mostrar ser santos, porque eu sou santo.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 11:45) 45 Eu sou Jeová, que vos fiz sair da terra do Egito, para ser o vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo.

Assim verte a Edição Pastoral:
(Levítico 11:45) 45 Eu sou Javé, que os tirei do Egito, para ser o Deus de vocês: sejam santos, porque eu sou santo.

Eu Sou Santo e vós também deveis ser santos.
Ora, ser santo é uma questão de capacidade pessoal.
O sábado servirá de sinal entre Mim e vós de que Eu sou Aquele que vos ensina a serem santos.
Eu uso o sábado como um ponto de referência, para que vocês percebam o que fazer para serem santos, assim como Eu Sou Santo.
O Pai IHVH passou a informar ao povo escolhido quais eram as “normas de comportamento” de um santo.
O Pai IHVH também passou a mostrar como um Santo se comporta no dia a dia, diante das mais diversas circunstâncias. Ele, IHVH, era o exemplo para ser copiado pelos humanos escolhidos.
Qual foi o comportamento do povo??
Em determinado ponto da corrente do tempo, fazendo uma comparação entre o povo escolhido e os povos não escolhidos, o Rei foi obrigado a dizer em relação a seus súditos: (Ezequiel 5:5-9) 5 Assim disse o Soberano Senhor Jeová: ESTA É JERUSALÉM. Coloquei-a no meio das nações, com terras ao seu redor. 6 E ELA PASSOU A COMPORTAR-SE REBELDEMENTE contra as minhas decisões judiciais, EM INIQÜIDADE MAIOR DO QUE AS NAÇÕES, e contra os meus estatutos, mais do que as terras ao seu redor, pois rejeitaram as minhas decisões judiciais, e quanto aos meus estatutos, não andaram neles.’ 7 Portanto, assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘VISTO QUE FOSTES MAIS TUMULTUOSOS DO QUE AS NAÇÕES AO VOSSO REDOR, não andastes nos meus estatutos e não executastes as minhas decisões judiciais — mas, porventura não agistes segundo as decisões judiciais das nações ao vosso redor? — 8 portanto, assim disse o Soberano Senhor Jeová: “Eis que sou contra ti, [ó cidade,] sim, eu, e vou executar no teu meio decisões judiciais aos olhos das nações. 9 E vou fazer em ti o que não fiz e como não mais farei, por causa de todas as tuas coisas detestáveis.. . .
O que o Rei via?? Um reino de rebeldes, súditos rebeldes, súditos mais iníquos que os súditos das nações ao redor, um reino mais tumultuoso do que as nações ao redor. Os súditos rebelaram-se contra o Rei ao rebelarem-se contra as leis criadas pelo Rei. Os súditos não concordavam com a revelada vontade do Rei para eles. O Rei não tapava o sol com a peneira, visando não ver a iniquidade do povo amado. O Rei revelou a Sua imparcialidade, ou seja, mais uma coisa invisível que o caracterizava.
Assim reza a Edição Pastoral:
(Ezequiel 5:5-9) 5 Assim diz o Senhor Javé: Isso aí é Jerusalém, que eu coloquei entre as nações, com muitos países ao redor. 6 Mas ela se rebelou contra minhas normas, de maneira ainda mais criminosa que as outras nações. Ela desobedeceu aos meus estatutos, pior que os outros países que estão à sua volta, pois desprezou as minhas normas e não andou de acordo com os meus estatutos. 7 Por isso, assim diz o Senhor Javé: Dado que vocês se mostraram mais rebeldes comigo do que as nações que estão ao seu redor, não andando conforme os meus estatutos e deixando de pôr em prática as minhas normas, nem cumprindo as normas das nações que estão ao seu redor, 8 assim diz o Senhor Javé: Eu também me coloco contra você. Vou executar os meus julgamentos no seu meio, diante das nações. 9 Farei com você o que nunca fiz e nunca mais farei, tudo por causa de suas abominações.

Uma coisa ficou bem clara em relação aos escolhidos:
Ela desobedeceu aos meus estatutos, pior que os outros países que estão à sua volta, pois desprezou as minhas normas e não andou de acordo com os meus estatutos.

Jerusalém, caracterizada pelos seus habitantes, não obedecia aos estatutos, e ainda ia além disso, pois desprezava as normas do Pai IHVH. Foi o próprio Pai quem falou tais coisas.
O Rei havia afirmado que Sua personalidade se destacava pela equidade, pela misericórdia, pela benevolência e pelo perdão.
EU SOU UM DEUS QUE...
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 34:5-8) 5 Tendo Jeová descido na nuvem, esteve com ele ali e proclamou o nome de Jeová. 6 Passando Jeová por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que guarda beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá por inocente o culpado, visitando a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, na terceira e na quarta geração. 8 Então Moisés se apressou e, curvando-se para a terra, adorou.

Assim verte a Tradução Almeida de 1967:
(Êxodo 34:5-8) 5 Tendo Jeová descido na nuvem, esteve com ele ali e proclamou o nome de Jeová. 6 Passando Jeová por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que guarda beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá por inocente o culpado, visitando a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, na terceira e na quarta geração. 8 Então Moisés se apressou e, curvando-se para a terra, adorou.


EU SOU (IHVH), EU SOU (IHVH) UM DEUS QUE....
Neste caso, o nome de Deus é um nome bem longo (cumprido). Um nome caracterizado por Suas qualidades demonstradas em Suas ações.
Eram exatamente estas qualidades sendo colocadas em prática diante das circunstâncias do dia a dia que caracterizavam o Pai IHVH como um “Santo”.
Estando o Rei morando no meio dos filhos de Israel, aproveitou para cumprir um dos objetivos de estar morando com eles e passou a lhes mostrar que Ele cumpria toda a lei que Ele havia dado para eles, afinal de contas, a lei era o resultado (um fruto) da personalidade do rei.
Um Rei Santo só poderia produzir diretrizes santas. Um Legislador Santo só poderia criar mandamentos santos.
Uma pessoa que escraviza outras, usando estas pessoas para enriquecer, mostra ser uma pessoa santa??
Neste caso, fica bem claro que uma pessoa revela ser santa através de suas ações no relacionamento com outras pessoas, não é verdade??
Percebemos então que a santidade está diretamente vinculado às ações do indivíduo.
No lugar de se tornarem pessoas santas, produzindo ações de santidade (tendo um comportamento de santidade), os súditos passaram a ser os mais iníquos, a se comportar de forma mais iníqua que TODOS os demais povos ao redor. Por que eram os mais iníquos??? Ora, era o comportamento do povo escolhido que saltava aos olhos de qualquer observador. Em relação às normas comportamentais do Pai, o Santo, o comportamento do povo escolhido estava sendo comparado com o comportamento dos povos não escolhidos, e revelava que o povo escolhido era o que mais se afastava das normas de comportamento do Pai Santo.
Qual o motivo disto ter acontecido?? O Rei responde: “Mas eles não obedeceram; Rejeitaram as MINHAS decisões judiciais, e quanto aos MEUS estatutos, não andaram neles; rejeitaram satisfazer a Minha vontade”, desprezaram Minhas normas de comportamento.”
Na verdade, todos os súditos se rebelaram contra o Rei, contra a palavra do Rei, contra o desejo, contra a vontade do Rei para cada um deles. Os súditos não respeitavam os SENTIMENTOS do Rei, pois os sentimentos do Rei foram materializados em mandamentos e escritos em forma de lei. O súdito individual poderia obedecer a lei do reino por ele ter medo das punições previstas e informadas, mas, para cumprir voluntariamente a lei do reino, o súdito precisa ter os mesmos sentimentos do rei. O súdito revela isto por concordar inteiramente com a lei do reino.
O que o Pai IHVH estava observando??
Estava observando o comportamento do povo escolhido. O Pai IHVH também observava o comportamento das demais nações. O Pai IHVH aproveitou para comparar o comportamento do povo escolhido que havia recebido as normas de comportamento dadas pelo Pai, com o comportamento das demais nações. Ao fazer tal comparação, o que o Pai viu??
O Pai afirmou que Ele viu o povo escolhido com um comportamento muito pior do que o comportamento das demais nações, em relação às normas de comportamento dadas por Ele. Em relação as normas de santidade, o povo escolhido estava muito mais longe delas do todas que as nações da terra da promessa.
Neste caso, é o Rei quem define as regras de comportamento dentro do Seu reino e o Rei vive o seu dia a dia por estas regras. Do comportamento individual dos súditos, forma-se um perfil do reino. O perfil do reino devia revelar a personalidade do Rei. Na verdade, todos os súditos deviam copiar o Rei. O Rei fornecia um modelo de personalidade que deveria ser copiado por cada súdito. O reino devia ser a cara do Rei.
Embora o Rei respeitasse o livre-arbítrio dos súditos que Ele havia escolhido e o povo concordado, foi através de Suas ações, que Ele, o Rei, passou a mostrar a seus súditos como se tornaria uma pessoa que vivesse o seu dia a dia de acordo com as regras (normas) que Ele havia dado aos súditos. O Rei fez isto dando o Seu exemplo.
Embora o povo escolhido tivesse rejeitado as decisões judiciais do Rei, o Rei não rejeitou o povo escolhido. Por que não?? Porque o Rei respeitava o livre-arbítrio do povo escolhido. Não se tratava de um rei tirano. Tratava-se de um rei que não comprava (acompanhava) o sentimento do povo, pois Ele se mantinha no Seu próprio sentimento. Este tipo de lealdade também era uma característica invisível do Rei.
A falsa pena do escriba transforma a lei de Deus em uma mentira registrada, que é encarada pelos que a leem, como uma verdade.
Os súditos estavam exercendo o livre-arbítrio e o Rei estava respeitando. Se rejeitavam as decisões judiciais e os estatutos do Rei, sob que regras viviam estes súditos?? Haviam encontrado regras melhores?? Centenas de anos depois de dar os Seus estatutos ao povo que Ele havia escolhido, a afirmação do Rei foi: “Vocês decidiram viver segundo as regras das nações ao vosso redor”. O Rei falou mais: "Vocês se acham sábios":
(Jeremias 8:8-9) 8 “‘Como podeis dizer: “Somos sábios e a lei de Jeová está conosco”? Seguramente, pois, o estilo falso dos secretários trabalhou em pura falsidade. 9 Os sábios ficaram envergonhados. Ficaram aterrorizados e serão apanhados. Eis que REJEITARAM a própria palavra de Jeová, e que sabedoria é que eles têm?

Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias 8:8-9) 8 Como dizeis: Nós somos sábios, e a lei de Jeová está conosco? Mas, na verdade, eis que A FALSA PENA DOS ESCRIBAS A CONVERTEU EM MENTIRA. 9 Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra de Jeová, e que sabedoria é essa que eles têm?

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 8:8-9) 8 Como pois dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Mas eis que A FALSA PENA DOS ESCRIBAS A CONVERTEU EM MENTIRA. 9 Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?


Neste trecho, o Rei deixa bem claro que os escribas também tiveram sua participação cúmplice com o resto do povo em rejeitar a Sua palavra de rei, o Legislador oficial do reino. A participação dos escribas foi em transformar em mentira aquilo que fora falado e aquilo que já estava escrito, ou seja, converteram a lei de Jeová em mentira registrada.
Onde estava escrita a lei de Jeová?? Nas Escrituras??
Onde estava escrita a lei já transformada em mentira pelos escribas?? Nas Escrituras.

O Rei estava vendo e o rei afirmou: “Eles REJEITARAM a minha palavra, palavra esta que revela a minha vontade”. Alguém gostaria de contestar esta informação divina??
Aqueles súditos contestavam e afirmavam: “A lei de Jeová esta conosco”. No entanto era o próprio Rei quem afirmava: “Vocês rejeitaram a Minha lei.”
Neste caso, os mandamentos de pura maldade eram ensinados ao povo como se fossem os mandamentos de Jeová.
Os súditos gostavam do Rei e das bênçãos concedidas pelo Rei, como um território fértil e suas grandiosas safras, bem como a proteção contra os que agiam como inimigos, pois o Rei era muito mais forte que todos os outros reis, no entanto, os súditos rejeitavam as palavras (informações) do Rei, palavras (informações) que resumiam os sentimentos do Rei, palavras (informações) que revelavam a sabedoria do Rei, revelavam o tipo de comportamento que agradava ao Rei. O comportamento do súdito individual é fruto do sentimento individual que está no coração do súdito. Na verdade, os súditos QUERIAM USAR o Rei para satisfazer os seus desejos de súditos. Os súditos queriam que o Rei satisfizesse todas as suas vontades. Os súditos queriam inverter as coisas. Os súditos QUERIAM USAR o Rei como uma arma muito poderosa contra todos os seus inimigos; QUERIAM USAR os poderes do Rei para dominar sobre todos os seus inimigos, transformando-os em servos subservientes. Os súditos QUERIAM USAR o Rei e os poderes do Rei para enriquecerem, para se manterem sempre ricos e para dominar sobre as demais nações, passando a exigir tributo de tais nações, usando cada estrangeiro como escravo.
Na verdade só estavam interessados no Poder do Rei. Temos o mais poderoso do nosso lado. Temos o Deus mais poderoso entre as nações.... Quais as vantagens que buscavam por terem o Deus mais poderoso??
Será que era isto mesmo o que o povo escolhido queria?? Vejamos o desejo do povo escolhido. Vejamos a vontade humana expressa em palavras. (Deuteronômio 28:1) 28E tem de suceder que, se sem falta escutares a voz de Jeová, teu Deus, cuidando em cumprir todos os seus mandamentos que hoje te ordeno, então Jeová, teu Deus, certamente te porá ALTO ACIMA de todas as outras nações da terra. (Deuteronômio 28:11-13) 11 Jeová deveras te fará também transbordar de prosperidade no fruto do teu ventre e no fruto dos teus animais domésticos, e nos frutos do teu solo, no solo de que Jeová jurou aos teus antepassados que to havia de dar. 12 Jeová te abrirá seu bom depósito, os céus, para dar chuva à tua terra na sua estação e para abençoar todo ato da tua mão; e certamente emprestarás a muitas nações, ao passo que tu mesmo não tomarás empréstimo. 13 E Jeová te porá deveras à cabeça e não na cauda; e terás de vir a estar somente EM CIMA e não virás a estar embaixo, por estares obedecendo aos mandamentos de Jeová, teu Deus, que hoje te ordeno observar e cumprir.

Para os súditos, a figura do Deus estava resumida em ser Poderoso.
Os súditos não gostavam das palavras do Rei – as palavras sintetizavam os sentimentos do Rei. Era uma questão de coração. Os súditos andavam atrás de seus próprios corações, atrás de seus próprios sentimentos, atrás de suas próprias vontades. Assim falou o Rei: (Jeremias 9:13-14) 13 E Jeová passou a dizer: “Por terem ABANDONADO a minha lei que dei [para estar] diante deles, e [por] não terem obedecido à minha voz e não terem andado nela, 14 MAS TEREM ANDADO ATRÁS DA OBSTINAÇÃO DO SEU CORAÇÃO e atrás das imagens de Baal, que seus pais lhes ensinaram;

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 9:13-14) 13 E diz o Senhor: porque deixaram a minha lei, que lhes pus diante, e não deram ouvidos à minha voz, nem andaram nela, 14 antes andaram obstinadamente segundo o seu próprio coração, e após baalins, como lhes ensinaram os seus pais.

OBSTINAÇÃOEsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): apego às próprias ideias.
obstinação Datação: sXV
n substantivo feminino
1 apego forte e excessivo às próprias ideias, resoluções e empreendimentos; pertinácia, persistência, tenacidade 2 comportamento que denota esse apego; teima, birra

Um forte e teimoso apego a seus próprios sentimentos, um forte apego as suas próprias vontades.
Tanto no Egito como no deserto, eles haviam se negado a abandonar os costumes egípcios. Eles amavam estes costumes; eles amavam fazer aquelas coisas e queriam continuar a fazê-las. Assim contou o Rei para Ezequiel a história dos antepassados deste: (Ezequiel 20:6-8) 6 Naquele dia levantei a minha mão [em juramento] a eles de fazê-los sair da terra do Egito para uma terra que espiei para eles, uma [terra] que manava leite e mel. Era o ornato de todas as terras. 7 E prossegui, dizendo-lhes: ‘Lançai fora, cada um de vós, as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com os ídolos sórdidos do Egito. Eu sou Jeová, vosso Deus.’ 8 “‘“E ELES COMEÇARAM A REBELAR-SE CONTRA MIM E NÃO QUISERAM ESCUTAR-ME. As coisas repugnantes dos seus olhos eles não lançaram fora, individualmente, e não abandonaram os ídolos sórdidos do Egito, de modo que prometi derramar sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.. . .

Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 20:6-8) 6 naquele dia levantei a minha mão para eles, jurando que eu os tiraria da terra do Egito para uma terra que lhes tinha espiado, que mana leite e mel, a qual é a glória de todas as terras. 7 Disse-lhes: Lançai de vós, cada uma as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou Jeová vosso Deus. 8 MAS REBELARAM-SE CONTRA MIM, E NÃO ME QUISERAM OUVIR; não lançaram de si cada um as abominações dos seus olhos, nem abandonaram os ídolos do Egito: então eu disse que derramaria o meu furor contra eles, para cumprir contra eles a minha ira no meio da terra do Egito.

Assim verte a Tradução Almeida: (Ezequiel 20:6-8) 6 Naquele dia levantei a minha mão para eles, jurando que os tiraria da terra do Egito para uma terra que lhes tinha espiado, que mana leite e mel, a qual é a glória de todas as terras. 7 Então lhes disse: Lançai de vós, cada um, as coisas abomináveis que ENCANTAM os seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus. 8 MAS REBELARAM-SE CONTRA MIM, E NÃO ME QUISERAM OUVIR; não lançaram de si, cada um, as coisas abomináveis que encantavam os seus olhos, nem deixaram os ídolos de Egito; então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.

Assim verte a Edição Pastoral:
(Ezequiel 20:6-8) 6 Nesse dia, ergui a mão jurando tirá-los da terra do Egito, a fim de levá-los para outra terra que eu mesmo explorei para eles, terra onde corre leite e mel e que é o encanto de todos os países. 7 Eu lhes havia dito: ‘Joguem fora as coisas abomináveis que os seduzem, e não se contaminem com os ídolos do Egito, porque eu sou Javé, o Deus de vocês’. 8 Mas eles foram rebeldes comigo e não quiseram obedecer-me. Não jogaram fora as coisas abomináveis que os seduziam, nem abandonaram os ídolos do Egito. Pensei então em derramar a minha ira contra eles, desafogar neles o meu ódio, dentro mesmo da terra do Egito.


Quais eram as “coisas invisíveis” que eram idolatradas pelos habitantes do Egito??
Quais eram as “coisas visíveis” que eram idolatradas pelos habitantes do Egito??
Embora não se curvassem diante das figuras dos deuses egípcios (coisas visíveis), eles se curvavam diante das regras de comportamento dos egípcios (coisas invisíveis). Se agradavam das regras de comportamento dos egípcios, logo, se curvavam diante destas regras (coisas invisíveis). Se agradavam dos costumes praticados pelos egípcios, logo, se curvavam diante dos costumes praticados pelos egípcios.
As “normas de comportamento” (coisas invisíveis) dos egípcios produziam o comportamento dos egípcios no seu dia a dia (coisas visíveis).
Eles eram os “escravos” dos egípcios. Eles eram as vítimas de uma norma de comportamento praticada pelos egípcios. Será que eles concordavam com esta norma de comportamento?? A norma de comportamento produzia a condição escrava deles ali no Egito, condição que eles não gostavam. Eles clamaram e clamaram, exatamente por causa da sua condição escrava ali no Egito.
O que ficou provado??
Ficou plenamente provado que os egípcios não praticavam a plena liberdade e tampouco respeitavam o pleno livre-arbítrio de todos os humanos.
Ficou provado que a condição escrava dos hebreus era o fruto das “normas de comportamento” praticadas por todos os súditos do reino do Egito.
O comportamento de uma pessoa, qualquer pessoa, é fruto das normas de comportamento que esta pessoa adota como base para suas decisões do dia a dia.
Estes humanos discordavam de Jeová; discordavam dos regulamentos de Jeová. Estes humanos escolhidos viviam e morriam segundo regras estabelecidas por outros “senhores”, com os quais eles concordavam. Por isto, eles praticavam os costumes não praticados pelo Rei. Eram costumes que encantavam os seus olhos, no entanto, eram abomináveis para o Rei.
O Pai afirmou que mesmo quando a nação estava para sair do Egito Ele podia tê-los exterminado ainda em solo egípcio.
Assim falou o Pai:
·         de modo que prometi derramar sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.. . .
·         então eu disse que derramaria o meu furor contra eles, para cumprir contra eles a minha ira no meio da terra do Egito.
·         então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.
Não os exterminei no Egito para não profanar o Meu nome. Por isto os levei ao ermo. Bem, se Jeová os exterminasse ali no Egito, o que ficaria comprovado em relação ao povo?? Assim como Sodoma, ficaria comprovada a iniquidade do povo. No entanto, Jeová queria mostrar algo em relação a Seu nome. O que era?? Sou um Deus Perdoador, afirmou Jeová.
(Ezequiel 20:9-10) 9 E eu prossegui, agindo em prol do meu próprio nome, para que não fosse profanado perante os olhos das nações entre as quais estavam, porque eu me dera a conhecer a eles perante os seus olhos, fazendo-os sair da terra do Egito. 10 Por isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo.

Assim verte a Tradução Almeida:
(Ezequiel 20:9-10) 9 O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado à vista das nações, no meio das quais eles estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito. 10 Assim os tirei da terra do Egito, e os levei ao deserto.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 20:9-10) 9 Mas o fiz por amor do meu nome, para que ele não fosse profanado à vista das nações, no meio das quais estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito. 10 Assim os fiz sair da terra do Egito, e os trouxe para o deserto.


