quarta-feira, 15 de abril de 2020

OUVISTE QUE FOI DITO; NO ENTANTO, EU VOS DIGO ALGO DIFERENTE.

ISTO É QUE É AUTORIDADE

Ouviste que se disse, mas eu vos digo.

O que esta afirmação de Jesus queria realmente dizer ao povo??
Estava Jesus desmentindo afirmações de Moisés??
Como o povo recebeu esta afirmação de Jesus??



Como fruto da Autoridade com que foi investido, Jesus assombrava a todos com o "novo ensino". Aquilo que saía de sua boca e a sua forma de ser, certamente induzia todos os seus ouvintes a algum tipo de reação. Os que se achavam instrutores, de uma forma ou de outra se incomodavam com esta profunda sabedoria que fluía de forma tão natural de sua boca.
As palavras saídas da boca do próprio Criador Jeová foram: (Mateus 17:5-6) 5 Enquanto ele ainda falava, eis que uma nuvem luminosa os encobriu, e eis uma voz vinda da nuvem, dizendo: “Este é meu Filho, o amado, a quem tenho aprovado; ESCUTAI-O.6 Ouvindo isso, os discípulos prostraram-se com os seus rostos [em terra] e ficaram com muito medo.
Outro ensino e costume plenamente vigente que teve sua continuidade quebrada por Jesus, tanto na teoria quanto na prática, foi: (Mateus 5:38-42) 38 "Ouvistes que se disse: ‘Olho por olho e dente por dente.’ 39 NO ENTANTO, EU VOS DIGO: Não resistais àquele que é iníquo; mas, a quem te esbofetear a face direita, oferece-lhe também a outra. 40 E, se alguém quiser levar-te perante o tribunal para obter posse de tua roupa interior, deixa-o ter também a tua roupa exterior; 41 e, se alguém sob autoridade te obrigar a prestar serviço por mil passos, vai com ele dois mil. 42 Dá ao que te pede e não te desvies daquele que deseja tomar emprestado de ti [sem juros].
Como não levar em conta o dano físico feito a mim? Isto significaria perdoar, sempre perdoar todo e qualquer dano físico. Significaria abrir mão de todas as coisas, inclusive a roupa interior e a exterior. Significaria não resistir à autoridade existente. Todas estas coisas para não colocar a "vida" em risco. Não lutar por coisas consideradas importantes para aquelas pessoas. Como fazer isso de forma prática? Jesus estabeleceu o modelo perfeito em não reagir ao dano. Perdoou até mesmo àqueles que procuravam e finalmente lhe tiraram a vida. A justa compensação garantida em "olho por olho" e tão arraigada no modelo de vida dos israelitas até então, tinha de ser substituída por "abdicar da justiça", abrir mão da justa compensação, abrir mão da retaliação mesmo que em justiça, abrir mão da "comedida vingança", "vingança controlada". Não se podia praticar o "mal" nem mesmo sob o pretexto de se estar praticando justa retribuição. Abstenha-se de fazer o mal, esta é a nova forma de viver a vida a ser adotada pelo discípulo de Jesus. O discípulo tem de ter esta qualidade para ser um súdito do reino de Deus.
O discípulo Lucas descreveu as palavras de Jesus referente ao assunto do roubo da seguinte forma: (Lucas 6:29-30) 29 Àquele que te bater numa face, oferece também a outra; e a quem te tirar a tua roupa exterior, não negues nem mesmo a roupa interior. 30 Dá a todo o que te pedir, e daquele que te tirar tuas coisas, não [as] peças de volta.
Abrir mão daquilo que era seu e que foi pego por outra pessoa qualquer - isto era diferente. No entanto, o povo em geral vivia uma lei diferente desta apresentada por Jesus, estava bebendo um copo diferente. Assim havia falado Moisés: (Êxodo 22:4) 4 Se aquilo que foi furtado for indubitavelmente achado vivo na sua mão, desde o touro até o jumento e o ovídeo, deve dar dupla compensação.
