Observemos primeiro estes
detalhes.....
☻☺ ENTRAR NO REINO E FICAR LÁ DENTRO
► Como se entre e permanece em um reino físico??
______
Você viaja até as fronteiras físicas deste reino e entra no território do reino..
Você busca saber sobre as leis (regras de comportamento) existentes no reino e aceita viver segundo elas.
Você pede para ser um membro oficial do reino, ou seja, um súdito oficial do reino..
Dentro deste mesmo reino físico, existe um reino invisível, chamado comportamento, que é fruto das regras de COMPORTAMENTO definidas para os súditos deste reino.
O comportamento deste súdito pode ser observado neste súdito, esteja ele dentro ou fora do reino (fronteiras físicas), certo??
O comportamento dos súditos deste reino passam a caracterizar aquele reino (o reino dos pontuais, o reino dos honestos, o reino dos hospitaleiros, o reino dos beberrões, reino dos violentos, reino do amor).
_______
O que fazer para entrar em um reino que não é físico (sem fronteiras físicas)??
Neste caso, o que restará é o comportamento.
O comportamento "X" é o comportamento de quem é súdito do Reino "&". Este súdito carregará este comportamento pessoal para todo e qualquer lugar físico onde ele estiver. Neste caso, o súdito revela que as regras do comportamento estão entranhadas nele e que suas ações são frutos constantes das regras adotadas por ele. Ele concorda plenamente com as regras e se submete a elas em todo e qualquer lugar onde ele esteja e em todas as circunstâncias.
►◄ Vamos a um exemplo simples....
Dizem por aí que o reino de Deus é o reino do amor...
___
O que é dente por dente?? É uma regra que gera um comportamento.....
Trata-se de um comportamento que é fruto do amor ou do desamor?? Se uma pessoa pratica uma ação de desamor para com outra, o que deve acontecer no reino de Deus?? Ela deve continuar praticando ações de amor ou também deve praticar uma ação de desamor?? Se ele praticou uma ação de desamor, devo continuar a praticar ações de amor?? Deve uma ação de desamor de "A" sobre "B", fazer com que "B" também pratique uma ação de desamor sobre "A"?? Deve a ação de desamor praticada por "A" em "B", fazer com que uma pessoa "C" pratique uma ação de desamor em "A"??
Sendo o reino do amor, o súdito será reconhecido por ser amoroso todo o tempo em todas as circunstâncias.
_______________
E assim, independentemente de onde se encontre o súdito, ele praticará ações frutos desta regra de comportamento com a qual ele concorda plenamente, revelando assim ser um súdito daquele determinado reino (reino do amor, reino da pontualidade, reino da hospitalidade, reino da violência, reino de desonestidade, reino da propina, reino dos oportunistas.
________________
Teu comportamento define você como súdito de que reino invisível (reino de comportamento)??
► Como se entre e permanece em um reino físico??
______
Você viaja até as fronteiras físicas deste reino e entra no território do reino..
Você busca saber sobre as leis (regras de comportamento) existentes no reino e aceita viver segundo elas.
Você pede para ser um membro oficial do reino, ou seja, um súdito oficial do reino..
Dentro deste mesmo reino físico, existe um reino invisível, chamado comportamento, que é fruto das regras de COMPORTAMENTO definidas para os súditos deste reino.
O comportamento deste súdito pode ser observado neste súdito, esteja ele dentro ou fora do reino (fronteiras físicas), certo??
O comportamento dos súditos deste reino passam a caracterizar aquele reino (o reino dos pontuais, o reino dos honestos, o reino dos hospitaleiros, o reino dos beberrões, reino dos violentos, reino do amor).
_______
O que fazer para entrar em um reino que não é físico (sem fronteiras físicas)??
Neste caso, o que restará é o comportamento.
O comportamento "X" é o comportamento de quem é súdito do Reino "&". Este súdito carregará este comportamento pessoal para todo e qualquer lugar físico onde ele estiver. Neste caso, o súdito revela que as regras do comportamento estão entranhadas nele e que suas ações são frutos constantes das regras adotadas por ele. Ele concorda plenamente com as regras e se submete a elas em todo e qualquer lugar onde ele esteja e em todas as circunstâncias.
►◄ Vamos a um exemplo simples....
Dizem por aí que o reino de Deus é o reino do amor...
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O que é dente por dente?? É uma regra que gera um comportamento.....
Trata-se de um comportamento que é fruto do amor ou do desamor?? Se uma pessoa pratica uma ação de desamor para com outra, o que deve acontecer no reino de Deus?? Ela deve continuar praticando ações de amor ou também deve praticar uma ação de desamor?? Se ele praticou uma ação de desamor, devo continuar a praticar ações de amor?? Deve uma ação de desamor de "A" sobre "B", fazer com que "B" também pratique uma ação de desamor sobre "A"?? Deve a ação de desamor praticada por "A" em "B", fazer com que uma pessoa "C" pratique uma ação de desamor em "A"??
Sendo o reino do amor, o súdito será reconhecido por ser amoroso todo o tempo em todas as circunstâncias.
_______________
E assim, independentemente de onde se encontre o súdito, ele praticará ações frutos desta regra de comportamento com a qual ele concorda plenamente, revelando assim ser um súdito daquele determinado reino (reino do amor, reino da pontualidade, reino da hospitalidade, reino da violência, reino de desonestidade, reino da propina, reino dos oportunistas.
________________
Teu comportamento define você como súdito de que reino invisível (reino de comportamento)??
♦
DE DENTRO DE UMA
PESSOA EGOÍSTA SÓ PODE SAIR PENSAMENTOS, PALAVRAS, VONTADES E AÇÕES
"EGOÍSTAS"..
Que espécie de REINO
poderiam produzir pessoas egoístas??
Só poderiam criar,
produzir e praticar o reino do egoísmo.
► Lembra das palavras
de Jesus???
Primeiro o coração
fica iníquo para depois ser materializada a iniquidade gerada ali no coração??
Lembra disso, não
lembra??
(Marcos
7:20-23) 20 Outrossim, ele disse: “O que sai do homem é o que avilta o homem;
21 pois, de dentro, dos corações dos homens, saem raciocínios prejudiciais:
fornicações, ladroagens, assassínios, 22 adultérios, cobiças, atos de iniqüidade, fraude, conduta desenfreada e um olho invejoso,
blasfêmia, soberba, irracionalidade. 23 Todas estas coisas iníquas saem de
dentro e aviltam o homem.”
§♥ Até ser materializada, aquela iniquidade
(fornicação, ladroagem, assassínio, adultério, cobiça, etc.,) é apenas algo
invisível, embora já existente...
Observemos este
detalhe:
► Primeiro existiam os
homens juntos, e sem nenhum reino..
Não existia rei e nem
existia reino.
Existia um convívio
entre humanos, mas, não existia nenhum reino.
Aqueles humanos
viviam o dia a dia com hábitos egoístas, afinal de contas, eles eram egoístas.
Tudo o que viam, eles
procuravam se apossar.
Pobres dos animais,
das plantas e da terra. Passaram a ser objetos de disputa entre humanos.
Até que humanos
começaram a se apossar de outros humanos.
O que reinava??
Reinava a cobiça e a
posse.
Na busca de defender
a coisa possuída, ou seja, o objeto da posse, os humanos passaram a formar
grupos familiares.
No entanto, as
famílias mais fortes começavam a cobiçar e possuir as famílias mais fracas,
para usá-las como força de trabalho para o aumento e a manutenção das coisas
cobiçadas e já possuídas, bem como na conquista (tomar) das coisas que estavam
apenas na condição de cobiçadas, muito embora já fossem possuídas por outras
pessoas ou famílias.
Qual era o fato comum
entre aquelas pessoas??
O egoísmo.
O egoísmo dava luz ao
desejo e ao sentimento de posse.
O que decidiram fazer
aqueles homens??
Decidiram formar um
reino, através da criação da figura do rei humano, ou seja, um mero humano que
seria aquele que fosse o mais egoísta e que mais posses já tinha acumulado ou
que acumularia.
Que espécie de reino
poderiam dar à luz aquelas pessoas egoístas??
Só poderiam dar à
luz, ou seja, tornar visível um reino que se caracterizava pelo egoísmo.
Aquela informação dada
por Jesus correspondia a verdade do comportamento humano no seu dia.
Pessoas desonestas só
podem produzir um reino de desonestos em que reinará a desonestidade.
Pessoas que roubam só
poderiam produzir (dar à luz) um reino de ladrões.
§§ De dentro do coração
do homem sai a fornicação...
Que reino poderia ser
gerado??
Um reino de fornicadores...
O que comandaria
aquele reino??
A fornicação.
Pessoas desonestas
não concebem e nem concordam com a existência de um reino honesto.
O que comanda o reino
dos desonestos??
Ora, uma coisa
invisível chamada desonestidade...
Todo reino tem uma dinâmica física (visível)
e uma dinâmica espiritual (invisível).
Todo reino tem uma sistemática física e uma
sistemática espiritual. O uso de força física para suplantar rebeldes pode ser
uma sistemática de um reino, uma sistemática espiritual, plenamente observável
nas ações do rei e dos súditos. A liberdade plena também é uma dinâmica
invisível (espiritual), plenamente observável nas ações do rei e dos súditos.
Quando existem dois reinos antagônicos, deve
um reino sobrepujar o outro através da força física e da violência??
Jesus afirmou que o reino de Deus estava
dentro daqueles que estavam demonstrando o interesse de saber onde é que estava
aquele reino divulgado por Jesus.
1.
Jesus,
que reino é esse que você está divulgando??
2.
Onde
é que ele está??
3.
Onde
estão os teus generais com teus soldados??
4.
Onde
está o teu castelo??
5.
Onde
está o teu trono??
6.
Onde
está a tua coroa e o teu cetro??
7.
Onde
está a tua rainha??
8.
Onde
está a tua fábrica de armas??
9.
Qual
é a fonte da tua riqueza, riqueza necessária para ter todas estas coisas??
10.
Quantos
escravos existem no teu reino, e onde é que consegues os escravos??
O que é um reino??
REINO –
Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): o conjunto
dos súditos de uma monarquia.
reino
s.m. (sXIII) 1 país, estado governado por um rei ou rainha; monarquia 1.1
abs.
o reino de Portugal
(em relação ao Brasil colonial e a outras ex-colônias) F inicial maiúsc. 2
o conjunto dos
súditos de uma monarquia 3 fig. lugar ou esfera em que alguém ou algo domina <isso é o r.
da desordem>
4 fig. domínio, esfera,
âmbito, campo <perdera-se
no r. dos delírios poéticos> <o r. dos
negócios>
5 cada um dos domínios
estudados pelas ciências naturais 6 bio a mais elevada das
categorias taxonômicas [A taxonomia tradicional classifica os organismos
existentes em cinco reinos: Animalia, Plantae, Fungi, Monera
e Protista.]
²
r. animal
conjunto de todos
os seres animais • r. celeste o paraíso cristão, o céu • r. do céu
teol
a vida eterna • r.
mineral a
totalidade dos corpos inorgânicos da natureza • r. vegetal o conjunto de todos os vegetais
encontrados na natureza ¤ etim lat. regnum,i
'id.' ¤ hom
reino(fl.reinar)
O Brasil, isto é, o território com todos os
seus produtos naturais e os indígenas,
faziam
parte do
“reino” de Portugal, ou seja, de uma monarquia. A monarquia é uma forma de
governo na qual o chefe recebe o título de rei.
O rei é um monarca, ou seja, o indivíduo que
exerce o poder supremo, logo, ele manda, ele domina..
Durante os séculos, os reis humanos têm
revelado como se comporta a figura do rei. Todos eles nos mostraram a visão
humana em relação a um rei.
Entrar no reino é uma questão de fazer parte do reino. Em face do livre-arbítrio, é uma
questão de você fazer o reino existir para você. Como é que isto acontece?? Não
posso entrar em algo que ainda não existe, não é verdade?? Logo, o reino dos
céus tem de existir para poder se entrar nele.
Se o reino dos céus já existe, onde é que ele
está agora??
Quais são os ingredientes necessários para a
existência de um “reino”?? É imprescindível haver um rei (monarca), súditos, território
e uma legislação. A inexistência de um destes ingredientes impedirá a
existência de um “reino”. No sistema monárquico, é o rei quem cria as leis do
reino.
Se uma pessoa estiver dentro do território
delimitado de um reino, ela automaticamente se torna súdita deste reino??
Se uma pessoa conhecer e conversar
amistosamente com o rei, ela automaticamente se tornou súdita deste reino??
Você pode
estar em um reino, e no entanto, não fazer parte
dele?? Sim,
Jesus deixou isto bem claro ao dizer: Não fazem parte do mundo, apesar de
estarem no mundo. (João
17:14-16) 14 Tenho-lhes dado a tua palavra, mas o mundo os
tem odiado, porque não fazem parte do mundo, assim como eu não faço
parte do mundo. 15 “Solicito-te,
não que os tires do mundo, mas que vigies sobre eles, por causa do iníquo. 16
Não fazem parte do mundo, assim como eu não faço parte do mundo.
Como ele não fazia parte do mundo se ele vivia naquele mundo?? Tratava-se de algo espiritual, invisível.
As regras (coisas espirituais) que se aplicavam àquele mundo não eram compactuadas por Jesus. Jesus não concordava com as regras (coisas invisíveis) daquele mundo. As diretrizes, as normas de comportamento daquele mundo (coisas espirituais), não eram compactuadas por Jesus. Jesus não vivia o seu dia a dia de acordo com as normas de comportamento que serviam de base para os demais contemporâneos. Em consequência disto, os sentimentos (coisas invisíveis) de Jesus eram diferentes dos sentimentos dos seus contemporâneos. Jesus nos mostrou que isto é possível.
NAÇÃO – O que é uma nação??
Trata-se de um termo bem abrangente, pois individualmente, as pessoas espalhadas em diversos países, podem formar uma nação, desde que compartilhem diretrizes, desde que compartilhem as normas de comportamento que “antecedem” aos costumes, e desde que compartilhem os sentimentos gerados pelas diretrizes (normas de comportamento).
nação
s.f.
(sXIV) 1 agrupamento político autônomo que ocupa território com
limites definidos e cujos membros respeitam instituições compartidas (leis,
constituição, governo) 2 p.met. território ocupado por
esse agrupamento; país 3 o povo que ali vive <o
presidente falará à n. em cadeia nacional de tevê> 4 o governo, o Estado <a n.
substancia-se nos poderes estabelecidos constitucionalmente> 5 pátria, país natal <a n. de
Castro Alves>
6 nacionalidade,
naturalidade, origem <emigrantes
de n. polonesa>
7 comunidade de
indivíduos que, dispersos em áreas geográficas e políticas diversas, estão
unidos por identidade de origem, costumes, religião <a n.
católica, maometana, judaica> 8 grupo indígena (do Brasil ou de outra área
geográfica) <a n.
tupinambá>
9 B denominação atribuída
aos grupos de negros africanos trazidos como escravos para o Brasil, quer se
tratasse de povos, quer fossem grupos etnolinguísticos,
como no caso dos bantos <a n. nagô> <a n.
cabinda>
10 etn rel
conjunto de rituais
que cada um desses grupos trouxe para o Brasil, determinante dos diversos tipos
de candomblés e seitas existentes ª nações s.f.pl.
11 em linguagem bíblica,
os pagãos, os gentios ¤ etim lat. natìo,ónis
'raça, espécie,
casta, povo etc.' ¤ col aliança, coalizão, coligação, confederação,
federação, liga
A NAÇÃO ESCOLHIDA DE ISRAEL REPRESENTAVA O REINO DE DEUS, na verdade, era o reino de Deus.
O Rei tinha escolhido seus súditos e não o contrário. (Ezequiel 20:5-7) 5 E tens de dizer-lhes: ‘Assim disse o Soberano Senhor Jeová: “NO DIA EM QUE ESCOLHI ISRAEL, passei também a levantar a minha mão [em juramento] à descendência da casa de Jacó e a dar-me a conhecer a eles na terra do Egito. Sim, passei a levantar a minha mão [em juramento] a eles, dizendo: ‘Eu sou Jeová, vosso Deus.’ 6 Naquele dia levantei a minha mão [em juramento] a eles de fazê-los sair da terra do Egito para uma terra que espiei para eles, uma [terra] que manava leite e mel. Era o ornato de todas as terras. 7 E prossegui, dizendo-lhes: ‘Lançai fora, cada um de vós, as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com os ídolos sórdidos do Egito. Eu sou Jeová, vosso Deus.’
Os outros povos, povos não escolhidos, também tinham seus deuses, não tinham??
Ser seu Deus não representava apenas ser aquele que os libertava, ou seja, alguém poderoso que satisfazia suas necessidades e vontades humanas. Será que um deus é alguém comandado por aqueles que o adoram?? Tratava-se de ser aquele que os ENSINAVA. Deus estabelece ordens, estabelece diretrizes, as quais aquele que o aceita como seu Deus, aquele que O aceita como seu Senhor, passa a obedecer quando concorda. Expressando “SUA” VONTADE, Jeová afirmou: “Eu prossegui dizendo a eles: Façam isto, façam assim; façam desta forma; Eu sou vosso Deus”. O povo devia aceitar a liderança do Rei Jeová, do Senhor Jeová e não de quaisquer outros humanos (amigos ou inimigos). Aceitar a liderança seria demonstrado por fazer aquilo que o Senhor IHVH havia pedido a eles humanos, independente dos outros humanos estarem fazendo algo diferente. Fazer por concordar, obviamente. Percebemos que se trata de uma questão individual, não percebemos??
O que significava para Jeová ser um Deus para a nação de Israel?? Será que era Aquele que satisfazia os desejos daquela nação??
Ainda no deserto, Jeová expressou as seguintes palavras:
(Levítico 26:44) 44 E
apesar de tudo isso, enquanto continuarem na terra dos seus inimigos,
certamente não os rejeitarei, nem os abominarei a ponto de exterminá-los, para
violar meu pacto com eles; pois eu sou Jeová, seu Deus.
Assim verte
a Tradução Brasileira:(levítico 26:44) 44 Também ainda assim não os rejeitarei, quando estiverem na terra dos seus inimigos, nem os aborrecerei, para os consumir de todo, e violar a minha aliança com eles; pois eu sou Jeová seu Deus.
De forma resumida, Jeová estava falando:
Apesar da deslealdade deles em relação ao pacto feito comigo, Eu não serei
desleal ao pacto assim como eles foram, pois Eu sou Deus para eles.
Percebemos que IHVH tinha um comportamento
diferente do comportamento do humano??
Será que o humano se mantém leal a alguém
desleal??
Como aqueles humanos viviam o seu dia a dia
segundo uma regra de comportamento que lhes mandava serem autênticos
retribuidores de ações e sentimentos recebidos, ou seja, seriam leais somente
para com aqueles que fossem leais a eles, certamente que estes humanos também
atribuiriam ao Pai esta mesma forma de proceder no dia a dia.
Assim foi
dito em relação ao Pai IHVH:
(2 Samuel 22:26-27) 24 E
mostrar-me-ei sem defeito para com ele, E vou guardar-me do erro da minha
parte.25 E que Jeová me pague de volta segundo a minha
justiça, Segundo a minha limpeza diante dos seus
olhos. 26 Com alguém leal agirás com lealdade; Com
o que está sem defeito, o poderoso, procederás sem defeito; 27 Com
aquele que se mantém limpo, tu te mostrarás limpo, E com o pervertido agirás como que de modo ridículo.
Assim verte
a Tradução Brasileira:(2 Samuel 22:24-27) 24 Fui perfeito para com ele, e guardei-me da minha iniqüidade. 25 Por isso me retribuiu o Senhor conforme a minha justiça, conforme a minha pureza diante dos meus olhos. 26 Para com o benigno te mostras benigno; para com o perfeito te mostras perfeito, 27 para com o puro te mostras puro, mas para com o perverso te mostras avesso.
Bem, o Pai já havia falado que Ele
continuaria sendo leal com aqueles que descumpriam o pacto, ou seja,
continuaria leal com os desleais.
Enquanto o Pai fala de Si mesmo como aquele
que mesmo tendo todas as legítimas justificativas para desfazer o pacto
(acordo, contrato) em face do descumprimento deste pacto por parte do outro
pactuado, Ele mantêm-se leal ao pacto.
Por que o Pai seria leal com os desleais??
Ele respondeu que permaneceria leal com os
desleais, por ser Deus para eles.
Percebemos que se tratava de algo além de ser
um mero libertador. Tratava-se de alguém a quem os escolhidos deviam ter como exemplo.
Tratava-se de Alguém que os pactuados
precisavam conhecer, afinal de contas, este Alguém era um Deus para eles, era
um Senhor para eles.
Percebemos também que o indivíduo permanecia
livre para aceitar ou rejeitar a liderança de um Deus.
Não foram os súditos que escolheram a Jeová como Deus. Quando você escolhe é uma coisa, no entanto, quando você é escolhido, a coisa é diferente. Quando você escolhe, é você quem toma a decisão, é você quem sabe O PORQUE escolheu. Quando você escolhe é você quem tem os MOTIVOS bem claros em sua mente, e assim, você toma a decisão. A decisão de tê-los como súditos foi de Jeová. Neste caso, Jeová estava satisfazendo a Sua vontade. Bem, se o Rei tinha escolhido os súditos, será que tais “súditos escolhidos” já eram os melhores humanos que existiam sobre a face da terra?? Foram escolhidos “por que” eram melhores que os demais povos?? Foram escolhidos “por que” eram justos?? Que OBJETIVO tinha Jeová ao escolher Israel??
O próprio Jeová continua contando a ordem dos fatos já acontecidos. “Depois que Eu os escolhi, passei a dar-lhes os Meus estatutos, passei a dar-lhes os Meus mandamentos, diretrizes e mandamentos (coisas invisíveis) que significam vida. Eles deviam fazer destes mandamentos o seu dia a dia, deviam viver segundo os mandamentos, pois esta é a minha vontade”. Assim falou o próprio Jeová: (Ezequiel 20:10-12) 10 Por isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo. 11 “‘“E passei a dar-lhes os MEUS estatutos; e dei-lhes a conhecer as MINHAS decisões judiciais, para que o homem que continuar a cumpri-las também continue a viver por meio delas. 12 E também lhes dei os meus sábados, para se tornarem um sinal entre mim e eles, para que soubessem que sou eu, Jeová, quem os santifica.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 20:10-12) 10 Assim os fiz sair da terra do Egito, e os trouxe para o deserto. 11 Dei-lhes os MEUS estatutos, e mostrei-lhes os MEUS juízos, os quais, se os observar o homem, viverá por eles. 12 Demais lhes dei também os meus sábados para servirem de sinal entre mim e eles, a fim de que soubessem que eu sou Jeová que os santifica.
Assim verte a Tradução Almeida: (Ezequiel 20:10-12) 10 Assim os tirei da terra do Egito, e os levei ao deserto. 11 E dei-lhes os MEUS estatutos, e lhes mostrei as MINHAS ordenanças, pelas quais o homem viverá, se as cumprir. 12 Demais lhes dei também os meus sábados, para servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou o Senhor que os santifica.
Assim verte a Edição Pastoral:
(Ezequiel 20:10-12) 10 Então eu os tirei da terra do Egito e os levei para o deserto. 11 Aí eu lhes dei os Meus estatutos e comuniquei as Minhas normas, que dão vida a quem os pratica. 12 Dei-lhes também os meus sábados, para que fossem um sinal entre mim e eles, um sinal que fizesse o povo aprender que eu, Javé, é que santifico o povo.
Percebemos a existência de um rei, de súditos e de uma lei (regulamentos, estatutos, decisões judiciais, normas), não percebemos??
O Deus IHVH lhes informava quais eram as diretrizes, os estatutos, as ordenanças, as normas de comportamento que representava vida para eles. Como Projetista do ser humano, somente o Pai IHVH é que tinha toda a capacidade de informar ao humano, quais eram seus limites em relação ao projeto.
A nação tinha a Jeová como Rei, tinha as leis dadas por Jeová e um território também dado por Jeová. Era a única nação que tinha a Jeová por Rei. Tratava-se de um “reino” que tinha como vizinhos, muitos outros reinos que não tinham a Jeová como rei. Tratava-se de um “reino” que deveria ter a cara do Rei e que CUMPRISSE O OBJETIVO para o qual haviam sido escolhidos. O perfil do reino era o resultado do perfil dos súditos e devia revelar o perfil do rei. Como se comportavam os súditos deste reino? Em comparação com os súditos de outros reinos, como se comportavam os súditos do reino de Deus? Em qual dos reinos seria um lugar melhor para ser viver, um lugar mais seguro para se viver, sendo você um súdito ou sendo você um turista (residente forasteiro)?? Será que este era um reino que se destacava pela equidade praticada ali por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava pela benevolência praticada ali por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava pela misericórdia praticada ali por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava por haver súditos perdoadores praticando o perdão entre si e para com os estrangeiros?? Será que era um reino que se destacava pelo amor ao próximo como a ti mesmo, praticado por todos os súditos?? Será que era um reino que se destacava pelo amor ao Rei acima de todas as coisas??
O Rei passou a residir NO MEIO dos seus súditos; o Rei veio residir NO MEIO dos seus súditos. Assim falou o Rei sobre esta sua decisão: (Êxodo 29:43-46) 43 “E ali vou apresentar-me aos filhos de Israel, e ele certamente será santificado pela minha glória. 44 E vou santificar a tenda de reunião e o altar; e santificarei Arão e seus filhos, a fim de atuarem para mim como sacerdotes. 45 E VOU RESIDIR NO MEIO DOS FILHOS DE ISRAEL E VOU MOSTRAR-ME SEU DEUS. 46 E saberão certamente que eu sou Jeová, seu Deus, que OS FIZ SAIR DA TERRA DO EGITO PARA RESIDIR NO MEIO DELES. Eu sou Jeová, seu Deus.
Assim está traduzido na Versão Brasileira: (Êxodo 29: 45-46) 45 HABITAREI NO MEIO dos filhos de Israel, e serei o seu Deus. 46 Eles saberão que eu sou Jeová seu Deus que os tirou da terra do Egito, PARA HABITAR NO MEIO deles; eu sou Jeová seu Deus.
Afinal, o que seria a coisa mais importante??
1. O que os súditos
esperavam do Rei??
2. O que o Rei esperava
de Seus súditos??
Não se tratava de uma disputa de vontades?? O povo
escolhido devia satisfazer a vontade do Rei ou o Rei devia satisfazer a vontade
do povo escolhido??
O que o povo escolhido esperava de Jeová?? O
que Jeová esperava do povo escolhido por Ele?? Jeová os havia escolhido com um OBJETIVO
em mente. Eu os tirei da terra do Egito PARA habitar no meio deles e PARA ser Deus para eles.
Tratava-se de um relacionamento no qual ambas as partes
deviam respeitar o LIVRE-ARBÍTRIO.
Diferente de todos os outros reis existentes,
Jeová sempre respeitava o LIVRE-ARBÍTRIO de cada súdito.
O rei aceita livremente ser o líder do
povo e cada um humano do povo aceita livremente ser liderado pelo rei.
O que estava envolvido em Jeová ser “Deus” PARA o povo escolhido??
Em face das leis recebidas, os súditos do
reino de Jeová deviam comportar-se melhor do que os súditos das outras
nações ao redor. Os súditos deviam apresentar um perfil elogiável do
ponto de vista do Rei. Deviam ser motivos de elogio da parte das demais nações,
mas não por viverem assim como elas viviam. Deviam ser um motivo de espanto
perante as nações em face da bondade existente no reino e não da ruindade
(maldade).
O
Rei devia ver nos seus súditos, o que Ele mesmo chamou de: “algo belo”: (Jeremias
13:11) 11 ‘Pois assim como o cinto se apega aos QUADRIS do homem, assim fiz
toda a casa de Israel e toda a casa de Judá apegar-se a mim mesmo’, é a
pronunciação de Jeová, ‘A FIM
DE QUE SE TORNASSEM PARA MIM um povo, e um nome, e louvor, e ALGO BELO; mas eles não obedeceram’.
Afirmou
Aquele que escolheu Israel: “Eu os escolhi COM O FIM DE QUE se tornassem para mim algo belo”, ou seja, algo para se ter
orgulho de exibir. Este algo belo nada tinha a ver com coisas visíveis.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Jeremias 13:11) 11 Pois assim como se une o cinto aos lombos dum homem, assim fiz
unir-se a mim toda a casa de Israel e toda a casa de Judá, diz Jeová; PARA QUE ME
FOSSEM por povo, e por nome, e por louvor, e
por glória. Porém não quiseram ouvir.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Jeremias 13:11) 11 Pois, assim como se liga o cinto aos lombos do homem, assim
eu liguei a mim toda a casa de Israel, e toda a casa de Judá, diz o Senhor, PARA ME SEREM por povo, e por nome, e por louvor, e por glória; mas não quiseram ouvir:
Eu
expus a minha vontade para eles, mas eles “não quiseram ouvir”; mas eles “não
concordaram”; mas eles “não obedeceram”.
