quinta-feira, 23 de abril de 2020

EXISTE A PECAMINOSIDADE HERDADA??

PECADO HERDADO – PECADO HEREDITÁRIO



A “verdade” é uma coisa imutável. Nada do que fazemos poderá modificar a verdade, tampouco o que falamos poderá alterar a verdade.
Imutável – esta é a definição dada pelo dicionário Online de Português: que não pode ser mudado..

Significado de Imutável

adj.m. e adj.f. Que não pode ser mudado; que não se consegue mudar; sem possibilidades de mudança; que é permanente; constante.
(Etm. do latim: immutabilis.e)

Sinônimos de Imutável

Sinônimo de imutável: contínuo, inalterável e perseverante


Vejamos algo interessante em relação ao pecado. Vejamos um dos detalhes diretamente relacionados ao pecado.
Uma árvore está “incapacitada” de praticar um pecado.
O oceano está “incapacitado” de praticar um pecado.
O vento está “incapacitado” de praticar um pecado.
Um robô está “incapacitado” de praticar um pecado.

Será que o humano conseguirá ficar incapacitado de pecar, sendo mantido na condição de humano??

Será que os anjos estão incapacitados de praticar um pecado??

Será que o Pai IHVH está incapacitado de praticar um pecado???



Uma coisa feita sempre levará a outra coisa, que por vezes, não teremos a capacidade de impedir que aconteça. Uma coisa “A” somada a uma coisa “B” produz um determinado resultado que podemos chamar de “Z”. No entanto, a mesma coisa “A” somada a uma coisa “C” produzirá um outro resultado diferente de “Z”. São fatos que independem de nossa vontade. São coisas que independem do nosso desejo.
Desta forma estamos sendo apresentados a uma coisa chamada “consequência”. O humano Adão estava sendo apresentado a uma coisa chamada “consequência”.
Consequência – esta é a definição dada pelo dicionário Online de Português: aquilo que resulta ou é produzido por causa de...

Significado de Consequência

s.f. Aquilo que resulta ou é produzido por causa de; efeito ou resultado: o sucesso foi consequência de muito trabalho.
Resultado negativo que afeta a saúde de alguém; ferimento: o acidente não deixou consequências nos envolvidos.
O resultado de um raciocínio lógico; o que se deduziu; dedução: a consequência de uma proposição física.
Efeito de muita importância; o resultado de proporções excessivas; influência: um assunto de grande consequência.
(Etm. do latim: consequentia.ae)

Sinônimos de Consequência

Sinônimo de consequência: conclusão, corolário, efeito, êxito, ilação, importância, , influência, resultado e transcendência


Depois de estarmos cientes destas coisas, destes detalhes, iniciemos a nossa sabatina.
O pecado é realmente hereditário?? Existe pecado herdado??
Antes de buscarmos respostas para estas perguntas é imprescindível saber duas coisas.
A primeira é: O que é hereditário??
A segunda é: O que é pecado??

EXISTE PECADO HERDADO??

HEREDITÁRIOEsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): que se transmite por... transmissão para os descendentes.
hereditário
adj. (1553) 1 relativo a, que se transmite por ou em que há hereditariedade 1.1 transmitido por direito de sucessão <cargo h.> <bens h.> 1.2 transmitido por tradição (social, moral etc.) aos descendentes 1.3 gen passível de transmissão para os descendentes e, portanto, determinado por genes <doenças h.> <característica h.> ¤ etim lat. hereditárius,a,um 'hereditário, de herança', por via erud.
Trata-se de algo passível de transmissão para os descendentes e, portanto, determinado por genes. Temos como exemplo as características físicas ou até mesmo algumas doenças, como coisas que são transmitidas de pais para filhos. Também pode tratar-se de algo passível de transmissão por direito de sucessão, como um bem material ou um cargo, como por exemplo, o de rei.
Neste caso, trata-se de algo, uma característica, que é IMPOSTA ao descendente, sem qualquer opção deste de nascer sem ela ou deixar de ter esta característica. O descendente também não tem como remover de si esta característica, o descendente está impossibilitado de remover tal característica e não há nada que ele possa fazer em relação a isto.
Será que o pecado também é uma “doença” transmitida de pai para filho?? Trata-se de uma “marca registrada” transmitida de pai para filho?? Trata-se de uma doença contagiosa?? Trata-se de alguma coisa física??
Esta é a teoria quase unanimemente aceita.
Alguns chegam a afirmar que a criança recebe o pecado no primeiro aleitamento materno, enquanto que outros, sendo mais incisivos e comparando os humanos a um bolo, afirmam que os humanos já nascem com esta marca registrada, marca esta, existente no primeiro humano, do qual, todos são descendentes. Assim, este primeiro humano é comparado a uma fôrma defeituosa, que passou o pecado a seus descendentes. Desta forma, Adão passou a sua doença para seus filhos. Os filhos de Adão iriam repassar a seus filhos. Neste caso, uma característica imposta ao descendente e da qual o descendente não tem como remover de si e nem de não retransmitir aos seus descendentes. Será que o pecado é uma maldição recebida por Adão e que ele repassaria automaticamente aos seus descendentes??
Nos dois casos, o humano isenta-se de responsabilidade em relação ao pecado, afinal de contas, ele já nasceu com o pecado, logo ele é apenas uma vítima de seu antepassado.
Quando questionado em relação a seu pecado, o humano afirmará: “Tal pecado ocorreu da minha parte por causa da minha pecaminosidade herdada de Adão”. Neste caso, Adão é o culpado por eu pecar. Neste caso, eu estou acusando Adão. Neste caso, eu sou uma vítima de Adão.
Certamente, se não fosse tal “pecaminosidade herdada” ele não cometeria pecado. Na verdade, ele está eximindo-se da culpa.
Olhando por este ângulo, realmente existe o chamado pecado herdado.
SE NÃO FOSSE ELE, EU NÃO TERIA COMETIDO TAL PECADO.
Isto é uma acusação.
Será que o pecado é uma maldição??
Vamos ver um exemplo de uma maldição que foi passada de pai para todas as demais gerações de descendentes.
(Gênesis 9:20-27) 20 Então, Noé principiou como lavrador e passou a plantar um vinhedo. 21 E começou a beber do vinho e ficou embriagado, e deste modo se descobriu no meio da sua tenda. 22 Mais tarde, Cã, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai e foi contá-lo aos seus dois irmãos lá fora. 23 Sem e Jafé tomaram então uma capa e a puseram sobre ambos os seus ombros, e entraram andando de costas. Assim cobriram a nudez de seu pai, com as faces viradas, e não viram a nudez de seu pai. 24 Por fim, Noé acordou do seu vinho e soube o que lhe havia feito seu filho mais moço. 25 Ele disse então: “Maldito seja Canaã. Torne-se ele o escravo mais baixo de seus irmãos.” 26 E acrescentou: “Bendito seja Jeová, Deus de Sem, E torne-se Canaã escravo dele. 27 Conceda Deus amplo espaço a Jafé, E resida ele nas tendas de Sem. Torne-se Canaã também escravo dele....


Assim verte a Tradução Brasileira:
(Gênesis 9:20-27) 20 Começou Noé a ser lavrador, e plantou uma vinha. 21 Bebendo do vinho, embriagou-se e achou-se nu dentro da sua tenda. 22 Cão, pai de Canaã, viu a nudez de seu pai, e contou a seus dois irmãos que estavam fora. 23 Então tomaram Sem e Jafé uma capa, puseram-na sobre os seus ombros e, andando virados para trás, cobriram a nudez de seu pai; tiveram virados os seus rostos, e não viram a nudez de seu pai. 24 Despertando Noé do seu vinho, soube o que seu filho mais moço lhe fizera. 25 E disse: Maldito seja Canaã; Servo dos servos será de seus irmãos. 26 E acrescentou: Bendito seja Jeová, o Deus de Sem; E seja-lhes Canaã por servo. 27 Dilate Deus a Jafé, E habite Jafé nas tendas de Sem; E seja-lhes Canaã por servo.

Noé amaldiçoou o seu filho Cã. Os descendentes de Cã, já nasciam escravos. Já nasciam carregando a condição de escravos.
Neste caso, bastava ser descendente de Cã, e a pessoa já era tida como escravo.
Será que com o pecado é a mesma coisa??
Obviamente, chega na nossa mente a seguinte pergunta: Este primeiro humano já tinha esta marca registrada quando veio a existência??
Dependendo da resposta dada a esta pergunta, estaremos passando a responsabilidade pelo pecado para aquele que criou o primeiro humano. Foi criado um “humano pecador” ou um “humano não pecador”??
Neste caso, esta “pecaminosidade herdada” precisa ser removida deste humano para que ele finalmente consiga viver sem pecar, não é verdade??
SERÁ QUE O HUMANO PRECISA SER “VACINADO” CONTRA O PECADO?? DEPOIS DE VACINADO ELE PASSA A ESTAR “IMUNE” AO PECADO???
Esbarrando nesta argumentação lógica, alguns afirmam que existem certos pecados que podem ser eliminados, isto é, deixados de ser praticados, enquanto que outros não.
Assim, existem pecados dos quais eu desconheço e outros dos quais eu peco mesmo sem querer pecar, pois está acima da minha vontade.
Ainda outros falam em pecado deliberado, isto é, aquele que, mesmo tendo ciência de que é pecado, você insiste em praticar.
Espere um minuto. Você falou em praticar o pecado?? A pessoa pratica o pecado. Bem, isto é uma característica real e básica em relação ao pecado, você concorda?? A pessoa toma a iniciativa em fazer. A pessoa insiste em fazer??
Esta é uma base que será usada para analisarmos os conceitos sobre pecado.
Estando o pecado acima da minha vontade, isto significa que eu sou um escravo do pecado, não é verdade??
O que é mesmo um conceito??
CONCEITO – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
conceito
s.m. (1523) 1 p.ext. faculdade intelectiva e cognoscitiva do ser humano; mente, espírito, pensamento <isso não entra no meu c.> 2 compreensão que alguém tem de uma palavra; noção, concepção, ideia <seu c. de moral é antiquado> 3 p.ext. opinião, ponto de vista, convicção <em seu c., qual é o melhor dos dois?> 4 dito original e engenhoso; ditado, máxima, sentença <verdadeiro conselheiro Acácio nacional, só fala por c.> 5 conclusão moral de um conto ou afim; moral 6 ideia ou dito conciso; resumo, conceituação <sintetizou naquele c. toda a alma brasileira> 7 reputação de que goza uma pessoa por parte dos amigos, do público, da sociedade etc.; fama <não goza de bom c. no trabalho> 8 B sistema de avaliação simplificada do aproveitamento escolar, ger. expresso pelas cinco primeiras letras do alfabeto; nota <só tira c. A> 9 fil representação mental de um objeto abstrato ou concreto, que se mostra como um instrumento fundamental do pensamento em sua tarefa de identificar, descrever e classificar os diferentes elementos e aspectos da realidade 10 ling noção abstrata contida nas palavras de uma língua para designar as propriedades e características de uma classe de seres, objetos ou entidades abstratas 11 lud em certas charadas, nos logogrifos etc., palavra, expressão ou frase que propicia a sua chave ('solução') gram aum.irreg.: conceitarrão e conceitarraz etim lat. concéptus,us 'ação de conter, pensamento etc.' sin/var ver sinonímia de fama e julgamento

O QUE É PECADO?

Afinal de contas, o que é pecado??
PECADOEsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): Violação de uma regra; desobediência a uma norma qualquer, o que constitui em falta ou erro. O exemplo dado é o erro de Adão, o qual, o Pai Celestial definiu ser um “pecado”.
pecado
s.m. (sXIII) 1 violação de um preceito religioso 2 p.ext. desobediência a qualquer norma ou preceito; falta, erro <p. juvenis> <trabalhar muito não é p.> 3 ação má; crueldade, perversidade <é um p. acordá-lo tão cedo> 4 o que merece ser lastimado; pena, tristeza <é um p. que você não possa ficar para o jantar> 5 estado em que se encontra alguém que cometeu um pecado (acp.1) <aquela mulher vive em p.> ² p. capital rel cada um dos sete vícios relacionados pela Igreja católica (avareza, gula, inveja, ira, luxúria, orgulho, preguiça) p. original rel aquele cometido por Adão e Eva no paraíso e pelo qual todo ser humano é culpado desde o nascimentodos meus p. m.q. dos pecadosdos p. que causa espanto; extraordinário, terrível, dos meus pecados <uma desorganização dos p.>ser os p. de alguém infrm. diz-se de pessoa, ger. criança, causadora de muitas preocupações ¤ gram a) aum.irreg.: pecadaço; b) dim.irreg.: pecadilho ¤ etim lat. peccátum,i 'falta, culpa, delito, crime'
Não podemos deixar de perceber que o próprio dicionário revela o conceito quase unânime de que o filho recebe o pecado dos seus pais. Afirma-se: ... pelo qual todo ser humano é culpado desde o nascimento”.
Violação de que??
Desobediência a que??
Percebemos que é imprescindível a existência de uma norma ou uma regra, pois sem a norma ou a regra não pode existir pecado. Na verdade é impossível haver pecado sem a existência de uma regra ou norma. Uma coisa “Z” não existe sem que haja o somatório da coisa “A” com a coisa “B”.
Sendo o pecado completamente dependente de uma “violação”, esta violação tem de ser definida muito antes do pecado se tornar real.
Para haver pecado é imprescindível haver algo “A” chamado de regra, pedido, mandamento, lei, preceito.
Depois de haver a coisa “A” é imprescindível haver a coisa “B”. O que é a coisa “B”?? É a informação.
De posse da informação do pedido, uma criatura qualquer poderá obedecer ou não obedecer, isto é, poderá pecar ou não pecar.
Também não deixamos de perceber que o pecado é uma violação; que o pecado é uma desobediência; que o pecado é uma ação. O próprio dicionário assim nos definiu.
Não seria o pecado toda e qualquer decisão errada que qualquer criatura venha a tomar??
A ação só acontece depois da decisão, não é verdade??
Decisão é uma coisa pessoal, não é??
É a própria pessoa quem toma a decisão, não é verdade??
A pessoa fica diante de uma circunstância da qual ela precisa decidir qual a ação que ela tomará.
Neste momento, a pessoa faz uma escolha. A pessoa escolhe entre fazer assim ou fazer assado. A pessoa escolhe fazer de um jeito ou de outro jeito.
A decisão tomada, seja ela qual for, levará a um resultado previamente definido.
Se a decisão for “A”, isto o levará a um resultado chamado “Z”, mas, se a decisão for “B”, isto o levará a um resultado chamado “Y”.
Poderá ser a decisão certa, assim como também poderá ser a decisão errada.
A decisão certa levará a uma ou mais consequências previamente definidas.
Da mesma forma, a decisão errada também levará a uma ou mais consequências previamente definidas.
Percebemos que a decisão é algo pessoal e intransferível, não percebemos??
O Pai IHVH deixou bem claro que o erro de Adão o levaria à sua morte. O Pai deixou bem claro para Adão que a morte de Adão seria uma consequência do erro de Adão.
Adão estava diante de uma escolha. Foi apresentado a Adão a consequência de cada escolha.
Para a decisão errada foi dado o nome de pecado. Para a “consequência” do pecado foi dado o nome de morte.
Como salvar alguém do pecado?? Como salvar alguém da decisão errada??
Como é que se consegue salvar uma pessoa, dela tomar uma decisão errada??
Se ela tomar a decisão certa, ela não estará cometendo o pecado, não é??
É para salvar a pessoa do erro (cometer o erro) ou salvar a pessoa da “consequência” do erro, do “resultado previsto”??
Quando a pessoa não sabe, trata-se de uma mera ignorante decisão errada, no entanto, quando a pessoa já sabe, trata-se de uma rebeldia. No entanto, independente da pessoa saber ou não, trata-se de um erro que levará àquele resultado previsto (morte).
Você falou em erro???
O que é um erro??
Erro – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: julgamento em desacordo com a realidade observada; engano; qualidade daquilo que é inexato, incorreto......
erro Datação: sXIII Ortoépia: ê
n substantivo masculino
1 ato ou efeito de errar
2 juízo ou julgamento em desacordo com a realidade observada; engano
3 qualidade daquilo que é inexato, incorreto
4 desvio do caminho considerado correto, bom, apropriado; desregramento
5 Rubrica: física.
pequena discrepância no valor medido de um observável físico devido a imperfeições dos instrumentos de medida e/ou incorreções do observador
6 Rubrica: matemática.
diferença entre o valor aproximado de uma função ou grandeza e o seu valor real

Erro em relação a que?? Acerto em relação a que?
Para haver o erro é necessário haver um ponto de referência, que é chamado de realidade. Na descrição dada pelo dicionário se fala em realidade observada. Também afirma que o erro é um engano.
O que é esta tal realidade??
Realidade – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: o que realmente existe; fato real; verdade...
realidade Datação: sXV
n substantivo feminino
1 qualidade ou característica do que é 4real
2 o que realmente existe; fato real; verdade
Ex.: seus sonhos tornaram-se r.
3 o conjunto das coisas e fatos reais
Ex.: na bebida, procura fugir da r.