Nesta ocasião, estes homens já revelavam discordar dos regulamentos de Jeová (coisas invisíveis). Eles já amavam outras coisas, coisas que Jeová via como abomináveis.
O Pai IHVH havia usado poder para libertá-los fisicamente do Egito dirigido por Faraó.
Embora libertos fisicamente do Egito, eles carregavam o Egito espiritual consigo para onde quer que fossem, pois continuavam escravos das coisas invisíveis existentes no Egito, ou seja, todas as decisões judiciais e regras de comportamento usados no Egito para resolverem os problemas do dia a dia, eles estavam levando consigo, como as reais soluções a serem praticadas por qualquer humano, inclusive o escravizar outros humanos.
Revelaram estar presos ao “mundo espiritual” do Egito. Desejavam formar um novo Egito, ou seja, um mundo real igual ao praticado no Egito.
O mundo espiritual do Egito (normas de comportamento), produzia pessoas como aquelas que viviam no Egito, isto é, tanto o Faraó, como a corte de Faraó e todos os demais egípcios escravocratas.
O mundo espiritual do Egito produzia a sociedade egípcia com o seu comportamento.
Os regulamentos do Rei IHVH (coisas invisíveis) produziria uma sociedade diferente da sociedade egípcia (coisas visíveis), pois produziria pessoas diferentes das pessoas egípcias.
Os regulamentos do Pai produziriam pessoas santas, cujo comportamento seria o oposto do comportamento da sociedade egípcia.
Revelou-se que aqueles humanos não concordavam com os regulamentos do Rei.
Concordavam em não serem escravos dos egípcios, mas, desejavam ter seus próprios escravos e formarem uma nação igual ao que os seus olhos viam, ou seja, a nação egípcia.
O que revelavam os hebreus??
Revelavam concordar com quase todo o comportamento do povo egípcio, mas discordar de alguns. Ter seus próprios escravos era um dos comportamentos egípcio que o povo hebreu concordava e desejava praticar.
Como estes homens se curvariam diante de Jeová?? Como estes homens adorariam a Jeová?? Como estes homens andariam atrás de Jeová??
O próprio Jeová revela que eles fizeram isto para com outros deuses e senhores, mas, que em relação a Ele, estes homens se negavam a obedecer as palavras de Jeová.
Fica bem claro que se curvar diante de Jeová não é um ato físico e sim CONCORDAR e ACEITAR as palavras de Jeová em relação a como viver o dia a dia. Adorar a Jeová é aceitar as diretrizes de Jeová (as normas de comportamento de Jeová) e usá-las sempre para resolver todos os problemas do dia a dia, independente das circunstâncias. Adorar a Jeová não era ir ao simples tabernáculo ou a um grandioso templo para ali praticar certos rituais. Ali no deserto eles não estavam praticando nenhum ritual de adoração àquelas figuras que os egípcios chamavam de deuses. Talvez, até mesmo abominassem aquelas figuras reverenciadas pelos egípcios.
Estavam sendo libertos do Egito, no entanto, continuavam encantados com a forma como os egípcios viviam o seu dia a dia e desejavam ardentemente construírem seu próprio Egito (um reino físico como o Egito).
Ficou claro também que a libertação física não produz a libertação espiritual. Este fato aconteceu com a libertação do povo escolhido. Foram libertados do Egito, no entanto, o Egito estava arraigado dentro de cada um dos fisicamente libertados.
Para onde fossem, eles produziriam um outro Egito, ou seja, produziriam uma outra sociedade igual a sociedade egípcia.
Eles necessitavam de uma libertação mental.
Eles amavam o “mundo espiritual” do Egito.
Como o Pai havia afirmado, eram coisas que encantavam os olhos dos fisicamente libertados.
Enquanto o Pai via o mundo espiritual do Egito como uma coisa abominável, os fisicamente libertados se sentiam encantados exatamente com estas coisas abomináveis.
Estes convidados amavam as coisas que o Rei abominava.

Assim falou mais o Rei: É uma questão de coração. Não obedecem a Mim, no entanto, obedecem e se curvam diante de outros deuses; satisfazem as vontades de outros senhores, vivem segundo as diretrizes de outros senhores. Jeová lhes havia dado DIRETRIZES para o dia a dia, no entanto, eles prosseguiam seguindo outros deuses, outros “senhores” cujas leis e regulamentos eles desejavam copiar para o dia a dia deles. (Jeremias 13:10) . . . Este povo mau que SE NEGA a obedecer às minhas palavras, que ESTÁ ANDANDO NA OBSTINAÇÃO DO SEU CORAÇÃO e que prossegue andando atrás de outros deuses, a fim de os servir e de se curvar diante deles, também se tornará igual a este cinto que não presta para nada.’

Tratava-se de um povo mau?? As palavras do Rei são claras, não são?? Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias 13:10) 10 ESTE POVO MAU que recusa ouvir as minhas palavras, que anda na obstinação do seu coração e já se foi após outros deuses para os servir, e para os adorar, será tal qual este cinto, que para nada presta.

Os outros senhores apresentavam ao povo determinadas diretrizes para eles viverem o dia a dia e o povo gostava, aceitava e praticava tais diretrizes opostas às diretrizes de Jeová.
Continuou falando o Rei: É uma questão de coração. (Jeremias 7:24-26) 24 Mas eles não escutaram, nem inclinaram seu ouvido, mas FORAM ANDAR NOS CONSELHOS DA OBSTINAÇÃO DO SEU MAU CORAÇÃO, de modo que deram para trás e não foram para diante, 25 desde o dia em que os vossos antepassados saíram da terra do Egito até o dia de hoje; e eu continuei a enviar-vos todos os meus servos, os profetas, diariamente levantando-me cedo e enviando-os. 26 MAS NÃO ME ESCUTARAM e não inclinaram seu ouvido, mas continuaram a endurecer sua cerviz. Agiram pior do que os seus antepassados!

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 7:24-26) 24 Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; porém andaram nos seus próprios conselhos, no propósito do seu CORAÇÃO MALVADO; e andaram para trás, e não para diante. 25 Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito, até hoje, tenho-vos enviado insistentemente todos os meus servos, os profetas, dia após dia; 26 contudo não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz. Fizeram pior do que seus pais.

Está bem claro, não está?? Eram um povo mau. Eles andavam segundo a maldade de seus corações.
Continuou falando Jeová, o Rei: É uma questão de coração. (Jeremias 11:7-8) 7 Pois admoestei solenemente os vossos antepassados no dia em que os fiz subir da terra do Egito e até o dia de hoje, levantando-me cedo e admoestando-os, dizendo: “Obedecei à minha voz.” 8 MAS ELES NÃO ESCUTARAM nem inclinaram seu ouvido, MAS CONTINUARAM ANDANDO CADA UM NA OBSTINAÇÃO DE SEU MAU CORAÇÃO; e por isso eu trouxe sobre eles todas as palavras deste pacto que [lhes] ordenei cumprir, mas que . . .

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 11:7-8) 7 Porque com instância admoestei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, até o dia de hoje, protestando persistentemente e dizendo: Ouvi a minha voz. 8 Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes andaram cada um na obstinação do seu CORAÇÃO MALVADO; pelo que eu trouxe sobre eles todas as palavras deste pacto, as quais lhes ordenei que cumprissem, mas não o fizeram.

Eles gostavam de fazer maldades em lugar de gostarem de fazer bondades. Eram um povo mau.
Continuou falando Jeová, o Rei: É uma questão de coração. (Jeremias 16:11-13) 11 então terás de dizer-lhes: ‘“Pelo fato de que os vossos pais ME ABANDONARAM”, é a pronunciação de Jeová, “e seguiram andando atrás de outros deuses, e continuaram a servi-los e a curvar-se diante deles. Mas a mim me deixaram, e a minha lei não guardaram. 12 E vós mesmos agistes pior do que vossos pais, naquilo que fizestes, E EIS QUE ESTAIS ANDANDO, CADA UM, ATRÁS DA OBSTINAÇÃO DE SEU MAU CORAÇÃO, não me obedecendo. 13 E eu vou arremessar-vos para fora desta terra, para uma terra que não conhecestes, nem vós, nem vossos pais, e lá tereis de servir a outros deuses, dia e noite, porque não vos concederei nenhum favor.”

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 16:11-13) 11 Então lhes dirás: Porquanto vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após outros deuses, e os serviram e adoraram, e a mim me deixaram, e não guardaram a minha lei; 12 e vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que andais, cada um de vós, após o pensamento obstinado do seu MAU CORAÇÃO, recusando ouvir-me a mim; 13 portanto eu vos lançarei fora desta terra, para uma terra que não conhecestes, nem vós nem vossos pais; e ali servireis a deuses estranhos de dia e de noite; pois não vos concederei favor algum.

Cada um deles tinha um teimoso apego à maldade. Era um povo mau. Não gostavam de praticar bondades.
Os súditos queriam ser justiceiros e negavam-se e a serem perdoadores.
Aqueles homens podiam dizer: Mas, nós só adoramos ao Pai IHVH, pois vamos ao templo e ali praticamos todos os rituais previstos. Onde está o nosso erro??
Não há nenhuma dúvida. Aqueles homens praticavam rituais de adoração ao Pai IHVH.
O que disse o Pai IHVH?
(Isaías 1:10-17) 10 Ouvi a palavra de Jeová, ditadores de Sodoma. Dai ouvidos à lei de nosso Deus, povo de Gomorra. 11 “De que me serve a multidão de vossos sacrifícios?” diz Jeová. “Já estou farto dos holocaustos de carneiros e da gordura de animais bem cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, e de cordeiros, e de cabritos. 12 Quando estais entrando para ver a minha face, quem é que requereu isso da vossa mão, pisar meus pátios? 13 Parai de trazer mais ofertas de cereais sem valor algum. Incenso — é algo detestável para mim. Lua nova e sábado, a convocação de um congresso — não posso tolerar o [uso de] poder mágico junto com a assembléia solene. 14 Minha alma tem odiado as vossas luas novas e as vossas épocas festivas. Tornaram-se para mim um fardo; fiquei cansado de suportá-las. 15 E quando estendeis as palmas das vossas mãos, oculto de vós os meus olhos. Embora façais muitas orações, não escuto; as vossas próprias mãos se encheram de derramamento de sangue. 16 Lavai-vos; limpai-vos; removei a ruindade das vossas ações de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. 17 Aprendei a fazer o bem; buscai a justiça; endireitai o opressor; fazei julgamento para o menino órfão de pai; pleiteai a causa da viúva.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Isaías 1:10-17) 10 Ouvi a palavra de Jeová, governadores de Sodoma, dai ouvidos à lei do nosso Deus, povo de Gomorra. 11 De que me serve a mim a multidão dos vossos sacrifícios? diz Jeová. Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, ou de cordeiros, ou de bodes. 12 Quando vindes a comparecer perante mim, quem requereu de vós isto, o pisardes os meus átrios? 13 Não continueis a trazer oblações; o incenso para mim é abominação; a lua nova e o sábado, a convocação das assembléias...não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene. 14 As vossas luas novas e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; elas me são como carga: estou cansado de as sofrer. 15 Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos: ainda quando multipliqueis as vossas orações, não ouvirei: as vossas mãos estão cheias de sangue. 16 Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade das vossas ações; cessai de fazer o mal. 17 Aprendei a fazer o bem, procurai o que é justo, fazei que o opressor seja reto, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva.

Não há nenhuma dúvida.
Havia rituais sendo praticados para agradar a Jeová. Praticavam rituais e desprezavam as normas de comportamento dadas pelo Pai.
No entanto, o que o Pai IHVH havia falado?? Não guardaram as minhas leis, mas foram atrás de outros deuses.
Cada um é provocado e enganado segundo o seu próprio desejo – assim nos informou o irmão Tiago.
Uma verdade acontecida no caso do povo escolhido.
Ouviram os mandamentos do Pai IHVH e não gostaram.
Ouviram os mandamentos de outros deuses, senhores, orientadores, dirigentes, etc., e, amaram o que ouviram.
Ficou claro que não era praticar rituais. O Pai estava falando em obedecer Seus mandamentos. Desta forma, no lugar de estarem obedecendo aos mandamentos do Pai IHVH, eles haviam eleito outros mandamentos como os melhores para viverem o dia a dia. Estes outros mandamentos eram de outros deuses, inclusive de idolatrados antepassados. Neste caso, tais mandamentos eram em si mesmos outros deuses.
O Rei queria que os corações dos súditos tivessem sentimentos nobres, logo, corações sensíveis. Com um coração duro como pedra de esmeril, eles não conseguiriam obedecer ao rei. Para praticar benevolência e misericórdia, a pessoa não pode ter um coração duro: (Zacarias 7:8-12) 8 E continuou a vir a haver a palavra de Jeová para Zacarias, dizendo: 9 Assim disse Jeová dos exércitos: ‘Fazei o vosso julgamento com verdadeira justiça; e praticai mutuamente BENEVOLÊNCIA e MISERICÓRDIAS; 10 e não defraudeis nem viúva, nem menino órfão de pai, nem residente forasteiro, nem atribulado, e não maquineis nada de mal um contra o outro NOS VOSSOS CORAÇÕES.’ 11 Mas, persistiram em NEGAR-SE A PRESTAR ATENÇÃO e continuaram a oferecer um ombro obstinado, e fizeram seus ouvidos demasiadamente irresponsivos para ouvir. 12 E tornaram SEU CORAÇÃO como pedra de esmeril PARA NÃO OBEDECER à lei e às palavras que Jeová dos exércitos enviara por meio de seu espírito, por intermédio dos profetas anteriores; de modo que ocorreu grande indignação da parte de Jeová dos exércitos.. . .

Assim verte a Tradução Almeida: (Zacarias 7:8-12) 8 E a palavra do Senhor veio a Zacarias, dizendo: 9 Assim falou o Senhor dos exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai BONDADE e COMPAIXÃO cada um para com o seu irmão; 10 e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão. 11 Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que não ouvissem. 12 Sim, fizeram duro como DIAMANTE o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos; por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos.

Nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão. Não passe pelo vosso coração a intenção de fazer qualquer maldade contra seu irmão. Não deviam esquecer que o estrangeiro também era seu irmão. Não deviam esquecer que aquele israelita que cometesse um pecado qualquer, mesmo assim, continuava sendo seu irmão a quem deviam mostrar bondade e compaixão.
Qual era a norma de comportamento (coisa invisível) dada pelo Pai??
Mostrai bondade e compaixão dada um com o seu irmão.
Eles abominaram esta coisa invisível.
Que outra coisa invisível era encantadora para eles??
O que Moisés havia dito??
Não deveis ter dó. Não deveis ter misericórdia.
(Deuteronômio 7:16) 16 E tens de consumir todos os povos que Jeová, teu Deus, te dá. Teu olho não deve ter dó deles; e não deves servir aos seus deuses, pois isso te será por laço.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 7:16) 16 Devorarás todos os povos que Jeová teu Deus te entregar; os teus olhos não terão piedade deles, nem servirás aos seus deuses; pois isso te será por laço.

Um povo que não tinha piedade?? Um povo desapiedado??
O que mais falou Moisés??
O que fazer com aquele que tenta te convencer a adorar outro deus??
(Deuteronômio 13:8-10) 8 não deves aceder ao seu desejo, nem o deves escutar, nem deve teu olho ter dó dele, nem deves ter compaixão, nem deves encobri-lo [em proteção]; 9 mas deves impreterivelmente matá-lo. Tua mão deve ser a primeira a vir sobre ele para o entregar à morte, e depois a mão de todo o povo. 10 E tens de matá-lo a pedradas e ele tem de morrer, visto que procurou desviar-te de Jeová, teu Deus, que te fez sair da terra do Egito, da casa dos escravos.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 13:8-10) 8 não lhe cederás, nem o ouvirás, o teu olho não terá piedade dele, nem o pouparás, nem o esconderás; 9 mas certamente o matarás. A tua mão será a primeira contra ele para o matar, e depois a mão de todo o povo. 10 Tu o apedrejarás, até que morra; porque procurou apartar-te de Jeová teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa de servidão.

Não tenha piedade daquele que tentar te convencer a deixar de adorar a Jeová, teu Deus. Mate-o, sem dó e sem piedade.
Uma interessante forma de resolver um problema como este, não é??
Uma pessoa pensa de forma diferente de você e vem te expor o que ela pensa. O que fazer?? Mate-a, diz Moisés.
O que aconteceria se a outra pessoa também viver por esta regra de comportamento, quando você vai falar com ela sobre o teu Deus?? Ela também deverá te matar, assim que tiver uma oportunidade, não deve??

Será que esta regra de comportamento é uma regra sábia?? É a regra de comportamento de uma pessoa santa??
O que mais disse Moisés??
(Deuteronômio 19:12-13) 12 então os anciãos da sua cidade têm de mandar tirá-lo de lá, e têm de entregá-lo na mão do vingador do sangue, e ele tem de morrer. 13 Teu olho não deve ter dó dele, e tens de eliminar de Israel a culpa pelo sangue inocente, para que te vá bem...

Assim verte a Tradução Brasileira:

(Deuteronômio 19:12-13) 12 os anciãos da sua cidade enviarão e o tirarão dali, e o entregarão nas mãos do vingador de sangue, para que morra. 13 Não terá piedade dele o teu olho, mas tirarás o sangue inocente do meio de Israel, para que te vá bem.

Não tenha piedade. Não tenha dó. Entregue-o para que aquele que tem sede de vingança, o mate.
O que mais disse Moisés??
O que fazer com aquele que planejar e tentar praticar uma maldade contra você??
(Deuteronômio 19:18-21) 18 E os juízes têm de pesquisar cabalmente, e se a testemunha for uma testemunha falsa e tiver levantado uma acusação falsa contra seu irmão, 19 então tendes de fazer-lhe assim como ele tramou fazer ao seu irmão, e tens de eliminar o mal do teu meio. 20 Assim, os remanescentes ouvirão e ficarão com medo, e nunca mais farão no teu meio algo mau como isso. 21 E teu olho não deve ter dó: será alma por alma, olho por olho, dente por dente, mão por mão, pé por pé.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 19:18-21) 18 Os juízes indagarão bem; se a testemunha for falsa, e tiver dado falso testemunho contra seu irmão, 19 tratá-lo-eis como ele tinha intento de tratar a seu irmão; assim exterminarás o mal do meio de ti. 20 Os restantes ouvirão, e temerão, e nunca mais tornarão a cometer semelhante mal no meio de ti. 21 Não terá piedade dele o teu olho; dar-se-á vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão e pé por pé.

Esta foi terrível, não foi??
Faça a teu irmão aquilo que ele INTENCIONOU fazer contra você??
Ele não fez nada?? Não, ele não fez nada.
Ele intencionou fazer?? Sim, ele intencionou fazer.
Então faça contra ele aquilo que ele intencionou fazer contra você.
Não tenha dó dele. Não tenha piedade dele.
Uma supervalorização da possível vítima, não é??
O que mais disse Moisés??
(Deuteronômio 25:11-12) 11 “Caso homens briguem entre si e a esposa de um deles se chegue para livrar seu esposo da mão daquele que o golpeia, e ela tenha estendido sua mão e o tenha agarrado pelas suas vergonhas, 12 então tens de amputar-lhe a mão. Teu olho não deve ter dó.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 25:11-12) 11 Quando brigarem dois homens, um com o outro, e a mulher de um se chegar para livrar o marido da mão daquele que o fere, e estender a mão e lhe pegar pelas suas vergonhas; 12 decepar-lhe-ás a mão, o teu olho não terá piedade dela.
Incrível, não é mesmo??
Estas regras de comportamento serviam de base para as ações do povo no seu dia a dia.
Percebemos que estas mesmas normas de comportamento (coisas invisíveis) produziam sentimentos naqueles humanos.
No lugar das normas de comportamento levarem o humano a ter compaixão, estas normas levavam o humano a não ter nenhuma compaixão, nenhuma piedade, nenhuma dó.
Eram normas de comportamento (coisas invisíveis) semeadas no coração de cada súdito, não é mesmo??
Quem tem o coração duro como diamante não pratica bondade e compaixão, decerto, ele praticará maldade.
Independente de quem fosse a pessoa, será que é este o comportamento de uma pessoa santa??
Os súditos negaram-se a praticar benevolências e misericórdias entre si; negaram-se a praticar bondade e compaixão. Os súditos negaram-se também a praticar a equidade. Respeitando o livre-arbítrio, O Rei insistia no seu objetivo de modificar o coração do Seu súdito. As palavras do Rei eram dirigidas ao coração, o local onde ficam armazenados os sentimentos, logo, o objetivo do Criador era modificar os sentimentos dos seus súditos: (Zacarias 8:16-17) 16 “‘Estas são as coisas que deveis fazer: Falai verazmente uns com os outros. Fazei o vosso julgamento nos vossos portões com verdade e com julgamento de paz. 17 E não maquineis NOS VOSSOS CORAÇÕES a calamidade um para com outro e não ameis nenhum juramento falso; pois todas estas são as coisas que tenho odiado’, é a pronunciação de Jeová.”

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Zacarias 8:16-17) 16 Estas são as coisas que fareis: falai a verdade, cada um com o seu próximo; julgai nas vossas portas juízo de verdade e de paz; 17 nenhum de vós intente NO SEU CORAÇÃO o mal contra o seu próximo; e não ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que aborreço, diz Jeová.


As palavras foram bem claras: “Não tenha a intenção de praticar o mal contra o teu próximo”. O que estas palavras revelam?? Apenas a intenção de fazer o mal contra o próximo já era algo abominável aos olhos de Jeová.
Mas, o que deveria fazer com alguém que intencionou praticar o mal contra mim, um próximo meu??
Devo eu praticar o mal contra ele, quando apenas o intencionar já é algo que o Pai IHVH já abomina??
Ora, se Ele abomina o intencionar, Ele também abomina o fazer, não é mesmo??
Que coisas invisíveis deviam sair continuamente de dentro destes súditos?? Benevolências e misericórdias.
DESEJO DO REI: “Praticai mutuamente benevolências e misericórdias e não planejeis nada de mal uns contra os outros”.
Se não praticavam a bondade e a compaixão, o que praticavam estes súditos?? Praticavam a maldade.
Os súditos revelaram não gostar daquilo de que o Rei gostava. Assim, não queriam fazer o que o Rei fazia. O Rei, que estava residindo no meio deles, lhes mostrava COMO cumprir àqueles mandamentos. Os súditos deviam ter o Rei como o Modelo a ser seguido.
O que desejava o Rei IHVH?? Desejava que cada um dos súditos fosse uma fonte de benevolência e uma fonte de misericórdia.
Neste caso, o reino de Deus, embora existisse, não era aquilo que o rei tinha projetado para ele. Nada acontecia segundo o projeto do Rei Jeová, pois os súditos não concordavam em transformar em realidade aquele reino existente no projeto do Rei, projeto este que foi devidamente informado a eles.
Apenas para exemplificar, podemos citar “uma” das muitas decisões judiciais dadas pelo Rei e que os súditos repudiavam. O Rei havia afirmado para seus súditos e que deveria valer para todos eles: “Todos os pecados têm o mesmo peso, isto é, matar é igual a roubar, que é igual a cobiçar, que é igual a mentir, que é igual a receber mais do que emprestou, e, para todos eles a consequência é a mesmíssima morte”.
Praticar qualquer uma de todas as coisas que Jeová manda que não se faça, os faria impuros perante Jeová. Isto foi o que Jeová afirmou para Moisés. Todo e qualquer pecado é uma “coisa repugnante”. No entanto, determinados pecados foram classificados como sendo merecedores de apedrejamento até a morte enquanto outros, não. Eles passaram a viver esta realidade dentro de reino, apesar da legislação original do reino, aquela saída da mente do Criador, determinar outra. O costume de apedrejar pessoas até a morte, eles estavam copiando do Egito.
(Êxodo 8:26) 26 Moisés disse, porém: “Não é admissível fazer isso, pois ofereceríamos em sacrifício a Jeová, nosso Deus, algo detestável para os egípcios. Suponhamos que sacrificássemos algo detestável para os egípcios, diante dos seus olhos; não nos apedrejariam?
(Êxodo 17:4) 4 Por fim, Moisés clamou a Jeová, dizendo: “Que hei de fazer com este povo? Mais um pouco e eles me apedrejarão!”