O
que mais foi dito pelo Pai que nos revelam o motivo do Pai os ter escolhido
como um povo??
·
12 E também
lhes dei os meus sábados, para se tornarem um sinal entre mim e eles, para que
soubessem que sou eu, Jeová, quem os santifica.
·
12 Demais lhes dei também os meus
sábados para
servirem de sinal entre mim e eles, a fim de que soubessem que eu
sou Jeová que os santifica.
·
12 Demais lhes dei também os meus
sábados, para
servirem de sinal entre mim e eles; a fim de que soubessem que eu sou
o Senhor que os santifica.
·
Dei-lhes também os meus sábados, para que fossem um sinal entre
mim e eles, um sinal que fizesse o povo aprender que eu, Javé, é que
santifico o povo.
O sábado servia de
sinal do objetivo de IHVH para com o povo escolhido por Ele.
Trata-se de um sinal entre Mim e eles?? Era sinal de que mesmo??
Com o fim de que
ficassem sabendo que Sou Eu quem os santifica. De que Sou Eu quem santifico o
povo.
Santificar o povo?? O
povo precisava ser santificado??
O
que é mesmo santificar??
Santificar
– esta é a
definição dada pelo dicionário Houaiss: tornar santo; sagrar
santificar Datação: sXIII
n verbo
transitivo direto e pronominal
1 tornar(-se) santo;
sagrar(-se)
transitivo direto
2 canonizar
Ex.: possibilidade de s. o padre José de Anchieta
transitivo direto e pronominal
3 elevar(-se) pelo ensino e prática dos princípios
religiosos
transitivo direto e pronominal
4 tornar(-se) digno de
veneração e respeito
O objetivo do Pai era
tornar santo cada pessoa daquele
reino.
Como é que uma pessoa
se torna santa??
O que é um santo?
Santo – esta é a definição
dada pelo dicionário Houaiss: que ou aquele que vive conforme a lei de Deus
e a moral de Deus; diz-se de ou pessoa de conduta exemplar, irrepreensível.
santo Datação: sXIII
n adjetivo
1 que pertence à religião ou aos ritos sagrados;
relativo à divindade; que serve a uso sagrado
2 essencialmente puro, perfeito
Ex.: s. união
3 que não pode ser violado
Ex.: s. liberdade
4 diz-se de cada um dos dias da semana anteriores
ao domingo de Páscoa; diz-se de cada um dos dias em que a Igreja proíbe o
trabalho e manda consagrar ao culto religioso
5 útil, benéfico; seguro,
eficaz
Ex.: um s. remédio
n adjetivo
e substantivo masculino
6 que ou aquele que foi canonizado e/ou a quem os
fiéis rendem culto
Exs.: s.
Antônio
tornou-se s.
7 que ou aquele que vive conforme a lei de Deus e
a moral religiosa
8 Derivação: por extensão de sentido.
diz-se
de ou pessoa de conduta exemplar, irrepreensível
9 Derivação: por extensão de sentido.
diz-se
de ou pessoa que se finge inocente, simples, ingênua
n substantivo
masculino
10 Derivação: por metonímia.
imagem
de alguém que foi canonizado
11 Rubrica: religião. Regionalismo: Brasil.
nos
cultos afro-brasileiros, termo equivalente a orixá, inquice,
entidade etc.
O que é necessário
para se poder ensinar alguém a ser santo??
Em primeiro lugar, a
pessoa que está ensinando, deve ser santa.
O que o Pai disse a respeito
de si mesmo e a respeito do que ele desejava para o povo??
(Levítico
11:45) 45 Pois eu sou Jeová, que vos conduzo para fora da
terra do Egito, a fim de me mostrar Deus para vós; e tendes de mostrar
ser santos, porque eu sou santo.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 11:45) 45 Eu sou Jeová, que vos fiz sair da
terra do Egito, para ser o vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu
sou santo.
Assim
verte a Edição Pastoral:
(Levítico 11:45) 45 Eu sou Javé, que os tirei do Egito, para ser o
Deus de vocês: sejam santos, porque eu sou santo.
Eu Sou Santo e vós também
deveis ser santos.
Ora, ser santo é uma
questão de capacidade pessoal.
O sábado servirá de
sinal entre Mim e vós de que Eu sou Aquele que vos
ensina a serem santos.
Eu uso o sábado como
um ponto de referência, para que vocês percebam o que fazer para serem santos,
assim como Eu Sou Santo.
O Pai IHVH passou a
informar ao povo escolhido quais eram as “normas de comportamento” de um santo.
O Pai IHVH também
passou a mostrar como um Santo se comporta no dia a dia, diante das mais
diversas circunstâncias. Ele, IHVH, era o exemplo para ser copiado pelos
humanos escolhidos.
Qual foi o
comportamento do povo??
Em
determinado ponto da corrente do tempo, fazendo uma comparação entre o povo
escolhido e os povos não escolhidos, o Rei foi obrigado a dizer em relação a
seus súditos: (Ezequiel 5:5-9) 5 “Assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘ESTA É JERUSALÉM. Coloquei-a
no meio das nações, com terras ao seu redor. 6 E ELA PASSOU A COMPORTAR-SE REBELDEMENTE contra as minhas decisões judiciais, EM INIQÜIDADE MAIOR
DO QUE AS NAÇÕES, e contra
os meus estatutos, mais do que as terras ao seu redor, pois rejeitaram as
minhas decisões judiciais, e quanto aos meus estatutos, não andaram neles.’ 7 “Portanto,
assim disse o Soberano Senhor Jeová: ‘VISTO QUE FOSTES MAIS TUMULTUOSOS
DO QUE AS NAÇÕES AO
VOSSO REDOR, não andastes nos meus
estatutos e não executastes as minhas decisões judiciais — mas, porventura não
agistes segundo as decisões judiciais das nações ao vosso redor? — 8 portanto, assim disse o Soberano Senhor Jeová:
“Eis que sou contra ti, [ó cidade,] sim, eu, e vou executar no teu meio
decisões judiciais aos olhos das nações. 9
E vou fazer em ti o que não fiz e como não mais farei, por causa de
todas as tuas coisas detestáveis.. . .
O que o
Rei via??
Um reino de rebeldes, súditos rebeldes, súditos mais iníquos que os súditos das
nações ao redor, um reino mais tumultuoso do que as nações ao redor. Os súditos
rebelaram-se contra o Rei ao rebelarem-se contra as leis criadas pelo Rei. Os
súditos não concordavam com a revelada vontade do Rei para eles. O Rei não
tapava o sol com a peneira, visando não ver a iniquidade do povo amado. O Rei
revelou a Sua imparcialidade, ou seja, mais uma coisa invisível que o
caracterizava.Assim reza a Edição Pastoral:
(Ezequiel 5:5-9) 5 Assim diz o Senhor Javé: Isso aí é Jerusalém, que eu coloquei entre as nações, com muitos países ao redor. 6 Mas ela se rebelou contra minhas normas, de maneira ainda mais criminosa que as outras nações. Ela desobedeceu aos meus estatutos, pior que os outros países que estão à sua volta, pois desprezou as minhas normas e não andou de acordo com os meus estatutos. 7 Por isso, assim diz o Senhor Javé: Dado que vocês se mostraram mais rebeldes comigo do que as nações que estão ao seu redor, não andando conforme os meus estatutos e deixando de pôr em prática as minhas normas, nem cumprindo as normas das nações que estão ao seu redor, 8 assim diz o Senhor Javé: Eu também me coloco contra você. Vou executar os meus julgamentos no seu meio, diante das nações. 9 Farei com você o que nunca fiz e nunca mais farei, tudo por causa de suas abominações.
Uma coisa ficou bem clara em relação aos escolhidos:
Ela desobedeceu aos meus estatutos, pior que os outros países que estão à sua volta, pois desprezou as minhas normas e não andou de acordo com os meus estatutos.
Jerusalém, caracterizada pelos seus habitantes, não obedecia aos estatutos, e ainda ia além disso, pois desprezava as normas do Pai IHVH. Foi o próprio Pai quem falou tais coisas.
O Rei havia afirmado que Sua personalidade se destacava pela equidade, pela misericórdia, pela benevolência e pelo perdão.
EU SOU UM DEUS QUE...
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 34:5-8) 5 Tendo Jeová descido na nuvem, esteve com ele ali e proclamou o nome de Jeová. 6 Passando Jeová por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que guarda beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá por inocente o culpado, visitando a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, na terceira e na quarta geração. 8 Então Moisés se apressou e, curvando-se para a terra, adorou.
Assim verte a Tradução Almeida de 1967:
(Êxodo 34:5-8) 5 Tendo Jeová descido na nuvem, esteve com ele ali e proclamou o nome de Jeová. 6 Passando Jeová por diante dele, proclamou: Jeová, Jeová, Deus misericordioso e clemente, tardio em irar-se e grande em beneficência e verdade; 7 que guarda beneficência em milhares, que perdoa a iniqüidade, a transgressão e o pecado; e que de maneira alguma terá por inocente o culpado, visitando a iniqüidade dos pais nos filhos, e nos filhos dos filhos, na terceira e na quarta geração. 8 Então Moisés se apressou e, curvando-se para a terra, adorou.
EU SOU (IHVH), EU SOU (IHVH) UM DEUS QUE....
Neste caso, o nome de Deus é um nome bem
longo (cumprido). Um nome caracterizado por Suas qualidades demonstradas em
Suas ações.
Eram exatamente estas qualidades sendo
colocadas em prática diante das circunstâncias do dia a dia que caracterizavam
o Pai IHVH como um “Santo”.
Estando o Rei morando no meio dos filhos de
Israel, aproveitou para cumprir um dos objetivos de estar morando com eles e
passou a lhes mostrar que Ele cumpria toda a lei que Ele havia dado para eles, afinal de
contas, a lei era o resultado (um fruto) da personalidade do rei.
Um Rei Santo só poderia produzir
diretrizes santas. Um Legislador Santo só poderia criar mandamentos santos.
Uma pessoa que escraviza outras, usando estas
pessoas para enriquecer, mostra ser uma pessoa santa??
Neste caso, fica bem claro que uma pessoa
revela ser santa através de suas ações no relacionamento com outras pessoas,
não é verdade??
Percebemos então que a santidade está
diretamente vinculado às ações do indivíduo.
No lugar de se tornarem pessoas santas,
produzindo ações de santidade (tendo um comportamento de santidade), os súditos
passaram a ser os mais iníquos, a se comportar de forma mais iníqua que TODOS
os demais povos ao redor. Por que eram os mais iníquos??? Ora, era o
comportamento do povo escolhido que saltava aos olhos de qualquer observador.
Em relação às normas comportamentais do Pai, o Santo, o
comportamento do povo escolhido estava sendo comparado com o
comportamento dos povos não escolhidos, e revelava que o povo escolhido era o
que mais se afastava das normas de comportamento do Pai Santo.
Qual o motivo disto
ter acontecido?? O Rei responde: “Mas eles não obedeceram; Rejeitaram
as MINHAS
decisões
judiciais, e quanto aos MEUS estatutos, não andaram neles; rejeitaram
satisfazer a Minha
vontade”,
desprezaram Minhas normas de comportamento.”
Na verdade, todos os súditos se rebelaram
contra o Rei, contra a palavra do Rei, contra o desejo, contra a vontade do Rei para cada um
deles. Os
súditos não respeitavam os SENTIMENTOS do Rei, pois os sentimentos do Rei foram
materializados em mandamentos e escritos em forma de lei. O súdito individual
poderia obedecer a lei do reino por ele ter medo das punições previstas e
informadas, mas, para cumprir voluntariamente a lei do reino, o súdito precisa
ter os mesmos sentimentos do rei. O súdito revela isto por concordar
inteiramente com a lei do reino.
O que o Pai IHVH estava observando??
Estava observando o comportamento do
povo escolhido. O Pai IHVH também observava o comportamento das demais
nações. O Pai IHVH aproveitou para comparar o comportamento do povo
escolhido que havia recebido as normas de comportamento dadas pelo Pai,
com o comportamento das demais nações. Ao fazer tal comparação, o que o Pai
viu??
O Pai afirmou que Ele viu o povo escolhido
com um comportamento muito pior do que o comportamento das demais nações, em
relação às normas de comportamento dadas por Ele. Em relação as normas de
santidade, o povo escolhido estava muito mais longe delas do todas que as
nações da terra da promessa.
Neste caso, é o Rei quem define as regras de comportamento
dentro do Seu reino e o Rei vive o seu dia a dia por estas regras. Do comportamento
individual dos súditos, forma-se um perfil do reino. O perfil do reino devia
revelar a personalidade do Rei. Na verdade, todos os súditos deviam copiar o
Rei. O Rei
fornecia um modelo de personalidade que deveria ser copiado por cada súdito. O
reino devia ser a cara do Rei.
Embora o Rei respeitasse o livre-arbítrio dos
súditos que Ele havia escolhido e o povo concordado, foi através de Suas ações,
que Ele, o Rei, passou a mostrar a seus súditos como se tornaria uma pessoa que
vivesse o seu dia a dia de acordo com as regras (normas) que Ele havia dado aos
súditos. O Rei fez isto dando o Seu exemplo.
Embora o povo escolhido tivesse rejeitado as
decisões judiciais do Rei, o Rei não rejeitou o povo escolhido. Por que não??
Porque o Rei respeitava o livre-arbítrio do povo escolhido. Não se tratava de
um rei tirano. Tratava-se de um rei que não comprava (acompanhava) o sentimento
do povo, pois Ele se mantinha no Seu próprio sentimento. Este tipo de lealdade
também era uma característica invisível do Rei.
A falsa pena do escriba transforma a lei de Deus
em uma mentira registrada, que é encarada pelos que a leem, como uma verdade.
Os súditos estavam exercendo o livre-arbítrio
e o Rei estava respeitando. Se rejeitavam as decisões judiciais e os estatutos
do Rei, sob que regras viviam estes súditos?? Haviam encontrado regras
melhores?? Centenas de anos depois de dar os Seus
estatutos ao povo que Ele havia escolhido, a afirmação do Rei foi: “Vocês
decidiram viver segundo as regras das nações ao vosso redor”. O Rei falou mais:
"Vocês se acham sábios":
(Jeremias 8:8-9) 8 “‘Como podeis dizer: “Somos
sábios e a lei de Jeová está conosco”? Seguramente, pois, o estilo falso dos
secretários trabalhou em pura falsidade. 9 Os sábios ficaram envergonhados.
Ficaram aterrorizados e serão apanhados. Eis que REJEITARAM a própria palavra de Jeová, e que sabedoria é que eles têm?Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias 8:8-9) 8 Como dizeis: Nós somos sábios, e a lei de Jeová está conosco? Mas, na verdade, eis que A FALSA PENA DOS ESCRIBAS A CONVERTEU EM MENTIRA. 9 Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra de Jeová, e que sabedoria é essa que eles têm?
Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 8:8-9) 8 Como pois dizeis: Nós somos sábios, e a lei do Senhor está conosco? Mas eis que A FALSA PENA DOS ESCRIBAS A CONVERTEU EM MENTIRA. 9 Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?
Neste trecho, o Rei deixa bem claro que os
escribas também tiveram sua participação cúmplice com o resto do povo em
rejeitar a Sua palavra de rei, o Legislador oficial do reino. A participação
dos escribas foi em transformar em mentira aquilo que fora falado e aquilo que
já estava escrito, ou seja, converteram a lei de Jeová em mentira registrada.
Onde estava escrita a lei de Jeová?? Nas
Escrituras??
Onde estava escrita a lei já transformada em
mentira pelos escribas?? Nas Escrituras.
O Rei estava vendo e o rei afirmou: “Eles REJEITARAM a minha palavra, palavra esta que revela a minha vontade”. Alguém gostaria de contestar esta informação divina??
Aqueles súditos contestavam e afirmavam: “A lei de
Jeová esta conosco”. No
entanto era o próprio Rei quem afirmava: “Vocês rejeitaram a Minha lei.”
Neste caso, os mandamentos de pura maldade eram
ensinados ao povo como se fossem os mandamentos de Jeová.
Os súditos gostavam do Rei e das bênçãos concedidas pelo Rei, como um território
fértil e suas grandiosas safras, bem como a proteção contra os que agiam como
inimigos, pois o Rei era muito mais forte que todos os outros reis, no entanto,
os súditos
rejeitavam as palavras (informações) do Rei, palavras
(informações) que resumiam os
sentimentos do Rei, palavras (informações) que revelavam a sabedoria do Rei,
revelavam o tipo de comportamento que agradava ao Rei. O comportamento do
súdito individual é fruto do sentimento
individual que está no coração do súdito. Na verdade, os súditos QUERIAM
USAR o Rei
para
satisfazer os seus desejos de súditos. Os súditos
queriam que o Rei satisfizesse todas as suas vontades. Os súditos queriam
inverter as coisas. Os súditos QUERIAM USAR o
Rei como uma arma muito poderosa contra todos os
seus inimigos; QUERIAM USAR os poderes do Rei para dominar sobre todos os seus inimigos,
transformando-os em servos subservientes. Os súditos QUERIAM
USAR o Rei e os poderes do Rei para enriquecerem,
para se manterem sempre ricos e para dominar sobre as demais nações, passando a
exigir tributo de tais nações, usando cada estrangeiro como escravo.
Na verdade só estavam
interessados no Poder do Rei. Temos o mais poderoso do nosso lado. Temos o Deus
mais poderoso entre as nações.... Quais as vantagens que buscavam por terem o
Deus mais poderoso??
Será que era
isto mesmo o que o povo escolhido queria?? Vejamos o desejo do povo escolhido.
Vejamos a vontade humana expressa em palavras. (Deuteronômio 28:1) 28 “E tem de
suceder que, se sem falta escutares a voz de Jeová, teu Deus, cuidando em
cumprir todos os seus mandamentos que hoje te ordeno,
então Jeová, teu Deus, certamente te porá ALTO ACIMA de todas as outras nações da terra. (Deuteronômio 28:11-13) 11 “Jeová deveras te fará também transbordar de prosperidade no fruto
do teu ventre e no fruto dos teus animais domésticos, e nos frutos do teu solo,
no solo de que Jeová jurou aos teus antepassados que to
havia de dar. 12 Jeová te abrirá seu bom depósito, os céus,
para dar chuva à tua terra na sua estação e para abençoar todo ato da tua mão;
e certamente emprestarás a muitas nações, ao passo que tu mesmo não tomarás empréstimo.
13 E Jeová te porá deveras à cabeça e não na cauda; e terás de vir a estar somente
EM CIMA e não virás a estar embaixo, por
estares obedecendo aos mandamentos de Jeová, teu Deus, que hoje te ordeno observar e cumprir. Para os súditos, a figura do Deus estava resumida em ser Poderoso.
Os súditos não gostavam das palavras do Rei – as palavras sintetizavam os sentimentos do Rei. Era uma questão de coração. Os súditos andavam atrás de seus próprios corações, atrás de seus próprios sentimentos, atrás de suas próprias vontades. Assim falou o Rei: (Jeremias 9:13-14) 13 E Jeová passou a dizer: “Por terem ABANDONADO a minha lei que dei [para estar] diante deles, e [por] não terem obedecido à minha voz e não terem andado nela, 14 MAS TEREM ANDADO ATRÁS DA OBSTINAÇÃO DO SEU CORAÇÃO e atrás das imagens de Baal, que seus pais lhes ensinaram;
Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 9:13-14) 13 E diz o Senhor: porque deixaram a minha lei, que lhes pus diante, e não deram ouvidos à minha voz, nem andaram nela, 14 antes andaram obstinadamente segundo o seu próprio coração, e após baalins, como lhes ensinaram os seus pais.
OBSTINAÇÃO – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): apego às próprias ideias.
obstinação Datação: sXV
n substantivo
feminino
1 apego forte e excessivo às próprias
ideias, resoluções
e empreendimentos; pertinácia, persistência, tenacidade 2 comportamento
que denota esse apego; teima, birra
Tanto no Egito como no deserto, eles haviam se negado a abandonar os costumes egípcios. Eles amavam estes costumes; eles amavam fazer aquelas coisas e queriam continuar a fazê-las. Assim contou o Rei para Ezequiel a história dos antepassados deste: (Ezequiel 20:6-8) 6 Naquele dia levantei a minha mão [em juramento] a eles de fazê-los sair da terra do Egito para uma terra que espiei para eles, uma [terra] que manava leite e mel. Era o ornato de todas as terras. 7 E prossegui, dizendo-lhes: ‘Lançai fora, cada um de vós, as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com os ídolos sórdidos do Egito. Eu sou Jeová, vosso Deus.’ 8 “‘“E ELES COMEÇARAM A REBELAR-SE CONTRA MIM E NÃO QUISERAM ESCUTAR-ME. As coisas repugnantes dos seus olhos eles não lançaram fora, individualmente, e não abandonaram os ídolos sórdidos do Egito, de modo que prometi derramar sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.. . .
Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 20:6-8) 6 naquele dia levantei a minha mão para eles, jurando que eu os tiraria da terra do Egito para uma terra que lhes tinha espiado, que mana leite e mel, a qual é a glória de todas as terras. 7 Disse-lhes: Lançai de vós, cada uma as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou Jeová vosso Deus. 8 MAS REBELARAM-SE CONTRA MIM, E NÃO ME QUISERAM OUVIR; não lançaram de si cada um as abominações dos seus olhos, nem abandonaram os ídolos do Egito: então eu disse que derramaria o meu furor contra eles, para cumprir contra eles a minha ira no meio da terra do Egito.
Assim verte a Tradução Almeida: (Ezequiel 20:6-8) 6 Naquele dia levantei a minha mão para eles, jurando que os tiraria da terra do Egito para uma terra que lhes tinha espiado, que mana leite e mel, a qual é a glória de todas as terras. 7 Então lhes disse: Lançai de vós, cada um, as coisas abomináveis que ENCANTAM os seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou o Senhor vosso Deus. 8 MAS REBELARAM-SE CONTRA MIM, E NÃO ME QUISERAM OUVIR; não lançaram de si, cada um, as coisas abomináveis que encantavam os seus olhos, nem deixaram os ídolos de Egito; então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.
Assim verte a Edição Pastoral:
(Ezequiel 20:6-8) 6 Nesse dia, ergui a mão jurando tirá-los da terra do Egito, a fim de levá-los para outra terra que eu mesmo explorei para eles, terra onde corre leite e mel e que é o encanto de todos os países. 7 Eu lhes havia dito: ‘Joguem fora as coisas abomináveis que os seduzem, e não se contaminem com os ídolos do Egito, porque eu sou Javé, o Deus de vocês’. 8 Mas eles foram rebeldes comigo e não quiseram obedecer-me. Não jogaram fora as coisas abomináveis que os seduziam, nem abandonaram os ídolos do Egito. Pensei então em derramar a minha ira contra eles, desafogar neles o meu ódio, dentro mesmo da terra do Egito.
Quais eram as “coisas invisíveis” que eram
idolatradas pelos habitantes do Egito??
Quais eram as “coisas visíveis” que eram
idolatradas pelos habitantes do Egito??
Embora não se curvassem diante das figuras
dos deuses egípcios (coisas visíveis), eles se curvavam diante das regras de
comportamento dos egípcios (coisas invisíveis). Se agradavam das regras de
comportamento dos egípcios, logo, se curvavam diante destas regras (coisas
invisíveis). Se agradavam dos costumes praticados pelos egípcios, logo, se
curvavam diante dos costumes praticados pelos egípcios.
As “normas de comportamento” (coisas invisíveis)
dos egípcios produziam o comportamento dos egípcios no seu dia a dia (coisas
visíveis).
Eles eram os “escravos” dos egípcios. Eles
eram as vítimas de uma norma de comportamento praticada pelos egípcios. Será
que eles concordavam com esta norma de comportamento?? A norma de comportamento
produzia a condição escrava deles ali no Egito, condição que eles não gostavam.
Eles clamaram e clamaram, exatamente por causa da sua condição escrava ali no
Egito.
O que ficou provado??
Ficou plenamente provado que os egípcios não
praticavam a plena liberdade e tampouco respeitavam o pleno livre-arbítrio de
todos os humanos.
Ficou provado que a condição escrava dos
hebreus era o fruto das “normas de comportamento” praticadas por todos os
súditos do reino do Egito.
O comportamento de uma pessoa, qualquer
pessoa, é fruto das normas de comportamento que esta pessoa adota como
base para suas decisões do dia a dia.
Estes humanos discordavam de Jeová;
discordavam dos regulamentos de Jeová. Estes humanos escolhidos viviam e
morriam segundo regras estabelecidas por outros “senhores”, com os quais eles
concordavam. Por isto, eles praticavam os costumes não praticados pelo Rei.
Eram costumes que encantavam os seus olhos, no entanto, eram abomináveis para o
Rei.
O Pai afirmou que mesmo quando a nação estava
para sair do Egito Ele podia tê-los exterminado ainda em solo egípcio.
Assim falou o Pai:
·
de modo que prometi derramar sobre eles o meu furor, a fim de levar
a cabo a minha ira contra eles no meio da terra do Egito.. .
.
·
então eu disse que derramaria o meu furor contra eles, para cumprir
contra eles a minha ira no meio da terra do Egito.
·
então eu disse que derramaria sobre eles o meu furor, para cumprir a
minha ira contra eles no meio da terra do Egito.
Não os
exterminei no Egito para não profanar o Meu nome. Por isto os levei ao ermo.
Bem, se Jeová os exterminasse ali no Egito, o que ficaria comprovado em relação
ao povo?? Assim como Sodoma, ficaria comprovada a iniquidade do povo. No
entanto, Jeová queria mostrar algo em relação a Seu nome. O que era?? Sou um
Deus Perdoador, afirmou Jeová.
(Ezequiel 20:9-10) 9 E eu prossegui,
agindo em prol do meu próprio nome, para que não fosse profanado perante os
olhos das nações entre as quais estavam, porque eu me dera a conhecer a eles
perante os seus olhos, fazendo-os sair da terra do Egito. 10 Por
isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo.
(Ezequiel 20:9-10) 9 O que fiz, porém, foi por amor do meu nome, para que não fosse profanado à vista das nações, no meio das quais eles estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito. 10 Assim os tirei da terra do Egito, e os levei ao deserto.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 20:9-10) 9 Mas o fiz por amor do meu nome, para que ele não fosse profanado à vista das nações, no meio das quais estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito. 10 Assim os fiz sair da terra do Egito, e os trouxe para o deserto.
Nesta ocasião, estes homens já revelavam discordar
dos regulamentos de Jeová (coisas invisíveis). Eles já amavam outras coisas,
coisas que Jeová via como abomináveis.
O Pai IHVH havia usado poder para libertá-los
fisicamente do Egito dirigido por Faraó.
Embora libertos fisicamente do Egito, eles
carregavam o Egito espiritual consigo para onde quer que fossem, pois
continuavam escravos das coisas invisíveis existentes no Egito, ou seja, todas
as decisões judiciais e regras de comportamento usados no Egito para resolverem
os problemas do dia a dia, eles estavam levando consigo, como as reais soluções
a serem praticadas por qualquer humano, inclusive o escravizar outros humanos.
Revelaram estar presos ao “mundo espiritual”
do Egito. Desejavam formar um novo Egito, ou seja, um mundo real igual ao
praticado no Egito.
O mundo espiritual do Egito (normas de
comportamento), produzia pessoas como aquelas que viviam no Egito, isto é,
tanto o Faraó, como a corte de Faraó e todos os demais egípcios escravocratas.
O mundo espiritual do Egito produzia a
sociedade egípcia com o seu comportamento.
Os regulamentos do
Rei IHVH (coisas invisíveis) produziria uma sociedade diferente da
sociedade egípcia (coisas visíveis), pois produziria pessoas diferentes das
pessoas egípcias.
Os regulamentos do Pai produziriam pessoas
santas, cujo comportamento seria o oposto do comportamento da sociedade
egípcia.
Revelou-se que aqueles humanos não concordavam
com os regulamentos do Rei.
Concordavam em não serem escravos dos
egípcios, mas, desejavam ter seus próprios escravos e formarem uma nação igual
ao que os seus olhos viam, ou seja, a nação egípcia.
O que revelavam os hebreus??
Revelavam concordar com quase todo o
comportamento do povo egípcio, mas discordar de alguns. Ter seus próprios
escravos era um dos comportamentos egípcio que o povo
hebreu concordava e desejava praticar.
Como estes homens se curvariam diante de
Jeová?? Como estes homens adorariam a Jeová?? Como estes homens andariam atrás
de Jeová??
O próprio Jeová revela que eles fizeram isto para
com outros deuses e senhores, mas, que em relação a Ele, estes homens se
negavam a obedecer as palavras de Jeová.