Na verdade era algo oposto. O novo ensino, a nova lei, intermediada por Jesus, era o oposto do costume milenar. 
Exige-se muito maior coragem demonstrar e viver tal "passividade de suportar o dano". Pedro estava disposto a demonstrar sua "corajosa agressividade" a favor de Jesus em Getsêmani, no entanto, Jesus queria que Pedro demonstrasse a "corajosa passividade de suportar o dano". Assim falou Jesus: (Mateus 26:52) 52 Jesus disse-lhe então: "Devolve a espada ao seu lugar, pois todos os que tomarem a espada perecerão pela espada. . .
Entre algumas das verdades ensinadas por Jesus que contrariavam o estabelecido até então, (odiavam e matavam seus inimigos) se encontra em Mateus 5:43-48: 43 “Ouvistes que se disse: ‘Tens de amar o teu próximo e odiar o teu inimigo.’ 44 NO ENTANTO, EU VOS DIGO: Continuai a amar os vossos inimigos e a orar pelos que vos perseguem; 45 para que mostreis ser filhos de vosso Pai, que está nos céus, visto que ele faz o seu sol levantar-se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e sobre injustos. 46 Pois, se amardes aos que vos amam, que recompensa tendes? Não fazem também a mesma coisa os cobradores de impostos? 47 E, se cumprimentardes somente os vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem também a mesma coisa as pessoas das nações? 48 Concordemente, tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito.
Ora, 'inimigo existe para ser eliminado, não para ser amado', pensavam e sentiam os judeus e os demais humanos. Tinham de amar os inimigos da mesma forma como o Criador ama seus inimigos. O Criador ama os seus inimigos? Ama os iníquos? Alguns torceriam o nariz, mas estas palavras saíram da boca de Jesus. Qual o povo mais iníquo da terra? Segundo as palavras saídas da boca de Jeová, a remanescente tribo de Judá foi o povo mais iníquo da terra. Veja em "mais iníquo que Sodoma".
Jeová e Jesus suportaram o dano proveniente dos seus "inimigos", porque amavam seus "inimigos". Jeová e Jesus não se sentiam inimigos de quaisquer iníquos, muito embora estes pudessem sentir-se a agir como inimigos. Jeová e Jesus amaram e continuam amado os iníquos. É a iniqüidade que avilta o homem, e Jeová, nosso Pai, odeia a iniquidade. Será que o Criador passou a amar o inimigo somente depois da vinda de Jesus?? Decerto que não.
Neste caso, o relacionamento entre Jeová e Seu povo comprovou sem sombra de dúvida, que Jeová não guarda ressentimento e que não dá ao iníquo aquilo que o iníquo merece, antes, que Ele dá ao iníquo, aquilo que o iníquo precisa para deixar de ser iníquo.
Ainda outra verdade ensinada por Jesus que revela o alto padrão que Jeová esperava deles está registrada em Mateus 5:21,22 21 “Ouvistes que se disse aos dos tempos antigos: ‘Não deves assassinar; mas quem cometer um assassínio terá de prestar contas ao tribunal de justiça.’ 22 NO ENTANTO, DIGO-VOS que todo aquele que continuar furioso com seu irmão terá de prestar contas ao tribunal de justiça; mas, quem se dirigir a seu irmão com uma palavra imprópria de desprezo terá de prestar contas ao Supremo Tribunal; ao passo que quem disser: ‘Tolo desprezível!’, estará sujeito à Geena ardente.
Ou ainda como reza na Tradução Brasileira:
(Mateus 5:21-22) 21 Tendes ouvido que foi dito aos antigos: Não matarás; e: Quem matar, estará sujeito a julgamento. 22 Mas eu vos digo que todo aquele que se ira contra seu irmão, estará sujeito a julgamento; e quem chamar a seu irmão: Raca, estará sujeito ao julgamento do sinédrio; e quem lhe chamar: Tolo, estará sujeito à geena de fogo.


