PECADO HERDADO – PECADO HEREDITÁRIO
A “verdade”
é uma coisa imutável. Nada do que fazemos poderá
modificar a verdade, tampouco o que falamos poderá alterar a
verdade.
Imutável
– esta é a definição dada pelo dicionário
Online de Português: que não
pode ser mudado..
Significado de Imutável
adj.m. e adj.f. Que não
pode ser mudado; que não se consegue mudar; sem possibilidades
de mudança; que é permanente; constante.
(Etm. do latim: immutabilis.e)
(Etm. do latim: immutabilis.e)
Sinônimos de Imutável
Sinônimo
de imutável: contínuo,
inalterável
e
perseverante
Vejamos
algo interessante em relação ao pecado. Vejamos um dos
detalhes diretamente relacionados ao pecado.
Uma
árvore está “incapacitada” de praticar um
pecado.
O
oceano está “incapacitado” de praticar um pecado.
O
vento está “incapacitado” de praticar um pecado.
Um
robô está “incapacitado” de praticar um
pecado.
Será que o humano conseguirá ficar incapacitado de pecar, sendo mantido na condição de humano??
Será
que os anjos estão incapacitados de praticar um pecado??
Será que o Pai IHVH está incapacitado de praticar um pecado???
☻
Uma coisa feita sempre levará a outra
coisa, que por vezes, não teremos a capacidade de impedir que
aconteça. Uma coisa “A” somada a uma coisa “B”
produz um determinado resultado
que podemos chamar de “Z”. No
entanto, a mesma coisa “A” somada a uma coisa “C”
produzirá um outro resultado diferente de “Z”. São
fatos que independem de nossa vontade. São coisas que
independem do
nosso desejo.
Desta forma
estamos sendo apresentados a uma coisa chamada “consequência”.
O humano Adão estava sendo apresentado a uma coisa chamada
“consequência”.
Consequência
– esta é a definição dada pelo dicionário
Online de Português: aquilo que resulta
ou é produzido por causa de...
Significado de Consequência
s.f. Aquilo que resulta ou
é produzido por causa de; efeito ou resultado: o
sucesso foi consequência de muito trabalho.
Resultado negativo que afeta a saúde de alguém; ferimento: o acidente não deixou consequências nos envolvidos.
O resultado de um raciocínio lógico; o que se deduziu; dedução: a consequência de uma proposição física.
Efeito de muita importância; o resultado de proporções excessivas; influência: um assunto de grande consequência.
(Etm. do latim: consequentia.ae)
Resultado negativo que afeta a saúde de alguém; ferimento: o acidente não deixou consequências nos envolvidos.
O resultado de um raciocínio lógico; o que se deduziu; dedução: a consequência de uma proposição física.
Efeito de muita importância; o resultado de proporções excessivas; influência: um assunto de grande consequência.
(Etm. do latim: consequentia.ae)
Sinônimos de Consequência
Sinônimo
de consequência: conclusão,
corolário,
efeito,
êxito,
ilação,
importância,
, influência,
resultado
e
transcendência
Depois
de estarmos cientes destas coisas, destes detalhes, iniciemos a nossa
sabatina.
O
pecado é realmente hereditário?? Existe pecado
herdado??
Antes
de buscarmos respostas para estas perguntas é imprescindível
saber duas coisas.
A
primeira é: O que é hereditário??
A segunda é:
O que é pecado??
EXISTE PECADO HERDADO??
HEREDITÁRIO
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): que
se transmite por... transmissão para os descendentes.
hereditário
adj.
(1553)
1
relativo
a, que se transmite por ou em que há hereditariedade 1.1
transmitido
por direito de sucessão <cargo
h.>
<bens
h.>
1.2
transmitido
por tradição (social, moral etc.) aos descendentes 1.3
gen
passível
de transmissão para os descendentes e, portanto, determinado
por genes <doenças
h.>
<característica
h.>
¤
etim
lat.
hereditárius,a,um
'hereditário,
de herança', por via erud.
Trata-se de
algo passível de transmissão para os
descendentes e, portanto, determinado por genes. Temos como exemplo
as características físicas ou até mesmo algumas
doenças, como coisas que são transmitidas de pais para
filhos. Também pode tratar-se de algo passível de
transmissão por direito de sucessão, como um bem
material ou um cargo, como por exemplo, o de rei.
Neste
caso, trata-se de algo, uma característica, que é
IMPOSTA ao descendente, sem qualquer opção deste de
nascer sem ela ou deixar de ter esta característica. O
descendente também não tem como remover de si esta
característica, o descendente está impossibilitado de
remover tal característica e não há nada que ele
possa fazer em relação a isto.
Será
que o pecado também é uma “doença”
transmitida de pai para filho?? Trata-se de uma “marca
registrada”
transmitida de pai para filho?? Trata-se de uma doença
contagiosa?? Trata-se de alguma coisa física??
Esta é
a teoria quase unanimemente aceita.
Alguns chegam
a afirmar que a criança recebe o pecado no primeiro
aleitamento materno, enquanto que outros, sendo mais incisivos e
comparando os humanos a um bolo, afirmam que os humanos já
nascem com esta marca registrada, marca esta, existente no primeiro
humano, do qual, todos são descendentes. Assim, este primeiro
humano é comparado a uma fôrma defeituosa, que passou o
pecado a seus descendentes. Desta forma, Adão passou a sua
doença para seus filhos. Os filhos de Adão iriam
repassar a seus filhos. Neste caso, uma característica imposta
ao descendente e da qual o descendente não tem como remover de
si e nem de não retransmitir aos seus descendentes. Será
que o pecado é uma maldição recebida por Adão
e que ele repassaria automaticamente aos seus descendentes??
Nos dois
casos, o humano isenta-se de responsabilidade em relação
ao pecado, afinal de contas, ele já nasceu com o pecado, logo
ele é apenas uma vítima de seu antepassado.
Quando
questionado em relação a seu pecado, o humano afirmará:
“Tal pecado ocorreu da minha parte por causa da minha
pecaminosidade herdada de Adão”. Neste caso, Adão
é o culpado por eu pecar. Neste caso, eu estou acusando Adão.
Neste caso, eu sou uma vítima de Adão.
Certamente,
se não fosse tal “pecaminosidade herdada” ele não
cometeria pecado. Na verdade, ele está eximindo-se da culpa.
Olhando por
este ângulo, realmente existe o chamado pecado herdado.
SE
NÃO FOSSE ELE, EU NÃO TERIA COMETIDO TAL PECADO.
Isto
é uma acusação.
Será
que o pecado é uma maldição??
Vamos ver um
exemplo de uma maldição que foi passada de pai para
todas as demais gerações de descendentes.
(Gênesis
9:20-27) 20 Então,
Noé principiou como lavrador e passou a plantar um vinhedo. 21
E começou a beber
do vinho e ficou embriagado, e deste modo se descobriu no meio da sua
tenda. 22 Mais
tarde, Cã, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai e foi
contá-lo aos seus dois irmãos lá fora. 23
Sem e Jafé tomaram
então uma capa e a puseram sobre ambos os seus ombros, e
entraram andando de costas. Assim cobriram a nudez de seu pai, com as
faces viradas, e não viram a nudez de seu pai. 24
Por fim, Noé
acordou do seu vinho e soube o que lhe havia feito seu filho mais
moço. 25 Ele
disse então: “Maldito seja Canaã. Torne-se ele o
escravo mais baixo de seus irmãos.”
26 E acrescentou:
“Bendito seja Jeová, Deus de Sem, E torne-se Canaã
escravo dele. 27 Conceda
Deus amplo espaço a Jafé, E resida ele nas tendas de
Sem. Torne-se Canaã também escravo dele....
Assim verte a
Tradução Brasileira:
(Gênesis
9:20-27) 20 Começou Noé a ser lavrador, e plantou
uma vinha. 21 Bebendo do vinho, embriagou-se e achou-se nu
dentro da sua tenda. 22 Cão, pai de Canaã, viu a
nudez de seu pai, e contou a seus dois irmãos que estavam
fora. 23 Então tomaram Sem e Jafé uma capa,
puseram-na sobre os seus ombros e, andando virados para trás,
cobriram a nudez de seu pai; tiveram virados os seus rostos, e não
viram a nudez de seu pai. 24 Despertando Noé do seu
vinho, soube o que seu filho mais moço lhe fizera. 25 E
disse: Maldito seja Canaã; Servo dos servos será de
seus irmãos. 26 E acrescentou: Bendito
seja Jeová, o Deus de Sem; E seja-lhes Canaã por servo.
27 Dilate Deus a Jafé, E habite Jafé nas tendas
de Sem; E seja-lhes Canaã por servo.
Noé
amaldiçoou o seu filho Cã. Os descendentes de Cã,
já nasciam escravos. Já nasciam carregando a condição
de escravos.
Neste
caso, bastava ser descendente de Cã, e a pessoa já era
tida como escravo.
Será
que com o pecado é a mesma coisa??
Obviamente,
chega na nossa mente a seguinte pergunta: Este primeiro humano já
tinha esta marca registrada quando veio a existência??
Dependendo da
resposta dada a esta pergunta, estaremos passando a responsabilidade
pelo pecado para aquele que criou o primeiro humano. Foi criado um
“humano pecador” ou um “humano não
pecador”??
Neste
caso, esta “pecaminosidade herdada” precisa ser removida
deste humano para que ele finalmente consiga viver sem pecar, não
é verdade??
SERÁ
QUE O HUMANO PRECISA SER “VACINADO” CONTRA O PECADO??
DEPOIS DE VACINADO ELE PASSA A ESTAR “IMUNE” AO PECADO???
Esbarrando
nesta argumentação lógica, alguns afirmam que
existem certos pecados que podem ser eliminados, isto é,
deixados de ser praticados, enquanto que outros não.
Assim,
existem pecados dos quais eu desconheço e outros dos quais eu
peco mesmo sem querer pecar, pois está acima da minha vontade.
Ainda
outros falam em pecado deliberado, isto é, aquele que, mesmo
tendo ciência de que é pecado, você insiste
em praticar.
Espere
um minuto. Você falou em praticar
o pecado??
A pessoa pratica
o pecado. Bem, isto é uma característica
real e básica em relação ao pecado, você
concorda?? A pessoa toma a iniciativa em fazer. A pessoa insiste
em fazer??
Esta
é uma base que será usada para analisarmos os conceitos
sobre pecado.
Estando
o pecado acima da minha vontade, isto significa que eu sou um escravo
do pecado, não é verdade??
O
que é mesmo um conceito??
CONCEITO
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss):
conceito
s.m.
(1523)
1
p.ext.
faculdade
intelectiva e cognoscitiva do ser humano; mente, espírito,
pensamento <isso
não entra no meu c.>
2
compreensão
que alguém tem de uma palavra; noção, concepção,
ideia
<seu
c. de moral é antiquado>
3
p.ext.
opinião,
ponto de vista, convicção <em
seu c., qual é o melhor dos dois?>
4
dito
original e engenhoso; ditado, máxima, sentença
<verdadeiro
conselheiro Acácio nacional, só fala por c.>
5
conclusão
moral de um conto ou afim; moral 6
ideia
ou dito conciso; resumo, conceituação
<sintetizou
naquele c. toda a alma brasileira>
7
reputação
de que goza uma pessoa por parte dos amigos, do público, da
sociedade etc.; fama <não
goza de bom c. no trabalho>
8
B
sistema
de avaliação simplificada do aproveitamento escolar,
ger. expresso pelas cinco primeiras letras do alfabeto; nota <só
tira c. A>
9
fil
representação
mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um
instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar,
descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da
realidade 10
ling
noção
abstrata contida nas palavras de uma língua para designar as
propriedades e características de uma classe de seres, objetos
ou entidades abstratas 11
lud
em
certas charadas, nos logogrifos etc., palavra, expressão ou
frase que propicia a sua chave ('solução')
gram
aum.irreg.:
conceitarrão
e
conceitarraz
etim
lat.
concéptus,us
'ação
de conter, pensamento etc.'
sin/var
ver
sinonímia de fama
e
julgamento
O QUE É PECADO?
Afinal
de contas, o que é pecado??
PECADO
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): Violação
de uma
regra; desobediência
a uma
norma qualquer, o que constitui em falta ou erro. O exemplo dado é
o erro de Adão, o qual, o Pai Celestial definiu ser um
“pecado”.
pecado
s.m.
(sXIII)
1
violação
de
um preceito religioso 2
p.ext.
desobediência
a
qualquer norma ou preceito; falta, erro <p.
juvenis>
<trabalhar
muito não é p.>
3
ação
má;
crueldade, perversidade <é
um p. acordá-lo tão cedo>
4
o
que merece ser lastimado; pena, tristeza <é
um p. que você não possa ficar para o jantar>
5
estado
em que se encontra alguém que cometeu um pecado (acp.1)
<aquela
mulher vive em p.>
²
p.
capital rel
cada
um dos sete vícios relacionados pela Igreja católica
(avareza, gula, inveja, ira, luxúria, orgulho, preguiça)
• p.
original rel
aquele cometido por Adão e Eva no paraíso e pelo qual
todo ser humano é culpado desde o nascimento
• dos
meus p. m.q.
dos
pecados • dos
p. que
causa espanto; extraordinário, terrível, dos meus
pecados <uma
desorganização dos p.>
• ser
os p. de alguém
infrm.
diz-se
de pessoa, ger. criança, causadora de muitas preocupações
¤
gram
a)
aum.irreg.:
pecadaço;
b)
dim.irreg.:
pecadilho
¤
etim
lat.
peccátum,i
'falta,
culpa, delito, crime'
Não
podemos deixar de perceber que o próprio dicionário
revela o conceito quase
unânime de que o filho recebe
o pecado dos seus pais. Afirma-se: “...
pelo qual todo ser humano é
culpado desde o nascimento”.
Violação
de que??
Desobediência
a que??
☻
Percebemos que é imprescindível
a existência de uma norma ou uma regra,
pois sem a norma ou a regra não pode existir pecado. Na
verdade é impossível
haver pecado sem a existência de uma regra
ou norma. Uma coisa “Z” não existe sem que haja o
somatório da coisa “A” com a coisa “B”.
Sendo o
pecado completamente dependente de uma “violação”,
esta violação tem de ser definida
muito antes do pecado se tornar real.
Para
haver pecado é imprescindível haver algo “A”
chamado de regra, pedido, mandamento, lei, preceito.
Depois
de haver a coisa “A” é imprescindível haver
a coisa “B”. O que é a coisa “B”?? É
a informação.
De
posse da informação do pedido, uma criatura qualquer
poderá obedecer ou não obedecer, isto é,
poderá pecar ou não pecar.
Também
não deixamos de perceber que o pecado é uma violação;
que o pecado é uma desobediência; que o pecado é
uma ação.
O próprio dicionário assim nos definiu.
Não
seria o pecado toda e qualquer decisão errada que
qualquer criatura venha a tomar??
A
ação só acontece depois da decisão,
não é verdade??
Decisão
é uma coisa pessoal, não é??
É
a própria pessoa quem toma a decisão, não é
verdade??
A
pessoa fica diante de uma circunstância da qual ela precisa
decidir qual a ação
que ela tomará.
Neste
momento, a pessoa faz uma escolha. A pessoa escolhe
entre fazer assim ou fazer assado. A pessoa escolhe fazer de
um jeito ou de outro jeito.
A
decisão tomada, seja ela qual for, levará a um
resultado previamente definido.
Se
a decisão for “A”, isto o levará a um
resultado chamado “Z”, mas, se a decisão for “B”,
isto o levará a um resultado chamado “Y”.
Poderá
ser a decisão certa, assim como também poderá
ser a decisão errada.
A
decisão certa levará a uma ou mais consequências
previamente definidas.
Da
mesma forma, a decisão errada também levará a
uma ou mais consequências previamente definidas.
Percebemos
que a decisão é algo pessoal e intransferível,
não percebemos??
O
Pai IHVH deixou bem claro que o erro de Adão o levaria à
sua morte. O Pai deixou bem claro para Adão que a morte
de Adão seria uma consequência do erro de Adão.
Adão
estava diante de uma escolha. Foi apresentado a Adão a
consequência de cada escolha.
♦ Para
a decisão errada foi
dado o nome de pecado.
Para a “consequência” do pecado foi dado o nome de
morte.
Como
salvar alguém do pecado?? Como salvar alguém da decisão
errada??
Como
é que se consegue salvar uma pessoa, dela tomar uma decisão
errada??
Se
ela tomar a decisão certa, ela não estará
cometendo o pecado, não é??
☻
É para salvar a pessoa do erro (cometer o
erro) ou salvar a pessoa da “consequência” do erro,
do “resultado previsto”??
Quando a
pessoa não sabe, trata-se de uma mera ignorante decisão
errada, no entanto, quando a pessoa já sabe, trata-se de uma
rebeldia. No entanto, independente da pessoa saber ou não,
trata-se de um erro que levará àquele resultado
previsto (morte).
Você
falou em erro???
O que é
um erro??
Erro
– esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: julgamento em desacordo
com a realidade observada; engano; qualidade daquilo que é
inexato, incorreto......
erro
Datação:
sXIII
Ortoépia:
ê
n
substantivo
masculino
1
ato
ou efeito de errar
2
juízo
ou julgamento em desacordo com a realidade observada; engano
3
qualidade
daquilo que é inexato, incorreto
4
desvio
do caminho considerado correto, bom, apropriado; desregramento
5
Rubrica:
física.
pequena
discrepância no valor medido de um observável físico
devido a imperfeições dos instrumentos de medida e/ou
incorreções do observador
6
Rubrica:
matemática.
diferença
entre o valor aproximado de uma função ou grandeza e o
seu valor real
Erro
em relação a que?? Acerto em relação a
que?