A negação da realidade é um erro. É um erro em relação a realidade.
O acerto também é em relação a uma realidade.
O humano decidiu pelo erro, decidiu pela negação da realidade.
Quem criou esta tal realidade diante da qual o homem tem de decidir entre ficar com ela ou ir contra ela??
Esta realidade já existia antes do homem vir a existir, e se dar conta de sua existência, e de se dar conta desta realidade??
Esta realidade é algo imutável??
O que acontece se eu não aceitar aquela realidade?? Posso mudar ela?? Posso criar uma outra realidade só para mim??
Vejam como um humano pode chegar a estar diante de uma realidade imutável, realidade esta que ele discordava e sua atitude em tentar modificar uma realidade imutável.
É o caso de Jacó.
Qual era a realidade imutável??
Esaú era o primogênito. O primogênito tinha as regalias de primogênito, um costume humano, que valorizava o primogênito em detrimento dos demais, pois todos giravam em torno do primogênito. As melhores coisas estavam destinadas ao primogênito.
Seu irmão Esaú era o primogênito, muito embora eles fossem gêmeos.
O que fazer diante de tal coisa??
Sabedor de uma informação de que o mais velho serviria ao mais moço, Jacó e sua mãe partiram para modificar uma realidade.
Esaú já era o primogênito, fato este determinado no momento do nascimento, fato este na categoria de imutável.
No entanto, na mente de Jacó havia uma forma de modificar o imutável...
Como??
Comprando o direito de primogenitura.
Ora, como o direito de primogenitura é do primogênito como o próprio nome diz, Jacó queria comprar a primogenitura de seu irmão Esaú..
Não vamos nos delongar na história de Jacó e Esaú, pois só falamos nela com o objetivo de exemplificar como alguém encontra uma realidade imutável, e, que no entanto, não aceita tal fato, agindo contra tal realidade imutável.
Jacó estava em erro por negar a realidade imutável de não ser o primogênito.
Percebemos assim o que é um erro, não é verdade??
Para haver o erro é necessário haver uma realidade imutável.
O erro é contra a realidade imutável já existente.

Bem, estando de posse de tais informações, vamos observar o que aconteceu com Adão e Eva.
Depois de colocar Adão no chamado “jardim do Éden”, o Criador passou a agir como um “Legislador” e estabeleceu então uma “norma” que daquele momento em diante estaria valendo para Adão (passaram a conhecer) e para os demais que ele viesse a conhecer.
Legislador é aquele cria as leis, que cria os regulamentos, que cria as decisões judiciais, que cria as regras de comportamento, que cria as normas e que as informa. É o Legislador quem “determina” que, isto é “fazer o certo”, e que, isto é “fazer o errado”, ou simplesmente “informa” tal coisa a um ignorante (não sabe). Legislador é aquele que sabe o que é certo e o que é o errado e que informa isto para os demais.
Assim, ficou bem claro que é o Legislador quem define o que é e o que não é pecado. Foi o Legislador quem definiu e informou ao humano uma realidade (um fato), até então, desconhecida do humano. Como Projetista, O Pai decide o que é certo e errado para o projetado, e isso, muito antes de criá-lo, e como Legislador, O Pai informa ao projetado e já criado, o que é o certo e o errado para o projetado fazer.
É exatamente na hora do projeto que se estabelecem todas as verdades em relação ao projetado.
Adão estava recebendo uma informação.
O Projetista e Legislador estipulou e informou para Adão: “Não deves comer do fruto daquela árvore. Ela é a árvore do conhecimento do bem e do mal”.
O homem foi confrontado com uma nova circunstância, situação para a qual havia uma norma que definia que uma ação era certa e que outra ação era errada. O homem Adão passou a conviver com esta nova realidade no seu dia a dia. A árvore estava lá e não havia nenhuma cerca visível para IMPEDIR que o homem a comesse. Adão tinha a possibilidade de comer, assim como ele tinha a possibilidade de não comer. Adão decidiria entre o comer e o não comer. Um detalhe diferenciava entre as outras escolhas de Adão. Adão estava sendo avisado de que a escolha errada o levaria para a morte. Não se tratava de uma possibilidade, mas de uma certeza, pelo menos para o Projetista.
Qual foi a realidade informada??
Se você comer do fruto desta árvore, você morrerá.
Tratava-se de uma realidade ainda não comprovada pelo humano.
O Legislador estipulou e falou ainda mais: “Se comerdes dele, positivamente morrereis, certamente morrereis”. Ficou bem claro que a morte era a penalidade pelo cometimento do “pecado”, na verdade, tratava-se de uma “consequência” natural, ou seja, aquele “resultado previsto”. A morte revelava ser um efeito colateral produzido pelo pecado (decisão errada). Isto significa que seja lá qual for o “pecado”, a penalidade é a mesma, ou seja, É a morte. A consequência é a mesma, isto é, a morte; o efeito colateral é o mesmo, ou seja, a morte. O Legislador assim o estabeleceu, ou, assim o informou. O Legislador quer nos mostrar que não se deve minimizar nenhum “pecado” (no caso, o erro, a decisão errada). O pecado é uma coisa muito séria. Toda decisão a ser tomada é uma coisa muito séria, pois está em jogo a própria vida. É exatamente por causa do pecado (decisão errada) que a pessoa perde aquilo que ela tem de mais valioso, isto é, a vida.
O humano foi assim apresentado a uma coisa invisível chamada obediência.
Comer era errado?? Não, não era.
Comer dos frutos das árvores era errado?? Não, não era.
Comer do fruto daquela árvore passou a ser errado a partir daquele momento?? Sim, a partir daquele momento. Os animais podiam continuar comendo do fruto daquela árvore?? Sim. O Legislador determinou que, comer do fruto daquela árvore, passava a ser um pecado para o humano. A norma foi estabelecida pelo Legislador. Ele sabe o motivo de estabelecer aquela norma naquele momento. Se Adão fosse um robô, ele não teria a opção de desobedecer, pois o programado segue à programação previamente definida.
(Gênesis 2:15-17) 15 E Jeová Deus passou a tomar o homem e a estabelecê-lo no jardim do Éden, para que o cultivasse e tomasse conta dele. 16 E Jeová Deus deu também esta ordem ao homem: “De toda árvore do jardim podes comer à vontade. 17 Mas, quanto à árvore do conhecimento do que é bom e do que é mau, não deves comer dela, porque no dia em que dela comeres, positivamente morrerás.”

Assim verte a Tradução Brasileira: (Gênesis 2:15-17) 15 Tomou, pois, Deus Jeová ao homem, e pô-lo no jardim do Éden para o cultivar e guardar. 16 Ordenou Deus Jeová ao homem: De toda a árvore do jardim podes comer livremente; 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás: porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

Assim verte a Tradução Almeida: (Gênesis 2:15-17) 15 Tomou, pois, o Senhor Deus o homem, e o pôs no jardim do Édem para o lavrar e guardar. 16 Ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim podes comer livremente; 17 mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dessa não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.

O que percebemos neste instante?? Percebemos que foi o Criador quem determinou o que era um pecado para Adão. O fruto da árvore em si mesmo podia ou não trazer qualquer mal físico para o humano que o comesse. O humano estava sendo avisado sobre a consequência dele tomar a decisão errada. Foi oferecida ao humano a primeira oportunidade de escolher entre a decisão “certa” a decisão “errada”, na qual a decisão errada tinha um grave efeito colateral sobre ele próprio.
O humano Adão estava sendo apresentado ao mundo invisível dele, mundo este que trazia consequência sobre o mundo físico dele.
O que mais podemos perceber??
Tratava-se de uma relação Pai e filho.... Naquele momento, muitas intrigantes perguntas começaram a aparecer em relação a este relacionamento Pai e filho.
Será que Adão tinha noção do que representava para ele a condição de “filho”??? Um pai sabe como um filho deve se comportar em relação ao pai.. E quanto ao filho, será que já nasce sabendo isto??? Óbvio que não. Neste caso, o filho precisa aprender a como se comportar como filho, não é verdade??? Não era este o caso de Adão??
Esta seria a primeira decisão séria que tanto Adão quanto Eva tinham de tomar.
O que levar em consideração antes de tomar uma decisão??
O que aconteceu logo depois disto?? Bem, Adão estava obedecendo e Eva também.
O que realmente passou a ocorrer?? Até quando continuou Adão a obedecer??
Vejamos o que está registrado. A TNM assim reza: (Gênesis 3:1-5) 3 Ora, a serpente mostrava ser o mais cauteloso de todos os animais selváticos do campo, que Jeová Deus havia feito. Assim, ela começou a dizer à mulher: “É realmente assim que Deus disse, que não deveis comer de toda árvore do jardim?” 2 A isso a mulher disse à serpente: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer. 3 Mas, quanto [a comer] do fruto da árvore que está no meio do jardim, Deus disse: ‘Não deveis comer dele, não, nem deveis tocar nele, para que não morrais.’” 4 A isso a serpente disse à mulher: “Positivamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que, no mesmo dia em que comerdes dele, forçosamente se abrirão os vossos olhos e forçosamente sereis como Deus, sabendo o que é bom e o que é mau.”

Assim verte a Tradução Brasileira: (Gênesis 3:1-5) 1 Ora a serpente era mais astuta que qualquer animal do campo que Deus Jeová tinha feito. Ela disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do jardim? 2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer; 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4 Então a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis; 5 porque Deus sabe que no dia em que comerdes do fruto, abrir-se-vos-ão os olhos, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.

Assim verte a Tradução Almeida: (Gênesis 3:1-5) 1 Ora, a serpente era o mais astuto de todos os animais do campo, que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim? 2 Respondeu a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, 3 mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais. 4 Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis. 5 Porque Deus sabe que no dia em que comerdes desse fruto, vossos olhos se abrirão, e sereis como Deus, conhecendo o bem e o mal.

Aconteceu um incidente. Até então, tratava-se de uma relação dupla, uma relação entre aquele que legisla e aquele que deve obedecer. No entanto, apareceu um terceiro elemento. Este terceiro elemento apresentou uma nova informação.
Neste momento, através desta nova informação, Eva recebeu um estímulo.
Que opinião tinha Eva em relação a este mandamento?? Que sentimentos tinha Eva em relação a este mandamento??
O que a promessa da perda da vida representava para Eva?? O que esta perspectiva representava para Eva?? Que valor dava Eva para a vida, ou seja, continuar a viver??
O fato é que ninguém se esforça vigorosamente para começar a viver. No entanto, todos devem se esforçar vigorosamente para manter acesa a chama da vida recebida, não é verdade??
Até então Eva se mantinha em uma reação em relação ao mandamento recebido. O que aconteceria depois deste incidente?? Que reação teria Eva??
Reação – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: ato ou efeito de reagir; resposta a uma ação anterior; comportamento de um ser vivo manifestado em presença de um estímulo.
reação
s.f. (1720) 1 ato ou efeito de reagir 1.1 resposta a uma ação anterior 2 comportamento de um ser vivo manifestado em presença de um estímulo 2.1 movimento de opinião que age em sentido oposto ao que o precedeu 2.2 força, princípio ou tendência contrária; oposição, resistência 3 fís força de mesma magnitude mas oposta a uma outra 4 fisl modificação produzida no organismo por causa mórbida 5 pol filosofia conservadora ou contrária à evolução política e social do ser humano 6 p.met. pol força política ultraconservadora, contrária a ideias político-sociais revolucionárias 7 p.metf. pol qualquer manifestação de autoridade tendendo à tirania e à opressão; despotismo 8 quím fenômeno que se produz entre duas substâncias químicas postas em contato, com quebra e formação de suas ligações, dando origem a novas substâncias e compostos r. convergente fís.nuc reação em cadeia provocada por um nêutron, em que a quantidade de nêutrons resultante diminui com o tempo • r. de Western blot pat técnica de sorodiagnóstico que permite pesquisar proteínas antigênicas, esp. virais, ou anticorpos contra tais proteínas, us. freq. para confirmar o teste Elisar. Diels-Alder quím reação por adição entre um dieno conjugado e um dienófilo (alceno ou alcino) • r. divergente fís.nuc reação em cadeia provocada por um nêutron, em que a quantidade de nêutrons resultante aumenta com o tempo • r. em cadeia fís.nuc 1 série de reações nucleares em que um dos agentes que a produz é por sua vez produzido por uma reação e dará origem a outras e assim subsequentemente; reação nuclear em cadeia 2 fig. sucessão de fatos ocorridos sob a ação de causa e efeito • r. fotonuclear fís.nuc reação nuclear iniciada por radiação eletromagnética (fótons) de alta energia • r. nuclear fís.nuc qualquer reação em que ocorram modificações de um ou mais núcleos atômicos • r. nuclear em cadeia fís.nuc m.q. reação em cadeiar. termonuclear fís.nuc m.q. fusão nuclear etim re- + ação


Duas substâncias químicas, quando postas em contato produzem uma “reação”. O ser humano aprendeu muito com as reações químicas. Estas reações passaram a ser observadas e controladas, em face de serem previsíveis, para aqueles que as conhecem.
Quando o ser humano entra em contato com uma situação, ele também revela ter uma reação. Quando o humano se torna vítima de uma determinada circunstância, ele tem reações. Nota-se claramente que cada circunstância revela ser um estímulo. Nota-se que o humano reage a estímulos. Estas reações são previsíveis tal qual o sol nascer no dia seguinte?? Estas reações são definitivas?? Podem haver reações diferentes do mesmo humano em ocasiões diferentes, na mesma circunstância?? O humano pode negar-se a reagir?? O humano pode controlar suas reações?? O humano já tem estas reações programadas em seu cérebro?? Como o humano controlaria suas reações??
Estímulo – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: aquilo que anima, que incita à realização de algo. É sinônimo de incentivo.
estímulo
s.m. (sXV) 1 ponta aguda de objeto que pica; aguilhada, aguilhão, pua 2 fig. aquilo que anima, que incita à realização de algo <o aluno precisa de e. em seu aprendizado> 3 fig. sentimento da própria honra, dignidade, valor <indivíduo sem e.> 4 fisl qualquer agente que provoque uma reação motriz, glandular, funcional ou metabólica em um órgão receptor ou tecido excitável <e. olfativo> 5 psic parte do mundo exterior de complexidade variável, cuja mudança qualitativa e/ou quantitativa gera reações correspondentes, proporcionais aos graus e tipos desta mudança, e capazes de serem distinguidas quanto à qualidade e quantidade e. condicionado psic aquilo que originalmente era neutro e ineficaz para uma dada resposta, e que, através de condicionamento, tornou-se capaz de gerar aquela resposta etim lat. stimùlus,i 'aguilhão; incentivo' sin/var ver sinonímia de inspiração e repto ant desestímulo par estimulo(fl.estimular)
No caso do primeiro casal, houve um estímulo, estímulo dado através de uma “informação”.
Bem, e o que ocorreu depois desta nova informação supostamente dada a Eva?? Como reagiu Eva depois deste estímulo??
Bem, vejamos o que está registrado: (Gênesis 3:6) 6 Conseqüentemente, a mulher viu que a árvore era boa para alimento e que era algo para os olhos anelarem, sim, a árvore era desejável para se contemplar. De modo que começou a tomar do seu fruto e a comê-lo. Depois deu também dele a seu esposo, quando estava com ela, e ele começou a comê-lo.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Gênesis 3:6) 6 Viu, pois, a mulher que a árvore era boa para comer, que era uma delícia para os olhos, e árvore desejável para dar entendimento; tomou do fruto dela e comeu; deu também a seu marido, e ele comeu.

Assim verte a Tradução Almeida: (Gênesis 3:6) 6 Então, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, comeu, e deu a seu marido, e ele também comeu.