Assim verte a Tradução Almeida: (Êxodo 8:26) 26 Respondeu Moisés: Não convém que assim se faça, porque é abominação aos egípcios o que havemos de oferecer ao Senhor nosso Deus. Sacrificando nós a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejarão eles?
(Êxodo 17:4) 4 Pelo que Moisés, clamando ao Senhor, disse: Que hei de fazer a este povo? daqui a pouco me apedrejará.


Tratava-se de um costume egípcio que eles resolveram copiar e amavam praticar. Ao apedrejarem uma pessoa, eles estavam satisfazendo a vontade de Jeová para eles ou estavam satisfazendo as suas vontades de humano?? A quem estavam adotando como “senhores” espirituais??
Ao apedrejarem uma pessoa, qualquer pessoa, eles estavam mostrando ser uma fonte de benevolência e uma fonte de misericórdia??
Não viver a realidade do Criador em relação a “igualdade dos pecados” geraria frutos, isto é, pessoas soberbas que se achavam melhores que as outras em face de seus pecados serem diferentes. Por se acharem mais valiosas que as demais pessoas, atribuindo um baixo valor para pessoas que não fizessem parte do grupo escolhido, eles revelavam seus sentimentos por estas pessoas através de palavras e de ações, afinal, eles se achavam um povo superior aos demais povos ao redor, um povo melhor que os demais povos ao redor, afinal, eles eram circuncisos e os outros povos eram incircuncisos. Assim, depois de atribuírem um baixo valor para os demais humanos, passaram a revelar a sua baixa estima por tais pessoas. Em face do valor que atribuíam às pessoas das nações, eles não viam como pecado escravizar pessoas das nações. Eles passaram a afirmar que Jeová, seu Deus também tinha este mesmo sentimento de desprezo pelos demais povos. Bem, estas coisas são provenientes de um MAU CORAÇÃO, de um coração duro como pedra de esmeril, a pedra mais dura que existe. Realmente, tratava-se de um povo mau.
Que diferença existia entre o circunciso e o incircunciso??
Um corte na carne.
Qual era a diferença entre o coração do circunciso e o coração do incircunciso??
(Jeremias 4:4) 4 Fazei-vos circuncidar para Jeová e tirai os prepúcios de vossos corações, ó homens de Judá e habitantes de Jerusalém; para que o meu furor não saia como um fogo e certamente arda sem haver quem [o] apague, por causa da ruindade das vossas ações.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 4:4) 4 Circuncidai-vos a Jeová, e tirai os prepúcios do vosso coração, homens de Judá e habitantes de Jerusalém; para que o meu furor não saia como fogo, e arda de modo que ninguém o possa apagar, por causa da maldade dos vossos feitos.


Embora o povo sentisse orgulho de ser circunciso na carne, seus corações eram iguais aos corações do incircuncisos.
O que saíam de seus corações incircuncisos??
Maldades e mais maldades.
ESTAVAM DESEJANDO CALAMIDADE PARA SEUS SEMELHANTES HUMANOS.
Uma outra decisão judicial dada pelo Rei foi a de “não se vingue e não guarde ressentimento”. No entanto, os súditos viveram outra realidade dentro do reino. E qual era a realidade que eles viviam?? Olho por olho, dente por dente, pancada por pancada. Uma realidade 100% oposta à determinada pelo Rei. No lugar de viver o PERDÃO, eles viviam o pleno REVIDE. Assim, estes súditos eram reconhecidos por sua misericórdia e sua benevolência OU por sua eterna violência e maldade?? Que frutos poderiam gerar, este mandamento de “olho por olho, dente por dente”?? Que corações podiam gerar?? Quão perigoso seria viver próximo a este povo?? O Rei afirmou que eles mesmos tornaram seus corações tão duros como pedra de esmeril. Bem, eles estavam exercitando o livre-arbítrio.
Estes mandamentos estavam produzindo fontes de misericórdia e benevolência??
Não estavam produzindo fontes de violência e maldades??
O que estava saindo de dentro de cada súdito?? O desejo de vingança. O desejo de ver e de praticar calamidades contra outros humanos, desde que encontrassem motivos válidos aos seus olhos.
Vejamos uma das diretrizes que este povo tinha em relação aos seus vizinhos:
(Deuteronômio 23:19-20) 19 “Não deves fazer teu irmão pagar juros, juros sobre dinheiro, juros sobre mantimentos, juros sobre qualquer coisa pela qual se possam cobrar juros. 20 Podes fazer o estrangeiro pagar juros, mas não deves fazer teu irmão pagar juros, para que Jeová, teu Deus, te abençoe em todo empreendimento teu na terra à qual vais para tomar posse dela.

Não tratavam o estrangeiro com igualdade. O estrangeiro era alguém de menor valor em relação aos naturais do reino.
Ora, isto é o que era praticado no Egito, não era??
Que mais deviam fazer aos estrangeiros residentes de Canaã??
(Deuteronômio 20:10-14) 10 “Caso te chegues a uma cidade para lutar contra ela, então tens de anunciar-lhe termos de paz. 11 E tem de suceder que, se te der uma resposta pacífica e se abrir para ti, então tem de acontecer que todo o povo encontrado nela deve tornar-se teu para trabalho forçado, e eles têm de servir-te. 12 Mas, se não fizer paz contigo e realmente te fizer guerra, e tu a tiveres de sitiar, 13 então Jeová, teu Deus, certamente a entregará na tua mão e terás de golpear todo macho nela com o fio da espada. 14 Somente as mulheres e as criancinhas, e os animais domésticos, e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo, saquearás para ti; e terás de comer do despojo dos teus inimigos que Jeová, teu Deus, te entregou.

Se aceitarem serem teus escravos, então os use como escravos. Tome deles todas as riquezas que eles tiverem, tomem tudo e os usem como escravos.
Este mandamento os tornariam fontes de igualdade?? Ou será que produziam fontes de desigualdade??
Mas, se não se submeterem como escravos, então deveis matar todos os machos e escravizar as mulheres e crianças, tomando tudo o que eles tiverem.
Bem, estas eram as opções que os vizinhos da terra de Canaã tinham diante do povo escolhido de Deus.
Este comportamento era o comportamento de um povo santo??
Podiam estes súditos serem uma FONTE de paz” para os reinos vizinhos?? Eles formavam um reino que não perdoava nada, os súditos guardavam ressentimento de tudo, inclusive da palavra falada, pois não havia ali a liberdade de expressão. Esta era uma “DIRETRIZ” que lhes havia sido ensinada por seus antepassados e que eles receberam-na como lei e obedeciam-na como lei, obedeciam-na como uma “regra de comportamento”. Eles amavam estas diretrizes de maldade.
Embora o reino existisse, os súditos não obedeciam a lei dada pelo Rei. Os súditos revelaram não gostar da forma de vida estabelecida e vivida pelo Rei. Os súditos não queriam ter a mesma personalidade do Rei. Não concordavam em ter a mesma personalidade do Rei.
Jonas admitiu em relação a personalidade do Rei Jeová: (Jonas 3:10-4:2) 10 E o [verdadeiro] Deus chegou a ver os seus trabalhos, que tinham recuado de seu mau caminho; e por isso o [verdadeiro] Deus deplorou a calamidade de que falara que lhes ia causar; e ele não [a] causou. 4 Isso, porém, desagradava muito a Jonas e acendeu-se a sua ira. 2 Por isso orou a Jeová e disse: “Ai! ó Jeová, não foi esta a minha questão quando vim a estar no meu próprio solo? Por isso é que fui e fugi para Társis; POIS EU SABIA QUE ÉS UM DEUS CLEMENTE E MISERICORDIOSO, VAGAROSO EM IRAR-SE E ABUNDANTE EM BENEVOLÊNCIA, E QUE DEPLORAS A CALAMIDADE.

No entanto, embora Jonas fosse um dos súditos do Rei, não via a personalidade de Jeová como um modelo a ser copiado por ele. Jonas tinha grande dificuldade em perdoar. Jonas desejava muito e queria ver a calamidade dos ninivitas. Jonas ficou irado por Jeová decidir não matar os ninivitas. Jonas abominava o perdão. Não foi esta a questão desde o início quando eu ainda estava no meu próprio solo?? Eu não sabia que deploras a calamidade?? Jonas amava a CALAMIDADE para os iníquos. Jonas era um “justiceiro”.
CALAMIDADE – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
calamidade
s.f. (1585) 1 grande perda, dano, desgraça, destruição, esp. a que atinge uma vasta área ou grande número de pessoas; catástrofe 2 fig. grande infortúnio ou infelicidade pessoal <a perda do filho foi uma c. para ele> 3 fig. joc. algo ou alguém que aflige ou incomoda por ter graves defeitos ou inconvenientes <o ensino público está uma c.> <o elenco do filme é uma c.> ² c. pública 1 jur interrupção da vida normal de uma coletividade, por efeito de desgraça pública, catástrofe ou desastre decorrentes de fenômenos naturais ou de lutas armadas 2 fig. joc. algo ou alguém que perturba ou transtorna a vida dos outros ¤ etim lat. calamìtas,átis 'calamidade, desgraça, desastre' ¤ sin/var ver sinonímia de catástrofe

Anos depois, Jesus, o Filho, anuncia a vinda do reino. Os homens precisavam entrar no reino, precisavam tornar-se súditos deste novo reino anunciado. Novamente era uma questão de comportamento. Novamente, era uma questão individual de aceitar as leis do rei, concordar com as leis do reino.
Novamente, existia um Rei, existiam súditos também escolhidos pelo Rei (doze apóstolos), e demais discípulos, existiam mandamentos fixados pelo Rei e existia um vasto território. A VONTADE do Rei é que as coisas funcionassem exatamente como Ele queria. Será que os súditos abandonariam suas vontades para satisfazer a vontade do Rei?? Será que os súditos abandonariam os seus sentimentos e adotariam os sentimentos do Rei?? Ou será que os súditos iriam querer usar o rei para satisfazer as vontades de seus corações???
Novamente tratava-se de um rei residindo com seus súditos, súditos escolhidos por ele. Na verdade, estes homens haviam sido convidados para participarem do reino, ou seja, para fazerem o reino tornar-se uma realidade.
O que revela ser a lei do reino?? Revela ser a materialização da “vontade” do Rei. A “vontade” do Rei passa a ser especificada através da palavra “falada” e posteriormente “escrita”. A lei do reino revela e destaca a personalidade” do Rei. Os “desejos” do Rei passam a ser revelados aos súditos através da lei do reino.
Só que agora, havia um detalhe adicional. Aquele que foi designado como rei, COMO UM HUMANO, passou a revelar de forma prática, JUNTO AOS HUMANOS ESCOLHIDOS, como fazer a vontade do Pai. Os doze escolhidos representavam as doze tribos de Israel. Embora pudesse ter passado despercebido para eles a forma como o Pai havia agido de forma prática, não foi deixada nenhuma dúvida quanto a como era a personalidade do Pai e quais eram os desejos do Pai em relação ao súdito individual. O rei designado, o Filho, mostrou ser o modelo para os súditos do reino, obviamente, o único modelo humano instituído e APROVADO pelo Pai. Assim, o rei passou três anos e meio convivendo diariamente com os convidados escolhidos, fazendo-os ouvir, e, principalmente ver, “como” obedecer ao Pai. Eles puderam notar cada detalhe da personalidade do Filho. Esta deveria ser a personalidade de um súdito do reino de Deus, todo e qualquer súdito.
Qualquer outro que se apresentasse como um modelo estaria agindo presunçosamente. O súdito que realmente conhecesse o seu rei não se deixaria modelar pela personalidade de qualquer outro que se apresentasse como “modelo”.
Pedro, um dos convidados escolhidos pelo rei, sendo testemunha do comportamento do rei durante aqueles três anos e meio, assim falou a respeito do rei: (1 Pedro 2:22-23) 22 Ele não cometeu pecado, nem se achou engano na sua boca. 23 Quando estava sendo injuriado, não injuriava em revide. Quando sofria, não ameaçava, mas encomendava-se àquele que julga justamente.

Assim verte a Tradução Almeida: (1Pedro 2:22-23) 22 Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; 23 sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;


Será que Pedro foi testemunha de algum ressentimento guardado por Jesus?? Será que foi testemunha de Jesus ter falado uma frase como esta: Eu não perdoo, pois quem perdoa é Deus?? Será que Pedro foi testemunha de Jesus eximir-se de perdoar qualquer ofensa de qualquer ofensor??
Agia Jesus como um “justiceiro” ou como um “perdoador”?? Em algum momento, Jesus agiu como um justiceiro?? Jesus SEMPRE agiu como um perdoador, não foi??
Será que Pedro foi testemunha de Jesus abrir mão de perdoar alguém e entregar nas mãos de Deus para que Deusa julgasse tal pessoa??
Quanto àqueles que o estavam matando, o que fez Jesus?? Será que ele abriu mão do seu direito de perdoar tais pessoas más??
(Lucas 23:33-34) 33 E quando chegaram ao lugar chamado Caveira, pregaram-no numa estaca, e assim também os malfeitores, um à sua direita e outro à sua esquerda. 34 [[Mas Jesus estava dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo.”]] Outrossim, para distribuírem as roupas dele, lançaram sortes.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 23:33-34) 33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram a ele, e também aos malfeitores, um à direita, e outro à esquerda. 34 Disse Jesus: Pai, perdoa-lhes; pois não sabem o que fazem. Então repartindo as vestes dele, deitaram sortes sobre elas.


Conseguiria um dos discípulos de Moisés ser uma fonte de perdão, assim como Jesus mostrou ser??
Não deveriam todos os “súditos convidados” agirem exatamente assim como o rei agia?? Como foi que o rei agiu??
Bem, isto era o que o rei esperava.
Haveria um adicional em relação a este reino. Jesus afirmou aos que se consideravam ovelhas únicas que este reino estava sendo ampliado. Havia outras ovelhas, até então não consideradas como ovelhas pelos que haviam sido escolhidos para fazer parte do reino. Do ponto de vista dos primeiros “convidados” (judeus) ninguém mais merecia ser convidado a participar do reino, exceto os circuncisos. Neste caso, eles sentiam-se donos do reino. Este reino é só nosso, pensavam, sentiam e falavam os judeus já convidados. Haviam se apossado do reino?? Não queriam deixar ninguém mais entrar no reino??
Ora, que coisa hein?? A pessoa é apenas uma convidada. Só porque foi a primeira a ser convidada, ela quer que aquele que a convidou faça todas as suas vontades, inclusive a de dar a ela a autoridade para definir quem deve ser convidado e quem deve permanecer ali no reino.
Quem foram os primeiros a serem convidados a fazer parte do reino?? Tinham eles exclusividade?? Até quando foi fixada esta exclusividade?? Como se comportava o rei em relação às necessitadas ovelhas do outro aprisco??
Basta que o discípulo seja igual ao seu mestre.

Jesus, por que você não é igual a nós. Por que você fica conversando com mulheres das nações e mulheres samaritanas, sentando e conversando amigavelmente com elas?? Não é lícito para um judeu ficar nesta amizade com gentios e nem com samaritanos. Jesus, você é um judeu como nós, não é?? Jesus, você fica fazendo o bem a estas pessoas?? Jesus, dispensa logo estas pessoas e voltemos para os nossos...
(Marcos 2:16-17) 16 Mas os escribas dos fariseus, quando viram que ele comia com os pecadores e os cobradores de impostos, começaram a dizer aos discípulos: “Come ele com os cobradores de impostos e os pecadores?” 17 Ao ouvir isso, Jesus disse-lhes: “Os fortes não precisam de médico, mas sim os enfermos. Não vim chamar os que são justos, mas pecadores.”







Ora que tipo de reação tinham os fariseus ao verem Jesus se recostando e comendo com cobradores de impostos e pecadores?? O que Jesus estava fazendo era algo considerado normal??

Este era o comportamento do Mestre. Basta que o discípulo seja igual ao seu mestre...
Bem, agora vejamos o comportamento do mestre em outra ocasião e qual foi a reação dos que deveriam ser copiadores dele..
Jesus estava mantendo um diálogo com uma mulher das nações. Qual foi a reação dos apóstolos?? Queriam que Jesus se livrasse dela.
(Mateus 15:21-23) 21 Partindo dali, Jesus retirou-se então para os lados de Tiro e Sídon22 E eis que uma mulher fenícia, daquelas regiões, saiu e gritou alto, dizendo: “Tem misericórdia de mim, Senhor, Filho de Davi. Minha filha está muito endemoninhada.” 23 Mas ele não lhe respondeu nenhuma palavra. De modo que seus discípulos se aproximaram e começaram a solicitar-lhe: “Manda-a embora; porque persiste em clamar atrás de nós.”

Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 15:21-23) 21 Ora, partindo Jesus dali, retirou-se para as regiões de Tiro e Sidom22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada. 23 Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem clamando atrás de nós.







Manda-a embora??
Por que?? O que tinha esta mulher para gerar esta reação por parte dos apóstolos??
Era só uma mulher gentia?? Era uma mulher das nações?? Era apenas este o motivo??
Sim, era apenas este o motivo..
Jesus atendeu ao pedido da mulher gentia ou mandou-a embora como haviam pedido os seus apóstolos??
Se Jesus não estivesse ali, como seria tratada aquela mulher gentia?? Seria com o mesmo tratamento dado a ela por Jesus??
Sabemos que não seria, não sabemos??
Nesta outra ocasião, Jesus, o Mestre a ser copiado, estava conversando com uma mulher samarita..
Qual foi a reação dos apóstolos?? Era algo comum também feito por eles, ou se tratava de uma cena que chamava a atenção deles por ser algo incomum?? Se aproximaram para participar amigavelmente da conversa de jesus com ela, samaritana que era??






(João 4:5-27) 5 Concordemente, veio a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto do campo que Jacó dera a José, seu filho. 6 De fato, ali se achava a fonte de Jacó. Ora, Jesus, cansado da jornada, estava sentado junto à fonte, assim como estava. Era cerca da sexta hora. 7 Veio uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus disse-lhe: “Dá-me de beber.” 8 (Pois os seus discípulos tinham ido à cidade para comprar comestíveis.) 9 Portanto, a mulher samaritana disse-lhe: “Como é que tu, apesar de ser judeu, me pedes de beber, quando eu sou mulher samaritana?” (Porque os judeus não têm tratos com os samaritanos.) 10 Em resposta, Jesus disse-lhe: “Se tivesses sabido da dádiva gratuita de Deus e quem é que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe terias pedido e ele te teria dado água viva.” 11 Ela lhe disse: “Senhor, não tens nem mesmo um balde para tirar água, e o poço é profundo. Donde tens então esta água viva? 12 Será que és maior do que o nosso antepassado Jacó, que nos deu o poço e que bebeu dele junto com os seus filhos e seu gado?” 13 Em resposta, Jesus disse-lhe: “Todo aquele que beber desta água ficará novamente com sede. 14 Quem beber da água que eu lhe der, nunca mais ficará com sede, mas a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna.” 15 A mulher disse-lhe: “Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha sede nem venha mais para este lugar a fim de tirar água.” 16 Disse-lhe ele: “Vai, chama teu marido e vem para este lugar.” 17 Em resposta, a mulher disse: “Não tenho marido.” Jesus disse-lhe: “Disseste bem: ‘Não tenho marido.’ 18 Pois, tiveste cinco maridos, e o [homem] que agora tens não é teu marido. Isso disseste verazmente.” 19 A mulher disse-lhe: “Senhor, percebo que és um profeta. 20 Nossos antepassados adoravam neste monte; mas vós dizeis que o lugar onde as pessoas devem adorar é em Jerusalém.” 21 Jesus disse-lhe: “Acredita-me, mulher: Vem a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai. 22 Adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação se origina dos judeus. 23 Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem. 24 Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.” 25 A mulher disse-lhe: “Eu sei que vem [o] Messias, que é chamado Cristo. Quando este chegar, ele nos declarará abertamente todas as coisas.” 26 Jesus disse-lhe: “Eu, que falo contigo, sou ele.” 27 Ora, foi neste ponto que chegaram os seus discípulos, e eles começaram a admirar-se, porque falava com uma mulher. Naturalmente, ninguém disse: “O que estás procurando?” ou: “Por que falas com ela?...

Havia alguma animosidade da parte de Jesus para com a mulher samaritana?? Não, não havia..
O que houve?? Houve admiração por parte dos discípulos ali com ele. Se houve admiração, é porque havia um motivo. E o motivo era o de Jesus estar conversando amigavelmente com uma mulher samaritana, quando os judeus sentiam desprezo pelos samaritanos, vendo-os como pessoas que nada valiam diante deles.
O sentimento de Jesus não era o desprezo, pois a mulher foi até o seu local de residência, e chamou outros samaritanos para irem até Jesus, o que realmente aconteceu, o que comprovaria que os samaritanos não copiavam o sentimento de desprezo dado a eles pelos judeus.
Algo muito incomum estava acontecendo ali..
Os que eram desprezados pelos judeus, não estavam devolvendo o desprezo dado a eles pelos judeus por tanto tempo.
Eles se envolveram em um diálogo amigável com Jesus, resultando em desejarem a continuidade deste diálogo por mais dois dias..
Certamente que não havia nenhuma animosidade da parte de Jesus em relação aos samaritanos, e tampouco aqueles homens daquela aldeia guardavam ressentimentos do tratamento que recebiam dos judeus...
(João 4:28-40) 28 A mulher, portanto, deixou o seu cântaro e foi à cidade, e disse aos homens: 29 “Vinde, vede um homem que me disse todas as coisas que eu fiz. Será que este é o Cristo?” 30 Saíram da cidade e começaram a chegar-se a ele. 31 Entrementes, os discípulos instavam com ele, dizendo: “Rabi, come.” 32Mas ele lhes disse: “Tenho alimento para comer de que vós não sabeis.” 33 Os discípulos começaram assim a dizer uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe algo para comer?” 34 Jesus disse-lhes: “Meu alimento é eu fazer a vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra. 35 Não dizeis que ainda faltam quatro meses até chegar a colheita? Eis que vos digo: Erguei os vossos olhos e observai os campos, que estão brancos para a colheita. Desde já 36 o ceifeiro está recebendo salário e está ajuntando fruto para a vida eterna, para que o semeador e o ceifeiro se alegrem juntos. 37 Neste respeito, de fato, é verdadeira a palavra: Um é o semeador e outro o ceifador. 38 Eu vos mandei ceifar aquilo em que não labutastes. Outros labutaram, e vós entrastes no proveito do seu labor.” 39 Ora, muitos samaritanos daquela cidade depositaram nele fé por causa da palavra da mulher que dissera em testemunho: “Ele me disse todas as coisas que fiz.” 40 Portanto, chegando-se a ele os samaritanos, começaram a pedir-lhe que ficasse com eles; e ficou ali dois dias.