Fica bem claro que se
curvar diante de Jeová não é um ato físico e sim CONCORDAR e ACEITAR as palavras de
Jeová em relação a como viver o dia a dia. Adorar a Jeová é aceitar as
diretrizes de Jeová (as normas de comportamento de Jeová) e usá-las sempre
para resolver todos os problemas do dia a dia, independente das circunstâncias.
Adorar a Jeová não era ir ao simples tabernáculo ou a um grandioso templo para
ali praticar certos rituais. Ali no deserto eles não estavam praticando nenhum
ritual de adoração àquelas figuras que os egípcios chamavam de deuses. Talvez,
até mesmo abominassem aquelas figuras reverenciadas pelos egípcios.
Estavam sendo libertos do Egito, no entanto,
continuavam encantados com a forma como os egípcios viviam o seu dia a
dia e desejavam ardentemente construírem seu próprio Egito (um reino físico
como o Egito).
Ficou claro também que a libertação física
não produz a libertação espiritual. Este fato aconteceu com a libertação do
povo escolhido. Foram libertados do Egito, no entanto, o Egito estava arraigado
dentro de cada um dos fisicamente libertados.
Para onde fossem, eles produziriam um outro
Egito, ou seja, produziriam uma outra sociedade igual a sociedade egípcia.
Eles necessitavam de uma libertação mental.
Eles amavam o “mundo espiritual” do Egito.
Como o Pai havia afirmado, eram coisas que encantavam
os olhos dos fisicamente libertados.
Enquanto o Pai via o mundo espiritual do
Egito como uma coisa abominável, os fisicamente libertados se sentiam encantados
exatamente com estas coisas abomináveis.
Estes convidados amavam as coisas que o Rei
abominava.
Assim falou mais o Rei: É uma
questão de coração.
Não obedecem a Mim, no entanto, obedecem e se curvam diante de outros deuses;
satisfazem as vontades de outros senhores, vivem segundo as diretrizes de
outros senhores. Jeová lhes havia dado DIRETRIZES para o dia a dia, no entanto,
eles prosseguiam seguindo outros deuses, outros “senhores” cujas leis e
regulamentos eles desejavam copiar para o dia a dia deles. (Jeremias
13:10) . . . Este povo mau que SE NEGA a obedecer às minhas palavras, que
ESTÁ
ANDANDO NA OBSTINAÇÃO DO SEU CORAÇÃO e que prossegue andando atrás de outros deuses, a fim de os servir
e de se curvar diante deles, também se tornará igual a este cinto que não
presta para nada.’
Tratava-se
de um “povo mau”?? As palavras do Rei
são claras, não são?? Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias
13:10) 10 ESTE POVO MAU que recusa
ouvir as minhas palavras, que anda na obstinação do seu coração e já se foi
após outros deuses para os servir, e para os adorar, será tal qual este cinto,
que para nada presta.Os outros senhores apresentavam ao povo determinadas diretrizes para eles viverem o dia a dia e o povo gostava, aceitava e praticava tais diretrizes opostas às diretrizes de Jeová.
Continuou falando o Rei: É uma questão de coração. (Jeremias 7:24-26) 24 Mas eles não escutaram, nem inclinaram seu ouvido, mas FORAM ANDAR NOS CONSELHOS DA OBSTINAÇÃO DO SEU MAU CORAÇÃO, de modo que deram para trás e não foram para diante, 25 desde o dia em que os vossos antepassados saíram da terra do Egito até o dia de hoje; e eu continuei a enviar-vos todos os meus servos, os profetas, diariamente levantando-me cedo e enviando-os. 26 MAS NÃO ME ESCUTARAM e não inclinaram seu ouvido, mas continuaram a endurecer sua cerviz. Agiram pior do que os seus antepassados!
Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 7:24-26) 24 Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; porém andaram nos seus próprios conselhos, no propósito do seu CORAÇÃO MALVADO; e andaram para trás, e não para diante. 25 Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito, até hoje, tenho-vos enviado insistentemente todos os meus servos, os profetas, dia após dia; 26 contudo não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz. Fizeram pior do que seus pais.
Está bem claro, não está?? Eram um povo mau. Eles andavam segundo a maldade de seus corações.
Continuou falando Jeová, o Rei: É uma questão de coração. (Jeremias 11:7-8) 7 Pois admoestei solenemente os vossos antepassados no dia em que os fiz subir da terra do Egito e até o dia de hoje, levantando-me cedo e admoestando-os, dizendo: “Obedecei à minha voz.” 8 MAS ELES NÃO ESCUTARAM nem inclinaram seu ouvido, MAS CONTINUARAM ANDANDO CADA UM NA OBSTINAÇÃO DE SEU MAU CORAÇÃO; e por isso eu trouxe sobre eles todas as palavras deste pacto que [lhes] ordenei cumprir, mas que . . .
Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 11:7-8) 7 Porque com instância admoestei a vossos pais, no dia em que os tirei da terra do Egito, até o dia de hoje, protestando persistentemente e dizendo: Ouvi a minha voz. 8 Mas não ouviram, nem inclinaram os seus ouvidos; antes andaram cada um na obstinação do seu CORAÇÃO MALVADO; pelo que eu trouxe sobre eles todas as palavras deste pacto, as quais lhes ordenei que cumprissem, mas não o fizeram.
Eles gostavam de fazer maldades em lugar de gostarem de fazer bondades. Eram um povo mau.
Continuou falando Jeová, o Rei: É uma questão de coração. (Jeremias 16:11-13) 11 então terás de dizer-lhes: ‘“Pelo fato de que os vossos pais ME ABANDONARAM”, é a pronunciação de Jeová, “e seguiram andando atrás de outros deuses, e continuaram a servi-los e a curvar-se diante deles. Mas a mim me deixaram, e a minha lei não guardaram. 12 E vós mesmos agistes pior do que vossos pais, naquilo que fizestes, E EIS QUE ESTAIS ANDANDO, CADA UM, ATRÁS DA OBSTINAÇÃO DE SEU MAU CORAÇÃO, não me obedecendo. 13 E eu vou arremessar-vos para fora desta terra, para uma terra que não conhecestes, nem vós, nem vossos pais, e lá tereis de servir a outros deuses, dia e noite, porque não vos concederei nenhum favor.”’
Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 16:11-13) 11 Então lhes dirás: Porquanto vossos pais me deixaram, diz o Senhor, e se foram após outros deuses, e os serviram e adoraram, e a mim me deixaram, e não guardaram a minha lei; 12 e vós fizestes pior do que vossos pais; pois eis que andais, cada um de vós, após o pensamento obstinado do seu MAU CORAÇÃO, recusando ouvir-me a mim; 13 portanto eu vos lançarei fora desta terra, para uma terra que não conhecestes, nem vós nem vossos pais; e ali servireis a deuses estranhos de dia e de noite; pois não vos concederei favor algum.
Cada um deles tinha um teimoso apego à maldade. Era um povo mau. Não gostavam de praticar bondades.
Os súditos queriam ser justiceiros e negavam-se e a serem perdoadores.
Aqueles homens podiam dizer: Mas, nós só adoramos ao Pai IHVH, pois vamos ao templo e ali praticamos todos os rituais previstos. Onde está o nosso erro??
Não há nenhuma dúvida. Aqueles homens praticavam rituais de adoração ao Pai IHVH.
O que disse o Pai IHVH?
(Isaías 1:10-17) 10 Ouvi
a palavra de Jeová, ditadores de Sodoma. Dai ouvidos
à lei de nosso Deus, povo de Gomorra. 11 “De que me serve a
multidão de vossos sacrifícios?” diz Jeová. “Já estou farto dos
holocaustos de carneiros e da gordura de animais bem cevados; e não me agrado do sangue
de novilhos, e de cordeiros, e de cabritos. 12 Quando estais
entrando para ver a minha face, quem é que requereu isso da
vossa mão, pisar meus pátios? 13 Parai de trazer mais ofertas
de cereais sem valor algum. Incenso — é algo detestável para mim. Lua nova
e sábado, a convocação de um congresso — não posso tolerar o [uso de] poder
mágico junto com a assembléia solene. 14 Minha alma tem
odiado as vossas luas novas e as vossas épocas festivas. Tornaram-se
para mim um fardo; fiquei cansado de suportá-las. 15 E quando
estendeis as palmas das vossas mãos, oculto de vós os meus olhos. Embora façais
muitas orações, não escuto; as vossas próprias mãos se encheram de derramamento
de sangue. 16 Lavai-vos; limpai-vos; removei a ruindade das
vossas ações de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal. 17 Aprendei
a fazer o bem; buscai a justiça; endireitai o opressor; fazei julgamento para o
menino órfão de pai; pleiteai a causa da viúva.”
(Isaías 1:10-17) 10 Ouvi a palavra de Jeová, governadores de Sodoma, dai ouvidos à lei do nosso Deus, povo de Gomorra. 11 De que me serve a mim a multidão dos vossos sacrifícios? diz Jeová. Já estou farto dos holocaustos de carneiros, e da gordura de animais cevados; e não me agrado do sangue de novilhos, ou de cordeiros, ou de bodes. 12 Quando vindes a comparecer perante mim, quem requereu de vós isto, o pisardes os meus átrios? 13 Não continueis a trazer oblações; o incenso para mim é abominação; a lua nova e o sábado, a convocação das assembléias...não posso suportar a iniqüidade e o ajuntamento solene. 14 As vossas luas novas e as vossas festas fixas, a minha alma as aborrece; elas me são como carga: estou cansado de as sofrer. 15 Quando estenderdes as vossas mãos, esconderei de vós os meus olhos: ainda quando multipliqueis as vossas orações, não ouvirei: as vossas mãos estão cheias de sangue. 16 Lavai-vos, purificai-vos; tirai de diante dos meus olhos a maldade das vossas ações; cessai de fazer o mal. 17 Aprendei a fazer o bem, procurai o que é justo, fazei que o opressor seja reto, fazei justiça ao órfão, defendei a causa da viúva.
Não há nenhuma dúvida.
Havia rituais sendo praticados para agradar a Jeová. Praticavam rituais e desprezavam as normas de comportamento dadas pelo Pai.
No entanto, o que o Pai IHVH havia falado?? Não guardaram as minhas leis, mas foram atrás de outros deuses.
Cada um é provocado e enganado segundo o seu próprio desejo – assim nos informou o irmão Tiago.
Uma verdade acontecida no caso do povo escolhido.
Ouviram os mandamentos do Pai IHVH e não gostaram.
Ouviram os mandamentos de outros deuses, senhores, orientadores, dirigentes, etc., e, amaram o que ouviram.
Ficou claro que não era praticar rituais. O Pai estava falando em obedecer Seus mandamentos. Desta forma, no lugar de estarem obedecendo aos mandamentos do Pai IHVH, eles haviam eleito outros mandamentos como os melhores para viverem o dia a dia. Estes outros mandamentos eram de outros deuses, inclusive de idolatrados antepassados. Neste caso, tais mandamentos eram em si mesmos outros deuses.
O Rei queria que os corações dos súditos tivessem sentimentos nobres, logo, corações sensíveis. Com um coração duro como pedra de esmeril, eles não conseguiriam obedecer ao rei. Para praticar benevolência e misericórdia, a pessoa não pode ter um coração duro: (Zacarias 7:8-12) 8 E continuou a vir a haver a palavra de Jeová para Zacarias, dizendo: 9 “Assim disse Jeová dos exércitos: ‘Fazei o vosso julgamento com verdadeira justiça; e praticai mutuamente BENEVOLÊNCIA e MISERICÓRDIAS; 10 e não defraudeis nem viúva, nem menino órfão de pai, nem residente forasteiro, nem atribulado, e não maquineis nada de mal um contra o outro NOS VOSSOS CORAÇÕES.’ 11 Mas, persistiram em NEGAR-SE A PRESTAR ATENÇÃO e continuaram a oferecer um ombro obstinado, e fizeram seus ouvidos demasiadamente irresponsivos para ouvir. 12 E tornaram SEU CORAÇÃO como pedra de esmeril PARA NÃO OBEDECER à lei e às palavras que Jeová dos exércitos enviara por meio de seu espírito, por intermédio dos profetas anteriores; de modo que ocorreu grande indignação da parte de Jeová dos exércitos.. . .
Assim verte a Tradução Almeida: (Zacarias 7:8-12) 8 E a palavra do Senhor veio a Zacarias, dizendo: 9 Assim falou o Senhor dos exércitos: Executai juízo verdadeiro, mostrai BONDADE e COMPAIXÃO cada um para com o seu irmão; 10 e não oprimais a viúva, nem o órfão, nem o estrangeiro, nem o pobre; e nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão. 11 Eles, porém, não quiseram escutar, e me deram o ombro rebelde, e taparam os ouvidos, para que não ouvissem. 12 Sim, fizeram duro como DIAMANTE o seu coração, para não ouvirem a lei, nem as palavras que o Senhor dos exércitos enviara pelo seu Espírito mediante os profetas antigos; por isso veio a grande ira do Senhor dos exércitos.
Nenhum de vós intente no seu coração o mal contra o seu irmão. Não passe pelo vosso coração a intenção de fazer qualquer maldade contra seu irmão. Não deviam esquecer que o estrangeiro também era seu irmão. Não deviam esquecer que aquele israelita que cometesse um pecado qualquer, mesmo assim, continuava sendo seu irmão a quem deviam mostrar bondade e compaixão.
Qual era a norma de comportamento (coisa invisível) dada pelo Pai??
Mostrai bondade e compaixão dada um com o seu irmão.
Eles abominaram esta coisa invisível.
Que outra coisa invisível era encantadora para eles??
O que Moisés havia dito??
Não deveis ter dó. Não deveis ter misericórdia.
(Deuteronômio 7:16) 16 E
tens de consumir todos os povos que Jeová, teu Deus, te dá. Teu olho não
deve ter dó deles; e não deves servir aos seus deuses, pois isso te será por laço.
(Deuteronômio 7:16) 16 Devorarás todos os povos que Jeová teu Deus te entregar; os teus olhos não terão piedade deles, nem servirás aos seus deuses; pois isso te será por laço.
Um povo que não tinha piedade?? Um povo desapiedado??
O que mais falou Moisés??
O que fazer com aquele que tenta te convencer a adorar outro deus??
(Deuteronômio 13:8-10) 8 não
deves aceder ao seu desejo, nem o deves escutar, nem deve teu olho ter dó dele,
nem deves ter compaixão, nem deves encobri-lo [em proteção]; 9
mas deves impreterivelmente matá-lo. Tua mão deve ser a
primeira a vir sobre ele para o entregar à morte, e depois a mão de todo o
povo. 10 E tens de matá-lo a pedradas e ele tem de morrer,
visto que procurou desviar-te de Jeová, teu Deus, que te fez sair da terra do
Egito, da casa dos escravos.
(Deuteronômio 13:8-10) 8 não lhe cederás, nem o ouvirás, o teu olho não terá piedade dele, nem o pouparás, nem o esconderás; 9 mas certamente o matarás. A tua mão será a primeira contra ele para o matar, e depois a mão de todo o povo. 10 Tu o apedrejarás, até que morra; porque procurou apartar-te de Jeová teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa de servidão.
Não tenha piedade daquele que tentar te convencer a deixar de adorar a Jeová, teu Deus. Mate-o, sem dó e sem piedade.
Uma interessante forma de resolver um problema como este, não é??
Uma pessoa pensa de forma diferente de você e vem te expor o que ela pensa. O que fazer?? Mate-a, diz Moisés.
O que aconteceria se a outra pessoa também viver por esta regra de comportamento, quando você vai falar com ela sobre o teu Deus?? Ela também deverá te matar, assim que tiver uma oportunidade, não deve??
Será que esta regra de comportamento é uma regra sábia?? É a regra de comportamento de uma pessoa santa??
O que mais disse Moisés??
(Deuteronômio 19:12-13) 12
então os anciãos da sua cidade têm de mandar tirá-lo de lá, e têm de
entregá-lo na mão do vingador do sangue, e ele tem de morrer. 13 Teu
olho não deve ter dó dele, e tens de eliminar de Israel a culpa pelo sangue
inocente, para que te vá bem...
Assim verte a Tradução Brasileira:
Não tenha piedade. Não tenha dó. Entregue-o para que aquele que tem sede de vingança, o mate.
O que mais disse Moisés??
O que fazer com aquele que planejar e tentar praticar uma maldade contra você??
(Deuteronômio 19:18-21) 18
E os juízes têm de pesquisar cabalmente, e se a testemunha for uma
testemunha falsa e tiver levantado uma acusação falsa contra seu irmão, 19
então tendes de fazer-lhe assim como ele tramou fazer ao seu irmão, e tens de
eliminar o mal do teu meio. 20 Assim, os remanescentes ouvirão
e ficarão com medo, e nunca mais farão no teu meio algo mau como isso. 21
E teu olho não deve ter dó: será alma por alma, olho por olho,
dente por dente, mão por mão, pé por pé.
(Deuteronômio 19:18-21) 18 Os juízes indagarão bem; se a testemunha for falsa, e tiver dado falso testemunho contra seu irmão, 19 tratá-lo-eis como ele tinha intento de tratar a seu irmão; assim exterminarás o mal do meio de ti. 20 Os restantes ouvirão, e temerão, e nunca mais tornarão a cometer semelhante mal no meio de ti. 21 Não terá piedade dele o teu olho; dar-se-á vida por vida, olho por olho, dente por dente, mão por mão e pé por pé.
Esta foi terrível, não foi??
Faça a teu irmão aquilo que ele INTENCIONOU fazer contra você??
Ele não fez nada?? Não, ele não fez nada.
Ele intencionou fazer?? Sim, ele intencionou fazer.
Então faça contra ele aquilo que ele intencionou fazer contra você.
Não tenha dó dele. Não tenha piedade dele.
Uma supervalorização da possível vítima, não é??
O que mais disse Moisés??
(Deuteronômio 25:11-12) 11
“Caso homens briguem entre si e a esposa de um deles se chegue para
livrar seu esposo da mão daquele que o golpeia, e ela tenha estendido sua mão e
o tenha agarrado pelas suas vergonhas, 12 então tens de amputar-lhe
a mão. Teu olho não deve ter dó.
(Deuteronômio 25:11-12) 11 Quando brigarem dois homens, um com o outro, e a mulher de um se chegar para livrar o marido da mão daquele que o fere, e estender a mão e lhe pegar pelas suas vergonhas; 12 decepar-lhe-ás a mão, o teu olho não terá piedade dela.
Incrível, não é mesmo??
Estas regras de comportamento serviam de base
para as ações do povo no seu dia a dia.
Percebemos que estas mesmas normas de
comportamento (coisas invisíveis) produziam sentimentos naqueles humanos.
No lugar das normas de comportamento levarem
o humano a ter compaixão, estas normas levavam o humano a não ter nenhuma
compaixão, nenhuma piedade, nenhuma dó.
Eram normas de comportamento (coisas
invisíveis) semeadas no coração de cada súdito, não é mesmo??
Quem tem o coração duro como diamante não
pratica bondade e compaixão, decerto, ele praticará maldade.
Independente de quem fosse a
pessoa, será que é este o comportamento de uma pessoa santa??
Os súditos negaram-se a praticar benevolências e
misericórdias entre si; negaram-se a praticar bondade e compaixão. Os súditos negaram-se também a praticar a equidade.
Respeitando o livre-arbítrio, O Rei insistia no seu objetivo de modificar o
coração do Seu súdito. As palavras do Rei eram dirigidas ao coração, o local
onde ficam armazenados os sentimentos, logo, o objetivo do Criador era
modificar os sentimentos dos seus súditos:
(Zacarias 8:16-17) 16 “‘Estas são
as coisas que deveis fazer: Falai verazmente uns com
os outros. Fazei o vosso julgamento nos vossos portões com verdade e com
julgamento de paz. 17 E não maquineis NOS VOSSOS CORAÇÕES a
calamidade um para com outro e não
ameis nenhum juramento falso; pois todas estas são as coisas que tenho odiado’,
é a pronunciação de Jeová.”
Assim verte
a Tradução Brasileira:(Zacarias 8:16-17) 16 Estas são as coisas que fareis: falai a verdade, cada um com o seu próximo; julgai nas vossas portas juízo de verdade e de paz; 17 nenhum de vós intente NO SEU CORAÇÃO o mal contra o seu próximo; e não ameis o juramento falso; porque todas estas são coisas que aborreço, diz Jeová.
As palavras foram bem claras: “Não tenha a intenção
de praticar o mal contra o teu próximo”. O que estas palavras revelam?? Apenas
a intenção de fazer o mal contra o próximo já era algo abominável aos olhos de
Jeová.
Mas, o que deveria fazer com alguém que
intencionou praticar o mal contra mim, um próximo meu??
Devo eu praticar o mal contra ele, quando
apenas o intencionar já é algo que o Pai IHVH já abomina??
Ora, se Ele abomina o intencionar, Ele
também abomina o fazer, não é mesmo??
Que coisas invisíveis deviam sair
continuamente de dentro destes súditos?? Benevolências e misericórdias.
DESEJO DO REI: “Praticai mutuamente benevolências
e misericórdias e não planejeis nada de mal uns contra os outros”.
Se não praticavam a bondade e a compaixão, o que
praticavam estes súditos?? Praticavam a maldade.
Os súditos revelaram não gostar daquilo de que o
Rei gostava. Assim, não queriam fazer o que o Rei fazia. O Rei, que estava
residindo no meio deles, lhes mostrava COMO cumprir àqueles mandamentos. Os súditos
deviam ter o Rei como o Modelo a ser seguido.
O que desejava o Rei IHVH?? Desejava que cada
um dos súditos fosse uma fonte de benevolência e uma fonte de misericórdia.
Neste caso, o reino de Deus, embora
existisse, não era aquilo que o rei tinha projetado para ele. Nada acontecia
segundo o projeto do Rei Jeová, pois os súditos não concordavam em transformar
em realidade aquele reino existente no projeto do Rei, projeto este que foi
devidamente informado a eles.
Apenas para exemplificar, podemos citar “uma”
das muitas decisões judiciais dadas pelo Rei e que os súditos repudiavam. O Rei
havia afirmado para seus súditos e que deveria valer para todos eles: “Todos os pecados têm o
mesmo peso, isto é, matar é igual a roubar, que é igual a cobiçar, que é igual
a mentir, que é igual a receber mais do que emprestou, e, para todos eles a
consequência
é a
mesmíssima morte”.
Praticar qualquer uma de todas as coisas que
Jeová manda que não se faça, os faria impuros perante Jeová.
Isto foi o que Jeová afirmou para Moisés. Todo e qualquer pecado é uma “coisa
repugnante”. No entanto, determinados pecados foram classificados como sendo
merecedores de apedrejamento até a morte enquanto outros, não. Eles passaram a
viver esta realidade dentro de reino, apesar da legislação original do reino, aquela saída da mente do Criador, determinar
outra. O costume de apedrejar pessoas até a morte, eles estavam copiando do
Egito.
(Êxodo
8:26) 26 Moisés disse, porém: “Não é admissível fazer isso,
pois ofereceríamos em sacrifício a Jeová, nosso Deus, algo detestável para os
egípcios. Suponhamos que sacrificássemos algo detestável para os egípcios,
diante dos seus olhos; não nos apedrejariam? (Êxodo 17:4) 4 Por fim, Moisés clamou a Jeová, dizendo: “Que hei de fazer com este povo? Mais um pouco e eles me apedrejarão!”
Assim verte a Tradução Almeida: (Êxodo 8:26) 26 Respondeu Moisés: Não convém que assim se faça, porque é abominação aos egípcios o que havemos de oferecer ao Senhor nosso Deus. Sacrificando nós a abominação dos egípcios perante os seus olhos, não nos apedrejarão eles?
(Êxodo 17:4) 4 Pelo que Moisés, clamando ao Senhor, disse: Que hei de fazer a este povo? daqui a pouco me apedrejará.
Tratava-se de um costume egípcio que eles
resolveram copiar e amavam praticar. Ao apedrejarem uma pessoa, eles estavam
satisfazendo a vontade de Jeová para eles ou estavam satisfazendo as suas
vontades de humano?? A quem estavam adotando como “senhores” espirituais??
Ao apedrejarem uma pessoa, qualquer pessoa,
eles estavam mostrando ser uma fonte de benevolência e uma fonte de
misericórdia??
Não viver a realidade do Criador em relação a
“igualdade dos pecados” geraria frutos, isto é,
pessoas soberbas que se achavam melhores que as outras em face de seus pecados
serem diferentes. Por se acharem mais valiosas que as demais pessoas,
atribuindo um baixo
valor
para pessoas que não fizessem parte do grupo escolhido, eles revelavam seus sentimentos
por estas pessoas através de palavras e de ações, afinal, eles se achavam um
povo superior aos demais povos ao
redor, um povo melhor que os demais povos
ao redor, afinal, eles eram circuncisos e os outros povos eram incircuncisos.
Assim, depois de atribuírem um baixo valor para os demais humanos, passaram a revelar a
sua baixa
estima
por tais pessoas. Em face do valor que atribuíam às pessoas das nações, eles
não viam como pecado escravizar pessoas das nações. Eles passaram a afirmar que
Jeová, seu Deus também tinha este mesmo sentimento de desprezo pelos demais
povos. Bem, estas coisas são provenientes de um MAU CORAÇÃO, de um coração
duro como pedra de esmeril, a pedra mais dura que existe. Realmente,
tratava-se de um povo mau.
Que diferença existia entre o circunciso e o
incircunciso??
Um corte na carne.
Qual era a diferença entre o coração do
circunciso e o coração do incircunciso??
(Jeremias 4:4) 4 Fazei-vos
circuncidar para Jeová e tirai os prepúcios de vossos corações, ó homens de
Judá e habitantes de Jerusalém; para que o meu furor não saia como um fogo e
certamente arda sem haver quem [o] apague, por causa da ruindade das vossas
ações.”
(Jeremias 4:4) 4 Circuncidai-vos a Jeová, e tirai os prepúcios do vosso coração, homens de Judá e habitantes de Jerusalém; para que o meu furor não saia como fogo, e arda de modo que ninguém o possa apagar, por causa da maldade dos vossos feitos.
Embora o povo sentisse orgulho de ser
circunciso na carne, seus corações eram iguais aos corações do incircuncisos.
O que saíam de seus corações incircuncisos??
Maldades e mais maldades.
ESTAVAM DESEJANDO CALAMIDADE PARA SEUS SEMELHANTES
HUMANOS.
Uma outra decisão judicial dada pelo Rei foi
a de “não se vingue e não guarde ressentimento”. No entanto, os súditos viveram
outra realidade dentro do reino. E qual era a realidade que eles viviam?? Olho
por olho, dente por dente, pancada por pancada. Uma realidade 100% oposta à determinada
pelo Rei. No lugar de viver o PERDÃO, eles viviam o pleno REVIDE. Assim, estes
súditos eram reconhecidos por sua misericórdia e sua benevolência OU por sua eterna violência e maldade?? Que frutos
poderiam gerar, este mandamento de “olho por olho, dente por dente”?? Que
corações podiam gerar?? Quão perigoso seria viver próximo a este povo?? O Rei
afirmou que eles mesmos tornaram seus corações tão duros como
pedra de esmeril. Bem, eles estavam exercitando o livre-arbítrio.
Estes mandamentos estavam produzindo fontes
de misericórdia e benevolência??
Não estavam produzindo fontes de violência e
maldades??
O que estava saindo de dentro de cada
súdito?? O desejo de vingança. O desejo de ver e de praticar calamidades contra
outros humanos, desde que encontrassem motivos válidos aos seus olhos.
Vejamos uma das diretrizes que este povo
tinha em relação aos seus vizinhos:
(Deuteronômio 23:19-20) 19
“Não deves fazer teu irmão pagar juros, juros sobre dinheiro, juros
sobre mantimentos, juros sobre qualquer coisa pela qual se possam cobrar juros.
20 Podes fazer o estrangeiro pagar juros, mas não deves fazer
teu irmão pagar juros, para que Jeová, teu Deus, te abençoe em todo
empreendimento teu na terra à qual vais para tomar posse dela.
Não tratavam o estrangeiro com igualdade. O
estrangeiro era alguém de menor valor em relação aos naturais do reino.
Ora, isto é o que era praticado no Egito, não
era??
Que mais deviam fazer aos estrangeiros
residentes de Canaã??
(Deuteronômio 20:10-14) 10
“Caso te chegues a uma cidade para lutar contra ela, então tens de
anunciar-lhe termos de paz. 11 E tem de suceder que, se te der uma
resposta pacífica e se abrir para ti, então tem de acontecer que todo o povo
encontrado nela deve tornar-se teu para trabalho forçado, e eles têm de
servir-te. 12 Mas, se não fizer paz contigo e realmente te
fizer guerra, e tu a tiveres de sitiar, 13 então Jeová, teu
Deus, certamente a entregará na tua mão e terás de golpear todo macho nela com o
fio da espada. 14 Somente as mulheres e as criancinhas, e os
animais domésticos, e tudo o que houver na cidade, todo o seu despojo,
saquearás para ti; e terás de comer do despojo dos teus inimigos que Jeová, teu Deus,
te entregou.