Bem, eles comeram do fruto daquela árvore. Depois daquela informação os humanos reagiram, ou seja, decidiram tomar uma ação.
Quanto tempo levou até Eva decidir comer do fruto daquela árvore?? Não sabemos.. Pode ter sido uma semana, um mês, um ano ou mais.
Quanto tempo passou depois de Eva comer o fruto para que Adão também passasse a comê-lo?? Não sabemos. Pode ter levado um dia, uma semana, um mês, um ano ou mais.
Jeová afirmou que Adão escutou a voz de sua mulher, ou seja, deixou-se convencer por sua mulher, deixou-se levar pela informação e pela ação da mulher. A mulher também deixou-se convencer, isto é, deixou-se levar por uma nova informação.
Adão deixou-se influenciar por Eva.
Influenciar – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: causar ou sofrer uma modificação física ou intelectual
influenciar
v. (1863) 1 t.d. e pron. exercer uma ação psicológica, uma ascendência sobre (alguém ou algo) ou deixar subjugar-se por esta ação <um homem capaz de i. governos e nações> <é uma pessoa que se influencia facilmente com as maravilhas propagandeadas> 2 t.d. e pron. causar ou sofrer uma modificação física ou intelectual <a Lua influencia as marés> <os diferentes gêneros de conhecimento se interpenetram e se influenciam mutuamente> ¤ etim influência + -ar ¤ sin/var ver sinonímia de inspirar ¤ par influencia(3ªp.s.); influencias(2ªp.s.) / influência(s.f.) e pl.

Deixando-se influenciar por Eva, Adão comeu do fruto, ou seja, desobedeceu a uma ordem que havia recebido, mesmo sabendo do mal que isto lhe causaria. Adão tomou uma decisão, decisão esta que aos olhos do Pai era errada e que Adão havia sido informado de que era a decisão errada??
O pecado de Adão foi “comer do fruto de uma árvore” (fruto de uma decisão pessoal), ato (ação) que o Criador afirmou antecipadamente que ele não devia fazer. Adão fez algo para o qual havia uma proibição para ele. Foi-lhe avisado que praticar determinada ação era um pecado (um erro). O pecado de Eva foi “comer do fruto de uma árvore” (após uma decisão). Eva fez algo para o qual havia uma proibição para ela e que ela era sabedora disso. A ordem era: “Não deves comer”. Ficou bem claro: Houve a violação de uma norma (fez o que não deveria fazer).
Havia uma ordem para não fazer. O pecado de Adão foi a desobediência, POIS ele estava ciente da regra.
O HUMANO FOI INFORMADO QUE ALGO ERA PECADO ANTES DELE PRATICAR TAL AÇÃO.
DESOBEDECER – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): não obedecer, recusando-se a acatar ordens, comandos ou o que foi estabelecido em forma de leis, preceitos.....
desobedecer
v. (sXIV) t.i.int. não obedecer, recusando-se a acatar ordens, comandos ou o que foi estabelecido em forma de leis, preceitos etc. <d. aos pais> <d. às regras> <haveria severas penas para os que desobedecessem> ¤ gram a) a respeito da conj. deste verbo, ver -ecer; b) o obj.ind. lhe só se refere a pessoas, para outros casos, usam-se as formas a ele(s), a ela(s) ¤ etim des- + obedecer ¤ sin/var ver antonímia de aceitar e sinonímia de infringir ¤ ant cumprir, obedecer; ver tb. sinonímia de aceitar e antonímia de infringir
Para haver obediência ou desobediência tem de haver uma ordem, uma determinação.
DESOBEDIÊNCIA É UMA AÇÃO PESSOAL E VOLUNTÁRIA, fruto de uma decisão.
TENDO ADÃO OBEDECIDO A ESTA ORDEM, RECEBERIA COMO PRÊMIO UMA VACINA CONTRA O PECADO, TORNANDO-SE IMUNE AO PECADO??
Existindo esta “vacina” de imunidade ao pecado, porque Adão já não foi vacinado antes da ordem?? Será que Adão precisava provar que ele “merecia” a vacina?? Será que existe algum “defeito” naquilo que Jeová cria??
Muitos ainda afirmam que se Adão tivesse escolhido obedecer a Deus (era uma escolha) não comendo do fruto daquela árvore, que ele teria recebido a vida eterna como “recompensa”, e ainda a usufruiria dentro do paraíso. Parece ser uma prova de uma única questão e que valeria vida eterna ou morte eterna para Adão. Pelo menos é o que muitos afirmam para este relacionamento entre o Pai e Adão.
Se obedecesse àquela ordem Adão viveria feliz para sempre??? E viveram felizes para sempre??
Uma obediência pontual produziria um resultado perpétuo??
Adão recusou-se a acatar uma ordem que lhe havia sido dada. Esta ação pessoal de Adão, fruto de uma decisão tomada por Adão, é definida como pecado. Esta ação foi o pecado de Adão.
Paremos para pensar um pouco. Afirma-se que o humano recebeu de Adão a INCAPACIDADE de viver sem pecar.
Ora, se o filho de Adão não tem a capacidade de viver sem cometer pecado, como ele poderia ser condenado por ter cometido pecado?? Ora, se ele está INCAPACITADO, por que seria condenado em face de sua INCAPACIDADE??
O que estão afirmando em relação ao Pai?? Afirma-se que o humano é INCAPAZ de viver sem pecar. Afirma-se que o humano recebe esta INCAPACIDADE de seus antepassados. Depois se afirma que o Pai pede aos humanos que eles façam algo que eles não têm a CAPACIDADE de fazer. Depois se afirma que o Pai punirá severamente (morte eterna ou fogo eterno) todos os filhos incapacitados que não conseguirem fazer o que Ele pede.
De forma adicional, afirma-se que o Pai abençoará alguns, que, embora também não tenham a CAPACIDADE de fazer o que foi pedido, e que realmente não o façam, mesmo assim serão abençoados.
Desta forma, afirma-se que as pobres vítimas de Adão, embora todas incapacitadas de viver sem pecar, e que, obviamente, todas vivem pecando, algumas delas serão agraciadas com vida eterna imerecidamente, enquanto que outras receberão a morte eterna merecidamente. Trata-se de algo muito estranho.
Se o humano está incapacitado de não pecar, como salvar o humano desta condição de “incapacitado”?? Estava o humano realmente incapacitado de viver sem pecar?? Estava Eva incapacitada de obedecer?? Estava Adão incapacitado de obedecer?? Depois disso, estava Adão incapacitado de tomar decisões acertadas?? Depois disso, estava Eva incapacitada de tomar decisões certas??
Os acusadores de Adão afirmam que Adão tinha a capacidade de obedecer pois ele foi criado perfeito.
Depois afirmam que os descendentes de Adão herdaram de Adão a incapacidade de viver sem pecar, ou seja, os descendentes de Adão receberam de Adão a incapacidade de tomarem decisões certas.
Estavam os descendentes de Adão incapacitados de obedecer??
Estavam os descendentes de Adão incapacitados de tomarem decisões certas??
Passemos agora para um outro exemplo. Segundo a regra humana da herança, este humano já nasceu pecador, neste caso, um incapacitado de tomar e manter uma decisão certa.
Trata-se de um mensageiro que Jeová escolheu para executar um trabalho. Este mensageiro também estava ciente da existência de uma regra, a qual somente ele devia obedecer.
O Criador passou a estipular para aquele mensageiro, que comer em determinado lugar era pecado, era um pecado para aquele mensageiro e somente para ele. O mensageiro era sabedor da ordem e a repetiu para outros, negando-se a desobedecer, recusando-se a desobedecer a uma ordem da qual ele estava ciente.
(1 Reis 13:7-10) 7 E o rei prosseguiu, dizendo ao homem do [verdadeiro] Deus: “Vem deveras comigo à casa e fortifica-te, e deixa-me dar-te uma dádiva.” 8 Mas o homem do [verdadeiro] Deus disse ao rei: “Se me desses metade da tua casa não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar. 9 Pois assim se me ordenou pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Não deves comer pão nem beber água, e não deves voltar pelo caminho em que foste.’” 10 E ele começou a ir por outro caminho e não voltou pelo caminho em que viera a Betel.

Assim verte a Tradução Brasileira: (1 Reis 13:7-10) 7 Disse o rei ao homem de Deus: Vem comigo para casa, e conforta-te, e dar-te-ei uma recompensa. 8 Respondeu o homem de Deus ao rei: Se me deres a metade da tua casa, não entrarei na tua casa nem comerei pão, nem beberei água neste lugar. 9 Pois assim me foi intimado por ordem de Jeová, dizendo: Não comerás pão, nem beberás água, nem voltarás pelo caminho por que vieste. 10 Ele, pois, se foi por outro caminho, e não voltou a Betel pelo caminho por que viera.

Assim verte a Tradução Almeida: (1 Reis 13:7-10) 7 Disse então o rei ao homem de Deus: Vem comigo a minha casa, e conforta-te, e dar-te-ei uma recompensa. 8 Mas o homem de Deus respondeu ao rei: Ainda que me desses metade da tua casa, não iria contigo, nem comeria pão, nem beberia água neste lugar. 9 Porque assim me ordenou o Senhor pela sua palavra, dizendo: Não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste. 10 Ele, pois, se foi por outro caminho, e não voltou pelo caminho por onde viera a Betel.

NÃO COMER PÃO E NÃO BEBER ÁGUA NAQUELE LUGAR.
Até então mostrava ser uma relação dupla, uma relação entre Jeová, o Legislador, e o mensageiro.
Depois desta demonstração de obediência, ou seja, de tomar a decisão acertada para ele, cometeu este mensageiro tal pecado, ou seja, comer pão e beber água na cidade de Betel?? Será que tal mensageiro se manteve na decisão certa?? (1 Reis 13:15-19) 15 E ele prosseguiu, dizendo-lhe: “Vem comigo à casa e come pão.” 16 Mas ele disse: “Não posso voltar contigo nem entrar contigo, e não posso comer pão nem beber água contigo neste lugar. 17 Porque me foi falado pela palavra de Jeová: ‘Não deves comer pão nem beber água ali. Não deves voltar pelo caminho em que foste.’” 18 A isto ele lhe disse: “Eu também sou profeta igual a ti, e um anjo é que falou comigo pela palavra de Jeová, dizendo: ‘Faze-o voltar contigo à tua casa, para que coma pão e beba água.’” (Enganou-o.) 19 De modo que voltou com ele para comer pão na sua casa e para beber água.

Assim verte a Tradução Brasileira: (1 Reis 13: 15-19) 15 Então lhe disse: Vem comigo para casa, e come pão. 16 Porém ele respondeu: Não posso voltar contigo, nem entrar na tua casa; não comerei pão nem beberei água contigo neste lugar, 17 porque me foi dito por ordem de Jeová: Não comerás pão, nem beberás água ali, nem tornarás a ir pelo caminho por que foste. 18 Tornou-lhe: Eu também sou profeta como tu, e por ordem de Jeová falou-me um anjo, dizendo: Faze-o voltar contigo para a casa, para que ele coma pão e beba água. Mentiu-lhe. 19 Assim voltou com ele e comeu pão na sua casa, e bebeu água.

Assim verte a Tradução Almeida: (1 Reis 13:15-19) 15 Então lhe disse: Vem comigo a casa, e come pão. 16 Mas ele tornou: Não posso voltar contigo, nem entrar em tua casa; nem tampouco comerei pão, nem beberei água contigo neste lugar; 17 porque me foi mandado pela palavra de Senhor: Ali não comas pão, nem bebas água, nem voltes pelo caminho por onde vieste. 18 Respondeu-lhe o outro: Eu também sou profeta como tu, e um anjo me falou por ordem do Senhor, dizendo: Faze-o voltar contigo a tua casa, para que coma pão e beba água. Mas mentia-lhe. 19 Assim o homem voltou com ele, comeu pão em sua casa, e bebeu água.

Embora apresentasse uma aparente convicção, ele terminou por cometer o pecado.
Ele não foi obrigado a voltar, não é mesmo?? Ele tomou a decisão de voltar e comer e beber na casa daquele terceiro elemento.
O que aconteceu??
Ele foi convencido a fazer algo que até aquele ponto da linha do tempo ele tinha a convicção de não fazer. Ele deixou-se convencer, quando já tinha negado a deixar-se convencer.
Qual era mesmo o seu pecado?? (1 Reis 13:20-22) 20 E sucedeu, enquanto estavam sentados à mesa, que a palavra de Jeová veio ao profeta que o tinha trazido de volta; 21 e ele começou a clamar para o homem do [verdadeiro] Deus, que saíra de Judá, dizendo: “Assim disse Jeová: Visto que te REBELASTE contra a ordem de Jeová e NÃO GUARDASTE O MANDAMENTO que Jeová, teu Deus, te ordenou, 22 mas voltaste para comer pão e beber água no lugar de que te falou: “Não comas pão nem bebas água”, teu cadáver não entrará na sepultura dos teus antepassados.’...

Assim verte a Tradução Brasileira: (1 Reis 13:20-22) 20 Estando eles à mesa, veio a palavra de Jeová ao profeta que o tinha feito voltar; 21 e clamou ao homem de Deus que tinha vindo de Judá, dizendo: Assim diz Jeová: Porquanto NÃO OBEDECESTE a ordem de Jeová, e NÃO GUARDASTE O MANDAMENTO que Jeová teu Deus te ordenou, 22 mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que te disse: Não comas pão, nem bebas água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais.

Assim verte a Tradução Almeida: (1Reis 13:20-22) 20 Estando eles à mesa, a palavra do Senhor veio ao profeta que o tinha feito voltar; 21 e ele clamou ao homem de Deus que viera de Judá, dizendo: Assim diz o Senhor: Porquanto foste rebelde à ordem do Senhor, e NÃO GUARDASTE O MANDAMENTO que o Senhor teu Deus te mandara, 22 mas voltaste, e comeste pão e bebeste água no lugar de que te dissera: Não comas pão, nem bebas água; o teu cadáver não entrará no sepulcro de teus pais.

Comer pão era pecado?? Não, não era. Beber água era pecado?? Comer pão e beber água na cidade de Betel era pecado?? Também não, pois, para milhares de pessoas que moravam ali, comer pão e beber água ali não era pecado.
No entanto, para aquele mensageiro, comer pão e beber água ali em Betel passou a ser pecado a partir do momento em que Jeová assim o determinou e somente para ele.
Como um Pai, Jeová estava ensinando algo, tanto para aquele humano, como para os demais observadores...
Novamente apareceu um terceiro personagem nesta relação que deveria continuar apenas dupla. Mostrava-se como um amigo e foi visto como um amigo que certamente se preocupava com o seu bem estar físico. Decerto, este amigo estava preocupado e penalizado com o estado emocional deste mensageiro. Decerto, o mensageiro realmente estava com fome e sede, muito mais sede do que fome, pois isto seria muito natural.
Havia uma ordem para não fazer. O pecado deste mensageiro foi a desobediência.
DESOBEDIÊNCIA É UMA AÇÃO VOLUNTÁRIA.
A palavra saída da boca de Jeová foi bem clara, não foi?? Não obedecestes; foste rebelde; não guardaste o mandamento. Tratava-se de um mandamento; tratava-se de uma ordem. Houve violação de uma norma. A responsabilização pelo erro é individual.
Nestes dois casos acima, o pecado mostrou ser a “desobediência” a uma ordem direta, um ato de “rebeldia”. Nos dois casos havia a consciência da existência PRÉVIA de uma regra a ser obedecida.
Muito embora este mensageiro tenha obedecido na realização de outras tarefas no que dizia respeito a outras pessoas, ele foi desobediente nesta ordem que dizia respeito exclusivamente a ele.
Percebemos??
Guardar o mandamento, apesar de todas as dificuldades que viessem a aparecer..., permanecer obedecendo, apesar das circunstâncias ficarem desfavoráveis.
Alguém poderia dizer: Puxa vida, ele morreu só porque comeu e bebeu água?? Ele estava com fome e com sede, não estava??
O que percebemos??
Percebemos que aquele humano tinha de escolher entre obedecer e satisfazer a sua necessidade de comer e beber. O desobedecer lhe traria a morte como consequência.
Estando ele com sede, será que ele beberia água envenenada??
Estando com fome, será que ele comeria comida envenenada??
Certamente que se negaria tanto a comer comida envenenada como beber água envenenada. Ele suportaria a sua fome e sede até encontrar alimento e água saudáveis.
Com estes dois casos, o que pudemos observar em relação ao pecado??
Pudemos observar que é o Criador quem estipula o que é pecado. Ele diz: “Não faças isto”. Quem fizer aquilo que Ele determinou não fazer (“isto”), comete pecado, pois a pessoa só faz, depois de tomar a decisão de fazer. A mesma coisa ocorre quando Ele diz: “Faças isto”. Quem não fizer “isto” comete pecado. Sendo uma ordem específica para alguém, ao desacatá-la, somente este comete pecado.
Percebemos também que a ordem ou determinação pode ser individualizada, isto é, enquanto aquele não deve fazer, outros podem fazer.
Percebemos também nestes dois casos que o Legislador definiu que aquele humano não devia praticar uma determinada ação e que depois de certo tempo e depois de certas circunstâncias, este humano praticou aquela determinada ação ao receber a influência de outro humano. A influência recebida foi apenas uma “informação”. Este humano foi manipulado por uma informação. Na verdade, este humano se deixou manipular por uma informação.
Será que o humano Adão tinha a capacidade de não se deixar manipular por aquela informação recebida de Eva.
Será que aquele profeta tinha a capacidade de não se deixar manipular por aquela informação recebida do outro profeta??
Pudemos observar que pecar é DESOBEDECER a uma ordem de Deus, QUALQUER ordem.
Pudemos perceber que até determinado momento estava havendo a obediência. Nos dois casos havia uma vontade de obedecer, vontade esta que estava sendo realizada e que foi superada após um “incidente” que trouxe consigo um estímulo através de uma informação.
Este incidente (estímulo) provocou uma reação no humano que sofreu tal ação.
Eva foi instigada através de uma palavra de incitação.
O profeta sem nome foi instigado através de uma palavra de incitação.
Tratava-se de uma pedra de tropeço que induz ao erro (pecado). Uma informação que induz o homem ao erro.
Pudemos perceber que até um determinado momento o humano concordava que aquela ação era um pecado. Depois de determinado incidente este humano passou a concordar que aquela ação não era um pecado. Percebemos que o humano mudou de opinião. Percebemos que o humano se deixou levar por uma instigação, deixou-se levar por uma outra informação..
INSTIGAÇÃO – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: ato ou efeito de instigar, de induzir, uma incitação, uma sugestão, um estímulo.
instigação
s.f. (sXV) ato ou efeito de instigar, de induzir; incitação, sugestão, estímulo <a letra da música foi considerada i. ao consumo de tóxico> i. ao crime dir.pen m.q. incitação ao crime etim lat. instigatìo,ónis 'ação de excitar; incitamento, insinuação' sin/var ver sinonímia de inspiração, repto e tentação

