quarta-feira, 15 de abril de 2020

MORTE ETERNA OU RESSURREIÇÃO??

ESTRANHAS PALAVRAS DITAS POR QUEM ACREDITAVA NO "RETORNO"


Acreditava Jó na ressurreição ou numa morte sem retorno, uma morte eterna?? O que o contexto revela?? Revela esperança ou revela desesperança??
É o contexto que explica cada uma das declarações existentes em um determinado trecho de qualquer narrativa. Uma declaração examinada de forma isolada poderá apresentar diversos sentidos.
(Jó 14:1-22) 14O homem, nascido de mulher, É de vida curta e está empanturrado de agitação.  2 Como a flor, ele brota e é cortado, E foge como a sombra e não permanece em existência.  3 Sim, sobre este abriste teu olho, E me levas a juízo contigo.  4 Quem pode, de alguém impuro, produzir alguém puro? Nem sequer um.  5 Se os seus dias estiverem determinados, Há contigo o número dos seus meses; Fizeste para ele um decreto para que não vá além.  6 Deixa de atentar nele para que descanse, Até que ache prazer, como o trabalhador contratado no seu dia.  7 Pois até mesmo para uma árvore há esperança. Se for decepada, brotará novamente, E seu próprio rebento não deixará de existir.  8 Caso a sua raiz envelheça na terra E morra no pó o seu toco,  9 Ao cheiro da água florescerá, E certamente produzirá um ramo como planta nova. 10 MAS o varão vigoroso morre e jaz prostrado; E o homem terreno expira, e onde está ele? 11 As águas deveras desaparecem do mar, E o próprio rio se escoa e seca. 12 O homem também tem de deitar-se e não se levanta . NÃO ACORDARÃO até que não haja mais céu, NEM SERÃO DESPERTADOS do seu sono. 13 Quem dera que me escondesses no Seol, Que me mantivesses secreto até que a tua ira recuasse, Que me fixasses um limite de tempo e te lembrasses de mim! 14 Morrendo o varão vigoroso, pode ele viver novamente? Esperarei todos os dias do meu trabalho compulsório, Até vir a minha substituição. 15 Tu chamarás e eu mesmo te responderei. Terás saudades do trabalho das tuas mãos. 16 PORQUE AGORA estás contando até os meus passos; De nada cuidas senão do meu pecado. 17 Minha revolta está selada numa bolsa, E passas cola sobre o meu erro. 18 No entanto, o próprio monte, caindo, se desvanecerá, E até mesmo a rocha será mudada do seu lugar.19  A água certamente desgasta até mesmo as pedras; Suas enxurradas levam embora o pó da terra. Assim DESTRUÍSTE A PRÓPRIA ESPERANÇA do homem mortal. 20 Tu o levas de vencida PARA SEMPRE, de modo que ele se vai embora; Desfiguras-lhe a face, mandando-o embora. 21 Seus filhos são honrados, mas ele não [o] sabe; E tornam-se insignificantes, mas ele não os considera. 22 Apenas a sua própria carne, enquanto estiver nele, continuará a sentir dores, E a sua própria alma, enquanto estiver nele, continuará a prantear.”

Assim verte a Tradução Brasileira: (Jó 14:1-22) 1 O homem, nascido da mulher, É de poucos dias e cheio de inquietação. 2 Como flor nasce, e murcha; Como sombra foge, e não permanece. 3 Sobre um tal abres os teus olhos? A mim me fazes entrar em juízo contigo? 4 Oxalá que o puro pudesse sair do imundo! Não é possível. 5 Visto que os seus dias estão contados, o número dos seus meses nas tuas mãos, E lhe tens demarcado limites intransponíveis. 6 Aparta dele o teu rosto, para que descanse, Até que, qual jornaleiro, goze do seu dia. 7 A esperança para a árvore, sendo cortada, é que torne a brotar, E que não cessem os seus renovos. 8 Ainda que a sua raiz envelheça na terra, E o seu tronco morra no pó; 9 Contudo ao cheiro de água brotará, E lançará ramos como uma planta. 10 O homem, porém, morre, e fica prostrado; Expira o homem, e onde está? 11 Como as águas se retiram do mar, E o rio se esgota e seca; 12 Assim o homem se deita, e não se levanta: Enquanto existirem os céus, não acordará, Nem será despertado do seu sono. 13 QUEM ME DERA que me escondesses no Cheol, Que me ocultasses até que a tua ira tenha passado, Que após um tempo determinado, te lembrasses de mim. 14 Se o homem morrer, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha milícia esperaria eu, Até que viesse a minha dispensa. 15 Tu chamarias, e eu te responderia; Serias afeiçoado à obra das tuas mãos. 16 Agora, porém, contas os meus passos; Porventura não observas o meu pecado? 17 A minha transgressão está selada num saco, E guardas fechada a minha iniqüidade. 18 Mas o monte que se esboroa, desfaz-se, E a penha se remove do seu lugar; 19 As águas gastam as pedras, As suas inundações arrebatam o pó da terra: Assim fazes perecer a esperança do homem. 20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; Mudas o seu rosto e o despedes. 21 Seus filhos recebem honras, e ele não o sabe; São humilhados, mas ele nada percebe a respeito deles. 22 Somente para si mesmo sente dores a sua carne, E para si mesmo lamenta a sua alma.