Se aceitarem serem teus escravos, então os
use como escravos. Tome deles todas as riquezas que eles tiverem, tomem tudo e
os usem como escravos.
Este mandamento os
tornariam
fontes de igualdade?? Ou será que produziam fontes de desigualdade??
Mas, se não se submeterem como escravos,
então deveis matar todos os machos e escravizar as mulheres e crianças, tomando
tudo o que eles tiverem.
Bem, estas eram as opções que os vizinhos da
terra de Canaã tinham diante do povo escolhido de Deus.
Este comportamento era o comportamento de um
povo santo??
Podiam estes súditos serem uma “FONTE de
paz”
para os reinos vizinhos?? Eles formavam um reino que não perdoava nada, os
súditos guardavam ressentimento de tudo, inclusive da palavra falada, pois não
havia ali a liberdade de expressão. Esta era uma “DIRETRIZ” que lhes havia sido
ensinada por seus antepassados e que eles receberam-na
como lei e obedeciam-na como lei, obedeciam-na como uma “regra de
comportamento”. Eles amavam estas diretrizes de maldade.
Embora o reino existisse, os súditos não
obedeciam a lei dada pelo Rei. Os súditos revelaram não gostar da forma de vida
estabelecida e vivida pelo Rei. Os súditos não queriam ter a mesma
personalidade do Rei. Não concordavam em ter a mesma personalidade do Rei.
Jonas admitiu em relação a personalidade do
Rei Jeová: (Jonas 3:10-4:2) 10 E o
[verdadeiro] Deus chegou a ver os seus trabalhos, que tinham recuado de seu mau
caminho; e por isso o [verdadeiro] Deus deplorou a calamidade de que falara que
lhes ia causar; e ele não [a] causou. 4 Isso,
porém, desagradava muito a Jonas e acendeu-se a sua ira. 2 Por isso orou a Jeová e disse: “Ai! ó Jeová,
não foi esta a minha questão quando vim a estar no meu próprio solo? Por isso é
que fui e fugi para Társis; POIS EU SABIA QUE ÉS UM DEUS CLEMENTE E MISERICORDIOSO, VAGAROSO EM
IRAR-SE E ABUNDANTE EM BENEVOLÊNCIA, E QUE DEPLORAS A CALAMIDADE.
No
entanto, embora Jonas fosse um dos súditos do Rei, não via a personalidade de
Jeová como um modelo a ser copiado por ele. Jonas tinha grande dificuldade em perdoar.
Jonas desejava muito e queria ver a calamidade dos ninivitas. Jonas ficou irado por Jeová
decidir não matar os ninivitas. Jonas abominava o perdão. Não foi esta a
questão desde o início quando eu ainda estava no meu próprio solo?? Eu não
sabia que deploras a calamidade?? Jonas amava a CALAMIDADE para os iníquos. Jonas
era um “justiceiro”.
CALAMIDADE
–
Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
calamidade
s.f.
(1585) 1 grande perda, dano, desgraça,
destruição, esp. a que atinge uma vasta área ou grande número de pessoas;
catástrofe 2 fig.
grande infortúnio
ou infelicidade pessoal <a perda do
filho foi uma c. para ele> 3
fig.
joc.
algo ou alguém
que aflige ou incomoda por ter graves defeitos ou inconvenientes <o ensino
público está uma c.>
<o elenco do
filme é uma c.>
²
c. pública
1 jur
interrupção da
vida normal de uma coletividade, por efeito de desgraça pública, catástrofe ou
desastre decorrentes de fenômenos naturais ou de lutas armadas 2 fig. joc. algo ou alguém que
perturba ou transtorna a vida dos outros ¤ etim lat. calamìtas,átis 'calamidade, desgraça,
desastre' ¤ sin/var ver sinonímia de catástrofe
Anos depois, Jesus, o Filho, anuncia a vinda
do reino. Os homens precisavam entrar no reino, precisavam tornar-se súditos
deste novo reino anunciado. Novamente era uma questão de comportamento.
Novamente, era uma questão individual de aceitar as leis do rei, concordar com
as leis do reino.
Novamente, existia um Rei, existiam súditos também
escolhidos pelo Rei (doze apóstolos), e demais discípulos, existiam mandamentos
fixados pelo Rei e existia um vasto território. A VONTADE do Rei é que as
coisas funcionassem exatamente como Ele queria. Será que os súditos abandonariam
suas vontades para satisfazer a vontade do Rei?? Será que os súditos
abandonariam os seus sentimentos e adotariam os sentimentos do Rei?? Ou será
que os súditos iriam querer usar o rei para satisfazer as vontades de seus
corações???
Novamente tratava-se de um rei residindo com
seus súditos, súditos escolhidos por ele. Na verdade, estes homens haviam sido
convidados para participarem do reino, ou seja, para fazerem o reino tornar-se
uma realidade.
O que revela ser a lei do reino?? Revela ser a materialização
da “vontade” do Rei. A “vontade” do Rei passa a ser especificada através da
palavra “falada” e posteriormente “escrita”. A lei do reino revela e destaca a “personalidade” do Rei. Os “desejos” do
Rei passam a ser revelados aos súditos através da lei do reino.
Só que agora, havia um detalhe adicional. Aquele
que foi designado como rei, COMO UM HUMANO, passou a revelar de forma prática,
JUNTO AOS HUMANOS ESCOLHIDOS, como fazer a vontade do Pai. Os doze
escolhidos representavam as doze tribos de Israel. Embora pudesse ter passado
despercebido para eles a forma como o Pai havia agido de forma prática, não foi
deixada nenhuma dúvida quanto a como era a
personalidade do Pai e quais eram os desejos do Pai em relação ao súdito
individual. O rei designado, o Filho, mostrou ser o modelo para os súditos do
reino, obviamente, o único modelo humano instituído e APROVADO pelo Pai.
Assim, o rei passou três anos e meio convivendo diariamente com os
convidados escolhidos, fazendo-os ouvir, e, principalmente ver, “como” obedecer
ao Pai. Eles puderam notar cada detalhe da personalidade do Filho. Esta
deveria ser a personalidade de um súdito do reino de Deus, todo e qualquer
súdito.
Qualquer outro que se apresentasse como
um modelo estaria agindo presunçosamente. O súdito que realmente conhecesse o
seu rei não se deixaria modelar pela personalidade de qualquer outro que se
apresentasse como “modelo”.
Pedro, um
dos convidados escolhidos pelo rei,
sendo testemunha do comportamento do
rei durante aqueles três anos e meio, assim falou a respeito do rei: (1 Pedro 2:22-23) 22 Ele
não cometeu pecado, nem se achou engano na sua boca. 23 Quando estava sendo injuriado,
não injuriava em revide. Quando sofria, não ameaçava, mas encomendava-se àquele que julga justamente. Assim verte a Tradução Almeida: (1Pedro 2:22-23) 22 Ele não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano; 23 sendo injuriado, não injuriava, e quando padecia não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente;
Será que Pedro foi testemunha de algum
ressentimento guardado por Jesus?? Será que foi testemunha de Jesus ter falado
uma frase como esta: Eu não perdoo, pois quem perdoa é Deus?? Será que Pedro
foi testemunha de Jesus eximir-se de perdoar qualquer ofensa de qualquer
ofensor??
Agia Jesus como um “justiceiro” ou como um
“perdoador”?? Em algum momento, Jesus agiu como um justiceiro?? Jesus SEMPRE
agiu como um perdoador, não foi??
Será que Pedro foi testemunha de Jesus abrir
mão de perdoar alguém e entregar nas mãos de Deus para que Deusa julgasse tal
pessoa??
Quanto àqueles que o estavam matando, o que
fez Jesus?? Será que ele abriu mão do seu direito de perdoar tais pessoas más??
(Lucas
23:33-34) 33 E quando chegaram ao lugar chamado Caveira,
pregaram-no numa estaca, e assim também os malfeitores, um à sua direita e
outro à sua esquerda. 34 [[Mas Jesus estava dizendo: “Pai, perdoa-lhes, pois
não sabem o que estão fazendo.”]] Outrossim,
para distribuírem as roupas dele, lançaram sortes. Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 23:33-34) 33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram a ele, e também aos malfeitores, um à direita, e outro à esquerda. 34 Disse Jesus: Pai, perdoa-lhes; pois não sabem o que fazem. Então repartindo as vestes dele, deitaram sortes sobre elas.
Conseguiria um dos discípulos de Moisés ser
uma fonte de perdão, assim como Jesus mostrou ser??
Não deveriam todos os “súditos convidados”
agirem exatamente assim como o rei agia?? Como foi que o rei agiu??
Bem, isto era o que o rei esperava.
Haveria um adicional em relação a este reino.
Jesus afirmou aos que se consideravam ovelhas únicas que este reino estava
sendo ampliado. Havia outras ovelhas, até então não consideradas como ovelhas
pelos que haviam sido escolhidos para fazer parte do reino. Do ponto de vista
dos primeiros “convidados” (judeus) ninguém mais merecia ser convidado a
participar do reino, exceto os circuncisos. Neste caso, eles sentiam-se donos
do reino. Este reino é só nosso, pensavam, sentiam e falavam os judeus já
convidados. Haviam se apossado do reino?? Não queriam deixar ninguém mais
entrar no reino??
Ora, que coisa hein?? A pessoa é apenas uma
convidada. Só porque foi a primeira a ser convidada, ela quer que aquele que a
convidou faça todas as suas vontades, inclusive a de dar a ela a autoridade
para definir quem deve ser convidado e quem deve permanecer ali no reino.
Quem foram os primeiros a serem convidados a
fazer parte do reino?? Tinham eles exclusividade?? Até quando foi fixada esta
exclusividade?? Como se comportava o rei em relação às necessitadas ovelhas do
outro aprisco??
Basta que o discípulo seja igual ao seu
mestre.
Jesus, por que você não é igual a nós. Por
que você fica conversando com mulheres das nações e mulheres samaritanas,
sentando e conversando amigavelmente com elas?? Não é lícito para um judeu
ficar nesta amizade com gentios e nem com samaritanos. Jesus, você é um judeu
como nós, não é?? Jesus, você fica fazendo o bem a estas pessoas?? Jesus,
dispensa logo estas pessoas e voltemos para os nossos...
(Marcos 2:16-17) 16 Mas
os escribas dos fariseus, quando viram que ele comia com os pecadores e os
cobradores de impostos, começaram a dizer aos discípulos: “Come ele com os
cobradores de impostos e os pecadores?” 17 Ao ouvir isso,
Jesus disse-lhes: “Os fortes não precisam de médico, mas sim os enfermos. Não
vim chamar os que são justos, mas pecadores.”
Ora que tipo de reação tinham os fariseus ao verem Jesus se recostando e comendo com cobradores de impostos e pecadores?? O que Jesus estava fazendo era algo considerado normal??
Ora que tipo de reação tinham os fariseus ao verem Jesus se recostando e comendo com cobradores de impostos e pecadores?? O que Jesus estava fazendo era algo considerado normal??
Este era o comportamento do Mestre. Basta que
o discípulo seja igual ao seu mestre...
Bem, agora vejamos o comportamento do mestre
em outra ocasião e qual foi a reação dos que deveriam ser copiadores dele..
Jesus estava mantendo um diálogo com uma
mulher das nações. Qual foi a reação dos apóstolos?? Queriam que Jesus se
livrasse dela.
(Mateus 15:21-23) 21 Partindo dali,
Jesus retirou-se então para os lados de Tiro e Sídon. 22 E
eis que uma mulher fenícia, daquelas regiões, saiu e gritou alto, dizendo: “Tem
misericórdia de mim, Senhor, Filho de Davi. Minha filha está muito
endemoninhada.” 23 Mas
ele não lhe respondeu nenhuma palavra. De modo que seus discípulos se
aproximaram e começaram a solicitar-lhe: “Manda-a embora; porque persiste em clamar
atrás de nós.”Assim verte a Tradução Almeida:
(Mateus 15:21-23) 21 Ora, partindo Jesus dali, retirou-se para as regiões de Tiro e Sidom. 22 E eis que uma mulher cananéia, provinda daquelas cercania, clamava, dizendo: Senhor, Filho de Davi, tem compaixão de mim, que minha filha está horrivelmente endemoninhada. 23 Contudo ele não lhe respondeu palavra. Chegando-se, pois, a ele os seus discípulos, rogavam-lhe, dizendo: Despede-a, porque vem clamando atrás de nós.
Por que?? O que tinha esta mulher para gerar
esta reação por parte dos apóstolos??
Era só uma mulher gentia?? Era uma mulher das
nações?? Era apenas este o motivo??
Sim, era apenas este o motivo..
Jesus atendeu ao pedido da mulher gentia ou
mandou-a embora como haviam pedido os seus apóstolos??
Se Jesus não estivesse ali, como seria
tratada aquela mulher gentia?? Seria com o mesmo tratamento dado a ela por
Jesus??
Sabemos que não seria, não sabemos??
Nesta outra ocasião, Jesus, o Mestre a ser
copiado, estava conversando com uma mulher samarita..
Qual foi a reação dos apóstolos?? Era algo
comum também feito por eles, ou se tratava de uma cena que chamava a atenção
deles por ser algo incomum?? Se aproximaram para participar amigavelmente da
conversa de jesus com ela, samaritana que era??
(João 4:5-27) 5 Concordemente, veio a uma cidade de Samaria, chamada Sicar, perto do campo que Jacó dera a José, seu filho. 6 De fato, ali se achava a fonte de Jacó. Ora, Jesus, cansado da jornada, estava sentado junto à fonte, assim como estava. Era cerca da sexta hora. 7 Veio uma mulher de Samaria para tirar água. Jesus disse-lhe: “Dá-me de beber.” 8 (Pois os seus discípulos tinham ido à cidade para comprar comestíveis.) 9 Portanto, a mulher samaritana disse-lhe: “Como é que tu, apesar de ser judeu, me pedes de beber, quando eu sou mulher samaritana?” (Porque os judeus não têm tratos com os samaritanos.) 10 Em resposta, Jesus disse-lhe: “Se tivesses sabido da dádiva gratuita de Deus e quem é que te diz: ‘Dá-me de beber’, tu lhe terias pedido e ele te teria dado água viva.” 11 Ela lhe disse: “Senhor, não tens nem mesmo um balde para tirar água, e o poço é profundo. Donde tens então esta água viva? 12 Será que és maior do que o nosso antepassado Jacó, que nos deu o poço e que bebeu dele junto com os seus filhos e seu gado?” 13 Em resposta, Jesus disse-lhe: “Todo aquele que beber desta água ficará novamente com sede. 14 Quem beber da água que eu lhe der, nunca mais ficará com sede, mas a água que eu lhe der se tornará nele uma fonte de água que borbulha para dar vida eterna.” 15 A mulher disse-lhe: “Senhor, dá-me desta água, para que eu não tenha sede nem venha mais para este lugar a fim de tirar água.” 16 Disse-lhe ele: “Vai, chama teu marido e vem para este lugar.” 17 Em resposta, a mulher disse: “Não tenho marido.” Jesus disse-lhe: “Disseste bem: ‘Não tenho marido.’ 18 Pois, tiveste cinco maridos, e o [homem] que agora tens não é teu marido. Isso disseste verazmente.” 19 A mulher disse-lhe: “Senhor, percebo que és um profeta. 20 Nossos antepassados adoravam neste monte; mas vós dizeis que o lugar onde as pessoas devem adorar é em Jerusalém.” 21 Jesus disse-lhe: “Acredita-me, mulher: Vem a hora em que nem neste monte, nem em Jerusalém, adorareis o Pai. 22 Adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação se origina dos judeus. 23 Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois, deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem. 24 Deus é Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.” 25 A mulher disse-lhe: “Eu sei que vem [o] Messias, que é chamado Cristo. Quando este chegar, ele nos declarará abertamente todas as coisas.” 26 Jesus disse-lhe: “Eu, que falo contigo, sou ele.” 27 Ora, foi neste ponto que chegaram os seus discípulos, e eles começaram a admirar-se, porque falava com uma mulher. Naturalmente, ninguém disse: “O que estás procurando?” ou: “Por que falas com ela?...
Havia alguma animosidade da parte de Jesus
para com a mulher samaritana?? Não, não havia..
O que houve?? Houve admiração por parte dos
discípulos ali com ele. Se houve admiração, é porque havia um motivo. E o
motivo era o de Jesus estar conversando amigavelmente com uma mulher
samaritana, quando os judeus sentiam desprezo pelos samaritanos, vendo-os como
pessoas que nada valiam diante deles.
O sentimento de Jesus não era o desprezo,
pois a mulher foi até o seu local de residência, e chamou outros samaritanos
para irem até Jesus, o que realmente aconteceu, o que comprovaria que os
samaritanos não copiavam o sentimento de desprezo dado a eles pelos judeus.
Algo muito incomum estava acontecendo ali..
Os que eram desprezados pelos judeus, não
estavam devolvendo o desprezo dado a eles pelos judeus por tanto tempo.
Eles se
envolveram em um diálogo amigável com Jesus, resultando em desejarem a
continuidade deste diálogo por mais dois dias..
Certamente que não havia nenhuma animosidade
da parte de Jesus em relação aos samaritanos, e tampouco aqueles homens daquela
aldeia guardavam ressentimentos do tratamento que recebiam dos judeus...
(João 4:28-40) 28 A
mulher, portanto, deixou o seu cântaro e foi à cidade, e disse aos homens: 29
“Vinde, vede um homem que me disse todas as coisas que eu fiz. Será
que este é o Cristo?” 30 Saíram da cidade e começaram a
chegar-se a ele. 31 Entrementes, os discípulos instavam com
ele, dizendo: “Rabi, come.” 32Mas ele lhes disse: “Tenho
alimento para comer de que vós não sabeis.” 33 Os discípulos
começaram assim a dizer uns aos outros: “Será que alguém lhe trouxe algo para
comer?” 34 Jesus disse-lhes: “Meu alimento é eu fazer a
vontade daquele que me enviou e terminar a sua obra. 35 Não
dizeis que ainda faltam quatro meses até chegar a
colheita? Eis que vos digo: Erguei os vossos olhos e observai os campos, que
estão brancos para a colheita. Desde já 36 o ceifeiro está
recebendo salário e está ajuntando fruto para a vida eterna, para que o
semeador e o ceifeiro se alegrem juntos. 37 Neste respeito,
de fato, é verdadeira a palavra: Um é o semeador e outro o ceifador. 38
Eu vos mandei ceifar aquilo em que não labutastes. Outros labutaram,
e vós entrastes no proveito do seu labor.” 39 Ora, muitos
samaritanos daquela cidade depositaram nele fé por causa da palavra da mulher
que dissera em testemunho: “Ele me disse todas as coisas que fiz.” 40 Portanto,
chegando-se a ele os samaritanos, começaram a pedir-lhe que ficasse com eles; e
ficou ali dois dias.
Jesus não precisou sair dali correndo ou escondido para não ser apedrejado por estar falando algo, não é mesmo?? Percebemos que aquilo que Jesus falava, não levava os samaritanos a odiá-lo, vendo-o como inimigo, não é mesmo??
Será que Jesus falava a mesma coisa para os
judeus e para os samaritanos??
Sim, ele falava a mesma palavra.
No entanto, a palavra não era odiosa para os
samaritanos, pois a ouviram com curiosidade e alegria...
Com certeza, eles devem ter questionado Jesus
por muitas vezes e Jesus lhes deve ter dado as muitas explicações, o que gerou
pelo menos dois dias de conversas.
Será que Jesus encontrava este mesmo ambiente
pacífico nas diversas cidades dos judeus??
Notamos assim que o Mestre estava revelando o
seu dia a dia aos seus discípulos, que deveriam fazer a mesma coisa no dia a
dia deles, mesmo depois que Jesus não estivesse ali entre eles, e
principalmente depois de Jesus não estar entre eles.
Basta que o discípulo seja igual ao seu
Mestre. Ser igual é se comportar igual no dia a dia.
Agora vem aquela perguntinha...
Será que Jesus desejava que o resto dos
samaritanos ficassem impedidos de ouvir aquela mesma informação que ele já
havia dado àquela aldeia??
Seria Jesus o impedimento dos demais
samaritanos ouvirem aquela mensagem??
Estando junto dos apóstolos depois de ser
ressuscitado, o que Jesus pediu para seus apóstolos fazerem??
(Mateus 28:18-19) 18 E
Jesus, aproximando-se, falou-lhes, dizendo: “Foi-me dada toda a autoridade no
céu e na terra. 19 Ide, portanto, e fazei discípulos de pessoas
de todas as nações,. . .
Notou?? Pessoas de todas as nações....
Repetindo, pessoas de todas as nações...
Vejamos agora, outra vez o desejo de Jesus
que foi praticado por ele no dia a dia sendo revelado para seus discípulos..
(Atos 1:6-9) 6 Tendo-se
eles então reunido, perguntavam-lhe: “Senhor, é neste tempo que restabeleces o
reino a Israel?” 7 Disse-lhes ele: “Não vos cabe obter
conhecimento dos tempos ou das épocas que o Pai tem colocado sob a sua própria
jurisdição; 8 mas, ao chegar sobre vós o espírito santo,
recebereis poder e sereis testemunhas de mim tanto em Jerusalém como
em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.” 9
E, depois de dizer estas coisas, enquanto olhavam, foi elevado e uma
nuvem o arrebatou para cima, fora da vista deles.
Notou??
Vamos repetir:
tanto em Jerusalém como em toda
a Judéia e Samaria, e até à parte mais distante da terra.
Não havia um tempo a ser esperado e não havia
nenhuma proibição da parte de Jesus em que seus discípulos fossem até os
samaritanos e às pessoas das nações...
O discípulo deveria ser como o seu mestre,
fazer o mesmo que o mestre havia feito no seu dia a dia, o que neste caso era
falar com todos, judeus, samaritanos e até a parte mais distante da terra.
O que mais disse Jesus aos seus apóstolos,
que revelavam o grande desejo de Jesus em relação aos samaritanos??
(João
4:35-38) 35 Não dizeis que ainda faltam quatro meses até
chegar a colheita? Eis que vos digo: Erguei os vossos
olhos e observai os campos, que estão brancos para a colheita. Desde
já 36 o ceifeiro está recebendo salário e está
ajuntando fruto para a vida eterna, para que o semeador e o ceifeiro se alegrem
juntos. 37 Neste respeito, de fato, é verdadeira a palavra: Um
é o semeador e outro o ceifador. 38 Eu vos mandei ceifar
aquilo em que não labutastes. Outros labutaram, e vós entrastes no proveito do
seu labor.”
Jesus já estava praticando o seu reinar junto
às outras ovelhas que, juntadas aos judeus formariam um só rebanho..
Notou??
Desde já..
Desde já... Desde já..
Depois de toda esta coerente informação e
exemplo da parte de Jesus sobre a quem levar as informações e quando, o que
podemos dizer desta suposta regra que se afirma ter sido dada por Jesus, em
plena oposição ao que Jesus havia feito no dia a dia e em oposição a palavras
ditas por ele aos próprios apóstolos??
NOVA ordem e oposta???
Esta ordem de Jesus deixa bem claro que havia
uma corrente contra o falar sobre o reino com samaritanos e com pessoas das
nações.
Vejamos as supostas palavras de Jesus:
(Mateus 10:5-6) 5 A
estes doze enviou Jesus, dando-lhes as seguintes ordens: “Não vos
desvieis para a estrada das nações, e não entreis em cidade samaritana; 6 mas,
ide antes continuamente às ovelhas perdidas da casa de Israel.
. .
(Mateus 10:5-6) 5 A estes doze enviou Jesus, e ordenou-lhes, dizendo: Não ireis aos gentios, nem entrareis em cidade de samaritanos; 6 mas ide antes às ovelhas perdidas da casa de Israel;
Não resta nenhuma dúvida que, havia uma
corrente contra a expansão do reino para samaritanos e para pessoas das nações,
tentando impedi-las de entrar no reino, na clara tentativa de promover a
exclusividade.
Havia outras ovelhas?? Sim, havia outras
ovelhas e Jesus também deixou isto bem claro.
Em relação a outras ovelhas, estas foram as
palavras de Jesus:
(João
10:16) 16 “E tenho outras ovelhas, que não são deste aprisco; a estas
também tenho de trazer, e elas escutarão a minha voz e se tornarão um só
rebanho, um só pastor.Assim verte a Tradução Almeida:
(João 10:16) 16 Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor.
O que Jesus afirmou em relação as outras ovelhas que ele tinha??
·
a estas também tenho de trazer
·
a essas também me importa
conduzir
Confirmou-se assim que havia os primeiros a
serem convidados. Confirmou-se que Jesus sabia da existência de um outro grupo
de ovelhas. Jesus estava repassando esta informação para seus discípulos. Os
discípulos precisavam desta informação. Tratava-se de uma realidade “informada”
ao discípulo. Será que o discípulo concordaria??
Não se pode negar e nem impedir o nascimento
do filho primogênito.. Durante certo tempo ele será o
único filho. Não se pode exterminar esta condição.
No entanto, o filho primogênito precisa saber
e aceitar o fato de que ele terá a companhia de novos irmãos, tendo de dividir
com seus irmãos aquela atenção que durante aquele curto período de tempo foi
destinada apenas a ele. Sendo assim, não cabe ao filho determinar que ele
continuará a ser o filho único. Não cabe ao filho determinar o quando o Pai
deve ter outros filhos, tampouco a quantidade de irmãos que deseja ter.
Estas são as coisas que o filho primogênito
precisa apenas aceitar....
Notamos a expressão “convidados”?? Somente o
uso da expressão “convidados”, revela que entrar neste reino é uma decisão
pessoal respaldada pelo livre-arbítrio. Notamos que o rei não impunha o
seu reino para as pessoas. Notamos que o rei não usava a força, embora fosse
muito forte, na verdade, muito mais forte do que todos os outros reis. Notamos
que o rei “convidava” as pessoas para serem súditos do seu reino.
Notamos que o rei estendia a oportunidade de entrar a todos, tanto judeus,
quanto samaritanos e pessoas das nações. O desejo praticado de Jesus foi o de
convidar a todos... Ele deu o exemplo..
(Mateus 22:1-14) 22 Em
resposta adicional, Jesus falou-lhes novamente com ilustrações, dizendo: 2
“O reino
dos céus tem-se tornado semelhante a um homem, um rei, que fez uma festa de
casamento para seu filho. 3 E ele mandou os seus escravos
chamar os convidados à festa de
casamento, mas não quiseram vir. 4 Mandou novamente outros
escravos, dizendo: ‘Dizei aos convidados: “Eis que tenho preparado o meu repasto, meus touros e animais
cevados já foram abatidos e todas as coisas estão prontas. Vinde à festa de
casamento.”’ 5 Mas
eles, indiferentes, foram embora, um para o seu próprio campo, outro para o seu
negócio comercial; 6 mas os restantes, agarrando os escravos
dele, trataram-nos com insolência e os mataram. 7 “O rei,
porém, ficou furioso e enviou os seus exércitos, e destruiu aqueles assassinos
e queimou a cidade deles. 8 Depois disse aos seus escravos:
‘A festa de casamento, deveras, está pronta, mas os convidados não eram
dignos. 9 Ide, portanto, às estradas que saem da cidade e convidai a qualquer
que achardes para a festa de casamento.’ 10 Concordemente, esses escravos foram às estradas e ajuntaram
a todos os que acharam, tanto iníquos como bons; e a sala para as cerimônias do
casamento ficou cheia dos que se recostavam à mesa. 11 “Quando o
rei entrou para inspecionar os convidados, avistou ali um homem que não vestia
a roupa de casamento. 12 Disse-lhe, portanto: ‘Amigo, como
entraste aqui sem roupa de casamento?’ Ele ficou sem fala. 13 O
rei disse então aos seus servos: ‘Amarrai-lhe as mãos e os pés, e lançai-o na
escuridão lá fora. Ali é onde haverá o [seu] choro e o ranger de [seus]
dentes.’ 14 “Porque há muitos convidados, mas poucos escolhidos.”
Notamos
nesta ilustração de Jesus, que haviam dois grupos de convidados. O primeiro
grupo era formado por pessoas que já conheciam o rei, enquanto o segundo grupo
era formado por pessoas que não conheciam o rei.
Os
primeiros convidados foram aqueles que rejeitaram Jesus, pois buscavam matar
Jesus por este estar dando notícias do reino.
No
entanto, os samaritanos não buscavam matar Jesus por este falar do reino. De
forma oposta, se interessavam em buscar respostas aos vários questionamentos
naturais de quem recebe uma nova informação...