O humano deixou-se levar por uma incitação.
Isto significa que o humano passou a ter uma outra vontade, outro desejo.
Que relação pode existir entre o pecado e o “desejo”?? Que relação pode existir entre pecado e a “vontade”??
Pudemos perceber que foi somente depois de determinado evento, que passou a haver a desobediência.
Assim, a decisão pessoal de “não fazer” foi superada pela decisão pessoal de “fazer” aquilo que se sabia ser um pecado. O humano tinha a sua decisão de obedecer e estava obedecendo, no entanto, algo ou alguém o convenceu a desobedecer. O humano achava que não estava desobedecendo, pois ele foi convencido que aquela ordem anterior havia sido revogada. Uma palavra foi responsável pela mudança de opinião destes humanos.
CONVENCER – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): Persuadir por meio de raciocínios bem fundados, raciocínios lógicos.
convencer
v. (1369) 1 t.d.int. e pron. persuadir (alguém ou a si mesmo) a aceitar uma ideia ou admitir um fato, por meio de razões ou argumentos bem fundados <tentou aliciá-la para o partido, mas não a convenceu> <um advogado hábil quase sempre convence> <só se convencerá com provas concretas> 1.1 bit. e pron. p.ext. fazer aceitar ou aceitar a realidade (de) <a reação da amiga convenceu-o de sua amizade> <ainda luta para se c. da morte do amigo> 2 t.d.int. envolver ou ser envolvente pela força dramática, pela trama, pela atuação dos protagonistas etc.; atrair <a tragédia de Romeu e Julieta convence e comove o espectador> <esse filme não convence> gram apresenta duplo part.: convencido, convicto etim lat. convinco,is,víci,victum, vincère 'fazer prevalecer, convencer' sin/var capacitar, compenetrar, encasquetar, exortar, induzir, levar, mover, persuadir, suadir; ver tb. antonímia de dissuadir ant ver sinonímia de dissuadir


Ele foi convencido e mudou de opinião. Se você muda de opinião, também mudará de desejo?? Sua ação não é de acordo com a sua opinião??
Se não existisse aquele que me convenceu, eu não teria cometido o pecado – isto é uma acusação?? Decerto.
- “Se ele não tivesse me falado nada, eu não teria cometido o pecado”.
Será que não havia nada de errado com este humano que pecou?? Se havia algo de errado, o que era??
COMO ESTES PECADOS PODERIAM SER TRANSMITIDOS PARA OS DESCENDENTES??
Não percebemos que o humano em questão foi convencido?? Não percebemos que o humano em questão mudou de opinião?? Não percebemos que a ação do pecado aconteceu depois do humano se deixar convencer??
Que espécie de vacina pode existir contra a desobediência?? Que espécie de vacina pode tornar o humano imune à desobediência??
Que espécie de vacina conseguiria impedir que Eva fosse convencida a mudar de opinião??
Que espécie de vacina conseguiria impedir que o profeta “sem nome” fosse convencido a mudar de opinião??
Quem é acusador??
É aquele que acusa; é aquele que pratica a ação de acusar. Qualquer um que pratique a ação de acusar é um acusador.
Acusar – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: atribuir falta, infração ou crime a (alguém ou si próprio; incriminar; culpar.
acusar
v. (sXIII) 1 t.d.bit.int. e pron. atribuir falta, infração ou crime a (alguém ou si próprio); culpar(-se), incriminar(-se) <acusou o inocente sem dó nem piedade> <acusava o vizinho de abrigar foragidos> <não se deve a. sem provas> <os suspeitos se acusaram durante o interrogatório> 2 t.d. e pron. ter ou exprimir julgamento moral desfavorável em relação a (alguém ou si próprio) <o passado criminoso acusa-os para sempre> <acusava-se por ter abandonado o emprego> 3 t.d. jur apresentar diante de tribunal ou juiz a responsabilidade de (alguém) <o promotor acusou o sequestrador e pediu a pena máxima> 4 t.d.pred. caracterizar negativamente por meio de palavra, expressão etc.; tachar <acusou o político de corrupto> 5 t.d. tornar conhecido; indicar, mostrar, realçar <suas rugas acusavam a idade> <a radiografia acusou a fratura> 6 t.d. comunicar, notificar, confirmar (recepção de carta, ofício etc.) <acusou o convite recebido> etim lat. accúso,as,ávi,átum,áre 'id.' sin/var achacar, acoimar, assacar, atribuir, carregar, criminar, culpar, denunciar, estigmatizar, imputar, increpar, incriminar, redarguir, tachar; ver tb. sinonímia de manifestar ant defender, descriminar, desculpar, escusar, inocentar; ver tb. antonímia de aviltar
O que ocorreu na hora de “prestar contas” da decisão tomada??
Que fez Eva ao ser questionada sobre sua ação de comer do fruto, que era fruto (consequência) de sua pessoal decisão??
Que fez Adão ao ser questionado sobre sua ação de comer do fruto, que também era fruto de sua pessoal decisão??
(Gênesis 3:9-13) 9 E Jeová Deus chamava o homem e dizia-lhe: “Onde estás?” 10 Por fim, ele disse: “Ouvi a tua voz no jardim, mas tive medo, porque estava nu, e por isso me escondi.” 11 A isso ele disse: “Quem te informou que estavas nu? Comeste da árvore de que te mandei que não comesses?” 12 E o homem prosseguiu, dizendo: “A mulher que me deste para estar comigo, ela me deu [do fruto] da árvore e por isso comi.13 Com isso, Jeová Deus disse à mulher: “Que é que fizeste?” A que a mulher respondeu: “A serpente — ela me enganou e por isso comi.”

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Gênesis 3:9-13) 9 Deus Jeová chamou ao homem, e perguntou-lhe: Onde estás? 10 Respondeu-lhe o homem: Ouvi a tua voz no jardim, e tive medo, porque estava nu; e escondi-me. 11 Perguntou-lhe Deus: Quem te mostrou que estavas nu? Comeste da árvore de que te ordenei que não comesses? 12 Respondeu o homem: A mulher que me deste por companheira deu-me da árvore, e eu comi. 13 Perguntou Deus Jeová à mulher: Que é isto que fizeste? Respondeu a mulher: A serpente enganou-me, e eu comi.

O que ocorreu?? Que respostas foram dadas ao questionamento do Pai??
Adão respondeu: Comi PORQUE a mulher me deu.
Uma acusação.
Eva respondeu: Comi PORQUE a serpente me enganou.
Uma acusação.
A decisão é uma coisa pessoal, não é??
A decisão é uma coisa pessoal e intransferível, não é??
Eu comi, mas, se não fosse ele, eu não teria comido.
Embora a decisão tenha sido de cada um deles, nem Adão e nem Eva assumiram a “culpa” pelo pecado, ou seja, a decisão errada. Ambos atribuíram a “culpa” a alguém. Ambos deviam assumir a culpa. Deviam dizer: “Sim Pai, eu comi”. Sim Pai, eu decidi comer. Sim Pai, o erro é meu.
No entanto, ambos “culparam” alguém.
Culpar – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: acusar de culpa; declarar responsável, culpado por delito, falta etc.
culpar
v. (sXIII) 1 t.d.bit. e pron. acusar(-se) de culpa, incriminar(-se); declarar(-se) responsável, culpado por (delito, falta etc.) <o juiz culpou-o sem apelação> <culparam-no pelo crime abjeto> <ela teve de c.-se pelo deslize> 2 t.d.bit. apontar (algo) como causa <como dirigia mal, culpava sempre as ruas mal pavimentadas> <culpou o engarrafamento pelo seu atraso> etim lat. culpo,as,ávi,átum,áre 'censurar, repreender, atribuir culpa a' sin/var ver sinonímia de acusar e antonímia de desculpar ant desculpar, inocentar; ver tb. antonímia de acusar e sinonímia de desculpar hom culpa(3ªp.s.), culpas(2ªp.s.) / culpa(s.f.) e pl.
Uma acusação. Tanto Adão quanto Eva lançaram de si a responsabilidade por terem cometido o pecado. Foram obrigados a comer?? Não, não foram??
Eva foi até a árvore, pegou o fruto, levou até a boca e o comeu. Eva levou o fruto até Adão. Adão pegou o fruto e o comeu. Cada um decidiu comer
- “Papai eu sou uma vítima daquele ali”.
Vamos ver um outro exemplo de alguém que acusou outras pessoas em face do pecado cometido por ele.
(Deuteronômio 3:23-27) 23 “E naquele tempo específico passei a implorar o favor de Jeová, dizendo: 24 ‘Ó Soberano Senhor Jeová, tu mesmo principiaste a fazer teu servo ver a tua grandeza e o teu braço forte, pois, que deus há nos céus ou na terra que faça atos iguais aos teus e realizações potentes iguais às tuas? 25 Deixa-me atravessar, por favor, e ver a boa terra que está do outro lado do Jordão, esta boa região montanhosa e o Líbano.’ 26 E Jeová continuou furioso comigo por vossa causa e não me escutou; mas Jeová me disse: ‘Já chega de ti! Nunca mais me fales neste assunto. 27 Sobe ao cume do Pisga e levanta os teus olhos para o oeste, e para o norte, e para o sul, e para o leste, e vê com os teus olhos, pois não passarás este Jordão.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 3:23-27) 23 Roguei a Jeová nesse tempo, dizendo: 24 Ó Senhor Jeová, tu começaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua mão poderosa; pois que Deus há no céu ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras e segundo os teus grandes feitos? 25 Deixa-me passar a ver a boa terra que está além do Jordão, essa excelente região montanhosa, e o Líbano. 26 Mas Jeová agastou-se comigo por vossa causa, e não me ouviu. Disse-me Jeová: Basta; não me fales mais nisto. 27 Sobe ao cume do Pisga, levanta os olhos para o Ocidente, para o Norte, para o Sul e para o Oriente, e contempla com os teus olhos; porque não passarás este Jordão.
(Deuteronômio 4:21-22) 21 “E Jeová irou-se comigo por vossa causa, de modo que jurou que eu não passaria o Jordão, nem entraria na boa terra que Jeová, teu Deus, te dá por herança. 22 Pois, estou morrendo nesta terra. Não passarei o Jordão, mas vós passareis, e tereis de tomar posse desta boa terra.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Deuteronômio 4:21-22) 21 Jeová irou-se contra mim por vossa causa, e jurou que eu não passaria o Jordão, e não entraria na boa terra que Jeová teu Deus te está dando por herança; 22 mas eu tenho de morrer nesta terra, não posso passar o Jordão. Porém vós passareis, e possuireis essa boa terra.

Será que se tratava de uma acusação??
O que Jesus falou a este respeito??
(João 5:45) 45 Não penseis que vos hei de acusar perante o Pai; há um que vos acusa, Moisés, em quem depositastes a vossa esperança.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(João 5:45) 45 Não penseis que eu vos hei de acusar perante o Pai; quem vos acusa é Moisés, no qual confiais.

Da mesma forma como Adão e Eva, Moisés também não assumiu a culpa por seu pecado. Ele culpou o povo por Jeová determinar que ele não passaria do Jordão.
Ele eximia-se da culpa e atribuía a culpa ao povo. Neste caso, Moisés estava acusando o povo por um pecado cometido por ele. Se não fosse este povo eu não teria cometido este pecado.
Jesus afirmou que não faria tal coisa. Jesus afirmou: “Não vou acusá-los diante do Pai”.
O que percebemos?? Percebemos que nos três casos houve um estímulo. Depois deste estímulo ocorreu um pecado, como uma reação a este estímulo.
Percebemos também que aquele que praticou o pecado eximiu-se da culpa e passou a colocar a culpa naquele que produziu o estímulo.
No entanto, para o Pai, isto também é um pecado.
Quem comete o pecado tem a capacidade para resistir ao estímulo, ou não tem tal capacidade?? Será que alguém consegue resistir ao estímulo e não cometer pecado?? O Pai trouxe uma punição para aquele que desobedeceu, e isto ocorreu em todos os três casos.
Se o humano não tem a capacidade de viver sem pecar, então por que o Pai responsabilizaria e puniria este humano que pecou, MESMO quando este não tem a capacidade de viver sem pecar??
Será que o Pai pensa da mesma forma como o humano??
Vamos inserir aqui a palavra falada por Tiago. Ele fez esta interessante afirmação:
(Tiago 1:14-15) 14 Mas cada um é provado por ser provocado e engodado pelo seu próprio desejo. 15 Então o desejo, tendo-se tornado fértil, dá à luz o pecado; o pecado, por sua vez, tendo sido consumado, produz a morte.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Tiago 1:14-15) 14 Mas cada um é tentado pela sua própria cobiça, quando esta o atrai e seduz; 15 então a cobiça, havendo concebido, dá à luz o pecado, e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

Assim verte a Tradução Almeida:
(Tiago 1:14-15) 14 Cada um, porém, é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência; 15 então a concupiscência, havendo concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.

Concupiscência – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: cobiça de bens materias; anelo de prazeres sensuais, desejo de prazer gerado por uma realidade física
concupiscência
s.f. (sXV) 1 cobiça de bens materiais 2 anelo de prazeres sensuais <confunde amor com c.> 3 fil no agostinismo, luxúria carnal, desejo libidinoso 4 fil no tomismo medieval, desejo de prazer gerado por uma realidade física, material 5 teol aspiração humana de bens naturais ou sobrenaturais 5.1 movimento de amor em direção a Deus e aos homens 6 teol pej. cobiça natural do homem pelos bens terrenos, consequência do pecado original e que produz desordem dos sentidos e da razão ¤ etim lat. concupiscentìa,ae 'id.'

Segundo o nosso irmão Tiago, a culpa sempre está no pecador. Uma circunstância nova vem desafiar o humano, no entanto, a culpa nunca está na circunstância. Será que a circunstância deve ser destruída para que o humano consiga obedecer??
Passamos assim a perceber que obedecer é uma questão que envolve a capacidade pessoal. Neste caso, a pessoa pode ser capaz de obedecer ou incapaz de obedecer.
Quem não tem capacidade hoje, poderá ter esta capacidade amanhã??
Capaz – esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: que possui qualidades necessárias para...
capaz
adj.2g. (sXV) 1 dotado de capacidade (para acomodar, conter, abrigar etc. pessoas ou coisas) <elevador c. de suportar 12 pessoas> 2 que possui qualidades necessárias ao desempenho (diz-se de pessoa) <pessoa c. de grande concentração> 3 que possui certas características propiciadoras (diz-se de pessoa ou coisa) <indivíduo c. de agir violentamente se provocado> <material c. de repelir calor> 4 dotado de seriedade e competência; honesto, idôneo <funcionário c.> 5 próprio (para o fim a que se destina); conveniente, adequado <acomodações c. de receber a família real> ¤ gram sup.abs.sint.: capacíssimo ¤ etim lat. capax,ácis 'que pode conter, que pode apreender ou compreender' ¤ ant incapaz, inepto

A pessoa pode aprender a ser capaz.
Assim, aquele que não é capaz hoje, depois de aprender, revelará ser capaz amanhã.
O humano necessita aprender a ter a capacidade de viver sem pecar. Aprender a ser capaz de “obedecer”.