Tinham de conhecer e fazer uma mudança na profunda "motivação interior". Tinham de corrigir os seus SENTIMENTOS.
Só o fato de continuar furioso já equivale ao ato de assassinar. No seu coração ele admite tirar uma vida humana, ou seja, admite dar vazão a sua fúria. Mais que isso, ele não remove a fonte que alimenta a fúria. Demonstrar a fúria através de palavras ou menosprezar através de palavras, equivalia a um pecado tido como gravíssimo. Realmente estavam muito, muito longe do “esperado pelo Criador”. Não era simplesmente o fato de não cometer o assassinato por medo da punição, ou outra razão qualquer, e no entanto continuar guardando tal mágoa no coração. Isto foi o que aconteceu no caso de Davi com Simei - na hora da sua morte, Davi finalmente revelou o que tinha guardado no seu coração por anos a fio. Embora houvesse afirmado ter perdoado Simei e que não iria matá-lo, não matou  pessoalmente Simei, mas, revelou que não o havia perdoado e pediu ao seu filho Salomão que: (1 Reis 2:8-9) 8 "E eis que há contigo Simei, filho de Gera, benjaminita de Baurim, e foi ele quem invocou o mal sobre mim com uma penosa invocação do mal, no dia em que fui a Maanaim; e foi ele quem desceu ao meu encontro até o Jordão, de modo que LHE JUREI POR JEOVÁ , dizendo: ‘Não te entregarei à morte pela espada.’ 9 E agora, não o deixes impune, porque és homem sábio e sabes muito bem o que lhe deves fazer, e terás de fazer os seus cabelos grisalhos descer com sangue ao Seol.. . .
Davi não entregou Simei a morte, simplesmente 'por ter jurado por Jeová' e Davi não admitia deixar de cumprir sua palavra com Jeová. No entanto sua vontade interior foi manifestada quando estava no leito de sua morte. Ele queria Simei morto pela ofensa a ele. Davi só ficou satisfeito quando encontrou um meio de externar sua mágoa sem deixar de cumprir o seu juramento a Jeová. Tinha um profundo respeito por Jeová. Davi não amava a Simei tanto quanto a si mesmo. Só o amor pode limpar a mágoa e impedir que ela tome forma e traga conseqüência.
"O que sai da boca é proveniente do coração". Estas palavras saíram da mente e boca de Jesus, o mais sábio entre os humanos. Chamar alguém de "desprezível" ou qualquer outra palavra imprópria de desprezo é sentir no coração que tal pessoa é realmente "DESPREZÍVEL", assim como chamá-lo de "tolo" é sentir no coração e ver a pessoa como tola, assim como também é sentir-se superior àquela pessoa. Sente-se desprezo por aquilo que não presta, segundo nossa visão humana. Não se quer chegar perto daquilo que é desprezível. Geralmente se quer manter distância, quando não, se quer eliminar o desprezível. Neste caso nós estamos vendo a pessoa como algo "REPUGNANTE".
Como sentir DESPREZO por alguém que Jeová ama?? Jesus disse que isto é algo muito grave.