Para
haver o erro é necessário haver um ponto de referência,
que é chamado de realidade. Na descrição dada
pelo dicionário se fala em realidade observada. Também
afirma que o erro é um engano.
O
que é esta tal realidade??
Realidade
– esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: o que realmente existe;
fato real; verdade...
realidade
Datação:
sXV
n
substantivo
feminino
1
qualidade
ou característica do que é 4real
2
o
que realmente existe; fato real; verdade
Ex.:
seus
sonhos tornaram-se r.
3
o
conjunto das coisas e fatos reais
Ex.:
na
bebida, procura fugir da r.
A
negação da realidade é um erro. É um erro
em relação a realidade.
O
acerto também é em relação a uma
realidade.
O
humano decidiu pelo erro, decidiu pela negação da
realidade.
Quem
criou esta tal realidade diante
da qual o homem tem de decidir entre ficar com ela ou ir contra ela??
Esta
realidade já existia antes do homem vir a existir, e se dar
conta de sua existência, e de se dar conta desta realidade??
Esta
realidade é algo imutável??
O
que acontece se eu não aceitar aquela realidade?? Posso mudar
ela?? Posso criar uma outra realidade só para mim??
Vejam
como um humano pode chegar a estar diante de uma realidade imutável,
realidade esta que ele discordava e sua atitude em tentar modificar
uma realidade imutável.
É
o caso de Jacó.
Qual
era a realidade imutável??
Esaú
era o primogênito. O primogênito tinha as regalias de
primogênito, um costume humano, que valorizava o primogênito
em detrimento dos demais, pois todos giravam em torno do primogênito.
As melhores coisas estavam destinadas ao primogênito.
Seu
irmão Esaú era o primogênito, muito embora eles
fossem gêmeos.
O
que fazer diante de tal coisa??
Sabedor
de uma informação de que o mais velho serviria ao mais
moço, Jacó e sua mãe partiram para modificar uma
realidade.
Esaú
já era o primogênito, fato este determinado no momento
do nascimento, fato este na categoria de imutável.
No
entanto, na mente de Jacó havia uma forma de modificar o
imutável...
Como??
Comprando
o direito de primogenitura.
Ora,
como o direito de primogenitura é do primogênito como o
próprio nome diz, Jacó queria comprar a primogenitura
de seu irmão Esaú..
Não
vamos nos delongar na história de Jacó e Esaú,
pois só falamos nela com o objetivo de exemplificar como
alguém encontra uma realidade imutável, e, que no
entanto, não aceita tal fato, agindo contra tal realidade
imutável.
Jacó
estava em erro por negar a realidade imutável de não
ser o primogênito.
Percebemos
assim o que é um erro, não é verdade??
Para
haver o erro é necessário haver uma realidade imutável.
O
erro é contra a realidade imutável já existente.
Bem,
estando de posse de tais informações, vamos observar o
que aconteceu com Adão e Eva.
Depois
de colocar Adão no chamado “jardim do Éden”,
o Criador passou a agir como um “Legislador”
e estabeleceu então uma “norma” que daquele
momento em diante estaria valendo para Adão (passaram a
conhecer) e para os demais que ele viesse a conhecer.
Legislador
é aquele cria as leis, que cria os regulamentos, que cria as
decisões judiciais, que cria as regras de comportamento, que
cria as normas e que as informa. É o Legislador quem
“determina” que, isto é “fazer o certo”,
e que, isto é “fazer o errado”, ou simplesmente
“informa” tal coisa a um ignorante (não sabe).
Legislador é aquele que sabe o que é certo e o
que é o errado e que informa isto para os demais.
Assim,
ficou bem claro que é o Legislador quem define o que é
e o que não é pecado. Foi o
Legislador quem definiu e informou ao humano uma realidade (um fato),
até então, desconhecida do humano. Como Projetista, O
Pai decide o que é certo e errado para o projetado, e isso,
muito antes de criá-lo, e como Legislador, O Pai informa
ao projetado e já criado, o que é o certo e o errado
para o projetado fazer.
É
exatamente na hora do projeto que se estabelecem todas as
verdades em relação ao projetado.
Adão
estava recebendo uma informação.
O
Projetista e Legislador estipulou e informou para Adão: “Não
deves comer do fruto daquela árvore. Ela é a árvore
do conhecimento do bem e do mal”.
O
homem foi confrontado com uma nova circunstância, situação
para a qual havia uma norma que definia que uma ação
era certa e que outra ação era errada. O homem Adão
passou a conviver com esta nova realidade no seu dia a dia. A árvore
estava lá e não havia nenhuma cerca visível para
IMPEDIR que o homem a comesse. Adão tinha a possibilidade de
comer, assim como ele tinha a possibilidade de não comer. Adão
decidiria entre o comer e o não comer. Um detalhe diferenciava
entre as outras escolhas de Adão. Adão estava sendo
avisado de que a escolha errada o levaria para a morte. Não se
tratava de uma possibilidade, mas de uma certeza, pelo menos para o
Projetista.
Qual
foi a realidade informada??
Se
você comer do fruto desta árvore, você morrerá.
Tratava-se
de uma realidade ainda não comprovada pelo humano.
O
Legislador estipulou e falou ainda mais: “Se comerdes dele,
positivamente morrereis, certamente morrereis”. Ficou bem claro
que a morte era a penalidade pelo cometimento do “pecado”,
na verdade, tratava-se de uma “consequência”
natural, ou seja, aquele “resultado previsto”. A morte
revelava ser um efeito colateral produzido pelo pecado (decisão
errada). Isto significa que seja lá qual for o “pecado”,
a penalidade é a mesma, ou seja, É a morte. A
consequência é a mesma, isto é, a morte; o efeito
colateral é o mesmo, ou seja, a morte. O Legislador assim o
estabeleceu, ou, assim o informou. O Legislador quer nos mostrar que
não se deve minimizar nenhum “pecado” (no caso, o
erro, a decisão errada). O pecado é uma coisa muito
séria. Toda decisão a ser tomada é uma coisa
muito séria, pois está em jogo a própria vida. É
exatamente por causa do pecado (decisão errada) que a pessoa
perde aquilo que ela tem de mais valioso, isto é, a vida.
O humano foi
assim apresentado a uma coisa invisível chamada obediência.
Comer
era errado?? Não, não era.
Comer
dos frutos das árvores era errado?? Não, não
era.
Comer do
fruto daquela árvore passou a ser errado a partir
daquele momento?? Sim, a partir daquele momento. Os animais podiam
continuar comendo do fruto daquela árvore?? Sim. O Legislador
determinou que, comer do fruto daquela árvore, passava a ser
um pecado para o humano. A norma foi estabelecida pelo
Legislador. Ele sabe o motivo de estabelecer aquela norma naquele
momento. Se Adão fosse um robô, ele não teria a
opção de desobedecer, pois o programado segue à
programação previamente definida.
(Gênesis
2:15-17) 15
E
Jeová Deus passou a tomar o homem e a estabelecê-lo no
jardim do Éden, para que o cultivasse e tomasse conta dele. 16
E
Jeová Deus deu também esta ordem ao homem: “De
toda árvore do jardim podes comer à vontade. 17
Mas,
quanto à árvore do conhecimento
do que é bom e do que é mau,
não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres,
positivamente
morrerás.”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Gênesis
2:15-17) 15 Tomou, pois, Deus Jeová
ao homem, e pô-lo no jardim do Éden para o cultivar e
guardar. 16
Ordenou Deus Jeová ao homem: De toda a árvore do jardim
podes comer livremente; 17
mas da árvore do conhecimento
do bem e do mal, dela
não comerás: porque no dia em que dela comeres,
certamente
morrerás.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Gênesis
2:15-17) 15 Tomou, pois, o Senhor
Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e
guardar. 16
Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do
jardim podes comer livremente; 17
mas da árvore do conhecimento
do bem e do mal, dessa
não comerás; porque no dia em que dela comeres,
certamente
morrerás.
O
que percebemos neste instante?? Percebemos que foi o Criador quem
determinou o que era um pecado para Adão. O fruto da árvore
em si mesmo podia ou não trazer qualquer mal físico
para o humano que o comesse. O humano estava sendo avisado sobre a
consequência dele tomar a decisão errada. Foi
oferecida ao humano a primeira oportunidade de escolher entre a
decisão “certa” a decisão “errada”,
na qual a decisão errada tinha um grave efeito colateral sobre
ele próprio.
O
humano Adão estava sendo apresentado ao mundo invisível
dele, mundo este que trazia consequência sobre o mundo físico
dele.
O
que mais podemos perceber??
Tratava-se
de uma relação Pai e filho.... Naquele momento, muitas
intrigantes perguntas começaram a aparecer em relação
a este relacionamento Pai e filho.
Será
que Adão tinha noção do que representava para
ele a condição de “filho”??? Um pai sabe
como um filho deve se comportar em relação ao pai.. E
quanto ao filho, será que já nasce sabendo isto???
Óbvio que não. Neste caso, o filho precisa aprender a
como se comportar como filho, não é verdade??? Não
era este o caso de Adão??
Esta
seria a primeira decisão séria que tanto Adão
quanto Eva tinham de tomar.
O que levar
em consideração antes de tomar uma decisão??
O
que aconteceu logo depois disto?? Bem, Adão estava obedecendo
e Eva também.
O
que realmente passou a ocorrer?? Até quando continuou Adão
a obedecer??
Vejamos o que
está registrado. A TNM assim reza: (Gênesis
3:1-5) 3
Ora,
a serpente mostrava ser o mais cauteloso de todos os animais
selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim,
ela começou a dizer à mulher: “É realmente
assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore
do jardim?” 2
A
isso a mulher disse à serpente: “Do fruto das árvores
do jardim podemos comer. 3
Mas,
quanto [a comer] do fruto da árvore que está no meio do
jardim, Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não,
nem deveis tocar nele, para que não morrais.’” 4
A
isso a serpente disse à mulher: “Positivamente não
morrereis. 5
Porque
Deus sabe que, no mesmo dia em que comerdes dele, forçosamente
se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como
Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.”
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Gênesis
3:1-5) 1
Ora a serpente era mais astuta que qualquer animal do campo que Deus
Jeová tinha feito. Ela disse à mulher: É assim
que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do
jardim? 2
Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do
jardim podemos comer; 3
mas do fruto da árvore que está no meio do jardim,
disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não
morrais. 4
Então a serpente disse à mulher: Certamente não
morrereis; 5
porque Deus sabe que no dia em que comerdes do fruto, abrir-se-vos-ão
os olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Gênesis
3:1-5) 1 Ora, a serpente era
o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha
feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse:
Não comereis de toda árvore do jardim? 2
Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do
jardim podemos comer, 3
mas do fruto da árvore que está no meio do jardim,
disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não
morrais. 4
Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. 5
Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos
se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.
Aconteceu
um incidente. Até então, tratava-se de uma relação
dupla, uma relação entre aquele que legisla e aquele
que deve obedecer. No entanto, apareceu um terceiro elemento. Este
terceiro elemento apresentou uma nova informação.
Neste
momento, através desta nova informação, Eva
recebeu um estímulo.
Que
opinião tinha Eva em relação a este mandamento??
Que sentimentos tinha Eva em relação a este
mandamento??
O
que a promessa da perda da vida representava para Eva?? O que esta
perspectiva representava para Eva?? Que valor dava Eva para a vida,
ou seja, continuar a viver??
O
fato é que ninguém se esforça vigorosamente para
começar a viver. No entanto, todos devem se esforçar
vigorosamente para manter acesa a chama da vida recebida, não
é verdade??
Até
então Eva se mantinha em uma reação em relação
ao mandamento recebido. O que aconteceria depois deste incidente??
Que reação teria Eva??
Reação
– Esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: ato ou efeito de reagir;
resposta
a uma ação
anterior; comportamento
de um ser vivo manifestado
em presença de um estímulo.
reação
s.f.
(1720)
1
ato
ou efeito de reagir 1.1
resposta
a uma ação anterior 2
comportamento
de um ser vivo manifestado em presença de um estímulo
2.1
movimento
de opinião que age em sentido oposto ao que o precedeu 2.2
força,
princípio ou tendência contrária; oposição,
resistência 3
fís
força
de mesma magnitude mas oposta a uma outra 4
fisl
modificação
produzida no organismo por causa mórbida 5
pol
filosofia
conservadora ou contrária à evolução
política e social do ser humano 6
p.met.
pol
força
política ultraconservadora, contrária a ideias
político-sociais revolucionárias 7
p.metf.
pol
qualquer
manifestação de autoridade tendendo à tirania e
à opressão; despotismo 8
quím
fenômeno
que se produz entre duas substâncias químicas postas em
contato, com quebra e formação de suas ligações,
dando origem a novas substâncias e compostos
r.
convergente
fís.nuc
reação
em cadeia provocada por um nêutron, em que a quantidade de
nêutrons resultante diminui com o tempo • r.
de Western
blot
pat
técnica
de sorodiagnóstico que permite pesquisar proteínas
antigênicas, esp. virais, ou anticorpos contra tais proteínas,
us. freq. para confirmar o teste
Elisa
• r.
Diels-Alder
quím
reação
por adição entre um dieno conjugado e um dienófilo
(alceno ou alcino) • r.
divergente
fís.nuc
reação
em cadeia provocada por um nêutron, em que a quantidade de
nêutrons resultante aumenta com o tempo • r.
em cadeia
fís.nuc
1
série
de reações nucleares em que um dos agentes que a produz
é por sua vez produzido por uma reação e dará
origem a outras e assim subsequentemente; reação
nuclear em cadeia 2
fig.
sucessão
de fatos ocorridos sob a ação de causa e efeito •
r.
fotonuclear
fís.nuc
reação
nuclear iniciada por radiação eletromagnética
(fótons) de alta energia • r.
nuclear
fís.nuc
qualquer
reação em que ocorram modificações de um
ou mais núcleos atômicos • r.
nuclear em cadeia
fís.nuc
m.q.
reação
em cadeia
• r.
termonuclear
fís.nuc
m.q.
fusão
nuclear
etim
re-
+
ação
Duas
substâncias químicas, quando postas em contato produzem
uma “reação”. O ser humano aprendeu muito
com as reações químicas. Estas reações
passaram a ser observadas e controladas, em face de serem
previsíveis, para aqueles que as conhecem.
Quando
o ser humano entra em contato com uma situação, ele
também revela ter uma reação. Quando o humano se
torna vítima de uma determinada circunstância, ele tem
reações. Nota-se claramente que cada circunstância
revela ser um estímulo. Nota-se que o humano reage a
estímulos. Estas reações são previsíveis
tal qual o sol nascer no dia seguinte?? Estas reações
são definitivas?? Podem haver reações diferentes
do mesmo humano em ocasiões diferentes, na mesma
circunstância?? O humano pode negar-se a reagir?? O humano pode
controlar suas reações?? O humano já tem estas
reações programadas em seu cérebro?? Como o
humano controlaria suas reações??
Estímulo
– Esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: aquilo que anima, que
incita
à realização
de algo. É sinônimo de incentivo.
estímulo
s.m.
(sXV)
1
ponta
aguda de objeto que pica; aguilhada, aguilhão, pua 2
fig.
aquilo
que anima, que incita à realização de algo <o
aluno precisa de e. em seu aprendizado>
3
fig.
sentimento
da própria honra, dignidade, valor <indivíduo
sem e.>
4
fisl
qualquer
agente que provoque uma reação motriz, glandular,
funcional ou metabólica em um órgão receptor ou
tecido excitável <e.
olfativo>
5
psic
parte
do mundo exterior de complexidade variável, cuja mudança
qualitativa e/ou quantitativa gera reações
correspondentes, proporcionais aos graus e tipos desta mudança,
e capazes de serem distinguidas quanto à qualidade e
quantidade
e.
condicionado
psic
aquilo
que originalmente era neutro e ineficaz para uma dada resposta, e
que, através de condicionamento, tornou-se capaz de gerar
aquela resposta
etim
lat.
stimùlus,i
'aguilhão;
incentivo'
sin/var
ver
sinonímia de inspiração
e
repto
ant
desestímulo
par
estimulo(fl.estimular)
No
caso do primeiro casal, houve um estímulo, estímulo
dado através de uma “informação”.
Bem, e o que
ocorreu depois desta nova informação supostamente dada
a Eva?? Como reagiu Eva depois deste estímulo??
Bem, vejamos
o que está registrado: (Gênesis
3:6) 6
Conseqüentemente,
a mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo
para os olhos anelarem, sim, a árvore era desejável
para se contemplar. De modo que começou a tomar do seu fruto e
a comê-lo. Depois deu também dele a seu esposo, quando
estava com ela, e ele começou a comê-lo.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Gênesis
3:6) 6
Viu, pois, a mulher que a árvore era boa para comer, que era
uma delícia para os olhos, e árvore desejável
para dar entendimento; tomou do fruto dela e comeu; deu também
a seu marido, e ele comeu.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Gênesis
3:6) 6
Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se
comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável
para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido,
e ele também comeu.
Bem,
eles comeram do fruto daquela árvore. Depois daquela
informação os humanos reagiram, ou seja, decidiram
tomar uma ação.