Assim verte a Tradução Almeida: (Jó 14:1-22) 1 O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação. 2 Nasce como a flor, e murcha; foge também como a sombra, e não permanece. 3 Sobre esse tal abres os teus olhos, e a mim me fazes entrar em juízo contigo? 4 Quem do imundo tirará o puro? Ninguém. 5 Visto que os seus dias estão determinados, contigo está o número dos seus meses; tu lhe puseste limites, e ele não poderá passar além deles. 6 Desvia dele o teu rosto, para que ele descanse e, como o jornaleiro, tenha contentamento no seu dia. 7 Porque há esperança para a árvore, que, se for cortada, ainda torne a brotar, e que não cessem os seus renovos. 8 Ainda que envelheça a sua raiz na terra, e morra o seu tronco no pó, 9 contudo ao cheiro das águas brotará, e lançará ramos como uma planta nova. 10 O homem, porém, morre e se desfaz; sim, rende o homem o espírito, e então onde está? 11 Como as águas se retiram de um lago, e um rio se esgota e seca, 12 assim o homem se deita, e não se levanta; ATÉ QUE NÃO HAJA MAIS CÉUS NÃO ACORDARÁ nem será despertado de seu sono. 13 Oxalá me escondesses no Seol, e me ocultasses até que a tua ira tenha passado; que me determinasses um tempo, e te lembrasses de mim! 14 Morrendo o homem, acaso tornará a viver? Todos os dias da minha lida esperaria eu, até que viesse a minha mudança. 15 Chamar-me-ias, e eu te responderia; almejarias a obra de tuas mãos. 16 Então contarias os meus passos; não estarias a vigiar sobre o meu pecado; 17 a minha transgressão estaria selada num saco, e ocultarias a minha iniqüidade. 18 Mas, na verdade, a montanha cai e se desfaz, e a rocha se remove do seu lugar. 19 As águas gastam as pedras; as enchentes arrebatam o solo; assim tu fazes perecer a ESPERANÇA do homem. 20 Prevaleces para sempre contra ele, e ele passa; mudas o seu rosto e o despedes. 21 Os seus filhos recebem honras, sem que ele o saiba; são humilhados sem que ele o perceba. 22 Sente as dores do seu próprio corpo somente, e só por si mesmo lamenta.

Onde está a esperança em uma ressurreição nestas palavras de Jó?? A inteira sentença revela exatamente o oposto. Quando Jó fala: Assim destruístes a própria esperança do homem mortal; contrastando com a esperança existente até mesmo para uma árvore, analisada segundo sua própria observação, onde está a certeza de uma ressurreição?? “Quem me dera” foi a expressão de Jó. “Quem me dera” não é uma expressão que designe certeza em relação a seu complemento na expressão. “Quão bom seria” se o varão vigoroso pudesse viver novamente.
Jó estabelece um contraste. Primeiro Jó fala da esperança que existe até mesmo para uma árvore, que é inferior ao ser humano na sua visão, e depois fala: entretanto, o varão vigoroso morre e jaz prostrado, não se levantará até que não haja mais céu. Não se levantará NUNCA MAIS. Nunca despertará de seu sono.Quem me deraque fosse diferente disso.
Não se levantará nunca maisesta expressão revela esperança de voltar a viver??
Ratificando sua visão do assunto naquele momento, assim se expressou Jó: Assim (desta forma) destruíste a própria esperança do homem mortal. Tu o levas de vencida PARA SEMPRE.
Neste momento, com a informação que tinha até então, Jó reclama por NÃO TER esperança.
Na sua visão, naquele instante, o humano era levado de vencida PARA SEMPRE. Para sempre, sem retorno; uma morte eterna.
O contexto revela o quadro completo das declarações de Jó.
Quem me dera que me escondesses no Seol até passar a tua ira. A tua ira é a fonte da minha dor. Depois que passasse a tua ira, tu te lembrarias de mim e me chamarias de volta. No entanto, neste exato momento tu só estás olhando para meu pecado; de nada cuidas senão do meu pecado, estás contando cada passo que eu dou.
Jó revela que queria, se fosse possível, se esconder deste momento de fúria do Criador. Ele está com raiva, por isso é que Ele está me perseguindo, pensava, sentia e afirmou Jó.