Que
dois detalhes chamamos a atenção??
1.
Os
súditos eram “convidados”.
2.
Havia
dois grupos de convidados, ou seja, os “primeiros” a serem convidados e os
“últimos” a serem convidados.
3.
Isto
é bem próprio do livre-arbítrio.
Jesus, eu não estou vendo o reino, logo ele não
existe, pois eu não sou cego.
De forma totalmente sincera, uma pessoa podia
falar esta frase acima para Jesus. Qualquer um podia falar tal frase para
Jesus, não poderia?? Claro, que sim.
ENTRAREIS NO REINO - NÃO É UMA COISA
AUTOMÁTICA.
É necessário ver o reino para se poder
encaminhar em direção a ele e entrar nele. Entrar no reino é uma decisão
pessoal, pois o súdito continua com o seu livre-arbítrio, podendo também sair
dele quando quiser.
As pessoas da geração de Jesus não estavam
vendo o reino de Deus: (Lucas 17:20-21) 20 Mas,
perguntando-lhe os fariseus QUANDO havia de vir o reino de
Deus, ele lhes respondeu e disse: “O reino de Deus não vem de modo impressionantemente observável, 21 nem dirão as pessoas: ‘Eis aqui!’ ou: ‘Ali!’ POIS, EIS QUE O REINO DE DEUS ESTÁ NO VOSSO MEIO.”
O REINO
DE DEUS NÃO VIRÁ DE UM MODO IMPRESSIONANTEMENTE
OBSERVÁVEL.Assim verte a Tradução Almeida: (Lucas 17:20-21) 20 Sendo Jesus interrogado pelos fariseus sobre quando viria o reino de Deus, respondeu-lhes: O reino de Deus não vem com aparência exterior; 21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo ali! pois o reino de Deus está dentro de vós.
O REINO DE DEUS NÃO VEM COM APARÊNCIA EXTERIOR.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Lucas 17:20-21) 20 Tendo os fariseus perguntado a Jesus quando viria o reino de Deus, ele respondeu: O reino de Deus não vem visivelmente, 21 nem dirão: Ei-lo aqui! ou: Ei-lo acolá! porque o reino de Deus está no meio de vós.
Ou ainda como descrito na Versão Pastoral: (Lucas 17:20-21) 20 Os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o Reino de Deus. Jesus respondeu: «O Reino de Deus não vem ostensivamente. 21 Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou: ‘está ali’, porque o Reino de Deus está no meio de vocês.»
O REINO DE DEUS NÃO VEM VISIVELMENTE.
Não se poderá afirmar que ele está aqui ou que
está ali ou está acolá.
Eles estavam questionando sobre o futuro, ou
seja, quando havia de vir, e Jesus
afirmou: “o reino já está no vosso meio”.
O reino estava invisível aos olhos daqueles
humanos, no entanto, estava bem visível aos olhos de Jesus. O conceito que
aqueles humanos tinham em relação a como funciona um reino fazia-os esperar por
algo visível a seus olhos, exatamente como eles viam os outros reinos.
Eles esperavam ver uma cidade fortificada, o
castelo do rei, o trono do rei e a coroa do rei. Esperavam ver soldados
treinados e armados de espadas e lanças para defenderem o rei e o reino. Eles
esperavam força e violência. Esperavam um rei corajoso e violento que imperasse
sua autoridade sobre seus súditos, e principalmente contra os inimigos do reino
(os gentios).
No entanto, o reino do qual Jesus é o rei,
não tem nada disso.
Até mesmo os discípulos de Jesus, aqueles que
o acompanhavam, revelaram após a sua morte, de forma decepcionada, o que eles
esperavam de Jesus. Eles desejavam um rei poderoso que os livrasse de Roma.
Eles esperavam um poderoso libertador.
Eles afirmaram:
(Lucas 24:21) 21
Mas nós esperávamos que este [homem] fosse o destinado a livrar Israel; sim, e
além de todas estas coisas, este já é o terceiro dia desde que essas coisas
ocorreram.
Assim verte
a Tradução Almeida:(Lucas 24:21) 21 Ora, nós esperávamos que fosse ele quem havia de remir Israel; e, além de tudo isso, é já hoje o terceiro dia desde que essas coisas aconteceram.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 24:21) 21 Mas nós esperávamos que fosse ele quem havia de resgatar a Israel; além de tudo isto, é já este o terceiro dia depois que estas coisas sucederam.
Assim verte a Edição Pastoral:
(Lucas 24:21)21 Nós esperávamos que fosse ele o libertador de Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que tudo isso aconteceu!
Eles esperavam alguém que os libertasse do
império romano. Como isto poderia ser feito?? Eles desejavam uma forma
violenta, a única forma que conheciam e que amavam. Neste momento, estes homens
estavam revelando a sua sincera decepção em relação a Jesus. Estavam afirmando:
Ele não correspondeu ao que esperávamos dele.
Libertação a partir de um homem?? Como viria
esta libertação??
Este homem teria de fazer algo para
providenciar a libertação daquele povo.
O que aqueles humanos esperavam??
Esperavam um homem com poderes. Esperavam um
homem forte. Esperavam um homem que usasse a força para lhes dar a liberdade.
Como isto aconteceria??
Usando a força, este homem deveria matar
aqueles que mantinham tais pessoas naquele cativeiro.
Por que houve decepção daqueles que seguiam
Jesus???
Porque Jesus foi morto. Aqueles que contavam
que Jesus usasse aquela força que ele revelou ter, contra os opressores, não
viram Jesus fazer tal coisa. Aquele que deveria matar os opressores do povo,
foi morto.
Embora não fosse o reino esperado pelo povo,
ou seja, o restabelecimento da casa de Davi como um reino independente e forte,
Jesus sempre deixou bem claro que havia um reino em plena atividade.
Se o povo estava tão concentrado em ver um
reino igual ao de Davi, como poderiam ver o reino que Jesus trazia para eles???
Jesus não afirmou: “O reino de Deus virá”.
Jesus não afirmou: “O reino de Deus está lá nos
céus”.
Jesus afirmou: “O reino de Deus está”; “o
reino de Deus está aqui”.
O tempo do verbo é o presente em relação ao
momento que Jesus estava falando entre o ano 29 EC e o ano 33 EC.
O local onde o reino estava, também é claro.
Aqui. Foi definido o local. O local era exatamente onde Jesus estava. O reino
está no vosso meio.
Jesus não era o reino, isto também é uma
coisa óbvia.. Jesus era e ainda é o rei do reino.
Neste caso, Jesus estava dentro do reino. Jesus estava agindo no território do
reino.
Jesus passou a agir como rei e sacerdote no
ano 29 EC, logo, o reino existia já no ano 29 EC. No ano 29 EC já era possível
entrar no reino dos céus.
Embora o reino já existisse e embora Jesus o
visse, a maioria dos contemporâneos de Jesus ainda não conseguiam ver o reino. Tratava-se
de algo invisível aos olhos físicos.
Confirmando que o reino já existia, que
estava ali, mas que nem todos o viam, podemos REVER as palavras de Jesus: (Lucas
9:27) 27 Mas eu vos digo em verdade: Há alguns dos em pé
aqui, que não provarão absolutamente a morte, até que primeiro vejam o reino de Deus.”
Assim verte
a Tradução Brasileira: (Lucas 9:27) 27 Mas em verdade vos digo: Alguns há dos que estão aqui, que
de modo algum morrerão, até que vejam o
reino de Deus.Assim verte a Tradução Almeida: (Lucas 9:27) 27 Mas em verdade vos digo: Alguns há, dos que estão aqui, que de modo nenhum provarão a morte até que vejam o reino de Deus.
Será que estes homens não tinham a capacidade
de ver o reino de Deus??
Então, como eles não conseguiam enxergar um
reino que já estava no meio deles entre os anos 29 EC e 33 EC?? Será que eles eram cegos?? As palavras de Jesus para eles
foram as seguintes: (Mateus 23:16-24) 16 “Ai de vós, guias cegos, que
dizeis: ‘Se alguém jurar pelo templo, isto não é nada; mas, se alguém jurar
pelo ouro do templo, ele está sob obrigação.’ 17 Tolos e cegos! O que, de
fato, é maior, o ouro ou o templo que santifica o ouro? 18 Também: ‘Se alguém jurar pelo altar, isso não
é nada; mas, se alguém jurar pela dádiva nele, ele está sob obrigação.’ 19 Cegos! O que, de
fato, é maior, a dádiva ou o altar que santifica a dádiva? 20 Portanto, quem jurar pelo altar, está jurando
por ele e por todas as coisas sobre ele; 21
e quem jurar pelo templo, está jurando por ele e por aquele que
habita nele; 22 e quem
jurar pelo céu, está jurando pelo trono de Deus e por aquele que está sentado
nele. 23 “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque dais o décimo da
hortelã, e do endro, e do cominho, mas desconsiderastes os assuntos mais
importantes da Lei, a saber, a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Estas eram as coisas
obrigatórias a fazer, sem, contudo, desconsiderar as outras. 24 Guias cegos, que coais
o mosquito, mas engolis o camelo!
Misericórdia é um sentimento, fidelidade também é um
sentimento, logo, justiça também é um
sentimento. Assim, estes três sentimentos são marcas registradas do individual
súdito do reino. Estes sentimentos devem fluir de forma natural do súdito do
reino, gerando ações
próprias
destes sentimentos. Misericórdias
e benevolências deviam fluir de forma natural do súdito do reino dos céus.
O reino JÁ EXISTIA e, JÁ ESTAVA NO
MEIO DELES,
no entanto, estes homens a quem Jesus chamou de cegos, não estavam vendo tal
reino.
Em certa ocasião, e
já depois da ressurreição de Jesus, os apóstolos insistiram em falar sobre
restabelecimento do reino na nação de Israel.
(Atos
1:6-11) 6 Tendo-se eles então reunido, perguntavam-lhe:
“Senhor, é neste tempo que restabeleces o reino a Israel?” 7 Disse-lhes ele: “Não vos cabe obter conhecimento dos tempos ou das
épocas que o Pai tem colocado sob a sua própria jurisdição; 8 mas,
ao chegar sobre vós o espírito santo, recebereis poder e sereis testemunhas de
mim tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até à parte mais
distante da terra.” 9 E, depois de dizer estas coisas,
enquanto olhavam, foi elevado e uma nuvem o arrebatou para cima, fora da vista
deles. 10 E, enquanto fitavam os olhos no céu, durante a
partida dele, eis que havia também dois homens em roupas brancas em pé ao lado
deles, 11 e estes disseram: “Homens da Galiléia,
por que estais parados aí olhando para o céu? Este Jesus, que dentre vós foi
acolhido em cima, no céu, virá assim da mesma maneira em que o observastes ir
para o céu.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Atos 1:6-11) 6 Eles estando reunidos outra vez, perguntaram-lhe: Senhor, é agora,
porventura, que restabeleces o reino a
Israel? 7 Ele lhes respondeu: A vós não vos
compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai fixou pela sua própria
autoridade; 8 mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito
Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e
Samaria, e até as extremidades da terra. 9 Tendo dito estas coisas, foi
Jesus elevado à vista deles, e uma nuvem o recebeu e ocultou aos seus olhos. 10
Estando eles com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que dois varões
com vestiduras brancas se puseram ao lado deles, 11 e lhes perguntaram:
Galileus, por que estais olhando para o céu? esse Jesus que dentre vós foi
recebido no céu, assim virá do modo como o vistes ir para o céu.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Atos 1:6-7) 6 Aqueles, pois, que se haviam reunido perguntavam-lhe, dizendo:
Senhor, é nesse tempo que restauras o reino a
Israel?7
Respondeu-lhes: A vós não vos compete saber os tempos ou as épocas, que o Pai
reservou à sua própria autoridade.
De que reino falavam
estes homens??
Eles usaram a palavra
restabelecer, mesmo depois de tudo o que Jesus já lhes havia explicado
sobre o reino??
Restabelecer – Esta é a definição
dada pelo dicionário Houaiss: repor ao seu estado primeiro, repor, fazer
existir novamente.
restabelecer
v. (sXVII) 1 t.d. repor em seu estado primeiro, ou em melhor
estado <r. uma
firma>
<r. a
lucratividade>
2 t.d.
apresentar com
autenticidade <r. a verdade, os fatos> 3 t.d. e pron. repor, fazer existir
novamente <r. o
progresso>
4 t.d. e
pron. dar(-se)
novo vigor; recuperar(-se), curar(-se); revigorar <uma boa
dieta há de restabelecê-lo> <r.-se fisicamente> 4.1 pron.
recobrar a saúde <sofreu
muito, mas restabeleceu-se depressa> 5 bit. pôr no lugar, na
posição ou situação anterior; reintegrar, reconduzir <r. na
escola o diretor demitido> 6
t.d.
pôr novamente em
bom estado; restaurar, recuperar <o sono restabelece as forças> 7 pron.
voltar ao estado
primitivo <restabeleceu-se
a ordem na cidade>
8 t.d.
instituir
novamente <os conservadores
queriam r. a escravidão> ¤ gram a respeito da conj.
deste verbo, ver -ecer ¤
etim
re- + estabelecer
¤ sin/var ver antonímia de abolir ¤
ant
ver sinonímia de abolir
Restaurar – Esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: recuperar a posse ou o domínio; instituir novamente, restabelecer.
restaurar
v. (1333)
1 t.d.
recuperar a posse
ou o domínio de (alguma coisa perdida); recuperar <restaurou a
faixa de terra invadida> 2
t.d.
pôr em bom estado;
reparar, recuperar, consertar <r. uma obra de arte> 3 t.d. instituir novamente;
restabelecer <r. o regime
democrático>
4 t.d.
ter novo começo;
recomeçar, reincidir <r. a guerra> 5 t.d.
restituir o
esplendor a <r. as artes> 6 t.d.
dar compensação
a; pagar, indenizar <r. danos> 7 t.d. e
pron. dar
novo vigor a (alguém, algo ou si mesmo); restabelecer(-se), reanimar(-se) <r. as
energias>
<restaurou-se
com o repouso>
¤ etim lat. imp. restauro,as,ávi,átum,áre
'reparar,
consertar etc.' ¤ sin/var ver antonímia de abolir
e rasgar
¤ ant cancelar; ver tb. sinonímia de abolir
e rasgar
¤ hom restauráveis(2ªp.pl.) / restauráveis(pl.restaurável[adj.2g.]);
restauro(1ªp.s.) / restauro(s.m.)
O que desejavam ver??
Que reino existia na mente daqueles homens?? Que coisas encantavam os olhos dos
apóstolos de Jesus?? Sobre o restabelecimento de que reino falavam?? Qual era o
desejo deles??
Neste caso, Jesus
estava trazendo uma “libertação espiritual”, enquanto eles desejam
desesperadamente uma “libertação física”.
Desejavam ver a
glória do reinado da casa de Davi. A visão humana dos apóstolos estava presa à
casa real de Davi. Eles estavam desejosos de ver o restabelecimento da casa
real de Davi e a sua consequente glória. Estavam desejosos de ver ao vivo toda
aquela “glória” praticada pela casa real de Davi e cantada em verso e prosa.
Eles desejavam ver um rei coroado. Eles sentiam falta da coroa. Eles desejavam
a volta da coroa e de toda aquela opulência e luxo vivida por Salomão e outros.
Eles desejavam ver
aquelas ações praticadas por Davi contra os inimigos da casa de Jacó.
Um rei humano com os
poderes dados por Jeová, com uma majestosa coroa sobre a cabeça e um exército
de subordinados ao rei, servindo o rei, muitos armados com espadas e dispostos
a matar e morrer por seu rei, um lindo palácio construído por escravos
conquistados de outras nações, onde se coloca um lindo trono onde o rei se
senta na sua glória (vitória sobre os seus inimigos), local onde ele guarda a
sua riqueza conquistada. Esta é a descrição do “reino” que todos ali estavam
costumados a ver. Eles desejavam competir em força contra os demais reinos ali
presentes, esmagando-os, repetindo as ações de Moisés e Josué, ações de matança
e roubo de riquezas.
Estes eram os reinos
deste mundo. Certamente, os reinos deste mundo vêm acompanhados de suas
glórias. Todos os reinos existentes se caracterizavam por estas coisas
visíveis. O que havia dito Jesus em relação aos reinos deste mundo e a glória
inerentes a eles??
(Mateus
4:8-10) 8 Novamente, o Diabo
levou-o a um monte extraordinariamente alto e mostrou-lhe todos os reinos do
mundo e a glória deles, 9 e disse-lhe: “Todas estas coisas te darei, se te prostrares e me
fizeres um ato de adoração.” 10 Jesus disse-lhe então:
“Vai-te, Satanás! Pois está escrito: ‘É a Jeová, teu Deus, que tens de adorar e é somente a ele que tens
de prestar serviço sagrado...
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Mateus 4:8-10) 8 Novamente o Diabo o levou a um monte muito alto; e mostrou-lhe todos os reinos do
mundo, e a glória deles; 9 e disse-lhe:
Tudo isto te darei, se, prostrado, me adorares. 10 Então ordenou-lhe
Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás.
A existência de uma
casa real traz como efeito colateral as seguintes coisas a ela inerente:
Reinar, coroa, trono, cetro, entronizar, entronização, realeza, rei, monarca,
soberano, posse, domínio, força e dignidade, exércitos, favoritismo, plena
desigualdade, e escravos, obviamente. Todas estas coisas estão diretamente
relacionadas com uma “casa real”.
Não havendo isto, não
estavam vendo nenhum “reino” e nenhum rei.
Quando falamos em “casa real”, estamos
falando de “igualdade” entre todos os humanos??
Quando falamos em “casa
real”, não estamos falando de um grupo de humanos que vivem agarrados a
“privilégios”??
Casa real é sinônimo
de “privilégios”, o que caracteriza plenamente a “desigualdade”.
Neste caso, como
Jesus se mostraria como rei de um reino da forma como os judeus desejavam??
Jesus não seria este rei esperado e desejado pelos judeus, pois,
segundo o desejo deles, envolvia ser um reino igual ao das nações em volta,
usando o poder dado por Deus para esmagar fisicamente os demais reinos. Jesus
não praticaria aquele reinar praticado por Moisés, Josué, Davi e outros.
Neste caso, Jesus não
seria uma fonte de paz, e sim, uma fonte de destruição e morte.
Eles desejavam a
libertação do jugo de Roma.
Como a liberdade não
seria dada de forma liberal e altruísta, isto envolveria muitas mortes para que
tal liberdade fosse alcançada.
Eles falavam de um
reino que satisfizesse as necessidades, desejos e sentimentos imediatos da casa
de Jacó.
Os apóstolos e demais
contemporâneos de Jesus tinham em mente e desejavam o mesmo reino praticado por
Davi, logo, falavam em “restabelecimento” do reino e/ou “restauração”
do reino.
Neste caso, falavam
sobre a caída barraca de Davi.
No entanto, a barraca
de Davi não era o reino de Deus a ser restabelecido.
Naquele momento, a
casa de Davi estava representada na figura dos reis que governavam Jerusalém
sob a direção do Império Romano, pois estavam subjugados à Roma.
O reino de Deus
existente na mente de Jesus e praticado por ele era outro, um que nada tinha a
ver com a barraca de Davi.
Enquanto isto,
aqueles humanos revelavam toda a sua saudade da casa real de Davi com suas
ações de pura violência.
Jesus estava buscando
libertá-los daquele “mundo espiritual” e introduzi-los em um outro mundo
espiritual, chamado de reino de Deus. Aquele reino que os apóstolos desejavam
só poderia se tornar realidade, se e somente se, a personalidade de Jesus fosse
a mesma personalidade de Moisés, Josué, Davi e outros. Ao sair do Egito, Moisés
e o povo projetaram um tipo de reino que eles desejavam, que era um reino
idêntico ao reino do Egito. Eles desejaram e tornaram realidade aquele tipo de
reino, espelhado no reino do Egito e demais nações existentes.
As normas de
comportamento (coisas espirituais) que Jesus usava como base para tomar suas
decisões em relação às circunstâncias do dia a dia, jamais produziriam um reino
como o formado pela casa de Davi.
Nos dias de Moisés
houve uma libertação física de um povo que também estava
prisioneiro de um mundo espiritual. Sendo fisicamente libertos do Egito,
aqueles humanos formaram um reino físico idêntico ao reino do Egito, o que
comprovava estarem agarrados ao mundo espiritual do Egito, ou seja, ao mundo
espiritual que servia de base para a formação do Egito físico.
Aquela geração estava
desesperada por uma libertação física do Império Romano, pois eram escravos em
suas próprias terras, ou seja, eram prisioneiros na terra de Canaã.
Que solução desejavam??
Desejavam a repetição das ações de Moisés, Josué, Davi e outros.
No entanto, Jesus
estava oferecendo um reino diferente e uma libertação diferente, ou seja, um
reino invisível e uma libertação invisível.
Neste caso, o reino
seria feito de pessoas que compartilhassem as mesmas “diretrizes
de Jesus”, pois
individualmente, as pessoas espalhadas em diversos países, formariam uma nação,
desde que compartilhassem as “normas de comportamento de Jesus”, normas que antecedem aos
costumes, desde que compartilhassem os sentimentos gerados pelas diretrizes e desde que tais
pessoas tivessem no rei que estabeleceu as “diretrizes”, o seu “modelo de comportamento”.
Ver o reino é uma questão
de “raciocinar”, “compreender”, “entender”.
Entender – esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
entender
v. (sXIII) 1 t.d. perceber ou reter pela inteligência;
compreender, captar <entendia o
que diziam, mesmo sem saber a língua> 2 t.d. captar a intenção de;
perceber a razão de <não entendeu
o critério de promoção da empresa> 3 t.d. e t.i. ter conhecimento(s)
[teóricos ou práticos] ou ciência de; conhecer, saber <fala e
entende espanhol>
<entendeu a
situação do amigo e tentou ajudar> <não entende nada de cozinha> 4 t.d. ouvir, escutar <o barulho
impediu que entendessem o conferencista> 5 t.d. concluir, depreender,
inferir, deduzir <pela
alegria da mãe, entendeu que tudo estava bem> 6 t.d. e t.i. ter como certo ou
decidido; acreditar, considerar, julgar <entendemos que você vai ficar aqui> <entenderam
que seria melhor desistir da tarefa> <o governo entendeu de cancelar o horário de verão> 7 t.d. e
t.i. firmar
o propósito de; pretender, decidir <descobriu o que ela entende fazer> <entendeu de
viajar e partiu em uma semana> 8 t.i. e pron. ter relação com; dizer
respeito a <analisaram
tudo que entende com as normas da empresa> <essa questão não se entende contigo> 9 pron.
ter bom trato,
bom entendimento com; entrar em acordo com; avir-se <e.-se bem com o chefe> 10 pron.
saber o que faz;
resolver-se <ele lá se
entende>
11 pron.
ter por distração
ou ocupação; entreter-se <gosta de se
e. com seus bordados>
n s.m.
12 m.q. entendimento
<no meu e.,
ela não tem jeito>
¤ etim
lat. intendo,is,tendi,tentum
ou tensum,ère 'entesar, tornar atento, propor-se a, reforçar'
¤
sin/var ver sinonímia de achar
e pretender ¤ ant
desconhecer,
desentender, ignorar ¤ par
intender(todos os tempos do v.)
Jesus estava
conversando com alguém entre os anos 29EC e 33EC e lhe disse: 'você não está
longe do reino de Deus'. (Marcos
12:32-34) ...” 32 O escriba disse-lhe: “Instrutor, bem
disseste em harmonia com a verdade: ‘Ele é Um só, e não há outro senão Ele’; 33
e este amá-lo de todo o coração e de todo o entendimento, e de toda a
força, e este amar o próximo como a si mesmo, vale muito mais do que todos os
holocaustos e sacrifícios.” 34 Jesus, em vista disso,
discernindo que tinha respondido inteligentemente, disse-lhe: “Não estás longe do reino de
Deus.” Mas, ninguém tinha mais coragem de
interrogá-lo.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Marcos 12:32-34) 32 Ao que lhe disse o escriba: Muito bem, Mestre; com verdade
disseste que ele é um, e fora dele não há outro; 33 e que amá-lo de todo
o coração, de todo o entendimento e de todas as forças, e amar o próximo como a
si mesmo, é mais do que todos os holocaustos e sacrifícios. 34 E Jesus,
vendo que havia respondido sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E ninguém ousava mais interrogá-lo.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Marcos 12:32-34) 32 Disse-lhe o escriba: Na verdade, Mestre, disseste bem que
Ele é um; e não há outro senão Ele; 33 e que o amá-lo de todo o coração,
de todo o entendimento e de toda a força, e o amar ao próximo como a si mesmo,
excede a todos os holocaustos e sacrifícios. 34 Vendo Jesus que ele
havia falado sabiamente, disse-lhe: Não estás longe do reino de Deus. Ninguém ousava mais interrogá-lo.
Bem, segundo Jesus, este escriba estava perto do reino de Deus, em face
do diálogo que tiveram.
Sobre
o que conversavam?? Conversavam sobre os mandamentos do reino. Todos os
mandamentos do reino realmente poderiam ser resumidos em apenas dois. Aquele
homem começava a perceber tal coisa. Em face disto, Jesus afirmou que
tal homem não estava longe do reino. Faltava pouco para este homem ver e entrar
no reino dos céus.
Entrar
no reino tinha algo a ver com os mandamentos do reino. A pessoa precisaria
identificar os mandamentos do reino. A pessoa precisaria concordar com os
mandamentos do reino. O escriba afirmou: Percebo que amar excede a todos os
holocaustos e sacrifícios.
“Eu percebo, eu percebo”.
Este homem começou a perceber algo.
Este
homem estava raciocinando. Este homem estava manipulando certas informações já
existentes em sua mente após Jesus lhe adicionar uma nova informação.
Esta nova informação dada por Jesus levaria este homem a manipular as
informações já existentes em sua mente e compará-las com esta nova informação
dada por Jesus. O que aconteceria se a nova informação dada por Jesus viesse a
contrariar certas informações já registradas em sua mente e tidas como
verdadeiras?? Se tal homem confiasse nas novas informações transmitidas por
Jesus, este homem precisaria comparar informações opostas e definir em sua
mente novas verdades. Este homem estava revelando um certo entendimento. Este
entendimento o fazia ver algo que os outros ainda não estavam vendo. Neste
caso, se tratava de uma visão adquirida pelo entendimento, ou seja, um fruto do
entendimento.
Entendimento – esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): faculdade humana da compreensão
intelectual
entendimento
s.m. (sXIII) 1 faculdade de avaliar os seres e as coisas; julgamento,
opinião 2 ajuste
entre partes; combinação, consenso, pacto, acordo 3 fil
faculdade humana
da compreensão intelectual; inteligência, intelecção, intelecto 4
fil
no idealismo
alemão, o intelecto, como a faculdade de conhecimento relacionada com a
investigação da natureza, porém incapaz de refletir plenamente a respeito da
realidade metafísica ² abrir
o e. aclarar,
esclarecer; abrir o espírito ¤ etim entender + -mento ¤ sin/var ver sinonímia de inteligência
e sapiência
e antonímia de
desinteligência
¤ ant
ver sinonímia de desinteligência,
ignorância e
inépcia e
antonímia de prática
O entendimento é uma
coisa pessoal e intransferível.
De acordo com o
entendimento de cada um, cada um perceberá algo não visível.
Perceber
– esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): captar com
a inteligência; compreender
perceber
v. (sXIII) 1 t.d. tomar consciência de, por meio dos sentidos <percebe ao
longe o som dos sinos>
<percebeu,
pelo cheiro, que havia fumaça no quarto> 2 t.d. captar com a
inteligência; compreender <não percebeu o significado da mensagem> 3 t.d.
notar, conhecer
por intuição ou perspicácia <percebia que a esposa não estava satisfeita a seu lado> 4 t.d.
receber (salário,
rendimentos etc.) ¤ gram a respeito da conj. deste verbo, ver -eber ¤ etim lat. percipìo,is, cépi,céptum,cipère
'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de entrever
¤ hom
percebe(3ªp.s.),
percebes(2ªp.s.) / percebe \ê\ (s.m.) e pl.
Jesus deixou bem
claro que os olhos físicos não veriam tal reino dos céus.
Como o reino dos céus não
viria de forma visível, embora ele já estivesse ali entre eles, este reino
precisava ser “percebido” através da perspicácia, através da sagacidade.
Sagacidade
– esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): aptidão
para compreender ou aprender por simples indícios...
sagacidade
s.f.