Quanto
tempo levou até Eva decidir comer do fruto daquela árvore??
Não sabemos.. Pode ter sido uma semana, um mês, um ano
ou mais.
Quanto
tempo passou depois de Eva comer o fruto para que Adão também
passasse a comê-lo?? Não sabemos. Pode ter levado um
dia, uma semana, um mês, um ano ou mais.
Jeová
afirmou que Adão escutou a voz de sua mulher, ou seja,
deixou-se convencer por sua mulher, deixou-se levar pela informação
e pela ação da mulher. A mulher também deixou-se
convencer, isto é, deixou-se levar por uma nova informação.
Adão
deixou-se influenciar por Eva.
Influenciar
– esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: causar ou sofrer uma
modificação física ou intelectual
influenciar
v.
(1863)
1
t.d.
e pron.
exercer
uma ação psicológica, uma ascendência
sobre (alguém ou algo) ou deixar subjugar-se por esta ação
<um
homem capaz de i. governos e nações>
<é
uma pessoa que se influencia facilmente com as maravilhas
propagandeadas>
2
t.d.
e pron.
causar
ou sofrer uma modificação física ou intelectual
<a
Lua influencia as marés>
<os
diferentes gêneros de conhecimento se interpenetram e se
influenciam mutuamente>
¤
etim
influência
+
-ar
¤
sin/var
ver
sinonímia de inspirar
¤
par
influencia(3ªp.s.);
influencias(2ªp.s.) / influência(s.f.)
e pl.
Deixando-se
influenciar por Eva, Adão comeu do fruto, ou seja, desobedeceu
a uma ordem que havia recebido, mesmo sabendo do mal que isto lhe
causaria. Adão tomou uma decisão, decisão
esta que aos olhos do Pai era errada e que Adão havia sido
informado de que era a decisão errada??
O
pecado de Adão foi “comer do fruto de uma árvore”
(fruto de uma decisão pessoal), ato (ação) que o
Criador afirmou antecipadamente que ele não devia fazer. Adão
fez algo para o qual havia uma proibição para ele.
Foi-lhe avisado que praticar determinada ação era um
pecado (um erro). O pecado de Eva foi “comer do fruto de uma
árvore” (após uma decisão). Eva fez algo
para o qual havia uma proibição para ela e que ela era
sabedora disso. A ordem era: “Não deves comer”.
Ficou bem claro: Houve a violação de uma norma (fez o
que não deveria fazer).
Havia
uma ordem para não fazer. O pecado de Adão foi a
desobediência, POIS ele estava ciente da regra.
O
HUMANO FOI INFORMADO QUE ALGO ERA PECADO ANTES
DELE PRATICAR TAL AÇÃO.
DESOBEDECER
– Esta é a
definição dada por certo dicionário (Houaiss):
não
obedecer, recusando-se
a
acatar ordens, comandos ou o que foi estabelecido em forma de leis,
preceitos.....
desobedecer
v.
(sXIV)
t.i.int.
não
obedecer, recusando-se
a
acatar ordens, comandos ou o que foi estabelecido em forma de leis,
preceitos etc. <d.
aos pais>
<d.
às regras>
<haveria
severas penas para os que desobedecessem>
¤
gram
a)
a respeito da conj. deste verbo, ver -ecer;
b)
o obj.ind. lhe
só
se refere a pessoas, para outros casos, usam-se as formas a
ele(s),
a
ela(s)
¤
etim
des-
+
obedecer
¤
sin/var
ver
antonímia de aceitar
e
sinonímia de infringir
¤
ant
cumprir,
obedecer; ver tb. sinonímia de aceitar
e
antonímia de infringir
Para
haver obediência ou desobediência tem de haver uma ordem,
uma determinação.
DESOBEDIÊNCIA
É UMA AÇÃO PESSOAL E VOLUNTÁRIA, fruto de
uma decisão.
TENDO
ADÃO OBEDECIDO A ESTA ORDEM, RECEBERIA COMO PRÊMIO UMA
VACINA CONTRA O PECADO, TORNANDO-SE “IMUNE”
AO
PECADO??
Existindo
esta “vacina” de imunidade ao pecado, porque Adão
já não foi vacinado antes da ordem?? Será que
Adão precisava provar que ele “merecia” a vacina??
Será que existe algum “defeito” naquilo que Jeová
cria??
Muitos
ainda afirmam que se Adão tivesse escolhido obedecer a Deus
(era uma escolha) não comendo do fruto daquela árvore,
que ele teria recebido a vida eterna como “recompensa”,
e ainda a usufruiria dentro do paraíso. Parece ser uma prova
de uma única questão e que valeria vida eterna ou morte
eterna para Adão. Pelo menos é o que muitos afirmam
para este relacionamento entre o Pai e Adão.
Se
obedecesse àquela ordem Adão viveria feliz para
sempre??? E viveram felizes para sempre??
Uma
obediência pontual produziria um resultado perpétuo??
Adão
recusou-se a acatar uma ordem que lhe havia sido dada. Esta ação
pessoal de Adão, fruto de uma decisão tomada por Adão,
é definida como pecado. Esta ação foi o pecado
de Adão.
Paremos
para pensar um pouco. Afirma-se que o humano recebeu de Adão a
INCAPACIDADE de viver sem pecar.
Ora,
se o filho de Adão não tem a capacidade de viver sem
cometer pecado, como ele poderia ser condenado por ter cometido
pecado?? Ora, se ele está INCAPACITADO, por que seria
condenado em face de sua INCAPACIDADE??
O
que estão afirmando em relação ao Pai??
Afirma-se que o humano é INCAPAZ de viver sem pecar. Afirma-se
que o humano recebe esta INCAPACIDADE de seus antepassados. Depois se
afirma que o Pai pede aos humanos que eles façam algo que eles
não têm a CAPACIDADE de fazer. Depois se afirma que o
Pai punirá severamente (morte eterna ou fogo eterno) todos os
filhos incapacitados que não conseguirem fazer o que Ele pede.
De
forma adicional, afirma-se que o Pai abençoará alguns,
que, embora também não tenham a CAPACIDADE de fazer o
que foi pedido, e que realmente não o façam, mesmo
assim serão abençoados.
Desta
forma, afirma-se que as pobres vítimas de Adão, embora
todas incapacitadas de viver sem pecar, e que, obviamente, todas
vivem pecando, algumas delas serão agraciadas com vida eterna
imerecidamente, enquanto que outras receberão a morte eterna
merecidamente. Trata-se de algo muito estranho.
Se
o humano está incapacitado de não pecar, como salvar o
humano desta condição de “incapacitado”??
Estava o humano realmente incapacitado de viver sem pecar?? Estava
Eva incapacitada de obedecer?? Estava Adão incapacitado de
obedecer?? Depois disso, estava Adão incapacitado de tomar
decisões acertadas?? Depois disso, estava Eva incapacitada de
tomar decisões certas??
Os
acusadores de Adão afirmam que Adão tinha a capacidade
de obedecer pois ele foi criado perfeito.
Depois
afirmam que os descendentes de Adão herdaram de Adão a
incapacidade de viver sem pecar, ou seja, os descendentes de Adão
receberam de Adão a incapacidade de tomarem decisões
certas.
Estavam
os descendentes de Adão incapacitados de obedecer??
Estavam
os descendentes de Adão incapacitados de tomarem decisões
certas??
Passemos
agora para um outro exemplo. Segundo a regra humana da herança,
este humano já nasceu pecador, neste caso, um incapacitado de
tomar e manter uma decisão certa.
Trata-se de
um mensageiro que Jeová escolheu para executar um trabalho.
Este
mensageiro também estava ciente da existência de uma
regra, a qual somente ele devia obedecer.
O Criador
passou a estipular para aquele mensageiro, que comer em determinado
lugar era pecado, era um pecado para aquele mensageiro e somente para
ele. O mensageiro era sabedor da ordem e a repetiu para outros,
negando-se a desobedecer, recusando-se a desobedecer a uma ordem da
qual ele estava ciente.
(1
Reis 13:7-10) 7
E
o rei prosseguiu, dizendo ao homem do [verdadeiro] Deus: “Vem
deveras comigo à casa e fortifica-te, e deixa-me dar-te uma
dádiva.” 8
Mas
o homem do [verdadeiro] Deus disse ao rei: “Se me desses metade
da tua casa não
iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste
lugar. 9
Pois
assim se me ordenou pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Não
deves comer pão nem beber água, e não deves
voltar pelo caminho em que foste.’”
10
E
ele começou a ir por outro caminho e não voltou pelo
caminho em que viera a Betel.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (1
Reis 13:7-10) 7 Disse o rei ao homem
de Deus: Vem comigo para casa, e conforta-te, e dar-te-ei uma
recompensa. 8
Respondeu o homem de Deus ao rei: Se me deres a metade da tua casa,
não
entrarei na tua casa nem comerei pão, nem beberei água
neste lugar. 9
Pois
assim me foi intimado por ordem de Jeová, dizendo: Não
comerás pão, nem beberás água, nem
voltarás pelo caminho por que vieste.
10
Ele, pois, se foi por outro caminho, e não voltou a Betel pelo
caminho por que viera.
Assim verte a
Tradução Almeida: (1
Reis 13:7-10) 7 Disse então o
rei ao homem de Deus: Vem comigo a minha casa, e conforta-te, e
dar-te-ei uma recompensa. 8
Mas o homem de Deus respondeu ao rei: Ainda que me desses metade da
tua casa, não iria contigo, nem
comeria pão, nem beberia água neste lugar. 9
Porque
assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Não comas
pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde
vieste. 10
Ele, pois, se foi por outro caminho, e não voltou pelo caminho
por onde viera a Betel.
NÃO
COMER PÃO E NÃO BEBER ÁGUA NAQUELE LUGAR.
Até
então mostrava ser uma relação dupla, uma
relação entre Jeová, o Legislador, e o
mensageiro.
Depois desta
demonstração de obediência, ou seja, de tomar a
decisão acertada para ele, cometeu este mensageiro tal pecado,
ou seja, comer pão e beber água na cidade de Betel??
Será que tal mensageiro se manteve na decisão certa??
(1 Reis
13:15-19) 15
E
ele prosseguiu, dizendo-lhe: “Vem comigo à casa e come
pão.” 16
Mas
ele disse: “Não posso voltar contigo nem entrar contigo,
e não posso comer pão nem beber água contigo
neste lugar.
17
Porque
me foi falado pela palavra de Jeová: ‘Não deves
comer pão nem beber água ali. Não deves voltar
pelo caminho em que foste.’” 18
A
isto ele lhe disse: “Eu também sou profeta igual a ti, e
um anjo é que falou comigo pela palavra de Jeová,
dizendo: ‘Faze-o voltar contigo à tua casa, para que
coma pão e beba água.’” (Enganou-o.) 19
De
modo que voltou com ele para comer pão na sua casa e para
beber água.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (1
Reis 13: 15-19) 15 Então lhe
disse: Vem comigo para casa, e come pão. 16
Porém
ele respondeu: Não posso voltar contigo,
nem entrar na tua casa; não comerei pão nem beberei
água contigo neste lugar, 17
porque me foi dito por ordem de Jeová: Não comerás
pão, nem beberás água ali, nem tornarás a
ir pelo caminho por que foste. 18
Tornou-lhe: Eu também sou profeta como tu, e por ordem de
Jeová falou-me um anjo, dizendo: Faze-o voltar contigo para a
casa, para que ele coma pão e beba água. Mentiu-lhe. 19
Assim
voltou com ele e comeu pão na sua casa, e bebeu água.
Assim verte a
Tradução Almeida: (1
Reis 13:15-19) 15 Então lhe
disse: Vem comigo a casa, e come pão. 16
Mas
ele tornou: Não posso voltar contigo,
nem entrar em tua casa; nem tampouco comerei pão, nem beberei
água contigo neste lugar; 17
porque me foi mandado pela palavra de Senhor: Ali não comas
pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde
vieste. 18
Respondeu-lhe o outro: Eu também sou profeta como tu, e um
anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a
tua casa, para que coma pão e beba água. Mas
mentia-lhe. 19
Assim
o homem voltou com ele, comeu pão em sua casa, e bebeu água.
Embora
apresentasse uma aparente convicção, ele terminou por
cometer o pecado.
Ele
não foi obrigado a voltar, não é mesmo?? Ele
tomou a decisão de voltar e comer e beber na casa daquele
terceiro elemento.
O
que aconteceu??
Ele
foi convencido a fazer algo que até aquele ponto da linha do
tempo ele tinha a convicção de não fazer. Ele
deixou-se convencer, quando já tinha negado a deixar-se
convencer.
Qual era
mesmo o seu pecado?? (1
Reis 13:20-22) 20
E
sucedeu, enquanto estavam sentados à mesa, que a palavra de
Jeová veio ao profeta que o tinha trazido de volta; 21
e
ele começou a clamar para o homem do [verdadeiro] Deus, que
saíra de Judá, dizendo: “Assim disse Jeová:
‘Visto
que te REBELASTE contra a ordem de Jeová e NÃO
GUARDASTE O MANDAMENTO que Jeová, teu Deus, te ordenou,
22
mas
voltaste para comer pão e beber água no lugar de que te
falou: “Não comas pão nem bebas água”,
teu cadáver não entrará na sepultura dos teus
antepassados.’...
Assim verte a
Tradução Brasileira: (1
Reis 13:20-22) 20 Estando eles à
mesa, veio a palavra de Jeová ao profeta que o tinha feito
voltar; 21
e clamou ao homem de Deus que tinha vindo de Judá, dizendo:
Assim diz Jeová: Porquanto
NÃO OBEDECESTE a ordem de Jeová, e NÃO GUARDASTE
O MANDAMENTO que Jeová teu Deus te ordenou,
22
mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de
que te disse: Não comas pão, nem bebas água; o
teu cadáver não entrará no sepulcro de teus
pais.
Assim verte a
Tradução Almeida: (1Reis
13:20-22) 20 Estando eles à
mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar;
21 e
ele clamou ao homem de Deus que viera de Judá, dizendo: Assim
diz o Senhor: Porquanto
foste rebelde à ordem do Senhor, e NÃO GUARDASTE O
MANDAMENTO que o Senhor teu Deus te mandara,
22
mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de
que te dissera: Não comas pão, nem bebas água; o
teu cadáver não entrará no sepulcro de teus
pais.
Comer
pão era pecado?? Não, não era. Beber água
era pecado?? Comer pão e beber água na cidade de Betel
era pecado?? Também não, pois, para milhares de pessoas
que moravam ali, comer pão e beber água ali não
era pecado.
No
entanto, para aquele mensageiro, comer pão e beber água
ali em Betel passou a ser pecado a partir do momento em que Jeová
assim o determinou e somente para ele.
Como
um Pai, Jeová estava ensinando algo, tanto para aquele humano,
como para os demais observadores...
Novamente
apareceu um terceiro personagem nesta relação que
deveria continuar apenas dupla. Mostrava-se como um amigo e foi visto
como um amigo que certamente se preocupava com o seu bem estar
físico. Decerto, este amigo estava preocupado e penalizado com
o estado emocional deste mensageiro. Decerto, o mensageiro realmente
estava com fome e sede, muito mais sede do que fome, pois isto seria
muito natural.
Havia
uma ordem para não fazer. O pecado deste mensageiro foi a
desobediência.
DESOBEDIÊNCIA
É UMA AÇÃO VOLUNTÁRIA.
A
palavra saída da boca de Jeová foi bem clara, não
foi?? Não obedecestes; foste rebelde; não guardaste o
mandamento. Tratava-se de um mandamento; tratava-se de uma ordem.
Houve violação de uma norma. A responsabilização
pelo erro é individual.
Nestes
dois casos acima, o pecado mostrou ser a “desobediência”
a uma ordem direta, um ato de “rebeldia”. Nos dois casos
havia a consciência da existência PRÉVIA de uma
regra a ser obedecida.
Muito
embora este mensageiro tenha obedecido na realização de
outras tarefas no que dizia respeito a outras pessoas, ele foi
desobediente nesta ordem que dizia respeito exclusivamente a ele.
Percebemos??
Guardar
o mandamento, apesar de todas as dificuldades que viessem a
aparecer..., permanecer obedecendo, apesar das circunstâncias
ficarem desfavoráveis.
Alguém
poderia dizer: Puxa vida, ele morreu só porque comeu e bebeu
água?? Ele estava com fome e com sede, não estava??
O
que percebemos??
Percebemos
que aquele humano tinha de escolher entre obedecer e
satisfazer a sua necessidade de comer e beber. O desobedecer lhe
traria a morte como consequência.
Estando
ele com sede, será que ele beberia água envenenada??
Estando
com fome, será que ele comeria comida envenenada??
Certamente
que se negaria tanto a comer comida envenenada como beber água
envenenada. Ele suportaria a sua fome e sede até encontrar
alimento e água saudáveis.
Com
estes dois casos, o que pudemos observar em relação ao
pecado??
Pudemos
observar que é o Criador quem estipula o que é pecado.
Ele diz: “Não faças isto”. Quem fizer
aquilo que Ele determinou não fazer (“isto”),
comete pecado, pois a pessoa só faz, depois de tomar a decisão
de fazer. A mesma coisa ocorre quando Ele diz: “Faças
isto”. Quem não fizer “isto” comete pecado.
Sendo uma ordem específica para alguém, ao desacatá-la,
somente este comete pecado.