Sentir-se SUPERIOR a qualquer outro humano é algo muito, muito grave, face aos resultados esperados de se ter tais sentimentos. Além do que sai pela boca, que já revela a condição do coração, ainda poderá haver atitudes agressivas contra àquele que o coração sente e o olho vê como desprezível. Exatamente por isso, Jeová considera o "altivo" como algo repugnante: (Lucas 16:15) 15 Conseqüentemente, ele lhes disse: "Vós sois os que vos declarais justos perante os homens, mas Deus conhece os vossos corações; porque aquilo que é altivo entre os homens é uma coisa repugnante à vista de Deus.
O "altivo" se sente, está convencido que é de alguma forma, MELHOR que outro humano. O "altivo" REDUZ o tamanho ou o valor dos outros e AUMENTA o seu próprio valor. No entanto, Jeová o vê como uma "COISA REPUGNANTE".
CONCLUÍMOS assim, que Jeová nos vê ASSIM COMO nós vemos os nossos semelhantes.
Ainda chamo a atenção para este outro detalhe em relação ao falado por Jesus:
  • 21 “Ouvistes que se disse aos dos tempos antigos: ‘Não deves assassinar; mas quem cometer um assassínio terá de prestar contas ao tribunal de justiça.
  • Não matarás; e: Quem matar, estará sujeito a julgamento.
O mandamento saído da boca do Pai tinha sido especificamente: “Não matarás”.
E quanto a parte seguinte?? Bem, a parte seguinte determina que aquele que cometer tal pecado estará sujeito a julgamento.
Isto era o ocorria, não é verdade??
Aquele que matava, prestava contas no tribunal de justiça “humano”.
Neste caso, os humanos julgavam e condenavam aquele que cometia pecado.
Quem autorizou esta ação praticada por certos humanos??
Será que Jeová autorizou os humanos a agirem quais juízes para aqueles que cometessem pecados, passando a puní-los em tais julgamentos de acordo com as penalidades criadas pelos humanos??
O que foi definido por Moisés?? Não foi definido que aquele que matasse alguém tinha de pagar com a sua própria vida?? Não foi definido que tal humano deveria ser morto??
No entanto, no mandamento dado por Jeová reza de forma clara e simples: Não matarás; não deves matar; não deves assassinar.
(Êxodo 20:13) 13 Não deves assassinar.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Êxodo 20:13) 13 Não matarás.
Percebemos que não foram estabelecidas as exceções à regra. Jeová não disse: Não deveis matar, desde que.... Trata-se de um mandamento incondicional. Independente do que aconteça, não deveis matar.
Neste caso, ficava bem claro que o humano não tinha o direito de, arvorando-se em fiscal da lei, passar a julgar e condenar outros humanos que violassem algum dos mandamentos dado por Jeová.
Aquele que matasse outro humano que havia violado um mandamento de Jeová, estava também violando um mandamento de Jeová.
Alguém mata, alguém viola o mandamento de não matarás. O que deve acontecer depois disto?? Deve ele ser morto por outro humano?? Este humano não estará violando o mesmo mandamento de não matarás??
Mas e se um grupo de humanos decidir matar aquele humano, o que eles passaram a fazer?? Não passaram a matar?? Certamente.