O QUE É LIVRE-ARBÍTRIO?

Até agora não falamos de um elemento presente em cada ser humano, que é imprescindível para entendermos algo sobre pecado. Trata-se do livre-arbítrio. Cada indivíduo tem o livre-arbítrio. Trata-se de algo dado ao humano pelo próprio Projetista e Criador do humano.
O que é o livre-arbítrio??
LIVRE-ARBÍTRIOEsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): liberdade para decidir entre uma coisa e outra
livre-arbítrio
s.m. Fil possibilidade de decidir, escolher em função da própria vontade, isenta de qualquer condicionamento, motivo ou causa determinante ¤ gram pl.: livres-arbítrios ¤ sin/var livre-alvedrio
Possibilidade de escolher em função da vontade própria; possibilidade de decidir em função da vontade própria.
O humano vai tomar uma decisão.O humano foi projetado para viver tomando decisões todo o tempo.
Embora Adão e Eva tenham colocado a culpa em outros envolvidos diretos, o Pai os considerou culpados de desobediência. No caso do mensageiro, Jeová também o considerou culpado de desobediência.
Jeová não atribuiu a culpa do pecado do “mensageiro” àquele que deu outra informação ao mensageiro, ou será que atribuiu?? Jeová foi bem claro: “Você não obedeceu ao Meu mandamento”.
O que pudemos observar??
Pudemos observar que o humano tinha uma vontade, vontade esta, fruto de uma informação, informação dada por Jeová. Ele ainda não tinha uma segunda informação. O humano passou a ter outra vontade, também fruto de uma informação. O humano passou a ter duas informações divergentes. Cada informação o levaria a ter uma vontade. O humano acreditava na primeira informação, logo, tinha uma vontade. O humano passou a acreditar na outra informação, passando a ter uma outra vontade. Daí, entre as duas informações, ele escolheu uma, ou seja, ele tomou uma decisão.
A palavra do terceiro elemento criou ou amplificou uma vontade naquele mensageiro, que finalmente, deixou-se levar por esta vontade.
Nos dois casos, alguém afirmou que o mandamento original havia sido mudado, autorizando e permitindo que o humano fizesse aquilo que o primeiro mandamento não permitia fazer.
Em face da punição dada pelo próprio Pai, eu percebi que o humano tinha a CAPACIDADE de obedecer. Este humano tinha a CAPACIDADE de não cometer aquele pecado. Será que o Pai exigiria obediência de alguém INCAPACITADO para obedecer?? Decerto, que não.
Que mais eu pude perceber??
Pude perceber que existe um outro elemento muito importante.
Que elemento é este??
Trata-se da “informação”.
Bem, o que é informação??
Nestes dois casos acima, tratava-se de uma notícia, uma palavra, um informe, algo que habilita e/ou induz uma pessoa a tomar uma decisão.
INFORMAÇÃO – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): notícia, conhecimento, conjunto de informes que habilita alguém a tomar decisões...
informação
s.f. (sXIV) 1 ato ou efeito de informar(-se); informe 2 notícia, conhecimento, ciência <ainda não temos i. sobre o seu estado de saúde> 3 conjunto de conhecimentos reunidos sobre determinado assunto ou pessoa 4 fato de interesse geral a que se dá publicidade 5 comn quantidade numérica que mede a incerteza do resultado de um experimento a realizar-se; medida quantitativa do conteúdo da informação 6 inf mensagem suscetível de ser tratada pelos meios informáticos; conteúdo dessa mensagem 7 inf produto do processamento de dados 8 mil B conjunto de informes (documentos ou observações) já analisados, integrados e interpretados, que habilita um comandante a tomar decisões seguras relativas a uma linha de ação e à conduta da manobra (mais us. no pl.) 9 dir.fal fase inicial do processo falimentar onde são apurados os bens, os direitos e as obrigações do falido 10 dir.adm ato pelo qual órgão da administração pública faz esclarecimentos sobre o processo administrativo 11 gar sinal de possível existência de diamantes nas adjacências, dado pela presença de satélites ('minerais') i. genética gen conteúdo da sequência de nucleotídeos dos ácidos nucleicos, que se expressa durante a síntese de proteínas; conjunto de caracteres hereditários transmitidos pelos genes etim lat. informátìo,ónis 'ação de formar, de fazer, fabricação etc.' sin/var ver sinonímia de sapiência ant ver antonímia de prática e sinonímia de ignorância col repertório par enformação(s.f.)


Que mais eu pude perceber??
Pude perceber que além da informação, também existe um outro elemento muito importante.
E qual é??
É a confiança. O humano precisa confiar em quem passa a informação, passando a crer naquela informação.
Uma informação serviu de base para a pessoa tomar uma primeira decisão. Para que outra informação possa alterar uma decisão já tomada, eu preciso confiar na pessoa e crer na nova informação.
O que é confiança??
CONFIANÇA – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): acreditar na sinceridade de alguém
confiança
s.f. (sXIII) 1 crença na probidade moral, na sinceridade, lealdade, competência, discrição etc. de outrem; crédito, fé <ter profunda c. num amigo> <a terna c. dos casais bem ajustados> <ter c. no médico> 2 crença de que algo não falhará, de que é benfeito ou forte o suficiente para cumprir sua função <tem c. nos freios para correr assim?> <tenho c. nesse projeto> 3 força interior; segurança, firmeza <ter grande c. em si> <demonstra muita c. ao falar> 4 esperança, otimismo <ter c. no futuro, na vida> 5 sentimento de segurança mútua <o acordo foi assinado num clima de c.> 6 familiaridade, intimidade <gosto da c. com que me trata> 7 liberdade excessiva; atrevimento, insolência <que c. é essa agora de me pedir dinheiro?> 8 B ousadia nas iniciativas amorosas dar c. a tratar ou permitir ser tratado de igual para igual, ou com informalidade, intimidade, familiaridade <não dê mais c. a esse menino> <dá excessiva confiança aos funcionários>de c. 1 que merece ou desperta segurança, crédito; confiável <estabelecimento de c.> <remédio de c.> <um criado de c.> 2 que se entrega somente a pessoa conhecida, digna de toda fé (diz-se de cargo, posto, missão etc.) • em c. 1 confidencialmente <contou-lhe o fato em c.> 2 sem tomar medidas acauteladoras; no escuro <assinar em c.> etim confiar + -ança sin/var certeza, confidência, crédito, fé, fiança, fidúcia, firmeza, insuspeição, segurança; ver tb. antonímia de hesitação e timidez ant covardia, desconfiança, descrédito, descrença, dúvida, incerteza, receio, suspeição, suspeita; ver tb. sinonímia de hesitação e timidez
CREREsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): aceitar como verdadeiras as palavras de alguém
crer
v. (sXIII) 1 t.d. e t.i. tomar por verdadeiro; acreditar <creram que tudo valera a pena> <c. em Deus> 2 t.d. e t.i. confiar em, aceitar como verdadeiras palavras ou manifestações de <era certo que o criam e respeitavam> <os apóstolos criam em Cristo> 3 int. ter fé, esp. religiosa 4 t.d.,t.d.pred. e pron. pensar, presumir; julgar <creio que ele está satisfeito> <ela ainda o cria sincero> <ele se crê feliz> gram conj.irreg.: a) pres.ind.: creio, crês, crê, cremos, credes, creem; b) imper.: crê, creia, creiamos, crede, creiam; c) pres.subj.: creia etc.; part.: crido etim lat. credo,is,credìdi,credìtum,credère 'id.', pelo lat.vulg. *credére > port. arc. creer sin/var ver sinonímia de achar ant desacreditar, descrer, duvidar hom creste \ê\ (2ªp.s.), crestes \ê\ (2ªp.pl.) / creste, crestes(fl.crestar) par crê(3ªp.s.) / cré(s.m.); cresse \ê\ (1ª3ªp.s.); cresses \ê\(2ªp.s.) / cresce, cresces(fl.crescer); críamos (1ªp.pl.), críeis (2ªp.pl.) / criamos, crieis(fl.criar)
QUE RELAÇÃO ÍNTIMA E DEPENDENTE EXISTE ENTRE O LIVRE-ARBÍTRIO E O PECADO??
A obediência e a desobediência são ações individuais conscientes que SOMENTE QUEM TEM O LIVRE-ARBÍTRIO pode tomar, pois se trata de uma decisão pessoal. Quem toma a decisão é responsabilizado por sua decisão tomada.
A DESOBEDIÊNCIA É UM ATO DE QUEM TEM VONTADE PRÓPRIA. A VONTADE É MANIPULÁVEL ATRAVÉS DA INFORMAÇÃO.
Não se pode negar que existem diversos fatores que podem influenciar uma pessoa a obedecer ou a desobedecer, aliás, isto ficou bem evidente. O que não pode passar despercebido é que a informação mostrou ser um elemento muito importante.
No entanto, embora tais fatores possam realmente influenciar o humano em sua decisão, o Pai deixou bem claro que isto não deve ser usado como desculpa para o cometimento do pecado. Ele, o Pai, não aceita tal coisa como uma justificativa, logo, Ele não terá o culpado por inocente.
Apesar da influência, aquele que desobedeceu, tornou-se culpado de pecado, pois a escolha de desobedecer foi dele, a decisão foi dele. Afinal, ele não estava impossibilitado de obedecer, ou será que estava??
O humano deve assumir totalmente a culpa e não tentar eximir-se dela em face de quaisquer “influências” ou apresentar as “influências” como justificativas (alegações de inocência). O pecador deve assumir que ele foi derrotado por uma influência da qual ele tinha a “capacidade” de ter vencido. Afinal de contas, ele tomou uma decisão.
O que é uma justificativa??
JUSTIFICAR – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): Alegações.
justificar
v. (sXV) 1 t.d. e pron. provar a inocência de <seus feitos o justificam> <justificou-se demolindo, uma a uma, as acusações> 2 t.d. teol restituir à inocência original; tornar justo <a fé justifica o pecador> 3 t.d. apresentar a prova judicial de ou provar que tem direito a ser considerado <j. uma acusação> <j.-se herdeiro> 4 t.d. e pron. demonstrar que é justo ou necessário; ser justificável, ter cabimento <as razões explicam mas não justificam o delito> <tal reação intempestiva não se justifica> 5 t.d. demonstrar que (algo) está certo ou que (alguém) está com a razão; legitimar <os fins não justificam os meios> 6 t.d. dar fundamento a; explicar <j. uma teoria com deduções rigorosas> 7 t.d. gráf compor (as linhas de um texto) na mesma medida, com alinhamento à esquerda e à direita, aumentando ou diminuindo os espaços entre as palavras e letras se necessário; blocar gram a respeito da conj. deste verbo, ver -icar etim lat. justifìco,as,ávi,átum,áre 'fazer justo, tratar com justiça, justificar, absolver' sin/var como pron.: ver sinonímia de alegar; ver tb. sinonímia de provar hom justificáveis(2ªp.pl.) / justificáveis(pl.justificável[adj.2g.])
ALEGAREsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):
alegar
v. (sXIII) 1 t.d.bit. citar, mencionar, apresentar (fatos, argumentos, motivos, fatores) em defesa, como prova ou justificativa de <alegou circunstâncias que o inocentavam> <para ressarcir-se, alegou que organizara a festa com seus próprios recursos> <desculpando-se, alegou desconhecer os hábitos da casa> <a. ao juiz razões de foro íntimo> 2 t.d. jur em juízo, fazer alegação de <a. incompetência de juízo> 3 t.d. jur referir ou citar para justificar ou fundamentar qualquer pretensão <a. serviços prestados> gram a respeito da conj. deste verbo, ver -egar etim lat. allego,as,ávi,átum,áre 'enviar, mandar, deputar' sin/var argumentar, arrazoar, declarar, defender, dizer, esclarecer, explicar, expor, justificar, mencionar, ponderar, pretextar


O pecado aconteceu depois que o humano tomou uma decisão. Ficou bem claro que para haver pecado é necessário que em primeiro lugar se tome uma decisão.

O humano não deve alegar ser inocente de pecado. O humano deve admitir para si mesmo: “Eu cometi o pecado PORQUE me deixei envolver por tal circunstância”.
O humano não deve apresentar a “pedra de tropeço” que o induziu ao erro como a “culpada” por ele cometer o pecado. Ele tomou uma decisão.
Muito embora estes humanos tenham sido sutilmente levados a desobedecer, ou seja, tenham sido traídos pela sutileza, eles tinham a CAPACIDADE de resistir à sutileza. O Legislador não aceita nenhuma alegação que torne o culpado em inocente, pois inocente é aquele que não praticou o pecado. Não podemos esquecer que, em face de Sua Sabedoria, é o Pai quem define se algo é ou não é pecado. Como Projetista do ser humano, foi o Pai quem definiu o que era certo e o que era errado para o projetado fazer. Inocente também é aquele que foi falsamente acusado de algo e que prova a sua inocência. Na verdade, passa a ser visto como inocente, aquele que consegue provar que não cometeu o pecado.
Ele confiou MAIS no outro mensageiro, um igual, do que no Criador, Aquele que lhe havia dado a primeira informação.
Era algo exclusivamente pessoal. Era um caso de “confiar na informação”.
Percebemos também que este humano (“mensageiro”), que confiava na primeira informação, ou seja, aquela transmitida pelo Legislador, passou a confiar na segunda informação, aquela que não foi passada pelo Legislador para ele (“mensageiro”).
Ele passou a dar grande credibilidade a esta terceira pessoa, passando a CONCORDAR com as informações recebidas desta terceira pessoa, tornando-se para ela, informações plenamente lógicas.
Percebemos que a informação foi primordial para o humano tomar uma decisão. Ficou claro que de acordo com a informação, a decisão do humano pode ser uma ou outra.
CONCORDAR OU DISCORDAR SÃO OPÇÕES QUE SÃO DADAS E ACEITAS POR AQUELE QUE RESPEITA O LIVRE-ARBÍTRIO, ÀQUELE PARA QUEM ELE TRANSMITE ALGUMA INFORMAÇÃO.
Percebemos que para o Pai, o pecado é algo pessoal e intransferível, isto é, para o Pai, o erro é pessoal e intransferível em face do livre-arbítrio que Ele mesmo deu ao humano. Trata-se do exercício do livre-arbítrio. É a criatura que tem o livre-arbítrio que “decide” o que fazer e o como fazer. O Pai Celestial não busca desculpas para justificar o erro.
Pudemos perceber que pecar é transgredir, descumprir, não concordar ou mesmo não acreditar nas informações dadas por Jeová, O Legislador.
Percebemos que Jeová responsabiliza cada indivíduo pelo seu pecado, independente da pedra de tropeço.
Percebemos também que o Legislador quer que cada indivíduo SE RESPONSABILIZE pelo seu próprio pecado, que ele ASSUMA A RESPONSABILIDADE por ter pecado, que ele assuma a culpa por ter pecado.
RESPONSABILIZAR – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): imputar responsabilidade
responsabilizar
v. (1836) 1 t.d. imputar responsabilidade a <r. a polícia> 2 bit. tornar ou considerar responsável <r. o governo pela má situação econômica do país> 3 t.d.pred. ter na conta de; considerar, tachar, reputar <r. (como terrível) a situação do menor abandonado> 4 pron. tornar-se responsável pelos seus atos ou pelos de outrem <o bom chefe responsabiliza-se pelo bom andamento do trabalho> etim responsável com o suf. vel tomado sob a f.lat. -bil(i)- + -izar sin/var ver sinonímia de acusar ant irresponsabilizar; ver tb. antonímia de acusar


Tomar decisões livremente – isto é o livre-arbítrio. Escolher livremente entre a alternativa “A” e a alternativa “B”. Obedecer é uma decisão, assim como desobedecer também é uma decisão.
O importante é PERMANECER obedecendo.