Percebemos
também que a ordem ou determinação pode ser
individualizada, isto é, enquanto aquele não deve
fazer, outros podem fazer.
Percebemos
também nestes dois casos que o Legislador definiu que aquele
humano não devia praticar uma determinada ação e
que depois de certo tempo e depois de certas circunstâncias,
este humano praticou aquela determinada ação ao receber
a influência de outro humano. A influência recebida foi
apenas uma “informação”. Este humano foi
manipulado por uma informação. Na verdade, este humano
se deixou manipular por uma informação.
Será
que o humano Adão tinha a capacidade de não se deixar
manipular por aquela informação recebida de Eva.
Será
que aquele profeta tinha a capacidade de não se deixar
manipular por aquela informação recebida do outro
profeta??
Pudemos
observar que pecar é DESOBEDECER a uma ordem de Deus, QUALQUER
ordem.
Pudemos
perceber que até determinado momento estava havendo a
obediência. Nos dois casos havia uma vontade de
obedecer, vontade esta que estava sendo realizada e que foi superada
após um “incidente” que trouxe consigo um estímulo
através de uma informação.
Este
incidente (estímulo) provocou uma reação no
humano que sofreu tal ação.
Eva
foi instigada através de uma palavra de incitação.
O
profeta sem nome foi instigado através de uma palavra de
incitação.
Tratava-se
de uma pedra de tropeço que induz ao erro (pecado). Uma
informação que induz o homem ao erro.
Pudemos
perceber que até um determinado momento o humano concordava
que aquela ação era um pecado. Depois de determinado
incidente este humano passou a concordar que aquela ação
não era um pecado. Percebemos que o humano mudou de opinião.
Percebemos que o humano se deixou levar por uma instigação,
deixou-se levar por uma outra informação..
INSTIGAÇÃO
– Esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: ato ou efeito de
instigar, de induzir, uma incitação, uma sugestão,
um estímulo.
instigação
s.f.
(sXV)
ato
ou efeito de instigar, de induzir; incitação, sugestão,
estímulo <a
letra da música foi considerada i. ao consumo de tóxico>
i.
ao crime
dir.pen
m.q.
incitação
ao crime
etim
lat.
instigatìo,ónis
'ação
de excitar; incitamento, insinuação'
sin/var
ver
sinonímia de inspiração,
repto
e
tentação
O humano
deixou-se levar por uma incitação.
Isto
significa que o humano passou a ter uma outra vontade, outro desejo.
Que
relação pode existir entre o pecado e o “desejo”??
Que relação pode existir entre pecado e a “vontade”??
Pudemos
perceber que foi somente
depois de determinado evento, que passou a haver a
desobediência.
Assim,
a decisão pessoal de “não fazer” foi
superada pela decisão pessoal de “fazer” aquilo
que se sabia ser um pecado. O humano tinha a sua decisão de
obedecer e estava obedecendo, no entanto, algo ou alguém o
convenceu
a desobedecer. O humano achava que não estava desobedecendo,
pois ele foi convencido que aquela ordem anterior havia sido
revogada. Uma palavra foi responsável pela mudança de
opinião destes humanos.
CONVENCER
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): Persuadir
por meio de raciocínios bem fundados, raciocínios
lógicos.
convencer
v.
(1369)
1
t.d.int.
e pron.
persuadir
(alguém ou a si mesmo) a aceitar uma ideia ou admitir um fato,
por meio de razões ou argumentos bem fundados <tentou
aliciá-la para o partido, mas não a convenceu>
<um
advogado hábil quase sempre convence>
<só
se convencerá com provas concretas>
1.1
bit.
e pron.
p.ext.
fazer
aceitar ou aceitar a realidade (de) <a
reação da amiga convenceu-o de sua amizade>
<ainda
luta para se c. da morte do amigo>
2
t.d.int.
envolver
ou ser envolvente pela força dramática, pela trama,
pela atuação dos protagonistas etc.; atrair <a
tragédia de Romeu e Julieta convence e comove o espectador>
<esse
filme não convence>
gram
apresenta
duplo part.: convencido,
convicto
etim
lat.
convinco,is,víci,victum,
vincère
'fazer
prevalecer, convencer'
sin/var
capacitar,
compenetrar, encasquetar, exortar, induzir, levar, mover, persuadir,
suadir; ver tb. antonímia de dissuadir
ant
ver
sinonímia de
dissuadir
Ele
foi convencido e mudou de opinião. Se você muda de
opinião, também mudará de desejo?? Sua ação
não é de acordo com a sua opinião??
Se
não existisse aquele que me convenceu, eu não teria
cometido o pecado – isto é uma acusação??
Decerto.
-
“Se ele não tivesse me falado nada, eu não teria
cometido o pecado”.
Será
que não havia nada de errado com este humano que pecou?? Se
havia algo de errado, o que era??
COMO
ESTES PECADOS PODERIAM SER TRANSMITIDOS PARA OS DESCENDENTES??
Não
percebemos que o humano em questão foi convencido?? Não
percebemos que o humano em questão mudou de opinião??
Não percebemos que a ação do pecado aconteceu
depois do humano se deixar convencer??
Que
espécie de vacina pode existir contra a desobediência??
Que espécie de vacina pode tornar o humano imune à
desobediência??
Que
espécie de vacina conseguiria impedir que Eva fosse convencida
a mudar de opinião??
Que
espécie de vacina conseguiria impedir que o profeta “sem
nome” fosse convencido a mudar de opinião??
Quem
é acusador??
É
aquele que acusa; é aquele que pratica a ação de
acusar. Qualquer um que pratique a ação de acusar é
um acusador.
Acusar
– Esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: atribuir falta, infração
ou crime a (alguém ou si próprio; incriminar; culpar.
acusar
v.
(sXIII)
1
t.d.bit.int.
e pron.
atribuir
falta, infração ou crime a (alguém ou si
próprio); culpar(-se), incriminar(-se) <acusou
o inocente sem dó nem piedade>
<acusava
o vizinho de abrigar foragidos>
<não
se deve a. sem provas>
<os
suspeitos se acusaram durante o interrogatório>
2
t.d.
e pron.
ter
ou exprimir julgamento moral desfavorável em relação
a (alguém ou si próprio) <o
passado criminoso acusa-os para sempre>
<acusava-se
por ter abandonado o emprego>
3
t.d.
jur
apresentar
diante de tribunal ou juiz a responsabilidade de (alguém) <o
promotor acusou o sequestrador e pediu a pena máxima>
4
t.d.pred.
caracterizar
negativamente por meio de palavra, expressão etc.; tachar
<acusou
o político de corrupto>
5
t.d.
tornar
conhecido; indicar, mostrar, realçar <suas
rugas acusavam a idade>
<a
radiografia acusou a fratura>
6
t.d.
comunicar,
notificar, confirmar (recepção de carta, ofício
etc.) <acusou
o convite recebido>
etim
lat.
accúso,as,ávi,átum,áre
'id.'
sin/var
achacar,
acoimar, assacar, atribuir, carregar, criminar, culpar, denunciar,
estigmatizar, imputar, increpar, incriminar, redarguir, tachar; ver
tb. sinonímia de manifestar
ant
defender,
descriminar, desculpar, escusar, inocentar; ver tb. antonímia
de aviltar
O que
ocorreu na hora de “prestar contas” da decisão
tomada??
Que
fez Eva ao ser questionada sobre sua ação de comer do
fruto, que era fruto (consequência) de sua pessoal decisão??
Que
fez Adão ao ser questionado sobre sua ação de
comer do fruto, que também era fruto de sua pessoal decisão??
(Gênesis
3:9-13) 9
E
Jeová Deus chamava o homem e dizia-lhe: “Onde estás?”
10
Por
fim, ele disse: “Ouvi a tua voz no jardim, mas tive medo,
porque estava nu, e por isso me escondi.” 11
A
isso ele disse: “Quem te informou que estavas nu? Comeste da
árvore de que te mandei que não comesses?” 12
E
o homem prosseguiu, dizendo: “A
mulher que me deste para estar comigo, ela me deu [do fruto] da
árvore e por isso comi.”
13
Com
isso, Jeová Deus disse à mulher: “Que é
que fizeste?” A que a mulher respondeu: “A
serpente — ela me
enganou e
por isso comi.”
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Gênesis
3:9-13) 9 Deus Jeová chamou ao homem, e perguntou-lhe:
Onde estás? 10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no
jardim, e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. 11
Perguntou-lhe Deus: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore
de que te ordenei que não comesses? 12 Respondeu o
homem: A
mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu
comi. 13 Perguntou Deus Jeová à
mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A
serpente enganou-me, e eu comi.
O
que ocorreu?? Que respostas foram dadas ao questionamento do Pai??
Adão
respondeu: Comi PORQUE a mulher me deu.
Uma
acusação.
Eva
respondeu: Comi PORQUE a serpente me enganou.
Uma
acusação.
A
decisão é uma coisa pessoal, não é??
A
decisão é uma coisa pessoal e intransferível,
não é??
Eu
comi, mas, se não fosse ele, eu não teria comido.
Embora
a decisão tenha sido de cada um deles, nem Adão e nem
Eva assumiram a “culpa” pelo pecado, ou seja, a decisão
errada. Ambos atribuíram a “culpa” a alguém.
Ambos deviam assumir a culpa. Deviam dizer: “Sim Pai, eu comi”.
Sim Pai, eu decidi comer. Sim Pai, o erro é meu.
No
entanto, ambos “culparam” alguém.
Culpar
– esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: acusar de culpa; declarar
responsável, culpado por delito, falta etc.
culpar
v.
(sXIII)
1
t.d.bit.
e pron.
acusar(-se)
de culpa, incriminar(-se); declarar(-se) responsável, culpado
por (delito, falta etc.) <o
juiz culpou-o sem apelação>
<culparam-no
pelo crime abjeto>
<ela
teve de c.-se pelo deslize>
2
t.d.bit.
apontar
(algo) como causa <como
dirigia mal, culpava sempre as ruas mal pavimentadas>
<culpou
o engarrafamento pelo seu atraso>
etim
lat.
culpo,as,ávi,átum,áre
'censurar,
repreender, atribuir culpa a'
sin/var
ver
sinonímia de acusar
e
antonímia de desculpar
ant
desculpar,
inocentar; ver tb. antonímia de acusar
e
sinonímia de desculpar
hom
culpa(3ªp.s.),
culpas(2ªp.s.) / culpa(s.f.)
e pl.
Uma
acusação. Tanto Adão quanto Eva lançaram
de si a responsabilidade por terem cometido o pecado. Foram obrigados
a comer?? Não, não foram??
Eva
foi até a árvore, pegou o fruto, levou até a
boca e o comeu. Eva levou o fruto até Adão. Adão
pegou o fruto e o comeu. Cada um decidiu comer
-
“Papai eu sou uma vítima daquele ali”.
Vamos
ver um outro exemplo de alguém que acusou outras pessoas em
face do pecado cometido por ele.
(Deuteronômio
3:23-27) 23 “E
naquele tempo específico passei a implorar o favor de Jeová,
dizendo: 24 ‘Ó
Soberano Senhor Jeová, tu mesmo principiaste a fazer teu servo
ver a tua grandeza e o teu braço forte, pois, que deus há
nos céus ou na terra que faça atos iguais aos teus e
realizações potentes iguais às tuas? 25
Deixa-me atravessar, por favor, e ver a
boa terra que está do outro lado do Jordão, esta boa
região montanhosa e o Líbano.’ 26
E
Jeová continuou furioso comigo por
vossa causa e
não me escutou; mas Jeová me
disse: ‘Já chega de ti! Nunca mais me fales neste
assunto. 27 Sobe
ao cume do Pisga e levanta os teus olhos para o oeste, e para o
norte, e para o sul, e para o leste, e vê com os teus olhos,
pois não passarás este Jordão.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio
3:23-27) 23 Roguei a Jeová nesse tempo, dizendo: 24
Ó Senhor Jeová, tu começaste a mostrar ao teu
servo a tua grandeza e a tua mão poderosa; pois que Deus há
no céu ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras e
segundo os teus grandes feitos? 25 Deixa-me passar a ver a boa
terra que está além do Jordão, essa excelente
região montanhosa, e o Líbano. 26 Mas
Jeová agastou-se comigo por
vossa causa,
e não me ouviu. Disse-me Jeová: Basta;
não me fales mais nisto. 27 Sobe ao cume do Pisga,
levanta os olhos para o Ocidente, para o Norte, para o Sul e para o
Oriente, e contempla com os teus olhos; porque não passarás
este Jordão.
(Deuteronômio
4:21-22) 21 “E
Jeová irou-se comigo por
vossa causa, de modo que jurou que eu
não passaria o Jordão, nem entraria na boa terra que
Jeová, teu Deus, te dá por herança. 22
Pois, estou morrendo nesta terra. Não
passarei o Jordão, mas vós passareis, e tereis de tomar
posse desta boa terra.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio
4:21-22) 21 Jeová
irou-se contra mim por
vossa causa,
e jurou que eu não passaria o Jordão, e não
entraria na boa terra que Jeová teu Deus te está dando
por herança; 22 mas eu tenho de morrer nesta terra, não
posso passar o Jordão. Porém vós passareis, e
possuireis essa boa terra.
Será
que se tratava de uma acusação??
O
que Jesus falou a este respeito??
(João
5:45) 45 Não
penseis que vos hei de acusar perante o Pai; há
um que vos acusa, Moisés, em quem depositastes a vossa
esperança.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(João
5:45) 45 Não penseis que eu vos hei de acusar perante o
Pai; quem
vos acusa é Moisés, no qual confiais.
Da
mesma forma como Adão e Eva, Moisés também não
assumiu a culpa por seu pecado. Ele culpou o povo por Jeová
determinar que ele não passaria do Jordão.
Ele
eximia-se da culpa e atribuía a culpa ao povo. Neste caso,
Moisés estava acusando o povo por um pecado cometido por ele.
Se não fosse este povo eu não teria cometido este
pecado.
Jesus
afirmou que não faria tal coisa. Jesus afirmou: “Não
vou acusá-los diante do Pai”.
O
que percebemos?? Percebemos que nos três casos houve um
estímulo. Depois deste estímulo ocorreu um pecado, como
uma reação a este estímulo.
Percebemos
também que aquele que praticou o pecado eximiu-se da culpa e
passou a colocar a culpa naquele que produziu o estímulo.
No
entanto, para o Pai, isto também é um pecado.
Quem
comete o pecado tem a capacidade para resistir ao estímulo, ou
não tem tal capacidade?? Será que alguém
consegue resistir ao estímulo e não cometer pecado?? O
Pai trouxe uma punição para aquele que desobedeceu, e
isto ocorreu em todos os três casos.
Se
o humano não tem a capacidade de viver sem pecar, então
por que o Pai responsabilizaria e puniria este humano que pecou,
MESMO quando este não tem a capacidade de viver sem pecar??
Será
que o Pai pensa da mesma forma como o humano??
Vamos
inserir aqui a palavra falada por Tiago. Ele fez esta interessante
afirmação:
(Tiago
1:14-15) 14 Mas
cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu
próprio desejo. 15 Então
o desejo, tendo-se tornado fértil, dá à luz o
pecado; o pecado, por sua vez, tendo sido consumado, produz a morte.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Tiago
1:14-15) 14 Mas
cada um é tentado pela sua própria cobiça,
quando esta o atrai e seduz; 15 então a
cobiça, havendo concebido, dá à luz o pecado, e
o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Assim
verte a Tradução Almeida:
(Tiago
1:14-15) 14 Cada
um, porém, é tentado, quando atraído e engodado
pela sua própria concupiscência; 15
então a concupiscência, havendo concebido, dá à
luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.
Concupiscência
– esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: cobiça de bens materias; anelo
de prazeres sensuais, desejo de prazer gerado por uma realidade
física
concupiscência
s.f.
(sXV)
1
cobiça
de bens materiais 2
anelo
de prazeres sensuais <confunde
amor com c.>
3
fil
no
agostinismo,
luxúria carnal, desejo libidinoso 4
fil
no
tomismo
medieval,
desejo de prazer gerado por uma realidade física, material 5
teol
aspiração
humana de bens naturais ou sobrenaturais 5.1
movimento
de amor em direção a Deus e aos homens 6
teol
pej.
cobiça
natural do homem pelos bens terrenos, consequência do pecado
original e que produz desordem dos sentidos e da razão ¤
etim
lat.
concupiscentìa,ae
'id.'
Segundo
o nosso irmão Tiago, a culpa sempre está no pecador.
Uma circunstância nova vem desafiar o humano, no entanto, a
culpa nunca está na circunstância. Será que a
circunstância deve ser destruída para que o humano
consiga obedecer??
Passamos
assim a perceber que obedecer é uma questão que envolve
a capacidade pessoal. Neste caso, a pessoa pode ser capaz de obedecer
ou incapaz de obedecer.
Quem
não tem capacidade hoje, poderá ter esta capacidade
amanhã??
Capaz
– esta é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: que possui qualidades necessárias
para...
capaz
adj.2g.