Jesus não precisou sair dali correndo ou escondido para não ser apedrejado por estar falando algo, não é mesmo?? Percebemos que aquilo que Jesus falava, não levava os samaritanos a odiá-lo, vendo-o como inimigo, não é mesmo??
Será que Jesus falava a mesma coisa para os judeus e para os samaritanos??
Sim, ele falava a mesma palavra.
No entanto, a palavra não era odiosa para os samaritanos, pois a ouviram com curiosidade e alegria...
Com certeza, eles devem ter questionado Jesus por muitas vezes e Jesus lhes deve ter dado as muitas explicações, o que gerou pelo menos dois dias de conversas.
Será que Jesus encontrava este mesmo ambiente pacífico nas diversas cidades dos judeus??
Notamos assim que o Mestre estava revelando o seu dia a dia aos seus discípulos, que deveriam fazer a mesma coisa no dia a dia deles, mesmo depois que Jesus não estivesse ali entre eles, e principalmente depois de Jesus não estar entre eles.
Basta que o discípulo seja igual ao seu Mestre. Ser igual é se comportar igual no dia a dia.
Agora vem aquela perguntinha...
Será que Jesus desejava que o resto dos samaritanos ficassem impedidos de ouvir aquela mesma informação que ele já havia dado àquela aldeia??
Seria Jesus o impedimento dos demais samaritanos ouvirem aquela mensagem??
Estando junto dos apóstolos depois de ser ressuscitado, o que Jesus pediu para seus apóstolos fazerem??
(Mateus 28:18-19) 18 E Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: “Foi-me dada toda a autoridade no céu e na terra. 19 Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas de todas as nações,. . .

Notou?? Pessoas de todas as nações....
Repetindo, pessoas de todas as nações...
Vejamos agora, outra vez o desejo de Jesus que foi praticado por ele no dia a dia sendo revelado para seus discípulos..
(Atos 1:6-9) 6 Tendo-se eles então reunido, perguntavam-lhe: “Senhor, é neste tempo que restabeleces o reino a Israel?” 7 Disse-lhes ele: “Não vos cabe obter conhecimento dos tempos ou das épocas que o Pai tem colocado sob a sua própria jurisdição; 8 mas, ao chegar sobre vós o espírito santo, recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.9 E, depois de dizer estas coisas, enquanto olhavam, foi elevado e uma nuvem o arrebatou para cima, fora da vista deles.

Notou??
Vamos repetir:
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.

Não havia um tempo a ser esperado e não havia nenhuma proibição da parte de Jesus em que seus discípulos fossem até os samaritanos e às pessoas das nações...
O discípulo deveria ser como o seu mestre, fazer o mesmo que o mestre havia feito no seu dia a dia, o que neste caso era falar com todos, judeus, samaritanos e até a parte mais distante da terra.
O que mais disse Jesus aos seus apóstolos, que revelavam o grande desejo de Jesus em relação aos samaritanos??
(João 4:35-38) 35 Não dizeis que ainda faltam quatro meses até chegar a colheita? Eis que vos digo: Erguei os vossos olhos e observai os campos, que estão brancos para a colheita. Desde já 36 o ceifeiro está recebendo salário e está ajuntando fruto para a vida eterna, para que o semeador e o ceifeiro se alegrem juntos. 37 Neste respeito, de fato, é verdadeira a palavra: Um é o semeador e outro o ceifador. 38 Eu vos mandei ceifar aquilo em que não labutastes. Outros labutaram, e vós entrastes no proveito do seu labor.”


Jesus já estava praticando o seu reinar junto às outras ovelhas que, juntadas aos judeus formariam um só rebanho..
Notou??
Desde já.. Desde já... Desde já..
Depois de toda esta coerente informação e exemplo da parte de Jesus sobre a quem levar as informações e quando, o que podemos dizer desta suposta regra que se afirma ter sido dada por Jesus, em plena oposição ao que Jesus havia feito no dia a dia e em oposição a palavras ditas por ele aos próprios apóstolos??
NOVA ordem e oposta???
Esta ordem de Jesus deixa bem claro que havia uma corrente contra o falar sobre o reino com samaritanos e com pessoas das nações.
Vejamos as supostas palavras de Jesus:
(Mateus 10:5-6) 5 A estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes ordens: Não vos desvieis para a estrada das nações, e não entreis em cidade samaritana; 6 mas, ide antes continuamente às ovelhas perdidas da casa de Israel. . .

Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 10:5-6) 5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;


Não resta nenhuma dúvida que, havia uma corrente contra a expansão do reino para samaritanos e para pessoas das nações, tentando impedi-las de entrar no reino, na clara tentativa de promover a exclusividade.
Havia outras ovelhas?? Sim, havia outras ovelhas e Jesus também deixou isto bem claro.
Em relação a outras ovelhas, estas foram as palavras de Jesus:
(João 10:16) 16 E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só rebanho, um só pastor.

Assim verte a Tradução Almeida:
(João 10:16) 16 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor.

O que Jesus afirmou em relação as outras ovelhas que ele tinha??
·         a estas também tenho de trazer
·         a essas também me importa conduzir
Confirmou-se assim que havia os primeiros a serem convidados. Confirmou-se que Jesus sabia da existência de um outro grupo de ovelhas. Jesus estava repassando esta informação para seus discípulos. Os discípulos precisavam desta informação. Tratava-se de uma realidade “informada” ao discípulo. Será que o discípulo concordaria??
Não se pode negar e nem impedir o nascimento do filho primogênito.. Durante certo tempo ele será o único filho. Não se pode exterminar esta condição.
No entanto, o filho primogênito precisa saber e aceitar o fato de que ele terá a companhia de novos irmãos, tendo de dividir com seus irmãos aquela atenção que durante aquele curto período de tempo foi destinada apenas a ele. Sendo assim, não cabe ao filho determinar que ele continuará a ser o filho único. Não cabe ao filho determinar o quando o Pai deve ter outros filhos, tampouco a quantidade de irmãos que deseja ter.
Estas são as coisas que o filho primogênito precisa apenas aceitar....
Notamos a expressão “convidados”?? Somente o uso da expressão “convidados”, revela que entrar neste reino é uma decisão pessoal respaldada pelo livre-arbítrio. Notamos que o rei não impunha o seu reino para as pessoas. Notamos que o rei não usava a força, embora fosse muito forte, na verdade, muito mais forte do que todos os outros reis. Notamos que o rei “convidava” as pessoas para serem súditos do seu reino. Notamos que o rei estendia a oportunidade de entrar a todos, tanto judeus, quanto samaritanos e pessoas das nações. O desejo praticado de Jesus foi o de convidar a todos... Ele deu o exemplo..
(Mateus 22:1-14) 22 Em resposta adicional, Jesus falou-lhes novamente com ilustrações, dizendo: 2 O reino dos céus tem-se tornado semelhante a um homem, um rei, que fez uma festa de casamento para seu filho. 3 E ele mandou os seus escravos chamar os convidados à festa de casamento, mas não quiseram vir. 4 Mandou novamente outros escravos, dizendo: ‘Dizei aos convidados: “Eis que tenho preparado o meu repasto, meus touros e animais cevados já foram abatidos e todas as coisas estão prontas. Vinde à festa de casamento.”’ 5 Mas eles, indiferentes, foram embora, um para o seu próprio campo, outro para o seu negócio comercial; 6 mas os restantes, agarrando os escravos dele, trataram-nos com insolência e os mataram. 7 O rei, porém, ficou furioso e enviou os seus exércitos, e destruiu aqueles assassinos e queimou a cidade deles. 8 Depois disse aos seus escravos: ‘A festa de casamento, deveras, está pronta, mas os convidados não eram dignos. 9 Ide, portanto, às estradas que saem da cidade e convidai a qualquer que achardes para a festa de casamento.’ 10 Concordemente, esses escravos foram às estradas e ajuntaram a todos os que acharam, tanto iníquos como bons; e a sala para as cerimônias do casamento ficou cheia dos que se recostavam à mesa. 11 Quando o rei entrou para inspecionar os convidados, avistou ali um homem que não vestia a roupa de casamento. 12 Disse-lhe, portanto: ‘Amigo, como entraste aqui sem roupa de casamento?’ Ele ficou sem fala. 13 O rei disse então aos seus servos: ‘Amarrai-lhe as mãos e os pés, e lançai-o na escuridão lá fora. Ali é onde haverá o [seu] choro e o ranger de [seus] dentes.’ 14 Porque há muitos convidados, mas poucos escolhidos.”

Notamos nesta ilustração de Jesus, que haviam dois grupos de convidados. O primeiro grupo era formado por pessoas que já conheciam o rei, enquanto o segundo grupo era formado por pessoas que não conheciam o rei.
Os primeiros convidados foram aqueles que rejeitaram Jesus, pois buscavam matar Jesus por este estar dando notícias do reino.
No entanto, os samaritanos não buscavam matar Jesus por este falar do reino. De forma oposta, se interessavam em buscar respostas aos vários questionamentos naturais de quem recebe uma nova informação...
Que dois detalhes chamamos a atenção??
1.      Os súditos eram “convidados”.
2.      Havia dois grupos de convidados, ou seja, os “primeiros” a serem convidados e os “últimos” a serem convidados.
3.      Isto é bem próprio do livre-arbítrio.
Jesus, eu não estou vendo o reino, logo ele não existe, pois eu não sou cego.
De forma totalmente sincera, uma pessoa podia falar esta frase acima para Jesus. Qualquer um podia falar tal frase para Jesus, não poderia?? Claro, que sim.
ENTRAREIS NO REINO - NÃO É UMA COISA AUTOMÁTICA.
É necessário ver o reino para se poder encaminhar em direção a ele e entrar nele. Entrar no reino é uma decisão pessoal, pois o súdito continua com o seu livre-arbítrio, podendo também sair dele quando quiser.
As pessoas da geração de Jesus não estavam vendo o reino de Deus: (Lucas 17:20-21) 20 Mas, perguntando-lhe os fariseus QUANDO havia de vir o reino de Deus, ele lhes respondeu e disse: “O reino de Deus não vem de modo impressionantemente observável, 21 nem dirão as pessoas: ‘Eis aqui!’ ou: ‘Ali!’ POIS, EIS QUE O REINO DE DEUS ESTÁ NO VOSSO MEIO.”

O REINO DE DEUS NÃO VIRÁ DE UM MODO IMPRESSIONANTEMENTE OBSERVÁVEL.
Assim verte a Tradução Almeida: (Lucas 17:20-21) 20 Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; 21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.

O REINO DE DEUS NÃO VEM COM APARÊNCIA EXTERIOR.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Lucas 17:20-21) 20 Tendo os fariseus perguntado a Jesus quando viria o reino de Deus, ele respondeu: O reino de Deus não vem visivelmente, 21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo acolá! porque o reino de Deus está no meio de vós.

Ou ainda como descrito na Versão Pastoral: (Lucas 17:20-21) 20 Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: «O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21 Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou: ‘está ali’, porque o Reino de Deus está no meio de vocês.»


O REINO DE DEUS NÃO VEM VISIVELMENTE.
Não se poderá afirmar que ele está aqui ou que está ali ou está acolá.
Eles estavam questionando sobre o futuro, ou seja, quando havia de vir, e Jesus afirmou: “o reino já está no vosso meio”.
O reino estava invisível aos olhos daqueles humanos, no entanto, estava bem visível aos olhos de Jesus. O conceito que aqueles humanos tinham em relação a como funciona um reino fazia-os esperar por algo visível a seus olhos, exatamente como eles viam os outros reinos.
Eles esperavam ver uma cidade fortificada, o castelo do rei, o trono do rei e a coroa do rei. Esperavam ver soldados treinados e armados de espadas e lanças para defenderem o rei e o reino. Eles esperavam força e violência. Esperavam um rei corajoso e violento que imperasse sua autoridade sobre seus súditos, e principalmente contra os inimigos do reino (os gentios).
No entanto, o reino do qual Jesus é o rei, não tem nada disso.
Até mesmo os discípulos de Jesus, aqueles que o acompanhavam, revelaram após a sua morte, de forma decepcionada, o que eles esperavam de Jesus. Eles desejavam um rei poderoso que os livrasse de Roma. Eles esperavam um poderoso libertador.
Eles afirmaram:
(Lucas 24:21) 21 Mas nós esperávamos que este [homem] fosse o destinado a livrar Israel; sim, e além de todas estas coisas, este já é o terceiro dia desde que essas coisas ocorreram.

Assim verte a Tradução Almeida:
(Lucas 24:21) 21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 24:21) 21 Mas nós esperávamos que fosse ele quem havia de resgatar a Israel; além de tudo isto, é já este o terceiro dia depois que estas coisas sucederam.

Assim verte a Edição Pastoral:
(Lucas 24:21)21 Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu!


Eles esperavam alguém que os libertasse do império romano. Como isto poderia ser feito?? Eles desejavam uma forma violenta, a única forma que conheciam e que amavam. Neste momento, estes homens estavam revelando a sua sincera decepção em relação a Jesus. Estavam afirmando: Ele não correspondeu ao que esperávamos dele.
Libertação a partir de um homem?? Como viria esta libertação??
Este homem teria de fazer algo para providenciar a libertação daquele povo.
O que aqueles humanos esperavam??
Esperavam um homem com poderes. Esperavam um homem forte. Esperavam um homem que usasse a força para lhes dar a liberdade.
Como isto aconteceria??
Usando a força, este homem deveria matar aqueles que mantinham tais pessoas naquele cativeiro.
Por que houve decepção daqueles que seguiam Jesus???
Porque Jesus foi morto. Aqueles que contavam que Jesus usasse aquela força que ele revelou ter, contra os opressores, não viram Jesus fazer tal coisa. Aquele que deveria matar os opressores do povo, foi morto.
Embora não fosse o reino esperado pelo povo, ou seja, o restabelecimento da casa de Davi como um reino independente e forte, Jesus sempre deixou bem claro que havia um reino em plena atividade.
Se o povo estava tão concentrado em ver um reino igual ao de Davi, como poderiam ver o reino que Jesus trazia para eles???
Jesus não afirmou: “O reino de Deus virá”.
Jesus não afirmou: “O reino de Deus está lá nos céus”.
Jesus afirmou: “O reino de Deus está”; “o reino de Deus está aqui”.
O tempo do verbo é o presente em relação ao momento que Jesus estava falando entre o ano 29 EC e o ano 33 EC.
O local onde o reino estava, também é claro. Aqui. Foi definido o local. O local era exatamente onde Jesus estava. O reino está no vosso meio.
Jesus não era o reino, isto também é uma coisa óbvia.. Jesus era e ainda é o rei do reino. Neste caso, Jesus estava dentro do reino. Jesus estava agindo no território do reino.
Jesus passou a agir como rei e sacerdote no ano 29 EC, logo, o reino existia já no ano 29 EC. No ano 29 EC já era possível entrar no reino dos céus.
Embora o reino já existisse e embora Jesus o visse, a maioria dos contemporâneos de Jesus ainda não conseguiam ver o reino. Tratava-se de algo invisível aos olhos físicos.
Confirmando que o reino já existia, que estava ali, mas que nem todos o viam, podemos REVER as palavras de Jesus: (Lucas 9:27) 27 Mas eu vos digo em verdade: Há alguns dos em pé aqui, que não provarão absolutamente a morte, até que primeiro vejam o reino de Deus.”

Assim verte a Tradução Brasileira: (Lucas 9:27) 27 Mas em verdade vos digo: Alguns há dos que estão aqui, que de modo algum morrerão, até que vejam o reino de Deus.

Assim verte a Tradução Almeida: (Lucas 9:27) 27 Mas em verdade vos digo: Alguns há, dos que estão aqui, que de modo nenhum provarão a morte até que vejam o reino de Deus.


Será que estes homens não tinham a capacidade de ver o reino de Deus??
Então, como eles não conseguiam enxergar um reino que já estava no meio deles entre os anos 29 EC e 33 EC?? Será que eles eram cegos?? As palavras de Jesus para eles foram as seguintes: (Mateus 23:16-24) 16 Ai de vós, guias cegos, que dizeis: ‘Se alguém jurar pelo templo, isto não é nada; mas, se alguém jurar pelo ouro do templo, ele está sob obrigação.’ 17 Tolos e cegos! O que, de fato, é maior, o ouro ou o templo que santifica o ouro? 18 Também: ‘Se alguém jurar pelo altar, isso não é nada; mas, se alguém jurar pela dádiva nele, ele está sob obrigação.’ 19 Cegos! O que, de fato, é maior, a dádiva ou o altar que santifica a dádiva? 20 Portanto, quem jurar pelo altar, está jurando por ele e por todas as coisas sobre ele; 21 e quem jurar pelo templo, está jurando por ele e por aquele que habita nele; 22 e quem jurar pelo céu, está jurando pelo trono de Deus e por aquele que está sentado nele. 23 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o décimo da hortelã, e do endro, e do cominho, mas desconsiderastes os assuntos mais importantes da Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Estas eram as coisas obrigatórias a fazer, sem, contudo, desconsiderar as outras. 24 Guias cegos, que coais o mosquito, mas engolis o camelo!

Misericórdia é um sentimento, fidelidade também é um sentimento, logo, justiça também é um sentimento. Assim, estes três sentimentos são marcas registradas do individual súdito do reino. Estes sentimentos devem fluir de forma natural do súdito do reino, gerando ações próprias destes sentimentos. Misericórdias e benevolências deviam fluir de forma natural do súdito do reino dos céus.
O reino JÁ EXISTIA e, JÁ ESTAVA NO MEIO DELES, no entanto, estes homens a quem Jesus chamou de cegos, não estavam vendo tal reino.
Em certa ocasião, e já depois da ressurreição de Jesus, os apóstolos insistiram em falar sobre restabelecimento do reino na nação de Israel.
(Atos 1:6-11) 6 Tendo-se eles então reunido, perguntavam-lhe: “Senhor, é neste tempo que restabeleces o reino a Israel?” 7 Disse-lhes ele: “Não vos cabe obter conhecimento dos tempos ou das épocas que o Pai tem colocado sob a sua própria jurisdição; 8 mas, ao chegar sobre vós o espírito santo, recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” 9 E, depois de dizer estas coisas, enquanto olhavam, foi elevado e uma nuvem o arrebatou para cima, fora da vista deles. 10 E, enquanto fitavam os olhos no céu, durante a partida dele, eis que havia também dois homens em roupas brancas em pé ao lado deles, 11 e estes disseram: “Homens da Galiléia, por que estais parados aí olhando para o céu? Este Jesus, que dentre vós foi acolhido em cima, no céu, virá assim da mesma maneira em que o observastes ir para o céu.”

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Atos 1:6-11) 6 Eles estando reunidos outra vez, perguntaram-lhe: Senhor, é agora, porventura, que restabeleces o reino a Israel? 7 Ele lhes respondeu: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai fixou pela sua própria autoridade; 8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até as extremidades da terra. 9 Tendo dito estas coisas, foi Jesus elevado à vista deles, e uma nuvem o recebeu e ocultou aos seus olhos. 10 Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que dois varões com vestiduras brancas se puseram ao lado deles, 11 e lhes perguntaram: Galileus, por que estais olhando para o céu? esse Jesus que dentre vós foi recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu.

Assim verte a Tradução Almeida:
(Atos 1:6-7) 6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo: Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a Israel?7 Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai reservou à sua própria autoridade.

De que reino falavam estes homens??
Eles usaram a palavra restabelecer, mesmo depois de tudo o que Jesus já lhes havia explicado sobre o reino??
Restabelecer – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: repor ao seu estado primeiro, repor, fazer existir novamente.
restabelecer
v. (sXVII) 1 t.d. repor em seu estado primeiro, ou em melhor estado <r. uma firma> <r. a lucratividade> 2 t.d. apresentar com autenticidade <r. a verdade, os fatos> 3 t.d. e pron. repor, fazer existir novamente <r. o progresso> 4 t.d. e pron. dar(-se) novo vigor; recuperar(-se), curar(-se); revigorar <uma boa dieta há de restabelecê-lo> <r.-se fisicamente> 4.1 pron. recobrar a saúde <sofreu muito, mas restabeleceu-se depressa> 5 bit. pôr no lugar, na posição ou situação anterior; reintegrar, reconduzir <r. na escola o diretor demitido> 6 t.d. pôr novamente em bom estado; restaurar, recuperar <o sono restabelece as forças> 7 pron. voltar ao estado primitivo <restabeleceu-se a ordem na cidade> 8 t.d. instituir novamente <os conservadores queriam r. a escravidão> ¤ gram a respeito da conj. deste verbo, ver -ecer ¤ etim re- + estabelecer ¤ sin/var ver antonímia de abolir ¤ ant ver sinonímia de abolir

Restaurar – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: recuperar a posse ou o domínio; instituir novamente, restabelecer.
restaurar
v. (1333) 1 t.d. recuperar a posse ou o domínio de (alguma coisa perdida); recuperar <restaurou a faixa de terra invadida> 2 t.d. pôr em bom estado; reparar, recuperar, consertar <r. uma obra de arte> 3 t.d. instituir novamente; restabelecer <r. o regime democrático> 4 t.d. ter novo começo; recomeçar, reincidir <r. a guerra> 5 t.d. restituir o esplendor a <r. as artes> 6 t.d. dar compensação a; pagar, indenizar <r. danos> 7 t.d. e pron. dar novo vigor a (alguém, algo ou si mesmo); restabelecer(-se), reanimar(-se) <r. as energias> <restaurou-se com o repouso> ¤ etim lat. imp. restauro,as,ávi,átum,áre 'reparar, consertar etc.' ¤ sin/var ver antonímia de abolir e rasgar ¤ ant cancelar; ver tb. sinonímia de abolir e rasgar ¤ hom restauráveis(2ªp.pl.) / restauráveis(pl.restaurável[adj.2g.]); restauro(1ªp.s.) / restauro(s.m.)

O que desejavam ver?? Que reino existia na mente daqueles homens?? Que coisas encantavam os olhos dos apóstolos de Jesus?? Sobre o restabelecimento de que reino falavam?? Qual era o desejo deles??
Neste caso, Jesus estava trazendo uma “libertação espiritual”, enquanto eles desejam desesperadamente uma “libertação física”.
Desejavam ver a glória do reinado da casa de Davi. A visão humana dos apóstolos estava presa à casa real de Davi. Eles estavam desejosos de ver o restabelecimento da casa real de Davi e a sua consequente glória. Estavam desejosos de ver ao vivo toda aquela “glória” praticada pela casa real de Davi e cantada em verso e prosa. Eles desejavam ver um rei coroado. Eles sentiam falta da coroa. Eles desejavam a volta da coroa e de toda aquela opulência e luxo vivida por Salomão e outros.
Eles desejavam ver aquelas ações praticadas por Davi contra os inimigos da casa de Jacó.
Um rei humano com os poderes dados por Jeová, com uma majestosa coroa sobre a cabeça e um exército de subordinados ao rei, servindo o rei, muitos armados com espadas e dispostos a matar e morrer por seu rei, um lindo palácio construído por escravos conquistados de outras nações, onde se coloca um lindo trono onde o rei se senta na sua glória (vitória sobre os seus inimigos), local onde ele guarda a sua riqueza conquistada. Esta é a descrição do “reino” que todos ali estavam costumados a ver. Eles desejavam competir em força contra os demais reinos ali presentes, esmagando-os, repetindo as ações de Moisés e Josué, ações de matança e roubo de riquezas.
Estes eram os reinos deste mundo. Certamente, os reinos deste mundo vêm acompanhados de suas glórias. Todos os reinos existentes se caracterizavam por estas coisas visíveis. O que havia dito Jesus em relação aos reinos deste mundo e a glória inerentes a eles??
(Mateus 4:8-10) 8 Novamente, o Diabo levou-o a um monte extraordinariamente alto e mostrou-lhe todos os reinos do mundo e a glória deles, 9 e disse-lhe: “Todas estas coisas te darei, se te prostrares e me fizeres um ato de adoração.” 10 Jesus disse-lhe então: “Vai-te, Satanás! Pois está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens de prestar serviço sagrado...

Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 4:8-10) 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe: Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.

A existência de uma casa real traz como efeito colateral as seguintes coisas a ela inerente: Reinar, coroa, trono, cetro, entronizar, entronização, realeza, rei, monarca, soberano, posse, domínio, força e dignidade, exércitos, favoritismo, plena desigualdade, e escravos, obviamente. Todas estas coisas estão diretamente relacionadas com uma “casa real”.
Não havendo isto, não estavam vendo nenhum “reino” e nenhum rei.

Quando falamos em “casa real”, estamos falando de “igualdade” entre todos os humanos??
Quando falamos em “casa real”, não estamos falando de um grupo de humanos que vivem agarrados a “privilégios”??
Casa real é sinônimo de “privilégios”, o que caracteriza plenamente a “desigualdade”.
Neste caso, como Jesus se mostraria como rei de um reino da forma como os judeus desejavam?? Jesus não seria este rei esperado e desejado pelos judeus, pois, segundo o desejo deles, envolvia ser um reino igual ao das nações em volta, usando o poder dado por Deus para esmagar fisicamente os demais reinos. Jesus não praticaria aquele reinar praticado por Moisés, Josué, Davi e outros.
Neste caso, Jesus não seria uma fonte de paz, e sim, uma fonte de destruição e morte.
Eles desejavam a libertação do jugo de Roma.
Como a liberdade não seria dada de forma liberal e altruísta, isto envolveria muitas mortes para que tal liberdade fosse alcançada.
Eles falavam de um reino que satisfizesse as necessidades, desejos e sentimentos imediatos da casa de Jacó.
Os apóstolos e demais contemporâneos de Jesus tinham em mente e desejavam o mesmo reino praticado por Davi, logo, falavam em “restabelecimento” do reino e/ou “restauração” do reino.
Neste caso, falavam sobre a caída barraca de Davi.
No entanto, a barraca de Davi não era o reino de Deus a ser restabelecido.
Naquele momento, a casa de Davi estava representada na figura dos reis que governavam Jerusalém sob a direção do Império Romano, pois estavam subjugados à Roma.
O reino de Deus existente na mente de Jesus e praticado por ele era outro, um que nada tinha a ver com a barraca de Davi.
Enquanto isto, aqueles humanos revelavam toda a sua saudade da casa real de Davi com suas ações de pura violência.
Jesus estava buscando libertá-los daquele “mundo espiritual” e introduzi-los em um outro mundo espiritual, chamado de reino de Deus. Aquele reino que os apóstolos desejavam só poderia se tornar realidade, se e somente se, a personalidade de Jesus fosse a mesma personalidade de Moisés, Josué, Davi e outros. Ao sair do Egito, Moisés e o povo projetaram um tipo de reino que eles desejavam, que era um reino idêntico ao reino do Egito. Eles desejaram e tornaram realidade aquele tipo de reino, espelhado no reino do Egito e demais nações existentes.
As normas de comportamento (coisas espirituais) que Jesus usava como base para tomar suas decisões em relação às circunstâncias do dia a dia, jamais produziriam um reino como o formado pela casa de Davi.
Nos dias de Moisés houve uma libertação física de um povo que também estava prisioneiro de um mundo espiritual. Sendo fisicamente libertos do Egito, aqueles humanos formaram um reino físico idêntico ao reino do Egito, o que comprovava estarem agarrados ao mundo espiritual do Egito, ou seja, ao mundo espiritual que servia de base para a formação do Egito físico.
Aquela geração estava desesperada por uma libertação física do Império Romano, pois eram escravos em suas próprias terras, ou seja, eram prisioneiros na terra de Canaã.
Que solução desejavam?? Desejavam a repetição das ações de Moisés, Josué, Davi e outros.
No entanto, Jesus estava oferecendo um reino diferente e uma libertação diferente, ou seja, um reino invisível e uma libertação invisível.
Neste caso, o reino seria feito de pessoas que compartilhassem as mesmas “diretrizes de Jesus, pois individualmente, as pessoas espalhadas em diversos países, formariam uma nação, desde que compartilhassem as “normas de comportamento de Jesus, normas que antecedem aos costumes, desde que compartilhassem os sentimentos gerados pelas diretrizes e desde que tais pessoas tivessem no rei que estabeleceu as “diretrizes”, o seu modelo de comportamento”.
Ver o reino é uma questão de “raciocinar”, “compreender”, “entender”.
Entenderesta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
entender
v. (sXIII) 1 t.d. perceber ou reter pela inteligência; compreender, captar <entendia o que diziam, mesmo sem saber a língua> 2 t.d. captar a intenção de; perceber a razão de <não entendeu o critério de promoção da empresa> 3 t.d. e t.i. ter conhecimento(s) [teóricos ou práticos] ou ciência de; conhecer, saber <fala e entende espanhol> <entendeu a situação do amigo e tentou ajudar> <não entende nada de cozinha> 4 t.d. ouvir, escutar <o barulho impediu que entendessem o conferencista> 5 t.d. concluir, depreender, inferir, deduzir <pela alegria da mãe, entendeu que tudo estava bem> 6 t.d. e t.i. ter como certo ou decidido; acreditar, considerar, julgar <entendemos que você vai ficar aqui> <entenderam que seria melhor desistir da tarefa> <o governo entendeu de cancelar o horário de verão> 7 t.d. e t.i. firmar o propósito de; pretender, decidir <descobriu o que ela entende fazer> <entendeu de viajar e partiu em uma semana> 8 t.i. e pron. ter relação com; dizer respeito a <analisaram tudo que entende com as normas da empresa> <essa questão não se entende contigo> 9 pron. ter bom trato, bom entendimento com; entrar em acordo com; avir-se <e.-se bem com o chefe> 10 pron. saber o que faz; resolver-se <ele lá se entende> 11 pron. ter por distração ou ocupação; entreter-se <gosta de se e. com seus bordados> n s.m. 12 m.q. entendimento <no meu e., ela não tem jeito> ¤ etim lat. intendo,is,tendi,tentum ou tensum,ère 'entesar, tornar atento, propor-se a, reforçar' ¤ sin/var ver sinonímia de achar e pretender ¤ ant desconhecer, desentender, ignorar ¤ par intender(todos os tempos do v.)

Jesus estava conversando com alguém entre os anos 29EC e 33EC e lhe disse: 'você não está longe do reino de Deus'. (Marcos 12:32-34) ...” 32 O escriba disse-lhe: “Instrutor, bem disseste em harmonia com a verdade: ‘Ele é Um só, e não há outro senão Ele’; 33 e este amá-lo de todo o coração e de todo o entendimento, e de toda a força, e este amar o próximo como a si mesmo, vale muito mais do que todos os holocaustos e sacrifícios.” 34 Jesus, em vista disso, discernindo que tinha respondido inteligentemente, disse-lhe: “Não estás longe do reino de Deus.Mas, ninguém tinha mais coragem de interrogá-lo.

Assim verte a Tradução Almeida: (Marcos 12:32-34) 32 Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade disseste que ele é um, e fora dele não há outro; 33 e que amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. 34 E Jesus, vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Marcos 12:32-34) 32 Disse-lhe o escriba: Na verdade, Mestre, disseste bem que Ele é um; e não há outro senão Ele; 33 e que o amá-lo de todo o coração, de todo o entendimento e de toda a força, e o amar ao próximo como a si mesmo, excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34 Vendo Jesus que ele havia falado sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. Ninguém ousava mais interrogá-lo.

Bem, segundo Jesus, este escriba estava perto do reino de Deus, em face do diálogo que tiveram.
Sobre o que conversavam?? Conversavam sobre os mandamentos do reino. Todos os mandamentos do reino realmente poderiam ser resumidos em apenas dois. Aquele homem começava a perceber tal coisa. Em face disto, Jesus afirmou que tal homem não estava longe do reino. Faltava pouco para este homem ver e entrar no reino dos céus.
Entrar no reino tinha algo a ver com os mandamentos do reino. A pessoa precisaria identificar os mandamentos do reino. A pessoa precisaria concordar com os mandamentos do reino. O escriba afirmou: Percebo que amar excede a todos os holocaustos e sacrifícios.
Eu percebo, eu percebo”. Este homem começou a perceber algo.
Este homem estava raciocinando. Este homem estava manipulando certas informações já existentes em sua mente após Jesus lhe adicionar uma nova informação. Esta nova informação dada por Jesus levaria este homem a manipular as informações já existentes em sua mente e compará-las com esta nova informação dada por Jesus. O que aconteceria se a nova informação dada por Jesus viesse a contrariar certas informações já registradas em sua mente e tidas como verdadeiras?? Se tal homem confiasse nas novas informações transmitidas por Jesus, este homem precisaria comparar informações opostas e definir em sua mente novas verdades. Este homem estava revelando um certo entendimento. Este entendimento o fazia ver algo que os outros ainda não estavam vendo. Neste caso, se tratava de uma visão adquirida pelo entendimento, ou seja, um fruto do entendimento.
Entendimento – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): faculdade humana da compreensão intelectual
entendimento
s.m. (sXIII) 1 faculdade de avaliar os seres e as coisas; julgamento, opinião 2 ajuste entre partes; combinação, consenso, pacto, acordo 3 fil faculdade humana da compreensão intelectual; inteligência, intelecção, intelecto 4 fil no idealismo alemão, o intelecto, como a faculdade de conhecimento relacionada com a investigação da natureza, porém incapaz de refletir plenamente a respeito da realidade metafísica ² abrir o e. aclarar, esclarecer; abrir o espírito ¤ etim entender + -mento ¤ sin/var ver sinonímia de inteligência e sapiência e antonímia de desinteligência ¤ ant ver sinonímia de desinteligência, ignorância e inépcia e antonímia de prática

O entendimento é uma coisa pessoal e intransferível.
De acordo com o entendimento de cada um, cada um perceberá algo não visível.
Perceber – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): captar com a inteligência; compreender
perceber
v. (sXIII) 1 t.d. tomar consciência de, por meio dos sentidos <percebe ao longe o som dos sinos> <percebeu, pelo cheiro, que havia fumaça no quarto> 2 t.d. captar com a inteligência; compreender <não percebeu o significado da mensagem> 3 t.d. notar, conhecer por intuição ou perspicácia <percebia que a esposa não estava satisfeita a seu lado> 4 t.d. receber (salário, rendimentos etc.) ¤ gram a respeito da conj. deste verbo, ver -eber ¤ etim lat. percipìo,is, cépi,céptum,cipère 'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de entrever ¤ hom percebe(3ªp.s.), percebes(2ªp.s.) / percebe \ê\ (s.m.) e pl.

Jesus deixou bem claro que os olhos físicos não veriam tal reino dos céus.
Como o reino dos céus não viria de forma visível, embora ele já estivesse ali entre eles, este reino precisava ser “percebido” através da perspicácia, através da sagacidade.
Sagacidade – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): aptidão para compreender ou aprender por simples indícios...
sagacidade
s.f. (1540) 1 qualidade ou virtude de sagaz; aptidão para compreender ou aprender por simples indícios 2 agudeza de espírito; argúcia, manha, malícia ¤ etim lat. sagacìtas,átis 'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de ardil, inteligência e perspicácia ¤ ant estupidez; ver tb. antonímia de ardil e sinonímia de inépcia

Um reino invisível só pode ser percebido através de olhos invisíveis. Veria o reino aquele que tivesse os olhos invisíveis da percepção, olhos alimentados pelo entendimento correto do conhecimento correto (informações) que já havia sido disponibilizado pelo Pai. Jesus estava complementando as informações e ajudando-os no entendimento. Percebemos que naquele momento, não seria qualquer um que teria a capacidade de ver o reino de Deus.
Era necessário raciocinar.
Raciocinar – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): “fazer uso da razão para estabelecer relações entre (coisas e fatos), para entender.....
raciocinar
v. (1702) 1 t.i.int. fazer uso da razão para estabelecer relações entre (coisas e fatos), para entender, calcular, deduzir, julgar (algo); refletir <pôs-se a r. sobre a melhor solução para o problema> <não conseguia r., naquela balbúrdia> 2 t.d. apresentar razões; ponderar <convenceu-o raciocinando que as vantagens se sobrepunham às desvantagens> ¤ etim lat. ratiocìnor,átus sum,ári 'calcular; examinar'

Entrar no reino não era uma coisa simples, tampouco física. Era uma questão de capacidade.
O reino mostra ser um conjunto de pessoas que “compreendem” a lei do reino e que praticam a lei do reino.
Você está chegando perto do reino dos céus”. Se Jesus falasse esta frase pra você, o que você faria?? Entenderias o que Jesus queria te dizer?? Saberias exatamente o que ele quis lhe dizer??
O rei Jesus estava repassando informações que indicavam como uma pessoa conseguiria entrar no reino de Deus.
A pessoa precisava desejar obter tais informações. Depois de provocada, a pessoa revelaria seu desejo. A pessoa poderia se sentir provocada ou não se sentir provocada. Tudo dependeria do coração desta pessoa. Cada um é provocado pelo seu próprio desejo.
Para entrar no reino a pessoa precisa ser um praticante da “justiça”. (Mateus 5:20) 20 Pois eu vos digo que, se a vossa justiça não abundar mais do que a dos escribas e fariseus, de modo algum ENTRAREIS no reino dos céus.

O fariseu era praticante da justiça, não era?? Até hoje, os judeus afirmam que a lei de Moisés é uma lei de “justiça”. Afirmam que a falta de “justiça” incentiva a criminalidade.
O tipo de “justiça” praticada pelos fariseus não permitia a eles entrar no reino dos céus. Segundo as palavras de Jesus acima, as coisas mais importantes da lei, eram a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Os fariseus eram justiceiros. Eles defendiam a plena punição para o pecador. Isto não é satisfazer a justiça?? Segundo o justiceiro, sim.
Aqueles homens acreditavam que “justiça” era a plena retribuição do mal praticado, sintetizada na lei 'dente por dente, olho por olho'. Eles acreditavam que a justiça era sintetizada na plena 'punição' dada àquele que cometia “pecado”, eliminando assim o mal.
Ora, ora, eles praticavam o “olho por olho” ensinado por Moisés e acreditavam estar praticando a mais pura ”justiça”; segundo estes humanos esta era a “perfeita justiça”. Segundo estes humanos esta era a “perfeita justiça divina”. Estes homens eram justiceiros e se agradavam na plena punição dos culpados. Não é isto o que representa a “justiça”??
Daí afirmavam que Jeová é um Deus de “justiça”. O que queriam dizer com isto?? Queriam dizer que Jeová não deixa ninguém impune, dando a cada um segundo as suas ações, afinal, Ele é o mais poderoso.
Não deixar impune aquele que é culpado – Não é isto o que as pessoas entendem como fazer justiça??
Muitos afirmam que só há justiça quando o culpado é devidamente punido. Esta é uma amada diretriz (norma de comportamento) pela qual muitos vivem o seu dia a dia ainda hoje.
No entanto, Jesus vivia o seu dia a dia segundo o pleno perdão; Jesus vivia segundo o perdão incondicional; uma outra diretriz, uma diretriz oposta, uma norma de comportamento oposta. Em uma sociedade de justiceiros, como se poderia deixar de punir um culpado?? E aquela sensação de impunidade existente no justiceiro?? Será que Jesus estava andando em um caminho oposto ao caminho do Pai, um Deus de “justiça”??
O humano precisava perceber que tal “justiça” não fazia parte do reino dos céus.
Não se pode negar que Jesus estava caminhando no sentido oposto, não só desta sociedade de justiceiros, como também caminhava no sentido oposto à lei desta sociedade de justiceiros. As normas de comportamento seguidas por aquela geração eram as mesmas normas de comportamento praticadas no Egito, ou seja, tinham por base as mesmas normas de comportamento que serviam de base para a existência do reino do Egito.
Logo, quando Jesus falava em “justiça” ele estava se referindo à plena equidade, na justiça entre homem e homem, na igualdade. Jesus falava no sentimento de se sentir igual em valor e em importância aos demais humanos ao seu redor. Jesus falava em não se sentir superior, em não se sentir melhor, em não se sentir mais importante, em não se sentir especial em relação a outros humanos, independente das circunstâncias. Também falava em não ver nenhum humano como superior, como melhor, como mais importante, como especial em relação aos demais humanos, independente de quem seja e o do que ele esteja fazendo. Não veja nenhum outro humano como sol, lua ou estrelas. Para que haja plena igualdade, é necessário que cada ser humano a pratique individualmente. Como?? Por sentir-se 100% igual aos demais humanos ao seu redor, NUNCA se colocando acima dos demais e NUNCA colocando nenhum outro humano acima dele mesmo ou dos demais, independente das circunstâncias.
Obs.: “Justiça” não se refere a plena punição àquele que erra, tampouco a plena retribuição pelo erro.
Tratava-se da equidade. Tratava-se de considerar a todos como iguais. Os súditos do reino de Deus, os israelitas, os escolhidos, não se consideravam iguais aos demais povos. Eles achavam-se muito superiores. É óbvio que eles encontravam motivos e mais motivos, todos eles plenamente lógicos dentro de suas mentes, que os colocavam como humanos melhores do que os demais humanos incircuncisos. Ao estabelecer diferenças entre os pecados, ao determinar valores diferenciados para os pecados, este humano encontrará motivos lógicos para se achar melhor que outro humano.
EQUIDADE – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss) respeito à igualdade de direito de cada um; imparcialidade.
equidade Datação: sXV Ortoépia: ou qu
n substantivo feminino
1 apreciação, julgamento justo
1.1 respeito à igualdade de direito de cada um, que independe da lei positiva, mas de um sentimento do que se considera justo, tendo em vista as causas e as intenções
2 virtude de quem ou do que (atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos
Exs.: a e. de um juiz
a e. de um julgamento
3 correção, lisura na maneira de proceder, julgar, opinar etc.; retidão, equanimidade, igualdade, imparcialidade


FARISEUS ESTAVAM IMPEDINDO PESSOAS DE ENTRAREM NO REINO.
Como os fariseus poderiam impedir alguém de entrar em um lugar que não existe?? Neste caso seria uma falsa acusação de Jesus, não é verdade?? Seria uma grande mentira de Jesus, não seria??
Além do mais, Jesus deixou bem claro que o reino dos céus já existia e que já estava em plena atividade e atuação, quando afirmou que os fariseus estavam impedindo pessoas de entrar no reino dos céus: (Mateus 23:13) 13 Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque FECHAIS o reino dos céus diante dos homens; pois, vós mesmos não entrais, NEM DEIXAIS ENTRAR os que estão em caminho para entrar.

Assim verte a Tradução Almeida: (Mateus 23:13) 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós ENTRAIS, nem aos que entrariam permitis ENTRAR.

Bem, será que Jesus foi durante algum tempo o impedimento para samaritanos e pessoas das nações entrarem no reino ou receberem o devido convite para entrar no reino??
Depois desta informação acima, o que me dizes sobre aquela ordem de não convidar nem samaritanos e nem pessoas das nações para entrarem no reino??
Poderia aquela ordem ter partido daquele que desejava e se alegrava de ver a colheita já sendo feita entre os samaritanos??
Vocês não entram no reino e ainda impedem outros de entrar.
Será que os apóstolos estavam tentando impedir que samaritanos e pessoas das nações entrassem no reino??
Bem, com esta informação dada por Jesus, fica bem claro que aqueles fariseus poderiam entrar no reino, logo, o reino realmente estava ali e plenamente disponível para quem desejasse entrar.
Os fariseus estavam impedindo pessoas de entrarem no reino?? Como eles podiam fazer isto, se eles nem sequer estavam vendo o reino?? Por tentar impedir que as pessoas recebessem as imprescindíveis informações que serviriam de base para elas começarem a raciocinar.
A pessoa precisaria identificar a lei do reino e passar a obedecer à lei do reino, o que Jesus já estava fazendo, fornecendo um modelo para os demais humanos. O modelo fornecido por Jesus mostrava aos demais humanos a forma correta de obedecer aos mandamentos do reino.
Percebemos assim que entrar no reino está diretamente relacionado com DECIDIR obedecer a lei do reino.
Se alguém supostamente confiável afirma que uma informação vem de Belzebu, muitas pessoas passam a descartar tais informações, sem sequer raciocinar sobre elas. A pessoa coloca uma barreira contra aquela informação, ou qualquer outra informação que saísse da boca de Jesus. Desta forma, bem como usando a força física, ou a força psicológica, os fariseus tentavam impedir que aquela informação saída da boca de Jesus chegasse às pessoas, para que estas pessoas começassem a raciocinar. Como estrelas que eram para as demais pessoas, eles desacreditavam a pessoa de Jesus diante destas pessoas.
- Vê se nós, as estrelas, estamos acreditando nas palavras faladas por este Jesus!!!!!
Esta afirmação foi feita pelos sacerdotes e pelos fariseus, homens que eram vistos como estrelas por todo o povo.
Assim está registrado:
(João 7:45-49) 45 Portanto, os oficiais voltaram aos principais sacerdotes e fariseus, e estes últimos lhes disseram: “Por que é que não o trouxestes para cá?” 46 Os oficiais responderam: “Nunca homem algum falou como este.” 47 Os fariseus responderam, por sua vez: “Será que também vós fostes desencaminhados? 48 Será que um só dos governantes ou dos fariseus depositou fé nele? 49 Mas esta multidão, que não sabe a Lei, são pessoas amaldiçoadas.”...

Assim verte a Tradução Almeida:
(João 7:45-49)45 Os guardas, pois, foram ter com os principais dos sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46 Responderam os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem. 47 Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados? 48 Creu nele porventura alguma das autoridades, ou alguém dentre os fariseus? 49 Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(João 7:45-49) 45 Voltaram, então, os oficiais de justiça aos principais sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46 Responderam os oficiais: Nunca homem algum falou como este homem. 47 Replicaram-lhes os fariseus: Estais vós também iludidos? 48 Porventura creu nele alguma das autoridades, ou alguns dos fariseus? 49 Mas este povo que não entende a Lei é amaldiçoado.