(1540) 1 qualidade ou virtude de
sagaz; aptidão para compreender ou aprender por simples indícios 2
agudeza de
espírito; argúcia, manha, malícia ¤ etim lat. sagacìtas,átis 'id.' ¤ sin/var ver sinonímia de ardil,
inteligência e
perspicácia ¤ ant estupidez; ver tb. antonímia de ardil
e sinonímia de inépcia
Um reino invisível só
pode ser percebido através de olhos invisíveis. Veria o reino aquele que
tivesse os olhos invisíveis da percepção, olhos alimentados pelo entendimento
correto do conhecimento correto (informações) que já havia sido disponibilizado
pelo Pai. Jesus estava complementando as informações e ajudando-os no
entendimento. Percebemos que naquele momento, não seria qualquer um que teria a
capacidade de ver o reino de Deus.
Era necessário
raciocinar.
Raciocinar – esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): “fazer uso da razão para
estabelecer relações entre (coisas e fatos), para entender.....
raciocinar
v. (1702)
1 t.i.int.
fazer uso da
razão para estabelecer relações entre (coisas e fatos), para entender,
calcular, deduzir, julgar (algo); refletir <pôs-se a r. sobre a melhor solução
para o problema>
<não
conseguia r., naquela balbúrdia> 2 t.d. apresentar razões;
ponderar <convenceu-o
raciocinando que as vantagens se sobrepunham às desvantagens> ¤ etim
lat. ratiocìnor,átus sum,ári 'calcular; examinar'
Entrar no reino não
era uma coisa simples, tampouco física. Era uma questão de capacidade.
O reino mostra ser um
conjunto de pessoas que “compreendem” a lei do reino e que praticam a lei do
reino.
“Você está chegando perto do reino dos céus”. Se Jesus
falasse esta frase pra você, o que você faria?? Entenderias o que Jesus queria
te dizer?? Saberias exatamente o que ele quis lhe dizer??
O rei Jesus estava
repassando informações que indicavam como uma pessoa conseguiria entrar
no reino de Deus.
A pessoa precisava
desejar obter tais informações. Depois de provocada, a pessoa revelaria seu
desejo. A pessoa poderia se sentir provocada ou não se sentir provocada. Tudo
dependeria do coração desta pessoa. Cada um é provocado pelo seu próprio
desejo.
Para entrar no reino
a pessoa precisa ser um praticante da “justiça”.
(Mateus 5:20) 20 Pois eu
vos digo que, se a vossa justiça não
abundar mais do que a dos escribas e fariseus, de modo algum ENTRAREIS
no reino dos céus.
O fariseu era
praticante da justiça, não era?? Até hoje, os judeus afirmam que a lei de
Moisés é uma lei de “justiça”. Afirmam que a falta de “justiça” incentiva a
criminalidade.
O tipo de “justiça”
praticada pelos fariseus não permitia a eles entrar no reino dos céus. Segundo as palavras
de Jesus acima, as coisas mais importantes da lei, eram a justiça, a
misericórdia e a fidelidade. Os fariseus eram justiceiros. Eles defendiam a
plena punição para o pecador. Isto não é satisfazer a justiça?? Segundo o
justiceiro, sim.
Aqueles homens
acreditavam que “justiça” era a plena retribuição do mal praticado, sintetizada
na lei 'dente por dente, olho por olho'. Eles acreditavam que a justiça era
sintetizada na plena 'punição' dada àquele que cometia “pecado”, eliminando
assim o mal.
Ora, ora, eles
praticavam o “olho por olho” ensinado por Moisés e acreditavam estar praticando
a mais pura ”justiça”; segundo estes humanos esta era
a “perfeita justiça”. Segundo estes humanos esta era a “perfeita justiça
divina”. Estes homens eram justiceiros e se agradavam na plena punição dos
culpados. Não é isto o que representa a “justiça”??
Daí afirmavam que
Jeová é um Deus de “justiça”. O que queriam dizer com isto?? Queriam dizer que
Jeová não deixa ninguém impune, dando a cada um segundo as suas ações, afinal,
Ele é o mais poderoso.
Não deixar impune aquele
que é culpado
– Não é isto o que as pessoas entendem como fazer justiça??
Muitos
afirmam que só há justiça quando o culpado é devidamente punido. Esta é uma
amada diretriz (norma de comportamento) pela qual muitos vivem o seu dia a dia
ainda hoje.
No entanto, Jesus
vivia o seu dia a dia segundo o pleno perdão; Jesus vivia segundo o perdão
incondicional; uma outra diretriz, uma diretriz oposta, uma norma de
comportamento oposta. Em uma sociedade de justiceiros, como se poderia deixar
de punir um culpado?? E aquela sensação de impunidade existente no justiceiro??
Será que Jesus estava andando em um caminho oposto ao caminho do Pai, um Deus
de “justiça”??
O humano precisava perceber
que tal “justiça” não fazia parte do reino dos céus.
Não se pode negar que
Jesus estava caminhando no sentido oposto, não só desta sociedade de
justiceiros, como também caminhava no sentido oposto à lei desta sociedade de
justiceiros. As normas de comportamento seguidas por aquela geração eram as
mesmas normas de comportamento praticadas no Egito, ou seja, tinham por base as
mesmas normas de comportamento que serviam de base para a existência do reino
do Egito.
Logo, quando Jesus falava
em “justiça” ele estava se referindo à plena equidade, na justiça entre homem e
homem, na igualdade.
Jesus falava no sentimento de se sentir igual em valor e em importância aos
demais humanos ao seu redor. Jesus falava em não se sentir superior, em não se sentir melhor, em não se sentir mais importante, em não se sentir especial em relação
a outros humanos, independente das circunstâncias. Também falava em não ver
nenhum humano como superior, como melhor, como mais importante, como especial
em relação aos demais humanos, independente de quem seja e o do que ele esteja
fazendo. Não veja nenhum outro humano como sol, lua ou estrelas. Para que haja
plena igualdade, é necessário que cada ser humano a pratique individualmente.
Como?? Por sentir-se 100% igual aos demais humanos ao seu redor, NUNCA
se colocando acima dos demais e NUNCA colocando nenhum outro humano acima dele
mesmo ou dos demais, independente das circunstâncias.
Obs.: “Justiça” não
se refere a plena punição àquele que erra, tampouco a plena retribuição pelo
erro.
Tratava-se da equidade. Tratava-se de
considerar a todos como iguais. Os súditos do reino de Deus, os israelitas, os
escolhidos, não se consideravam iguais aos demais povos. Eles achavam-se muito
superiores. É óbvio que eles encontravam motivos e mais motivos, todos eles
plenamente lógicos dentro de suas mentes, que os colocavam como humanos
melhores do que os demais humanos incircuncisos. Ao estabelecer diferenças
entre os pecados, ao determinar valores diferenciados para os pecados, este
humano encontrará motivos lógicos para se achar melhor que outro humano.
EQUIDADE – Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss) respeito à igualdade de direito de
cada um; imparcialidade.
equidade Datação: sXV Ortoépia: qü ou qu
n substantivo
feminino
1 apreciação, julgamento justo
1.1 respeito à igualdade de direito de cada um, que independe da lei
positiva, mas de um sentimento do que se considera justo, tendo em vista as
causas e as intenções
2 virtude de quem ou do que
(atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos
Exs.: a e.
de um juiz
a e. de um julgamento
3 correção, lisura na maneira de
proceder, julgar, opinar etc.; retidão, equanimidade, igualdade, imparcialidade
FARISEUS ESTAVAM IMPEDINDO
PESSOAS DE ENTRAREM NO REINO.
Como os fariseus
poderiam impedir alguém de entrar em um lugar que não existe?? Neste caso seria
uma falsa acusação de Jesus, não é verdade?? Seria uma grande mentira de Jesus,
não seria??
Além do mais, Jesus
deixou bem claro que o reino dos céus já existia e que já estava em plena
atividade e atuação, quando afirmou que os fariseus estavam impedindo pessoas
de entrar no reino dos céus: (Mateus 23:13) 13 “Ai de vós, escribas e fariseus,
hipócritas! porque FECHAIS
o
reino dos céus diante dos homens; pois, vós mesmos não entrais, NEM DEIXAIS
ENTRAR os que estão em
caminho para entrar.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Mateus 23:13) 13 Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! porque
fechais aos homens o reino dos céus; pois nem vós ENTRAIS, nem aos que entrariam permitis ENTRAR.
Bem, será que Jesus
foi durante algum tempo o impedimento para samaritanos e pessoas das nações
entrarem no reino ou receberem o devido convite para entrar no reino??
Depois desta
informação acima, o que me dizes sobre aquela ordem de não convidar nem
samaritanos e nem pessoas das nações para entrarem no reino??
Poderia aquela ordem
ter partido daquele que desejava e se alegrava de ver a colheita já sendo feita
entre os samaritanos??
Vocês não entram no
reino e ainda impedem outros de entrar.
Será que os apóstolos
estavam tentando impedir que samaritanos e pessoas das nações entrassem no
reino??
Bem, com esta
informação dada por Jesus, fica bem claro que aqueles fariseus poderiam entrar
no reino, logo, o reino realmente estava ali e plenamente disponível para quem
desejasse entrar.
Os fariseus estavam impedindo
pessoas de entrarem no reino?? Como eles podiam fazer isto, se eles nem sequer
estavam vendo o reino?? Por tentar impedir que as pessoas recebessem as
imprescindíveis informações que serviriam de base para elas começarem a raciocinar.
A pessoa precisaria
identificar a lei do reino e passar a obedecer à lei do reino, o que Jesus já
estava fazendo, fornecendo um modelo para os demais humanos. O modelo fornecido
por Jesus mostrava aos demais humanos a forma correta de obedecer aos
mandamentos do reino.
Percebemos assim que
entrar no reino está diretamente relacionado com DECIDIR obedecer a lei do
reino.
Se alguém
supostamente confiável afirma que uma informação vem de Belzebu, muitas pessoas
passam a descartar tais informações, sem sequer raciocinar sobre elas. A pessoa
coloca uma barreira contra aquela informação, ou qualquer outra informação que
saísse da boca de Jesus. Desta forma, bem como usando a força física, ou a
força psicológica, os fariseus tentavam impedir que aquela informação saída da
boca de Jesus chegasse às pessoas, para que estas pessoas começassem a raciocinar.
Como estrelas que eram para as demais pessoas, eles desacreditavam a pessoa de
Jesus diante destas pessoas.
- Vê se nós, as
estrelas, estamos acreditando nas palavras faladas por este Jesus!!!!!
Esta afirmação foi
feita pelos sacerdotes e pelos fariseus, homens que eram vistos como estrelas
por todo o povo.
Assim está
registrado:
(João
7:45-49) 45 Portanto, os oficiais voltaram aos principais
sacerdotes e fariseus, e estes últimos lhes disseram: “Por que é que não o
trouxestes para cá?” 46 Os oficiais responderam: “Nunca homem
algum falou como este.” 47 Os fariseus responderam, por sua
vez: “Será que também vós fostes desencaminhados? 48 Será que um só
dos governantes ou dos fariseus depositou fé nele? 49 Mas esta
multidão, que não sabe a Lei, são pessoas amaldiçoadas.”...
Assim
verte a Tradução Almeida:
(João 7:45-49)45 Os guardas, pois, foram ter com os principais dos sacerdotes
e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46 Responderam
os guardas: Nunca homem algum falou assim como este homem. 47
Replicaram-lhes, pois, os fariseus: Também vós fostes enganados? 48 Creu nele
porventura alguma das autoridades, ou alguém dentre os fariseus? 49 Mas esta multidão, que não sabe a lei, é maldita.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 7:45-49) 45 Voltaram, então, os oficiais de justiça aos principais
sacerdotes e fariseus, e estes lhes perguntaram: Por que não o trouxestes? 46
Responderam os oficiais: Nunca homem algum falou como este homem. 47
Replicaram-lhes os fariseus: Estais vós também iludidos? 48 Porventura creu
nele alguma das autoridades, ou alguns dos fariseus? 49 Mas este povo que não
entende a Lei é amaldiçoado.
Ficou
bem evidente a pressão psicológica exercida pelos fariseus através de
suas palavras.
Passaram
a desvalorizar as pessoas, afirmando que tais pessoas só acreditavam em Jesus
por não entenderem a lei. Somente os ignorantes, os mal-informados
acreditam em Jesus.
Notamos
a pressão psicológica destas palavras, não notamos??
Nós,
as estrelas diante de vós, não acreditamos neste homem. Quem acredita nele é no
mínimo, mal-informado, na verdade, só amaldiçoados
(pobres, aleijados e pecadores) acreditam nele.
Para
ficar bem com estas estrelas, a pessoa até mesmo fugiria de Jesus, só para não ouvi-lo falar.
De
que lei falavam?? Falavam da lei de Moisés, obviamente.
De
acordo com os sacerdotes e os fariseus, Jesus era um fora da lei, ou seja,
alguém que desrespeitava e afrontava a lei daquele reino do qual eles eram estrelas.
A
sociedade como um todo vivia e concordava plenamente com a filosofia implantada
por Moisés, com as normas de comportamento implantadas por Moisés.
Que
mais foi dito em relação a esta pressão psicológica??
Está
registrado:
(João
12:42-43) 42 De qualquer modo, muitos dos próprios governantes
depositavam realmente fé nele, mas, por causa dos fariseus, não [o]
confessavam, a fim de que não fossem expulsos da sinagoga; 43 pois
amavam mais a glória dos homens do que mesmo a glória de Deus.
Assim
verte Tradução Almeida:
(João 12:42-43) 42 Contudo, muitos dentre as próprias autoridades creram nele; mas
por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; 43 porque amaram mais a glória dos homens do que a
glória de Deus.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 12:42-43) 42 Contudo muitos das próprias autoridades creram nele, mas
por causa dos fariseus não o confessavam, para não serem expulsos da sinagoga; 43 porque prezaram mais a glória que vem dos homens,
do que a glória que vem de Deus.
Não
há como negar. Havia uma grande pressão das autoridades (estrelas) para que as
pessoas não acreditassem nas palavras faladas por Jesus, palavras estas que
induziriam as pessoas a raciocinar. Os mais fanáticos defensores da filosofia
de Moisés eram os fariseus.
Se
não raciocinassem, como poderiam ver o reino dos céus?? Se não raciocinassem,
como poderiam entrar no reino dos céus??
Será
que o humano precisaria morrer para poder entrar no reino??
Em
relação ao reino de Deus já estar entre os humanos contemporâneos dele, assim
falou Jesus:
(Lucas 9:26-27)
26 Porque todo aquele que ficar envergonhado de mim e das
minhas palavras, deste o Filho do homem se envergonhará quando chegar na sua
glória e na de seu Pai e dos santos anjos. 27 Mas eu vos digo
em verdade: Há alguns dos em pé aqui, que não provarão absolutamente a morte,
até que primeiro vejam o reino de Deus.”
Assim
verte Edição Pastoral:
(Lucas 9:26-27) 26 Se
alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras, o Filho do Homem também se
envergonhará dele quando vier na sua glória, na glória do Pai e dos santos
anjos. 27 Eu garanto a vocês: alguns aqui presentes não morrerão sem ter visto
o Reino de Deus.»
O
que prova esta afirmação de Jesus??
Que
o reino de Deus podia ser visto por seus contemporâneos. Alguns dos presentes
conseguiriam ter a capacidade de ver o reino de Deus. A pessoa veria o reino
antes de morrer, logo, a pessoa não precisava morrer para poder ver e entrar no
reino.
Esta
mesma cena foi assim retratada por Mateus:
(Mateus 16:28) 28 Deveras, eu vos digo que há alguns dos
parados aqui que não provarão absolutamente a morte, até que primeiro vejam o
Filho do homem vir no seu reino.”
Assim
verte a Edição Pastoral:
(Mateus
16:28) 28 Eu garanto a vocês: alguns daqueles que estão aqui, não
morrerão sem terem visto o Filho do Homem vindo com o seu Reino.»
Nada
de diferente. Nem todos teriam a capacidade de verem o reino de Deus. Alguns
conseguiriam ver antes de morrerem. Outros morreriam sem conseguir ver o
reino de Deus.
Lembramos
das palavras de Jesus para aquele escriba: “Não estás longe do reino de Deus”.
Embora
este escriba não estivesse longe de ver o reino e de entrar nele, outros
contemporâneos de Jesus estavam longe e a maioria deles estava sendo impedida
pelos fariseus de ver e de entrar no reino.
Ora,
naquele ano, naquele exato momento já se podia entrar no reino dos céus?? Bem, as palavras
de Jesus foram bem claras, não foram?? Entre os anos 29 EC e 33 EC já se podia entrar no reino
dos céus. Até mesmo os samaritanos já podiam entrar no reino naquele período de
tempo.
Não se tratava de reino físico, reino
desejado tanto pelos discípulos como pelo resto do povo, pois se assim o fosse,
todos poderiam vê-lo, antes, tratava-se de um reino invisível, tratava-se de um
“reino espiritual”, que as pessoas físicas poderiam ver e entrar.
Embora se tratasse de um reino
espiritual (invisível), este reino se encontrava na terra, isto é, no local
físico onde estes humanos estavam habitando. Era exatamente no local onde estes
homens estavam habitando que eles deveriam entrar no reino. Segundo as palavras
de Jesus, estes homens não precisavam se mudar para outro local físico. Segundo
Jesus, os humanos a quem ele estava falando podiam e deviam entrar no reino dos
céus enquanto ainda vivos.
Segundo as palavras de
Jesus estes homens não precisavam morrer para poderem ver e entrar no reino dos
céus.
Sendo o humano pertencente ao plano
físico, como ele poderia ver e entrar em um reino espiritual??
Adorar
“com” espírito ou adorar “em” espírito??
Ha alguma diferença?? Certamente.
Adorareis o Pai em espírito. Agora já
é o tempo disto acontecer.
(João
4:20-24) 20 Nossos antepassados adoravam neste monte; mas vós
dizeis que o lugar onde as pessoas devem adorar é em Jerusalém.” 21 Jesus
disse-lhe: “Acredita-me, mulher: Vem a hora em que nem neste monte, nem em
Jerusalém, adorareis o Pai. 22 Adorais o que não conheceis;
nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação se origina dos judeus. 23
Não obstante, vem a hora, e agora é, quando os
verdadeiros adoradores adorarão o Pai com espírito e verdade, pois,
deveras, o Pai está procurando a tais para o adorarem. 24 Deus é
Espírito, e os que o adoram têm de adorá-lo com espírito e verdade.. . .
Assim verte a Tradução Almeida:
(João 4:20-24) 20 Nossos
pais adoraram neste monte, e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve
adorar. 21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem, em que nem neste
monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22 Vós adorais o que não
conheceis; nós adoramos o que conhecemos; porque a salvação vem dos judeus. 23
Mas
a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim o adorem. 24 Deus é Espírito,
e é necessário que os que o adoram o adorem em espírito e em verdade.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(João 4:20-24) 20 Nossos
pais adoraram neste monte; e vós dizeis que em Jerusalém é o lugar onde se deve
adorar. 21 Disse-lhe Jesus: Mulher, crê-me, a hora vem em que nem neste
monte, nem em Jerusalém adorareis o Pai. 22 Vós adorais o que não
conheceis, nós adoramos o que conhecemos, pois a salvação vem dos judeus. 23
Mas
a hora vem e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em
espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. 24
Deus
é espírito; e é necessário que os que o adoram, o adorem em espírito e em verdade.
Agora é o tempo de se
adorar o Pai em espírito. O Pai é espírito e os que o adoram devem adorá-lo em
espírito.
Embora a TNM tenha vertido por adorar com
espírito, adotamos as demais
traduções que vertem adorar em espírito.
Em – Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: expressa o sentido de: maneira de ser, estado, modo
em
prep. (1152)
1 relaciona por
subordinação e expressa os sentidos de: 1.1 tempo <doou a
fortuna em vida>
<em poucos
dias o assunto se resolverá> 1.2
lugar <estar em
casa>
1.3
maneira de ser,
estado, modo <viver em
paz>
<andar em
andrajos>
<cabelos em
ondas>
1.4
distribuição <peça em
três atos>
1.5
forma como se
pratica uma ação <falou-lhe
em alemão>
1.6
finalidade <calou-se em
protesto>
1.7
conformidade <em verdade
vos digo>
1.8
equivalência e
valor <a joia está
avaliada em 10 mil reais> 2
participa da
composição de complementos verbais e nominais, emprega-se para juntar ao verbo,
substantivo ou adjetivo que a precede, o complemento que determina a sua
significação <a discussão
deu em nada>
<confiança
em Deus>
<mostrou-se
interessado na conversa> 3
faz parte da
composição de várias locuções adverbiais: 3.1 de modo <contemplava-a
em silêncio>
3.2
de tempo <de vez em
quando vamos ao teatro> 3.3
de causa <em vista
das circunstâncias, desistimos> 3.4 de lugar <conversavam em torno da mesa> 4 participa da composição
de adjuntos adnominais que especificam o significado do substantivo <pintura em
relevo>
5 antecede o gerúndio em certas
orações temporais e condicionais <em amanhecendo, partiremos> ¤ gram
a prep. em
pode combinar-se
com artigos e pronomes (o, a, os, as, um, uma,
uns, umas, este,
esta, isto, esse, essa, isso, ele, ela,
aquele, aquela, aquilo), e nesses casos perde-se a prep. e
fica o n eufônico
que se acrescenta a um som nasal, quando se lhe segue vogal (como em louvaram-no,
fazem-no etc.),
dizendo-se no, na, nos, nas, neste etc., em lugar de em-no, em-na
etc. ¤ etim
lat. in
'id.' ¤ hom
hem(interj.)
Com – Esta é a definição dada pelo
dicionário Houaiss: expressa o sentido de: companhia, acompanhamento, reunião
com
prep. (1273)
1 expressa os sentidos
de: 1.1 companhia,
acompanhamento, reunião <vive c. a
mãe>
<anda c. o violão
debaixo do braço>
<café c.
leite>
1.2
acordo ou
desacordo; em conformidade (ou inconformidade) com <concordaram
c. o mestre>
<de acordo
c. isso, as tarifas terão de baixar> <em desacordo c. sua família, divorciou-se> 1.3 relações interpessoais
diversas (afeto, adversidade, aproximação, união, oposição etc.) <ser dócil
c. os filhos>
<portar-se
cruelmente c. a mulher> <conversar
c. a vizinha>
<identificar-se
c. o pai>
<estar em
luta c. a própria consciência> <o conflito do Brasil c. o Paraguai> 1.4 meio ou instrumento;
por meio de <segurou a
brasa c. uma tenaz>
1.5
comparação <muito
parecido c. o pai>
1.6
matéria de um
conteúdo ou de uma parte ou de um acessório <um jarro c. vinho> <uma pasta
c. documentos>
1.7
sensação ou
padecimento <estar c.
sono>
<estar c.
cãibras>
1.8
matéria <só
cozinhamos c. azeite de primeira> <uma balaustrada construída c. madeira de lei> 1.9 modo de ser ou de agir <viver c.
medo>
<comentar c.
prazer um bom livro>
1.10
processo, relação simultânea;
concomitante com, perto de, junto de <levanta-se sempre c. a aurora> <a dor vai
passar c. o tempo>
1.11
finalidade,
objetivo, propósito <apareceram
aqui c. a pretensão de nos dominar> 2 empr. com valor adverbial, pode ter o sintagma
introduzido por com 2.1 equivalente a um gerúndio <c. fazer tantas concessões, não
haverá mais o que negociar (= fazendo)> 2.2 equivalente a um
advérbio em -mente <atingiu-o com covardia (= covardemente)> 3 empr. em exclamações <c. a breca!> <c. mil demônios!> ¤ etim prep. lat. cùm 'id.' ¤ ant sem
Estado de ser - em espírito.
Acompanhado – com espírito
Embora a TNM tenha vertido por adorar com
espírito (acompanhado do
espírito), adotamos as demais traduções que vertem adorar em espírito.
O Pai é invisível aos olhos humanos. A
adoração dada por um humano ao Pai invisível precisa ser dada de forma
invisível aos olhos de outros humanos, e não em nenhum local físico, sendo
assim visível aos demais humanos. Não seria um conjunto definido de gestos,
costumes e festas que revelariam se a pessoa estava dentro ou fora do reino.
Para entrar no reino, a pessoa precisa
estar livre de certos sentimentos. Superioridade é um deles. O espírito
competitivo é outro. Desejar ser maior em um grupo é uma consequência do sentimento de superioridade. Junto
com a superioridade vem a competição. (Mateus
18:1-3) 18 Naquela hora, aproximaram-se de
Jesus os discípulos e disseram: “Quem é realmente o
MAIOR no reino dos céus?” 2 Portanto, chamando
a si uma criancinha, colocou-a no meio deles 3 e disse: “Deveras, eu vos digo: A MENOS QUE DEIS
MEIA-VOLTA e vos
torneis como criancinhas, de modo algum “entrareis” no reino dos céus..
. .
Quem deseja ser “maior” não vive o dia a dia segundo a diretriz da “justiça entre homem e homem”. Ele está fugindo da equidade e está induzindo outros ao erro.
Nos demais reinos havia o maior e o menor, havia a classe superior dos dominantes e a classe inferior dos dominados. Nestes reinos havia uma competição para ser “MAIOR”. Havia um espírito de competição e uma plena disputa para ser o maior. Também havia o favoritismo do rei àqueles que ele desejava favorecer. O maior ficava em posição de honra e destaque, e por isso, usufruía das regalias inerentes à sua posição de destaque. Os que ficam acima são os “privilegiados”. O maior era servido pelos menores. Assim, ninguém queria ser um menor. Os apóstolos disputavam entre si posições de destaque visando estar acima. POR TRÁS DESTA DISPUTA HAVIA UM “SENTIMENTO”. Uma criancinha ainda não tem este “sentimento”.
Por estarem no sentido oposto eles precisavam dar meia-volta. Revelavam ter um sentimento oposto àquele que deveria permear o reino dos céus.
Meus amados apóstolos, se vocês não mudarem os vossos sentimentos, vocês não conseguirão entrar no reino. Abandonem a soberba (sentimento) e busquem a humildade (sentimento).
Segundo as palavras do rei designado, os já apóstolos de Jesus ainda não haviam entrado no reino dos céus e ainda estavam andando no sentido oposto ao reino dos céus. Tinham de parar e dar meia-volta (converter). Os apóstolos revelavam ter sentimentos opostos aos sentimentos de um súdito do reino dos céus. Embora tivessem poderes para fazerem obras poderosas em nome de Jesus, ainda não haviam entrado no reino dos céus. Andavam diariamente com o rei, no entanto, ainda não tinham entrado no reino, logo, ficou bem claro que, andar lado a lado com o rei, não significa que a pessoa já entrou no reino. Como “convidados” que eram, estavam revelando ter um sentimento que não existe nas pessoas que estão dentro do reino dos céus. Se o rei não tem este sentimento, os súditos também não devem ter este sentimento.
ESTAR POR CIMA – Os apóstolos buscavam a posição mais privilegiada entre os privilegiados?? Sim, eles buscavam. Eles usavam todos os artifícios disponíveis para conseguir chegar na posição mais privilegiada.
O que é mesmo um privilegiado??
Privilegiado – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: que goza de privilégio, de vantagem, de preferência...
privilegiado Datação: sXIII
n adjetivo
que
se privilegiou
1 que goza de privilégio, de vantagem, de
preferência, de prerrogativa etc.
Exs.: membros
p. do clube
dívida p.
2 que possui bens, riqueza, alto nível de vida, a
que a maioria da população não tem acesso; abastado, rico
Ex.: classe economicamente p.
3 detentor de algo de valor
estimativo, não material
Ex.: sua família, seus filhos fazem-no sentir-se p.
4 que é superior ao comum
Ex.: ouvido p.
n substantivo
masculino
5 indivíduo privilegiado
A existência do privilegiado é a prova da existência da desigualdade, não é mesmo??
Será que os apóstolos já tinham a igualdade como uma base de suas decisões do dia a dia??
Uma família estava desejosa de ser a mais privilegiada de todo o reino.
Era a família de um dos apóstolos.
(Mateus 20:20-22) 20 Aproximou-se
dele então a mãe dos filhos de Zebedeu com os seus
filhos, prestando homenagem e pedindo-lhe algo. 21 Ele lhe
disse: “O que queres?” Disse-lhe ela: “Manda que estes dois filhos meus se
assentem, no teu reino, um à tua direita e outro à tua esquerda.” 22 Jesus
disse, em resposta: “Vós não sabeis o que pedis. Podeis beber o copo que eu
estou para beber?” Disseram-lhe: “Podemos.”
(Mateus 20:20-22) 20 Aproximou-se dele, então, a mãe dos filhos de Zebedeu, com seus filhos, ajoelhando-se e fazendo-lhe um pedido. 21 Perguntou-lhe Jesus: Que queres? Ela lhe respondeu: Concede que estes meus dois filhos se sentem, um à tua direita e outro à tua esquerda, no teu reino. 22 Jesus, porém, replicou: Não sabeis o que pedis; podeis beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos.
Quem eram estes dois apóstolos??