(sXV)
1
dotado
de capacidade (para acomodar, conter, abrigar etc. pessoas ou coisas)
<elevador
c. de suportar 12 pessoas>
2
que
possui qualidades necessárias ao desempenho (diz-se de pessoa)
<pessoa
c. de grande concentração>
3
que
possui certas características propiciadoras (diz-se de pessoa
ou coisa) <indivíduo
c. de agir violentamente se provocado>
<material
c. de repelir calor>
4
dotado
de seriedade e competência; honesto, idôneo <funcionário
c.>
5
próprio
(para o fim a que se destina); conveniente, adequado <acomodações
c. de receber a família real>
¤
gram
sup.abs.sint.:
capacíssimo
¤
etim
lat.
capax,ácis
'que
pode conter, que pode apreender ou compreender' ¤
ant
incapaz,
inepto
A
pessoa pode aprender a ser capaz.
Assim,
aquele que não é capaz hoje, depois de aprender,
revelará ser capaz amanhã.
O
humano necessita aprender a ter a capacidade de viver sem pecar.
Aprender a ser capaz de “obedecer”.
O QUE É LIVRE-ARBÍTRIO?
Até
agora não falamos de um elemento presente em cada ser humano,
que é imprescindível para entendermos algo sobre
pecado. Trata-se do livre-arbítrio. Cada indivíduo tem
o livre-arbítrio. Trata-se de algo dado ao humano pelo próprio
Projetista e Criador do humano.
O
que é o livre-arbítrio??
LIVRE-ARBÍTRIO
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): liberdade
para decidir
entre uma
coisa e outra
livre-arbítrio
s.m.
Fil
possibilidade
de decidir, escolher
em
função da própria vontade, isenta de qualquer
condicionamento, motivo ou causa determinante ¤
gram
pl.:
livres-arbítrios
¤
sin/var
livre-alvedrio
Possibilidade
de escolher em função da vontade
própria; possibilidade de decidir em
função da vontade
própria.
O
humano vai tomar uma decisão.O humano foi projetado para viver
tomando decisões todo o tempo.
Embora
Adão e Eva tenham colocado a culpa em outros envolvidos
diretos, o Pai os considerou culpados
de desobediência. No caso do mensageiro, Jeová também
o considerou culpado de desobediência.
Jeová
não atribuiu a culpa do pecado do “mensageiro”
àquele que deu outra informação ao mensageiro,
ou será que atribuiu?? Jeová foi bem claro: “Você
não obedeceu ao Meu mandamento”.
O
que pudemos observar??
Pudemos
observar que o humano tinha uma vontade, vontade esta, fruto de uma
informação, informação dada por Jeová.
Ele ainda não tinha uma segunda informação. O
humano passou a ter outra vontade, também fruto de uma
informação. O humano passou a ter duas informações
divergentes.
Cada informação o levaria a ter uma vontade. O humano
acreditava na primeira informação, logo, tinha uma
vontade. O humano passou a acreditar na outra informação,
passando a ter uma outra vontade. Daí, entre as duas
informações, ele escolheu uma, ou seja, ele tomou uma
decisão.
A
palavra do terceiro elemento criou ou amplificou uma vontade naquele
mensageiro, que finalmente, deixou-se levar por esta vontade.
Nos
dois casos, alguém afirmou que o mandamento original havia
sido mudado, autorizando e permitindo que o humano fizesse aquilo que
o primeiro mandamento não permitia fazer.
Em
face da punição dada pelo próprio Pai, eu
percebi que o humano tinha a CAPACIDADE de obedecer. Este humano
tinha a CAPACIDADE de não cometer aquele pecado. Será
que o Pai exigiria obediência de alguém INCAPACITADO
para obedecer?? Decerto, que não.
Que
mais eu pude perceber??
Pude
perceber que existe um outro elemento muito importante.
Que
elemento é este??
Trata-se
da “informação”.
Bem,
o que é informação??
Nestes dois
casos acima, tratava-se de uma notícia, uma palavra, um
informe, algo que habilita e/ou induz uma pessoa a tomar uma decisão.
INFORMAÇÃO
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): notícia,
conhecimento, conjunto de informes que habilita alguém a tomar
decisões...
informação
s.f.
(sXIV)
1
ato
ou efeito de informar(-se); informe 2
notícia,
conhecimento, ciência
<ainda
não temos i. sobre o seu estado de saúde>
3
conjunto
de conhecimentos reunidos sobre determinado assunto ou pessoa 4
fato
de interesse geral a que se dá publicidade 5
comn
quantidade
numérica que mede a incerteza do resultado de um experimento a
realizar-se; medida quantitativa do conteúdo da informação
6
inf
mensagem
suscetível de ser tratada pelos meios informáticos;
conteúdo dessa mensagem 7
inf
produto
do processamento de dados 8
mil
B
conjunto
de informes (documentos ou observações) já
analisados, integrados e interpretados, que habilita um comandante a
tomar decisões
seguras
relativas a uma linha de ação e à conduta da
manobra (mais us. no pl.) 9
dir.fal
fase
inicial do processo falimentar onde são apurados os bens, os
direitos e as obrigações do falido 10
dir.adm
ato
pelo qual órgão da administração pública
faz esclarecimentos sobre o processo administrativo 11
gar
sinal
de possível existência de diamantes nas adjacências,
dado pela presença de satélites ('minerais')
i.
genética
gen
conteúdo
da sequência de nucleotídeos dos ácidos
nucleicos, que se expressa durante a síntese de proteínas;
conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes
etim
lat.
informátìo,ónis
'ação
de formar, de fazer, fabricação etc.'
sin/var
ver
sinonímia de sapiência
ant
ver
antonímia de prática
e
sinonímia de ignorância
col
repertório
par
enformação(s.f.)
Que
mais eu pude perceber??
Pude
perceber que além da informação, também
existe um outro elemento muito importante.
E
qual é??
É
a confiança.
O humano precisa confiar em quem passa a informação,
passando a crer
naquela informação.
Uma
informação serviu de base para a pessoa tomar uma
primeira decisão. Para que outra informação
possa alterar uma decisão já tomada, eu preciso confiar
na pessoa e crer na nova informação.
O
que é confiança??
CONFIANÇA
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): acreditar na
sinceridade de alguém
confiança
s.f.
(sXIII)
1
crença
na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência,
discrição etc. de outrem; crédito, fé
<ter
profunda c. num amigo>
<a
terna c. dos casais bem ajustados>
<ter
c. no médico>
2
crença
de que algo não falhará, de que é benfeito ou
forte o suficiente para cumprir sua função <tem
c. nos freios para correr assim?>
<tenho
c. nesse projeto>
3
força
interior; segurança, firmeza <ter
grande c. em si>
<demonstra
muita c. ao falar>
4
esperança,
otimismo <ter
c. no futuro, na vida>
5
sentimento
de segurança mútua <o
acordo foi assinado num clima de c.>
6
familiaridade,
intimidade <gosto
da c. com que me trata>
7
liberdade
excessiva; atrevimento, insolência <que
c. é essa agora de me pedir dinheiro?>
8
B
ousadia
nas iniciativas amorosas
dar
c. a
tratar
ou permitir ser tratado de igual para igual, ou com informalidade,
intimidade, familiaridade <não
dê mais c. a esse menino>
<dá
excessiva confiança aos funcionários>
• de
c.
1
que
merece ou desperta segurança, crédito; confiável
<estabelecimento
de c.>
<remédio
de c.>
<um
criado de c.>
2
que
se entrega somente a pessoa conhecida, digna de toda fé
(diz-se de cargo, posto, missão etc.) • em
c.
1
confidencialmente
<contou-lhe
o fato em c.>
2
sem
tomar medidas acauteladoras; no escuro <assinar
em c.>
etim
confiar
+
-ança
sin/var
certeza,
confidência, crédito, fé, fiança, fidúcia,
firmeza, insuspeição, segurança; ver tb.
antonímia de hesitação
e
timidez
ant
covardia,
desconfiança, descrédito, descrença, dúvida,
incerteza, receio, suspeição, suspeita; ver tb.
sinonímia de hesitação
e
timidez
CRER
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): aceitar
como verdadeiras as palavras de alguém
crer
v.
(sXIII)
1
t.d.
e t.i.
tomar
por verdadeiro; acreditar
<creram
que tudo valera a pena>
<c.
em Deus>
2
t.d.
e t.i.
confiar
em, aceitar
como verdadeiras palavras
ou
manifestações de <era
certo que o criam e respeitavam>
<os
apóstolos criam em Cristo>
3
int.
ter
fé,
esp. religiosa 4
t.d.,t.d.pred.
e pron.
pensar,
presumir; julgar <creio
que ele está satisfeito>
<ela
ainda o cria sincero>
<ele
se crê feliz>
gram
conj.irreg.:
a)
pres.ind.:
creio,
crês,
crê,
cremos,
credes,
creem;
b)
imper.:
crê,
creia,
creiamos,
crede,
creiam;
c)
pres.subj.:
creia
etc.;
part.: crido
etim
lat.
credo,is,credìdi,credìtum,credère
'id.',
pelo lat.vulg. *credére
>
port. arc. creer
sin/var
ver
sinonímia de achar
ant
desacreditar,
descrer, duvidar
hom
creste
\ê\ (2ªp.s.), crestes \ê\ (2ªp.pl.) / creste,
crestes(fl.crestar)
par
crê(3ªp.s.)
/ cré(s.m.);
cresse \ê\ (1ª3ªp.s.); cresses \ê\(2ªp.s.)
/ cresce,
cresces(fl.crescer);
críamos
(1ªp.pl.),
críeis
(2ªp.pl.)
/ criamos,
crieis(fl.criar)
QUE
RELAÇÃO ÍNTIMA E DEPENDENTE EXISTE ENTRE O
LIVRE-ARBÍTRIO E O PECADO??
A
obediência e a desobediência são ações
individuais conscientes que SOMENTE QUEM TEM O LIVRE-ARBÍTRIO
pode tomar, pois se trata de uma decisão pessoal. Quem toma a
decisão é responsabilizado por sua decisão
tomada.
A
DESOBEDIÊNCIA É UM ATO DE QUEM TEM VONTADE PRÓPRIA.
A VONTADE É MANIPULÁVEL
ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO.
Não
se pode negar que existem diversos fatores que podem influenciar
uma pessoa a obedecer ou a desobedecer, aliás,
isto ficou bem evidente. O que não pode passar despercebido é
que a informação
mostrou ser um elemento muito importante.
No
entanto, embora tais fatores possam realmente influenciar o humano em
sua decisão, o Pai deixou bem claro que isto não deve
ser usado como desculpa para o cometimento do pecado. Ele, o Pai, não
aceita tal coisa como uma justificativa, logo, Ele
não terá o culpado por inocente.
Apesar
da influência, aquele que desobedeceu, tornou-se culpado de
pecado, pois a escolha de desobedecer foi dele, a decisão foi
dele. Afinal,
ele não estava impossibilitado de obedecer, ou será que
estava??
O humano deve
assumir totalmente a culpa e não tentar eximir-se dela em face
de quaisquer “influências”
ou apresentar as “influências” como justificativas
(alegações de inocência). O pecador deve assumir
que ele foi derrotado por uma influência da qual ele tinha a
“capacidade”
de ter vencido. Afinal de contas, ele tomou uma decisão.
O que é
uma justificativa??
JUSTIFICAR
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): Alegações.
justificar
v.
(sXV)
1
t.d.
e pron.
provar
a inocência de <seus
feitos o justificam>
<justificou-se
demolindo, uma a uma, as acusações>
2
t.d.
teol
restituir
à inocência original; tornar justo <a
fé justifica o pecador>
3
t.d.
apresentar
a prova judicial de ou provar que tem direito a ser considerado <j.
uma acusação>
<j.-se
herdeiro>
4
t.d.
e pron.
demonstrar
que é justo ou necessário; ser justificável, ter
cabimento <as
razões explicam mas não justificam o delito>
<tal
reação intempestiva não se justifica>
5
t.d.
demonstrar
que (algo) está certo ou que (alguém) está com a
razão; legitimar <os
fins não justificam os meios>
6
t.d.
dar
fundamento a; explicar <j.
uma teoria com deduções rigorosas>
7
t.d.
gráf
compor
(as linhas de um texto) na mesma medida, com alinhamento à
esquerda e à direita, aumentando ou diminuindo os espaços
entre as palavras e letras se necessário; blocar
gram
a
respeito da conj. deste verbo, ver -icar
etim
lat.
justifìco,as,ávi,átum,áre
'fazer
justo, tratar com justiça, justificar, absolver'
sin/var
como
pron.: ver sinonímia
de alegar;
ver
tb. sinonímia de provar
hom
justificáveis(2ªp.pl.)
/ justificáveis(pl.justificável[adj.2g.])
ALEGAR
– Esta
é a definição dada por certo dicionário
(Houaiss):
alegar
v.
(sXIII)
1
t.d.bit.
citar,
mencionar, apresentar (fatos, argumentos, motivos, fatores) em
defesa, como prova ou justificativa de
<alegou
circunstâncias que o inocentavam>
<para
ressarcir-se, alegou que organizara a festa com seus próprios
recursos>
<desculpando-se,
alegou desconhecer os hábitos da casa>
<a.
ao juiz razões de foro íntimo>
2
t.d.
jur
em
juízo, fazer alegação de <a.
incompetência de juízo>
3
t.d.
jur
referir
ou citar para justificar ou fundamentar qualquer pretensão <a.
serviços prestados>
gram
a
respeito da conj. deste verbo, ver -egar
etim
lat.
allego,as,ávi,átum,áre
'enviar,
mandar, deputar'
sin/var
argumentar,
arrazoar, declarar, defender, dizer, esclarecer, explicar, expor,
justificar, mencionar, ponderar, pretextar
O
pecado aconteceu depois que o humano tomou uma decisão. Ficou
bem claro que para haver pecado é necessário que em
primeiro lugar se tome uma decisão.
O humano não deve alegar ser inocente de pecado. O humano deve admitir para si mesmo: “Eu cometi o pecado PORQUE me deixei envolver por tal circunstância”.
O
humano não deve apresentar a “pedra de tropeço”
que o induziu ao erro como a “culpada” por ele cometer o
pecado. Ele tomou uma decisão.
Muito embora
estes humanos tenham sido sutilmente levados a desobedecer, ou seja,
tenham sido traídos pela sutileza, eles tinham a CAPACIDADE de
resistir à sutileza. O Legislador não aceita nenhuma
alegação que torne o culpado em inocente, pois inocente
é
aquele que não praticou o pecado. Não
podemos esquecer que, em face de Sua Sabedoria, é o Pai quem
define se algo é ou não é pecado. Como
Projetista do ser humano, foi o Pai quem definiu o que era certo e o
que era errado para o projetado fazer. Inocente também é
aquele que foi falsamente acusado de algo e que prova a sua
inocência. Na verdade, passa a ser visto como inocente, aquele
que consegue provar que não cometeu o pecado.
Ele
confiou MAIS no outro mensageiro, um igual, do que no Criador, Aquele
que lhe havia dado a primeira informação.
Era
algo exclusivamente pessoal. Era um caso de “confiar na
informação”.
Percebemos
também que este humano (“mensageiro”), que
confiava na primeira
informação, ou seja, aquela transmitida pelo
Legislador, passou a confiar na segunda
informação, aquela que não foi passada pelo
Legislador para ele (“mensageiro”).
Ele
passou a dar grande credibilidade a esta terceira pessoa, passando a
CONCORDAR
com as informações recebidas desta terceira pessoa,
tornando-se para ela, informações plenamente lógicas.
Percebemos
que a informação foi primordial para o humano tomar uma
decisão. Ficou claro que de acordo com a informação,
a decisão do humano pode ser uma ou outra.
CONCORDAR
OU DISCORDAR SÃO OPÇÕES QUE SÃO DADAS E
ACEITAS POR AQUELE QUE RESPEITA O LIVRE-ARBÍTRIO, ÀQUELE
PARA QUEM ELE TRANSMITE ALGUMA INFORMAÇÃO.
Percebemos
que para o Pai, o pecado é algo pessoal e intransferível,
isto é, para o Pai, o erro é pessoal e intransferível
em face do livre-arbítrio que Ele mesmo deu ao humano.
Trata-se do exercício do livre-arbítrio. É a
criatura que tem o livre-arbítrio que “decide” o
que fazer e o como fazer. O Pai Celestial não busca desculpas
para justificar o erro.
Pudemos
perceber que pecar é transgredir, descumprir, não
concordar ou mesmo não acreditar nas informações
dadas por Jeová, O Legislador.
Percebemos
que Jeová responsabiliza cada indivíduo pelo seu
pecado, independente da pedra de tropeço.
Percebemos
também que o Legislador quer que cada indivíduo SE
RESPONSABILIZE pelo seu próprio pecado, que ele ASSUMA A
RESPONSABILIDADE por ter pecado, que ele assuma a culpa por ter
pecado.
RESPONSABILIZAR
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): imputar
responsabilidade
responsabilizar
v.
(1836)
1
t.d.
imputar
responsabilidade a <r.
a polícia>
2
bit.
tornar
ou considerar responsável <r.
o governo pela má situação econômica do
país>
3
t.d.pred.
ter
na conta de; considerar, tachar, reputar <r.
(como
terrível)
a
situação do menor abandonado>
4
pron.
tornar-se
responsável pelos seus atos ou pelos de outrem <o
bom chefe responsabiliza-se pelo bom andamento do trabalho>
etim
responsável
com
o suf. –vel
tomado
sob a f.lat.
-bil(i)-
+
-izar
sin/var
ver
sinonímia de acusar
ant
irresponsabilizar;
ver tb. antonímia de acusar
Tomar
decisões livremente – isto é o livre-arbítrio.