Ficou bem evidente a pressão psicológica exercida pelos fariseus através de suas palavras.
Passaram a desvalorizar as pessoas, afirmando que tais pessoas só acreditavam em Jesus por não entenderem a lei. Somente os ignorantes, os mal-informados acreditam em Jesus.
Notamos a pressão psicológica destas palavras, não notamos??
Nós, as estrelas diante de vós, não acreditamos neste homem. Quem acredita nele é no mínimo, mal-informado, na verdade, só amaldiçoados (pobres, aleijados e pecadores) acreditam nele.
Para ficar bem com estas estrelas, a pessoa até mesmo fugiria de Jesus, só para não ouvi-lo falar.
De que lei falavam?? Falavam da lei de Moisés, obviamente.
De acordo com os sacerdotes e os fariseus, Jesus era um fora da lei, ou seja, alguém que desrespeitava e afrontava a lei daquele reino do qual eles eram estrelas.
A sociedade como um todo vivia e concordava plenamente com a filosofia implantada por Moisés, com as normas de comportamento implantadas por Moisés.
Que mais foi dito em relação a esta pressão psicológica??
Está registrado:
(João 12:42-43) 42 De qualquer modo, muitos dos próprios governantes depositavam realmente fé nele, mas, por causa dos fariseus, não [o] confessavam, a fim de que não fossem expulsos da sinagoga; 43 pois amavam mais a glória dos homens do que mesmo a glória de Deus.
Assim verte Tradução Almeida:
(João 12:42-43) 42 Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele; mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; 43 porque amaram mais a glória dos homens do que a glória de Deus.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(João 12:42-43) 42 Contudo muitos das próprias autoridades creram nele, mas por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; 43 porque prezaram mais a glória que vem dos homens, do que a glória que vem de Deus.
Não há como negar. Havia uma grande pressão das autoridades (estrelas) para que as pessoas não acreditassem nas palavras faladas por Jesus, palavras estas que induziriam as pessoas a raciocinar. Os mais fanáticos defensores da filosofia de Moisés eram os fariseus.
Se não raciocinassem, como poderiam ver o reino dos céus?? Se não raciocinassem, como poderiam entrar no reino dos céus??
Será que o humano precisaria morrer para poder entrar no reino??
Em relação ao reino de Deus já estar entre os humanos contemporâneos dele, assim falou Jesus:
(Lucas 9:26-27) 26 Porque todo aquele que ficar envergonhado de mim e das minhas palavras, deste o Filho do homem se envergonhará quando chegar na sua glória e na de seu Pai e dos santos anjos. 27 Mas eu vos digo em verdade: Há alguns dos em pé aqui, que não provarão absolutamente a morte, até que primeiro vejam o reino de Deus.”

Assim verte Edição Pastoral:
(Lucas 9:26-27) 26 Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem também se envergonhará dele quando vier na sua glória, na glória do Pai e dos santos anjos. 27 Eu garanto a vocês: alguns aqui presentes não morrerão sem ter visto o Reino de Deus.»
O que prova esta afirmação de Jesus??
Que o reino de Deus podia ser visto por seus contemporâneos. Alguns dos presentes conseguiriam ter a capacidade de ver o reino de Deus. A pessoa veria o reino antes de morrer, logo, a pessoa não precisava morrer para poder ver e entrar no reino.
Esta mesma cena foi assim retratada por Mateus:
(Mateus 16:28) 28 Deveras, eu vos digo que há alguns dos parados aqui que não provarão absolutamente a morte, até que primeiro vejam o Filho do homem vir no seu reino.”
Assim verte a Edição Pastoral:
(Mateus 16:28) 28 Eu garanto a vocês: alguns daqueles que estão aqui, não morrerão sem terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino.»
Nada de diferente. Nem todos teriam a capacidade de verem o reino de Deus. Alguns conseguiriam ver antes de morrerem. Outros morreriam sem conseguir ver o reino de Deus.
Lembramos das palavras de Jesus para aquele escriba: “Não estás longe do reino de Deus”.
Embora este escriba não estivesse longe de ver o reino e de entrar nele, outros contemporâneos de Jesus estavam longe e a maioria deles estava sendo impedida pelos fariseus de ver e de entrar no reino.
Ora, naquele ano, naquele exato momento já se podia entrar no reino dos céus?? Bem, as palavras de Jesus foram bem claras, não foram?? Entre os anos 29 EC e 33 EC já se podia entrar no reino dos céus. Até mesmo os samaritanos já podiam entrar no reino naquele período de tempo.
Não se tratava de reino físico, reino desejado tanto pelos discípulos como pelo resto do povo, pois se assim o fosse, todos poderiam vê-lo, antes, tratava-se de um reino invisível, tratava-se de um “reino espiritual”, que as pessoas físicas poderiam ver e entrar.
Embora se tratasse de um reino espiritual (invisível), este reino se encontrava na terra, isto é, no local físico onde estes humanos estavam habitando. Era exatamente no local onde estes homens estavam habitando que eles deveriam entrar no reino. Segundo as palavras de Jesus, estes homens não precisavam se mudar para outro local físico. Segundo Jesus, os humanos a quem ele estava falando podiam e deviam entrar no reino dos céus enquanto ainda vivos.
Segundo as palavras de Jesus estes homens não precisavam morrer para poderem ver e entrar no reino dos céus.

Sendo o humano pertencente ao plano físico, como ele poderia ver e entrar em um reino espiritual??

Adorar “com” espírito ou adorar “em” espírito??
Ha alguma diferença?? Certamente.

Adorareis o Pai em espírito. Agora já é o tempo disto acontecer.
(João 4:20-24) 20 Nossos antepassados adoravam neste monte; mas vós dizeis que o lugar onde as pessoas devem adorar é em Jerusalém.” 21 Jesus disse-lhe: “Acredita-me, mulher: Vem a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai. 22 Adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação se origina dos judeus. 23 Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem. 24 Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.. . .

Assim verte a Tradução Almeida:
(João 4:20-24) 20 Nossos pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. 21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22 Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. 23 Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 Deus é Espírito, e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(João 4:20-24) 20 Nossos pais adoraram neste monte; e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve adorar. 21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem em que nem neste monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22 Vós adorais o que não conheceis, nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. 23 Mas a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. 24 Deus é espírito; e é necessário que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade.

Agora é o tempo de se adorar o Pai em espírito. O Pai é espírito e os que o adoram devem adorá-lo em espírito.

Embora a TNM tenha vertido por adorar com espírito, adotamos as demais traduções que vertem adorar em espírito.

EmEsta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: expressa o sentido de: maneira de ser, estado, modo

em
prep. (1152) 1 relaciona por subordinação e expressa os sentidos de: 1.1 tempo <doou a fortuna em vida> <em poucos dias o assunto se resolverá> 1.2 lugar <estar em casa> 1.3 maneira de ser, estado, modo <viver em paz> <andar em andrajos> <cabelos em ondas> 1.4 distribuição <peça em três atos> 1.5 forma como se pratica uma ação <falou-lhe em alemão> 1.6 finalidade <calou-se em protesto> 1.7 conformidade <em verdade vos digo> 1.8 equivalência e valor <a joia está avaliada em 10 mil reais> 2 participa da composição de complementos verbais e nominais, emprega-se para juntar ao verbo, substantivo ou adjetivo que a precede, o complemento que determina a sua significação <a discussão deu em nada> <confiança em Deus> <mostrou-se interessado na conversa> 3 faz parte da composição de várias locuções adverbiais: 3.1 de modo <contemplava-a em silêncio> 3.2 de tempo <de vez em quando vamos ao teatro> 3.3 de causa <em vista das circunstâncias, desistimos> 3.4 de lugar <conversavam em torno da mesa> 4 participa da composição de adjuntos adnominais que especificam o significado do substantivo <pintura em relevo> 5 antecede o gerúndio em certas orações temporais e condicionais <em amanhecendo, partiremos> ¤ gram a prep. em pode combinar-se com artigos e pronomes (o, a, os, as, um, uma, uns, umas, este, esta, isto, esse, essa, isso, ele, ela, aquele, aquela, aquilo), e nesses casos perde-se a prep. e fica o n eufônico que se acrescenta a um som nasal, quando se lhe segue vogal (como em louvaram-no, fazem-no etc.), dizendo-se no, na, nos, nas, neste etc., em lugar de em-no, em-na etc. ¤ etim lat. in 'id.' ¤ hom hem(interj.)

Com – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: expressa o sentido de: companhia, acompanhamento, reunião

com
prep. (1273) 1 expressa os sentidos de: 1.1 companhia, acompanhamento, reunião <vive c. a mãe> <anda c. o violão debaixo do braço> <café c. leite> 1.2 acordo ou desacordo; em conformidade (ou inconformidade) com <concordaram c. o mestre> <de acordo c. isso, as tarifas terão de baixar> <em desacordo c. sua família, divorciou-se> 1.3 relações interpessoais diversas (afeto, adversidade, aproximação, união, oposição etc.) <ser dócil c. os filhos> <portar-se cruelmente c. a mulher> <conversar c. a vizinha> <identificar-se c. o pai> <estar em luta c. a própria consciência> <o conflito do Brasil c. o Paraguai> 1.4 meio ou instrumento; por meio de <segurou a brasa c. uma tenaz> 1.5 comparação <muito parecido c. o pai> 1.6 matéria de um conteúdo ou de uma parte ou de um acessório <um jarro c. vinho> <uma pasta c. documentos> 1.7 sensação ou padecimento <estar c. sono> <estar c. cãibras> 1.8 matéria <só cozinhamos c. azeite de primeira> <uma balaustrada construída c. madeira de lei> 1.9 modo de ser ou de agir <viver c. medo> <comentar c. prazer um bom livro> 1.10 processo, relação simultânea; concomitante com, perto de, junto de <levanta-se sempre c. a aurora> <a dor vai passar c. o tempo> 1.11 finalidade, objetivo, propósito <apareceram aqui c. a pretensão de nos dominar> 2 empr. com valor adverbial, pode ter o sintagma introduzido por com 2.1 equivalente a um gerúndio <c. fazer tantas concessões, não haverá mais o que negociar (= fazendo)> 2.2 equivalente a um advérbio em -mente <atingiu-o com covardia (= covardemente)> 3 empr. em exclamações <c. a breca!> <c. mil demônios!> ¤ etim prep. lat. cùm 'id.' ¤ ant sem

Estado de ser - em espírito.

Acompanhado – com espírito

Embora a TNM tenha vertido por adorar com espírito (acompanhado do espírito), adotamos as demais traduções que vertem adorar em espírito.


O Pai é invisível aos olhos humanos. A adoração dada por um humano ao Pai invisível precisa ser dada de forma invisível aos olhos de outros humanos, e não em nenhum local físico, sendo assim visível aos demais humanos. Não seria um conjunto definido de gestos, costumes e festas que revelariam se a pessoa estava dentro ou fora do reino.

Para entrar no reino, a pessoa precisa estar livre de certos sentimentos. Superioridade é um deles. O espírito competitivo é outro. Desejar ser maior em um grupo é uma consequência do sentimento de superioridade. Junto com a superioridade vem a competição. (Mateus 18:1-3) 18 Naquela hora, aproximaram-se de Jesus os discípulos e disseram: “Quem é realmente o MAIOR no reino dos céus?” 2 Portanto, chamando a si uma criancinha, colocou-a no meio deles 3 e disse: “Deveras, eu vos digo: A MENOS QUE DEIS MEIA-VOLTA e vos torneis como criancinhas, de modo algum “entrareisno reino dos céus.. . .

Assim verte a Tradução Almeida: (Mateus 18:1-4) 1 Naquela hora chegaram-se a Jesus os discípulos e perguntaram: Quem é O MAIOR no reino dos céus? 2 Jesus, chamando uma criança, colocou-a no meio deles, 3 e disse: Em verdade vos digo que se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum “entrareis” no reino dos céus. 4 Portanto, quem se tornar HUMILDE como esta criança, esse é o maior no reino dos céus.

Quem deseja ser “maior” não vive o dia a dia segundo a diretriz da “justiça entre homem e homem”. Ele está fugindo da equidade e está induzindo outros ao erro.
Nos demais reinos havia o maior e o menor, havia a classe superior dos dominantes e a classe inferior dos dominados. Nestes reinos havia uma competição para ser “MAIOR”. Havia um espírito de competição e uma plena disputa para ser o maior. Também havia o favoritismo do rei àqueles que ele desejava favorecer. O maior ficava em posição de honra e destaque, e por isso, usufruía das regalias inerentes à sua posição de destaque. Os que ficam acima são os “privilegiados”. O maior era servido pelos menores. Assim, ninguém queria ser um menor. Os apóstolos disputavam entre si posições de destaque visando estar acima. POR TRÁS DESTA DISPUTA HAVIA UM “SENTIMENTO”. Uma criancinha ainda não tem este “sentimento”.
Por estarem no sentido oposto eles precisavam dar meia-volta. Revelavam ter um sentimento oposto àquele que deveria permear o reino dos céus.
Meus amados apóstolos, se vocês não mudarem os vossos sentimentos, vocês não conseguirão entrar no reino. Abandonem a soberba (sentimento) e busquem a humildade (sentimento).
Segundo as palavras do rei designado, os já apóstolos de Jesus ainda não haviam entrado no reino dos céus e ainda estavam andando no sentido oposto ao reino dos céus. Tinham de parar e dar meia-volta (converter). Os apóstolos revelavam ter sentimentos opostos aos sentimentos de um súdito do reino dos céus. Embora tivessem poderes para fazerem obras poderosas em nome de Jesus, ainda não haviam entrado no reino dos céus. Andavam diariamente com o rei, no entanto, ainda não tinham entrado no reino, logo, ficou bem claro que, andar lado a lado com o rei, não significa que a pessoa já entrou no reino. Como “convidados” que eram, estavam revelando ter um sentimento que não existe nas pessoas que estão dentro do reino dos céus. Se o rei não tem este sentimento, os súditos também não devem ter este sentimento.
ESTAR POR CIMAOs apóstolos buscavam a posição mais privilegiada entre os privilegiados?? Sim, eles buscavam. Eles usavam todos os artifícios disponíveis para conseguir chegar na posição mais privilegiada.
O que é mesmo um privilegiado??
Privilegiadoesta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: que goza de privilégio, de vantagem, de preferência...
privilegiado Datação: sXIII
n adjetivo
que se privilegiou
1 que goza de privilégio, de vantagem, de preferência, de prerrogativa etc.
Exs.: membros p. do clube
dívida p.
2 que possui bens, riqueza, alto nível de vida, a que a maioria da população não tem acesso; abastado, rico
Ex.: classe economicamente p.
3 detentor de algo de valor estimativo, não material
Ex.: sua família, seus filhos fazem-no sentir-se p.
4 que é superior ao comum
Ex.: ouvido p.

n substantivo masculino
5 indivíduo privilegiado


A existência de privilegiado foge totalmente da igualdade, não foge??
A existência do privilegiado é a prova da existência da desigualdade, não é mesmo??
Será que os apóstolos já tinham a igualdade como uma base de suas decisões do dia a dia??
Uma família estava desejosa de ser a mais privilegiada de todo o reino.
Era a família de um dos apóstolos.
(Mateus 20:20-22) 20 Aproximou-se dele então a mãe dos filhos de Zebedeu com os seus filhos, prestando homenagem e pedindo-lhe algo. 21 Ele lhe disse: “O que queres?” Disse-lhe ela: “Manda que estes dois filhos meus se assentem, no teu reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.” 22 Jesus disse, em resposta: “Vós não sabeis o que pedis. Podeis beber o copo que eu estou para beber?” Disseram-lhe: “Podemos.”

Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 20:20-22) 20 Aproximou-se dele, então, a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, ajoelhando-se e fazendo-lhe um pedido. 21 Perguntou-lhe Jesus: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. 22 Jesus, porém, replicou: Não sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos.

Quem eram estes dois apóstolos??
(Marcos 10:35-37) 35 E Tiago e João, os dois filhos de Zebedeu, aproximaram-se dele e disseram-lhe: “Instrutor, queremos que faças para nós o que for que te peçamos.” 36 Disse-lhes ele: “Que quereis que eu faça para vós?” 37 Disseram-lhe: Concede-nos que nos assentemos um à tua direita e outro à tua esquerda, na tua glória.. . .

Assim verte a Tradução Almeida:
(Marcos 10:35-37) 35 Nisso aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. 36 Ele, pois, lhes perguntou: Que quereis que eu vos faça? 37 Responderam-lhe: Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda.

Uma disputa para ser o mais privilegiado entre os privilegiados??
Sim.
Qual foi a reação dos demais?? Será que já tinham o espírito de plena igualdade ou será que também desejavam os privilégios??
Desejavam o favoritismo??
Desejavam que Jesus praticasse o favoritismo??
Favoritismo – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: preferência que soberanos ou pessoas poderosas concedem a seus favoritos. Que concede privilégios por influência, amizade, parentesco, etc.., sem levar em conta valores como a competência, merecimento e honestidade.
favoritismo Datação: 1881
n substantivo masculino
Rubrica: política.
1 preferência que se dá ao favorito
1.1 preferência que soberanos ou pessoas poderosas concedem a seus favoritos
2 regime (político, administrativo etc.) que concede compensações ou privilégios por influência, amizade, parentesco etc., sem levar em consideração valores como competência, merecimento e honestidade


Bem interessante o desejo destes homens, não é mesmo??
Como se não bastasse competirem entre si sobre quem seria o mais importante, ainda queriam que Jesus praticasse tal pecado, desejavam que Jesus praticasse o favoritismo.
Eles desejavam partilhar da glória de Jesus, um tipo de glória que existia em suas mentes. Neste momento, Jesus lhes chamou a atenção sobre a competência.
Só entra na glória aquele que vence, e só vence aquele que tem competência.
No lugar de desejarem ter outras pessoas como servos seus, os apóstolos deveriam ter outra disposição mental. Qual deveria ser?? Jesus, o Rei e também Instrutor destes homens passou a lhes falar como fazer. (Mateus 20:24-28) 24 Quando os outros dez ficaram sabendo disso, indignaram-se com os dois irmãos. 25 Jesus, porém, chamando-os a si, disse: “Sabeis que os governantes das nações dominam sobre elas e que os grandes homens exercem autoridade sobre elas. 26 NÃO É ASSIM ENTRE VÓS; mas, quem quiser tornar-se grande entre vós tem de ser o vosso ministro, 27 e QUEM QUISER SER O PRIMEIRO ENTRE VÓS TEM DE SER O VOSSO ESCRAVO. 28 Assim como o Filho do homem não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.”

Ficaram indignados por fazerem aquilo pelas costas deles, um golpe baixo.
Jesus aproveitou a oportunidade para lhes mostrar o reino no qual eles deveriam entrar.
Ora, ora, um rei humano que não é ministrado por outros humanos?? Um rei humano que não tem escravos?? Um rei humano que trabalha como um escravo para seu súdito?? Alguém diria: “o mundo está de cabeça pra baixo”.
No lugar de um comandante, posição ocupada pelos demais reis, Jesus era aquele que servia aos convidados a súditos do reino.
No lugar do egoísmo, deveria existir o altruísmo. Jesus praticava o altruísmo.
Somente uma pessoa altruísta é que tem a disposição mental de se colocar como escravo de todos. O altruísta é aquele que no lugar de procurar a vantagem para si, ele busca a vantagem para a outra pessoa. Jesus estava lhes dizendo que cada um deveria procurar ser o mais altruísta. Jesus mostrou ser o rei do altruísmo, ou seja, o mais altruísta entre os altruístas.
Jesus afirma que no reino dos céus, maior é aquele que mais serve, maior é aquele que mais se dá em benefício de outros; o escravo de todos é o maior de todos; maior é aquele que é mais altruísta. Assim, dando o seu exemplo, Jesus, o rei do reino, mostrou ser aquele que mais servia aos súditos do reino e aos convidados. Revelando ao súdito como as coisas deviam ser feitas, o rei Jesus mostrou ser aquele que mais trabalhava em prol dos súditos. A ordem de valores no reino de Deus, é INVERSA à ordem de valores dos demais reinos das nações.
O súdito vive o seu dia a dia de acordo com as diretrizes de dentro do seu reino, e não de acordo com o lugar onde ele mora, logo, para onde ele for, ele leva o reino.
Após uma intensa discussão entre os doze apóstolos, os primeiros convidados por Jesus a entrar no reino, uma discussão sobre quem era maior entre eles, Jesus, o Rei e também Instrutor destes homens passou a lhes mostrar como fazer; passou a lhes mostrar que tipo de disposição interior devia ter o súdito. (João 13:4-17) 4 levantou-se da refeição noturna e pôs de lado a sua roupagem exterior. E, tomando uma toalha, cingiu-se. 5 Depois pôs água numa bacia e principiou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha de que estava cingido. 6 E, assim chegou a Simão Pedro. Este lhe disse: “Senhor, estás lavando os meus pés?” 7 Em resposta, Jesus disse-lhe: “O QUE ESTOU FAZENDO, TU NÃO ENTENDES ATUALMENTE, mas entenderás depois destas coisas.” 8 Pedro disse-lhe: “Certamente nunca lavarás os meus pés.” Jesus respondeu-lhe: “A menos que eu te lave, não tens parte comigo.” 9 Simão Pedro disse-lhe: “Senhor, não só os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça.” 10 Jesus disse-lhe: “Quem se banhou, não precisa lavar senão os seus pés, mas está inteiramente limpo. E vós estais limpos, mas não todos.” 11 Ele sabia, deveras, quem o traía. É por isso que disse: “Nem todos vós estais limpos.” 12 Tendo então lavado os pés deles e vestido a sua roupagem exterior, e tendo-se deitado novamente à mesa, disse-lhes: SABEIS O QUE VOS TENHO FEITO? 13 Vós me chamais de ‘Instrutor’ e ‘Senhor’, e falais corretamente, pois eu o sou. 14 Portanto, se eu, embora Senhor e Instrutor, lavei os vossos pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros. 15 POIS ESTABELECI O MODELO PARA VÓS, a fim de que, assim como eu vos fiz, vós também façais. 16 Digo-vos em toda a verdade: O escravo não é maior do que o seu amo, nem é o enviado maior do que aquele que o enviou. 17 Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.

No lugar de um comandante, posição ocupada pelos demais reis, Jesus era um instrutor, um ajudador.
O que estava acontecendo neste reino?? Os convidados estavam disputando entre si uma posição elevada?? Sim, estavam. O que esta disputa revelava em relação a estes convidados à refeição noturna de Jesus??
Depois desta acalorada disputa, o que fez o rei?? O rei estava lavando os pés de seus súditos?? Isto é algo inédito, não é?? Trata-se de um reino diferente, não é verdade??
Neste caso, ficou bastante claro que Jesus era realmente um instrutor daqueles homens. O que lhes estava ensinado Jesus?? Estava ensinando como entrar no reino de Deus, reino do qual ele era o rei.
O que estes homens estavam fazendo momentos antes desta ação do rei?? Estavam disputando quem era o maior entre eles. Havia um sentimento de competição dentro de cada apóstolo. No que competiam?? O que buscavam??
Cada um buscava o melhor para si.
Quem procura tal coisa?? É o egoísta ou é o altruísta??
Jesus já havia visto este espírito em outras pessoas e já havia lhes advertido sobre tais sentimentos.
O que Jesus havia falado para aquele outro grupo de pessoas?
(Lucas 14:7-11) 7 Prosseguiu então a contar aos convidados uma ilustração, ao notar como eles escolhiam os lugares mais destacados para si mesmos, dizendo-lhes: 8 Quando fores convidado por alguém para uma festa de casamento, não te deites no lugar mais destacado. Talvez ele tenha convidado ao mesmo tempo alguém mais distinto do que tu, 9 e aquele que te convidou venha com ele e te diga: ‘Deixa este homem ter o lugar.’ Então principiarás com vergonha a ocupar o lugar mais baixo. 10 Mas, quando fores convidado, vai e recosta-te no lugar mais baixo, para que, quando vier o homem que te convidou, te diga: ‘Amigo, vai mais para cima.’ Então terás honra na frente de todos os que contigo foram convidados. 11 Porque todo aquele que se enaltecer será humilhado, e aquele que se humilhar será enaltecido.”