A RELAÇÃO ENTRE DESEJO E PECADO



O que é desejo?? O que é vontade??
DESEJO – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): Expectativa de possuir ou alcançar algo; aspirar, querer.
desejo
\ê\ s.m. (sXIII) ato ou efeito de desejar; aspiração diante de algo que corresponda ao esperado 1 aspiração, querer, vontade <ter os d. satisfeitos> 2 expectativa de possuir ou alcançar algo <d. de enriquecer> <d. de dormir> <d. de compreensão> 3 anelo, pretensão, propósito <melhor qualidade de vida é o d. de todos> 4 ambição, cobiça, sede <o d. de poder obscurece a razão> 5 instinto físico que impulsiona o ser humano ao prazer sexual; atração física 6 infrm. ânsia de satisfazer certos apetites durante a gravidez; pica etim lat. *desèdium, prov. der. do lat.cl. desidìa,ae 'estar sentado; ócio; prazer; ambição' sin/var ver sinonímia de capricho, impulso e lubricidade e antonímia de desprendimento ant ver sinonímia de desprendimento hom desejo \ê\ (fl.desejar)
Querer fazer algo. Também, querer possuir algo.
VONTADEEsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): .. força interior que impulsiona o indivíduo a realizar algo...
vontade
s.f. (sXIII) 1 faculdade que tem o ser humano de querer, de escolher, de livremente praticar ou deixar de praticar certos atos 2 força interior que impulsiona o indivíduo a realizar algo, a atingir seus fins ou desejos; ânimo, determinação, firmeza 2.1 disposição, empenho, interesse, zelo <a v. política de um governo> 3 capacidade de escolher, de decidir entre alternativas possíveis; volição 4 sentimento de desejo ou aspiração motivado por um apelo físico, fisiológico, psicológico ou moral; querer <v. de tomar sorvete> <v. de vomitar> <v. de ajudar> 5 prazer, apetite, deleite, gosto <comia e dançava com v.> 6 desejo impulsivo; capricho <criança cheia de vontades> 7 deliberação, determinação, decisão que alguém expressa para que seja cumprida ou respeitada <realizou as v. do pai> 8 fil nas doutrinas filosóficas racionalistas, motivação subjetiva capaz de conduzir de forma moral e refletida a ação humana, em oposição aos desejos e inclinações de caráter meramente afetivo 9 fil na tradição empirista ou hostil ao racionalismo, impulso de natureza emotiva ou desejante por meio do qual o ser humano age na realidade objetiva e conduz sua atividade mental v. de potência fil no nietzschianismo, impulso natural voltado para o poder e a dominação sobre os seres e objetos circundantes, manifestado de maneira trágica e amoral nos instintos e desejos que cercam a existência humana • v. de verdade fil no nietzschianismo, busca de um pretenso conhecimento objetivo e científico, que se ilude ao ocultar a influência determinante dos interesses vitais e da vontade de potência na própria constituição do processo cognitivo • v. geral fil pol 1 no Iluminismo, a razão moral e política, desprovida de afetos ou paixões, em que cada ser humano raciocina a respeito dos comportamentos e das atitudes que deve exigir de si mesmo e de seus semelhantes 2 p.ext. no pensamento de Rousseau, vontade soberana, homogênea e legisladora, exercida por cada cidadão de uma coletividade, despertada por meio de educação cívica, e voltada para o bem comum • à v. 1 sem constrangimento; livremente, a bel-prazer <entre e sinta-se à v.> 2 com fartura; à larga <comia à v.> 3 desinibição, desenvoltura, naturalidade no comportamento • boa v. 1 disposição favorável (em relação a alguém ou algo) 2 ét no kantismo, intenção de comportamento que obedece exclusivamente às determinações universais da lei moral expressas no imperativo categóricomá v. disposição desfavorável em relação a algo ou sentimento inamistoso em relação a alguém etim lat. volúntas,átis 'ato de querer; desejo, projeto' sin/var ver sinonímia de impulso, propósito e talante e antonímia de hesitação ant ver sinonímia de hesitação
Querer fazer algo; não querer fazer algo.
Esta descrição de vontade também é muito interessante:
motivação subjetiva capaz de conduzir de forma moral e refletida a ação humana, em oposição aos desejos e inclinações de caráter meramente afetivo
Motivaçãoesta é a definição do dicionário online de português: que possui determinação.
adj. Que tem um fundamento, um objetivo, uma razão - fundamentado: argumento motivado; discurso motivado; comportamento motivado.  Diz-se de ou sujeito que possui motivação, determinação e se comporta desta maneira. Linguística. Signo Linguístico. Que conserva um vínculo entre o significado e o significante. (Etm. part. de motivar)
Até então, pudemos perceber que a criatura precisa encontrar a correta motivação para obedecer e continuar obedecendo. Fazer algo é sempre precedido de uma motivação. Quão forte e contínua deve ser esta motivação??
Determinaçãoesta é a definição dada pelo dicionário online de português: firmeza, persistência para conseguir o que se deseja.
s.f. Firmeza; persistência para conseguir o que se deseja. Definição; indicação muito precisa feita por estudo, cálculo ou avaliação. Resolução; decisão que se toma após reflexão. Mandado; ordem escrita por uma autoridade judicial ou administrativa. Biologia. Especificação; caracterização da família, do gênero ou da espécie de algo, de alguém ou de um vegetal. (Etm. determinar + ção)
Até onde vai a determinação??
Até onde vai a vontade de obedecer??
Até onde vai o desejo de obedecer??
Quando é que o humano desiste de obedecer??
Será que o elemento mais importante da obediência é a “motivação”??
A vontade é uma força interior que impulsiona o indivíduo a atingir um desejo. Trata-se de algo invisível.
Obviamente podemos chegar a conclusão de que um indivíduo sem vontade não passa de um robô.
Será que a vontade pode ser controlada ou se trata de algo que o humano não consegue controlar??
O que ocorre quando o humano não consegue controlar a sua vontade?? No seu dia a dia, você consegue identificar pessoas que não conseguem controlar suas vontades?? É bom e seguro conviver com pessoas assim??
Que mais pudemos perceber?? Pudemos perceber que para haver “pecado” precisa haver uma norma, precisa haver a “vontade” e precisa haver o “livre-arbítrio”.
Será que a vontade é um problema para Jeová, o Pai??
O que acontece depois que o Pai tem uma vontade??
Vamos ver algo incrível em relação a vontade... Um fato acontecido no relacionamento entre o Pai e um grupo de humanos nos revela algo em relação a vontade.
Vamos deixar que o Pai nos conte o que Ele fez, muito embora, não fosse percebido pelos beneficiários.
(Ezequiel 20:7-10) 7 E prossegui, dizendo-lhes: ‘Lançai fora, cada um de vós, as coisas repugnantes dos seus olhos, e não vos avilteis com os ídolos sórdidos do Egito. Eu sou Jeová, vosso Deus.’ 8 “‘“E eles começaram a rebelar-se contra mim e não quiseram escutar-me. As coisas repugnantes dos seus olhos eles não lançaram fora, individualmente, e não abandonaram os ídolos sórdidos do Egito, de modo que prometi derramar sobre eles o meu furor, a fim de levar a cabo a minha ira contra eles no meio da terra do Egito. 9 E eu prossegui, agindo em prol do meu próprio nome, para que não fosse profanado perante os olhos das nações entre as quais estavam, porque eu me dera a conhecer a eles perante os seus olhos, fazendo-os sair da terra do Egito. 10 Por isso os fiz sair da terra do Egito e os levei ao ermo.


Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 20:7-10) 7 Disse-lhes: Lançai de vós, cada uma as abominações dos seus olhos, e não vos contamineis com os ídolos do Egito; eu sou Jeová vosso Deus. 8 Mas rebelaram-se contra mim, e não me quiseram ouvir; não lançaram de si cada um as abominações dos seus olhos, nem abandonaram os ídolos do Egito: então eu disse que derramaria o meu furor contra eles, para cumprir contra eles a minha ira no meio da terra do Egito. 9 Mas o fiz por amor do meu nome, para que ele não fosse profanado à vista das nações, no meio das quais estavam, a cujos olhos eu me dei a conhecer a eles, tirando-os da terra do Egito. 10 Assim os fiz sair da terra do Egito, e os trouxe para o deserto.

O Pai foi cutucado....
O Pai teve a vontade...
O Pai chegou a afirmar que faria...
No entanto, o Pai “decidiu” não fazer.....
Por levar ALGO em consideração, o Pai “se absteve de fazer” aquilo que teve vontade de fazer.....
Nota-se claramente que o Pai tem Sua vontade totalmente sob controle.....
Bem, e quanto aos humanos?? Será que os humanos têm o poder de controlar a vontade??
Nestes dois casos que estamos analisando (Adão e Eva e o mensageiro), a ordem tinha a ver com o comer.
Nos dois casos o humano tinha de controlar a vontade de comer, pois tratava-se de algo que ele fazia normalmente todos os dias. Eva só não devia comer algo específico, embora pudesse comer muitas outras coisas. O mensageiro só devia comer pão e beber água após realizar a sua missão e em um local específico.
Mas, se o mensageiro ficasse com fome ou sede no caminho de volta, ou seja, o que fazer se ficasse com vontade de comer ou de beber?? Devia satisfazer sua vontade ou devia controlar a sua vontade?? Satisfazer sua vontade significava desobedecer a ordem dada por Jeová para ele, não é verdade?? A sua vontade de beber água seria fruto da necessidade do seu organismo, assim como seria a sua vontade de comer, não é verdade??
No caso de Eva, algo lhe despertou a vontade de comer daquele fruto, embora não fosse a fome.
No caso do mensageiro, ele já estava no caminho de volta. No entanto, Betel não ficava tão longe assim de Jerusalém. Betel se situava em torno de dezessete quilômetros de Jerusalém. Logo, Jeová não estava exigindo nada de tão extraordinário assim, embora exigisse certa medida de esforço pessoal. Manter-se na condição de obediente exigia ESFORÇO. Este mensageiro andaria por volta de trinta e quatro quilômetros no seu percurso total. Caminhadas como estas eram comuns. Na “maratona”, percorre-se cerca de quarenta e dois quilômetros.
No caso deste mensageiro, enquanto estava fácil obedecer, ele estava obedecendo. No entanto, a fome e a sede apareceram e foram aumentando. Será que o obedecer estava ficando difícil??? Quanto maior a fome e a sede, maior seria a dificuldade de obedecer, não seria??? Não exigia uma grande força de vontade?? Neste caso, a vontade de obedecer devia ser maior do que a fome e a sede. Para manter-se obedecendo, este profeta tinha de ter uma grande força de vontade.
Até onde o humano deve permanecer obedecendo??
Que espécie de vacina pode existir contra a desobediência?? Que espécie de vacina pode tornar o humano IMUNE à desobediência??
O que mais falou Jeová sobre o conceito do filho herdar o pecado do pai??
Será que a iniquidade é uma herança a ser deixada tal qual a riqueza??
Ainda em relação ao filho herdar o pecado do pai, assim falou Jeová, dando novas informações para o humano: “O filho vê o pai fazer, mas ele mesmo, não faz”.
(Ezequiel 18:14-20) 14 “‘E eis que alguém se tornou pai de um filho que continua vendo todos os pecados de seu pai, que este tem praticado, e ele [os] vê e não faz coisas semelhantes a eles. 15 Não comeu sobre os montes e não elevou seus olhos para os ídolos sórdidos da casa de Israel; não aviltou a esposa de seu companheiro; 16 e não maltratou homem algum, nem se apoderou de alguma coisa penhorada, e não tomou nada em roubo; deu o seu próprio pão ao faminto e cobriu com roupa ao que estava nu; 17 retirou sua mão do atribulado; não tomou nem usura nem juros; cumpriu as minhas decisões judiciais; andou nos meus estatutos; ele mesmo não morrerá por causa do erro de seu pai. Positivamente continuará a viver. 18 Quanto a seu pai, por ter praticado flagrante defraudação, arrebatando em roubo algo de um irmão e fazendo o que não é bom no meio dos seus povos, eis que então terá de morrer pelo seu erro. 19 “‘E certamente direis: “Por que é que o filho não levará nenhuma [culpa] pelo erro do pai?” Ora, quanto ao filho, praticou o juízo e a justiça, guardou todos os meus estatutos e continua a cumpri-los. Ele positivamente continuará a viver. 20 A alma que pecar — ela é que morrerá. O próprio filho não levará nenhuma [culpa] pelo erro do pai e o próprio pai não levará nenhuma [culpa] pelo erro do filho. A própria justiça do justo virá a estar sobre ele mesmo, e a própria iniqüidade do iníquo virá a estar sobre ele mesmo.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 18:14-20) 14 Eis que se este por sua vez gerar um filho que, vendo todos os pecados cometidos por seu pai, tema e não faça coisas semelhantes, 15 que não coma sobre os montes, nem levante os seus olhos aos ídolos da casa de Israel, que não contamine a mulher do seu próximo, 16 nem oprima a pessoa alguma, que não empreste sob penhores nem tire de outrem com violência, porém dê o seu pão ao faminto, e ao nu cubra com vestido, 17 que aparte do pobre a sua mão, que não receba usura nem mais do que emprestou, que execute os meus juízos, e ande nos meus estatutos; este não morrerá por causa da iniqüidade de seu pai, certamente viverá. 18 Quanto a seu pai, porque oprimiu cruelmente, tirou de seu irmão com violência, e fez o que não é bom entre o seu povo, eis que ele morrerá na sua iniqüidade. 19 Contudo dizeis: Por que não leva o filho a iniqüidade do pai? Quando o filho fizer o que é de eqüidade e justiça, e guardar todos os meus estatutos, e os cumprir, certamente viverá. 20 A alma que peca, essa morrerá; o filho não levará a iniqüidade do pai nem o pai levará a iniqüidade do filho. A justiça do justo será sobre ele, e a impiedade do ímpio será sobre ele.

Assim verte a Tradução Almeida: (Ezequiel 18:14-20) 14 Eis que também, se este por sua vez gerar um filho que veja todos os pecados que seu pai fez, tema, e não cometa coisas semelhantes, 15 não coma sobre os montes, nem levante os olhos para os ídolos da casa de Israel, e não contamine a mulher de seu próximo, 16 nem oprima a ninguém, e não empreste sob penhores, nem roube, porém reparta o seu pão com o faminto, e cubra ao nu com vestido; 17 que aparte da iniqüidade a sua mão, que não receba usura nem mais do que emprestou, que observe as minhas ordenanças e ande nos meus estatutos; esse não morrerá por causa da iniqüidade de seu pai; certamente viverá. 18 Quanto ao seu pai, porque praticou extorsão, e roubou os bens do irmão, e fez o que não era bom no meio de seu povo, eis que ele morrerá na sua iniqüidade. 19 contudo dizeis: Por que não levará o filho a iniqüidade do pai? Ora, se o filho proceder com retidão e justiça, e guardar todos os meus estatutos, e os cumprir, certamente viverá. 20 A alma que pecar, essa morrerá; o filho não levará a iniquidade do pai, nem o pai levará a iniquidade do filho, A justiça do justo ficará sobre ele, e a impiedade do ímpio cairá sobre ele.

O FILHO VÊ O PAI PRATICAR UM PECADO E “DECIDE” NÃO PRATICAR TAL PECADO. O filho está usando o seu livre-arbítrio.
Ficou bem claro que PARA O “PAI Celestial”, para o Legislador, o filho não herda o pecado do pai, o pai não responde pelo pecado do filho. Ficou bem claro que não existe o pecado herdado, assim como também não existe a justiça herdada.
Jeová, O Pai, estava explicando isto para Seus filhos. Cada filho é responsável por seus pecados e irá responder a Ele por seus atos individualmente. Cada filho responde pelo seu pecado exclusivamente ao Pai que é o Legislador para cada filho. Assim, percebemos que para todos os filhos deve existir apenas um único legislador, que é o Pai Celestial.
Antes destas informações do Pai, Ele havia chamado a atenção do seu amado povo para um dito popular, um provérbio, um conceito, conceito este aceito como verdade. Tratava-se de um conceito humano, fruto da observação humana, levando-o a uma dedução.
Assim lhes havia falado o Legislador:
(Ezequiel 18:1-4) 18 E continuou a vir a haver para mim a palavra de Jeová, dizendo: 2 Que significa para vós que proferis esta expressão proverbial sobre o solo de Israel, dizendo: ‘Os pais é que comem as uvas verdes, mas são os dentes dos filhos que ficam embotados’? 3 “‘Assim como vivo’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová, ‘não continuará mais a caber a vós proferir esta expressão proverbial em Israel. 4 Eis que todas as almas — a mim me pertencem. Como a alma do pai, assim também a alma do filho — a mim me pertencem. A alma que pecar — ela é que morrerá.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 18:1-4) 1 De novo veio a mim a palavra de Jeová, dizendo: 2 Que quereis vós dizer, usando na terra de Israel deste provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos estão embotados? 3 Pela minha vida, diz o Senhor Jeová, não tereis mais ocasião de usardes deste provérbio em Israel. 4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.