Escolher livremente entre a alternativa “A” e a
alternativa “B”. Obedecer é uma decisão,
assim como desobedecer também é uma decisão.
O
importante é PERMANECER obedecendo.
A RELAÇÃO ENTRE DESEJO E PECADO
O
que é desejo?? O que é vontade??
DESEJO
– Esta é a definição dada por certo
dicionário (Houaiss): Expectativa de
possuir ou alcançar algo; aspirar, querer.
desejo
\ê\
s.m.
(sXIII)
ato
ou efeito de desejar; aspiração diante de algo que
corresponda ao esperado 1
aspiração,
querer, vontade <ter
os d. satisfeitos>
2
expectativa
de possuir ou alcançar algo <d.
de enriquecer>
<d.
de dormir>
<d.
de compreensão>
3
anelo,
pretensão, propósito <melhor
qualidade de vida é o d. de todos>
4
ambição,
cobiça, sede <o
d. de poder obscurece a razão>
5
instinto
físico que impulsiona o ser humano ao prazer sexual; atração
física 6
infrm.
ânsia
de satisfazer certos apetites durante a gravidez; pica
etim
lat.
*desèdium,
prov. der. do lat.cl. desidìa,ae
'estar
sentado; ócio; prazer; ambição'
sin/var
ver
sinonímia de capricho,
impulso
e
lubricidade
e
antonímia de desprendimento
ant
ver
sinonímia de desprendimento
hom
desejo
\ê\
(fl.desejar)
Querer
fazer algo. Também, querer possuir algo.
VONTADE
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): ..
força interior que impulsiona o indivíduo a realizar
algo...
vontade
s.f.
(sXIII)
1
faculdade
que tem o ser humano de querer, de escolher, de livremente praticar
ou deixar de praticar certos atos 2
força
interior que impulsiona o indivíduo a realizar algo,
a atingir seus fins ou desejos; ânimo, determinação,
firmeza 2.1
disposição,
empenho, interesse, zelo <a
v. política de um governo>
3
capacidade
de escolher, de decidir entre alternativas possíveis; volição
4
sentimento
de desejo ou aspiração motivado por um apelo físico,
fisiológico, psicológico ou moral; querer <v.
de tomar sorvete>
<v.
de vomitar>
<v.
de ajudar>
5
prazer,
apetite, deleite, gosto <comia
e dançava com v.>
6
desejo
impulsivo; capricho <criança
cheia de vontades>
7
deliberação,
determinação, decisão que alguém expressa
para que seja cumprida ou respeitada <realizou
as v. do pai>
8
fil
nas
doutrinas filosóficas racionalistas, motivação
subjetiva capaz de conduzir de forma moral e refletida a ação
humana, em oposição aos desejos e inclinações
de caráter meramente afetivo 9
fil
na
tradição empirista ou hostil ao racionalismo, impulso
de natureza emotiva ou desejante por meio do qual o ser humano age na
realidade objetiva e conduz sua atividade mental
v.
de potência
fil
no
nietzschianismo,
impulso natural voltado para o poder e a dominação
sobre os seres e objetos circundantes, manifestado de maneira trágica
e amoral nos instintos e desejos que cercam a existência humana
• v.
de verdade
fil
no
nietzschianismo,
busca de um pretenso conhecimento objetivo e científico, que
se ilude ao ocultar a influência determinante dos interesses
vitais e da vontade
de potência
na
própria constituição do processo cognitivo •
v.
geral
fil
pol
1
no
Iluminismo,
a razão moral e política, desprovida de afetos ou
paixões, em que cada ser humano raciocina a respeito dos
comportamentos e das atitudes que deve exigir de si mesmo e de seus
semelhantes 2
p.ext.
no
pensamento de Rousseau, vontade soberana, homogênea e
legisladora, exercida por cada cidadão de uma coletividade,
despertada por meio de educação cívica, e
voltada para o bem comum • à
v.
1
sem
constrangimento; livremente, a bel-prazer <entre
e sinta-se à v.>
2
com
fartura; à larga <comia
à v.>
3
desinibição,
desenvoltura, naturalidade no comportamento • boa
v.
1
disposição
favorável (em relação a alguém ou algo) 2
ét
no
kantismo,
intenção de comportamento que obedece exclusivamente às
determinações universais da lei moral expressas no
imperativo
categórico
• má
v.
disposição
desfavorável em relação a algo ou sentimento
inamistoso em relação a alguém
etim
lat.
volúntas,átis
'ato
de querer; desejo, projeto'
sin/var
ver
sinonímia de impulso,
propósito
e
talante
e
antonímia de hesitação
ant
ver
sinonímia de hesitação
Querer
fazer algo; não querer fazer algo.
Esta descrição
de vontade também é muito interessante:
motivação
subjetiva capaz de conduzir de forma moral e refletida a ação
humana, em oposição aos desejos e inclinações
de caráter meramente afetivo
Motivação
– esta
é a definição do dicionário online de
português: que
possui determinação.
adj.
Que tem um fundamento, um objetivo, uma razão - fundamentado:
argumento motivado; discurso motivado; comportamento motivado.
Diz-se de ou sujeito que possui motivação, determinação
e se comporta desta maneira. Linguística. Signo Linguístico.
Que conserva um vínculo entre o significado e o significante.
(Etm. part. de motivar)
Até então,
pudemos perceber que a criatura precisa encontrar a correta motivação
para obedecer e continuar obedecendo. Fazer algo é sempre
precedido de uma motivação. Quão forte e
contínua deve ser esta motivação??
Determinação
– esta
é a definição dada pelo dicionário online
de português: firmeza,
persistência para conseguir o que se deseja.
s.f.
Firmeza; persistência para conseguir o que se deseja.
Definição; indicação muito precisa feita
por estudo, cálculo ou avaliação. Resolução;
decisão que se toma após reflexão. Mandado;
ordem escrita por uma autoridade judicial ou administrativa.
Biologia. Especificação; caracterização
da família, do gênero ou da espécie de algo, de
alguém ou de um vegetal. (Etm. determinar + ção)
Até onde vai a
determinação??
Até onde vai a
vontade de obedecer??
Até onde vai o
desejo de obedecer??
Quando é que o
humano desiste de obedecer??
Será que o
elemento mais importante da obediência é a “motivação”??
A
vontade é uma força interior que impulsiona
o
indivíduo a atingir um desejo. Trata-se de algo invisível.
Obviamente podemos
chegar a conclusão de que um indivíduo sem vontade não
passa de um robô.
Será
que a vontade pode ser controlada ou se trata de algo que o humano
não consegue controlar??
O
que ocorre quando o humano não consegue controlar a sua
vontade?? No seu dia a dia, você consegue identificar pessoas
que não conseguem controlar suas vontades?? É bom e
seguro conviver com pessoas assim??
Que
mais pudemos perceber?? Pudemos perceber que para haver “pecado”
precisa haver uma norma, precisa haver a “vontade” e
precisa haver o “livre-arbítrio”.
Será
que a vontade é um problema para Jeová, o Pai??
O
que acontece depois que o Pai tem uma vontade??
Vamos
ver algo incrível em relação a vontade... Um
fato acontecido no relacionamento entre o Pai e um grupo de humanos
nos revela algo em relação a vontade.
Vamos
deixar que o Pai nos conte o que Ele fez, muito embora, não
fosse percebido pelos beneficiários.
(Ezequiel
20:7-10) 7 E
prossegui, dizendo-lhes: ‘Lançai fora, cada um de vós,
as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com
os ídolos sórdidos do Egito. Eu sou Jeová, vosso
Deus.’ 8 “‘“E
eles começaram a rebelar-se contra mim e não quiseram
escutar-me. As coisas repugnantes dos seus olhos eles não
lançaram fora, individualmente, e não abandonaram os
ídolos sórdidos do Egito, de
modo que prometi derramar
sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira contra eles
no meio da terra do Egito. 9 E
eu prossegui, agindo em prol do meu próprio nome, para que não
fosse profanado perante os olhos das nações entre as
quais estavam, porque eu me dera a conhecer a eles perante os seus
olhos, fazendo-os sair da terra do Egito. 10 Por
isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel
20:7-10) 7 Disse-lhes: Lançai de vós, cada uma as
abominações dos seus olhos, e não vos
contamineis com os ídolos do Egito; eu sou Jeová vosso
Deus. 8 Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram
ouvir; não lançaram de si cada um as abominações
dos seus olhos, nem abandonaram os ídolos do Egito: então
eu disse que derramaria o meu furor contra eles, para
cumprir contra eles a minha ira no meio da terra do Egito. 9
Mas o fiz por amor do meu nome, para que ele não fosse
profanado à vista das nações, no meio das quais
estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da
terra do Egito. 10 Assim os fiz sair da terra do Egito, e os
trouxe para o deserto.
O
Pai foi cutucado....
O
Pai teve a vontade...
O
Pai chegou a afirmar que faria...
No
entanto, o Pai “decidiu” não fazer.....
Por
levar ALGO em consideração, o Pai “se absteve de
fazer” aquilo que teve vontade de fazer.....
Nota-se
claramente que o Pai tem Sua vontade totalmente sob controle.....
Bem,
e quanto aos humanos?? Será que os humanos têm o poder
de controlar a vontade??
Nestes
dois casos que estamos analisando (Adão e Eva e o mensageiro),
a ordem tinha a ver com o comer.
Nos
dois casos o humano tinha de controlar a vontade de comer, pois
tratava-se de algo que ele fazia normalmente todos os dias. Eva só
não devia comer algo específico, embora pudesse comer
muitas outras coisas. O mensageiro só devia comer pão e
beber água após realizar a sua missão e em um
local específico.
Mas,
se o mensageiro ficasse com fome ou sede no caminho de volta, ou
seja, o que fazer se ficasse com vontade de comer ou de
beber?? Devia satisfazer sua vontade ou devia controlar a sua
vontade?? Satisfazer sua vontade significava desobedecer a ordem dada
por Jeová para ele, não é verdade?? A sua
vontade de beber água seria fruto da necessidade do seu
organismo, assim como seria a sua vontade de comer, não é
verdade??
No
caso de Eva, algo lhe despertou a vontade de comer daquele fruto,
embora não fosse a fome.
No
caso do mensageiro, ele já estava no caminho de volta. No
entanto, Betel não ficava tão longe assim de Jerusalém.
Betel se situava em torno de dezessete quilômetros de
Jerusalém. Logo, Jeová não estava exigindo nada
de tão extraordinário assim, embora exigisse certa
medida de esforço pessoal. Manter-se
na condição de obediente exigia ESFORÇO.
Este mensageiro andaria por volta de trinta e quatro quilômetros
no seu percurso total. Caminhadas como estas eram comuns. Na
“maratona”, percorre-se cerca de quarenta e dois
quilômetros.
No
caso deste mensageiro, enquanto estava fácil obedecer,
ele estava obedecendo. No entanto, a fome e a sede apareceram e foram
aumentando. Será que o obedecer estava ficando difícil???
Quanto maior a fome e a sede, maior seria a dificuldade de obedecer,
não seria??? Não exigia uma grande força de
vontade?? Neste caso, a vontade de obedecer devia ser maior do que a
fome e a sede. Para manter-se obedecendo, este profeta tinha de ter
uma grande força de vontade.
Até
onde o humano deve permanecer obedecendo??
Que
espécie de vacina pode existir contra a desobediência??
Que espécie de vacina pode tornar o humano IMUNE à
desobediência??
O
que mais falou Jeová sobre o conceito do filho herdar o pecado
do pai??
Será
que a iniquidade é uma herança a ser deixada tal qual a
riqueza??
Ainda
em relação ao filho herdar o pecado do pai, assim falou
Jeová, dando novas informações para o humano: “O
filho vê o pai fazer, mas ele mesmo, não faz”.
(Ezequiel
18:14-20) 14
“‘E
eis que alguém se tornou pai de um
filho que continua vendo
todos
os pecados de seu pai, que este tem praticado, e ele
[os] vê e não faz
coisas
semelhantes a eles. 15
Não
comeu sobre os montes e não elevou seus olhos para os ídolos
sórdidos da casa de Israel; não aviltou a esposa de seu
companheiro; 16
e
não maltratou homem algum, nem se apoderou de alguma coisa
penhorada, e não tomou nada em roubo; deu o seu próprio
pão ao faminto e cobriu com roupa ao que estava nu; 17
retirou
sua mão do atribulado; não tomou nem usura nem juros;
cumpriu as minhas decisões judiciais; andou nos meus
estatutos; ele mesmo não morrerá por causa do erro de
seu pai. Positivamente continuará a viver. 18
Quanto
a seu pai, por ter praticado flagrante defraudação,
arrebatando em roubo algo de um irmão e fazendo o que não
é bom no meio dos seus povos, eis que então terá
de morrer pelo seu erro. 19
“‘E
certamente direis: “Por que é que o filho não
levará nenhuma [culpa] pelo erro do pai?” Ora, quanto ao
filho, praticou o juízo e a justiça, guardou todos os
meus estatutos e continua a cumpri-los. Ele positivamente continuará
a viver. 20
A
alma que pecar — ela é que morrerá. O
próprio filho não levará nenhuma [culpa] pelo
erro do pai e o próprio pai não levará nenhuma
[culpa] pelo erro do filho.
A
própria justiça do justo virá a estar sobre ele
mesmo, e a própria iniqüidade do iníquo virá
a estar sobre ele mesmo.
Assim verte a
Tradução Brasileira: (Ezequiel
18:14-20) 14 Eis que se este por sua
vez gerar um filho que, vendo
todos
os pecados cometidos por seu pai, tema
e não faça
coisas
semelhantes, 15
que não coma sobre os montes, nem levante os seus olhos aos
ídolos da casa de Israel, que não contamine a mulher do
seu próximo, 16
nem oprima a pessoa alguma, que não empreste sob penhores nem
tire de outrem com violência, porém dê o seu pão
ao faminto, e ao nu cubra com vestido, 17
que aparte do pobre a sua mão, que não receba usura nem
mais do que emprestou, que execute os meus juízos, e ande nos
meus estatutos; este não morrerá por causa da
iniqüidade de seu pai, certamente viverá. 18
Quanto a seu pai, porque oprimiu cruelmente, tirou de seu irmão
com violência, e fez o que não é bom entre o seu
povo, eis que ele morrerá na sua iniqüidade. 19
Contudo dizeis: Por que não leva o filho a iniqüidade do
pai? Quando o filho fizer o que é de eqüidade e justiça,
e guardar todos os meus estatutos, e os cumprir, certamente viverá.
20 A
alma que peca, essa morrerá;
o filho não levará a iniqüidade do pai nem o pai
levará a iniqüidade do filho.
A justiça do justo será sobre ele, e a impiedade do
ímpio será sobre ele.
Assim verte a
Tradução Almeida: (Ezequiel
18:14-20) 14 Eis que também,
se este por sua vez gerar um
filho que veja
todos
os pecados que seu pai fez, tema,
e não cometa coisas semelhantes,
15
não coma sobre os montes, nem levante os olhos para os ídolos
da casa de Israel, e não contamine a mulher de seu próximo,
16
nem oprima a ninguém, e não empreste sob penhores, nem
roube, porém reparta o seu pão com o faminto, e cubra
ao nu com vestido; 17
que aparte da iniqüidade a sua mão, que não receba
usura nem mais do que emprestou, que observe as minhas ordenanças
e ande nos meus estatutos; esse não morrerá por causa
da iniqüidade de seu pai; certamente viverá. 18
Quanto ao seu pai, porque praticou extorsão, e roubou os bens
do irmão, e fez o que não era bom no meio de seu povo,
eis que ele morrerá na sua iniqüidade. 19
contudo dizeis: Por que não levará o filho a iniqüidade
do pai? Ora, se o filho proceder com retidão e justiça,
e guardar todos os meus estatutos, e os cumprir, certamente viverá.
20 A
alma que pecar, essa morrerá; o
filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará
a iniquidade do filho, A
justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do
ímpio cairá sobre ele.
O
FILHO VÊ O PAI PRATICAR UM PECADO E “DECIDE” NÃO
PRATICAR TAL PECADO. O filho está usando o seu livre-arbítrio.
Ficou
bem claro que PARA O “PAI
Celestial”, para
o Legislador, o
filho não herda o pecado do pai, o pai não responde
pelo pecado do filho. Ficou
bem claro que não existe o pecado herdado, assim como também
não existe a justiça herdada.
Jeová,
O Pai, estava explicando isto para Seus filhos. Cada filho é
responsável por seus pecados e irá responder a Ele por
seus atos individualmente. Cada filho responde pelo seu pecado
exclusivamente ao Pai que é o Legislador para cada filho.
Assim, percebemos que para todos os filhos deve existir apenas um
único legislador, que é o Pai Celestial.
Antes
destas informações do Pai, Ele havia chamado a atenção
do seu amado povo para um dito popular, um provérbio, um
conceito, conceito este aceito como verdade. Tratava-se de um
conceito humano, fruto da observação humana, levando-o
a uma dedução.
Assim
lhes havia falado o Legislador:
(Ezequiel
18:1-4) 18
E
continuou a vir a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo:
2
“Que
significa para vós que proferis esta expressão
proverbial sobre
o solo de Israel, dizendo: ‘Os
pais é que comem as uvas verdes, mas são os dentes dos
filhos que ficam embotados’?