Assim Verte a Tradução Almeida:
(Lucas 14:7-11) 7 Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola: 8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te reclines no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu; 9 e vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai e reclina-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante de todos os que estiverem contigo à mesa. 11 Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 14:7-11) 7 Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola. 8 Quando fores por alguém convidado para um casamento, não te sentes no primeiro lugar; para não suceder que seja por ele convidada uma pessoa mais considerada do que tu e, 9 vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás envergonhado ocupar o último lugar. 10 Pelo contrário quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Então isto será para ti uma honra diante de todos os mais convivas. 11 Pois todo o que se exalta, será humilhado; mas todo o que se humilha, será exaltado.

Bem, depois de observarem a cena e depois de ouvirem as palavras de Jesus, estes homens como convidados de Jesus que eram, já sabiam como deveriam se comportar, não sabiam??
Toda aquela ação praticada por Jesus, não se tratava de uma mera cena de uma peça teatral. Tratava-se de uma lição de humildade e altruísmo. Como instrutor que era, Jesus estava ensinado. Tratava-se de uma disposição interior de não se considerar maior que os demais, independente da posição ocupada. Se tratava de um esforço de Jesus em tornar claro para seus doze apóstolos, sobre qual devia ser o sentimento existente entre eles. O comportamento é fruto do sentimento. Jesus já era humilde. Na verdade, ele era o rei da humildade, o rei do altruísmo. Faltava humildade nos doze escolhidos, pois estavam disputando uma maior posição.
Faltava o espírito de altruísmo.
Altruísmo – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação..
altruísmo Datação: 1891
n substantivo masculino
1 Rubrica: filosofia.
segundo o pensamento de Comte (1798-1857), tendência ou inclinação de natureza instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, não obstante sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista, evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo
1.1 amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação


Abnegar – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: renunciar a (os próprios interesses e/ou tendências naturais) ou sacrificar-se em benefício de outrem ou em nome de uma ideia, de uma causa
abnegar Datação: 1579
n verbo
transitivo direto e pronominal
1 renunciar a (os próprios interesses e/ou as tendências naturais) ou sacrificar-se em benefício de outrem ou em nome de uma ideia, de uma causa
Exs.: abnegou a vida de prazeres para lutar pelos grandes ideais
aqueles que se abnegarem de si terão altas recompensas morais
transitivo direto
2 não admitir, não aceitar; lançar fora, desprezar
Ex.: abnegava a injustiça e a impiedade


Abrir mão daquilo que tem e daquilo que poderia ter, visando o benefício de outrem.
Os doze apóstolos de Jesus estavam comprovando diante de Jesus que ainda não tinham o espírito altruísta e abnegado... Estavam comprovando diante de Jesus que ainda possuíam o espírito egoísta revelado naquela contínua competição quanto a uma suposta condição privilegiada. Somente pessoas egoístas é que buscam o favoritismo.
Estes homens disputavam se sentar em um dos lados de Jesus, no trono de glória de Jesus. Isto representava uma competição para estar em uma posição acima dos demais. Havia acontecido uma discussão acalorada entre os discípulos sobre quem era o maior entre eles.
Não podemos esquecer que estes homens eram apenas convidados. Na condição de convidados para uma refeição noturna, o que estes homens estavam fazendo??
(Lucas 22:24-26) 24 No entanto, levantou-se também uma disputa acalorada entre eles sobre qual deles parecia ser o maior. 25 Mas ele lhes disse: “Os reis das nações dominam sobre elas, e os que têm autoridade sobre elas são chamados de Benfeitores. 26 Vós, porém, não deveis ser assim. Mas, que o maior entre vós se torne como o mais jovem, e o que age como principal, como aquele que ministra....

Assim verte a Tradução Almeida:
(Lucas 22:24-26) 24 Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. 25 Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. 26 Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 22:24-26) 24 Houve também entre eles uma discussão sobre qual deles era considerado o maior. 25 Jesus disse-lhes: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que exercem sobre eles autoridade, são chamados benfeitores. 26 Mas vós não façais assim. Pelo contrário o que entre vós é maior, seja como o menor; e aquele que manda, seja como o que serve.

Depois da atitude de Jesus, aqueles doze homens deviam se envergonhar, não deveriam??
Neste caso, Jesus estava lhes indicando um outro caminho, isto é, um caminho oposto ao que estavam seguindo. Seguindo este caminho oposto ao indicado por Jesus, aqueles doze apóstolos jamais conseguiriam entrar no reino.
Vós me chamais de Mestre e Senhor e falais corretamente, pois eu o sou”.
Assim verte a Tradução Brasileira: (João 13:13-15) 13 Vós me chamais Mestre, e Senhor, e dizeis bem; porque eu o sou. 14 Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros; 15 porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós também.

Assim verte a Tradução Almeida: (João 13:13-15) 13 Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou. 14 Ora, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 15 Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.

O Mestre tinha um sentimento oposto ao de seus alunos. No lugar de vocês competirem para ficarem acima uns dos outros, tende a disposição de humildade uns para com os outros. Puxa, que lição!!!!!!!!!!! Tinham motivos de sobra para se sentirem envergonhados, não tinham??
Que recompensa tereis?? Sereis felizes se assim o fizerdes.
Quem era o Amo?? Jesus. Quem eram os escravos?? Aqueles a quem Jesus falava, ou seja, os doze apóstolos. Que espécie de modelo havia estabelecido o Amo e Instrutor destes homens?? Vejam o que o rei fez!!!!!! Será que o rei era um ator?? Tratava-se de um modelo de HUMILDADE. No reino, este “sentimento” de humildade deve existir em todos os súditos. Humildade é um sentimento, e como todo sentimento, ele se aloja no coração, ele produz palavras e ele produz ações que lhe são exclusivas, são frutos próprios e exclusivos deste sentimento. O sentimento produz frutos segundo a sua espécie.
Estes homens, ou seja, os doze apóstolos, revelaram ter sentimentos opostos aos sentimentos do rei.
O que o rei afirmou??
·         porque vos dei exemplo
·         Porque eu vos dei exemplo
Ninguém pode sentir humildade por mim. Ninguém pode ser pacífico por mim. Ninguém pode ser altruísta por mim. Sentimento é uma coisa individual, não é verdade??
Estar dentro ou fora do reino de Deus é uma questão de “TER E PRATICAROU “NÃO TER E NÃO PRATICARos mesmíssimos “SENTIMENTOSque existem no rei.

Para poder ter e praticar os mesmos sentimentos de Jesus é necessário estar em unidade com Jesus, concordando plenamente com as diretrizes (normas de comportamento) pelas quais Jesus vivia o seu dia a dia.
Sentimentos são coisas invisíveis. Diretrizes são coisas invisíveis. Palavras são coisas invisíveis. Coração é uma coisa invisível. Estas coisas invisíveis são responsáveis pelo comportamento do ser humano.
O que ficou bem claro??
Ficou bem claro que o que caracteriza um súdito do reino dos céus não é nada visível como uma roupa, um sapato, um idioma, uma cor de pele, um corte de cabelo ou qualquer outra caraterística física que possa ser observada.
O que caracteriza o súdito do reino dos céus??
Aquilo que ele tem no coração.
E o que é que ele tem no coração?? O coração está em um local invisível e está cheio de coisas invisíveis.
Benevolência, misericórdia e equidade são algumas das coisas invisíveis que devem existir no coração do súdito do reino dos céus.
O súdito do reino dos céus destaca-se pela benevolência; o súdito destaca-se pela misericórdia; o súdito destaca-se pela equidade; o súdito destaca-se pela abnegação; o súdito destaca-se pelo pleno respeito ao livre-arbítrio; o súdito mostra que é súdito quando ele ama o próximo como a si mesmo e de forma incondicional. Além disto, ele é humilde. Ele não se sente melhor que nenhum humano vivo ou morto, independente de quanto pecado este humano tenha praticado.
Este reino esmiuçaria todos os demais reinos.
Como isto se daria??
Será que seria através do uso da força física??
Trata-se de um reino espiritual, não é verdade??
O que o foi revelado por Deus para Daniel??
(Daniel 2:44) 44 E nos dias daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos indefinidos;

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Daniel 2:44) 44 Nos dias desses reis suscitará o Deus do céu um reino que não será jamais destruído, nem passará a soberania deste a outro povo; mas fará em pedaços e consumirá todos estes reinos, e ele mesmo subsistirá para sempre.

Onde aconteceria tal despedaçamento e destruição dos outros reinos??
Seria uma guerra física na qual todos os reinos do mundo seriam pulverizados e queimados por Deus ou por Jesus??
Não, não será desta forma.
Não é um reino que se caracteriza pelo pleno respeito ao livre-arbítrio??
Então, onde acontecerá tal aniquilamento de todos os reinos do mundo??
Será na mente de cada humano.
Será que seria feita uma lavagem cerebral no convidado para que ele se torne um súdito??
Será que Deus usaria o espírito santo para fazer tal lavagem cerebral no “convidado”??
Estes reinos passaram a existir pela criação do homem, que os vê como uma coisa imprescindível para o relacionamento em grupo. Deus permitiu que o homem vivenciasse suas escolhas, muito embora Ele soubesse do fim posterior de cada escolha feita pelo humano. Durante todo este tempo, o Pai continua a se relacionar amistosamente com seus rebeldes filhos. O filho rebelde precisa perceber que sua escolha é errada em face do fruto produzido por ela, que, embora o Pai tenha avisado, o filho manteve a sua escolha. Com a sua escolha, o filho rebelde não conquistou a inimizade do Pai.
Com a percepção do reino de Deus, aquele reino revelado por Jesus, o indivíduo irá destruir completamente tal solução humana de sua mente, depois de plenamente convencido de que a forma de vida dentro do reino de Deus é a mais sábia, nunca mais retornando àquelas velhas soluções criadas pelos antepassados humanos. Finalmente, o humano se envergonhará de suas insistentes escolhas.
Depois de ver o reino e entrar nele, algo pessoal, consciente e intransferível, o humano jamais voltaria a desejar aquela velha solução praticada pelos antepassados, pois o humano se convenceria plenamente da superioridade da forma de vida do reino de Deus em relação ao reinar humano.
Sendo assim, onde ocorrerá tal aniquilamento completo e definitivo dos reinos humanos??
Este aniquilamento ocorrerá dentro da mente daquele que passa a ver o reino de Deus e entra nele.
O humano passará a sentir aversão àquilo que ele tanto amava.
SEM IMPOSIÇÃO -
Ficou bem claro que não haverá nenhuma imposição de Deus para quaisquer um dos humanos. O reino não será imposto aos humanos. O uso da força e da imposição gera a rebeldia e não resolve o problema, pois o humano continuaria desejando fazer da forma indicada e praticada pelos antepassados, porque ele ainda concorda com a fórmula criada pelos antepassados.
Com a imposição, o humano poderia obedecer simplesmente para não morrer, entretanto, sem estar plenamente convencido do erro daquela outra escolha.
Desaparecendo o medo da morte, o humano voltaria a praticar a velha forma de regência humana, pois o Pai estaria lidando com um falso obediente.
Ademais, onde há imposição também há o desrespeito pelo livre-arbítrio da outra pessoa. Desta forma, também percebemos que a escolha deve estar livre de qualquer imposição ou ameaça, pois trata-se de uma escolha por aquilo que é mais sábio.
Toda escolha é pessoal e intransferível.
ESTAR DENTRO DO REINO
Só entrará no reino, aquele que fizer a vontade do meu Pai, que está nos céus. Só entrará no reino aquele que cumprir a lei do reino. Novamente era uma questão de OBEDECER incondicionalmente aos mandamentos estabelecidos pelo Rei. É uma questão de obedecer porque concorda com o mandamento. Profetizar, expulsar demônios e fazer outras obras poderosas em nome de Jesus, autorizados por Jesus, o rei designado, não indica que a pessoa que faz tais coisas já entrou no reino, no sentido de ser um real súdito, isto é, um súdito obediente, pois o exemplo dos apóstolos deixou isto bem claro. É o seu comportamento em relação a outras pessoas e a determinadas situações, que irá revelar se esta pessoa entrou ou não no reino. O “comportamento” é fruto de “sentimentos”. A afirmação de Jesus foi: A pessoa que tem a Jesus como seu Senhor pode profetizar, expulsar demônios e fazer outras obras poderosas em nome de Jesus, como por exemplo, curar, e ao mesmo tempo ser um “obreiro do que é contra a lei”. O súdito que “recebe poder” para fazer algo, continua com o seu “livre-arbítrio”; não se torna um robô; não se torna uma marionete, não tem seus sentimentos substituídos. Neste momento, Jesus não estava falando de pessoas que não o tinham como seu Senhor e rei, e sim, de pessoas que já o aceitavam como Senhor e rei. Neste caso, falava de discípulos, falava de pessoas que se consideravam discípulos do rei designado. Tais pessoas receberiam poderes do rei, para realizarem diversos tipos de tarefas necessárias ao reino, no entanto, revelariam ter sentimentos opostos aos sentimentos do rei designado. O rei não praticava a imposição de sentimentos sobre aquele que havia recebido tarefas a fazer. Tais discípulos tinham visto (testemunhado) não só os poderes do rei designado, como também tinham visto os sentimentos do rei para com os humanos. Embora os sentimentos sejam coisas invisíveis, os doze apóstolos puderam ver que os sentimentos do rei eram os mesmos, tanto para os que já afirmavam aceitá-lo como Senhor quanto para com os que ainda não o aceitavam como Senhor. Assim, o rei designado mostrou ser imparcial no uso dos seus sentimentos. Percebemos assim que é necessário ter o espírito de imparcialidade para entrar e se manter dentro do reino de Deus.
Ao receber o espírito santo para executar esta ou aquela tarefa, aquele que o recebe não se torna uma marionete. Não é imposto a este humano nenhuma opinião, teoria de vida, diretrizes ou sentimentos. O humano continua decidindo, ou seja, escolhendo livremente entre duas ou mais opções.
MARIONETE – Esta é a definição dada por verto dicionário (Houaiss): boneco (pessoa, animal ou objeto animizado) movido por meio de cordéis manipulados por uma pessoa oculta..
marionete
s.f. (1899) 1 boneco (pessoa, animal ou objeto animizado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, em um palco em miniatura; títere 2 m.q. fantoche 3 fig. pej. pessoa sem personalidade, que se deixa manipular ¤ etim fr. marionette 'instrumento musical; espécie de dança; boneco que se movimenta pela articulação de fios presos à mão de alguém; pessoa manipulável', da f. dissimilada de Mariole, dim. de Marie, designativo de uma pequena imagem da Virgem Maria ¤ sin/var boneco, bonifrate, fantoche, mamulengo, presepe, títere


O humano sempre continua com o seu livre-arbítrio. Concordando com o Pai, ele faz a vontade do Pai. Discordando do Pai ele não faz a vontade do Pai. O Pai respeita o livre-arbítrio de cada súdito. O Pai não deixa de respeitar este direito de escolha de cada filho.
(Mateus 7:21-23) 21 Nem todo o que me disser: ‘Senhor, Senhor’, entrará no reino dos céus, senão aquele que FIZER a vontade de meu Pai, que está nos céus. 22 Muitos me dirão naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teu nome?’ 23 Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca vos conheci! Afastai-vos de mim, vós OBREIROS DO QUE É CONTRA A LEI.

Como no caso do "profeta sem nome" nos dias de Jeroboão, rei das dez tribos de Israel, que apesar de mostrar um portento (sinal de autenticidade como profeta), apesar de ter uma mensagem da parte de Jeová e apesar de danificar e curar o braço de Jeroboão, mostrou-se rebelde contra a palavra de Jeová para ele especificamente, quanto a não comer pão no território de Israel e só comê-lo quando chegasse ao território de Judá. Ele profetizou corretamente em nome de Jeová, tinha obras poderosas em nome de Jeová, tinha poderes dados pelo Rei Jeová e FEZ obras poderosas em nome de Jeová, e no entanto, mostrou ser “obreiro do que é contra a lei”. Desobedeceu a uma ordem que era somente para ele. Ele preferiu obedecer a voz de um outro profeta. Usando plenamente o seu livre-arbítrio, este profeta sem nome desobedeceu a um mandamento que só dizia respeito a ele. Jesus afirmou que coisa semelhante ocorreria com seus discípulos.
Veja o relato sobre o profeta sem nome em 1 Reis 13.
Fazer a “VONTADEdo Pai que está nos céus é contrastado com se tornar "obreiro do que é contra a lei". Obviamente, este é um reino que tem sua própria lei, uma lei estabelecida pelo Rei e obedecida pelo Rei. No reinado, é o rei quem formula a lei; o rei é também o legislador. Jesus prevê e informa que os filhos do reino, os primeiros escolhidos, seriam lançados fora, seriam reprovados quanto a se terem tornado súditos do reino. O motivo era bem simples: Embora afirmassem ser súditos, não obedeciam às palavras do Rei; a "palavra do Rei" é a lei do reino. Revelariam não ter os mesmos sentimentos que revelou ter o rei designado. Não concordariam em repetir as mesmas ações do Rei. Viriam pessoas de outros reinos, se identificariam e adotariam para si o reino que estava sendo rejeitado pelos “naturais do reino”. Assim, os últimos a serem chamados (os não escolhidos) serão os primeiros a entrar no reino. E todos o faziam de acordo com o seu livre-arbítrio..
Toda “vontade” é fruto de um “sentimento”.
Fazer a vontade do Pai significa levar em conta os SENTIMENTOS do Pai, pois a vontade do Pai é FRUTO dos sentimentos do Pai.
Os primeiros a serem convidados para serem súditos do novo reino rejeitaram o convite, no entanto, outros seriam convidados e aceitariam prontamente. Rejeitaram o convite por não aceitarem a “lei do reino”, por discordarem da lei do reino. Obviamente, era uma nova lei para eles. Novamente, assim os primeiros serão os últimos e os últimos serão os primeiros. Na verdade estavam SE NEGANDO a ter os mesmos sentimentos do rei designado, e assim, REJEITAVAM os sentimentos do rei designado.
O local onde se alojam os sentimentos é o coração. Em um coração duro como pedra de esmeril, árvores como a misericórdia, a humildade a benevolência e a equidade não conseguem se desenvolver.
(Mateus 8:10-13) 10 Ouvindo isso, Jesus ficou pasmado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo: Em ninguém em Israel tenho encontrado tamanha fé. 11 Mas, eu vos digo que muitos virão das regiões orientais e das regiões ocidentais e se recostarão à mesa junto com Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus; 12 ao passo que os filhos do reino serão lançados na escuridão lá fora. Ali é que haverá o [seu] choro e o ranger de [seus] dentes.” 13 Jesus disse então ao oficial do exército: “Vai. Assim como tem sido a tua fé, assim aconteça para ti.” E o servo sarou naquela hora.
(Lucas 13:22-30) 22 E ele viajava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, ensinando e continuando na sua viagem a Jerusalém. 23 Então, certo homem lhe disse: “Senhor, são poucos os que estão sendo salvos?” Ele lhes disse: 24 ESFORÇAI-VOS VIGOROSAMENTE a entrar pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos buscarão entrar, mas não poderão, 25 uma vez que o dono de casa se tiver levantado e fechado a porta à chave, e vós principiardes a ficar de fora e a bater na porta, dizendo: ‘Senhor, abre-nos.’ Mas ele, em resposta, vos dirá: ‘Não sei donde sois.’ 26 Então principiareis a dizer: ‘Comemos e bebemos na tua frente e tu ensinaste nas nossas ruas largas.’ 27 Mas ele falará e vos dirá: ‘Não sei donde sois. Afastai-vos de mim, todos vós obreiros da injustiça!’ 28 Ali é que haverá o [vosso] choro e o ranger de [vossos] dentes, quando virdes Abraão, e Isaque, e Jacó, e todos os profetas, no reino de Deus, mas vós mesmos lançados fora. 29 Outrossim, pessoas virão das regiões orientais e das ocidentais, e do norte e do sul, e se recostarão à mesa no reino de Deus. 30 E, eis que há os que são últimos, que serão primeiros, e há os que são primeiros, que serão últimos.”