(Marcos 10:35-37) 35 E Tiago e João,
os dois filhos de Zebedeu, aproximaram-se
dele e disseram-lhe: “Instrutor, queremos que faças para nós o que for que te
peçamos.” 36 Disse-lhes ele: “Que quereis que eu faça para
vós?” 37 Disseram-lhe: “Concede-nos que nos assentemos um à tua direita e outro à tua
esquerda, na tua glória.. . .
(Marcos 10:35-37) 35 Nisso aproximaram-se dele Tiago e João, filhos de Zebedeu, dizendo-lhe: Mestre, queremos que nos faças o que te pedirmos. 36 Ele, pois, lhes perguntou: Que quereis que eu vos faça? 37 Responderam-lhe: Concede-nos que na tua glória nos sentemos, um à tua direita, e outro à tua esquerda.
Uma disputa para ser o mais privilegiado entre os privilegiados??
Sim.
Qual foi a reação dos demais?? Será que já tinham o espírito de plena igualdade ou será que também desejavam os privilégios??
Desejavam o favoritismo??
Desejavam que Jesus praticasse o favoritismo??
Favoritismo – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: preferência que soberanos ou pessoas poderosas concedem a seus favoritos. Que concede privilégios por influência, amizade, parentesco, etc.., sem levar em conta valores como a competência, merecimento e honestidade.
favoritismo Datação: 1881
n substantivo
masculino
Rubrica:
política.
1 preferência que se dá ao favorito
1.1 preferência que soberanos ou pessoas poderosas
concedem a seus favoritos
2 regime (político,
administrativo etc.) que concede compensações ou privilégios por influência,
amizade, parentesco etc., sem levar em consideração valores como competência,
merecimento e honestidade
Como se não bastasse competirem entre si sobre quem seria o mais importante, ainda queriam que Jesus praticasse tal pecado, desejavam que Jesus praticasse o favoritismo.
Eles desejavam partilhar da glória de Jesus, um tipo de glória que existia em suas mentes. Neste momento, Jesus lhes chamou a atenção sobre a competência.
Só entra na glória aquele que vence, e só vence aquele que tem competência.
No lugar de desejarem ter outras pessoas como servos seus, os apóstolos deveriam ter outra disposição mental. Qual deveria ser?? Jesus, o Rei e também Instrutor destes homens passou a lhes falar como fazer. (Mateus 20:24-28) 24 Quando os outros dez ficaram sabendo disso, indignaram-se com os dois irmãos. 25 Jesus, porém, chamando-os a si, disse: “Sabeis que os governantes das nações dominam sobre elas e que os grandes homens exercem autoridade sobre elas. 26 NÃO É ASSIM ENTRE VÓS; mas, quem quiser tornar-se grande entre vós tem de ser o vosso ministro, 27 e QUEM QUISER SER O PRIMEIRO ENTRE VÓS TEM DE SER O VOSSO ESCRAVO. 28 Assim como o Filho do homem não veio para que se lhe ministrasse, mas para ministrar e dar a sua alma como resgate em troca de muitos.”
Ficaram indignados por fazerem aquilo pelas costas deles, um golpe baixo.
Jesus aproveitou a oportunidade para lhes mostrar o reino no qual eles deveriam entrar.
Ora, ora, um rei humano que não é ministrado por outros humanos?? Um rei humano que não tem escravos?? Um rei humano que trabalha como um escravo para seu súdito?? Alguém diria: “o mundo está de cabeça pra baixo”.
No lugar de um comandante, posição ocupada pelos demais reis, Jesus era aquele que servia aos convidados a súditos do reino.
No lugar do egoísmo, deveria existir o altruísmo. Jesus praticava o altruísmo.
Somente uma pessoa altruísta é que tem a disposição mental de se colocar como escravo de todos. O altruísta é aquele que no lugar de procurar a vantagem para si, ele busca a vantagem para a outra pessoa. Jesus estava lhes dizendo que cada um deveria procurar ser o mais altruísta. Jesus mostrou ser o rei do altruísmo, ou seja, o mais altruísta entre os altruístas.
Jesus afirma que no reino dos céus, maior é aquele que mais serve, maior é aquele que mais se dá em benefício de outros; o escravo de todos é o maior de todos; maior é aquele que é mais altruísta. Assim, dando o seu exemplo, Jesus, o rei do reino, mostrou ser aquele que mais servia aos súditos do reino e aos convidados. Revelando ao súdito como as coisas deviam ser feitas, o rei Jesus mostrou ser aquele que mais trabalhava em prol dos súditos. A ordem de valores no reino de Deus, é INVERSA à ordem de valores dos demais reinos das nações.
O súdito vive o seu dia a dia de acordo com as diretrizes de dentro do seu reino, e não de acordo com o lugar onde ele mora, logo, para onde ele for, ele leva o reino.
Após uma intensa discussão entre os doze apóstolos, os primeiros convidados por Jesus a entrar no reino, uma discussão sobre quem era maior entre eles, Jesus, o Rei e também Instrutor destes homens passou a lhes mostrar como fazer; passou a lhes mostrar que tipo de disposição interior devia ter o súdito. (João 13:4-17) 4 levantou-se da refeição noturna e pôs de lado a sua roupagem exterior. E, tomando uma toalha, cingiu-se. 5 Depois pôs água numa bacia e principiou a lavar os pés dos discípulos e a enxugá-los com a toalha de que estava cingido. 6 E, assim chegou a Simão Pedro. Este lhe disse: “Senhor, estás lavando os meus pés?” 7 Em resposta, Jesus disse-lhe: “O QUE ESTOU FAZENDO, TU NÃO ENTENDES ATUALMENTE, mas entenderás depois destas coisas.” 8 Pedro disse-lhe: “Certamente nunca lavarás os meus pés.” Jesus respondeu-lhe: “A menos que eu te lave, não tens parte comigo.” 9 Simão Pedro disse-lhe: “Senhor, não só os meus pés, mas também as minhas mãos e a minha cabeça.” 10 Jesus disse-lhe: “Quem se banhou, não precisa lavar senão os seus pés, mas está inteiramente limpo. E vós estais limpos, mas não todos.” 11 Ele sabia, deveras, quem o traía. É por isso que disse: “Nem todos vós estais limpos.” 12 Tendo então lavado os pés deles e vestido a sua roupagem exterior, e tendo-se deitado novamente à mesa, disse-lhes: “SABEIS O QUE VOS TENHO FEITO? 13 Vós me chamais de ‘Instrutor’ e ‘Senhor’, e falais corretamente, pois eu o sou. 14 Portanto, se eu, embora Senhor e Instrutor, lavei os vossos pés, vós também deveis lavar os pés uns dos outros. 15 POIS ESTABELECI O MODELO PARA VÓS, a fim de que, assim como eu vos fiz, vós também façais. 16 Digo-vos em toda a verdade: O escravo não é maior do que o seu amo, nem é o enviado maior do que aquele que o enviou. 17 Se sabeis estas coisas, felizes sois se as fizerdes.
No lugar de um comandante, posição ocupada pelos demais reis, Jesus era um instrutor, um ajudador.
O que estava acontecendo neste reino?? Os convidados estavam disputando entre si uma posição elevada?? Sim, estavam. O que esta disputa revelava em relação a estes convidados à refeição noturna de Jesus??
Depois desta acalorada disputa, o que fez o rei?? O rei estava lavando os pés de seus súditos?? Isto é algo inédito, não é?? Trata-se de um reino diferente, não é verdade??
Neste caso, ficou bastante claro que Jesus era realmente um instrutor daqueles homens. O que lhes estava ensinado Jesus?? Estava ensinando como entrar no reino de Deus, reino do qual ele era o rei.
O que estes homens estavam fazendo momentos antes desta ação do rei?? Estavam disputando quem era o maior entre eles. Havia um sentimento de competição dentro de cada apóstolo. No que competiam?? O que buscavam??
Cada um buscava o melhor para si.
Quem procura tal coisa?? É o egoísta ou é o altruísta??
Jesus já havia visto este espírito em outras pessoas e já havia lhes advertido sobre tais sentimentos.
O que Jesus havia falado para aquele outro grupo de pessoas?
(Lucas 14:7-11) 7 Prosseguiu
então a contar aos convidados uma ilustração, ao notar como eles escolhiam os
lugares mais destacados para si mesmos, dizendo-lhes: 8 “Quando
fores convidado por alguém para uma festa de casamento, não te deites no lugar
mais destacado. Talvez ele tenha convidado ao mesmo tempo alguém mais distinto
do que tu, 9 e aquele que te convidou venha com ele e te
diga: ‘Deixa este homem ter o lugar.’ Então principiarás com vergonha a ocupar
o lugar mais baixo. 10 Mas, quando fores convidado, vai e
recosta-te no lugar mais baixo, para que, quando vier o homem que te
convidou, te diga: ‘Amigo, vai mais para cima.’ Então terás honra na frente de
todos os que contigo foram convidados. 11 Porque todo
aquele que se enaltecer será humilhado, e aquele que se humilhar será
enaltecido.”
(Lucas 14:7-11) 7 Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola: 8 Quando por alguém fores convidado às bodas, não te reclines no primeiro lugar; não aconteça que esteja convidado outro mais digno do que tu; 9 e vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este; e então, com vergonha, tenhas de tomar o último lugar. 10 Mas, quando fores convidado, vai e reclina-te no último lugar, para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, sobe mais para cima. Então terás honra diante de todos os que estiverem contigo à mesa. 11 Porque todo o que a si mesmo se exaltar será humilhado, e aquele que a si mesmo se humilhar será exaltado.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 14:7-11) 7 Ao notar como os convidados escolhiam os primeiros lugares, propôs-lhes esta parábola. 8 Quando fores por alguém convidado para um casamento, não te sentes no primeiro lugar; para não suceder que seja por ele convidada uma pessoa mais considerada do que tu e, 9 vindo o que te convidou a ti e a ele, te diga: Dá o lugar a este. Então irás envergonhado ocupar o último lugar. 10 Pelo contrário quando fores convidado, vai tomar o último lugar; para que, quando vier o que te convidou, te diga: Amigo, senta-te mais para cima. Então isto será para ti uma honra diante de todos os mais convivas. 11 Pois todo o que se exalta, será humilhado; mas todo o que se humilha, será exaltado.
Bem, depois de observarem a cena e depois de ouvirem as palavras de Jesus, estes homens como convidados de Jesus que eram, já sabiam como deveriam se comportar, não sabiam??
Toda aquela ação praticada por Jesus, não se tratava de uma mera cena de uma peça teatral. Tratava-se de uma lição de humildade e altruísmo. Como instrutor que era, Jesus estava ensinado. Tratava-se de uma disposição interior de não se considerar maior que os demais, independente da posição ocupada. Se tratava de um esforço de Jesus em tornar claro para seus doze apóstolos, sobre qual devia ser o sentimento existente entre eles. O comportamento é fruto do sentimento. Jesus já era humilde. Na verdade, ele era o rei da humildade, o rei do altruísmo. Faltava humildade nos doze escolhidos, pois estavam disputando uma maior posição.
Faltava o espírito de altruísmo.
Altruísmo – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: amor desinteressado ao próximo; filantropia, abnegação..
altruísmo Datação: 1891
n substantivo
masculino
1 Rubrica: filosofia.
segundo
o pensamento de Comte (1798-1857), tendência ou inclinação de natureza
instintiva que incita o ser humano à preocupação com o outro e que, não
obstante sua atuação espontânea, deve ser aprimorada pela educação positivista,
evitando-se assim a ação antagônica dos instintos naturais do egoísmo
1.1 amor desinteressado ao próximo; filantropia,
abnegação
abnegar Datação: 1579
n verbo
transitivo direto e pronominal
1 renunciar a (os próprios interesses e/ou as
tendências naturais) ou sacrificar-se em benefício de outrem ou em nome de uma
ideia, de uma causa
Exs.: abnegou
a vida de prazeres para lutar pelos grandes ideais
aqueles que se abnegarem de si terão altas recompensas morais
transitivo direto
2 não admitir, não aceitar; lançar fora, desprezar
Ex.: abnegava a injustiça e a impiedade
Os doze apóstolos de Jesus estavam comprovando diante de Jesus que ainda não tinham o espírito altruísta e abnegado... Estavam comprovando diante de Jesus que ainda possuíam o espírito egoísta revelado naquela contínua competição quanto a uma suposta condição privilegiada. Somente pessoas egoístas é que buscam o favoritismo.
Estes homens disputavam se sentar em um dos lados de Jesus, no trono de glória de Jesus. Isto representava uma competição para estar em uma posição acima dos demais. Havia acontecido uma discussão acalorada entre os discípulos sobre quem era o maior entre eles.
Não podemos esquecer que estes homens eram apenas convidados. Na condição de convidados para uma refeição noturna, o que estes homens estavam fazendo??
(Lucas 22:24-26) 24 No entanto,
levantou-se também uma disputa acalorada entre eles sobre qual
deles parecia ser o maior. 25 Mas ele lhes disse: “Os reis das nações dominam sobre elas, e os
que têm autoridade sobre elas são chamados de Benfeitores. 26 Vós,
porém, não deveis ser assim. Mas, que o maior entre vós se torne como o mais
jovem, e o que age como principal, como aquele que ministra....
(Lucas 22:24-26) 24 Levantou-se também entre eles contenda, sobre qual deles parecia ser o maior. 25 Ao que Jesus lhes disse: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que sobre eles exercem autoridade são chamados benfeitores. 26 Mas vós não sereis assim; antes o maior entre vós seja como o mais novo; e quem governa como quem serve.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Lucas 22:24-26) 24 Houve também entre eles uma discussão sobre qual deles era considerado o maior. 25 Jesus disse-lhes: Os reis dos gentios dominam sobre eles, e os que exercem sobre eles autoridade, são chamados benfeitores. 26 Mas vós não façais assim. Pelo contrário o que entre vós é maior, seja como o menor; e aquele que manda, seja como o que serve.
Depois da atitude de Jesus, aqueles doze homens deviam se envergonhar, não deveriam??
Neste caso, Jesus estava lhes indicando um outro caminho, isto é, um caminho oposto ao que estavam seguindo. Seguindo este caminho oposto ao indicado por Jesus, aqueles doze apóstolos jamais conseguiriam entrar no reino.
“Vós me chamais de Mestre e Senhor e falais corretamente, pois eu o sou”.
Assim verte a Tradução Brasileira: (João 13:13-15) 13 Vós me chamais Mestre, e Senhor, e dizeis bem; porque eu o sou. 14 Se eu, pois, sendo Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros; 15 porque vos dei exemplo, a fim de que, como eu fiz, assim façais vós também.
Assim verte a Tradução Almeida: (João 13:13-15) 13 Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou. 14 Ora, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 15 Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também.
O Mestre tinha um sentimento oposto ao de seus alunos. No lugar de vocês competirem para ficarem acima uns dos outros, tende a disposição de humildade uns para com os outros. Puxa, que lição!!!!!!!!!!! Tinham motivos de sobra para se sentirem envergonhados, não tinham??
Que recompensa tereis?? Sereis felizes se assim o fizerdes.
Quem era o Amo?? Jesus. Quem eram os escravos?? Aqueles a quem Jesus falava, ou seja, os doze apóstolos. Que espécie de modelo havia estabelecido o Amo e Instrutor destes homens?? Vejam o que o rei fez!!!!!! Será que o rei era um ator?? Tratava-se de um modelo de HUMILDADE. No reino, este “sentimento” de humildade deve existir em todos os súditos. Humildade é um sentimento, e como todo sentimento, ele se aloja no coração, ele produz palavras e ele produz ações que lhe são exclusivas, são frutos próprios e exclusivos deste sentimento. O sentimento produz frutos segundo a sua espécie.
Estes homens, ou seja, os doze apóstolos, revelaram ter sentimentos opostos aos sentimentos do rei.
O que o rei afirmou??
·
porque vos dei exemplo
·
Porque eu vos dei exemplo
Ninguém pode sentir humildade
por mim. Ninguém pode ser pacífico por mim. Ninguém pode ser altruísta por mim.
Sentimento é uma coisa individual, não é verdade??
Estar dentro ou fora do reino de Deus é
uma questão de “TER E PRATICAR”
OU
“NÃO TER E NÃO PRATICAR” os mesmíssimos
“SENTIMENTOS” que existem no
rei.
Sentimentos são coisas invisíveis. Diretrizes são coisas invisíveis. Palavras são coisas invisíveis. Coração é uma coisa invisível. Estas coisas invisíveis são responsáveis pelo comportamento do ser humano.
O que ficou bem claro??
Ficou bem claro que o que caracteriza um súdito do reino dos céus não é nada visível como uma roupa, um sapato, um idioma, uma cor de pele, um corte de cabelo ou qualquer outra caraterística física que possa ser observada.
O que caracteriza o súdito do reino dos céus??
Aquilo que ele tem no coração.
E o que é que ele tem no coração?? O coração está em um local invisível e está cheio de coisas invisíveis.
Benevolência, misericórdia e equidade são algumas das coisas invisíveis que devem existir no coração do súdito do reino dos céus.
O súdito do reino dos céus destaca-se pela benevolência; o súdito destaca-se pela misericórdia; o súdito destaca-se pela equidade; o súdito destaca-se pela abnegação; o súdito destaca-se pelo pleno respeito ao livre-arbítrio; o súdito mostra que é súdito quando ele ama o próximo como a si mesmo e de forma incondicional. Além disto, ele é humilde. Ele não se sente melhor que nenhum humano vivo ou morto, independente de quanto pecado este humano tenha praticado.
Este reino esmiuçaria todos os demais reinos.
Como isto se daria??
Será que seria através do uso da força física??
Trata-se de um reino espiritual, não é verdade??
O que o foi revelado por Deus para Daniel??
(Daniel 2:44) 44 “E nos dias
daqueles reis o Deus do céu estabelecerá um reino que jamais será arruinado. E
o próprio reino não passará a qualquer outro povo. Esmiuçará e
porá termo a todos estes reinos, e ele mesmo ficará estabelecido por tempos
indefinidos;
(Daniel 2:44) 44 Nos dias desses reis suscitará o Deus do céu um reino que não será jamais destruído, nem passará a soberania deste a outro povo; mas fará em pedaços e consumirá todos estes reinos, e ele mesmo subsistirá para sempre.
Onde aconteceria tal despedaçamento e destruição dos outros reinos??
Seria uma guerra física na qual todos os reinos do mundo seriam pulverizados e queimados por Deus ou por Jesus??
Não, não será desta forma.
Não é um reino que se caracteriza pelo pleno respeito ao livre-arbítrio??
Então, onde acontecerá tal aniquilamento de todos os reinos do mundo??
Será na mente de cada humano.
Será que seria feita uma lavagem cerebral no convidado para que ele se torne um súdito??
Será que Deus usaria o espírito santo para fazer tal lavagem cerebral no “convidado”??
Estes reinos passaram a existir pela criação do homem, que os vê como uma coisa imprescindível para o relacionamento em grupo. Deus permitiu que o homem vivenciasse suas escolhas, muito embora Ele soubesse do fim posterior de cada escolha feita pelo humano. Durante todo este tempo, o Pai continua a se relacionar amistosamente com seus rebeldes filhos. O filho rebelde precisa perceber que sua escolha é errada em face do fruto produzido por ela, que, embora o Pai tenha avisado, o filho manteve a sua escolha. Com a sua escolha, o filho rebelde não conquistou a inimizade do Pai.
Com a percepção do reino de Deus, aquele reino revelado por Jesus, o indivíduo irá destruir completamente tal solução humana de sua mente, depois de plenamente convencido de que a forma de vida dentro do reino de Deus é a mais sábia, nunca mais retornando àquelas velhas soluções criadas pelos antepassados humanos. Finalmente, o humano se envergonhará de suas insistentes escolhas.
Depois de ver o reino e entrar nele, algo pessoal, consciente e intransferível, o humano jamais voltaria a desejar aquela velha solução praticada pelos antepassados, pois o humano se convenceria plenamente da superioridade da forma de vida do reino de Deus em relação ao reinar humano.
Sendo assim, onde ocorrerá tal aniquilamento completo e definitivo dos reinos humanos??
Este aniquilamento ocorrerá dentro da mente daquele que passa a ver o reino de Deus e entra nele.
O humano passará a sentir aversão àquilo que ele tanto amava.
SEM IMPOSIÇÃO -
Ficou bem claro que não haverá nenhuma imposição de Deus para quaisquer um dos humanos. O reino não será imposto aos humanos. O uso da força e da imposição gera a rebeldia e não resolve o problema, pois o humano continuaria desejando fazer da forma indicada e praticada pelos antepassados, porque ele ainda concorda com a fórmula criada pelos antepassados.
Com a imposição, o humano poderia obedecer simplesmente para não morrer, entretanto, sem estar plenamente convencido do erro daquela outra escolha.
Desaparecendo o medo da morte, o humano voltaria a praticar a velha forma de regência humana, pois o Pai estaria lidando com um falso obediente.
Ademais, onde há imposição também há o desrespeito pelo livre-arbítrio da outra pessoa. Desta forma, também percebemos que a escolha deve estar livre de qualquer imposição ou ameaça, pois trata-se de uma escolha por aquilo que é mais sábio.
Toda escolha é pessoal e intransferível.
ESTAR DENTRO DO REINO
Só entrará no reino, aquele que fizer a vontade do meu Pai, que está nos céus. Só entrará no reino aquele que cumprir a lei do reino. Novamente era uma questão de OBEDECER incondicionalmente aos mandamentos estabelecidos pelo Rei. É uma questão de obedecer porque concorda com o mandamento. Profetizar, expulsar demônios e fazer outras obras poderosas em nome de Jesus, autorizados por Jesus, o rei designado, não indica que a pessoa que faz tais coisas já entrou no reino, no sentido de ser um real súdito, isto é, um súdito obediente, pois o exemplo dos apóstolos deixou isto bem claro. É o seu comportamento em relação a outras pessoas e a determinadas situações, que irá revelar se esta pessoa entrou ou não no reino. O “comportamento” é fruto de “sentimentos”. A afirmação de Jesus foi: A pessoa que tem a Jesus como seu Senhor pode profetizar, expulsar demônios e fazer outras obras poderosas em nome de Jesus, como por exemplo, curar, e ao mesmo tempo ser um “obreiro do que é contra a lei”. O súdito que “recebe poder” para fazer algo, continua com o seu “livre-arbítrio”; não se torna um robô; não se torna uma marionete, não tem seus sentimentos substituídos. Neste momento, Jesus não estava falando de pessoas que não o tinham como seu Senhor e rei, e sim, de pessoas que já o aceitavam como Senhor e rei. Neste caso, falava de discípulos, falava de pessoas que se consideravam discípulos do rei designado. Tais pessoas receberiam poderes do rei, para realizarem diversos tipos de tarefas necessárias ao reino, no entanto, revelariam ter sentimentos opostos aos sentimentos do rei designado. O rei não praticava a imposição de sentimentos sobre aquele que havia recebido tarefas a fazer. Tais discípulos tinham visto (testemunhado) não só os poderes do rei designado, como também tinham visto os sentimentos do rei para com os humanos. Embora os sentimentos sejam coisas invisíveis, os doze apóstolos puderam ver que os sentimentos do rei eram os mesmos, tanto para os que já afirmavam aceitá-lo como Senhor quanto para com os que ainda não o aceitavam como Senhor. Assim, o rei designado mostrou ser imparcial no uso dos seus sentimentos. Percebemos assim que é necessário ter o espírito de imparcialidade para entrar e se manter dentro do reino de Deus.
Ao receber o espírito santo para executar esta ou aquela tarefa, aquele que o recebe não se torna uma marionete. Não é imposto a este humano nenhuma opinião, teoria de vida, diretrizes ou sentimentos. O humano continua decidindo, ou seja, escolhendo livremente entre duas ou mais opções.
MARIONETE – Esta é a definição dada por verto dicionário (Houaiss): boneco (pessoa, animal ou objeto animizado) movido por meio de cordéis manipulados por uma pessoa oculta..
marionete
s.f. (1899) 1 boneco (pessoa, animal ou objeto animizado) movido por meio de cordéis manipulados por pessoa oculta atrás de uma tela, em um palco em miniatura; títere 2 m.q. fantoche 3 fig. pej. pessoa sem personalidade, que se deixa manipular ¤ etim fr. marionette 'instrumento musical; espécie de dança; boneco que se movimenta pela articulação de fios presos à mão de alguém; pessoa manipulável', da f. dissimilada de Mariole, dim. de Marie, designativo de uma pequena imagem da Virgem Maria ¤ sin/var boneco, bonifrate, fantoche, mamulengo, presepe, títere
(Mateus
7:21-23) 21 “Nem todo o que me disser: ‘Senhor,
Senhor’, entrará no reino dos céus, senão
aquele que FIZER a vontade de meu Pai, que está
nos céus. 22 Muitos me dirão
naquele dia: ‘Senhor, Senhor, não profetizamos em teu nome e não expulsamos
demônios em teu nome, e não fizemos muitas obras poderosas em teu nome?’ 23 Contudo, eu lhes confessarei então: Nunca vos
conheci! Afastai-vos de mim, vós OBREIROS DO QUE É CONTRA A LEI.
Como
no caso do "profeta sem nome" nos dias de Jeroboão,
rei das dez tribos de Israel, que apesar de mostrar um portento (sinal de
autenticidade como profeta), apesar de ter uma mensagem da parte de Jeová e
apesar de danificar e curar o braço de Jeroboão,
mostrou-se rebelde contra a palavra de Jeová para ele especificamente, quanto a não comer pão no território de
Israel e só comê-lo quando chegasse ao território de Judá. Ele profetizou
corretamente em nome de Jeová, tinha obras poderosas em nome de Jeová, tinha
poderes dados pelo Rei Jeová e FEZ
obras poderosas em nome de Jeová, e no entanto,
mostrou ser “obreiro do que é contra a lei”. Desobedeceu a uma ordem que
era somente para ele. Ele preferiu obedecer a voz de um outro profeta. Usando
plenamente o seu livre-arbítrio, este profeta sem nome desobedeceu a um
mandamento que só dizia respeito a ele. Jesus afirmou que coisa semelhante
ocorreria com seus discípulos.
Veja
o relato sobre o profeta sem nome em 1 Reis 13.
Fazer
a “VONTADE” do Pai
que está nos céus é contrastado com se tornar "obreiro do que é
contra a lei". Obviamente, este é um reino que tem sua própria lei, uma
lei estabelecida pelo Rei e obedecida pelo Rei. No reinado, é o rei quem
formula a lei; o rei é também o legislador. Jesus prevê e informa que os filhos
do reino, os primeiros escolhidos, seriam lançados fora, seriam reprovados
quanto a se terem tornado súditos do reino. O motivo era bem simples: Embora
afirmassem ser súditos, não obedeciam às palavras do Rei; a "palavra do
Rei" é a lei do reino. Revelariam não ter os mesmos sentimentos que
revelou ter o rei designado. Não concordariam em repetir as mesmas ações do
Rei. Viriam pessoas de outros reinos, se identificariam e adotariam para si o
reino que estava sendo rejeitado pelos “naturais do reino”. Assim, os últimos a
serem chamados (os não escolhidos) serão os primeiros a entrar no reino. E
todos o faziam de acordo com o seu livre-arbítrio..
Toda “vontade” é fruto de um “sentimento”.
Fazer a vontade do Pai significa levar em conta os SENTIMENTOS do Pai,
pois a
vontade do Pai é FRUTO dos sentimentos do Pai.
Os
primeiros a serem convidados para serem súditos do novo reino rejeitaram o convite,
no entanto, outros seriam convidados e aceitariam prontamente. Rejeitaram o
convite por não aceitarem a “lei do reino”, por discordarem da lei do reino.
Obviamente, era uma nova lei para eles. Novamente, assim os primeiros serão os
últimos e os últimos serão os primeiros. Na verdade estavam SE
NEGANDO a ter os mesmos
sentimentos do rei designado, e assim, REJEITAVAM os sentimentos do rei designado.
O local onde se alojam os sentimentos é o coração. Em um
coração duro como pedra de esmeril, árvores como a misericórdia, a humildade a
benevolência e a equidade não conseguem se desenvolver.
(Mateus
8:10-13) 10 Ouvindo
isso, Jesus ficou pasmado e disse aos que o seguiam: “Em verdade vos digo: Em ninguém em
Israel tenho encontrado tamanha fé. 11 Mas, eu vos
digo que muitos virão das regiões orientais e das regiões ocidentais e se
recostarão à mesa junto com
Abraão, Isaque e Jacó, no reino dos céus; 12 ao passo que os filhos do reino serão lançados
na escuridão lá fora. Ali é que haverá o [seu] choro e o ranger de [seus]
dentes.” 13 Jesus disse
então ao oficial do exército: “Vai. Assim como tem sido a tua fé, assim
aconteça para ti.” E o servo sarou naquela hora.