3
“‘Assim
como vivo’, é a pronunciação do Soberano
Senhor Jeová, ‘não continuará mais a caber
a vós proferir esta expressão proverbial em Israel. 4
Eis
que todas as almas — a mim me pertencem. Como a alma do pai,
assim também a alma do filho — a mim me pertencem. A
alma que pecar — ela é que morrerá.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel
18:1-4) 1
De
novo veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: 2
Que
quereis vós dizer, usando na terra de Israel deste provérbio:
Os
pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos estão
embotados? 3
Pela
minha vida, diz o Senhor Jeová, não tereis mais ocasião
de usardes deste provérbio em Israel. 4
Eis
que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai,
assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar,
essa morrerá.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Ezequiel
18:1-4) 1
De
novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 2
Que
quereis vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio:
Os
pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram?
3
Vivo
eu, diz e Senhor Deus, não se vos permite mais usar deste
provérbio em Israel. 4
Eis
que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai,
assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar,
essa morrerá.
Os
pais cometiam pecado e os filhos é que pagavam a conta. Os
pais cometem o erro e a punição vem sobre os filhos.
Assim,
ficou bem claro que aquela explicação dada pelo
Legislador realmente se referia a filho pagar pelo erro do pai. O
Legislador afirmou que o filho podia ver o pecado do seu pai e
resolver não copiar o seu pai.
Aquele
terceiro elemento não cometeu um pecado?? Sim, ele cometeu.
Independente de sua intenção, ele cometeu um pecado.
Só
porque ele cometeu “pecado” você também irá
cometer “pecado”?? Preocupe-se com o teu pecado. Isto é
o que o Legislador deseja que cada um humano faça.
A
responsabilidade quanto a continuar a viver está com cada um.
Independente das circunstâncias é cada um que tomará
a “decisão” de praticar ou não praticar o
pecado. Cada humano continua livre para tomar a “decisão”
de fazer ou de não fazer algo.
Também
percebemos que uma pessoa pode induzir outra
pessoa a cometer o pecado.
INDUZIR
– Esta
é a definição dada por certo dicionário
(Houaiss): ser
causa ou motivo de; inspirar, provocar, incitar, instigar.
induzir
v.
(sXIV)
1
t.d.bit.
ser
causa ou motivo de; inspirar, provocar
<i.
insegurança (na
população)>
2
t.d.int.
concluir
por
meio de raciocínio lógico; inferir, deduzir
<comparando
várias regras, induziu uma norma mais abrangente>
<desde
a primeira infância, induzia com precisão>
3
t.d.
m.q.
indutar
4
bit.
encorajar;
incitar, instigar
<induziu
o amigo à prática da solidariedade>
5
bit.
fazer
cair ou incorrer; compelir, impulsionar
<i.
o homem ao pecado>
6
t.d.
obst
produzir
indução de <i.
um parto>
gram
a
respeito da conj. deste verbo, ver -uzir;
apresenta duplo part.: induzido,
induto
etim
lat.
indúco,is,xi,ctum,cère
'conduzir,
introduzir, cobrir'
sin/var
ver
sinonímia de convencer,
estimular
e
inspirar
O
próprio dicionário exemplifica o ato de “induzir”,
usando o “induzir o homem ao pecado”.
COMO
UM FILHO IRIA VER
UM
PECADO NO SEU PRÓPRIO PAI??
NÃO
SE TRATA DE UM CASO DE “INFORMAÇÃO”??
Não
é o pai aquele que dá as primeiras informações
ao filho??
Não
é o pai aquele que através da informação
passa a ensinar
a seu filho o que é pecado e o que não é
pecado??
Não
é o pai aquele que informa primeiro ao filho sobre a diferença
entre o certo e o errado??
Neste
caso, não teria o filho de ouvir uma segunda informação
de uma terceira pessoa?? Sim, teria.
Não
teria o filho de confiar MAIS nesta terceira pessoa do que no seu
próprio pai?? Sim, teria.
Isto
passa a ser um problema para o filho, pois ele não foi
testemunha do ato em que Jeová passou a Sua informação
para algum humano qualquer, ou será que foi?? Ele não
foi testemunha e ele tem um grande problema. Na palavra de quem ele
deve CONFIAR?? Em quem ele deve CRER??
O
que ocorreria se o pai fosse um sacerdote?? Bem, ele teria de
acreditar mais na terceira pessoa do que no sacerdote, não
teria??
O
fato do pai ser um sacerdote, fará com todas as informações
que ele dê sejam verdadeiras, ou seja, sejam uma exata
repetição da informação dada pelo
Criador?? Será que todas as deduções
(conclusões) deste sacerdote são verdadeiras?? Podem
ser lógicas, mas será que são verdadeiras??
Tendo
sido este humano ou outro humano qualquer, um autêntico
mensageiro de Jeová, ou seja, tenha realmente recebido algumas
informações de Jeová, fará isto com que
todas as afirmações deste humano sejam repetições
de afirmações de Jeová??
Seria
a função exercida por alguém, o fiel da balança
quanto a credibilidade da palavra falada por este alguém?? O
fato dele ter sido escolhido por Deus já atribui credibilidade
ao escolhido??
O
fato do pai ser um profeta, fará com que todas as informações
que ele dê sejam verdadeiras, ou seja, sejam uma exata
repetição da informação dada pelo
Criador?? Aquele mensageiro (profeta) cometeu o pecado da
desobediência por ter acreditado na informação de
um profeta, não foi?? No uso do seu livre-arbítrio, o
outro profeta mentiu-lhe, não foi isto o que ocorreu?? O
terceiro elemento afirmou que havia recebido aquela informação
de Deus, ou seja, do Legislador, através de um anjo. Mesmo que
tal afirmação do outro profeta fosse uma verdade, de
quem havia ele recebido a sua ordem ou o seu mandamento??
A
palavra do terceiro elemento criou ou amplificou uma vontade naquele
mensageiro, que finalmente, deixou-se levar por esta vontade.
Não
é o Criador aquele que determina o que é pecado e o que
não é pecado e o informa ao humano??
Individualmente,
este filho deve ter o Criador como aquele Único que determina
o que é e o que não é pecado, afinal, isto é
um fato. Individualmente, o filho pode aceitar isto ou não. O
que ocorre se o filho não
concorda em que o Criador seja aquele que estabelece as
regras que ele deve obedecer?? Neste caso, não adiantaria
falar com ele que o Legislador estabeleceu esta ou aquela regra para
ele obedecer, adiantaria??? No entanto, não precisa este
humano ser convencido disto para o seu próprio bem?? Afinal de
contas, não é a vida daquele humano que está em
risco?? Não é o humano quem decide se coloca a sua vida
em rico ou não??
Cada
humano, individualmente precisa aceitar e concordar com este fato,
afinal o Criador é o Único que tem a real capacidade
para fazer tais coisas.
No
caso acima, se o pai cobra juros somente de estrangeiros e ensinou
isto a seu filho, e no entanto, o filho por ter recebido e acreditado
na informação de que ele deve tratar o estrangeiro
assim com ele trata um natural, passa a ver este pecado no seu
pai, então ele “decide” não praticar este
mesmo pecado cometido por seu pai.
Pudemos
observar que o “pai humano”, mesmo sendo um sacerdote ou
um profeta, não considera cobrar juros de um estrangeiro como
sendo pecado, logo o “pai humano” tanto pratica isto
quanto ensina isto para seu filho. O pai, mesmo sendo um profeta ou
sacerdote, não concorda com o Legislador. Receber mais do que
emprestou – isto é cobrar juros. Isto é praticar
o verbo lucrar.
Mas
isto era uma coisa real?? Sim, era.
Um
pai qualquer, seja sacerdote, profeta, rei ou alguém sem
cargos específicos, apresentaria para seu filho as palavras de
Moisés, palavras que determinavam que cobrar juros do
estrangeiro não era um pecado. Estas são as palavras:
(Deuteronômio
23:19-20) 19
“Não
deves fazer teu irmão pagar juros, juros sobre dinheiro, juros
sobre mantimentos, juros sobre qualquer coisa pela qual se possam
cobrar juros. 20
PODES
FAZER O ESTRANGEIRO PAGAR JUROS,
mas não deves fazer teu irmão pagar juros, para que
Jeová, teu Deus, te abençoe em todo empreendimento teu
na terra à qual vais para tomar posse dela.
A
Tradução Brasileira assim verte:
(Deuteronômio
23:19) 19
Não
exigirás de teu irmão juros, nem de dinheiro, nem de
comida, nem de coisa alguma por que se exigem juros. 20
De
um estrangeiro poderás exigir juros;
PORÉM
DE TEU IRMÃO NÃO OS EXIGIRÁS,
para que Jeová teu Deus te abençoe em todas as coisas
em que puseres a mão, na terra em que tu estás entrando
para a possuíres.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Deuteronômio
23:19-20) 19
DO
TEU IRMÃO NÃO EXIGIRÁS JUROS;
nem de dinheiro, nem de comida, nem de qualquer outra coisa que se
empresta a juros. 20
Do
estrangeiro poderás exigir juros;
porém
do teu irmão não os exigirás, para que o Senhor
teu Deus te abençoe em tudo a que puseres a mão, na
terra à qual vais para a possuíres.
O
que aquele pai humano vê nestas palavras?? Ora,
as palavras são claras: “Você pode cobrar juros
dos estrangeiros e exigir que ele pague. Você está
autorizado a cobrar juros de “estrangeiros”, pois o Pai
não vê isto como um pecado”. Moisés, aquele
que falava com Jeová face a face autorizou
cobrar
juros do estrangeiro. Sua palavra é vista como uma lei. Sua
palavra é vista como uma repetição da palavra do
Legislador. Assim, aquele pai humano ainda apresentaria esta
informação
como
base
para
sua ação. Neste caso, aquele pai humano revelava sua
confiança
em
Moisés e sua crença
que
esta informação dada a ele por Moisés havia sido
dada pelo Legislador para Moisés. Este pai humano encontrava
todas as lógicas necessárias para praticar a ação
de “cobrar juros do estrangeiro”. Ele concordava com
Moisés, ou seja, com o mandamento dado a ele por Moisés.
No
que este mandamento dado por Moisés transformava este reino,
em um reino de igualdade ou um reino de desigualdade??
Para
que o filho deixasse de praticar esta coisa, que do ponto de vista de
Jeová, o Pai da igualdade, é uma “coisa
detestável”, um ato discriminatório e egoísta,
o filho deveria acreditar nas seguintes palavras faladas pelo
Legislador, também repassadas por Moisés, palavras
estas que definiam um conceito, revelavam um “conceito
base”
para
o relacionamento no dia a dia daquele povo com os estrangeiros:
(Levítico
19:33-34) 33
“‘E
caso um residente forasteiro resida contigo no vosso país, não
deveis maltratá-lo.
34
O
residente forasteiro que reside convosco deve
tornar-se para vós como
o
vosso natural;
e tens de AMÁ-LO
como
a ti mesmo,
pois
vos tornastes residentes forasteiros na terra do Egito. Eu sou Jeová,
vosso Deus.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
19:33-34) 33
Se um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não lhe
fareis mal. 34
COMO
O NATURAL ENTRE VÓS SERÁ O ESTRANGEIRO QUE PEREGRINA
CONVOSCO, E AMÁ-LO-ÁS
COMO
A TI MESMO; porque
fostes estrangeiros na terra do Egito: eu sou Jeová vosso
Deus.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Levítico
19:33-34) 33
Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não
o maltratareis. 34
COMO
UM NATURAL ENTRE VÓS SERÁ O ESTRANGEIRO QUE PEREGRINAR
CONVOSCO; AMÁ-LO-EIS
como a vós
mesmos; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor
vosso Deus.
Dê
ao estrangeiro o mesmíssimo tratamento dado ao natural, ame-o.
Trata-se do conceito de IGUALDADE, trata-se da equidade.
A
quem eles tinham de amar?? Ao estrangeiro. Com que espécie de
amor?? Como amas a ti mesmo.
Não
maltrate o estrangeiro. Lembem-se de que vocês foram
estrangeiros na terra do Egito...... e que não foram tratados
com equidade.
Agora,
a terra é vossa, pois a terra foi dada a vós... Neste
caso, os outros povos que habitarem na terra que vos foi dada passam
a ser estrangeiros na vossa terra.
Lembrem-se,
não maltratem os estrangeiros..., não sejam como os
egípcios; não copiem os egípcios..
O
que é maltratar??
Maltratar
Esta
é a definição dada pelo dicionário
Houaiss::
maltratar
v.
(sXV)
1
t.d.
ofender
(alguém) com palavras ou atos; ultrajar <não
maltrate um homem brioso>
2
t.d.
fazer
sofrer; tratar com aspereza, grosseiramente <maltratava
a mulher com recriminações diárias>
<quando
bebe, maltrata as crianças>
3
t.d.
dar
golpe(s) violento(s) em; espancar, bater, açoitar <as
ondas maltratavam a murada do forte>
4
t.d.
causar
lesão física em; mutilar, machucar 5
t.d.
danificar,
arruinar (esp. por mau uso); gastar, estragar <o
inquilino maltratou demais o apartamento>
¤
etim
mal-
+
tratar
¤
ant
afagar
Todo
maltrato revela ser uma ação de desamor...., pois é
oposto ao bom trato.
Lembrem-se
do que aconteceu a vocês lá no Egito. Vocês
chegaram lá como “estrangeiros”.
Lembrem-se da forma como vocês
foram tratados lá no Egito.
Tenham
pelos outros o mesmo sentimento que quereis que eles tenham por
vocês. Faça
aos outros aquilo que você gostaria que fosse feito a você,
não te esqueças da forma como fostes tratado lá
no Egito. Não dê ao teu estrangeiro o mesmo tratamento
que recebestes como estrangeiros lá no Egito. Ame ao residente
forasteiro do
mesmo modo como
amas ao natural. Ame o estrangeiro do
mesmo modo como
amas o natural. Obviamente, se você não cobra juros de
um, também não cobre do outro. Os
dois são IGUAIS
e
devem ser tratados com IGUALDADE.
Estas
palavras de Jeová não deixam nenhuma dúvida
quanto àquela classificação dada por Jeová
ao ato cobrar juros. Cobrar juros é um pecado, independente de
quem seja a vítima, assim como roubar é pecado,
independente de quem seja a vítima.
O
Criador ainda falou mais sobre como o necessitado devia ser tratado
ali naquele reino:
(Êxodo
22:25) 25
“Se
emprestares
dinheiro
ao meu povo, ao atribulado ao teu lado, não deves tornar-te
como agiota para ele. NÃO
LHE DEVES IMPOR JUROS.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Êxodo
22:25) 25 Se
emprestares dinheiro a algum pobre dentre o meu povo que está
contigo, não
lhe serás como credor; nem lhe exigirás juros.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Êxodo
22:25) 25
Se
emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo,
não te haverás com ele como credor; não
lhe imporás juros.
Ora,
se o estrangeiro deve ser tratado como um natural, isto significa que
cobrar juros dele também é pecado.
Vamos
ver uma outra afirmação do Legislador, informação
esta que deixa bem claro o ponto de vista do Legislador em relação
ao cobrar juros de um estrangeiro.
Assim
falou o Legislador: Se o teu irmão ficar pobre, trate-o assim
como
você
trataria um estrangeiro. Tens de ampará-lo, tens de
sustentá-lo. Não empreste a ele com juros, ou seja, não
receba dele mais do que você emprestar a ele; não
obtenha lucro.” (Levítico
25:35-38) 35
“‘E
caso teu irmão fique pobre e assim esteja financeiramente
fraco ao teu lado, então TENS
DE AMPARÁ-LO.
Como
residente forasteiro e colono tem de ficar vivo contigo.
36
NÃO
COBRES DELE JUROS E USURA,
mas
tens de ter temor de teu Deus; e teu irmão tem de ficar vivo
contigo. 37
Não
deves dar-lhe teu dinheiro [cobrando] juros e não deves dar
teu alimento por usura. 38
Eu
sou Jeová, vosso Deus, que vos fiz sair da terra do Egito para
dar-vos a terra de Canaã, para mostrar-me vosso Deus.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Levítico
25:35-38) 35
Se
teu irmão se tornar pobre e as suas mãos se
enfraquecerem junto a ti, SUSTENTÁ-LO-ÁS.
Ele
viverá contigo como estrangeiro e peregrino.
36
NÃO
RECEBERÁS DELE USURA NEM GANHO;
mas temerás o teu Deus, para que teu irmão viva
contigo. 37
Não
lhe darás o teu dinheiro a usura, nem lhe darás os teus
víveres por amor de lucro. 38
Eu
sou Jeová vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para
vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Levítico 25:35-38) 35 Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado, e lhe enfraquecerem as mãos, SUSTENTÁ-LO-ÁS; como estrangeiro e peregrino viverá contigo. 36 NÃO TOMARÁS DELE JUROS NEM GANHO, mas temerás o teu Deus, para que teu irmão viva contigo. 37 Não lhe darás teu dinheiro a juros, nem os teus víveres por lucro. 38 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.
O
juro tem como objetivo o lucro, o ganho. Não receba mais do
que você deu – uma norma bem simples.
Ele
viverá contigo como se ele fosse um estrangeiro. Como você
deve tratá-lo??
Era
para sustentar no sentido de prover-lhe o sustento??
Sim.
E
se ele não tiver como pagar?? Bem, ele tem de continuar a
viver, não tem??
Então
ame-o como amas a ti mesmo.
Você
tem a responsabilidade de não deixá-lo morrer de fome.
Você é o responsável pela continuidade da vida
dele. A continuidade da vida dele está em tuas mãos.