Assim verte a Tradução Almeida: (Ezequiel 18:1-4) 1 De novo veio a mim a palavra do Senhor, dizendo: 2 Que quereis vós dizer, citando na terra de Israel este provérbio: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram? 3 Vivo eu, diz e Senhor Deus, não se vos permite mais usar deste provérbio em Israel. 4 Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá.

Os pais cometiam pecado e os filhos é que pagavam a conta. Os pais cometem o erro e a punição vem sobre os filhos.
Assim, ficou bem claro que aquela explicação dada pelo Legislador realmente se referia a filho pagar pelo erro do pai. O Legislador afirmou que o filho podia ver o pecado do seu pai e resolver não copiar o seu pai.
Aquele terceiro elemento não cometeu um pecado?? Sim, ele cometeu. Independente de sua intenção, ele cometeu um pecado.
Só porque ele cometeu “pecado” você também irá cometer “pecado”?? Preocupe-se com o teu pecado. Isto é o que o Legislador deseja que cada um humano faça.
A responsabilidade quanto a continuar a viver está com cada um. Independente das circunstâncias é cada um que tomará a “decisão” de praticar ou não praticar o pecado. Cada humano continua livre para tomar a “decisão” de fazer ou de não fazer algo.
Também percebemos que uma pessoa pode induzir outra pessoa a cometer o pecado.
INDUZIREsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): ser causa ou motivo de; inspirar, provocar, incitar, instigar.
induzir
v. (sXIV) 1 t.d.bit. ser causa ou motivo de; inspirar, provocar <i. insegurança (na população)> 2 t.d.int. concluir por meio de raciocínio lógico; inferir, deduzir <comparando várias regras, induziu uma norma mais abrangente> <desde a primeira infância, induzia com precisão> 3 t.d. m.q. indutar 4 bit. encorajar; incitar, instigar <induziu o amigo à prática da solidariedade> 5 bit. fazer cair ou incorrer; compelir, impulsionar <i. o homem ao pecado> 6 t.d. obst produzir indução de <i. um parto> gram a respeito da conj. deste verbo, ver -uzir; apresenta duplo part.: induzido, induto etim lat. indúco,is,xi,ctum,cère 'conduzir, introduzir, cobrir' sin/var ver sinonímia de convencer, estimular e inspirar
O próprio dicionário exemplifica o ato de “induzir”, usando o “induzir o homem ao pecado”.
COMO UM FILHO IRIA VER UM PECADO NO SEU PRÓPRIO PAI??
NÃO SE TRATA DE UM CASO DE “INFORMAÇÃO”??
Não é o pai aquele que dá as primeiras informações ao filho??
Não é o pai aquele que através da informação passa a ensinar a seu filho o que é pecado e o que não é pecado??
Não é o pai aquele que informa primeiro ao filho sobre a diferença entre o certo e o errado??
Neste caso, não teria o filho de ouvir uma segunda informação de uma terceira pessoa?? Sim, teria.
Não teria o filho de confiar MAIS nesta terceira pessoa do que no seu próprio pai?? Sim, teria.
Isto passa a ser um problema para o filho, pois ele não foi testemunha do ato em que Jeová passou a Sua informação para algum humano qualquer, ou será que foi?? Ele não foi testemunha e ele tem um grande problema. Na palavra de quem ele deve CONFIAR?? Em quem ele deve CRER??
O que ocorreria se o pai fosse um sacerdote?? Bem, ele teria de acreditar mais na terceira pessoa do que no sacerdote, não teria??
O fato do pai ser um sacerdote, fará com todas as informações que ele dê sejam verdadeiras, ou seja, sejam uma exata repetição da informação dada pelo Criador?? Será que todas as deduções (conclusões) deste sacerdote são verdadeiras?? Podem ser lógicas, mas será que são verdadeiras??
Tendo sido este humano ou outro humano qualquer, um autêntico mensageiro de Jeová, ou seja, tenha realmente recebido algumas informações de Jeová, fará isto com que todas as afirmações deste humano sejam repetições de afirmações de Jeová??
Seria a função exercida por alguém, o fiel da balança quanto a credibilidade da palavra falada por este alguém?? O fato dele ter sido escolhido por Deus já atribui credibilidade ao escolhido??
O fato do pai ser um profeta, fará com que todas as informações que ele dê sejam verdadeiras, ou seja, sejam uma exata repetição da informação dada pelo Criador?? Aquele mensageiro (profeta) cometeu o pecado da desobediência por ter acreditado na informação de um profeta, não foi?? No uso do seu livre-arbítrio, o outro profeta mentiu-lhe, não foi isto o que ocorreu?? O terceiro elemento afirmou que havia recebido aquela informação de Deus, ou seja, do Legislador, através de um anjo. Mesmo que tal afirmação do outro profeta fosse uma verdade, de quem havia ele recebido a sua ordem ou o seu mandamento??
A palavra do terceiro elemento criou ou amplificou uma vontade naquele mensageiro, que finalmente, deixou-se levar por esta vontade.
Não é o Criador aquele que determina o que é pecado e o que não é pecado e o informa ao humano??
Individualmente, este filho deve ter o Criador como aquele Único que determina o que é e o que não é pecado, afinal, isto é um fato. Individualmente, o filho pode aceitar isto ou não. O que ocorre se o filho não concorda em que o Criador seja aquele que estabelece as regras que ele deve obedecer?? Neste caso, não adiantaria falar com ele que o Legislador estabeleceu esta ou aquela regra para ele obedecer, adiantaria??? No entanto, não precisa este humano ser convencido disto para o seu próprio bem?? Afinal de contas, não é a vida daquele humano que está em risco?? Não é o humano quem decide se coloca a sua vida em rico ou não??
Cada humano, individualmente precisa aceitar e concordar com este fato, afinal o Criador é o Único que tem a real capacidade para fazer tais coisas.
No caso acima, se o pai cobra juros somente de estrangeiros e ensinou isto a seu filho, e no entanto, o filho por ter recebido e acreditado na informação de que ele deve tratar o estrangeiro assim com ele trata um natural, passa a ver este pecado no seu pai, então ele “decide” não praticar este mesmo pecado cometido por seu pai.
Pudemos observar que o “pai humano”, mesmo sendo um sacerdote ou um profeta, não considera cobrar juros de um estrangeiro como sendo pecado, logo o “pai humano” tanto pratica isto quanto ensina isto para seu filho. O pai, mesmo sendo um profeta ou sacerdote, não concorda com o Legislador. Receber mais do que emprestou – isto é cobrar juros. Isto é praticar o verbo lucrar.
Mas isto era uma coisa real?? Sim, era.
Um pai qualquer, seja sacerdote, profeta, rei ou alguém sem cargos específicos, apresentaria para seu filho as palavras de Moisés, palavras que determinavam que cobrar juros do estrangeiro não era um pecado. Estas são as palavras: (Deuteronômio 23:19-20) 19 Não deves fazer teu irmão pagar juros, juros sobre dinheiro, juros sobre mantimentos, juros sobre qualquer coisa pela qual se possam cobrar juros. 20 PODES FAZER O ESTRANGEIRO PAGAR JUROS, mas não deves fazer teu irmão pagar juros, para que Jeová, teu Deus, te abençoe em todo empreendimento teu na terra à qual vais para tomar posse dela.


A Tradução Brasileira assim verte: (Deuteronômio 23:19) 19 Não exigirás de teu irmão juros, nem de dinheiro, nem de comida, nem de coisa alguma por que se exigem juros. 20 De um estrangeiro poderás exigir juros; PORÉM DE TEU IRMÃO NÃO OS EXIGIRÁS, para que Jeová teu Deus te abençoe em todas as coisas em que puseres a mão, na terra em que tu estás entrando para a possuíres.

Assim verte a Tradução Almeida: (Deuteronômio 23:19-20) 19 DO TEU IRMÃO NÃO EXIGIRÁS JUROS; nem de dinheiro, nem de comida, nem de qualquer outra coisa que se empresta a juros. 20 Do estrangeiro poderás exigir juros; porém do teu irmão não os exigirás, para que o Senhor teu Deus te abençoe em tudo a que puseres a mão, na terra à qual vais para a possuíres.

O que aquele pai humano vê nestas palavras?? Ora, as palavras são claras: “Você pode cobrar juros dos estrangeiros e exigir que ele pague. Você está autorizado a cobrar juros de “estrangeiros”, pois o Pai não vê isto como um pecado”. Moisés, aquele que falava com Jeová face a face autorizou cobrar juros do estrangeiro. Sua palavra é vista como uma lei. Sua palavra é vista como uma repetição da palavra do Legislador. Assim, aquele pai humano ainda apresentaria esta informação como base para sua ação. Neste caso, aquele pai humano revelava sua confiança em Moisés e sua crença que esta informação dada a ele por Moisés havia sido dada pelo Legislador para Moisés. Este pai humano encontrava todas as lógicas necessárias para praticar a ação de “cobrar juros do estrangeiro”. Ele concordava com Moisés, ou seja, com o mandamento dado a ele por Moisés.
No que este mandamento dado por Moisés transformava este reino, em um reino de igualdade ou um reino de desigualdade??
Para que o filho deixasse de praticar esta coisa, que do ponto de vista de Jeová, o Pai da igualdade, é uma “coisa detestável”, um ato discriminatório e egoísta, o filho deveria acreditar nas seguintes palavras faladas pelo Legislador, também repassadas por Moisés, palavras estas que definiam um conceito, revelavam um “conceito basepara o relacionamento no dia a dia daquele povo com os estrangeiros:
(Levítico 19:33-34) 33 “‘E caso um residente forasteiro resida contigo no vosso país, não deveis maltratá-lo. 34 O residente forasteiro que reside convosco deve tornar-se para vós como o vosso natural; e  tens de AMÁ-LO como a ti mesmo, pois vos tornastes residentes forasteiros na terra do Egito. Eu sou Jeová, vosso Deus.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Levítico 19:33-34) 33 Se um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não lhe fareis mal. 34 COMO O NATURAL ENTRE VÓS SERÁ O ESTRANGEIRO QUE PEREGRINA CONVOSCO, E AMÁ-LO-ÁS COMO A TI MESMO; porque fostes estrangeiros na terra do Egito: eu sou Jeová vosso Deus.

Assim verte a Tradução Almeida: (Levítico 19:33-34) 33 Quando um estrangeiro peregrinar convosco na vossa terra, não o maltratareis. 34 COMO UM NATURAL ENTRE VÓS SERÁ O ESTRANGEIRO QUE PEREGRINAR CONVOSCO; AMÁ-LO-EIS como a vós mesmos; pois estrangeiros fostes na terra do Egito. Eu sou o Senhor vosso Deus.

Dê ao estrangeiro o mesmíssimo tratamento dado ao natural, ame-o. Trata-se do conceito de IGUALDADE, trata-se da equidade.
A quem eles tinham de amar?? Ao estrangeiro. Com que espécie de amor?? Como amas a ti mesmo.
Não maltrate o estrangeiro. Lembem-se de que vocês foram estrangeiros na terra do Egito...... e que não foram tratados com equidade.
Agora, a terra é vossa, pois a terra foi dada a vós... Neste caso, os outros povos que habitarem na terra que vos foi dada passam a ser estrangeiros na vossa terra.
Lembrem-se, não maltratem os estrangeiros..., não sejam como os egípcios; não copiem os egípcios..
O que é maltratar??
Maltratar
Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss::
maltratar
v. (sXV) 1 t.d. ofender (alguém) com palavras ou atos; ultrajar <não maltrate um homem brioso> 2 t.d. fazer sofrer; tratar com aspereza, grosseiramente <maltratava a mulher com recriminações diárias> <quando bebe, maltrata as crianças> 3 t.d. dar golpe(s) violento(s) em; espancar, bater, açoitar <as ondas maltratavam a murada do forte> 4 t.d. causar lesão física em; mutilar, machucar 5 t.d. danificar, arruinar (esp. por mau uso); gastar, estragar <o inquilino maltratou demais o apartamento> ¤ etim mal- + tratar ¤ ant afagar

Todo maltrato revela ser uma ação de desamor...., pois é oposto ao bom trato.
Lembrem-se do que aconteceu a vocês lá no Egito. Vocês chegaram lá como “estrangeiros”. Lembrem-se da forma como vocês foram tratados lá no Egito.
Tenham pelos outros o mesmo sentimento que quereis que eles tenham por vocês. Faça aos outros aquilo que você gostaria que fosse feito a você, não te esqueças da forma como fostes tratado lá no Egito. Não dê ao teu estrangeiro o mesmo tratamento que recebestes como estrangeiros lá no Egito. Ame ao residente forasteiro do mesmo modo como amas ao natural. Ame o estrangeiro do mesmo modo como amas o natural. Obviamente, se você não cobra juros de um, também não cobre do outro. Os dois são IGUAIS e devem ser tratados com IGUALDADE.
Estas palavras de Jeová não deixam nenhuma dúvida quanto àquela classificação dada por Jeová ao ato cobrar juros. Cobrar juros é um pecado, independente de quem seja a vítima, assim como roubar é pecado, independente de quem seja a vítima.
O Criador ainda falou mais sobre como o necessitado devia ser tratado ali naquele reino:
(Êxodo 22:25) 25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao atribulado ao teu lado, não deves tornar-te como agiota para ele. NÃO LHE DEVES IMPOR JUROS.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Êxodo 22:25) 25 Se emprestares dinheiro a algum pobre dentre o meu povo que está contigo, não lhe serás como credor; nem lhe exigirás juros.

Assim verte a Tradução Almeida: (Êxodo 22:25) 25 Se emprestares dinheiro ao meu povo, ao pobre que está contigo, não te haverás com ele como credor; não lhe imporás juros.

Ora, se o estrangeiro deve ser tratado como um natural, isto significa que cobrar juros dele também é pecado.
Vamos ver uma outra afirmação do Legislador, informação esta que deixa bem claro o ponto de vista do Legislador em relação ao cobrar juros de um estrangeiro.
Assim falou o Legislador: Se o teu irmão ficar pobre, trate-o assim como você trataria um estrangeiro. Tens de ampará-lo, tens de sustentá-lo. Não empreste a ele com juros, ou seja, não receba dele mais do que você emprestar a ele; não obtenha lucro.” (Levítico 25:35-38) 35 “‘E caso teu irmão fique pobre e assim esteja financeiramente fraco ao teu lado, então TENS DE AMPARÁ-LO. Como residente forasteiro e colono tem de ficar vivo contigo. 36 NÃO COBRES DELE JUROS E USURA, mas tens de ter temor de teu Deus; e teu irmão tem de ficar vivo contigo. 37 Não deves dar-lhe teu dinheiro [cobrando] juros e não deves dar teu alimento por usura. 38 Eu sou Jeová, vosso Deus, que vos fiz sair da terra do Egito para dar-vos a terra de Canaã, para mostrar-me vosso Deus.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Levítico 25:35-38) 35 Se teu irmão se tornar pobre e as suas mãos se enfraquecerem junto a ti, SUSTENTÁ-LO-ÁS. Ele viverá contigo como estrangeiro e peregrino. 36 NÃO RECEBERÁS DELE USURA NEM GANHO; mas temerás o teu Deus, para que teu irmão viva contigo. 37 Não lhe darás o teu dinheiro a usura, nem lhe darás os teus víveres por amor de lucro. 38 Eu sou Jeová vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.

Assim verte a Tradução Almeida: (Levítico 25:35-38) 35 Também, se teu irmão empobrecer ao teu lado, e lhe enfraquecerem as mãos, SUSTENTÁ-LO-ÁScomo estrangeiro e peregrino viverá contigo. 36 NÃO TOMARÁS DELE JUROS NEM GANHO, mas temerás o teu Deus, para que teu irmão viva contigo. 37 Não lhe darás teu dinheiro a juros, nem os teus víveres por lucro. 38 Eu sou o Senhor vosso Deus, que vos tirei da terra do Egito, para vos dar a terra de Canaã, para ser o vosso Deus.