Alguém ainda pode argumentar: Mais e se a pessoa matasse alguém, como ficaria este caso?? A pessoa ficaria impune??
Esta pessoa poderia até mesmo apresentar várias bases bíblicas aprovando uma ação contra tal humano.
No entanto, vejamos agora um outro mandamento dado por Jeová que consolida o fato de que ninguém deveria tomar a iniciativa em punir tal humano.
Este é o mandamento:
(Levítico 19:18) 18 “‘Não deves tomar vingança nem ter ressentimento contra os filhos do teu povo; e tens de amar o teu próximo como a ti mesmo. Eu sou Jeová.
Assim verte a Tradução Brasileira:
(Levítico 19:18) 18 Não te vingarás nem guardarás ira contra os filhos do teu povo, mas amarás o teu próximo como a ti mesmo: eu sou Jeová.
Não deveis praticar a retaliação.
Neste caso, fica bem claro que toda e qualquer decisão contra o pecado de qualquer pecado continuava nas mãos do Pai. O Pai não havia indicado fiscais e sequer havia autorizado um humano ou um grupo de humanos a agirem como juízes e carrascos de ofensores dos mandamentos Dele.
Quanto ao adultério, Jesus também deixou que claro que "este" também não precisava se materializar em ‘ato praticado’, para ser caracterizado em pecado PARA JEOVÁ, aquele que lê as mentes e analisa os sentimentos, pois afirmou Jesus: Mateus 5:27,28 27 Ouvistes que se disse: ‘Não deves cometer adultério.’ 28 MAS EU VOS DIGO que todo aquele que persiste em olhar para uma mulher, a ponto de ter paixão por ela, já cometeu no coração adultério com ela”
Para o Criador, o ponto de verificação do erro não está na materialização do erro, mas na condição do coração, a fonte do desejo do “eu”. Neste caso ele já admitiu para si mesmo cometer tal violação, faltando apenas uma oportunidade propícia para sua concretização. NO CORAÇÃO, ELA JÁ É UMA PARCEIRA SEXUAL; o coração a vê como uma parceira sexual; o coração a deseja como uma parceira sexual. Quando desaparecer o medo da punição, surgir a possibilidade de não ser punido ou quando estiver sob forte pressão, ele certamente materializará o erro, satisfará a sua vontade (desejo). A vontade passou a reinar sobre o “eu”. O “ato” é o fruto consequente de um coração doente, é a sua parte visível, tal qual a “ponta visível” do iceberg sobre as águas do mar.
Era exatamente isso. JESUS TINHA AUTORIDADE para revisar a forma de vida. Estava estabelecendo uma nova forma de vida que contrariava a filosofia até então aceita e vivida pelo adorador de Jeová. Sabiamente, Jesus, o Instrutor apresentava um "vinho novo".
Exigia uma maior sensibilidade, um coração muito mais sensível do que eles demonstravam ter. Por volta de 607 A.E.C. foram estas as palavras que saíram da mente e boca de Jeová: (Ezequiel 36:26) 26 E vou dar-vos um coração novo, e porei no vosso íntimo um espírito novo, e vou remover da vossa carne o coração de pedra e dar-vos um coração de carne.
Jesus também chamou a atenção sobre esta falta de sensibilidade da nação como um todo, ao dizer: (Mateus 19:8-9) 8 Ele lhes disse: "Moisés, por causa da dureza dos vossos corações , vos fez a concessão de vos divorciardes de vossas esposas, mas este não foi o caso desde [o] princípio. 9 Eu vos digo que todo aquele que se divorciar de sua esposa, exceto em razão de fornicação, e se casar com outra, COMETE ADULTÉRIO."
A visão sábia de Jesus era bem superior à dos humanos imperfeitos, pois foi ele quem chamou a atenção sobre este importantíssimo fato a respeito da lei: (Mateus 7:12) 12 "Todas as coisas, portanto, que quereis que os homens vos façam, vós também tendes de fazer do mesmo modo a eles; isto, de fato, é o que a Lei e os Profetas querem dizer. (Mateus 22:36-40) 36 "Instrutor, qual é o maior mandamento na Lei?" 37 Disse-lhe: "‘Tens de amar a Jeová, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua mente.’ 38 Este é o maior e primeiro mandamento. 39 O segundo, semelhante a este, é:Tens de amar o teu próximo como a ti mesmo.’ 40 Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas."
CONHECIMENTO DE CAUSA - este era outro fator que diferenciava Jesus dos demais humanos. Os que acreditavam na ressurreição ficavam atônitos quando eram questionados sobre um real problema que "segundo eles" ocorreria quando os humanos fossem ressuscitados. Entretanto, só alguém com pleno conhecimento de causa poderia apresentar a solução para tal questão, que parecia ser um círculo vicioso. Assim nos é narrado por uma testemunha ocular: (Mateus 22:23-33) 23 Naquele dia, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, chegaram-se a ele e perguntaram-lhe: 24 “Instrutor, Moisés disse: ‘Se um homem morrer sem filhos, seu irmão tem de tomar a esposa dele em casamento e suscitar descendência para seu irmão.’ 25 Ora, havia conosco sete irmãos; e o primeiro casou-se e faleceu, e, não tendo descendência, deixou a sua esposa para seu irmão. 26 Aconteceu do mesmo modo também com o segundo e com o terceiro, até passar por todos os sete. 27 Por último, morreu a mulher. 28 Conseqüentemente, na ressurreição, de qual dos sete será ela esposa? Pois todos a tiveram.” 29 Em resposta, Jesus disse-lhes: “Estais equivocados, porque não conheceis nem as Escrituras, nem o poder de Deus; 30 POIS NA RESSURREIÇÃO, OS HOMENS NÃO SE CASAM, nem são as mulheres dadas em casamento, mas SÃO COMO OS ANJOS NO CÉU. 31 Quanto à ressurreição dos mortos, não lestes o que vos foi falado por Deus, que disse: 32 ‘Eu sou o Deus de Abraão, e o Deus de Isaque, e o Deus de Jacó’? Ele é o Deus, não de mortos, mas de vivos.” 33 Ouvindo [isso], as multidões ficaram assombradas com o seu ensino.