(Lucas
13:22-30) 22 E ele viajava
de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, ensinando e continuando na sua
viagem a Jerusalém. 23 Então,
certo homem lhe disse: “Senhor, são poucos os que estão sendo salvos?” Ele lhes
disse: 24 “ESFORÇAI-VOS VIGOROSAMENTE a entrar
pela porta estreita, porque eu vos digo que muitos buscarão entrar, mas não
poderão, 25 uma vez
que o dono de casa se tiver levantado e fechado a porta à chave, e vós
principiardes a ficar de fora e a bater na porta, dizendo: ‘Senhor, abre-nos.’
Mas ele, em resposta, vos dirá: ‘Não sei donde sois.’ 26 Então principiareis a dizer: ‘Comemos e
bebemos na tua frente e tu ensinaste nas nossas ruas largas.’ 27 Mas ele falará e vos dirá: ‘Não sei donde
sois. Afastai-vos de mim, todos vós obreiros da
injustiça!’ 28 Ali é que
haverá o [vosso] choro e o ranger de [vossos] dentes, quando virdes Abraão, e
Isaque, e Jacó, e todos os profetas, no
reino de Deus, mas vós mesmos lançados fora. 29 Outrossim,
pessoas virão das regiões orientais e das ocidentais, e do norte
e do sul, e se recostarão à mesa no
reino de Deus. 30 E, eis que há os que são últimos, que serão
primeiros, e há os que são primeiros, que serão últimos.”
Pessoas
das nações revelavam acreditar em Jesus, enquanto que os escolhidos (nação
santa) revelavam não acreditar em Jesus. Acreditar em um milagre feito é uma
coisa, no entanto, acreditar nas palavras faladas é outra coisa bem diferente.
As prostitutas, os cobradores de impostos e as pessoas das regiões orientais e
ocidentais e do norte e do sul (pessoas das nações)
entrarão na frente de vós (os filhos do reino) no reino. Como poderia
uma prostituta e um cobrador de impostos, ambos vistos e tratados como
amaldiçoados por Deus por seus reais pecados, entrarem no reino de Deus,
enquanto os sacerdotes, os fariseus e outros tidos como homens justos, por não
cometerem estes mesmos pecados, ficarem do lado de fora do reino?? Assim, os
primeiros a serem ensinados serão os últimos a entrar no reino. Uma grande
vergonha para eles, isto é, os primeiros ensinados. Ora, ora, aqueles chamados
de amaldiçoados e de povo que não entende a lei, entrariam no reino dos céus,
na frente dos governantes e dos fariseus?? Sim, esta foi a afirmação de Jesus.
Mas
eles não cometiam os pecados cometidos pelas prostitutas e nem os mesmos
pecados cometidos pelos cobradores de impostos e mesmo assim ficariam de fora??
Ficar de fora é o mesmo que ser reprovado ou reprovar-se a si mesmo?? Entrar no
reino é uma livre decisão pessoal. As prostitutas e os cobradores de impostos
seriam aprovados primeiro?? As prostitutas e os cobradores de impostos
entrariam primeiro. As prostitutas e os cobradores de impostos seriam os
primeiros a concordarem com as leis do reino dos céus.
Mas,
como isto acontecia??
O
primeiro passo para se entrar no reino é admitir que é um pecador.
A
pessoa precisa acreditar que suas ações são pecaminosas; a pessoa precisa se
ver como cometendo pecados dos quais ela precisa se arrepender; a pessoa
precisa admitir que está cometendo pecados; a pessoa precisa estar convencida
de que está cometendo pecados.
Um
justiceiro vê erro naquela pessoa que é um perdoador. O justiceiro sempre fica
do lado da vítima e contra o ofensor. O justiceiro deseja que o ofensor seja
irremediavelmente punido. Se não houver punição, o justiceiro fica com a
sensação de impunidade e o seu desejo é punir o ofensor.
Existe
algo de errado nisto?? No reino dos céus, ter tal sentimento já é um pecado,
tão pecado quanto a prostituição ou o assassinato.
No
reino dos céus, a vítima sempre oferece a outra face, ela sempre perdoa.
Bem,
neste caso, a pessoa precisa aceitar esta posição, precisa aceitar este
mandamento, precisa concordar com esta forma de viver a vida, o que revela ser
um caminho estreito e apertado. Tudo gira em torno da misericórdia e do perdão
àquele que comete qualquer pecado. Neste caso, é a vítima quem deve revelar
sempre ter tais sentimentos benéficos para com o ofensor. Neste caso, a vítima
revela não sentir ódio ou desprezo pelo ofensor de qualquer pecado.
Ora,
o fariseu não era mais justo do que o cobrador de impostos?? Sim, ou não?? O
fariseu não era mais justo do que uma prostituta?? Sim, ou não?? Não tinham os fariseus um coração
mais duro do que pedra de esmeril?? Neste caso, as palavras faladas por Jesus,
não encontravam um solo fértil, logo, os sentimentos necessários aos súditos do
reino não floresciam nestes corações. Diferente dos fariseus, as prostitutas e
os cobradores de impostos tinham um coração mais sensível, logo, as palavras
faladas por Jesus, lançadas como sementes, começariam a produzir os frutos
esperados e necessários aos súditos do reino de Deus, em face de encontrar um
solo muito mais fértil. As prostitutas e os cobradores de impostos admitiam
receber outras DIRETRIZES, diretrizes opostas às obedecidas pelos fariseus.
Neste caso, as prostitutas e os cobradores de impostos mostraram ser menos
obstinados do que os sacerdotes e os fariseus, pois viam-se e sentiam-se
pecadores e percebiam que estavam sendo tratados com muita misericórdia. “Quem
é sabedor que deve mais e recebe o perdão altruísta da dívida passa a amar
àquele que lhe perdoou muito mais do que aquele que acha que deve muito menos e
que recebe o mesmo perdão altruísta”. Assim, o perdão é uma semente que produz
o amor. Estas foram as palavras de Jesus, que eram uma repetição das palavras
do Pai.
No
entanto, se aquela pessoa que deve muito ou pouco não perceber que está
recebendo o perdão, ela não amará àquele que lhe perdoa. Esta pessoa precisa
estar ciente da sua dívida e estar ciente do perdão que lhe foi dado, para que
o perdão dado possa agir qual semente em seu coração.
OS ÚLTIMOS (OS NÃO
ESCOLHIDOS) QUE SERÃO OS PRIMEIROS A ENTRAR NO REINO E OS PRIMEIROS (OS
ESCOLHIDOS E ENSINADOS) QUE SERÃO OS ÚLTIMOS A ENTRAR NO REINO.Eles foram os primeiros a serem convidados?? Sim, aqueles que se consideravam “justos”, foram os primeiros a serem convidados. No entanto, eles se escusaram. Bem, chamem então os rotulados de “injustos” e que realmente são “injustos”.
(Lucas
14:15-24) 15 Ouvindo
estas coisas, disse-lhe um dos convivas: “Feliz é aquele que comer pão no reino de Deus.” 16 [Jesus]
disse-lhe: “Certo homem estava oferecendo uma lauta refeição noturna, e
convidou a muitos. 17 E ele
enviou seu escravo na hora da refeição noturna para dizer aos convidados:
‘Vinde, porque todas as coisas estão agora prontas.’ 18 Mas todos em comum
começaram a escusar-se. O primeiro disse-lhe: ‘Comprei um campo, e preciso sair e vê-lo;
peço-te: Tem-me por escusado.’ 19 E outro
disse: ‘Comprei cinco juntas de gado e vou examiná-las; peço-te: Tem-me por
escusado.’ 20 Ainda
outro disse: ‘Acabei de tomar uma esposa e por esta razão não posso ir.’ 21 O escravo chegou-se assim e relatou estas
coisas ao seu amo. O dono de casa ficou então furioso e disse ao seu escravo: ‘Vai depressa para as ruas largas e becos da cidade e traze para
cá os pobres, e os aleijados, e os cegos, e os coxos.’ 22 No tempo respectivo, o escravo
disse: ‘Amo, foi feito o que me ordenaste, contudo, ainda há lugar.’ 23 E o amo disse ao escravo: ‘Vai para as
estradas e para os lugares cercados, e compele-os a vir para dentro, a fim de que a minha casa se encha. 24 Pois, eu vos digo: Nenhum dos homens que
foram convidados provará a minha refeição noturna.’”
Assim como Jesus falou, nenhum daqueles convidados presentes e ouvintes de Jesus participou da refeição noturna de Jesus. Na refeição noturna de Jesus só estavam presentes os seus doze apóstolos.
Estes
primeiros convidados (as gerações de Moisés até Jesus) se afastavam dos pobres,
dos aleijados, dos cegos e dos coxos, não viam estes humanos com os olhos da
igualdade e sentiam desprezo por tais pessoas, e do alto de sua posição,
passaram a atribuir a tais pessoas um diploma de “pessoas amaldiçoadas por
Deus”, passando a tratá-las como se elas realmente fossem pessoas amaldiçoadas
por Deus. Estes homens sentiam o mesmo sentimento que demonstrou ter um dos
seus respeitados ancestrais.
Assim
se fez registrar segundo a Tradução Brasileira:
(2 Samuel 5:7-8) 7 Todavia Davi tomou a fortaleza de Sião: esta é a cidade de
Davi. 8 Disse Davi naquele dia: Todo o que ferir os jebuseus,
suba ao canal e fira os cegos e os coxos, a quem a alma de Davi aborrece. Por isso se diz: Nem cego nem coxo entrará na casa.
Assim
se fez registrar segundo a Edição Pastoral:
(2 Samuel 5:7-8) 7 Mas Davi conquistou a fortaleza de
Sião, que ficou sendo a cidade de Davi. 8 Nesse dia, Davi disse:
«Todo aquele que ferir os jebuseus e subir pelo
canal... Quanto aos cegos e aleijados, Davi os detesta». É por isso que se diz: «Os cegos e aleijados não poderão
entrar no Templo».
João
Batista não havia entrado no reino, no entanto, a partir se seus dias, muitos
estavam se apoderando do reino.
(Mateus
11:11-15) 11 Deveras, eu
vos digo: Entre os nascidos de mulheres não se levantou ninguém maior do que
João Batista; mas aquele que é menor no reino dos céus é maior do que ele. 12
Mas, desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus é o
alvo para o qual os homens avançam impetuosamente, e os que avançam
impetuosamente se apoderam dele. 13 Pois todos,
os Profetas e a Lei, profetizaram até João; 14 e, se quiserdes aceitá-lo: Ele mesmo é ‘Elias, que está destinado a
vir’. 15 Escute quem tem
ouvidos.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Mateus
11:11-15) 11 Em verdade vos digo que não
tem aparecido entre os nascidos de mulher outro maior que João Batista; mas o
que é menor no reino dos céus, é maior do que ele. 12 Desde os dias de
João Batista até agora o reino dos céus é tomado à força, e os que se esforçam,
são os que o conquistam. 13 Pois todos
os profetas e a lei até João profetizaram; 14 e se quereis recebê-lo,
ele mesmo é Elias que há de vir. 15 O que tem ouvidos, ouça.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Mateus 11:11-15)
11 Em verdade vos digo que, entre os nascidos
de mulher, não surgiu outro maior do que João, o Batista; mas aquele que é o
menor no reino dos céus é maior do que ele. 2 E desde os dias de João, o
Batista, até agora, o reino dos céus é tomado a força, e os violentos o
tomam de assalto. 13 Pois todos os
profetas e a lei profetizaram até João. 14 E, se quereis dar crédito, é
este o Elias que havia de vir. 15 Quem tem ouvidos, ouça.
O
reino não é algo que alguém deva se apoderar dele, afinal de contas, o reino é
de Jeová e o rei já é Jesus. Este é um reino que se caracteriza pelo
livre-arbítrio. Pelo menos o rei respeita o livre-arbítrio de todos os demais
humanos.
Ora,
se o reino dos céus se caracteriza pelo livre-arbítrio, obviamente
também se caracterizará pela obediência. A obediência é uma decisão
pessoal e intransferível que aquele que possui o livre-arbítrio toma em relação
a um mandamento qualquer que ele recebe.
O súdito revelará ser súdito por sua dedicação em “obedecer” a
lei do reino.
O
reino é algo invisível. Para entrar no reino, a pessoa precisa ouvir a palavra
falada por Jesus, que qual semente, penetrará em seu coração, produzindo os
mesmos sentimentos que existem no coração de Jesus. Todo súdito continuará com
o seu livre-arbítrio, logo, é o súdito quem decide aceitar ou não qualquer uma
das DIRETRIZES saídas da boca de Jesus para o dia a dia do súdito. As
diretrizes dadas ao súdito serão as bases usadas por este súdito para resolver
os problemas de relacionamento com quaisquer pessoas, quer dentro do reino, quer
fora dele, independente das diretrizes existentes nos outros reinos. O súdito
precisa concordar em fazer as coisas assim com o rei está fazendo.
Ora, se o reino é algo invisível, como saber se uma pessoa
entrou no reino ou não entrou nele??
Os
frutos produzidos pelos invisíveis sentimentos são as palavras e as ações, isto
é, coisas audíveis e visíveis.
Algo invisível que produz algo audível e coisas visíveis. Da mesma forma, aquele humano que
entrou no reino de Deus produzirá as obras de Deus. Ao se tornar um com Jesus,
este humano produzirá as mesmas obras produzidas por Jesus, isto é, falará as
mesmas palavras e praticará as mesmas ações de Jesus. O súdito revelará estar
em união com o rei Jesus.
(João
17:20-23) 20 “Faço solicitação, não somente a respeito destes, mas também a
respeito daqueles que depositam fé em mim por intermédio da palavra deles; 21
a fim de que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em união
comigo e eu estou em união contigo, para que eles também estejam em união
conosco, a fim de que o mundo acredite que me enviaste. 22 Também,
eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, a fim de que sejam um, assim
como nós somos um. 23 Eu em união com eles e tu em união
comigo, a fim de
que sejam aperfeiçoados em um, para que o mundo tenha conhecimento de que tu me
enviaste e que os amaste assim como amaste a mim.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(João 17:20-23) 20 E rogo não somente por estes, mas também por aqueles que pela
sua palavra hão de crer em mim; 21 para que todos sejam um; assim como tu,
ó Pai, és em mim, e eu em ti, que também eles sejam um em nós; para que o mundo creia que tu me enviaste. 22 E eu
lhes dei a glória que a mim me deste, para que sejam um, como nós somos um; 23 eu neles, e tu em mim, para que eles
sejam perfeitos em unidade, a fim de que o mundo conheça que tu me enviaste, e
que os amaste a eles, assim como me amaste a mim.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João 17:20-23) 20 Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que crêem em mim por meio da sua palavra; 21 a fim de que
todos sejam um, e que, como tu, Pai, és em mim e eu em ti, também sejam eles em
nós; para que o mundo creia que tu me enviaste.
22 Eu lhes tenho dado a glória que tu me tens dado, para que sejam
um como nós somos um; 23 eu neles e tu
em mim, para que sejam aperfeiçoados em um; e
para que o mundo conheça que tu me enviaste e que tu os amaste, como também
amaste a mim.
Ser
“um” com o rei será percebido nas palavras e nas ações deste súdito. Trata-se
de algo individual. Quando
submetido às mesmas condições, o súdito agirá igual ao rei.
Neste
caso, aquele que se tornou um com Jesus poderá ser um substituto de Jesus.
Substituir alguém é algo de grande responsabilidade. As decisões do substituto
devem coincidir com as decisões daquele que ele está substituindo. As palavras
e as ações do substituto devem ser idênticas às daquele que ele está
substituindo.
O
que Jesus falou a Felipe??
(João
14:8-11) 8 Filipe disse-lhe: “Senhor, mostra-nos o Pai, e
isso chega para nós.” 9 Jesus disse-lhe: “Tenho estado tanto
tempo convosco e ainda não vieste a conhecer-me, Filipe? Quem me tem
visto, tem visto [também] o Pai. Como é que dizes: ‘Mostra-nos o Pai’? 10 Não acreditas
que eu esteja em união com o Pai e que o Pai esteja em união comigo? As coisas
que vos digo não falo da minha própria iniciativa; mas o Pai, que permanece em
união comigo, está fazendo as suas obras. 11 Acreditai-me
que estou em união com o Pai e que o Pai está em união comigo; senão,
acreditai por causa das próprias obras.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(João 14:8-11) 8 Disse-lhe Felipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos
basta. 9 Respondeu-lhe Jesus: Há tanto tempo que estou convosco, e ainda
não me conheces, Felipe? Quem me viu a mim, viu o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai? 10 Não crês tu que
eu estou no Pai, e que o Pai está em mim? As
palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo; mas o Pai, que permanece
em mim, é quem faz as suas obras. 11 Crede-me que eu estou no Pai, e que o
Pai está em mim; crede ao menos por causa das
mesmas obras.
-
Filipe, quem tem me visto, tem visto o Pai. As minhas obras são as obras do
Pai; as minhas palavras são as palavras do Pai, acredite.
Havia plena unidade entre o Pai e Jesus, pois as palavras e as
obras coincidiam plenamente.
O
discípulo também devia ter esta mesma unidade com Jesus, pois, o discípulo
devia falar as mesmas palavras de Jesus e praticar as mesmas obras de Jesus.
Jesus
também previu e chamou a atenção, que haveria aqueles que embora afirmassem ser
súditos do reino, fariam coisas contrárias à lei do próprio reino. Como a lei é
fruto dos sentimentos do Pai, tais súditos não estavam levando em conta os
sentimentos do Pai, logo, rejeitavam ter os mesmos sentimentos do Pai. No
entanto, no tempo próprio do Pai, estes seriam desmascarados e
consequentemente humilhados por suas próprias ações, ações que eram frutos de
seus próprios sentimentos, sentimentos que rivalizavam com os sentimentos do
Pai. (Mateus
13:41-43) 41
O Filho do homem enviará os seus anjos, e estes reunirão dentre o seu reino todas as coisas que causam tropeço e os
que fazem o que é CONTRA a lei, 42 e
lançá-los-ão na fornalha ardente. Ali é que haverá o [seu] choro e o ranger de
[seus] dentes. 43 Naquele tempo, os justos brilharão tão claramente como o sol, no reino de seu
Pai. Escute aquele que tem ouvidos.
Através de Sua lei, Jeová passa a mostrar ao humano, como Ele
(Jeová) reagirá ao ser submetido a determinadas condições.
O
que identificaria o súdito do reino de Deus??
Jesus
afirmou: Eu vim cumprir a lei.
(Mateus
5:17) 17 “Não penseis que vim destruir a Lei ou os Profetas. Não vim
destruir, mas cumprir;
Assim
verte a Edição Pastoral:
(Mateus 5:17) 17 «Não
pensem que eu vim abolir a Lei e os Profetas. Não vim abolir, mas dar-lhes pleno
cumprimento.
Ora,
como Jesus cumpriria a lei??
A única forma de Jesus cumprir a lei seria por ele mesmo
“obedecer” a lei, obviamente.
Existiria
uma outra forma lógica e aceitável??
Que
relação existia entre reino e obediência dentro do reino??
Jesus
continuou explicando:
(Mateus
5:19) 19 Quem, portanto, violar um destes
mínimos mandamentos e ensinar a humanidade neste sentido, será chamado ‘mínimo’
com relação ao reino dos céus. Quanto àquele que os cumprir e
ensinar, esse será chamado ‘grande’ com relação ao reino dos céus.
Assim
verte a Edição Pastoral:
(Mateus 5:19) 19 Portanto,
quem desobedecer a um só desses mandamentos, por
menor que seja, e ensinar os outros a fazer o mesmo, será considerado o menor
no Reino do Céu. Por outro lado, quem os praticar e ensinar, será considerado grande no Reino do Céu.
Quero
chamar a atenção para um detalhe. Depois da morte de Jesus, algumas pessoas
(discípulos de Jesus, obviamente) poderiam afirmar que a pessoa teria de morrer
para poder entrar no reino. As diversas afirmações que Jesus fez, tanto aquelas
já consideradas acima como outras a serem vistas deixam claro que o humano
entraria no reino enquanto estivesse vivo, que ele estaria dentro do reino, que,
estando vivo, faria coisas que afrontavam as leis do reino e que, ainda vivos
seriam reunidos dentro do reino e lançados em uma fornalha ardente, onde, ainda
vivos, chorariam e rangeriam os dentes. Embora lançados em uma “fornalha
ardente”, são seriam fisicamente mortos, pois seria observado o seu chorar e o
ranger de seus dentes. Isto deixa claro que a pessoa não precisa morrer para
poder entrar no reino.
Pessoas
estariam vivendo dentro do reino e no entanto, estariam fazendo coisas contra a
lei. Súditos convidados que fazem o que é contra a lei. Contra que lei? Obviamente, tratava-se da lei do
reino, a lei que expressava a vontade do Pai, que expressava os SENTIMENTOS do
Pai, que expressava a forma como o Pai reagiria ao ser submetido àquelas
circunstâncias.
Esta
pessoa se considera súdito, afirma para todos que é um súdito de Jesus, isto é,
afirma para todos que Jesus é o seu Senhor. Esta situação foi prevista por
Jesus. O reino ficaria assim composto de muitas pessoas. Haveria diferenças de
opinião entre tais “súditos”. Consequentemente, alguns tomariam o reino em suas
mãos, ou seja, se apossariam do reino. Sentindo-se donos do reino, passariam a
agir como “donos” e a tomar atitudes contra pecadores existentes no reino,
passando até mesmo a matar e expulsar pecadores de dentro do reino, visando
manter o reino dos céus limpo de pecadores, fazendo tudo isto para agradar ao
rei do reino. As pessoas que encontram razões lógicas para assim agir contra os
pecadores, revelam não conhecer nem o Pai, nem o Filho. O Filho mostrou ser um
ajudador. Os doze apóstolos estavam sendo continuamente ajudados a entrarem no
reino. Apesar da insistência dos apóstolos em permanecerem com certos espíritos
característicos de quem está fora do reino, Jesus não os rejeitou, expulsando-os
do reino. Eles permaneceram como convidados e continuaram a usufruir de um
relacionamento amistoso com Jesus.
Ficou
bem claro que praticar tais ações (excluir pecadores) é estar praticando algo
que é contra a lei do reino, logo, os súditos que se tornam um com Jesus não
praticam este tipo de ação contra nenhuma pessoa, quer de dentro do reino, quer
fora do reino.
Estes
homens encontraram razões e mais razões para tomarem o reino em suas mãos,
objetivando limpar o reino, retirando dele aqueles pecadores nojentos, pois
segundo eles, o Pai não admite pecadores dentro do Seu reino, pois se trata do
Pai, aquele que é Santo.
Qual
o sentimento e de quem copiavam tal sentimento?
·
Quanto aos cegos e aleijados, Davi os detesta
Pudemos
observar que o reino estaria em plena atividade, pois Jesus enviaria os seus
anjos para fazer um trabalho de separação dentro do reino. O que isto
significa?? Significa que este reino é constituído de pecadores?? Sim. Isto
significa que estamos vivendo dentro do reino de Deus?? Sim. Todos os que
afirmam ser discípulos de Jesus formam um reino, afinal de contas, todos
afirmam ter Jesus como rei. Além disto, os discípulos afirmam obedecer aos
mandamentos dados por aquele que afirmam ser seu Senhor e rei, isto é, Jesus.
Não há como negar que formamos um reino em plena atividade.
O
que isto revela em relação aos convidados?? Isto revela que os que receberam o convite
para participarem do reino não o receberam por já serem aprovados. Na verdade,
todos os “convidados” estão dentro do reino “aprendendo” a serem súditos do
rei.
O
reino pode não estar segundo a vontade do rei, pode não estar do jeito que o
rei deseja, mas não se pode negar que ele existe desde os apóstolos até agora,
isto é, até hoje.
Aquela
descrição antecipada de Jesus em relação ao desenvolvimento dos súditos
mostra-se muito importante para entendermos o comportamento dos súditos. Jesus
previu as diferenças individuais até mesmo entre aqueles que entenderiam as
leis do reino.
Ele
nos afirmou:
(Mateus
13:23) 23 Quanto ao semeado em solo excelente, este é o que
ouve a palavra e a entende, que realmente dá fruto e produz, este cem vezes
mais, aquele sessenta vezes mais, outro trinta vezes mais.”
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Mateus 13:23) 23 Mas o que foi semeado
em boa terra, este é o que ouve a palavra, e a entende; e dá fruto, e um produz
cem, outro sessenta, e outro trinta.
Conhecendo
muito bem o ser humano, Jesus passa a nos avisar de qual seria o nosso
comportamento em relação ao reino.
As
pessoas estariam súditos, e no entanto, ainda estariam
aprendendo a ser um com Jesus. Estas pessoas ainda estariam removendo se si
mesmas os muitos sentimentos nocivos semelhantes a joio que haviam aprendido
desde a infância, e aprendendo a desenvolver novos sentimentos, os semelhantes
ao trigo. Tudo isto ocorrendo de forma prática dentro do reino.
Outra
das previsões de Jesus em relação ao comportamento dos súditos foi esta: O
poder enganoso das riquezas impede que a pessoa entre no reino. Enquanto o rico
vive para armazenar e armazenar safras, riquezas, armazenar qualquer coisa, o verdadeiro súdito do reino de Deus
não armazena riquezas, não armazena nada.
Ora, se o verdadeiro súdito do reino não armazena nada, ele nunca será rico.
São ações opostas, frutos de sentimentos opostos, obviamente. Enquanto o rico sempre DESEJA armazenar, o súdito do reino nunca deseja armazenar. São sentimentos totalmente opostos. Armazenar é uma
ação que fere a lei do reino de Deus, logo, quem armazena se torna um obreiro
do que é contra a lei do reino de Deus. O desejo do Pai é que o filho não
armazene. O filho deve respeitar este desejo do Pai. Não só respeitar, em face
do livre-arbítrio, na verdade, trata-se de ter o mesmo desejo e o mesmo
sentimento do Pai. Concordando com o Pai, ele desejará ter os mesmos
sentimentos que o Pai já revelou possuir.
(Mateus 19:16-24) 16 E eis que alguém, aproximando-se, disse-lhe: “Instrutor, que
preciso fazer de bom, a fim de obter a vida eterna?” 17 Ele lhe
disse: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Há um que é bom. Se queres,
porém, entrar na vida, observa continuamente os mandamentos.” 18 Disse-lhe
ele: “Quais?” Jesus disse: “Ora, não deves assassinar, não deves cometer
adultério, não deves furtar, não deves dar falso testemunho, 19 honra
[teu] pai e [tua] mãe, e, tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.” 20 O jovem
disse-lhe: “Tenho guardado a todos estes; que me falta ainda?” 21 Jesus
disse-lhe: “Se queres ser perfeito, vai vender teus bens e dá aos pobres, e
terás um tesouro no céu, e vem, sê meu seguidor.” 22 Quando o
jovem ouviu estas palavras, afastou-se contristado, porque tinha muitas
propriedades. 23 Jesus, porém, disse aos seus discípulos: “Deveras, eu vos digo que
será difícil para um rico ENTRAR
no reino dos céus. 24 Novamente,
eu vos digo: É mais fácil um camelo passar pelo orifício duma agulha, do que um
rico ENTRAR no reino de Deus.”
Também entre os do povo escolhido (os filhos do reino)
haveria os primeiros a entrar no reino. Os improváveis seriam os primeiros a entrar no reino.
Eram improváveis do
ponto de vista dos já escolhidos. Os improváveis eram aqueles que, para
os primeiros escolhidos, na
visão dos primeiros escolhidos eram pessoas amaldiçoadas, exatamente por serem
pecadoras. Quando o reino vier, será para nós os “limpos” e nunca para eles os
“imundos pecadores”, pensavam e afirmavam os “justos”.
(Mateus
21:28-32) 28
“Que achais? Um homem tinha dois
filhos. Dirigindo-se ao primeiro, disse: ‘Filho, vai trabalhar hoje no
vinhedo.’ 29 Em
resposta, este lhe disse: ‘Irei, senhor’, mas não foi. 30 Dirigindo-se ao segundo, disse-lhe a mesma
coisa. Em resposta, este lhe disse: ‘Não irei.’ Depois deplorou isso e foi. 31 Qual dos dois fez a vontade do pai?” Eles
disseram: “O último.” Jesus disse-lhes: “Deveras, eu vos digo que os cobradores
de impostos e as meretrizes entrarão NA FRENTE de vós no reino de Deus. 32 Porque
João veio a vós num caminho de justiça, mas vós não acreditastes nele. No entanto, os cobradores de impostos e as meretrizes acreditaram nele, e vós, embora vísseis [isto], não o deplorastes depois, a
ponto de acreditardes nele.
Que fazer para entrar no reino - 2
Quais são as condições para se entrar no reino??
Vamos ver isto na próxima postagem...Que fazer para entrar no reino - 2
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