O juro tem como objetivo o lucro, o ganho. Não receba mais do que você deu – uma norma bem simples.
Ele viverá contigo como se ele fosse um estrangeiro. Como você deve tratá-lo??
Era para sustentar no sentido de prover-lhe o sustento?? Sim.
E se ele não tiver como pagar?? Bem, ele tem de continuar a viver, não tem??
Então ame-o como amas a ti mesmo.
Você tem a responsabilidade de não deixá-lo morrer de fome. Você é o responsável pela continuidade da vida dele. A continuidade da vida dele está em tuas mãos. Você é o dono da casa e ele é um hóspede teu.
É assim que você deve tratar o estrangeiro. É para SUSTENTAR o pobre e não para fazê-lo ficar cada vez mais pobre até que atinja a condição de teu escravo. Não é para obter lucro com a pobreza dos outros. Não te esqueças de como fostes tratados no Egito e a condição que chegastes lá em face do tratamento que recebestes. Lembra-te, chegastes lá na condição de “estrangeiros livres” e fostes levados à condição de “escravos”.
Por acreditar, concordar e aceitar tais afirmações do Legislador (informações), o filho não cometeria o mesmo pecado do seu pai. Embora muitas outras pessoas estivessem cometendo tais pecados e apresentando as suas justificativas lógicas, este filho, usando o seu livre-arbítrio, manter-se-ia permanentemente sem praticar tal coisa, coisa que foi definida pelo Legislador como sendo “pecado”.
O que o levaria a agir continuamente desta forma?? A informação na qual ele tinha fé, a informação na qual ele depositava a sua total confiança por concordar com tal informação. É imprescindível concordar com tal informação.
CONCORDAR OU DISCORDAR SÃO OPÇÕES QUE SÃO DADAS E ACEITAS POR AQUELE QUE RESPEITA O LIVRE-ARBÍTRIO, ÀQUELE PARA QUEM ELE TRANSMITE ALGUMA INFORMAÇÃO.
Outras pessoas ainda poderiam apresentar alguém muito amado, admirado e que desejavam imitar, um antepassado já falecido, como tendo enriquecido a si mesmo e a um grande rei, exatamente por ter levado toda uma nação a condição de escravos do seu próprio rei, em face da fome do povo. Decerto, eles não viam qualquer erro nas ações deste antepassado. Afinal de contas, tratava-se de um ídolo. Provavelmente até vissem a transformação de pessoas livres em escravos, como um ato de misericórdia da parte deste ídolo. Eles concordavam com as ações deste antepassado. No entanto, o que Jeová havia definido como mandamento??? Receber mais do que emprestou é um pecado; deves sustentar o pobre; deves repartir o teu pão com o pobre; não deveis lucrar com a pobreza do teu próximo. Não sustentar o pobre e não repartir o próprio pão com o pobre são pecados.
Não podemos esquecer de que neste caso, as primeiras informações recebidas pelo filho eram as informações erradas. Estas informações erradas lhe haviam sido transmitidas pelo seu próprio pai, aquela pessoa que ele confiava plenamente, aquela pessoa que o ama. Pode ser que muitas outras pessoas também confiassem em seu pai. Esta é uma situação em que as emoções são muito fortes, não é verdade?? Geralmente o filho ama a seu pai e tem a seu pai como um ídolo a quem imitar, não é verdade?? E se for alguém que, por me amar, correu riscos pelos quais eu me considero como lhe devendo a minha vida??
O que é um ídolo??
ÍDOLO Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: que é objeto de veneração
ídolo
s.m. (sXIII) 1 imagem que representa uma divindade e que se adora como se fosse a própria divindade 2 fig. pessoa ou coisa intensamente admirada, que é objeto de veneração 3 rel na tradição judaico-cristã, indivíduo real, imagem representativa de uma entidade fantástica, ou a própria entidade, considerados, de maneira equivocada e herética, portadores de atributos divinos í. dos pés de barro p.metf. pessoa ou coisa que é forte e resistente só na aparência etim gr. eídólon,ou 'imagem, simulacro etc.', pelo lat. idólon ou idólum,i 'id.'

VENERAREsta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: render culto, ter grande consideração.
venerar
v. (1572) 1 t.d. dedicar reverente respeito e deferência a, ter grande consideração por; reverenciar <v. a pátria> 2 t.d. render culto a; cultuar, adorar <v. deuses pagãos> <v. a cruz> 3 t.d. ter em grande consideração ou estima; respeitar, acatar <v. os estudos> <v. a literatura nacional> etim lat. venèror,áris,átus sum,ári 'dirigir um pedido aos deuses; reverenciar, respeitar' sin/var acatar, adorar, amar, cultuar, honrar, idolatrar, prezar, reverenciar, temer ant desvenerar, detestar, execrar, odiar hom venera(3ªp.s.), veneras(2ªp.s.) / venera(s.f.) e pl. par venera(3ªp.s.), veneras(2ªp.s.) / vênera(f.vênero[adj.]) e pl.; venero(1ªp.s.) / vênero(adj.)

Ainda outro dicionário complementa a descrição de ídolo:
ÍDOLO s.m. Figura, estátua que representa uma divindade que se adora. / Pessoa à qual se prodigam louvores excessivos ou que se ama apaixonadamente: ele é o ídolo da juventude. / Diz-se de certas figuras que desfrutam de grande popularidade (artistas de cinema, cantores populares, jogadores de futebol etc.).
O venerado ocupa uma posição acima dos demais, pois os demais não são venerados.
Um ser humano qualquer a quem eu tenho grande consideração, a quem eu dedico reverente respeito. Pessoa a quem se ama apaixonadamente.


PAIXÃOEsta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: sentimento … intenso a ponto de ofuscar a razão. Ânimo favorável … que supera os limites da razão.
1paixão
s.f. (sXIII) 1 o martírio de Jesus Cristo F inicial maiúsc. 2 p.met. segmento do Evangelho que trata do martírio de Cristo; esse martírio, e o dos santos F inicial maiúsc. 3 teat peça teatral cantada, ou oratório sobre o tema da Paixão F inicial maiúsc. 4 p.ext. grande sofrimento; martírio 5 sentimento, gosto ou amor intensos a ponto de ofuscar a razão 6 a coisa, o objeto da paixão ou da predileção <a leitura é sua p.> 7 furor incontrolável; exaltação, cólera 8 ânimo favorável ou contrário a alguma coisa e que supera os limites da razão <p. religiosa> 9 sensibilidade, entusiasmo que um artista transmite através da obra; calor, emoção, vida <filme pleno de p.> 10 fil no kantismo, inclinação emocional violenta, capaz de dominar completamente a conduta humana e afastá-la da desejável capacidade de autonomia e escolha racional 11 lóg categoria aristotélica que indica a passividade, a inatividade perante uma ação alheia etim lat.tar. passìo,ónis 'paixão, passividade; sofrimento' sin/var ver sinonímia de mania e martírio e antonímia de desleixo e indiferença ant imparcialidade
Obviamente, o meu ídolo é aquela pessoa que eu isento de erro, pois aquilo que eu vejo como erro em qualquer outro humano, eu não vejo como erro nesta pessoa. Aquilo que é um erro em outra pessoa, no meu ídolo é uma virtude, pois eu encontro todas as desculpas existentes para isentá-lo daquele erro. Eu afirmo que se ele agiu assim, a culpa foi do outro e ainda maximizo o erro da outra pessoa.
Assim, qualquer pessoa por quem eu tenha tal sentimento, na verdade, ele é meu ídolo, quer eu tenha consciência deste fato, quer não.
No entanto, este filho deve amar ao Legislador ACIMA de todas as coisas. Este é o primeiro mandamento.
O filho teria de crer que tal palavra é originária DE JEOVÁ e aceitá-la como uma definição de pecado. Somente nesta condição é que ele veria a ação de seu pai, aquele que ele ama e deseja imitar, como sendo um pecado.
Notamos que nesta questão havia uma diferença de opinião. Enquanto uma afirmava ser pecado, a outra negava tal fato apresentando as suas devidas justificativas, suas alegações lógicas. Notamos também que tal informação contrária à informação de Jeová, havia sido dada por alguém que todos amavam e confiavam.
PRATICARAM ESTE PECADO COMO SEUS PAIS LHES ENSINARAM – O pai pode ensinar o seu filho a praticar um pecado.
Ensinar. O termo usado é ensinar. O pai exerce uma “forte influência” sobre o seu filho.
Séculos depois de Moisés, o que falou Jeová para seu mensageiro Jeremias?? (Jeremias 9:13-14) 13 E Jeová passou a dizer: “Por terem abandonado a minha lei que dei [para estar] diante deles, e [por] não terem obedecido à minha voz e não terem andado nela, 14 mas terem andado atrás da obstinação do seu coração e atrás das imagens de Baal, que seus pais lhes ensinaram;

Assim verte a Tradução Brasileira: (Jeremias 9:13-14) 13 Jeová diz: Porque abandonaram a minha lei que lhes pus diante, e não obedeceram à minha voz, nem andaram nela; 14 mas andaram após a obstinação do seu coração, e após os baalins, coisa que lhes ensinaram seus pais.

Assim verte a Tradução Almeida: (Jeremias 9:13-14) 13 E diz o Senhor: porque deixaram a minha lei, que lhes pus diante, e não deram ouvidos à minha voz, nem andaram nela, 14 antes andaram obstinadamente segundo o seu próprio coração, e após baalins, como lhes ensinaram os seus pais.

O pai ensinou o filho a fazer coisas que era o oposto ao que Jeová havia falado.
NÃO COPIEM OS VOSSOS PAIS – Este foi o pedido de Jeová para a segunda geração do ermo.
(Ezequiel 20:17-19) 17 “‘“E meu olho começou a ter dó deles [para me impedir] de arruiná-los, e não os exterminei no ermo. 18 E passei a dizer aos filhos deles no ermo: ‘Não andeis nos regulamentos dos vossos antepassados, e não guardeis os seus julgamentos, e não vos avilteis com os seus ídolos sórdidos. 19 Eu sou Jeová, vosso Deus. Andai nos meus próprios estatutos e guardai as minhas próprias decisões judiciais e cumpri-as.

Assim verte a Tradução Brasileira:
(Ezequiel 20:17-19) 17 Não obstante os meus olhos os pouparam, para não os destruir, nem os acabei de todo no deserto. 18 Eu disse a seus filhos no deserto: Não andeis nos estatutos de vossos pais, nem observeis os seus juízos, nem vos contamineis com os seus ídolos. 19 Eu sou Jeová vosso Deus. Andai nos meus estatutos, e guardai os meus juízos, e praticai-os;

O filho tinha a capacidade de viver sem copiar os seus pais naquilo que viam os pais falarem e fazerem?? Sim, eles tinham. Não foi exatamente isto o que Jeová pediu para aquela segunda geração do ermo??
Eles andavam atrás dos seus objetos de veneração. Quem eram os seus objetos de veneração?? Eram ídolos humanos, pessoas amadas acima da razão e do bom censo. Apontavam os erros dos seus antepassados ídolos como se fossem virtudes. Tinham paixão por seus ídolos (figuras humanas reais, vivas ou mortas).
Esta afirmação foi do próprio Jeová.
Praticar verdadeira justiça entre homem e homem – o que é isto??
(Ezequiel 18:5-9) 5 “‘E no que se refere ao homem, se ele veio a ser justo e tem praticado o juízo e a justiça; 6 se não comeu nos montes e não elevou seus olhos para os ídolos sórdidos da casa de Israel, e não aviltou a esposa de seu companheiro, e não se chegou a uma mulher na sua impureza; 7 e se não maltratou a nenhum homem; se restituiu o penhor tomado pela dívida; se não arrebatou nada em roubo; se deu o seu próprio pão ao faminto e cobriu com roupa ao que estava nu; 8 se não deu nada em troca de juros e não tomou usura; se retirou sua mão da injustiça; se praticou a verdadeira justiça entre homem e homem; 9 se tem andado nos meus estatutos e tem guardado as minhas decisões judiciais para praticar a verdade, ele é justo. Ele positivamente continuará a viver’, é a pronunciação do Soberano Senhor Jeová.

TRATA-SE DA IGUALDADE. Trata-se de praticar a verdadeira igualdade entre homem e homem, por não considerar o “homem descendente de Jacó” diferente do “homem descendente de Esaú”, de Ismael ou do “homem descendente de qualquer outro homem”.
Assim verte a Tradução Brasileira: (Ezequiel 18:5-9) 5 Porém, se um homem for justo, e fizer o que é de eqüidade e justiça, 6 e se não comer sobre os montes, nem levantar os seus olhos para os ídolos da casa de Israel, nem contaminar a mulher do seu próximo, nem se chegar à mulher na sua separação; 7 se não oprimir a ninguém, porém tornar ao devedor o seu penhor, se não tirar nada do alheio por violência, se der do seu pão ao que tem fome e ao nu cobrir com vestido; 8 se não der o seu dinheiro à usura, nem receber mais do que o que emprestou, se desviar a sua mão da iniqüidade, e fizer verdadeiro juízo entre homem e homem; 9 se andar nos meus estatutos, e guardar os meus juízos, para proceder segundo a verdade; este tal é justo, certamente viverá, diz o Senhor Jeová.

EQUIDADE – Esta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss): imparcialidade; igualdade de direitos.
equidade
\qü ou qu\ s.f. (sXV) 1 apreciação, julgamento justo 1.1 respeito à igualdade de direito de cada um, que independe da lei positiva, mas de um sentimento do que se considera justo, tendo em vista as causas e as intenções 2 virtude de quem ou do que (atitude, comportamento, fato etc.) manifesta senso de justiça, imparcialidade, respeito à igualdade de direitos <a e. de um juiz> <a e. de um julgamento> 3 correção, lisura na maneira de proceder, julgar, opinar etc.; retidão, equanimidade, igualdade, imparcialidade etim lat. aequìtas,átis 'igualdade, equidade' sin/var equidade, integridade, razão; ver tb. antonímia de contraposição ant iniquidade, injustiça; ver sinonímia de contraposição
ENTRE HOMEM E HOMEM – Não foi dito: “entre os irmãos do meu povo ou entre os filhos do teu povo”. Tratava-se de praticar justiça entre HUMANO e HUMANO. Trata-se do respeito à igualdade de direitos.

Receber mais do que emprestou é praticar um pecado – esta informação foi dada por Jeová para Ezequiel.
Porque “cobrar juros de um estrangeiro” seria um pecado?? Estaria praticando e respeitando a “igualdade de direitos”??
A base do dia a dia do humano passaria a girar em torno do “lucro” ou “ganho”. Onde e quando o humano usaria o altruísmo, passando a fazer o bem para o próximo sem esperar receber nada em troca?? Quando o humano faria algo de forma desinteressada??
Quando é que o humano iria além disso, ou seja, quando abriria mão de coisas em benefício do próximo conhecido e desconhecido sem sentir que tal coisa seria um prejuízo??
Por que cobrar juros do estrangeiro seria um pecado??
Porque seria uma ação que revelava a falta de amor ao próximo como a si mesmo. Seria receber mais do que emprestou, não seria?? Decerto que sim. Também revelava a prática de uma parcialidade, ou seja, um tratamento desigual, revelando a ausência de equidade, ausência de igualdade entre os homens. Quem é meu próximo?? Não é todo humano conhecido ou desconhecido?? Sim. Segundo a afirmação de Jesus, este é o segundo mandamento, que junto ao primeiro, formam a base para toda a lei e os profetas. Dê aos outros o mesmo tratamento que gostarias de receber da parte dele – Jesus afirmou que este é o resumo de toda a lei e os profetas.
Conseguiria o humano viver sem ganhar??
Ganância – Esta é a definição dada pelo dicionário Houaiss: ação ou efeito de ganhar; desejo de ter ou de receber mais do que os outros.
ganância
s.f. (sXIII) 1 ant. ação ou efeito de ganhar 2 ant. utilidade ou lucro que resulta do trato do comércio 3 ant. juro pago por mutuário 4 ânsia por ganhos exorbitantes; avidez, cobiça, cupidez 4.1 ânsia de ágio; agiotagem, usura 5 desejo exacerbado de ter ou de receber mais do que os outros ¤ etim esp. ganancia 'ganância, ganho, lucro' ¤ sin/var ver sinonímia de lucro e antonímia de desprendimento ¤ ant ver sinonímia de desprendimento ¤ par ganancia(fl.gananciar)

Vemos claramente que o receber mais do que emprestou é um dos frutos do sentimento chamado ganância.
Em uma sociedade onde todos viviam pelo lucro, inclusive os próprios pais, como conseguiria alguém viver sem lucrar??
Neste caso, a pressão emocional viria dos próprios familiares e demais parentes próximos, pois ele teria de discordar de seu próprio pai. Seria uma grande pressão emocional. Neste caso, o passar a obedecer a Deus e o continuar a obedecer a Deus, exigia um grande esforço.
Percebemos que embora o pecado possa ser ensinado pelos pais, os filhos continuam com a opção de não seguir os conceitos de seus pais. Os filhos continuam com a opção de rejeitarem o ensino de seus pais.
Percebemos que não se trata de uma inevitável marca hereditária.

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