Uma "informação simples" que derrubou completamente este argumento dos saduceus, que encontravam razões para não crer na ressurreição. No entanto, que ser humano teria tal "simples informação"??  O assombro da multidão foi a resposta natural.

Quem ama a "vida" e a Fonte da vida, nunca colocará uma "vida" em risco; sua ou de qualquer outro. Uma perfeita sensibilidade nos fará ver uma "vida" em lugar de ver um "inimigo". Logo, não desejaremos a morte de um iníquo, antes, choraremos a sua morte, copiando a Jeová.

Jesus demonstrou na prática esta nova forma de viver a vida. A forma de vida projetada pelo Criador para o humano. Eis o que o Criador espera de cada um dos humanos. Fazê-lo, obviamente SEM ERROS, representaria ser chamado de filho de Deus. (Mateus 5:48) 48 Concordemente, tendes de ser perfeitos, assim como o vosso Pai celestial é perfeito. (Lucas 6:35) 35 Ao contrário, continuai a amar os vossos inimigos e a fazer o bem, e a emprestar [sem juros], não esperando nada de volta; e a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo , porque ele é benigno para com os ingratos e os iníquos.
Quem é muito mais sábio e tem um coração muito mais sensível? 
Por qual motivo devemos abrir mão das palavras saídas da mente e  boca de Jeová e da mente e boca de Jesus, para ficarmos com palavras saídas da mente e boca de humanos imperfeitos?
Este assunto também foi analisado em
"O servo de Jeová é cego". Estas palavras saíram da boca de Jeová. (Isaías 42:18-19) 18 Ouvi, ó surdos; e olhai para ver, ó cegos. 19 Quem é cego, se não o meu servo, e quem é surdo como o meu mensageiro a quem envio? Quem é cego como o recompensado, ou cego como o servo de Jeová?
Meu mensageiro é igual a meu profeta a quem envio. Isaías era o profeta que estava sendo enviado naquele momento. Era um profeta surdo.
Jesus, falando dos "pastores" ou guias religiosos da nação judaica, afirmou: (Mateus 15:14) 14 Deixai-os. Guias cegos é o que eles são. Se, pois, um cego guiar outro cego, ambos cairão numa cova."
Aprendemos dos fatos, o seguinte: Nenhuns dos cegos admitia estar cego. Antes, durante e depois de Jesus, todos continuamos atribuindo cegueira a outros, não a nós mesmos.
As palavras de Jeová continuam em pleno cumprimento. Ele conhece plenamente os seus filhos. 
NO ENTANTO, como eu gostaria de ser tratado, se eu estivesse cego?? CERTAMENTE, eu gostaria de ser tratado com MISERICÓRDIA.
Jesus estava contrariando as palavras afirmadas pelos antepassados, independente de quem tenha sido o antepassado. Jesus estava desmentindo as palavras faladas pelos antepassados. Estas palavras faladas pelos antepassados estavam registradas nas Escrituras?? Sim, estavam. E como eram encaradas tais palavras?? As palavras que Jesus estava desmentindo eram encaradas como a palavra saída da boca de Jeová. Eram encaradas como uma “verdade”. Assim afirmaram os estudiosos fariseus: “Sabemos que Deus falou com Moisés”. Eles se orgulhavam de serem discípulos de Moisés; eles glorificavam a Moisés. (João 9:28-29) 28 Em vista disso, injuriaram-no e disseram: “Tu és discípulo daquele [homem], mas nós somos discípulos de Moisés. 29 SABEMOS QUE DEUS FALOU A MOISÉS; MAS, QUANTO A ESTE [HOMEM], NÃO SABEMOS DONDE É.”


Algumas centenas de anos antes de Jesus, após a primeira destruição de Jerusalém e do templo, assim havia falado Jeová para seu povo amado: (Malaquias 3:6-7) 6 “POIS EU SOU JEOVÁ; NÃO MUDEI. E vós sois filhos de Jacó; não chegastes ao vosso fim. 7 Desde os dias de vossos antepassados VOS DESVIASTES dos meus regulamentos e não [os] guardastes. Retornai a mim e eu vou retornar a vós”, disse Jeová dos exércitos.. . .
Na verdade, com a expressão “ouviste que se disse”, Jesus estava revelando claramente para seus ouvintes daquela geração que idolatrava Moisés, quais eram alguns dos regulamentos, dos quais seus antepassados haviam de desviado. Os antepassados haviam se desviado de Jeová. Jeová havia feito e repetido diversas vezes esta afirmação às diversas gerações antes de Jesus. Não haviam os antepassados sofrido punições por se desviarem dos regulamentos de Jeová?? Jeová afirmou: “Eu não mudei”. Logo, tais homens deveriam localizar onde estava “o desvio” do qual o próprio Jeová havia falado.
Por exemplo, havia Jeová entregue a Moisés um regulamento diferente de “dente por dente, olho por olho”, que significa “vingança sempre”?? Havia Moisés recebido o regulamento falado por Jesus de “não se vingar e não guardar ressentimento”?? Sim, havia. Veja aqui nesta página.
Eles depositaram fé em Moisés. Será que teriam fé em Jesus?? Bem, suas ações estão registradas.


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