Que revelavam outras expressões de Jó sobre este mesmo assunto?? Vejamos.
Assim falou Jó adicionalmente: (Jó 7:5-10)  5 Minha carne ficou revestida de gusanos e de pó encrostado; Minha própria pele tem formado crostas e se dissolve.  6 Os meus próprios dias ficaram mais velozes do que a lançadeira do tecelão E se acabam sem esperança.  7 Lembra-te de que a minha vida é vento; Que meu olho não verá mais o que é bom.  8 O olho daquele que me vê não me avistará; Teus olhos estarão [fixos] em mim, mas eu não existirei.  9 A nuvem certamente acaba e vai embora; ASSIM NÃO SUBIRÁ AQUELE QUE DESCE AO SEOL. 10 NÃO MAIS RETORNARÁ À SUA CASA, E SEU LUGAR NÃO MAIS O RECONHECERÁ.

Assim verte a Tradução Brasileira: (Jó 7:5-10) 5 A minha carne está vestida de vermes e de crostas terrosas; A minha pele solda-se e de novo rebenta. 6 Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, E gastam-se SEM ESPERANÇA. 7 Lembra-te de que a minha vida é vento; Os meus olhos não tornarão a ver a felicidade. 8 Os olhos do que me vê, não me contemplarão mais; Os teus olhos estarão sobre mim, porém não serei mais. 9 Assim como a nuvem se desfaz e passa. Assim aquele que desce ao Cheol, NÃO SUBIRÁ MAIS. 10 Nunca mais tornará à sua casa, Nem o lugar onde habita o conhecerá jamais.

Assim verte a Tradução Almeida: (Jó 7:5-10) 5 A minha carne se tem vestido de vermes e de torrões de pó; a minha pele endurece, e torna a rebentar-se. 6 Os meus dias são mais velozes do que a lançadeira do tecelão, e chegam ao fim sem esperança. 7 Lembra-te de que a minha vida é um sopro; os meus olhos não tornarão a ver o bem. 8 Os olhos dos que agora me vêem não me verão mais; os teus olhos estarão sobre mim, mas não serei mais. 9 Tal como a nuvem se desfaz e some, aquele que desce à sepultura NUNCA TORNARÁ A SUBIR. 10 Nunca mais tornará à sua casa, nem o seu lugar o conhecerá mais.

ESPERANÇAEsta é a definição dada por certo dicionário (Houaiss):

esperança
s.f. (sXIII) 1 sentimento de quem vê como possível a realização daquilo que deseja; confiança em coisa boa; fé (tb. us. no pl.) <e. de uma vida melhor> <nunca perca as e.> 2 rel a segunda das três virtudes teologais, ao lado da fé e da caridade [Representa-se por uma âncora.] 3 expectativa, espera, aguardo <o filho é a sua e. de melhoria de vida> <minha e. é que ele se recupere logo> 4 ent design. comum aos insetos ortópteros da fam. dos tetigoniídeos, esp. os que apresentam coloração verde; são providos de órgãos auditivos localizados nas bases das tíbias anteriores e a maioria das spp. produz um som característico; gafanhoto-verde, grilo, saúde, tucurunda 4.1 ent pequeno inseto (Neoconocephalus triops), brasileiro, de corpo estreito, encontrado esp. em pastos úmidos; esperança-da-cana, esperança-dos-pastos e. de vida bioes duração média de vida dos indivíduos em uma dada população, calculada estatisticamente; expectativa de vida • e. matemática est 1 de uma variável aleatória discreta, é a soma dos produtos de cada valor da variável por sua respectiva probabilidade 2 de uma variável aleatória contínua, é a integral do produto da variável por sua densidade de probabilidade • dar e. prometer ou insinuar a alguém que vai namorar ou se casar com ele • que e. que ilusão! que coisa improvável! etim esperar + -ança ant desesperança, desespero hom esperança(fl.esperançar)