Pessoas das nações revelavam acreditar em Jesus, enquanto que os escolhidos (nação santa) revelavam não acreditar em Jesus. Acreditar em um milagre feito é uma coisa, no entanto, acreditar nas palavras faladas é outra coisa bem diferente. As prostitutas, os cobradores de impostos e as pessoas das regiões orientais e ocidentais e do norte e do sul (pessoas das nações) entrarão na frente de vós (os filhos do reino) no reino. Como poderia uma prostituta e um cobrador de impostos, ambos vistos e tratados como amaldiçoados por Deus por seus reais pecados, entrarem no reino de Deus, enquanto os sacerdotes, os fariseus e outros tidos como homens justos, por não cometerem estes mesmos pecados, ficarem do lado de fora do reino?? Assim, os primeiros a serem ensinados serão os últimos a entrar no reino. Uma grande vergonha para eles, isto é, os primeiros ensinados. Ora, ora, aqueles chamados de amaldiçoados e de povo que não entende a lei, entrariam no reino dos céus, na frente dos governantes e dos fariseus?? Sim, esta foi a afirmação de Jesus.
Mas eles não cometiam os pecados cometidos pelas prostitutas e nem os mesmos pecados cometidos pelos cobradores de impostos e mesmo assim ficariam de fora?? Ficar de fora é o mesmo que ser reprovado ou reprovar-se a si mesmo?? Entrar no reino é uma livre decisão pessoal. As prostitutas e os cobradores de impostos seriam aprovados primeiro?? As prostitutas e os cobradores de impostos entrariam primeiro. As prostitutas e os cobradores de impostos seriam os primeiros a concordarem com as leis do reino dos céus.
Mas, como isto acontecia??
O primeiro passo para se entrar no reino é admitir que é um pecador.
A pessoa precisa acreditar que suas ações são pecaminosas; a pessoa precisa se ver como cometendo pecados dos quais ela precisa se arrepender; a pessoa precisa admitir que está cometendo pecados; a pessoa precisa estar convencida de que está cometendo pecados.
Um justiceiro vê erro naquela pessoa que é um perdoador. O justiceiro sempre fica do lado da vítima e contra o ofensor. O justiceiro deseja que o ofensor seja irremediavelmente punido. Se não houver punição, o justiceiro fica com a sensação de impunidade e o seu desejo é punir o ofensor.
Existe algo de errado nisto?? No reino dos céus, ter tal sentimento já é um pecado, tão pecado quanto a prostituição ou o assassinato.
No reino dos céus, a vítima sempre oferece a outra face, ela sempre perdoa.
Bem, neste caso, a pessoa precisa aceitar esta posição, precisa aceitar este mandamento, precisa concordar com esta forma de viver a vida, o que revela ser um caminho estreito e apertado. Tudo gira em torno da misericórdia e do perdão àquele que comete qualquer pecado. Neste caso, é a vítima quem deve revelar sempre ter tais sentimentos benéficos para com o ofensor. Neste caso, a vítima revela não sentir ódio ou desprezo pelo ofensor de qualquer pecado.
Ora, o fariseu não era mais justo do que o cobrador de impostos?? Sim, ou não?? O fariseu não era mais justo do que uma prostituta?? Sim, ou não?? Não tinham os fariseus um coração mais duro do que pedra de esmeril?? Neste caso, as palavras faladas por Jesus, não encontravam um solo fértil, logo, os sentimentos necessários aos súditos do reino não floresciam nestes corações. Diferente dos fariseus, as prostitutas e os cobradores de impostos tinham um coração mais sensível, logo, as palavras faladas por Jesus, lançadas como sementes, começariam a produzir os frutos esperados e necessários aos súditos do reino de Deus, em face de encontrar um solo muito mais fértil. As prostitutas e os cobradores de impostos admitiam receber outras DIRETRIZES, diretrizes opostas às obedecidas pelos fariseus. Neste caso, as prostitutas e os cobradores de impostos mostraram ser menos obstinados do que os sacerdotes e os fariseus, pois viam-se e sentiam-se pecadores e percebiam que estavam sendo tratados com muita misericórdia. “Quem é sabedor que deve mais e recebe o perdão altruísta da dívida passa a amar àquele que lhe perdoou muito mais do que aquele que acha que deve muito menos e que recebe o mesmo perdão altruísta”. Assim, o perdão é uma semente que produz o amor. Estas foram as palavras de Jesus, que eram uma repetição das palavras do Pai.
No entanto, se aquela pessoa que deve muito ou pouco não perceber que está recebendo o perdão, ela não amará àquele que lhe perdoa. Esta pessoa precisa estar ciente da sua dívida e estar ciente do perdão que lhe foi dado, para que o perdão dado possa agir qual semente em seu coração.
OS ÚLTIMOS (OS NÃO ESCOLHIDOS) QUE SERÃO OS PRIMEIROS A ENTRAR NO REINO E OS PRIMEIROS (OS ESCOLHIDOS E ENSINADOS) QUE SERÃO OS ÚLTIMOS A ENTRAR NO REINO.
Eles foram os primeiros a serem convidados?? Sim, aqueles que se consideravam “justos”, foram os primeiros a serem convidados. No entanto, eles se escusaram. Bem, chamem então os rotulados de “injustos” e que realmente são “injustos”.
(Lucas 14:15-24) 15 Ouvindo estas coisas, disse-lhe um dos convivas: “Feliz é aquele que comer pão no reino de Deus.” 16 [Jesus] disse-lhe: “Certo homem estava oferecendo uma lauta refeição noturna, e convidou a muitos. 17 E ele enviou seu escravo na hora da refeição noturna para dizer aos convidados: ‘Vinde, porque todas as coisas estão agora prontas.’ 18 Mas todos em comum começaram a escusar-se. O primeiro disse-lhe: ‘Comprei um campo, e preciso sair e vê-lo; peço-te: Tem-me por escusado.’ 19 E outro disse: ‘Comprei cinco juntas de gado e vou examiná-las; peço-te: Tem-me por escusado.’ 20 Ainda outro disse: ‘Acabei de tomar uma esposa e por esta razão não posso ir.’ 21 O escravo chegou-se assim e relatou estas coisas ao seu amo. O dono de casa ficou então furioso e disse ao seu escravo: Vai depressa para as ruas largas e becos da cidade e traze para cá os pobres, e os aleijados, e os cegos, e os coxos.22 No tempo respectivo, o escravo disse: ‘Amo, foi feito o que me ordenaste, contudo, ainda há lugar.’ 23 E o amo disse ao escravo: ‘Vai para as estradas e para os lugares cercados, e compele-os a vir para dentro, a fim de que a minha casa se encha. 24 Pois, eu vos digo: Nenhum dos homens que foram convidados provará a minha refeição noturna.’

OS PRIMEIROS CONVIDADOS SE ESCUSARAM DE PARTICIPAR NA REFEIÇÃO NOTURNA, MAS, MUITOS OUTROS FORAM CONVIDADOS E A CASA FICOU CHEIA. OS PRIMEIROS É QUE PERDERAM ALGO VALIOSO.
Assim como Jesus falou, nenhum daqueles convidados presentes e ouvintes de Jesus participou da refeição noturna de Jesus. Na refeição noturna de Jesus só estavam presentes os seus doze apóstolos.
Estes primeiros convidados (as gerações de Moisés até Jesus) se afastavam dos pobres, dos aleijados, dos cegos e dos coxos, não viam estes humanos com os olhos da igualdade e sentiam desprezo por tais pessoas, e do alto de sua posição, passaram a atribuir a tais pessoas um diploma de “pessoas amaldiçoadas por Deus”, passando a tratá-las como se elas realmente fossem pessoas amaldiçoadas por Deus. Estes homens sentiam o mesmo sentimento que demonstrou ter um dos seus respeitados ancestrais.
Assim se fez registrar segundo a Tradução Brasileira:
(2 Samuel 5:7-8) 7 Todavia Davi tomou a fortaleza de Sião: esta é a cidade de Davi. 8 Disse Davi naquele dia: Todo o que ferir os jebuseus, suba ao canal e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará na casa.

Assim se fez registrar segundo a Edição Pastoral:
(2 Samuel 5:7-8) 7 Mas Davi conquistou a fortaleza de Sião, que ficou sendo a cidade de Davi. 8 Nesse dia, Davi disse: «Todo aquele que ferir os jebuseus e subir pelo canal... Quanto aos cegos e aleijados, Davi os detesta». É por isso que se diz: «Os cegos e aleijados não poderão entrar no Templo».

João Batista não havia entrado no reino, no entanto, a partir se seus dias, muitos estavam se apoderando do reino.
(Mateus 11:11-15) 11 Deveras, eu vos digo: Entre os nascidos de mulheres não se levantou ninguém maior do que João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele. 12 Mas, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é o alvo para o qual os homens avançam impetuosamente, e os que avançam impetuosamente se apoderam dele. 13 Pois todos, os Profetas e a Lei, profetizaram até João; 14 e, se quiserdes aceitá-lo: Ele mesmo é ‘Elias, que está destinado a vir’. 15 Escute quem tem ouvidos.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Mateus 11:11-15) 11 Em verdade vos digo que não tem aparecido entre os nascidos de mulher outro maior que João Batista; mas o que é menor no reino dos céus, é maior do que ele. 12 Desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado à força, e os que se esforçam, são os que o conquistam. 13 Pois todos os profetas e a lei até João profetizaram; 14 e se quereis recebê-lo, ele mesmo é Elias que há de vir. 15 O que tem ouvidos, ouça.

Assim verte a Tradução Almeida: (Mateus 11:11-15) 11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o menor no reino dos céus é maior do que ele. 2 E desde os dias de João, o Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o tomam de assalto. 13 Pois todos os profetas e a lei profetizaram até João. 14 E, se quereis dar crédito, é este o Elias que havia de vir. 15 Quem tem ouvidos, ouça.

O reino não é algo que alguém deva se apoderar dele, afinal de contas, o reino é de Jeová e o rei já é Jesus. Este é um reino que se caracteriza pelo livre-arbítrio. Pelo menos o rei respeita o livre-arbítrio de todos os demais humanos.
Ora, se o reino dos céus se caracteriza pelo livre-arbítrio, obviamente também se caracterizará pela obediência. A obediência é uma decisão pessoal e intransferível que aquele que possui o livre-arbítrio toma em relação a um mandamento qualquer que ele recebe.
O súdito revelará ser súdito por sua dedicação em “obedecer” a lei do reino.
O reino é algo invisível. Para entrar no reino, a pessoa precisa ouvir a palavra falada por Jesus, que qual semente, penetrará em seu coração, produzindo os mesmos sentimentos que existem no coração de Jesus. Todo súdito continuará com o seu livre-arbítrio, logo, é o súdito quem decide aceitar ou não qualquer uma das DIRETRIZES saídas da boca de Jesus para o dia a dia do súdito. As diretrizes dadas ao súdito serão as bases usadas por este súdito para resolver os problemas de relacionamento com quaisquer pessoas, quer dentro do reino, quer fora dele, independente das diretrizes existentes nos outros reinos. O súdito precisa concordar em fazer as coisas assim com o rei está fazendo.
Ora, se o reino é algo invisível, como saber se uma pessoa entrou no reino ou não entrou nele??
Os frutos produzidos pelos invisíveis sentimentos são as palavras e as ações, isto é, coisas audíveis e visíveis.
Algo invisível que produz algo audível e coisas visíveis. Da mesma forma, aquele humano que entrou no reino de Deus produzirá as obras de Deus. Ao se tornar um com Jesus, este humano produzirá as mesmas obras produzidas por Jesus, isto é, falará as mesmas palavras e praticará as mesmas ações de Jesus. O súdito revelará estar em união com o rei Jesus.
(João 17:20-23) 20 Faço solicitação, não somente a respeito destes, mas também a respeito daqueles que depositam fé em mim por intermédio da palavra deles; 21 a fim de que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em união comigo e eu estou em união contigo, para que eles também estejam em união conosco, a fim de que o mundo acredite que me enviaste. 22 Também, eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, a fim de que sejam um, assim como nós somos um. 23 Eu em união com eles e tu em união comigo, a fim de que sejam aperfeiçoados em um, para que o mundo tenha conhecimento de que tu me enviaste e que os amaste assim como amaste a mim.

Assim verte a Tradução Almeida:
(João 17:20-23) 20 E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela sua palavra hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um; assim como tu, ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; 23 eu neles, e tu em mim, para que eles sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(João 17:20-23) 20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que crêem em mim por meio da sua palavra; 21 a fim de que todos sejam um, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também sejam eles em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 Eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, para que sejam um como nós somos um; 23 eu neles e tu em mim, para que sejam aperfeiçoados em um; e para que o mundo conheça que tu me enviaste e que tu os amaste, como também amaste a mim.

Ser “um” com o rei será percebido nas palavras e nas ações deste súdito. Trata-se de algo individual. Quando submetido às mesmas condições, o súdito agirá igual ao rei.
Neste caso, aquele que se tornou um com Jesus poderá ser um substituto de Jesus. Substituir alguém é algo de grande responsabilidade. As decisões do substituto devem coincidir com as decisões daquele que ele está substituindo. As palavras e as ações do substituto devem ser idênticas às daquele que ele está substituindo.
O que Jesus falou a Felipe??
(João 14:8-11) 8 Filipe disse-lhe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e isso chega para nós.” 9 Jesus disse-lhe: “Tenho estado tanto tempo convosco e ainda não vieste a conhecer-me, Filipe? Quem me tem visto, tem visto [também] o Pai. Como é que dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Não acreditas que eu esteja em união com o Pai e que o Pai esteja em união comigo? As coisas que vos digo não falo da minha própria iniciativa; mas o Pai, que permanece em união comigo, está fazendo as suas obras. 11 Acreditai-me que estou em união com o Pai e que o Pai está em união comigo; senão, acreditai por causa das próprias obras.

Assim verte a Tradução Almeida:
(João 14:8-11) 8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. 9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 10 Não crês tu que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é quem faz as suas obras. 11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o Pai está em mim; crede ao menos por causa das mesmas obras.

- Filipe, quem tem me visto, tem visto o Pai. As minhas obras são as obras do Pai; as minhas palavras são as palavras do Pai, acredite.
Havia plena unidade entre o Pai e Jesus, pois as palavras e as obras coincidiam plenamente.
O discípulo também devia ter esta mesma unidade com Jesus, pois, o discípulo devia falar as mesmas palavras de Jesus e praticar as mesmas obras de Jesus.
Jesus também previu e chamou a atenção, que haveria aqueles que embora afirmassem ser súditos do reino, fariam coisas contrárias à lei do próprio reino. Como a lei é fruto dos sentimentos do Pai, tais súditos não estavam levando em conta os sentimentos do Pai, logo, rejeitavam ter os mesmos sentimentos do Pai. No entanto, no tempo próprio do Pai, estes seriam desmascarados e consequentemente humilhados por suas próprias ações, ações que eram frutos de seus próprios sentimentos, sentimentos que rivalizavam com os sentimentos do Pai. (Mateus 13:41-43) 41 O Filho do homem enviará os seus anjos, e estes reunirão dentre o seu reino todas as coisas que causam tropeço e os que fazem o que é CONTRA a lei, 42 e lançá-los-ão na fornalha ardente. Ali é que haverá o [seu] choro e o ranger de [seus] dentes. 43 Naquele tempo, os justos brilharão tão claramente como o sol, no reino de seu Pai. Escute aquele que tem ouvidos.

Através de Sua lei, Jeová passa a mostrar ao humano, como Ele (Jeová) reagirá ao ser submetido a determinadas condições.
O que identificaria o súdito do reino de Deus??
Jesus afirmou: Eu vim cumprir a lei.
(Mateus 5:17) 17 Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Não vim destruir, mas cumprir;

Assim verte a Edição Pastoral:
(Mateus 5:17) 17 «Não pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno cumprimento.

Ora, como Jesus cumpriria a lei??
A única forma de Jesus cumprir a lei seria por ele mesmo “obedecer” a lei, obviamente.
Existiria uma outra forma lógica e aceitável??
Que relação existia entre reino e obediência dentro do reino??
Jesus continuou explicando:
(Mateus 5:19) 19 Quem, portanto, violar um destes mínimos mandamentos e ensinar a humanidade neste sentido, será chamado ‘mínimo’ com relação ao reino dos céus. Quanto àquele que os cumprir e ensinar, esse será chamado ‘grande’ com relação ao reino dos céus.

Assim verte a Edição Pastoral:
(Mateus 5:19) 19 Portanto, quem desobedecer a um só desses mandamentos, por menor que seja, e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor no Reino do Céu. Por outro lado, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino do Céu.

A relação é bem simples. Obedecer e ensinar a obedecer ou desobedecer e ensinar a desobedecer.
Quero chamar a atenção para um detalhe. Depois da morte de Jesus, algumas pessoas (discípulos de Jesus, obviamente) poderiam afirmar que a pessoa teria de morrer para poder entrar no reino. As diversas afirmações que Jesus fez, tanto aquelas já consideradas acima como outras a serem vistas deixam claro que o humano entraria no reino enquanto estivesse vivo, que ele estaria dentro do reino, que, estando vivo, faria coisas que afrontavam as leis do reino e que, ainda vivos seriam reunidos dentro do reino e lançados em uma fornalha ardente, onde, ainda vivos, chorariam e rangeriam os dentes. Embora lançados em uma “fornalha ardente”, são seriam fisicamente mortos, pois seria observado o seu chorar e o ranger de seus dentes. Isto deixa claro que a pessoa não precisa morrer para poder entrar no reino.
Pessoas estariam vivendo dentro do reino e no entanto, estariam fazendo coisas contra a lei. Súditos convidados que fazem o que é contra a lei. Contra que lei? Obviamente, tratava-se da lei do reino, a lei que expressava a vontade do Pai, que expressava os SENTIMENTOS do Pai, que expressava a forma como o Pai reagiria ao ser submetido àquelas circunstâncias.
Esta pessoa se considera súdito, afirma para todos que é um súdito de Jesus, isto é, afirma para todos que Jesus é o seu Senhor. Esta situação foi prevista por Jesus. O reino ficaria assim composto de muitas pessoas. Haveria diferenças de opinião entre tais “súditos”. Consequentemente, alguns tomariam o reino em suas mãos, ou seja, se apossariam do reino. Sentindo-se donos do reino, passariam a agir como “donos” e a tomar atitudes contra pecadores existentes no reino, passando até mesmo a matar e expulsar pecadores de dentro do reino, visando manter o reino dos céus limpo de pecadores, fazendo tudo isto para agradar ao rei do reino. As pessoas que encontram razões lógicas para assim agir contra os pecadores, revelam não conhecer nem o Pai, nem o Filho. O Filho mostrou ser um ajudador. Os doze apóstolos estavam sendo continuamente ajudados a entrarem no reino. Apesar da insistência dos apóstolos em permanecerem com certos espíritos característicos de quem está fora do reino, Jesus não os rejeitou, expulsando-os do reino. Eles permaneceram como convidados e continuaram a usufruir de um relacionamento amistoso com Jesus.
Ficou bem claro que praticar tais ações (excluir pecadores) é estar praticando algo que é contra a lei do reino, logo, os súditos que se tornam um com Jesus não praticam este tipo de ação contra nenhuma pessoa, quer de dentro do reino, quer fora do reino.
Estes homens encontraram razões e mais razões para tomarem o reino em suas mãos, objetivando limpar o reino, retirando dele aqueles pecadores nojentos, pois segundo eles, o Pai não admite pecadores dentro do Seu reino, pois se trata do Pai, aquele que é Santo.
Qual o sentimento e de quem copiavam tal sentimento?
·         Quanto aos cegos e aleijados, Davi os detesta
Pudemos observar que o reino estaria em plena atividade, pois Jesus enviaria os seus anjos para fazer um trabalho de separação dentro do reino. O que isto significa?? Significa que este reino é constituído de pecadores?? Sim. Isto significa que estamos vivendo dentro do reino de Deus?? Sim. Todos os que afirmam ser discípulos de Jesus formam um reino, afinal de contas, todos afirmam ter Jesus como rei. Além disto, os discípulos afirmam obedecer aos mandamentos dados por aquele que afirmam ser seu Senhor e rei, isto é, Jesus. Não há como negar que formamos um reino em plena atividade.
O que isto revela em relação aos convidados?? Isto revela que os que receberam o convite para participarem do reino não o receberam por já serem aprovados. Na verdade, todos os “convidados” estão dentro do reino “aprendendo” a serem súditos do rei.
O reino pode não estar segundo a vontade do rei, pode não estar do jeito que o rei deseja, mas não se pode negar que ele existe desde os apóstolos até agora, isto é, até hoje.
Aquela descrição antecipada de Jesus em relação ao desenvolvimento dos súditos mostra-se muito importante para entendermos o comportamento dos súditos. Jesus previu as diferenças individuais até mesmo entre aqueles que entenderiam as leis do reino.
Ele nos afirmou:
(Mateus 13:23) 23 Quanto ao semeado em solo excelente, este é o que ouve a palavra e a entende, que realmente dá fruto e produz, este cem vezes mais, aquele sessenta vezes mais, outro trinta vezes mais.”

Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 13:23) 23 Mas o que foi semeado em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende; e dá fruto, e um produz cem, outro sessenta, e outro trinta.

Conhecendo muito bem o ser humano, Jesus passa a nos avisar de qual seria o nosso comportamento em relação ao reino.
As pessoas estariam súditos, e no entanto, ainda estariam aprendendo a ser um com Jesus. Estas pessoas ainda estariam removendo se si mesmas os muitos sentimentos nocivos semelhantes a joio que haviam aprendido desde a infância, e aprendendo a desenvolver novos sentimentos, os semelhantes ao trigo. Tudo isto ocorrendo de forma prática dentro do reino.
Outra das previsões de Jesus em relação ao comportamento dos súditos foi esta: O poder enganoso das riquezas impede que a pessoa entre no reino. Enquanto o rico vive para armazenar e armazenar safras, riquezas, armazenar qualquer coisa, o verdadeiro súdito do reino de Deus não armazena riquezas, não armazena nada. Ora, se o verdadeiro súdito do reino não armazena nada, ele nunca será rico. São ações opostas, frutos de sentimentos opostos, obviamente. Enquanto o rico sempre DESEJA armazenar, o súdito do reino nunca deseja armazenar. São sentimentos totalmente opostos. Armazenar é uma ação que fere a lei do reino de Deus, logo, quem armazena se torna um obreiro do que é contra a lei do reino de Deus. O desejo do Pai é que o filho não armazene. O filho deve respeitar este desejo do Pai. Não só respeitar, em face do livre-arbítrio, na verdade, trata-se de ter o mesmo desejo e o mesmo sentimento do Pai. Concordando com o Pai, ele desejará ter os mesmos sentimentos que o Pai já revelou possuir.
(Mateus 19:16-24) 16 E eis que alguém, aproximando-se, disse-lhe: “Instrutor, que preciso fazer de bom, a fim de obter a vida eterna?” 17 Ele lhe disse: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Há um que é bom. Se queres, porém, entrar na vida, observa continuamente os mandamentos.” 18 Disse-lhe ele: “Quais?” Jesus disse: “Ora, não deves assassinar, não deves cometer adultério, não deves furtar, não deves dar falso testemunho, 19 honra [teu] pai e [tua] mãe, e, tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” 20 O jovem disse-lhe: “Tenho guardado a todos estes; que me falta ainda?” 21 Jesus disse-lhe: “Se queres ser perfeito, vai vender teus bens e dá aos pobres, e terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.” 22 Quando o jovem ouviu estas palavras, afastou-se contristado, porque tinha muitas propriedades. 23 Jesus, porém, disse aos seus discípulos: “Deveras, eu vos digo que será difícil para um rico ENTRAR no reino dos céus. 24 Novamente, eu vos digo: É mais fácil um camelo passar pelo orifício duma agulha, do que um rico ENTRAR no reino de Deus.”

Também entre os do povo escolhido (os filhos do reino) haveria os primeiros a entrar no reino. Os improváveis seriam os primeiros a entrar no reino. Eram improváveis do ponto de vista dos já escolhidos. Os improváveis eram aqueles que, para os primeiros escolhidos, na visão dos primeiros escolhidos eram pessoas amaldiçoadas, exatamente por serem pecadoras. Quando o reino vier, será para nós os “limpos” e nunca para eles os “imundos pecadores”, pensavam e afirmavam os “justos”.
(Mateus 21:28-32) 28 Que achais? Um homem tinha dois filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje no vinhedo.’ 29 Em resposta, este lhe disse: ‘Irei, senhor’, mas não foi. 30 Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma coisa. Em resposta, este lhe disse: ‘Não irei.’ Depois deplorou isso e foi. 31 Qual dos dois fez a vontade do pai?” Eles disseram: “O último.” Jesus disse-lhes: “Deveras, eu vos digo que os cobradores de impostos e as meretrizes entrarão NA FRENTE de vós no reino de Deus. 32 Porque João veio a vós num caminho de justiça, mas vós não acreditastes nele. No entanto, os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele, e vós, embora vísseis [isto], não o deplorastes depois, a ponto de acreditardes nele.


Quais são as condições para se entrar no reino??

Vamos ver isto na próxima postagem...
Que fazer para entrar no reino - 2





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