Você é o dono da casa e ele é um hóspede
teu.
É
assim que você deve tratar o estrangeiro. É para
SUSTENTAR o pobre e
não para fazê-lo ficar cada vez mais pobre até
que atinja a condição de teu escravo. Não é
para obter lucro com a pobreza dos outros. Não te esqueças
de como fostes tratados no Egito e a condição que
chegastes lá em face do tratamento que recebestes. Lembra-te,
chegastes lá na condição de “estrangeiros
livres” e fostes levados à condição de
“escravos”.
Por
acreditar, concordar e aceitar tais afirmações do
Legislador (informações), o filho não cometeria
o mesmo pecado do seu pai. Embora muitas outras pessoas estivessem
cometendo tais pecados e apresentando as suas justificativas lógicas,
este filho, usando o seu livre-arbítrio, manter-se-ia
permanentemente
sem praticar tal coisa, coisa que
foi definida pelo Legislador como sendo “pecado”.
O
que o levaria a agir continuamente desta forma?? A
informação na qual ele tinha fé, a informação
na qual ele depositava a sua total confiança por concordar com
tal informação. É imprescindível
concordar
com tal informação.
CONCORDAR
OU DISCORDAR SÃO OPÇÕES QUE SÃO DADAS E
ACEITAS POR AQUELE QUE RESPEITA O LIVRE-ARBÍTRIO, ÀQUELE
PARA QUEM ELE TRANSMITE ALGUMA INFORMAÇÃO.
Outras
pessoas ainda poderiam apresentar alguém muito amado, admirado
e que desejavam imitar, um antepassado já falecido, como tendo
enriquecido a si mesmo e a um grande rei, exatamente por ter levado
toda uma nação a condição de escravos do
seu próprio rei, em face da fome do povo. Decerto, eles não
viam qualquer erro nas ações deste antepassado. Afinal
de contas, tratava-se de um ídolo. Provavelmente até
vissem a transformação de pessoas livres em escravos,
como um ato de misericórdia da parte deste ídolo. Eles
concordavam com as ações deste antepassado. No entanto,
o que Jeová havia definido como mandamento??? Receber mais do
que emprestou é um pecado; deves sustentar o pobre; deves
repartir o teu pão com o pobre; não deveis lucrar com a
pobreza do teu próximo. Não sustentar o pobre e não
repartir o próprio pão com o pobre são pecados.
Não
podemos esquecer de que neste caso, as primeiras informações
recebidas pelo filho eram as informações erradas. Estas
informações erradas lhe haviam sido transmitidas pelo
seu próprio pai, aquela pessoa que ele confiava plenamente,
aquela pessoa que o ama. Pode ser que muitas outras pessoas também
confiassem em seu pai. Esta é uma situação em
que as emoções são muito fortes, não é
verdade?? Geralmente o filho ama a seu pai e tem a seu pai como um
ídolo
a quem imitar, não é verdade?? E se for alguém
que, por me amar, correu riscos pelos quais eu me considero como lhe
devendo a minha vida??
O
que é um ídolo??
ÍDOLO
– Esta
é a definição dada pelo dicionário
Houaiss: que
é objeto de veneração
ídolo
s.m.
(sXIII)
1
imagem
que representa uma divindade e que se adora como se fosse a própria
divindade 2
fig.
pessoa
ou coisa intensamente admirada, que é objeto de veneração
3
rel
na
tradição judaico-cristã, indivíduo real,
imagem representativa de uma entidade fantástica, ou a própria
entidade, considerados, de maneira equivocada e herética,
portadores de atributos divinos
í.
dos pés de barro
p.metf.
pessoa
ou coisa que é forte e resistente só na aparência
etim
gr.
eídólon,ou
'imagem,
simulacro etc.', pelo lat. idólon
ou
idólum,i
'id.'
VENERAR
– Esta é a definição
dada pelo dicionário Houaiss: render culto, ter grande
consideração.
venerar
v.
(1572)
1
t.d.
dedicar
reverente respeito e deferência a, ter
grande consideração por; reverenciar
<v.
a pátria>
2
t.d.
render
culto a; cultuar, adorar
<v.
deuses pagãos>
<v.
a cruz>
3
t.d.
ter
em grande consideração ou estima; respeitar, acatar <v.
os estudos>
<v.
a literatura nacional>
etim
lat.
venèror,áris,átus
sum,ári
'dirigir
um pedido aos deuses; reverenciar, respeitar'
sin/var
acatar,
adorar, amar, cultuar, honrar, idolatrar, prezar, reverenciar, temer
ant
desvenerar,
detestar, execrar, odiar
hom
venera(3ªp.s.),
veneras(2ªp.s.) / venera(s.f.)
e pl.
par
venera(3ªp.s.),
veneras(2ªp.s.) / vênera(f.vênero[adj.])
e pl.; venero(1ªp.s.) / vênero(adj.)
Ainda
outro dicionário complementa a descrição de
ídolo:
ÍDOLO
s.m.
Figura, estátua que representa uma divindade que se adora. /
Pessoa
à qual se prodigam louvores excessivos ou que se ama
apaixonadamente: ele
é o ídolo da juventude.
/ Diz-se
de certas figuras que desfrutam de grande popularidade (artistas de
cinema, cantores populares, jogadores de futebol etc.).
O
venerado ocupa uma posição acima dos demais,
pois os demais não são venerados.
Um
ser humano qualquer a quem eu tenho grande consideração,
a quem eu dedico reverente respeito. Pessoa
a quem se ama apaixonadamente.
PAIXÃO
– Esta é a definição
dada pelo dicionário Houaiss: sentimento
… intenso a ponto de ofuscar a razão. Ânimo
favorável … que supera os limites da razão.
1paixão
s.f.
(sXIII)
1
o
martírio de Jesus Cristo F
inicial
maiúsc. 2
p.met.
segmento
do Evangelho que trata do martírio de Cristo; esse martírio,
e o dos santos F
inicial
maiúsc. 3
teat
peça
teatral cantada, ou oratório sobre o tema da Paixão F
inicial
maiúsc. 4
p.ext.
grande
sofrimento; martírio 5
sentimento,
gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão 6
a
coisa, o objeto da paixão ou da predileção <a
leitura é sua p.>
7
furor
incontrolável; exaltação, cólera 8
ânimo
favorável ou contrário a alguma coisa e que supera os
limites da razão
<p.
religiosa>
9
sensibilidade,
entusiasmo que um artista transmite através da obra; calor,
emoção, vida <filme
pleno de p.>
10
fil
no
kantismo,
inclinação emocional violenta, capaz de dominar
completamente a conduta humana e afastá-la da desejável
capacidade de autonomia e escolha racional 11
lóg
categoria
aristotélica que indica a passividade, a inatividade perante
uma ação alheia
etim
lat.tar.
passìo,ónis
'paixão,
passividade; sofrimento'
sin/var
ver
sinonímia de mania
e
martírio
e
antonímia de desleixo
e
indiferença
ant
imparcialidade
Obviamente,
o meu ídolo é aquela pessoa que eu isento de erro, pois
aquilo que eu vejo como erro em qualquer outro humano, eu não
vejo como erro nesta pessoa. Aquilo que é um erro em outra
pessoa, no meu ídolo é uma virtude, pois eu encontro
todas as desculpas existentes para isentá-lo daquele erro. Eu
afirmo que se ele agiu assim, a culpa foi do outro e ainda maximizo o
erro da outra pessoa.
Assim, qualquer pessoa
por quem eu tenha tal sentimento, na verdade, ele é meu ídolo,
quer eu tenha consciência deste fato, quer não.
No
entanto, este filho deve amar ao Legislador ACIMA de todas as coisas.
Este é o primeiro mandamento.
O
filho teria de crer que tal palavra é originária DE
JEOVÁ e aceitá-la como uma definição de
pecado. Somente nesta condição é que ele veria a
ação de seu pai, aquele que ele ama e deseja imitar,
como sendo um pecado.
Notamos
que nesta questão havia uma diferença de opinião.
Enquanto uma afirmava ser pecado, a outra negava tal fato
apresentando as suas devidas justificativas, suas alegações
lógicas. Notamos também que tal informação
contrária à informação de Jeová,
havia sido dada por alguém que todos amavam e confiavam.
PRATICARAM
ESTE PECADO COMO SEUS PAIS LHES ENSINARAM – O pai pode ensinar
o seu filho a praticar um pecado.
Ensinar.
O termo usado é ensinar. O pai exerce uma “forte
influência” sobre o seu filho.
Séculos
depois de Moisés, o que falou Jeová para seu mensageiro
Jeremias?? (Jeremias
9:13-14) 13
E
Jeová passou a dizer: “Por terem abandonado a minha lei
que dei [para estar] diante deles, e [por] não terem obedecido
à minha voz e não terem andado nela, 14
mas
terem andado atrás da obstinação do seu coração
e atrás das imagens de Baal, que
seus pais lhes ensinaram;
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Jeremias
9:13-14) 13
Jeová
diz: Porque abandonaram a minha lei que lhes pus diante, e não
obedeceram à minha voz, nem andaram nela; 14
mas
andaram após a obstinação do seu coração,
e após os baalins, coisa
que lhes ensinaram seus pais.
Assim
verte a Tradução Almeida: (Jeremias
9:13-14) 13
E diz o Senhor: porque deixaram a minha lei, que lhes pus diante, e
não deram ouvidos à minha voz, nem andaram nela, 14
antes andaram obstinadamente segundo o seu próprio coração,
e após baalins, como
lhes ensinaram os seus pais.
O
pai ensinou
o filho a fazer coisas que era o oposto ao que Jeová havia
falado.
NÃO
COPIEM OS VOSSOS PAIS – Este foi o pedido de Jeová para
a segunda geração do ermo.
(Ezequiel
20:17-19) 17 “‘“E meu olho
começou a ter dó deles [para me impedir] de
arruiná-los, e não os exterminei no ermo. 18 E
passei a dizer aos filhos deles no ermo: ‘Não andeis nos
regulamentos dos vossos antepassados, e não guardeis os seus
julgamentos, e não vos avilteis com os seus ídolos
sórdidos. 19 Eu sou Jeová,
vosso Deus. Andai nos meus próprios estatutos e guardai as
minhas próprias decisões judiciais e cumpri-as.
Assim
verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel
20:17-19) 17 Não obstante os meus olhos os pouparam, para
não os destruir, nem os acabei de todo no deserto. 18
Eu
disse a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de
vossos pais, nem observeis os seus juízos, nem vos contamineis
com os seus ídolos. 19 Eu sou Jeová
vosso Deus. Andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos,
e praticai-os;
O
filho tinha a capacidade de viver sem copiar os seus pais naquilo que
viam os pais falarem e fazerem?? Sim, eles tinham. Não foi
exatamente isto o que Jeová pediu para aquela segunda geração
do ermo??
Eles
andavam atrás dos seus objetos de veneração.
Quem eram os seus objetos de veneração?? Eram ídolos
humanos, pessoas amadas acima da razão e do bom censo.
Apontavam os erros dos seus antepassados ídolos como se fossem
virtudes. Tinham paixão por seus ídolos (figuras
humanas reais, vivas ou mortas).
Esta
afirmação foi do próprio Jeová.
Praticar
verdadeira justiça entre homem e homem – o que é isto??
(Ezequiel
18:5-9) 5
“‘E
no que se refere ao homem, se ele veio a ser justo e tem praticado o
juízo e a justiça; 6
se
não comeu nos montes e não elevou seus olhos para os
ídolos sórdidos da casa de Israel, e não aviltou
a esposa de seu companheiro, e não se chegou a uma mulher na
sua impureza; 7
e
se não maltratou a nenhum homem; se restituiu o penhor tomado
pela dívida; se não arrebatou nada em roubo; se deu o
seu próprio pão ao faminto e cobriu com roupa ao que
estava nu; 8
se
não deu nada em troca de juros e não tomou usura; se
retirou sua mão da injustiça;
se
praticou a verdadeira justiça entre homem e homem;
9 se
tem andado nos meus estatutos e tem guardado as minhas decisões
judiciais para praticar a verdade, ele é justo. Ele
positivamente continuará a viver’, é a
pronunciação do Soberano Senhor Jeová.
TRATA-SE
DA IGUALDADE. Trata-se de praticar a verdadeira igualdade entre homem
e homem, por não considerar o “homem descendente de
Jacó” diferente do “homem descendente de Esaú”,
de Ismael ou do “homem descendente de qualquer outro homem”.
Assim
verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel
18:5-9) 5
Porém, se um homem for justo, e fizer o que é de
eqüidade
e justiça, 6
e se não comer sobre os montes, nem levantar os seus olhos
para os ídolos da casa de Israel, nem contaminar a mulher do
seu próximo, nem se chegar à mulher na sua separação;
7 se
não oprimir a ninguém, porém tornar ao devedor o
seu penhor, se não tirar nada do alheio por violência,
se der do seu pão ao que tem fome e ao nu cobrir com vestido;
8 se
não der o seu dinheiro à usura, nem
receber mais do que o que emprestou,
se desviar a sua mão da iniqüidade, e
fizer verdadeiro juízo entre homem e homem;
9 se
andar nos meus estatutos, e guardar os meus juízos, para
proceder segundo a verdade; este tal é justo, certamente
viverá, diz o Senhor Jeová.
EQUIDADE
– Esta é a definição
dada por certo dicionário (Houaiss): imparcialidade;
igualdade de direitos.
equidade
\qü
ou
qu\
s.f.
(sXV)
1
apreciação,
julgamento justo 1.1
respeito
à igualdade de direito de cada um, que independe da lei
positiva, mas de um sentimento do que se considera justo, tendo em
vista as causas e as intenções 2
virtude
de quem ou do que (atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso
de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de
direitos <a
e. de um juiz>
<a
e. de um julgamento>
3
correção,
lisura na maneira de proceder, julgar, opinar etc.; retidão,
equanimidade, igualdade, imparcialidade
etim
lat.
aequìtas,átis
'igualdade,
equidade'
sin/var
equidade,
integridade, razão; ver tb. antonímia de contraposição
ant
iniquidade,
injustiça; ver sinonímia de contraposição
ENTRE
HOMEM E HOMEM – Não foi dito: “entre os irmãos
do meu povo ou entre os filhos do teu povo”. Tratava-se de
praticar justiça entre HUMANO e HUMANO. Trata-se do respeito à
igualdade de direitos.
Receber
mais do que emprestou é praticar um pecado – esta
informação foi dada por Jeová para Ezequiel.
Porque
“cobrar juros de um estrangeiro” seria um pecado??
Estaria praticando e respeitando a “igualdade de direitos”??
A
base do dia a dia do humano passaria a girar em torno do “lucro”
ou “ganho”. Onde e quando o humano usaria o altruísmo,
passando a fazer o bem para o próximo sem esperar receber nada
em troca?? Quando o humano faria algo de forma desinteressada??
Quando
é que o humano iria além disso, ou seja, quando abriria
mão de coisas em benefício do próximo conhecido
e desconhecido sem sentir que tal coisa seria um prejuízo??
Por
que cobrar juros do estrangeiro seria um pecado??
Porque
seria uma ação que revelava a falta de amor ao próximo
como a si mesmo. Seria receber mais do que emprestou, não
seria?? Decerto que sim. Também revelava a prática de
uma parcialidade, ou seja, um tratamento desigual, revelando a
ausência de equidade, ausência de igualdade entre os
homens. Quem é meu próximo?? Não é todo
humano conhecido ou desconhecido?? Sim. Segundo a afirmação
de Jesus, este é o segundo mandamento, que junto ao primeiro,
formam a base para
toda a lei e os profetas. Dê aos outros o mesmo tratamento que
gostarias de receber da parte dele – Jesus afirmou que este é
o resumo de toda a lei e os profetas.
Conseguiria
o humano viver sem ganhar??
Ganância
– Esta é a definição
dada pelo dicionário Houaiss: ação
ou efeito de ganhar; desejo de ter ou de receber mais do que os
outros.
ganância
s.f.
(sXIII)
1
ant.
ação
ou efeito de ganhar 2
ant.
utilidade
ou lucro que resulta do trato do comércio 3
ant.
juro
pago por mutuário 4
ânsia
por ganhos exorbitantes; avidez, cobiça, cupidez 4.1
ânsia
de ágio; agiotagem, usura 5
desejo
exacerbado de ter ou de receber mais do que os outros ¤
etim
esp.
ganancia
'ganância,
ganho, lucro' ¤
sin/var
ver
sinonímia de lucro
e
antonímia de desprendimento
¤
ant
ver
sinonímia de desprendimento
¤
par
ganancia(fl.gananciar)
Vemos
claramente que o receber mais do que emprestou é um dos frutos
do sentimento chamado ganância.
Em
uma sociedade onde todos viviam pelo lucro, inclusive os próprios
pais, como conseguiria alguém viver sem lucrar??
Neste
caso, a pressão emocional viria dos próprios familiares
e demais parentes próximos, pois ele teria de discordar de seu
próprio pai. Seria uma grande pressão emocional. Neste
caso, o passar a obedecer a Deus e o continuar a obedecer a Deus,
exigia um grande esforço.
Percebemos
que embora o pecado possa ser ensinado pelos pais, os filhos
continuam com a opção de não seguir os conceitos
de seus pais. Os filhos continuam com a opção de
rejeitarem o ensino de seus pais.
Percebemos
que não se trata de uma inevitável marca hereditária.
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