Minha vida é vento; em face da minha doença, meus dias se acabam sem esperança. Assim como a nuvem, que se acaba e vai embora, some, desaparece, não voltando a existir aquela mesma nuvem, assim não mais subirá aquele que desce ao Seol. Não retornará à sua casa.
Uma expressão tão clara quanto esta, o que revela?? Revela a esperança de uma ressurreição ou revela a falta de esperança quanto ao seu futuro??
De forma oposta, tal expressão não revela a CERTEZA de não mais sair do Seol??
As palavras faladas por Jó neste momento tão dolorido de sua vida, revelaram os seus sentimentos mais profundos, as suas reais esperanças quanto ao futuro. Revelavam a sua total falta de esperança em algo positivo, revelavam que ele não tinha nada a que se agarrar. A esperança é uma âncora para o ser humano, âncora que ele usa nos seus momentos de tempestade, no entanto, naquele momento Jó revelou que ele não possuía nenhuma esperança, nenhuma âncora a que se agarrar.

Há ainda outra expressão de Jó sobre este mesmo assunto?? Vejamos.
(Jó 10:20-22) 20 Não são poucos os meus dias? Que desista de mim, Que deixe de atentar para mim, a fim de que eu fique um pouco risonho 21 Antes de ir-me embora — E NÃO VOLTAREIPara a terra de escuridão e de sombra tenebrosa, 22 Para a terra de obscuridade igual às trevas, de sombra tenebrosa E de desordem, onde não reluz mais do que as trevas [reluzem].”

Assim verte a Tradução Brasileira: (Jó 10:20-22) 20 Não são poucos os meus dias? cessa pois, E deixa-me, para que por um pouco eu tome alento. 21 Antes que eu vá para o lugar, DE QUE NÃO VOLTAREI, Para a terra das trevas e da sombra da morte; 22 Terra escuríssima, como a mesma escuridão; Terra da sombra da morte, sem ordem alguma, E onde a própria luz é escuridão.

Assim verte a Tradução Almeida: (Jó 10:20-22) 20 Não são poucos os meus dias? Cessa, pois, e deixa-me, para que por um pouco eu tome alento; 21 antes que me vá para o lugar DE QUE NÃO VOLTAREI, para a terra da escuridão e das densas trevas, 22 terra escuríssima, como a própria escuridão, terra da sombra trevosa e do caos, e onde a própria luz é como a escuridão.

Esperança ou desesperança??

Não voltarei da terra de escuridão e de sombra tenebrosa; onde não reluz mais mais do que as trevas. Onde há a esperança de um retorno?? A ressurreição é um retorno. Onde está a esperança, a certeza de Jó em uma ressurreição??

Que certeza tinha Jó?? Jó tinha a certeza de que não havia retorno do Seol, o lugar para onde ele iria.

A boca fala daquilo que o coração está cheio – nossas afirmações revelam o que há no nosso coração. Esta é uma das verdades que nos foram transmitidas por Jesus: (Mateus 12:33-37) 33 “Ou tornais a árvore excelente e seu fruto excelente, ou tornais a árvore podre e seu fruto podre; pois é pelo seu fruto que se conhece a árvore. 34 Descendência de víboras, como podeis falar coisas boas quando sois iníquos? POIS É DA ABUNDÂNCIA DO CORAÇÃO QUE A BOCA FALA. 35 O homem bom, do seu bom tesouro, envia coisas boas, ao passo que o homem iníquo, do seu tesouro iníquo, envia coisas iníquas. 36 Eu vos digo que de toda declaração sem proveito que os homens fizerem prestarão contas no Dia do Juízo; 37 pois é pelas tuas palavras que serás declarado justo e é pelas tuas palavras que serás condenado.”
Isto é um fato do qual não se pode fugir.

Uma torneira interligada a uma única caixa d'água, quando for aberta, certamente deixará sair apenas aquilo que está dentro da caixa d água. Se a água dentro da caixa estiver pura, o que sairá pela torneira será apenas água pura. Se a água dentro da caixa estiver impura, sairá pela torneira apenas água impura. A torneira é a nossa língua e a caixa d água é o nosso coração. 

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